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19 novembro 2009

Mais normas

CVM questiona mais duas normas do IFRS
por FinancialWeb - 16/11/2009

SÃO PAULO - Dois dias depois de afirmar que a adoção do modelo internacional no primeiro trimestre de 2010 seria “difícil”, a Comissão de Valores Mobiliários colocou em audiência pública na noite da última sexta-feira (13) mais duas minutas de adequação das normas contábeis brasileiras ao modelo internacional do IFRS.

Os textos em questão são referentes ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis de número 43, sobre "Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40"; e à nota Técnica ICPC 12, sobre "Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares". (...)


O título do texto é claramente infeliz. Cria o entendimento que a CVM não concorda com duas normas do IFRS, quando na verdade colocou em audiência pública, um processo usual da aprovação das normas.

Tributos e Ágio

Temor de fim do ágio apressa incorporações
Fernando Torres, de São Paulo
Valor Econômico = 19/11/2009

O temor de que o governo altere regras tributárias em 2010 está levando as companhias a acelerar processos de incorporação de controladas para se beneficiar do incentivo fiscal previsto na legislação vigente, que permite a amortização do ágio em aquisições. Grosso modo, o ágio é a diferença entre o valor pago pela compra de uma empresa e o valor patrimonial incorporado. Como a amortização reduz o lucro, a compradora paga menos impostos.

A dúvida sobre o que o pode ocorrer com a regra do ágio decorre das mudanças contábeis, já que o ágio deixou de ser amortizado no balanço societário. Ainda que o acordo firmado na época da aprovação da lei nº 11.638 tenha sido para garantir neutralidade tributária, há dúvidas sobre se o compromisso será mantido diante da recente queda na arrecadação federal. Para piorar, o texto de uma medida provisória apócrifa circulou no mercado nos últimos dias indicando uma possível alteração da norma. A Casa Civil nega que esteja discutindo o assunto.

Apenas nos últimos dias, empresas como Diagnósticos da América (Dasa), Odontoprev e Iochpe-Maxion anunciaram incorporações de controladas em transações que geraram ágio a ser amortizado. Estão em curso ainda a incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, da Telemig pela Vivo, de diversas controladas pela CPFL Energia, da Tenda pela Gafisa e da Caraíba Metais pela Paranapanema. Fora isso, o ibi acabou de ser incorporado pelo Bradesco e a Gerdau informou, na semana passada, que planeja fazer uma reorganização societária envolvendo a Aços Villares. Vale notar que algumas dessas operações podem não gerar ágio e que a motivação também pode ser societária ou operacional, além de fiscal. Mas tanto o receio de mudanças tributárias como a aceleração das transações têm sido identificados por diversos agentes que atuam nessas operações.

A incerteza maior das empresas está ligada ao fato de que o Regime Tributário de Transição (RTT), que garante que as regras tributárias seguem as mesmas de 2007, estava previsto inicialmente para vigorar no biênio 2008/09. E o texto da lei que criou o RTT fala em edição de nova legislação para tratar do tema.

Mulheres e salada

Pesquisadores canadenses observaram 469 pessoas em 266 grupos em três cafeterias no campus da McMaster University, Ontário. Eles estimaram o conteúdo calórico dos pratos e concluiram o seguinte:

=> as mulheres comem pratos com menos calorias quando acompanhada de um homem do que quando acompanhada por outra mulher
=> a proporção de calorias também é afetada pela quantidade de homens presentes, de forma proporcional: mais homens, menos calorias. O oposto ocorre com a presença de mulheres
=> a escolha do homem parece não ser afetada pelo tamanho do grupo.

Fonte: Women and Salads: All for Show

18 novembro 2009

Análise de Redes na Pesquisa Brasileira

Este estudo adquire um caráter inovador ao conjugar a análise de redes sociais, não observada no campo de produção científica em ensino e pesquisa contábil, aos estudos bibliométricos.Assim, a presente investigação teve por objetivo analisar os atores mais relevantes na evolução do campo de produção científica em ensino e pesquisa contábil no contexto brasileiro. Realizou-se um estudo sociométrico (redes sociais) – empregando o software UCINET® 6 – e bibliométrico, analisando-se 139 artigos oriundos de anais e periódicos, divididos em três períodos: 2004-2005, 2006-2007 e 2008. As análises realizadas,empregando conceitos da teoria institucional, possibilitaram a identificação dos principais agentes envolvidos no campo de pesquisa contábil, tanto coletivos (instituições) quanto individuais (atores). Percebe-se uma relativa evolução no campo no que tange ao número deartigos publicados e à densidade das redes de cooperação. A partir da realização deste estudo,espera-se contribuir para o desenvolvimento do campo de produção científica em ensino e pesquisa contábil, permitindo a identificação e fomentando a realização de futuras associações entre autores e entre instituições de modo a ampliar a troca de informações e a construção de conhecimento no campo. Além disso, visa proporcionar a apresentação de um novo design de pesquisa para este campo, servindo, adicionalmente, como um instrumento de diagnóstico para Programas de Pós-graduação em Contabilidade, proporcionando a averiguação de seu efeito multiplicador especialmente no que tange à linha de pesquisa de ensino e pesquisa em Contabilidade.


UMA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CAMPO DE ENSINO E PESQUISA EMCONTABILIDADE SOB A PERSPECTIVA DE REDES
Silvana Anita Walter (PUC-PR) Ana Paula Capuano da Cruz (UFPR) Márcia Maria dos Santos Bortolocci Espejo (UFPR) e Flávia Pozzera Gassner (UFPR)

A figura a seguir - retirada do trabalho - mostra que o eixo da pesquisa brasileira na área de contabilidade está na USP.



O que eu posso dizer do trabalho? Extremamente interessante e criativo. Um dos melhores apresentados na USP este ano. Isto já deveria ter sido feito anteriormente. (Quem é fã de Numb3rs, uma série que passa na TV a cabo, já viu esta técnica antes e já sonhou em fazer um trabalho como este)

Uma sugestão: façam nos conselhos de administração das empresas abertas brasileiras. As conclusões serão interessantes.

Teste #177

O computador possuía uma velocidade de 1.024 MHz e 2 K de memória principal. Entretanto, ele fez parte da história. Qual é este computador?

Computador da Apollo 11, que desceu na Lua
Computador do Mig, avião soviético, mais avançado de sua época
Computador usado por James Bond no filme Satânico Doutor No

Resposta do anterior: todas possuem mesma média, variância, correlação e equação final da regressão. Trata-se do Anscombe´s quartet, criado pelo estatístico Anscombe, para mostrar a importância de ler um gráfico Fonte: aqui. (Dava para desconfiar que tinha pegadinha, não?)

Links

Visualizando o declínio dos impérios britânicos, francês, espanhol e português (século XIX e XX)

Som: Abertura 1812, de Tchaikovsky, no celular

Crise na Playboy e o valor do coelhinho

Rir é o melhor remédio

Leilão. Fonte: Funnyplace

17 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #176

Este teste é para os acadêmicos e amantes da estatística. Os quatro gráficos abaixo representam a relação entre duas variáveis (X e Y).


Qual a relação que:
a) possui a maior variância
b) possui a maior correlação

Resposta do Anterior: brincos = 21 mil; casaco = 680 e placa = 20. Fonte: Lembranças de um megafraudador à venda em leilão. O Globo, 14/11/2009

Links

Nigéria, corrupção e auditores: contabilidade pública

Fundação Gates irá gastar $500 milhões de dólares num prédio

Sorte de Kokura

Clima (CO2) e Críticas ao SuperFreakonomics

Usuário preferencial

Na enquete da semana, 39 pessoas participaram e responderam "Qual o usuário preferencial das Normas do CPC?". A maioria (26) marcou "não existe usuário preferencial"; 6 escolheram "investidor"; 4, "governo" e 1 "proprietários".

Nova enquete ao lado. Participe.!

Advogados

BB aponta 'sabotagem' em indenizações
Fausto Macedo
O Estado de São Paulo - 17/11/2009

No julgamento de um processo milionário, em que foi defendido por seu próprio diretor jurídico, Joaquim Portes Cerqueira César, o Banco do Brasil obteve no último dia 5, no Superior Tribunal de Justiça, uma vitória por 4 votos a 1, dados pela Terceira Turma de ministros, numa questão em que o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Rio reclamava a recomposição de valores de cadernetas de poupança em função dos expurgos do Plano Collor.

O Senac já conseguiu levantar R$ 83, 9 milhões e cobra saldo remanescente de R$ 234 milhões a seu favor. “O resultado do julgamento permitirá reversão total de provisão no valor de R$ 141 milhões atualizado até 5 de setembro de 2008”, assinala o Banco do Brasil.

A diretoria jurídica do banco define esses valores como resultado de “uma fantástica e inacreditável falha do mecanismo judicial”. Alega ter identificado dezenas de casos com “equívocos praticados por advogados do próprio banco que teriam deixado vencer propositadamente os prazos legais de questionamento das ações”.

Cerqueira César sustenta que “o Senac e os seus advogados, com base nos equivocados julgados que ora se pretende ver reformados, já levantaram, de forma indevida, aproximadamente R$ 83 milhões e exigem uma complementação”. O Senac vai recorrer da decisão do STJ.

O advogado Sérgio Mazillo, que defende o Senac, comunicou que não fala sobre causas que patrocina porque o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil proíbe. “Se Cerqueira César o faz é porque lhe falta ética.”

A decisão do STJ ocorre no momento em que o comando da defesa do BB trava outra disputa - uma ação civil pública em que o Sindicato dos Bancários de Brasília acusa o banco, e especialmente Cerqueira César, de assédio moral contra vários de seus ex-advogados.

Para o banco, a ação não passa de “resistência a mudanças administrativas” adotadas por causa do “abandono em que se encontrava o serviço jurídico do BB”, cuja reorganização “não interessava a uma pequena parcela de advogados”.

No total, 27 advogados pedem a punição do assédio moral, pagamento de indenizações por “dano moral coletivo”, nulidade dos descomissionamentos e abstenção das transferências do local de trabalho. O BB alega que “resta claro o objetivo eminentemente político do presente feito”.

Para o ex- ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto, é “no mínimo estranho” que tenha ocorrido, em tais dimensões, o que lhe parece “uma falha de acompanhamento” dos processos por advogados do BB.

COLABOROU GABRIEL MANZANO FILHO