09 novembro 2009
Kindle
Adotei um novo brinquedo. Comprei e estou usando o Kindle, da Amazon. É muito interessante e recomendo aos apaixonados por leitura.
As vantagens? Se você gosta de levar um livro para o banco – enquanto espera na fila – ou numa viagem, o Kindle evita que você carregue um peso excessivo. É leve e comporta muitos livros. A tecnologia permite que você leia ou escute o livro (ou ambos), muito embora o áudio tenha alguns pequenos problemas. Você pode fazer anotações ou marcar textos que interessam usando o teclado existente no aparelho. Seu funcionamento é muito simples e quando você liga, ele imediatamente localiza a página onde você parou a leitura. A bateria dura bastante, capaz de suportar muitas horas no aeroporto.
Baixar os livros é também muito fácil e você pode fazê-lo usando o próprio aparelho. A rede wireless permite que a operação seja rápida. Se você estiver lendo e tiver uma dúvida quanto a um termo, basta usar o dicionário inglês existente.
O preço do livro eletrônico é um pouco inferior ao livro impresso. Mostly Harmless Econometrics, de Angrist e Pischke, minha primeira aquisição, custa 35 dólares na versão impressa e 21,25 na versão eletrônica. Managerial accounting, de Brewer, custa 121 dólares na versão impressa e 61 dólares no Kindle.
São 308 mil livros, mas as opções de revistas são poucas (33) e somente um jornal em língua portuguesa (O Globo, 16 dólares mensais ou 1 dólar por número).
Ou seja, pelo preço do aparelho e o desconto obtido, talvez não seja uma opção financeira boa. Mas se você compra muitos livros, a economia pode ser interessante.
Entre os problemas destaco o fato de que em alguns livros a qualidade do material visualizado na tela é pobre. O livro de Angrist e Pischke, por exemplo, tinham tabelas que ficaram ilegíveis no aparelho. Como este é um livro com algumas expressões algébricas, o tamanho das letras gregas não era compatível com o tamanho das outras letras, o que certamente é uma falha. Em outras palavras, se você gosta de ler livros de estatísticas ou econometria, o Kindle ainda não é uma opção.
Além disto, algumas opções não estão disponíveis para o leitor brasileiro, como é o caso do acesso aos blogs. Paciência. Isto não tira os méritos.
As vantagens? Se você gosta de levar um livro para o banco – enquanto espera na fila – ou numa viagem, o Kindle evita que você carregue um peso excessivo. É leve e comporta muitos livros. A tecnologia permite que você leia ou escute o livro (ou ambos), muito embora o áudio tenha alguns pequenos problemas. Você pode fazer anotações ou marcar textos que interessam usando o teclado existente no aparelho. Seu funcionamento é muito simples e quando você liga, ele imediatamente localiza a página onde você parou a leitura. A bateria dura bastante, capaz de suportar muitas horas no aeroporto.
Baixar os livros é também muito fácil e você pode fazê-lo usando o próprio aparelho. A rede wireless permite que a operação seja rápida. Se você estiver lendo e tiver uma dúvida quanto a um termo, basta usar o dicionário inglês existente.
O preço do livro eletrônico é um pouco inferior ao livro impresso. Mostly Harmless Econometrics, de Angrist e Pischke, minha primeira aquisição, custa 35 dólares na versão impressa e 21,25 na versão eletrônica. Managerial accounting, de Brewer, custa 121 dólares na versão impressa e 61 dólares no Kindle.
São 308 mil livros, mas as opções de revistas são poucas (33) e somente um jornal em língua portuguesa (O Globo, 16 dólares mensais ou 1 dólar por número).
Ou seja, pelo preço do aparelho e o desconto obtido, talvez não seja uma opção financeira boa. Mas se você compra muitos livros, a economia pode ser interessante.
Entre os problemas destaco o fato de que em alguns livros a qualidade do material visualizado na tela é pobre. O livro de Angrist e Pischke, por exemplo, tinham tabelas que ficaram ilegíveis no aparelho. Como este é um livro com algumas expressões algébricas, o tamanho das letras gregas não era compatível com o tamanho das outras letras, o que certamente é uma falha. Em outras palavras, se você gosta de ler livros de estatísticas ou econometria, o Kindle ainda não é uma opção.
Além disto, algumas opções não estão disponíveis para o leitor brasileiro, como é o caso do acesso aos blogs. Paciência. Isto não tira os méritos.
Teste #171
Uma notícia do Estado de S Paulo (7/11/2009, Ocupação da Gol vai a 71,9% em outubro) informa que a empresa aérea Gol aumentou a taxa de ocupação em outubro dos seus aviões, chegando a 71,9%. No ano passado, no mesmo mês, era de 58,8%. Esta informação está relacionada com qual conceito contábil:
Análise Custo-Volume-Lucro
Imposto de Valor Adicionado
Postulado da Entidade
Análise Custo-Volume-Lucro
Imposto de Valor Adicionado
Postulado da Entidade
Resposta do Anterior: Pelo menos três (a) aumento de 9% para 5%; (b) mudança contábil não tem relação com aumento da alíquota; (c) eventos extraordinários x aumento na sinistralidade e despesas operacionais.
Expressões faciais e cultura
A equipe de Matsumoto estudou milhares de fotografias tiradas dos judocas nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, logo após as lutas terminarem. Os investigadores estavam particular interessados em saber se, e quão rapidamente, os competidores alteraram suas expressões faciais emocionais iniciais depois de ganhar ou perder. A principal conclusão foi que as diferenças culturais emergiram, com atletas originários de culturas coletivistas, como a China, que tendem a mascarar mais suas expressões emocionais do que atletas de culturas individualistas, como o Reino Unido.
A pesquisa também mostrou que a judoca de países mais ricos, densamente povoados, tendem a ser menos preocupados para mascarar suas expressões emocionais do que os concorrentes da zona rural, de países menos populosos.
Facial emotional expressions are universal and culturally specific
Ambiente e Petrobrás
A divulgação de informações ligadas aos danos ambientais nos relatórios contábeis vem
sendo objeto de muitas pesquisas. Estudos que verificam a qualidade destas informações são importantes, pois podem possibilitar uma melhor visão da empresa por parte do investidor. Esse trabalho faz uma análise de conteúdo das informações de caráter ambiental divulgadas pela Petrobras, através da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as compara às notícias e publicações em sites de jornais e revistas nacionais, a respeito de acidentes ambientais que envolvam a empresa nos anos de 1997 a 2007. As conclusões do estudo são: (1) as informações ambientais divulgadas pela empresa nos Relatórios da Administração, Notas Explicativas e Informações Anuais são praticamente descritivas, pouco tratando de valores de
ativos e passivos ambientais; (2) foram localizados 53 acidentes noticiados pela imprensa, quantidade bem superior às informações divulgadas pela Petrobras (15); (3) verifica-se ainda que, para os dez anos pesquisados, a empresa trás informações de caráter ambiental nos relatórios contábeis apenas dos anos 2000 a 2004, sendo que nos demais anos nada foi mencionado.
ANÁLISE DO DISCLOSURE AMBIENTAL DA EMPRESA PETROBRAS NO PERÍODO 1997 A 2007 - Fernanda Fernandes Rodrigues; Ricardo Brito dos Santos; Maria Celeste Baptista de Mello - Universidade de Brasília
A diferença entre o marketing e a realidade dos relatórios contábeis.
Resistências ao Iasb
Por exemplo, 71% dos 846 CFOs e controladores que responderam a um recente pesquisa realizada pela Grant Thornton afirmaram que o FASB deveria definir as normas contábeis dos EUA, não o International Accounting Standards Board ou o Congresso dos EUA. Apenas 24% disseram que seriam a favor de um "conselho internacional independente supervisionando por entidades internacionais como o International Organization of Securities Regulators, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional "- por exemplo, o IASB.
Além disso, em um novo livro a ser lançado no início de novembro, Robert Pozen, o ex-presidente da Securities and Commission's Committee to Improve Financial Reporting, ou CIFR, sugere que apenas as maiores empresas dos EUA devem ser incomodadas com a adopção das normas internacionais de contabilidade escritas pelo International Accounting Standards Board.
Pro-American Mood Clouds Convergence - Tim Reason - 29/10/2009 - CFO.com
Além disso, em um novo livro a ser lançado no início de novembro, Robert Pozen, o ex-presidente da Securities and Commission's Committee to Improve Financial Reporting, ou CIFR, sugere que apenas as maiores empresas dos EUA devem ser incomodadas com a adopção das normas internacionais de contabilidade escritas pelo International Accounting Standards Board.
Pro-American Mood Clouds Convergence - Tim Reason - 29/10/2009 - CFO.com
Contabilidade e Crise
Enquanto governos se enfrentam sobre qual deve ser a melhor estratégia, o Conselho de Estabilidade Financeira tenta manter seus trabalhos para encontrar uma nova moldura para o sistema. A entidade, formada exatamente pelos reguladores dos países do G-20, tem como objetivo a criação de um novo pacote para lidar com fatores que agravam uma situação de crise e evitar, assim, colapsos de bancos. Isso teria de estar fechado em um ano. Para isso, a entidade anunciou que o trabalho se concentrará na elaboração de normas de capital mínimo em cada banco, o que será fundamental para a reforma das regras do sistema financeiro.
O valor do capital mínimo será definido durante o decorrer do ano. Entre os fatores que serão considerados é a quantidade que um banco precisará para enfrentar eventuais crises no futuro, mas também princípios para conter a expansão excessiva de crédito e a proteção contra riscos. Parte dessas definições já serão anunciadas no final de 2009.
Outras medidas ainda incluem regras para mitigar crises, fortalecimento de padrões comuns de contabilidade até metade de 2010, avaliação de risco e monitoramente de derivativos. Até dezembro, o grupo ainda quer ter um novo padrão de liquidez global para os bancos. Para completar, países terão de começar a passar por revisões periódicas de suas políticas econômicas e financeiras. As regras para a realização dessas sabatinas serão fechadas até o final de 2009.
G-20 diverge sobre reforma do sistema financeiro - JAMIL CHADE DA AGÊNCIA ESTADO
9/11/2009 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro
O Prejuízo de Madoff
O total de perdas em dinheiro por parte de investidores de Bernard L. Madoff no gigante esquema Ponzi regime subiu para US $ 21,2 bilhões, o administrador judicial que supervisiona as reivindicações das vítimas disse na quarta-feira. Isso é significativamente maior que o registro de aproximadamente $ 13 bilhões previstos para o tribunal federal do Ministério Público quando Madoff foi condenado por seus crimes no final de Junho, segundo relata Diana B. Henriques do The New York Times.
08 novembro 2009
Ágio e Imposto 2
Entenda como as empresas justificam o ágio
O Estado de São Paulo - 7/11/2009
Como é a amortização de ágio
Quando uma empresa adquire outra, a quantia paga como ágio pode ser abatida do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
O ágio deve ser justificado no balanço da empresa que é obrigada a dizer qual fundamento econômico justificou o pagamento
Existem três justificativas:
1 - Expectativa de rentabilidade futura da empresa adquirida
Se uma empresa pagar R$ 150 mil para adquirir uma que tem um patrimônio de R$ 100 mil, a diferença de R$ 50 mil pode ser justificada pelo potencial de ganhos que a comprada tem
2 - Diferença entre o valor de mercado e o valor contábil de ativos
Se a empresa comprada tem um terreno registrado como de R$ 100 mil, mas o valor de mercado é R$ 150 mil, essa diferença pode justificar o ágio no ato da compra
3 - Outras razões econômicas
Um exemplo é a marca da empresa adquirida, que pode ser considerada como um ‘valor intangível’, o que justificaria o pagamento
Ágio em IR 1
Governo revê abatimento de ágio em IR
Renato Andrade e Adriana Fernandes
O Estado de São Paulo - 7/11/2009
Medida em estudo reduz possibilidade de empresas abaterem valor obtido em operações de fusões e aquisições
Na busca por alternativas que garantam um aumento na arrecadação de impostos, o governo federal quer reduzir as possibilidades de as empresas abaterem de seu lucro o ágio pago em operações de fusão e aquisição de outras companhias. O estudo sobre a nova regra foi confirmado ao Estado por uma fonte do Ministério da Fazenda.
O ágio é o valor pago a mais do que o patrimônio líquido da empresa. Hoje, o uso do ágio para pagar menos Imposto de Renda (IR) acaba tornando as aquisições de empresas bem mais baratas do que o valor anunciado inicialmente.
Pelas regras atuais, todo ágio pago numa operação de fusão ou incorporação pode ser abatido do lucro da empresa em, no mínimo, cinco anos. Essa dedução reduz a base de cobrança do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributos que abocanham cerca de 34% do ganho das empresas.
TEXTO
A possibilidade de endurecimento nas regras já estava sendo esperada pelo mercado, mas há 10 dias o assunto ganhou ares de mistério quando um texto de medida provisória sobre a matéria, datada de 28 de outubro, passou a circular entre tributaristas dos principais escritórios de advocacia do País. Muitos advogados chegaram a enviar para seus clientes informes avisando sobre os detalhes da mudança.
O Estado teve acesso ao texto, mas a Casa Civil da Presidência da República, responsável pela publicação das MPs, afirmou que essa medida provisória não existe e o assunto não está sendo discutindo pelos técnicos do órgão. A Procuradoria Nacional da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal, no entanto, estão trabalhando na reformulação das regras, segundo a fonte.
Com a expectativa de maior negócios na economia, a aplicação da nova regra resultaria, potencialmente, numa elevação do valor que a Receita Federal pode arrecadar com a cobrança de tributos que incidem sobre o lucro das companhias.
MUDANÇA
A partir do próximo ano, as companhias com ações em bolsa de valores terão de começar a fazer suas demonstrações contábeis seguindo padrões internacionais, o que pode gerar diferenças na forma de registro de itens dos balanço e interferir na apuração dos tributos que devem ser pagos ao governo. Pelas regras em vigor, as diferenças provocadas pela nova formatação das demonstrações não devem ser consideradas na hora do pagamento dos tributos.
A medida em estudo revogaria essa licença, o que pode, em determinados casos, significar uma redução nos valores dos ágios que atualmente são deduzidos do lucro, o que aumentaria o potencial de arrecadação da Receita, que amarga 11 meses de quedas consecutivas no recolhimento de impostos e contribuições, apesar da recuperação do nível de atividade da economia brasileira.
FUSÕES
Especialistas consideram um erro a mudança em estudo e ponderam que a medida pode reduzir o número de operações de fusão. “O interesse do governo é arrecadar, mas essa seria uma medida bem pouco inteligente, porque toda vez que você tem uma operação de compra e venda de empresas, se por um lado pode ter esse ágio, com benefício fiscal futuro, o vendedor está pagando imposto na hora sobre o ganho que ele tem”, disse Ricardo Bolan, sócio da área tributária do Lefosse Advogados, que atua em cooperação com o Linklaters, um dos cinco maiores escritórios de advocacia do mundo.
O advogado Roberto Quiroga, do escritório Mattos Filho Advogados, contou que recebeu um e-mail com o texto da MP. A mensagem, segundo ele, circulou em vários escritórios, bancos e empresas de auditorias.
“Está todo mundo ansioso com a possibilidade de mudança”, admitiu Quiroga. O maior temor é que o governo proponha o fim do abatimento do ágio.
A possível mudança nas regras de abatimento do ágio de incorporações vem atormentando o mercado há anos. A lei que estabelece esse mecanismo entrou em vigor no fim de 1997, no auge do processo de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso.
Passado o período de vendas, tributaristas começaram a discutir quando o governo derrubaria o mecanismo.
07 novembro 2009
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