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13 junho 2008

Inbev e Bud 2


O gráfico compara as cotações da Inbev e da Anheuser-Busch. Observe que o mercado já sabia que algo estava acontecendo (vide aqui)

Isso significa dizer que o prêmio de 14% sobre as cotações recentes representava um prêmio de 35% da média antes da especulação, segundo o WS Journal. O mesmo jornal lembra que na constituição da Inbev, a operação foi considerada uma aquisição dos belgas sobre a Ambev e que na prática, hoje, é vista como uma aquisição contrária (aqui)

Mais sobre Valor justo

Segundo Michael Starkie, contador da BP, o International Accounting Standards Board, responsável pela convergência internacional, não possui experiência da produzir regras contábeis "truly useful".

Mr Starkie's views also reflect a long-running concern among many accountants and investors about the focus of some IASB members on developing a coherent theoretical accounting framework without due regard for business practicalities. The danger, they fear, is that if accounting becomes less reflective of companies' operations, investors could lose trust in published accounts, which would raise the cost of capital for companies and upset financial markets.


Accounting rule-makers attacked for putting theory before reality
Jennifer Hughes - Financial Times - 12/06/2008 - London Ed1 - 17

the fundamental problem is the members of the IASB. Collectively as board members they do not have the experience and wisdom to produce and maintain accounting standards that are useful for the capital markets and the wider economy. And some of the board members are clearly committed to an extreme view of recognition and measurement which will severely damage the operation of markets and ultimately economies. Recent appointments to the board are too little and too late to change the overall thrust.

I call on the IASC Foundation trustees to take urgent action to reconstitute the board so that the accounting community can try again to capture the potential benefits of this global opportunity.


LETTERS TO THE EDITOR - Accounting rule-makers putting markets at risk
12 June 2008 - Financial Times - Asia Ed1 - 08
From Mr Michael Starkie.

Custos nas empresas aéreas 2

Ainda sobre esse assunto, uma solução inusitada:

Aéreas lavam turbinas para poupar dinheiro
J. Lynn Lunsford, The Wall Street Journal - 12/06/2008

Com a busca pelas companhias aéreas de novos meios de combater a escalada nos custos de combustível, um número cada vez maior de empresas está descobrindo que um bom banho quente pode economizar milhões de dólares.

Nos últimos meses, 50 companhias aéreas contrataram a divisão Pratt & Whitney da United Technologies Corp. para lavar suas turbinas com uma nova máquina que pode limpar profundamente, ao mesmo tempo em que recolhe e purifica detritos.

Agora que o combustível é o maior componente das despesas operacionais, as aéreas têm se voltado a medidas de economia que antes dificilmente pareciam valer a pena. Desde 2001, centenas de jatos em todo o mundo receberam pontas levantadas nas asas, que aumentam a autonomia de vôo e os tornam mais eficientes em termos aerodinâmicos. Pilotos rotineiramente taxeiam com um só motor, para poupar combustível, e operam as unidades de energia auxiliar e outros equipamentos o mínimo possível. Mas as soluções fáceis estão acabando.

O sistema de lavagem de turbinas da Pratt & Whitney, chamado EcoPower, estava em desenvolvimento desde 2004, mas só recentemente as economias potenciais de combustível se tornaram um grande atrativo.

“Quando o combustível estava a um quarto de seu custo atual, lavar as turbinas não parecia tão atraente”, diz Rick Wysong, um diretor de manutenção encarregado de engenharia na United Airlines, da UAL Corp., um dos maiores clientes do EcoPower.
(...)

A Pratt afirma que retirar o detrito acumulado no interior de uma turbina pode reduzir o consumo em aproximadamente 1,2%. Isso pode não parecer muito, mas na conta acumulada é bastante. A Pratt argumenta que, se cada companhia aérea do mundo lavasse suas turbinas, o setor poderia economizar cerca de US$ 1 bilhão por ano em despesas de combustível e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 1,45 bilhão de quilos. Turbinas limpas também funcionam a temperaturas mais baixas, o que permite às aéreas evitar reformas dispendiosas por até 18 meses adicionais. A lavagem leva cerca de 90 minutos e usa energia da divisão de energia auxiliar do avião e do caminhão. A lavagem se paga em questão de semanas.


Gostou do assunto? Aqui, um teste sobre a questão dos custos nas aéreas

Contabilidade falsa em clubes italianos

Tres clubes italianos, acusados de contabilidad falsa
12 June 2008
Reuters - Noticias en Español

ROMA, 12 jun (Reuters) - Genoa, Udinese y Reggina han sido acusados de falsificar las cuentas para poder reunir los requisitos financieros para registrarse en las últimas temporadas, informó el jueves la Federación Italiana de Fútbol (FIGC, por sus siglas en italiano).

Los presidentes de las tres entidades han sido acusados junto con sus tres máximos directivos, añadió la FIGC en su página web (www.figc.it).

El presidente del Genoa, Enrico Preziosi, y el consejero delegado de Udinese, Franco Soldati, están acusados de "estipular contratos para derechos sobre los servicios de los jugadores con valores mucho más elevados de los que realmente son atribuibles a esos derechos".

El fiscal de la FIGC dijo que los valores de los jugadores se inflaron para permitir a los dos clubes cumplir las estipulaciones financieras necesarias para registrarse las temporadas 2004/2005 y 2005/2006.

El presidente de la Reggina, Pasquale Foti, ha sido acusado de inflar los fichajes para que el equipo de sur de Italia pudiese registrarse en la temporada 2005/2006 de la Serie A.

El actual campeón de la Liga, el Inter de Milán, y su rival el AC Milan, heptacampeón de Europa, fueron acusados en un caso similar en febrero, aunque finalmente se retiraron los cargos.

Aún así se espera en breve una decisión sobre los dos por parte de un tribunal de la FIGC.

Valor Justo: benefícios

A adoção do valor justo tem sido objeto de muito polêmica. No dia 1/6/2008 o Financial Times publicou uma entrevista com Stephen M. Horan discutindo os benefícios da opção que está sendo feita pelo Fasb e Iasb na contabilidade (Finance briefing: system depicts risk more accurately). Para Horan, o valor justo reflete a essência econômica, mostrando a mudança na posição financeira da empresa e o seu risco, mais do que o custo histórico

Fair value accounting is intended to reflect in reported financial statements the essential economic, market-based information related to a firm's activities.
It can provide early warnings of changes in a firm's financial position by continuously reflecting the changing value of its assets and liabilities. It provides a more accurate picture of firm risk than historical cost accounting, which can obscure and defer recognition of economic realities.


Afirma também que o custo histórico (a contraposição ao valor justo) tende a suavizar os resultados, incentivando os gestores a tomarem mais risco. A preferência de alguns gestores pelo custo histórico seria, então, reflexo da tendência a estabilizar o resultado e a consequência sobre a remuneração do executivo.


They believe the approach reduces market volatility and that fair value information is costly to obtain.
Investors, on the other hand, tend to value accounting information that reflects underlying economic conditions.


Quando perguntado sobre a possibilidade de melhorar o valor justo, Horan respondeu:

Financial statement presentation proposals under consideration by the IASB and FASB can help isolate the impact of fair value reporting on reported financial performance.
These proposals suggest separating gains and losses from financial instruments from operating activities.

Custos nas empresas aéreas

Recentemente o blog mostrou a questão do corte de custos nas empresas aéreas (aqui e aqui).

Agora, uma reportagem da Folha de São Paulo (Empresas aéreas dos EUA adotam novas cobranças, 13/06/2008) mostra mais exemplos:

Três das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos anunciaram novas medidas para diminuir custos, provocados especialmente pelo aumento nos preços do combustível. Entre as decisões estão a cobrança pelo check in de bagagem e por bebidas não-alcoólicas, a demissão de funcionários e o cancelamento de vôos.

A United Airlines, a segunda maior empresa aérea norte-americana, disse que passará a cobrar US$ 15 pelo check in da primeira bagagem em vôos domésticos, medida que já tinha sido anunciada no mês passado pela rival American Airlines, a maior empresa aérea do país.

Poucas horas após o anúncio da United, foi a vez de a US Airways afirmar que passará a cobrar pelo check in da primeira mala despachada, em um programa mais amplo, que envolve vôos domésticos e com destino ou saída do Canadá, da América Latina e do Caribe.

Além disso, a companhia disse que irá demitir 1.700 funcionários e devolver dez aeronaves. Segundo a US Airways, o preço do combustível aumentou mais de 90% nos últimos 12 meses e os gastos com o produto representam 39% do total -eram 14% em 2000. Ela estima que irá gastar US$ 1,9 bilhão a mais neste com combustível do que no ano passado.

Outra medida adotada pela US Airways é a cobrança pelo consumo de bebidas não-alcoólicas. Refrigerantes, sucos, água mineral e café serão vendidos a US$ 2, e o preço das bebidas alcóolicas aumentará de US$ 5 para US$ 7.(...)

As companhias de aviação podem perder mais de US$ 6,1 bilhões neste ano devido aos altos preços do petróleo, segundo a Iata (associação mundial que reúne as empresas aéreas).

Pelos cálculos dela, cada aumento de US$ 1 no preço do petróleo eleva em US$ 1,6 bilhão os custos das empresas.

12 junho 2008

Rir é o melhor remédio


Salários e Lucros (imitando Escher)

Links

1. Dicas para escrever (em inglês)

2. Biquinis, desejo, e comportamento do consumidor

3. SEC propõe regras para as agências de rating

4. Inbev oferece 46 bilhões de dólares pela Anheuser-Busch

5. Como ser verde e ajudar o planeta: pequenas medidas

6. Firefox 3 no dia 17 de junho

Lei 11.638 e Tributação

Receita põe lei contábil em xeque
Valor Econômico - 12/6/2008

Uma resposta da Receita Federal a consulta de uma companhia gaúcha, publicada ontem no Diário Oficial da União, revela que não há garantia de neutralidade fiscal à aplicação da nova lei contábil. A crença na ausência de impacto tributário é um dos pilares da reforma da legislação brasileira e foi o que permitiu o apoio das companhias à mudança da lei, cujo principal objetivo foi colocar o país na rota da convergência aos padrões internacionais de contabilidade. Na consulta, a superintendência da Receita do Rio Grande do Sul manifestou-se a respeito de um dos pontos polêmicos da Lei 11.638, que trata das doações e das subvenções de investimentos ou incentivos fiscais. Até os balanços de 2007, esses benefícios eram registrados na conta de patrimônio e não passavam pelo resultado da companhia. O resultado prático disso é que esses incentivos ficavam livres da incidência de 34% de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL).

Com a mudança da lei contábil, de dezembro de 2007, esse tipo de economia obtida pelas empresas passou a ser registrada no balanço. Portanto, agora impactam o lucro do exercício.A dúvida da companhia enviada à Receita era se tal alteração resultaria na inclusão dos valores incentivados no lucro que serve como base de cálculo dos impostos. Surpreendentemente, a resposta da Receita foi de que não se trata de um ajuste meramente contábil.

"Num primeiro momento houve manifestações de vários segmentos no sentido de que a nova lei não traria reflexo contábil, mas entendemos que, com a mudança da legislação, não há mais nenhum dispositivo que garanta a exclusão das doações e dos incentivos da base de cálculo do IR", disse Vera Lúcia Ribeiro Conde, chefe da divisão de tributação da Receita Federal no Rio Grande do Sul. Ela informa que a fiscalização gaúcha será orientada a exigir o pagamento do IR sobre os incentivos, a partir de 1º de janeiro deste ano. A interpretação será mantida até que haja uma manifestação da coordenação da Receita, em Brasília. Vera Lúcia diz que a questão das doações e incentivos foi o primeiro assunto da nova lei analisado pela Receita local.

Em razão de sigilo fiscal, o nome da empresa que fez a consulta não é divulgado. Procurada, a assessoria do órgão na capital federal informou que a nova lei ainda está sendo estudada e, por enquanto, não há conclusões.O entendimento da delegacia gaúcha pode não ser compartilhado pelas demais regiões, mas abre um precedente para que outros pontos polêmicos da nova lei também resultem em impacto fiscal. Entre elas estão o leasing, os prêmios no lançamento de debêntures e, segundo alguns especialistas, a amortização de ágio em operações societárias.

As alterações no tratamento de todos esses itens têm grande potencial de resultar em aumento do lucro, o que poderia significar uma mordida maior da Receita."A resposta a consulta da Receita revela que a neutralidade tributária não é algo pacífico e poderá ser alvo de muita discussão entre o Fisco e as empresas", diz o Gustavo Haddad, sócio do Lefosse Advogados. O consultor Pedro César da Silva, sócio da ASPR Auditoria e Consultoria, receia que a discussão será longa. "Será necessário esperar uma outra delegacia da Receita ter entendimento contrário ao assunto para obrigar o Fisco a uniformizar a interpretação. Enquanto isso, as empresas poderão sofrer autuações fiscais." O assunto deverão gerar discussões administrativas e até levar empresas à Justiça.O vice-presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Alfred Plöger, foi enfático ao lembrar que o compromisso com a neutralidade fiscal foi o que determinou que a associação apoiaria a reforma contábil. "Fui eu quem estava lá [na presidência da Abrasca], na época dessa discussão, e deixei isso muito claro."Os especialistas em tributação acreditam que a interpretação da Receita não será aceita de forma pacífica pelas empresas. "Há uma garantia de que não há efeito fiscal em um dos artigos da nova lei", argumenta Silva. Para ele, a falta de manifestação do Fisco gera insegurança. Ele lembra que os precedentes não são bons. "Em 1976, quando houve uma grande mudança contábil, a Receita demorou dois anos para regular as alterações."

Lei 11.638 e Tributação

Abrasca levará discussão "às últimas conseqüências"
Valor Econômico - 12/6/2008

A Associação Brasileira das Companhias Abertas pretende ir "às últimas conseqüências" para evitar o efeito fiscal sobre as novas regras contábeis, em vigor neste ano. "Não levaremos isso na maciota", afirmou Alfred Plöger, vice-presidente da (Abrasca). Mais do que posição da Receita no Rio Grande do Sul, que interpretou há aumento de impostos, Plöger mostrou-se preocupado com a idéia de que há dificuldade de se garantir a ausência de impacto tributário sobre as mudanças inseridas pela Lei 11.638. Essa interpretação vem ganhando força nas discussões da questão. Plöger disse que irá à Justiça, se preciso. A interpretação da delegacia gaúcha a respeito dos incentivos fiscais contribui para o já tumultuado contexto em que a reforma da legislação contábil brasileira está inserida. A aprovação da lei no apagar das luzes de 2007, para garantir vigência a partir deste ano, trouxe muita complicação ao processo de convergência das regras.

O prazo para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) normatizarem as diretrizes fornecidas pela lei ficou apertado. Além disso, não houve tempo para a Receita Federal se posicionar previamente. Para o tributarista Gustavo Haddad, do Lefosse Advogados, o ideal seria que a nova lei contábil surtisse efeitos somente a partir de 2009. "Dessa forma, tanto auditorias, empresas e Receita teriam tempo para analisar o texto e se preparar." Como não houve esse período para estudar a legislação, as empresas ficaram sujeitas a surpresas.

Reina, portanto, um clima de incerteza e temor de que o Fisco consiga morder uma fatia maior dos ganhos das companhias, já que diversas alterações na contabilidade têm efeito potencialmente positivo sobre o lucro. Caso haja reflexos fiscais da aplicação da nova lei, é possível que algumas empresas também paguem menos impostos, se os lucros forem reduzidos pelos ajustes às novas normas. "Não queremos isso. O combinado era nem aumentar, nem diminuir", ressaltou Plöger.

Haroldo Levy, vice-coordenador de relações institucionais do CPC, afirmou que, de fato, os debates com a Receita Federal vêm mostrando que o tema é mais complexo do que se imaginava. "Há uma certa decepção por essa falha da análise legal prévia."

Ele disse que somente o órgão federal poderá responder em definitivo sobre o assunto. No entanto, contou que aumentam as chances de que neste ano ocorram alguns efeitos da troca de legislação sobre o pagamento de impostos. Levy disse que parece haver necessidade de procedimentos legais para garantir a tão aguardada neutralidade fiscal, para os quais não há tempo hábil em 2008. "Não é o que a gente queria, mas esperamos que seja conjuntural."

Ele enfatizou, porém, que há sinais de que a Receita Federal continua trabalhando para minimizar os efeitos da nova lei.O texto da Lei 11.638 afirma que não haverá tributação sobre os chamados "ajustes de harmonização" com as regras internacionais. Porém, não deixa claro se tal tratamento é para todas as alterações necessárias e abre espaço para questionamentos. Além disso, o emaranhado de regras e leis tributárias dificultam um consenso simples para o tema.

Antônio Carlos Santana, superintende de normas contábeis da CVM, afirmou que a decisão da delegacia gaúcha e mesmo a ausência de uma posição da Receita não interferem no processo de normatização. A autarquia continua trabalhando para cumprir o cronograma, estabelecido em conjunto com o CPC, de regular as mudanças inseridas pela lei ainda durante este ano. Plöger disse que uma conseqüência possível, caso não haja garantia de ausência de impacto fiscal, é que as companhias optem por não ajustar alguns números do balanço, temendo pagar mais impostos. Essas empresas teriam ressalva nos balanços, feitas pelos auditores independentes. No entanto, caso haja uma grande quantidade de casos iguais, a ressalva ficará banalizada. "Não terá nenhum valor."O ambiente de incerteza gerado pela falta de uma posição da Receita já trouxe efeitos para os balanços do primeiro trimestre. Houve companhias que, já temendo esse cenário, acabaram por levar uma canetada dos auditores.

Além disso, as empresas mostram desconforto em falar de um possível aumento de sua lucratividade - justamente por temerem chamar atenção do Fisco. Mesmo as empresas que estimaram, em nota explicativa, possível aumento no lucro, preferiram não dar publicidade ao assunto. A maioria, entretanto, não apresentou nenhum tipo de cálculo prévio.

Peso e preço da gasolina

Cada vez que você acredita que um pesquisador foi longe, sempre surge uma nova pesquisa para desmentir sua crença. Desde 1960 os estadunidenses engordaram 24 pounds (1 pound = 0.45359237 kg). Esse aumento de peso provocou, como conseqüência, uma aumento no consumo da gasolina. Segundo uma pesquisa, 1 bilhão de galão (1 galão = 3.785411784 litros) a mais por ano, além do que as companhias aéreas estão consumindo. Maior demanda significa maior preço, é a velha lei da economia. (Talvez aqui esteja a razão do preço do barril a 130$). A revista Business Weeek traz uma entrevista (Popcorn and Other Pricing Puzzles) com o autor desse descoberta. Clique aqui para ler

Livro de Teoria Lançado no CFC

Aqui o link (grato Alexandre Alcantara)

Livro Teoria da Contabilidade é lançado no CFC

Assessoria de Comunicação
Os professores da Universidade de Brasília (UnB) e do Programa Multiinstitucional em Contabilidade (UnB, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Rio Grande do Norte) Jorge Katsumi Niyama e César Augusto Tibúrcio Silva lançaram, no dia 29 de maio, no auditório do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o livro Teoria da Contabilidade. Ao lado do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, José Martonio Alves Coelho, e do gerente da Editora Atlas, Silvério Corrêa dos Santos, os autores apresentaram a obra a cerca de cem pessoas presentes, incluindo-se conselheiros do CFC, professores, estudantes e profissionais da Contabilidade.

Segundo os professores, o estudo da teoria contábil está passando por um momento de transição, uma mudança que significa uma revolução na forma como se pensa a teoria contábil, hoje não mais um assunto meramente filosófico, longe da realidade, focado apenas em terminologias e correntes de pensamento. Para eles, o livro é um trabalho inovador por incorporar mudanças estruturais ocorridas no cenário internacional, como a atual tendência mundial de convergência às normas internacionais de contabilidade; o desenvolvimento do mercado de capitais; o fortalecimento de pesquisas acadêmicas; a aprovação das mudanças na Lei no 6.404/76; e a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), entre outros temas.

Jorge Katsumi Niyama e César Augusto Tibúrcio Silva destacaram que não se trata somente um livro de teoria contábil, mas de teoria aplicada à sua realidade prática, incluindo aspectos de normatização contábil, sob o enfoque das normas internacionais e norte-americanas, além de tópicos específicos sobre contabilidade de leasing, contabilidade pública e do terceiro setor.

O livro é indicado para a disciplina de Teoria de Contabilidade dos cursos de graduação em Ciências Contábeis, além de cursos de curta duração e de especialização. Também pode ser usado como ponto inicial de discussão em cursos de mestrado. É leitura complementar para as disciplinas Contabilidade Avançada, Contabilidade Internacional, Tópicos Contemporâneos em Contabilidade, Contabilidade Pública e Auditoria.