Eu também tenho uma panela preferida...
09 agosto 2021
07 agosto 2021
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O segredo dos 'superidosos cognitivos'
Com o viés de confirmação, somos inclinados a selecionar informações amigáveis a nossas crenças
Escolas do Partido Comunista Chinês formam líderes à imagem de Xi
Meritocracia: contra ou a favor
FSB e a transição para o fim da Libor
Sendo um bom revisor de um artigo
Messi sai do Barcelona (aqui uma análise financeira também) (foto Fikri Rasyid)
06 agosto 2021
Patrimônio da Unesco
A lista de patrimônio mundial da Unesco concentra em alguns países do mundo: Itália, China, Alemanha, Espanha, Espanha, França, entre outros. O Brasil aparece na lista com 23 locais. Em 2020 nenhum novo local foi inscrito, mas em 2021 29 novos locais foram adicionados. Atualmente são 1.155 locais, sendo 52 correndo algum tipo de risco, nenhum no Brasil.
A localização está no mapa abaixo:
Eis a lista:
SEC quer mais poder para fiscalizar criptomoedas
Eis texto da Forbes
Na última terça-feira (3), na Conferência do Fórum de Segurança de Aspen, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, afirmou que o órgão precisa de mais autoridade para regular totalmente o mundo das criptomoedas e proteger os investidores, especialmente quando se trata das plataformas DeFi (Empréstimos e Finanças Descentralizadas, na sigla em inglês).
“Neste momento, esses ativos especulativos digitais, como bitcoin e outros, simplesmente não possuem proteção de investimento suficiente e, francamente, neste momento, é como se fosse um faroeste selvagem” disse Gensler. (...)
Por causa de sua trajetória profissional, Gensler é visto por muitos na indústria como um amigo ou, pelo menos, como um agente neutro quando se trata de criptomoedas. No entanto, ele deixou claro em seu discurso que, embora possa ser neutro do ponto de vista da tecnologia, ele não terá essa mesma postura quando se trata de regulação.
Ao avaliar o contexto desses ativos digitais, Gensler diz ver um sistema que opera contra os investidores comuns. Ele se preocupa particularmente com a comercialização em plataformas descentralizadas de uma infinidade de criptos e derivados, incluindo stablecoins, que ele acredita estarem sob a jurisdição da SEC por serem títulos, independentemente da nomenclatura.
Isso pode ser prejudicial aos investidores porque pode criar assimetrias de informação entre o emissor e o comprador, deixando o investidor exposto. Até o momento, os únicos criptoativos amplamente aceitos no mercado são o bitcoin e o ethereum.
“Certas regras relacionadas a ativos de cripto estão bem estabelecidas. O teste para determinar se um ativo é um título é claro. No entanto, existem algumas lacunas. Acho que precisamos de mais poder do Congresso para evitar que transações, produtos e plataformas se beneficiem de brechas regulatórias ”, diz Gensler.
Ainda assim, Gensler acredita que a tecnologia derivada do bitcoin, como a tecnologia de ledger desenvolvida por Satoshi Nakamoto, é importante e se tornará um catalisador para mudanças em diferentes campos do mercado financeiro. Ele também acredita que os criptoativos ainda não atendem amplamente aos três requisitos de uma moeda fiduciária: reserva de valor, unidade de medida e meio de troca. “Nenhum ativo de cripto funciona totalmente como dinheiro. O bitcoin tem algumas das características do dinheiro, mas não todas.” (...) (grifo nosso)
Foto: aqui
Estar presente no trabalho ajuda na promoção
(Deal Book New York Times)
Foto: Inside Weather
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Por que os jogadores de games são muito melhores do que os cientistas na captura de fraudes? (Achei injusta a comparação, mas ok)
Os hospitais dos EUA começaram a postar seus preços on-line (interessante o fato de estarem aparecendo empresas que fazem o trabalho de intermediação entre os dados disponibilizados e os usuários)
Como o Prime Day, da Amazon, é algo genial (?!) (para o bem e para o mal)
Diferença entre método e metodologia
05 agosto 2021
Robôs e a qualidade do trabalho
A automação não substituiu todos os trabalhadores nos armazéns, mas tornou o trabalho mais intenso, até perigoso, e mudou a força dos trabalhadores. Os trabalhadores de gabaritos podem se encontrar ao capricho do algoritmo caixa preta de um aplicativo que permite que os trabalhadores inundem o aplicativo para competir entre si em um ritmo frenético, para pague tão pouco (...) deixando os trabalhadores dependentes da generosidade de um estranho anônimo. Pior, o trabalho significa que eles estão fazendo seu trabalho sem muitas proteções típicas do trabalho.
Nessas circunstâncias, os robôs não estão tomando empregos, estão piorando os empregos. As empresas estão (...) transformando o trabalho em um espaço com menos cenouras e mais chicotes.
Bonilla e um exemplo de decisão financeira
Uma história interessante sobre um jogador que está recebendo sem jogar. É nos Estados Unidos e no beisebol
Todos tem uma data que consideram especial. Pode ser o aniversário, bodas de casamento ou uma festividade como o Natal. No caso do ex-jogador de beisebol, Bobby Bonilla, seu dia favorito é 1º de julho. Isso porque desde 2001, quando aposentou o bastão, o New York Mets, da MLB, liga profissional de beisebol dos Estados Unidos, paga a ele mais de US$ 1 milhão (R$ 5 milhões). Mas para entender essa história, é preciso conhecer seu contexto.
Bonilla começou sua carreira na MLB, a principal liga de beisebol nos EUA, em 1986. Passou por diversos times, incluindo os Mets, até voltar à equipe em 1998. Campeão pelo Miami Marlins no ano anterior, o terceira base decepcionou em Nova York, tendo vários atritos com o técnico Bobby Valentine. Porém, o momento decisivo que causou a rescisão do contrato do atleta ocorreu quando, em meio à eliminação do time nos playoffs, ele e um companheiro estariam jogando cartas no banco de reservas.
No total, o jogador embolsará mais de U$S 30 milhões (R$ 149 milhões) até 2035, momento em que ele receberá a última parcela desse negócio maluco. A taxa de juros é de incríveis 8% ao ano [1]. Mas não pense que essa é a parte mais surpreendente do caso. Os Mets apenas aceitaram pagar essa quantia muito maior porque Fred Wilpon e Saul Katz, donos do time, fizeram negócio com Bernie Madoff, mentor do maior esquema de pirâmide da história [2].
Naquele tempo, os mandatários afirmaram desconhecer a fraude. Por isso, concordaram que adiariam as parcelas do pagamento de Bonilla e o pagariam com os rendimentos do investimento gerenciado por Madoff. O resultado foi um prejuízo estimado em US$ 65 bilhões (R$ 322 bilhões), que 'caiu no colo' de mais de 3 milhões de pessoas, incluindo Wilpon e Katz. Após o escândalo, os Mets tiveram que fazer diversos ajustes financeiros para lidar com as dívidas, e Bernie Madoff foi condenado a 150 anos de prisão, onde morreu em abril deste ano.
Já Bobby Bonilla tem seu dinheiro garantido pela franquia até completar 72 anos. Aliás, o ex-jogador arruma maneiras de lucrar mais, participando de comerciais onde faz piadas com a situação. É por conta de toda essa loucura que, em 1º de julho, se comemora o 'Bobby Bonilla Day', uma data criada pelos torcedores para, ironicamente, lidar com um acordo que entra certamente para a lista de piores do esporte.
Os Mets, por sua vez, arrumaram uma maneira de tirar proveito dos erros do passado e convidou Bonilla para ser o anfitrião de um evento em parceria com a Airbnb, que oferece aos fãs a oportunidade de se hospedarem em um quadro decorado dentro do Citi Field, casa da equipe.
Rafael Sant'Ana, especial para o Estadão - 01 de julho de 2021
Preocupação do mundo
Pesquisa do Ipsos em diversos países do mundo mostra a preocupação com diversos assuntos. Veja a tendência mundial ao longo do tempo:
O covid (linha vermelha) ainda é a maior preocupação, embora já tenha sido mais relevante. Depois desemprego, pobreza, corrupção e, por fim, crime e violência. A preocupação com o ambiente, que não aparece no gráfico, é pequena e está restrita a alguns países do mundo.
Foi também perguntado se a pessoa achava que seu país estava indo na direção correta. A média mundial foi de 63% afirmando que estava indo na direção errada. Os brasileiros foram pessimistas e 73% afirmaram que o país estava indo na direção errada. Era o 5o em 28 países.
O documento completo está aqui
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Endereços Chineses transferiram 2,2 bilhões de atividades ilegais
Divórcio de Gates finalizado
A estrutura de custo de uma bateria de um carro elétrico pode provocar uma corrida para reciclagem
O pequeno país Montenegro resolveu construir um rodovia e quebrou (o trecho que fala que a rodovia ligava o nada a lugar nenhum lembra a transamazônica)
Como o influenciador nigeriano viveu no luxo graças a e-mails
04 agosto 2021
Sobre a nova entidade da Fundação IFRS
Nos comentários sobre a criação do novo conselho de sustentabilidade, o ISSB, vinculado a Fundação IFRS, o Conselho Federal de Contabilidade destacou a necessidade de olhar para as pequenas entidades. Já o CPC elogiou a proposta, de forma bem lacônica.
A Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) afirma que o nome proposto para o conselho não é adequado, não refletindo o escopo pretendido para os padrões futuros. O nome atual "corre o risco de transmitir mensagens confusas, expectativas irreais e representa de maneira imprecisa o trabalho pretendido do conselho".
Propõe também que a Fundação dedique um tempo definindo valor da empresa e sustentabilidade, embora apoie o foco no investidor.
Lockdown traz custos e benefícios
O texto é um pouco antigo (para os tempos da internet), mas permanece válido:
(...) Pessoas que não veem trade-off nenhum podem começar apontando para um estudo sobre o surto de gripe espanhola nos Estados Unidos em 1918-20, de Sergio Correia, Stephan Luck e Emil Verner, o qual sugeriu que as cidades que decretaram distanciamento social mais cedo podem ter acabado com melhores resultados econômicos, talvez porque os negócios puderam ser retomados assim que a pandemia ficou sob controle. Mas outros economistas criticaram a metodologia do artigo. Cidades com economias que estavam indo melhor antes da pandemia, dizem eles, implementaram restrições mais cedo. Então, não é surpreendente que elas também tenham se saído melhor depois.
Muito por nada. Mas as correlações não dizem muito. O sucesso de tais países até agora pode ter mais a ver com boa sorte do que com uma política acertada.
O que estava disponível para ilhas como Austrália, Islândia e Nova Zelândia não era possível para a maioria dos países, que têm fronteiras terrestres (quando o vírus começava a se espalhar, a erradicação era quase impossível).
O Japão e a Coreia do Sul tiveram um número muito baixo de mortes por covid-19. Mas se o fizeram ou não, isso é questionável: nenhum dos países impôs lockdowns severos. Talvez sua experiência com a epidemia de SARS no início dos anos 2000 os tenha ajudado a escapar relativamente ilesos.
Quando você olha para casos mais comparáveis – países que estão próximos, digamos, ou regiões diferentes de um mesmo país – a noção de que não há trade-off entre vidas e meios de vida se faz menos crível. Uma pesquisa do banco Goldman Sachs mostra uma relação notavelmente consistente entre a severidade dos lockdowns e o impacto na produção: a passagem entre o pico de lockdown na França (estrito) e o pico na Itália (extremamente estrito) está associada a um declínio de cerca de 3% no PIB.
Os países da zona do euro com mais mortes em excesso, conforme medido pela The Economist, estão observando um impacto menor na produção: na Finlândia, que teve um dos menores aumentos nas mortes em excesso dentro do clube, o PIB por pessoa cairá 1%, de acordo com o FMI; mas na Lituânia, membro com pior desempenho em termos de excesso de mortes, o PIB por pessoa subirá mais de 2%.
E se todos esses custos econômicos forem resultado não das restrições governamentais, mas das escolhas pessoais? Este é o argumento daqueles que rejeitam a ideia de trade-off. Se eles estiverem corretos, a noção de que a simples suspensão das restrições possa impulsionar a economia se torna uma fantasia. As pessoas sairão de casa apenas quando os casos estiverem baixos; se as infecções começarem a aumentar, as pessoas voltarão a se fechar.
Vários artigos reforçaram esse argumento. O mais influente, dos economistas Austan Goolsbee e Chad Syverson, analisa a mobilidade ao longo das fronteiras administrativas dos Estados Unidos, em um período em que um governador impôs restrições, mas o outro não. O artigo revela que as pessoas em ambos os lados da fronteira se comportaram de maneira semelhante, sugerindo que é quase inteiramente a escolha pessoal, ao invés das ordens do governo, o que explica a decisão de limitar o contato social. A pesquisa do FMI chega a conclusões semelhantes.
No entanto, há razões para se pensar que essas descobertas exageram o poder do comportamento voluntário. A Suécia, que há muito resistia à imposição de lockdowns, acabou cedendo quando os casos explodiram – uma admissão de que os lockdowns de fato fazem a diferença. Pesquisas mais recentes de Laurence Boone, da OCDE, e Colombe Ladreit, da Bocconi University, usam medidas ligeiramente diferentes do FMI e revelam que as ordens do governo ajudam muito a explicar a mudança comportamental.
Juntando tudo isso, parece claro que as ações dos governos realmente fizeram com que as pessoas ficassem em casa, com consequências onerosas para a economia. Mas os benefícios compensaram os custos? A pesquisa econômica sobre essa questão tenta resolver três incertezas: sobre as estimativas dos custos dos lockdowns; sobre seus benefícios; e, ao pesar os custos e benefícios, sobre como colocar um preço na vida – fazer o que Cuomo se recusou a fazer.
Lockdown traz custos e também benefícios - The Economist, O Estado de S.Paulo - 03 de julho de 2021
Foto: Elena Mozhilo
Doação
Um dos aspectos mais complicados em uma entidade do terceiro setor é a contabilidade das doações. Eis uma situação prática apresentada pelo IntheBlack da Austrália
Uma grande quantidade de receita vem de doações concedidas por governos, fundos fiduciários e fundações, filantropos privados e, em muitos casos, membros do público em geral fazendo pequenas doações.
É aqui que as coisas podem ficar bastante complicadas do ponto de vista contábil, especialmente quando se trata de determinar o momento em que certas formas de receita precisam ser reconhecidas.
Fazer isso efetivamente requer um entendimento detalhado de dois padrões contábeis da Conselho Australiano de Normas Contábeis (AASB) - AASB 15 Receita de contratos com clientes e AASB 1058 Renda de entidades sem fins lucrativos.
Também é importante entender a distinção entre revenue e income.
Embora "revenue" seja geralmente definida como receita decorrente no curso das atividades comuns de uma entidade, "income" inclui não apenas receita, mas também outros aumentos nos benefícios econômicos recebidos (incluindo doações) que não sejam contribuições dos proprietários.
(...)
“Algumas doações podem envolver o recebimento de uma quantia em dinheiro sem condições específicas de como ela é usada. Outros envolvem dinheiro fornecido sob um contrato formal que especifica como e quando o dinheiro é gasto. A questão gira em torno do momento do reconhecimento da receita da subvenção.
“Às vezes, quando um ESL (entidade sem fins lucrativos) recebe uma grande quantia em dinheiro da subvenção, as regras contábeis podem exigir o reconhecimento de todo o dinheiro recebido como receita no ano do recebimento.
“Isso pode causar desafios para a ESL, pois os leitores de suas demonstrações financeiras podem assumir que a entidade teve um ano muito bom quando, de fato, o dinheiro reconhecido como receita naquele ano deve ser alocado para uso em anos futuros." (...)
"As organizações sem fins lucrativos querem um resultado equilibrado ou sustentável que não possua oscilações. Eles não querem mostrar um grande lucro com o reconhecimento antecipado de receita em um ano e depois despesas no próximo exercício financeiro. David Hardidge FCPA, Escritório de Auditoria de Queensland
"Eles não têm necessariamente a equipe que pode passar um tempo lendo os padrões de 100 páginas.
(...)
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A SEC está pressionando as empresas chinesas
As NFTs vão transformar as tatuagens em arte rentável?
Odiamos o escritório. Amamos o escritório. Queremos retornar? (Para os fãs de The Office)
Este advogado de Mianmar perde a maioria dos casos - e tem orgulho disso
Jack Dempsey x Georges Carpentier, a 1ª luta do século, completa 100 anos (foto)
03 agosto 2021
Roupa no trabalho contábil
Sobre roupa no trabalho contábil, um artigo da IntheBlack
O ambiente de trabalho remoto introduziu uma dimensão diferente para o vestuário apropriado no local de trabalho.
"Penso nas suas práticas contábeis tradicionais, onde roupas e gravatas são usadas, que introduziram mudanças significativas", diz Luczak [diretor do The Gild Group]. "Eu notei uma mudança na maneira como as pessoas se apresentam nas reuniões de vídeo. As pessoas que geralmente estavam de paletó, agora estão de camiseta."(...)
Mais significativamente, Cramer acredita que trabalha em casa e chamada de vídeo a experiência nos mostrou que as pessoas trabalham muito bem, em alguns casos ainda mais efetivamente, em roupas casuais.
"Em 2020, vi colegas vestindo coisas que me surpreenderam, mas ao mesmo tempo sabia que eles estavam fazendo o mesmo trabalho incrível que sempre fizeram", diz Cramer.
"É possível que roupas um pouco mais casuais, alfaiataria mais folgada e tecidos mais leves que sejam melhores para o calor se tornem mais aceitáveis nos escritórios.
“Agora é o momento perfeito para essas conversas, sobre o que as pessoas vestem no escritório e se isso deve mudar. As calças e os chinelos do traje de treino nunca serão apropriados, mas por que não tomaríamos medidas para garantir que a equipe esteja o mais confortável possível?? Faz sentido falar sobre isso agora, já que a pandemia abriu o caminho." (...)
PIX como herdeiro do eficiente sistema de compensação
(...) Temos um ditado no qual dizemos que há males que vem para bem. A agilidade, a infraestrutura e a capacidade tecnológica dos bancos brasileiros pode se encaixar neste dito popular. O sistema financeiro, nos anos 1980, teve de se adaptar à hiperinflação, que exigia formas cada vez mais rápidas de compensação de cheques (um dos principais meios de pagamentos da época).
Se um cheque ficasse hibernando três dias nos escaninhos bancários esperando para ser compensado, isso poderia significar perdas de até 5 % sobre seu valor nominal, dependendo da taxa de inflação. Nesta época, inclusive, um cheque emitido na Califórnia e depositado na Flórida poderia ser creditado em até dez dias. Por aqui, entretanto, um depósito feito no Recife seria compensado em São Paulo no dia seguinte. Ou seja, o Brasil – pelo menos nos últimos quarenta anos – sempre esteve à frente dos Estados Unidos em termos de tecnologia bancária e deve essa vanguarda à busca para minimizar os efeitos danosos causados pela inflação.
Em 1994, com o Plano Real, a moeda foi estabilizada. Mas os bancos brasileiros continuaram em busca de soluções digitais para acelerar processos, criar valor agregado aos clientes e – por que não? – aumentar suas margens de lucro.
O Pix é herdeiro deste processo, mas sua criação foi cercada de inúmeras consultas aos correntistas dos bancos. As autoridades financeiras brasileiras entenderam que não poderiam entregar um sistema eficaz sem ouvir o que desejava o mercado. Ao compilar as necessidades do público, assim, veio com uma solução que surpreendeu até o mais exigente dos usuários.
Trata-se de um caso construído em torno da mentalidade reinante na iniciativa privada – ao contrário do que se pôde observar com a proposta de mudanças tributárias apresentado nesta semana pelo ministro Paulo Guedes ao Congresso. A equipe que redigiu o texto – em sua maioria esmagadora, técnicos da Receita Federal – não se deu ao trabalho de ouvir ninguém. Tratou de escolher soluções que desoneraram as camadas econômicas mais baixas e jogaram a perda de arrecadação para cima dos acionistas das empresas.
(...)
Fonte: aqui
Grupo e Polarização
Um estudo analisou discussões em grupo sobre tópicos então controversos (mudança climática, casamento entre pessoas do mesmo sexo, ação afirmativa) por grupos em Boulder, Colorado, de esquerda, e em Colorado Springs, de direita. Cada grupo continha seis indivíduos com uma variedade de pontos de vista, mas depois de discutir essas opiniões, os grupos de Boulder se agruparam bruscamente para a esquerda e os grupos Colorado Springs se agruparam de maneira semelhante à direita, tornando-se mais extremos e mais uniformes dentro do grupo. Em alguns casos, a visão emergente do grupo era mais extrema do que a visão prévia de qualquer membro.
Mais sobre o dilema online versus presencial
Um estudo publicado ontem no NBER debate o dilema ensino online e presencial. E novamente a vitória é do ensino presencial. Em uma pesquisa com 15 mil estudantes, Altindag, Filiz e Tekin fizeram uma pesquisa para testa a influência do ensino on-line versus presencial na aprendizagem.
Os estudantes dos cursos presenciais têm um desempenho melhor que aqueles que fizeram on-line, seja em relação as notas, a propensão a abandono e a chance de receber uma nota de aprovação. O estudo mostrou que fatores específicos do instrutor foram relevantes para o resultado.
A pandemia afetou o resultado, já que muitas universidades adotaram políticas de avaliação mais flexível. Outro aspecto importante: morar em bairros com melhor tecnologia de banda larga ajuda no aumento nas notas para os alunos que mudaram de presencial para online durante o Covid. Ou seja, disparidade no acesso à tecnologia pode ter aumentado a diferença no aprendizado durante a pandemia.
Veja o texto aqui
Rir é o melhor remédio
Enquanto isto, no Museu do Meme em Hong Kong. O que eu achei interessante é que a pessoa da foto é funcionário da PwC !
02 agosto 2021
Links
Pecuária é boa para o meio ambiente (achei bem polêmico e contrário ao que eu tenho lido. Isto mostra como a questão ambiental é bem complexa)
SEC congela IPO de empresas chinesas
Influencer polonesa, Marta Rentel, vende seu "amor digital" por US$250 mil (confesso que não compreendo isso) (foto)
"Pool de impostos" da Nova Zelândia onde é possível vender o pagamento de impostos em excesso
Viagens de negócios
Deveria ter sido uma reunião de Zoom? Para Kevin Delaney, a pandemia trouxe uma reflexão sobre as viagens de negócios. Texto da newsletter do NYT:
Há um amplo consenso de que a frequência com que viajamos para o trabalho e aquilo por que viajamos irá mudar significativamente pós-pandemia. Quem viaja também pode ser diferente. Isso, por sua vez, irá provocar mudanças no que a indústria das viagens fornece aos empresários, uma fonte de quase um terço das suas receitas antes da pandemia.
Um ano e meio depois de renunciar a praticamente todas as viagens e fazer negócios por videoconferência fez com que muitos empresários concluísse que muitas das suas viagens anteriores não valiam o tempo e o pedágio nos seus corpos e no estado mental, nas suas famílias e no ambiente. Isto antes mesmo de considerar o papel que as viagens desempenhavam na transmissão do vírus através dos continentes.
Há um meme popular: "Este encontro poderia ter sido um e-mail". Aqueles de nós que viajaram longas distâncias para uma única reunião de trabalho sabem que, muitas vezes, poderíamos dizer com a mesma facilidade: "Esta viagem de negócios poderia ter sido uma chamada de Zoom". (...)
Uma análise do Wall Street Journal no ano passado, por exemplo, estimou que as reuniões dentro da empresa representavam 20% de todas as viagens de negócios e previu que 40% a 60% dessas viagens iriam desaparecer permanentemente. O Journal concluiu que 19 a 36 por cento das viagens de negócios iriam desaparecer.
Mais adiante, o texto traz um exemplo de como contabilidade gerencial pode reduzir os "incentivos" para as viagens:
Na companhia de resseguros de Zurique Swiss Re, por exemplo, os voos representavam cerca de dois terços da sua pegada de carbono operacional. Como parte dos seus esforços de emissões líquidas zero, a empresa utilizou a queda nas viagens corporativas no ano passado como uma oportunidade para reduzir mais permanentemente a sua pegada de carbono. As viagens aéreas dos seus empregados caíram cerca de 80% em relação aos níveis de 2018 no ano passado e espera uma queda de 30% ou mais em relação à linha de base de 2018 este ano.
Em Janeiro, a Swiss Re começou a acrescentar uma sobretaxa significativa de emissões de carbono aos voos adquiridos pelos seus 13.200 empregados - representando cerca de 500 dólares para além do preço de um bilhete de avião Zurique para Nova Iorque. Os orçamentos de equipe podem absorver estas taxas - que a Swiss Re utiliza para financiar as compensações de carbono e a remoção - uma vez que os seus empregados estão a voar menos.
Mas à medida que as viagens regressam e as sobretaxas se fixam nos orçamentos, o objetivo é forçar os funcionários a pensar melhor quando estão a reservar uma viagem sobre se esta é realmente necessária.
Foto: aqui
Ensino passivo e ativo: e a pandemia?
“Existem dois tipos de experiência educacional que você pode ter na faculdade. Um é passivo e outro é ativo.
No primeiro, você é um passarinho com o bico aberto e o professor reúne todas as informações necessárias e as joga no esófago. Você pode se sentir bem com isso - afinal, está esperando apaixonadamente por essas informações - mas seu único papel é aceitar o que lhe é dado. Memorizar fatos e depois repeti-los para um teste pode lhe dar uma boa nota, mas não é a mesma coisa que ter curiosidade intelectual. No segundo tipo, você é ensinado a aprender a encontrar as informações e a pensar por elas mesmas. Você aprende a questionar e se envolver. Você percebe que uma resposta não é suficiente e que precisa examinar quantas fontes estão disponíveis para poder juntar uma imagem maior."
01 agosto 2021
Cinema, contabilidade e participação nos lucros
Duas histórias de dois atores de Hollywood mostram questões contábeis.
A primeira é do ator Gerard Butler (foto) que está processando de Olympus, um filme de 2013, sobre a participação nos lucros. O filme teria arrecadado 170 milhões e o ator teria direito a uma participação nos lucros de 10 milhões. O ator apresentou seus números depois de uma auditoria independente. O processo está na esfera judicial e até o momento o ator não recebeu nada em relação a participação nos lucros.
Como tem sido praxe, a contabilidade do filme sobrecarregou as despesas e isto teria reduzido o valor a ser recebido por Butler.
O outro caso é de Scarlett Johansen. A atriz fez o papel principal em viúva negra, da Marvel, filial da Disney. A atriz deveria ter um percentual das bilheterias. Mas a Disney mudou a estratégia de lançamento, oferecendo o filme, por US$ 30, para os assinantes do seu canal de assinatura. A atriz alega que esta mudança reduziu a bilheteria do filme nos cinemas e, consequentemente, o valor que deveria ser recebido. Como a atriz também recebe um percentual das compras do filme no canal, este processo talvez seja bem mais difícil que o de Butler. Será necessário provar que a estratégia realmente prejudicou a atriz. Um estudo de contabilidade de custos.
Sono na pandemia
Talvez estas horas incluam a "insônia". Além disso, não olha a qualidade do sono. Mas nos últimos meses temos dormido mais?
Medalha de Outro é de Prata
Durante os jogos olímpicos de Tóquio, os vencedores receberão medalhas de "ouro" com 6 gramas de revestimento de ouro. Em um peso total de 556 gramas, o custo seria de US$800, sendo US$360 do valor é ouro. A razão é que o ouro é caro.
Se a medalha fosse feita totalmente de outro teria um custo de 35 mil.
Somente nos jogos de St. Louis e de Londres (1904 e 1908) (foto acima) é que as medalhas foram totalmente de ouro. O preço também era bem mais razoável naqueles tempos (e o número de medalhas, menor).
31 julho 2021
Lucro das Gigantes de Tecnologia
A divulgação do resultado do segundo trimestre de 2021 das grandes empresas de tecnologia (Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft) pode estar abaixo de alguma expectativa. Mas em comparação com 2020 é excelente. Veja o gráfico abaixo:
Além do lucro, as empresas também tiveram crescimento nas vendas. A Amazon obteve uma receita de 113 bilhões no trimestre.
Jogos Olímpicos em dois gráficos
Alguns países valorizam a medalha de ouro. A Indonésia paga 746 mil dólares pela medalha, quase o mesmo valor que Cingapura. Alguns países não pagam nenhuma premiação, como a Inglaterra. Faz diferença no desempenho dos atletas? Parece que nem tanto.
Outro gráfico é o interesse em eventos esportivosOs jogos olímpicos possuem uma audiência que pode alcançar 3,6 bilhões de pessoas.
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Duas características de pessoas bem sucedidas
Qual a razão da existência de fofoca (não é somente algo negativo)
E os finlandeses sobrevivem sem conversa fiada
Scientific American: talvez os alienigenas já estejam aqui
Novo livro de Michael Lewis sobre os heróis da pandemia (e não tem elogio ao CDC)
30 julho 2021
Canadá se candidata para receber o ISSB
Shakira acusada de sonegar impostos.
Shakira está sendo acusada de sonegação de impostos na Espanha. Ao contrário da manchete da Forbes, o valor da sonegação seria de 16,4 milhões, não bilhões. A cantora vivia na Espanha, mas tinha endereço fiscal nas Bermudas. Isto ocorreu entre 2012 e 2014.
Outra acusação é que a cantora e seu contador usavam empresas em paraísos fiscais.
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O português não precisa de "Top"
Clarivate retirou fator de impacto de dez periódicos por autocitação excessiva
FRC britânico está investigando os auditores pela Greensill Capital e Gupta Lender (isso envolve políticos de peso)
Tentando encontrar a fortuna de Ferdinand Marcos
Lei de Arnold: quando alguém recebe o nome, ele não é o criador (dica de Bruno, grato)
29 julho 2021
Informações Ambientais fora dos Relatórios Contábeis
Embora bancos e gigantes da tecnologia apoiem amplamente o impulso de Washington sobre as mudanças climáticas, eles argumentaram que prever com precisão como isso afetará seus negócios não será fácil, porque as divulgações dependeriam de premissas imprecisas. Por esse motivo, Amazon.com Inc., Bank of America Corp. e Facebook Inc. estão entre os titãs corporativos que instaram a SEC a manter os relatórios fora dos registros que detalham ganhos e outros resultados financeiros.
Fonte: aqui. Talvez essa seja a tendência, pelo menos a curto prazo. Mais ainda:
Uma grande preocupação para empresas e executivos é que eles podem enfrentar multas por cometer distorções ou omissões relevantes, principalmente se as divulgações estiverem em 10-Ks.
Uma aplicação interessante do Ponto de Equilíbrio
Eis uma aplicação interessante do ponto de equilíbrio. Este conceito mostra em que nível de quantidade a empresa deve produzir e vender para atingir o lucro. A aplicação apresentada aqui (e aqui também) está relacionada com o carro elétrico. Sua viabilidade está na comparação com o carro de combustão e o critério é o dano ao meio ambiente. Ao comprar um carro elétrico (EV na abreviatura em inglês), o mesmo irá poluir menos o ambiente. Mas no processo de produção do EV, há problemas no processo de emissão.
O texto apresenta uma aplicação entre um Tesla e um automóvel comum. Eis o resumo do resultado:
Para causar menos danos ao meio ambiente que um veículo que utiliza gasolina, seria necessário dirigir seu carro elétrico por mais de 21.725 km
Esse é o resultado da análise de dados da Reuters de um modelo que calcula a emissão de veículos, uma questão muito debatida e que está ganhando destaque no momento em que governos ao redor do mundo pressionam por transportes mais verdes para atingir metas climáticas.
O modelo foi desenvolvido pelo Laboratório Nacional Argonne em Chicago e inclui milhares de parâmetros, do tipo de metais na bateria de um EV (sigla em inglês para veículo elétrico) à quantidade de alumínio ou plástico em um carro.
(...) Jarod Cory Kelly, principal analista de sistemas de energia da Argonne, afirmou que produzir veículos elétricos gera mais carbono do que carros com motor de combustão, principalmente por causa da extração e do processamento de minerais em baterias dos EVs e da produção de células de energia.
Mas estimar quão grande é essa diferença em emissões de carbono quando o carro é vendido e onde está o ponto em que se igualam durante a vida útil de um veículo elétrico pode variar muito, dependendo das premissas.
Kelly afirmou que o período depende de fatores como o tamanho da bateria dos EV’s, a economia de combustível de um carro a gasolina e como a energia usada para carregar o veículo elétrico é gerada.
A Reuters inseriu uma série de variáveis no modelo da Argonne, que tem mais de 43.000 usuários até 2021, para chegar a algumas respostas.
O cenário do Tesla 3 descrito acima envolvia dirigir nos Estados Unidos, onde 23% da eletricidade é gerada por usinas de carvão, com uma bateria de 54 kilowatts por hora e um cátodo feito de níquel, cobalto e alumínio, entre outras variáveis.
A comparação foi feita com um Toyota Corolla abastecido com gasolina e que pesa 1.340 quilos com eficiência de 53 km a cada 3,7 litros (ou um galão). Foi presumido que os dois veículos rodassem 278.659 km durante suas vidas úteis.
Mas se o mesmo modelo da Tesla fosse usado na Noruega, que gera quase toda a sua eletricidade a partir de hidrelétricas renováveis, o ponto de equilíbrio viria após apenas 13.518 km.
Se a eletricidade para recarregar o veículo elétrico viesse totalmente de carvão, que gera a maioria da energia em países como China e Polônia, você teria que dirigir 126.655 km para chegar à paridade de emissão de carbono com o Corolla, segundo a análise da Reuters de dados gerados pelo modelo da Argonne.
A análise da Reuters mostrou que a produção de carros elétricos de tamanho médio gera 47 gramas de dióxido de carbono por milha (1,6 km) durante o processo de extração e produção, ou mais de 8,1 milhões de gramas antes que chegue ao primeiro cliente.
Em comparação, um veículo similar de gasolina gera 32 gramas por milha, ou mais de 5,5 milhões de gramas.
Michael Wang, cientista sênior e diretor do Centro de Avaliação de Sistemas da divisão de Sistemas de Energia da Argonne, afirmou que os veículos elétricos depois geralmente emitem muito menos carbono ao longo de uma vida útil de 12 anos.
Mesmo no pior cenário em que um veículo elétrico é carregado apenas com uma rede de energia abastecida por carvão, geraria um extra de 4,1 milhões de gramas de carbono por ano, em comparação com um carro a gasolina que produziria mais de 4,6 milhões de gramas, mostrou a análise da Reuters.
“WELL-TO-WHEEL”
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA afirmou à Reuters que usa o modelo para ajudar a avaliar os padrões para combustível renovável e gases de efeito estufa de veículos, enquanto o Conselho de Recursos do Ar da Califórnia o utiliza para ajudar a avaliar o cumprimento de padrões de combustível de baixo carbono do estado.
A EPA disse que também usou o modelo para desenvolver um programa online que permite que clientes nos EUA estimem as emissões dos veículos elétricos com base nos combustíveis usados para gerar energia elétrica nas regiões onde moram.
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Os resultados da análise da Reuters são similares aos de uma avaliação do ciclo de vida de veículos elétricos e veículos com motores de combustão na Europa do grupo de pesquisa IHS Markit.
Seu estudo desde a fase de produção do veículo até a utilização final (well-to-wheel) mostrou que o ponto de equilíbrio típico para emissões de carbono de EVs era por volta de 24 mil a 32 mil km, dependendo do país, segundo Vijay Subramanian, diretor global de cumprimento de dióxido de carbono (CO2) do IHS Markit.
Ele afirmou que essa abordagem mostrou que há benefícios de longo prazo na mudança para veículos elétricos.
Outros são menos otimistas em relação aos veículos elétricos.
O pesquisador da Universidade de Liège, Damien Ernst, afirmou em 2019 que o típico veículo elétrico teria que viajar quase 700.000 km até emitir menos CO2 do que um veículo comparável a gasolina. Ele depois revisou os seus números para baixo.
Agora, estima que o ponto de equilíbrio pode estar entre 67.000 km e 151.000 km. Ernst disse à Reuters que ele não planeja mudar essas descobertas, que são baseadas em um pacote diferente de dados e suposições em relação ao modelo da Argonne.
Outros grupos também continuam defendendo que os veículos elétricos não são necessariamente mais limpos ou verdes do que carros abastecidos com combustível fóssil.
O instituto American Petroleum, que representa mais de 600 empresas da indústria do óleo, afirma em seu site: “vários estudos mostram que, com base no ciclo de vida útil, diferentes conjuntos de motores automotivos resultam em emissões de gases do efeito estufa similares”.
O Laboratório Nacional Argonne é financiado pelo Departamento de Energia dos EUA e operado pela Universidade de Chicago.