21 junho 2020
20 junho 2020
O que aparece nas notas pelo mundo?
As notas que cada país emite possui uma cor e padrões específicos. Usando todas as notas dos países é possível perceber uma predominância da cor verde e, em menor grau, amarelo, azul e cinza.
Quando estampa animais, os pássaros são os preferidos. Montarias, como cavalo, camelos e elefantes são bem cotados. Animais que indicam bravura, como leão, também aparece. Entre as estruturas, o castelo e algum monumento, são as escolhas mais óbvias:
Fonte: aqui
O cinza predomina na Europa (zona do Euro), usando uma nota correspondente a 20 libras:
As notas servem para homenagear pessoas. Em 93% dos casos a figura é do sexo masculino. Há uma predominância por políticos (é irônico, já que a nota deveria ser a expressão do valor de uma nação), seguida da realeza (idem), escritores, militares, cientistas e assim por diante:
Quando estampa animais, os pássaros são os preferidos. Montarias, como cavalo, camelos e elefantes são bem cotados. Animais que indicam bravura, como leão, também aparece. Entre as estruturas, o castelo e algum monumento, são as escolhas mais óbvias:
Fonte: aqui
Rir é o melhor remédio
Muito obrigado a tudo isto que faz a contabilidade ser tão maravilhosa: (1) calculadora HP12C; (2) livros contábeis (3) planilha; (4) Pacioli; (5) Não (6) ensino de contabilidade; (7) termos contábeis; (8) congresso de contabilidade; (9) computador.
Sem ordem
Sem ordem
19 junho 2020
Wirecard
A Wirecard é uma empresa alemã de produtos financeiros. Fundada em 1999, a empresa possui operações em diversos países do mundo. Em 2018, suas receitas chegaram a dois bilhões de euros.
Em janeiro do ano passado, o jornal britânico Financial Times informou que o principal executivo era suspeito de falsificação e lavagem de dinheiro nas operações asiáticas. A empresa afirmou que o jornal foi impreciso, enganoso e difamatório, afirmando que iria processá-lo por manipulação de mercado. O promotor público alemão entrou no caso contra o jornalista Dan McCrum. Meses depois, em outubro, o Financial Times publica o que seriam as planilhas contábeis internas da empresa. Também em 2019, a empresa contrata a KPMG para uma auditoria independente sobre o assunto; a empresa afirmou depois que a auditoria não encontrou nenhum problema.
Já em 2020, o auditor informou que não tinha recebido todas as informações para ter as conclusões adequadas. Com esta declaração, as ações caíram 26% na bolsa. Em junho, a sede da empresa foi revista pela polícia e ontem a empresa informou que faltava 1,9 bilhão de euros em dinheiro. O CEO renunciou em razão do comunicado de dois bancos da Filipinas sobre o dinheiro da Wirecard, depois de sugerir a existência de fraude. Ele foi substituído pelo executivo de compliance da entidade. Há um receio de que a empresa declare insolvência neste final de semana. Há uma crítica severa aos reguladores alemães, que parecem ter protegido a empresa - ao proibir especulação com a ação em 2019 e investigado os repórteres do Financial Times.
Resumindo: em 2018 o valor da empresa era de 28,6 bilhões de euros. Hoje está em 2,6 bilhões.
Contabilidade - Um aspecto importante é que a Wirecard atrasou a publicação das demonstrações anuais de 2019, depois da denúncia. Os auditores, da EY, anunciaram na quinta que faltava o dinheiro em caixa que a empresa tinha afirmado existir anteriormente.
Em uma postagem anterior neste blog falamos da Wirecard como uma exemplo de trabalho ruim da EY, lembram? Parece que vai sobrar para o auditor também. As denúncias do FT foram do início de 2019. Há um ano e meio. E somente na quinta feira é que o auditor alertou que faltava 1,9 bilhão. Em setembro, as demonstrações apontavam um caixa de 2,3 bilhões de euros de caixa líquido. E o auditor não falou nada sobre o assunto.
A Bloomberg lembrou que existe um ditado que afirma que "lucro é opinião, caixa é fato". Mas concentrar no caixa pode deixar de lado alguns sinais. Um deles: qual a razão de um banco da Bavária deixar tanto dinheiro na Filipinas?
Outro aspecto é que a auditoria especial da KPMG tinha levantado algumas dúvidas, mas a empresa limitou a divulgar um resumo - manipulado, óbvio - do trabalho da KPMG.
Em janeiro do ano passado, o jornal britânico Financial Times informou que o principal executivo era suspeito de falsificação e lavagem de dinheiro nas operações asiáticas. A empresa afirmou que o jornal foi impreciso, enganoso e difamatório, afirmando que iria processá-lo por manipulação de mercado. O promotor público alemão entrou no caso contra o jornalista Dan McCrum. Meses depois, em outubro, o Financial Times publica o que seriam as planilhas contábeis internas da empresa. Também em 2019, a empresa contrata a KPMG para uma auditoria independente sobre o assunto; a empresa afirmou depois que a auditoria não encontrou nenhum problema.
Já em 2020, o auditor informou que não tinha recebido todas as informações para ter as conclusões adequadas. Com esta declaração, as ações caíram 26% na bolsa. Em junho, a sede da empresa foi revista pela polícia e ontem a empresa informou que faltava 1,9 bilhão de euros em dinheiro. O CEO renunciou em razão do comunicado de dois bancos da Filipinas sobre o dinheiro da Wirecard, depois de sugerir a existência de fraude. Ele foi substituído pelo executivo de compliance da entidade. Há um receio de que a empresa declare insolvência neste final de semana. Há uma crítica severa aos reguladores alemães, que parecem ter protegido a empresa - ao proibir especulação com a ação em 2019 e investigado os repórteres do Financial Times.
Resumindo: em 2018 o valor da empresa era de 28,6 bilhões de euros. Hoje está em 2,6 bilhões.
Contabilidade - Um aspecto importante é que a Wirecard atrasou a publicação das demonstrações anuais de 2019, depois da denúncia. Os auditores, da EY, anunciaram na quinta que faltava o dinheiro em caixa que a empresa tinha afirmado existir anteriormente.
Em uma postagem anterior neste blog falamos da Wirecard como uma exemplo de trabalho ruim da EY, lembram? Parece que vai sobrar para o auditor também. As denúncias do FT foram do início de 2019. Há um ano e meio. E somente na quinta feira é que o auditor alertou que faltava 1,9 bilhão. Em setembro, as demonstrações apontavam um caixa de 2,3 bilhões de euros de caixa líquido. E o auditor não falou nada sobre o assunto.
A Bloomberg lembrou que existe um ditado que afirma que "lucro é opinião, caixa é fato". Mas concentrar no caixa pode deixar de lado alguns sinais. Um deles: qual a razão de um banco da Bavária deixar tanto dinheiro na Filipinas?
Outro aspecto é que a auditoria especial da KPMG tinha levantado algumas dúvidas, mas a empresa limitou a divulgar um resumo - manipulado, óbvio - do trabalho da KPMG.
Mercado Narrativo
Certa vez, em conversa com o Pedro, do blog, ele comentava sobre a dificuldade de postar aquilo que todo mundo já tinha lido em algum lugar. Esta é uma frustração que enfrento, especialmente diante de minha promessa de tentar postar pelo menos três tópicos por dia. Como solucionar este problema.
Uma postagem de David Perrel levanta uma questão interessante: o mercado narrativo. Na visão dele - que talvez não seja a mais correta - em lugar de fazer com que a narrativa encontre a realidade, muitas vezes fazemos com que nossa narrativa encontre a demanda dos leitores.
Um exemplo citado por ele: um repórter fez uma entrevista sobre o declínio da educação superior e a substituição pelo ensino online. A pergunta foi: a pandemia irá matar as universidades? Perrel acha que a pergunta não é esta e sim "qual a grande mudança provocada pela educação online?". Basicamente é chute afirmar que a pandemia irá matar as universidades, assim como afirmar que o ensino superior perdeu sentido com a educação online self-service. Como a opinião dele não estava coerente com o "esperado", não foi considerada na versão final da matéria.
Segundo Perrel, as narrativas da mídia tem um feedback em forma de loop. Se uma narrativa capta a atenção do público, mais jornalistas irão escrever sobre ela e mais a narrativa irá captar a atenção pública. Estas narrativas podem mudar ao longo do processo; algumas sairão do foco.
Veja o gráfico a seguir:
Ele mostra o ciclo de notícias em 2019. A questão da fronteira com o México teve popularidade no primeiro trimestre e depois foi esquecida (segundo item do gráfico). Epstein foi notícia no meio do ano e depois foi lembrado esporadicamente. E assim por diante.
Uma postagem de David Perrel levanta uma questão interessante: o mercado narrativo. Na visão dele - que talvez não seja a mais correta - em lugar de fazer com que a narrativa encontre a realidade, muitas vezes fazemos com que nossa narrativa encontre a demanda dos leitores.
Um exemplo citado por ele: um repórter fez uma entrevista sobre o declínio da educação superior e a substituição pelo ensino online. A pergunta foi: a pandemia irá matar as universidades? Perrel acha que a pergunta não é esta e sim "qual a grande mudança provocada pela educação online?". Basicamente é chute afirmar que a pandemia irá matar as universidades, assim como afirmar que o ensino superior perdeu sentido com a educação online self-service. Como a opinião dele não estava coerente com o "esperado", não foi considerada na versão final da matéria.
Segundo Perrel, as narrativas da mídia tem um feedback em forma de loop. Se uma narrativa capta a atenção do público, mais jornalistas irão escrever sobre ela e mais a narrativa irá captar a atenção pública. Estas narrativas podem mudar ao longo do processo; algumas sairão do foco.
Veja o gráfico a seguir:
Ele mostra o ciclo de notícias em 2019. A questão da fronteira com o México teve popularidade no primeiro trimestre e depois foi esquecida (segundo item do gráfico). Epstein foi notícia no meio do ano e depois foi lembrado esporadicamente. E assim por diante.
Inflação subestimada
Anteriormente postamos que os índices de inflação são superestimados. A mudança tecnológica do longo prazo explica parte desta variação, mas alteração do peso do consumo de certos produtos também é importante na explicação.
Mas uma análise de curto prazo parece mostrar que a pandemia pode ter mudado os padrões de consumo e isto influencia a inflação que ocorre nos últimos meses. Assim, no curto prazo, talvez a inflação seja maior que a divulgada. Se antes você comprava sua comida em um restaurante, agora ela chega na sua casa com uma taxa de entrega. O mesmo produto está sendo consumido por um preço maior.
Uma análise em 17 países (via aqui e aqui)) encontrou que as pessoas estão gastando mais em comida e outros itens que aumentaram nos últimos meses; ao mesmo tempo reduziram seu consumo de transporte, onde ocorreu uma deflação. Entre os países, o Brasil:
A inflação registrada foi negativa (-0,28%), enquanto a inflação Covid foi de 0,20%. A diferença é pequena, embora seja maior em termos anuais: 2,10% x 2,76%.
Mas uma análise de curto prazo parece mostrar que a pandemia pode ter mudado os padrões de consumo e isto influencia a inflação que ocorre nos últimos meses. Assim, no curto prazo, talvez a inflação seja maior que a divulgada. Se antes você comprava sua comida em um restaurante, agora ela chega na sua casa com uma taxa de entrega. O mesmo produto está sendo consumido por um preço maior.
Uma análise em 17 países (via aqui e aqui)) encontrou que as pessoas estão gastando mais em comida e outros itens que aumentaram nos últimos meses; ao mesmo tempo reduziram seu consumo de transporte, onde ocorreu uma deflação. Entre os países, o Brasil:
A inflação registrada foi negativa (-0,28%), enquanto a inflação Covid foi de 0,20%. A diferença é pequena, embora seja maior em termos anuais: 2,10% x 2,76%.
18 junho 2020
Máscara a partir de uma garrafa PET
Não conhecia. Via aqui Eis o texto:
The creation of PPE and medical equipment for the current COVID 19 crisis has inspired people to put their DIY skills to work by creating ingenious options at home. That is how the new Sancho BBDO initiative for Postobón came to life. An amazing idea that motivates people to stick to safety protocols and protect their families while they recycle. We had the challenge of providing people with an easy way to protect themselves in the midst of the country's reopening, so the Postobón team created #MáscarasqueCuidan, an initiative that includes a user-friendly guide for people to reuse PET bottles and turn them into face shields in just 4 steps, with the help of household objects such as a lanyard, a cap or scissors. Facilitating the production of PPE at the cost of a family soda has especially helped low-income families, since the average price for face shields range from 10 USD per unit. After a careful analysis of the variety of plastic and acrylic materials used in facial shields, the Sancho BBDO the team concluded that the plastic in the family-size 2 and 3-liter PET bottles meets both the thickness and resistance needed to resist the abrasion caused by chemicals used to sterilize PPE. Since launching the campaign, several influencers have made their own version of #MáscarasqueCuidan, posting their creation on social media and giving their followers different options so they can also prevent COVID 19 after enjoying a soda. Postobón has carried out several actions in recent months to support Colombians. For its latest initiative, with the creative support of Sancho BBDO, it provided a simple and quick way for people to create PPE at home; while thinking of the environment. The campaign has been widely covered on national media and supported by influencers, such as local sustainability activist Marce La Recicladora. Experiential advertisement created by BBDO, Colombia for Postobón, within the categories: Non-Alcoholic Drinks, Public Interest, NGO.
Comércio de Escravos
A animação mostra que boa parte dos escravos vindos da África foram para o Caribe e o Brasil. Tendo começado no século XVI e terminado no século XIX, o tráfico transportou 10 milhões de pessoas, sendo 4,8 milhões para o Brasil.
Como isto era legalizado, o escravo era reconhecido como ativo pelas empresas no Brasil. Na Casa de Correição (século XIX) havia uma "despesa com Africanos"
17 junho 2020
Auditores e Gol
A Gol informou nesta terça-feira que provavelmente vai receber um alerta de seus auditores independentes sobre a continuidade da companhia após a epidemia de coronavírus.
(Fonte: aqui)
É compreensível que uma empresa aérea possa ter uma ressalva do seu auditor. A pandemia derrubou os vôos e há o custo fixo que grande parte dele é não evitável. Mas será que esta atitude do auditor é a mais sensata? Não é piorar uma situação ruim (ou "chutar um cão morto", no ditado)?
A empresa divulgou um conjunto de esforços que estava realizando para garantir sua sobrevivência há dias. Isto incluía a constituição de caixa para quase um ano de operação. Não seria suficiente para garantir uma tranquilidade?
Mais ainda, que usuário não olha as demonstrações de uma empresa, nos dias atuais, sem a preocupação pela continuidade? É meio óbvio que qualquer empresa (ou quase qualquer empresa) deve ter problemas com isto.
(Fonte: aqui)
É compreensível que uma empresa aérea possa ter uma ressalva do seu auditor. A pandemia derrubou os vôos e há o custo fixo que grande parte dele é não evitável. Mas será que esta atitude do auditor é a mais sensata? Não é piorar uma situação ruim (ou "chutar um cão morto", no ditado)?
A empresa divulgou um conjunto de esforços que estava realizando para garantir sua sobrevivência há dias. Isto incluía a constituição de caixa para quase um ano de operação. Não seria suficiente para garantir uma tranquilidade?
Mais ainda, que usuário não olha as demonstrações de uma empresa, nos dias atuais, sem a preocupação pela continuidade? É meio óbvio que qualquer empresa (ou quase qualquer empresa) deve ter problemas com isto.
Superestimação da inflação
Há um certo consenso que os índices tradicionais de mensuração de inflação são superestimados. É isto mesmo: os índices que tentam medir a variação dos preços geralmente apresentam um resultado acima da inflação real. Uma estimativa fala em 1% ao ano. Parece pouco, mas quando se considera o longo prazo, este valor pode fazer uma grande diferença
A superestimação da inflação pode ocorrer em razão da mudança tecnológica e da qualidade de vida que isto representa. O primeiro iPhone surgiu em 2007, com uma câmera de 2 megapixels. O modelo de agora é muito melhor que este celular. O mesmo aconteceu com os automóveis, os computadores e outros produtos. Basicamente, o índice de inflação não leva em conta a qualidade dos produtos. Mas não é somente isto. A inflação é calculada tendo por base uma cesta de consumo média. Como esta cesta é atualizada em períodos de tempos longos (dez em dez anos, por exemplo), muito produto ou serviço não está nesta cesta. A Netflix, por exemplo, representou uma grande economia para as pessoas em termos de entretenimento. Mas talvez não esteja na cesta de consumo usada para o cálculo da inflação.
Isto poderia ser um problema para a contabilidade? Consideremos uma subestimação anual de 1%, conforme informada anteriormente. Em dez anos, isto representa 10,5%. Em vinte anos, corresponde a 22%. Mas a maioria dos recursos econômicos de uma empresa possuem uma vida abaixo deste patamar. Se um estoque é produzido, vendido e recebido em menos de um ano, a subestimação não será tão expressiva. Já uma máquina, que será usada ao longo de dez ou vinte anos pode sofrer com isto. No caso da máquina, isto pode ser "acertado" com a depreciação.
Dois fatos parecem indicar que talvez a superestimação da inflação não deva incomodar no processo de mensuração contábil. Durante a implantação das IFRS as empresas brasileiras tiveram a oportunidade de corrigir os valores dos ativos através do "deemed cost". Poucas fizeram. O segundo fato é que esta questão foi provocada para fazer parte da agenda de normas do Iasb e o mesmo não contemplou este assunto. A mesma entidade mantem, na estrutura conceitual, uma discussão de manutenção de capital. Durante a grande alteração que realizou na nova estrutura, os aspectos relacionados com a manutenção de capital foram mantidos, conforme sua redação original, da primeira estrutura conceitual desta entidade.
A superestimação da inflação pode ocorrer em razão da mudança tecnológica e da qualidade de vida que isto representa. O primeiro iPhone surgiu em 2007, com uma câmera de 2 megapixels. O modelo de agora é muito melhor que este celular. O mesmo aconteceu com os automóveis, os computadores e outros produtos. Basicamente, o índice de inflação não leva em conta a qualidade dos produtos. Mas não é somente isto. A inflação é calculada tendo por base uma cesta de consumo média. Como esta cesta é atualizada em períodos de tempos longos (dez em dez anos, por exemplo), muito produto ou serviço não está nesta cesta. A Netflix, por exemplo, representou uma grande economia para as pessoas em termos de entretenimento. Mas talvez não esteja na cesta de consumo usada para o cálculo da inflação.
Isto poderia ser um problema para a contabilidade? Consideremos uma subestimação anual de 1%, conforme informada anteriormente. Em dez anos, isto representa 10,5%. Em vinte anos, corresponde a 22%. Mas a maioria dos recursos econômicos de uma empresa possuem uma vida abaixo deste patamar. Se um estoque é produzido, vendido e recebido em menos de um ano, a subestimação não será tão expressiva. Já uma máquina, que será usada ao longo de dez ou vinte anos pode sofrer com isto. No caso da máquina, isto pode ser "acertado" com a depreciação.
Dois fatos parecem indicar que talvez a superestimação da inflação não deva incomodar no processo de mensuração contábil. Durante a implantação das IFRS as empresas brasileiras tiveram a oportunidade de corrigir os valores dos ativos através do "deemed cost". Poucas fizeram. O segundo fato é que esta questão foi provocada para fazer parte da agenda de normas do Iasb e o mesmo não contemplou este assunto. A mesma entidade mantem, na estrutura conceitual, uma discussão de manutenção de capital. Durante a grande alteração que realizou na nova estrutura, os aspectos relacionados com a manutenção de capital foram mantidos, conforme sua redação original, da primeira estrutura conceitual desta entidade.
Rir é o melhor remédio
Eu já tinha achado bem criativo a garota colocar sua mensagem em linguagem binária. Traduzindo para ASCII um link para o youtube mais ainda. Assistindo a música de Rick Asley, que possui mais de 700 milhões de visualizações, o recado pareceu bem direto para os potenciais interessados. Mas Gabriel disse que há uma grande história sobre esta música, que gerou até um termo: rickrolling. Eis um resumo da Wikipedia:
Rickroll é um fenômeno da Internet que envolve o videoclipe da música Never Gonna Give You Up de 1987 de Rick Astley. O meme é uma pegadinha: uma pessoa fornece um link que ela diz ser relevante quanto ao tópico em questão, mas o link leva o usuário para o vídeo de Rick Astley. Quando uma pessoa entra no link que a leva a este vídeo musical, diz-se que tem sido "rickrolleado". Rickrolling estendeu-se além dos links, reproduzindo o vídeo ou música interrompendo outras situações, inclusive em locais públicos; isso culminou quando Astley e a música fizeram uma aparição surpresa na apresentação musical do carro alegórico d' A Mansão Foster para Amigos Imaginários na Macy's Thanksgiving Day Parade saindo de trás do carro alegórico cantando o single Never Gonna Give You Up em 2008, num evento televisionado com dezenas de milhões de telespectadores.
Rickroll é um fenômeno da Internet que envolve o videoclipe da música Never Gonna Give You Up de 1987 de Rick Astley. O meme é uma pegadinha: uma pessoa fornece um link que ela diz ser relevante quanto ao tópico em questão, mas o link leva o usuário para o vídeo de Rick Astley. Quando uma pessoa entra no link que a leva a este vídeo musical, diz-se que tem sido "rickrolleado". Rickrolling estendeu-se além dos links, reproduzindo o vídeo ou música interrompendo outras situações, inclusive em locais públicos; isso culminou quando Astley e a música fizeram uma aparição surpresa na apresentação musical do carro alegórico d' A Mansão Foster para Amigos Imaginários na Macy's Thanksgiving Day Parade saindo de trás do carro alegórico cantando o single Never Gonna Give You Up em 2008, num evento televisionado com dezenas de milhões de telespectadores.
Brasil vai falir!
No cenário base, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve encerrar 2020 em 96,1% do PIB,
superior à projeção anterior em 9,5 p.p. do PIB. A piora das estimativas para o déficit primário
do setor público consolidado combinada com a deterioração do PIB explicam esse aumento da
relação dívida/PIB. Para os próximos dez anos, a dívida poderá crescer até 117,6% do PIB, no
cenário base, atingindo 100% já em 2022. No cenário pessimista, esse nível crítico poderia ser
alcançado ainda em 2020. A discussão sobre a sustentabilidade fiscal, no pós-crise, precisa
entrar na agenda do Executivo e do Congresso.
Fonte: IFI
16 junho 2020
Frase
O TCU não se resume a uma mera repartição de contabilidade
(Estado de S. Paulo, 15 de jun 2020, editorial, TCU cumpriu o seu papel) (Dica: Claudio Santana)
A frase surgiu da análise feita pelo jornal sobre o relatório das contas do governo federal de 2019. O TCU aprovou com ressalvas as contas e apontou irregularidades que conduziriam a um afrouxamento do rigor fiscal. O jornal reconhece que os apontamentos feitos não comprometeram o primeiro ano de governo. Mas segundo ele o parecer foi marcado por "uma abordagem política das Contas Presidenciais, e não contábil."
E a seguir a frase. Mas sendo o TCU um órgão de assessoramento, cabe ter um olhar político, como deseja o jornal?
(Estado de S. Paulo, 15 de jun 2020, editorial, TCU cumpriu o seu papel) (Dica: Claudio Santana)
A frase surgiu da análise feita pelo jornal sobre o relatório das contas do governo federal de 2019. O TCU aprovou com ressalvas as contas e apontou irregularidades que conduziriam a um afrouxamento do rigor fiscal. O jornal reconhece que os apontamentos feitos não comprometeram o primeiro ano de governo. Mas segundo ele o parecer foi marcado por "uma abordagem política das Contas Presidenciais, e não contábil."
E a seguir a frase. Mas sendo o TCU um órgão de assessoramento, cabe ter um olhar político, como deseja o jornal?
Sem designação
Eis um comunicado que despertou o interesse. A Smiles, empresa originária do sistema de pontuação da Gol, anunciou um novo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. Até aí nada original. Mas ao final do comunicado, a empresa afirmou... Bom é melhor reproduzir o comunicado completo da empresa (grifo meu):
Barueri, 12 de junho de 2020 – A SMILES FIDELIDADE S.A. (B3: SMLS3) (“Smiles” ou "Companhia"), em cumprimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de Administração da Companhia aprovou a eleição do Sr. Hugo Reis de Assumpção para o cargo de Diretor Financeiro e de Diretor de Relações com Investidores da Companhia na reunião do conselho de administração realizada na data de hoje, com mandato até a data da reunião do conselho de administração que irá deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2020.
O Sr. Hugo Reis de Assumpção é formado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, possui MBA pelo IBMEC - International Finance e Extensão em Controladoria para Executivos, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Sr. Hugo é um Executivo com mais de 25 anos de experiência, principalmente em Finanças e Marketing, liderando times em empresas como Accenture, Credicard, Citibank, WPetroleo dentre outras, inclusive no exterior, e no varejo e na prestação de serviços nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha e França.
Em razão da eleição do Sr. Hugo, o conselho de administração da Companhia também consignou que o Sr. André Fehlauer, Diretor Presidente da Companhia, deixa de cumular os cargos de Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores.
Em razão das deliberações descritas nos itens acima, a Diretoria da Companhia passará a ser composta pelos Srs.: (i) André Fehlauer, como Diretor Presidente; (ii) Hugo Reis de Assumpção, como Diretor Financeiro cumulando [sic] o exercício deste cargo com o de Diretor de Relações com Investidores; e (iii) Murilo Cintra Grassi, como Diretor sem designação específica, todos com mandato até a data da reunião do conselho de administração que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2020.
Fiquei pensando e me perguntei: o que faz um "Diretor sem designação específica" ? Só rindo mesmo.
Barueri, 12 de junho de 2020 – A SMILES FIDELIDADE S.A. (B3: SMLS3) (“Smiles” ou "Companhia"), em cumprimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de Administração da Companhia aprovou a eleição do Sr. Hugo Reis de Assumpção para o cargo de Diretor Financeiro e de Diretor de Relações com Investidores da Companhia na reunião do conselho de administração realizada na data de hoje, com mandato até a data da reunião do conselho de administração que irá deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2020.
O Sr. Hugo Reis de Assumpção é formado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, possui MBA pelo IBMEC - International Finance e Extensão em Controladoria para Executivos, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Sr. Hugo é um Executivo com mais de 25 anos de experiência, principalmente em Finanças e Marketing, liderando times em empresas como Accenture, Credicard, Citibank, WPetroleo dentre outras, inclusive no exterior, e no varejo e na prestação de serviços nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha e França.
Em razão da eleição do Sr. Hugo, o conselho de administração da Companhia também consignou que o Sr. André Fehlauer, Diretor Presidente da Companhia, deixa de cumular os cargos de Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores.
Em razão das deliberações descritas nos itens acima, a Diretoria da Companhia passará a ser composta pelos Srs.: (i) André Fehlauer, como Diretor Presidente; (ii) Hugo Reis de Assumpção, como Diretor Financeiro cumulando [sic] o exercício deste cargo com o de Diretor de Relações com Investidores; e (iii) Murilo Cintra Grassi, como Diretor sem designação específica, todos com mandato até a data da reunião do conselho de administração que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2020.
Fiquei pensando e me perguntei: o que faz um "Diretor sem designação específica" ? Só rindo mesmo.
15 junho 2020
Mudança no Leasing
O início da pandemia trouxe um questionamento sobre a necessidade ou não de manter algumas das normas recentemente aprovadas. Ou se seria o caso de tratar isto de forma específica. A resposta do Iasb foi somente mudar uma norma, a de Leasing.
Esta mudança está chegando no Brasil através da tradução pelo CPC 06 (igual a IFRS 16). Tudo será feito o mais rápido possível.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca em audiência pública hoje, 15/6/2020, a Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 16 que estabelece alterações no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, em decorrência de benefícios relacionados à Covid-19 concedidos a arrendatários em contratos de arrendamento.
O objetivo é dar uma resposta rápida às entidades no enfrentamento de um dos vários desafios impostos pela pandemia da Covid 19 e está plenamente alinhado à alteração da IFRS 16 – Leases, aprovada pelo pelo International Accounting Standards Board (IASB) no fim de maio.
Participe
As sugestões e os comentários, por escrito, deverão ser encaminhados, até o dia 26/6/2020, à Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) da CVM, preferencialmente, por meio do endereço eletrônico
Esta mudança está chegando no Brasil através da tradução pelo CPC 06 (igual a IFRS 16). Tudo será feito o mais rápido possível.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) coloca em audiência pública hoje, 15/6/2020, a Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 16 que estabelece alterações no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, em decorrência de benefícios relacionados à Covid-19 concedidos a arrendatários em contratos de arrendamento.
O objetivo é dar uma resposta rápida às entidades no enfrentamento de um dos vários desafios impostos pela pandemia da Covid 19 e está plenamente alinhado à alteração da IFRS 16 – Leases, aprovada pelo pelo International Accounting Standards Board (IASB) no fim de maio.
Participe
As sugestões e os comentários, por escrito, deverão ser encaminhados, até o dia 26/6/2020, à Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) da CVM, preferencialmente, por meio do endereço eletrônico
Amor incondicional, segundo Bayes
Este texto da Aeon explica o que seria o amor, na abordagem bayesiana. O que seria o amor? Usando a teoria de probabilidade de Bayes, o texto faz uma distinção entre o amor condicional e o amor incondicional. Eis meu trecho favorito:
Alternatively, unconditional love is love that will not change according to any information, as it was not built on the basis of information in the first place. This is love without reason, where no evidence or information can alter it. Why do you love someone? For no reason!
(O amor incondicional é o amor que não muda de acordo com qualquer informação, já que não foi construído com base em informações. É o amor sem razão, onde nenhuma evidência ou informação pode alterá-lo)
No final, uma demonstração matemática simples do que seria o amor incondicional.
(O que isto tem com a contabilidade? Bom, nosso amor pelas técnicas contábeis é tipicamente condicional. Ou deveria ser. Nova informação deve mudar nosso amor. Nosso amor pelas crenças contábeis também. Os postulados seriam o mais próximo do amor incondicional.)
Alternatively, unconditional love is love that will not change according to any information, as it was not built on the basis of information in the first place. This is love without reason, where no evidence or information can alter it. Why do you love someone? For no reason!
(O amor incondicional é o amor que não muda de acordo com qualquer informação, já que não foi construído com base em informações. É o amor sem razão, onde nenhuma evidência ou informação pode alterá-lo)
No final, uma demonstração matemática simples do que seria o amor incondicional.
(O que isto tem com a contabilidade? Bom, nosso amor pelas técnicas contábeis é tipicamente condicional. Ou deveria ser. Nova informação deve mudar nosso amor. Nosso amor pelas crenças contábeis também. Os postulados seriam o mais próximo do amor incondicional.)
O que aconteceu com o ambientalismo?
Scott Alexander, em uma postagem já um pouco antiga, pergunta o que aconteceu com a preocupação ambiental que existia nos anos 90? Veja um gráfico com o resultado do Google Search para a palavra "rainforests":
Em média, a preocupação atual com as florestas tropicais representa 14% daquilo que representava em 2004. A mesma tendência ocorre para "endangered species" (25%), "pollution" (43%).
Alexander analisa vários problemas ambientais e como estamos:
Poluição do ar e da água - problema está sendo resolvido com sucesso
Chuva ácida - parcialmente resolvido, parcialmente alarmismo e parcialmente ainda é um problema
Florestas Tropicais - problema ainda existe e estamos ignorando
Especies em extinção - parcialmente alarmismo e parcialmente ainda é um problema
Lixo - alarmismo
Fim dos recursos naturais - alarmismo
Salvem as baleias - problema está sendo resolvido com sucesso
Conclusão segundo Alexander: Alguns [dos problemas ambientais] foram resolvidos através de um esforço heroico. Alguns eram completamente inventados. Alguns deles ainda estão por aí, mas pararam de captar a atenção do público.
Vale a pena dar uma olhada na postagem dele, baseada em dados. Ela recebeu mais de 600 comentários, um número bem elevado.
(Qual a relação com a contabilidade? Veja que existe um grupo grande de pessoas pensando que a contabilidade tem um papel neste problema, já que pode criar relatórios ambientais. Talvez uma forma de estudar o assunto é verificar se a contabilidade ajudou na solução dos problemas que foram resolvidos. Se parte dos problemas não estão recebendo a devida atenção, a contabilidade pode também ter um papel informando isto. Mas existindo uma falta de atenção das pessoas para o problema, fazer um grande esforço na produção de informações contábeis relacionadas com o ambiente não seria desnecessário?)
Em média, a preocupação atual com as florestas tropicais representa 14% daquilo que representava em 2004. A mesma tendência ocorre para "endangered species" (25%), "pollution" (43%).
Alexander analisa vários problemas ambientais e como estamos:
Poluição do ar e da água - problema está sendo resolvido com sucesso
Chuva ácida - parcialmente resolvido, parcialmente alarmismo e parcialmente ainda é um problema
Florestas Tropicais - problema ainda existe e estamos ignorando
Especies em extinção - parcialmente alarmismo e parcialmente ainda é um problema
Lixo - alarmismo
Fim dos recursos naturais - alarmismo
Salvem as baleias - problema está sendo resolvido com sucesso
Conclusão segundo Alexander: Alguns [dos problemas ambientais] foram resolvidos através de um esforço heroico. Alguns eram completamente inventados. Alguns deles ainda estão por aí, mas pararam de captar a atenção do público.
Vale a pena dar uma olhada na postagem dele, baseada em dados. Ela recebeu mais de 600 comentários, um número bem elevado.
(Qual a relação com a contabilidade? Veja que existe um grupo grande de pessoas pensando que a contabilidade tem um papel neste problema, já que pode criar relatórios ambientais. Talvez uma forma de estudar o assunto é verificar se a contabilidade ajudou na solução dos problemas que foram resolvidos. Se parte dos problemas não estão recebendo a devida atenção, a contabilidade pode também ter um papel informando isto. Mas existindo uma falta de atenção das pessoas para o problema, fazer um grande esforço na produção de informações contábeis relacionadas com o ambiente não seria desnecessário?)
14 junho 2020
Curso de doutorado
A Nature fez uma pesquisa com mais de 6 mil estudantes de doutorado. Algumas conclusões interessantes. Eis uma delas:
Segundo os respondentes, a carga horária de dedicação necessária ultrapassa a 40 horas.
Segundo os respondentes, a carga horária de dedicação necessária ultrapassa a 40 horas.
Quando a arte parece profunda
Muito interessante um experimento com mais de 800 participantes para ranquear o grau de profundidade de uma imagem de arte abstrata. O que os pesquisadores fizeram foi incluir um título na obra, que poderia ser um título pseudo-profundo (exemplo: O Eco Surdo), título mundano (Tela n. 8) e nenhum título. E o título funcionou, influenciando a percepção de profundidade.
Eis uma frase interessante dos autores:
nós discutimos o potencial desses resultados (...) como uma estratégia de baixo custo para ganhar vantagens nos domínios do prestígio.
Os autores usam o termo "Bullshit" (besteira, na tradução), sendo discutido o termo na ciência. Segundo o artigo, "bullshit" faz a arte parecer profunda, que corresponde ao título do artigo.
Turpin, Martin H et al. Bullshit makes the art grow profounder. Judgment and Decision Making, vol. 14, n. 6, nov. 2019, 658-670
(Mais um exemplo onde não temos "a essência sob a forma")
Eis uma frase interessante dos autores:
nós discutimos o potencial desses resultados (...) como uma estratégia de baixo custo para ganhar vantagens nos domínios do prestígio.
Os autores usam o termo "Bullshit" (besteira, na tradução), sendo discutido o termo na ciência. Segundo o artigo, "bullshit" faz a arte parecer profunda, que corresponde ao título do artigo.
Turpin, Martin H et al. Bullshit makes the art grow profounder. Judgment and Decision Making, vol. 14, n. 6, nov. 2019, 658-670
(Mais um exemplo onde não temos "a essência sob a forma")
História da Auditoria
"Auditoria, Registros de uma Profissão" é um documento que trata da história da contabilidade, de uma maneira geral, e da auditoria, em especial. Publicado há anos, ainda tem informações preciosas, sendo de boa leitura. Não encontrei o autor da obra. Eis o trecho que sintetiza a obra:
A história da profissão contábil, incluindo a dos profissionais que se dedicam à auditoria independente no Brasil é muito rica. Seria e é fonte para um incontável número de publicações contando faces dessa história, de acordo com o foco escolhido para o relato.
Quando completou 35 anos, o Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil lançou o livro Auditoria – Registros de uma Profissão. A obra foi considerada uma “inesquecível viagem pelo tempo, desde seus primórdios até o século XXI”.
A leitura permite constatar o quanto o setor evoluiu e os caminhos para o progresso da Contabilidade e da Auditoria, revelando-nos, numa sequência perfeita, os fatos mais relevantes que marcaram sua evolução. Hoje, para um mercado de capitais eficiente, dinâmico e transparente, o papel da Contabilidade torna-se ainda da maior responsabilidade.
O livro Auditoria – Registros de uma Profissão é uma contribuição inestimável de como a Contabilidade evoluiu e certamente continuará progredindo, fornecendo aos seus usuários um importante e confiável instrumento de trabalho. Para compartilhar com todos os interessados, o Ibracon está franqueando o acesso ao conteúdo.
Clique aqui para o download da obra
A história da profissão contábil, incluindo a dos profissionais que se dedicam à auditoria independente no Brasil é muito rica. Seria e é fonte para um incontável número de publicações contando faces dessa história, de acordo com o foco escolhido para o relato.
Quando completou 35 anos, o Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil lançou o livro Auditoria – Registros de uma Profissão. A obra foi considerada uma “inesquecível viagem pelo tempo, desde seus primórdios até o século XXI”.
A leitura permite constatar o quanto o setor evoluiu e os caminhos para o progresso da Contabilidade e da Auditoria, revelando-nos, numa sequência perfeita, os fatos mais relevantes que marcaram sua evolução. Hoje, para um mercado de capitais eficiente, dinâmico e transparente, o papel da Contabilidade torna-se ainda da maior responsabilidade.
O livro Auditoria – Registros de uma Profissão é uma contribuição inestimável de como a Contabilidade evoluiu e certamente continuará progredindo, fornecendo aos seus usuários um importante e confiável instrumento de trabalho. Para compartilhar com todos os interessados, o Ibracon está franqueando o acesso ao conteúdo.
Clique aqui para o download da obra
13 junho 2020
Preço-sombra e o processo de mensuração
O cálculo do preço-sombra_sombra está sujeito a várias suposições e, por este motivo, é bastante subjetivo e impreciso. Mas permite resolver alguns dos problemas de mensuração.
Este método é usado, por exemplo, na área pública, para avaliar um preço de um projeto público que será realizado. Por exemplo, o governo decide construir uma quadra de esportes, que pode melhorar a saúde dos usuários, com efeitos no uso da saúde pública, ou reduzindo a criminalidade por criar uma alternativa de uso do tempo para os potenciais criminosos. A estimativa pode ser feita através do preço-sombra, seja perguntando qual o valor atribuído pelas pessoas para quadra de esportes, mensurando o comportamento das pessoas, entre outros métodos.
Um exemplo do preço-sombra é o cálculo do valor de um cachorro. Uma possibilidade é verificar quanto vale um animal no mercado. Ou seja, por quanto você compra um cachorro. Mas nem sempre existe um “mercado” para cães. O gasto mensal que fazemos com o animal pode ser uma aproximação do valor; afinal, as pessoas escolherem ter um animal de podem ter feito uma análise dos custos. Mas também pode-se verificar o efeito de um cão produz na saúde das pessoas, por exemplo.
Aqui uma estimativa de que um cão tem um valor de 10 mil dólares, nos Estados Unidos. Aqui o uso para medir o efeito na poluição. E aqui do ouro.
Amor e Risco
Esta pesquisa é muito interessante. Estava guardando para um postagem futura e o dia dos namorados (ontem) é uma boa desculpa. Segundo Jordan Neyland, da George Mason University, o fato de um CEO divorciar pode ter impacto no risco da empresa e na compensação paga. O título do artigo é bem sugestivo: Love or Money: The Effect of CEO diverce on Firm Risk and Compensation.
Neyland encontrou que há uma redução no risco da empresa no ano em que o CEO divorcia. Esta menor volatilidade também está associada a incentivos arriscados. Nesta situação, o CEO também toma decisões diferenciada de investimentos para a empresa, em especial àquelas com problemas de caixa e diversificação.
O artigo foi publicado no Journal of Corporate Finance de 2020.
Neyland encontrou que há uma redução no risco da empresa no ano em que o CEO divorcia. Esta menor volatilidade também está associada a incentivos arriscados. Nesta situação, o CEO também toma decisões diferenciada de investimentos para a empresa, em especial àquelas com problemas de caixa e diversificação.
O artigo foi publicado no Journal of Corporate Finance de 2020.
Rir é o melhor remédio
Optei por postar este meme; há algumas horas fiz meu cancelamento no Booking em julho. Afinal, Rir é o Melhor remédio
12 junho 2020
Fotografias de casamento
Dia 12, que comemoramos o dia dos namorados, e aqui algumas fotografias de casamento. Uma amostra a seguir:
11 junho 2020
10 junho 2020
Estrutura Conceitual
O termo estrutura conceitual é definido como uma estrutura básica subjacente à formação de idéias. Os cientistas naturais ou físicos categorizam as espécies dentro de uma estrutura ambiental, como o universo físico. O cientista social não tem tanta sorte; na maior parte das vezes, eles devem tentar categorizar os fenômenos associados ao comportamento humano. A dificuldade em propor uma estrutura conceitual específica para a contabilidade reside no requisito de que todos os elementos conhecidos e desconhecidos sejam colocados nos conceitos incorporados como toda a estrutura. Supõe-se que a contabilidade, como um subconjunto da economia, é uma ciência social que retrata o comportamento humano.
Segundo a lógica científica, uma estrutura conceitual pode ser estabelecida por um processo dedutivo ou indutivo. O processo dedutivo flui de uma premissa geral para conclusões lógicas específicas. O processo indutivo leva fatos particulares para formar uma conclusão lógica geral. Dos dois métodos, o raciocínio dedutivo é mais prevalente nas ciências físicas. A lógica indutiva é dominante para a exploração do comportamento humano nas ciências sociais.
Em 1776, Adam Smith generalizou o comportamento humano no mercado para iniciar a discussão de uma estrutura básica para macroeconomia em A Riqueza das Nações. Smith retratou os seres humanos reagindo coletivamente de maneira racional na produção, troca e consumo de bens e serviços. Ele definiu “capital” e “estoque”, uma base preliminar para os elementos do balanço; e “receita bruta” e “receita líquida”, base para mensuração de receita.
A abordagem de sistema adotada pelo FASB exigia a definição conceitual das características das informações utilizadas pelos personagens. Diferindo dos “argumentos” de Chambers, o FASB forneceu uma hierarquia de características ou qualidades em seu segundo Pronunciamento. As principais qualidades foram relevância, confiabilidade e neutralidade (onde a confiabilidade inclui a verificabilidade e a fidelidade representacional). As qualidades secundárias foram comparabilidade e consistência.
Em resumo, uma estrutura conceitual de contabilidade foi proposta por vários autores no século XX. Estruturas anteriores foram derivadas indutivamente de um ambiente econômico; as posteriores empregaram uma abordagem sistêmica para descrever os “usuários” e as características da informação necessária aos usuários. Cada estrutura reflete a abordagem lógica adotada. Todos os trabalhos concordam basicamente com os conceitos de ativos e passivos. Eles também concordam que o gerenciamento do lucro ocorre apenas com uma unidade de medição estável.
Na falta de uma unidade de medição estável, muitas questões se algum arcabouço contábil pode responder a todas as perguntas conhecidas e desconhecidas sobre mensuração de lucro e manutenção financeira e física do capital. O American Accounting Association´s Committee on Accounting and Auditing Measurment
Adrianne E. Slaymaker - The History of Accounting (1996)
Segundo a lógica científica, uma estrutura conceitual pode ser estabelecida por um processo dedutivo ou indutivo. O processo dedutivo flui de uma premissa geral para conclusões lógicas específicas. O processo indutivo leva fatos particulares para formar uma conclusão lógica geral. Dos dois métodos, o raciocínio dedutivo é mais prevalente nas ciências físicas. A lógica indutiva é dominante para a exploração do comportamento humano nas ciências sociais.
Em 1776, Adam Smith generalizou o comportamento humano no mercado para iniciar a discussão de uma estrutura básica para macroeconomia em A Riqueza das Nações. Smith retratou os seres humanos reagindo coletivamente de maneira racional na produção, troca e consumo de bens e serviços. Ele definiu “capital” e “estoque”, uma base preliminar para os elementos do balanço; e “receita bruta” e “receita líquida”, base para mensuração de receita.
Os economistas, no final do século XIX e início do século XX, expandiram a discussão de Smith sobre indivíduos e empresas interagindo na economia. Os economistas desse período e seu trabalho principal que receberam o maior reconhecimento na literatura contábil são Alfred Marshall em Principles of Economics (1890), Irving Fisher em The Nature of Capital and Income (1925) e JR Hicks em Value and Capital (1939). De particular interesse para o estabelecimento de uma estrutura conceitual para a contabilidade é a discussão desses autores sobre a inter-relação entre os elementos da economia financeira: riqueza, capital e lucros.
Os contadores aderiram à discussão conceitual dos economistas sobre a inter-relação entre os elementos das demonstrações financeiras naquele período, principalmente Charles Ezra Sprague (1908), William Andrew Paton (1922) e John Bennett Canning (1929). Esses três autores empregaram a lógica indutiva dos economistas, descrevendo o comportamento humano como uma interação de "atores" no ambiente.
Sprague descreveu a riqueza como propriedade. Canning definiu ativos, passivos e propriedade em termos econômicos. Paton descreveu a contabilidade como uma disciplina cuja principal função é classificar, mensurar e relatar valores para que os proprietários e seus representantes possam usar sabiamente o capital. Em conjunto, esses autores sugeriram que a função da contabilidade deveria classificar, avaliar e relatar a realidade dentro de uma estrutura econômica.
Embora os contadores e os economistas do período geralmente concordem com os conceitos de ativos e passivos, duas escolas de pensamento surgiram para a mensuração dos lucros. Canning forneceu o melhor resumo das duas escolas, contrastando o “lucro auferido” dos contadores, medida em termos tangíveis de receitas e despesas visíveis, com “lucro realizado” dos economistas, aproximados em termos teóricos por mudanças na riqueza. A primeira escola de pensamento, a abordagem receita-despesa, determina o lucro como a diferença entre receitas e despesas. A segunda escola de pensamento, a abordagem de ativos e passivos, determina o lucro como a diferença em "ativos líquidos" do início ao fim do período.
A primeira referência de formato a conceitos dentro do contexto de uma "estrutura conceitual" apareceu em 1952 no grupo de estudo introdução ao relatório do Study Group on Bussiness do American Institute of Accountants (AIA), Changing Concepts of Business Income . Lá, o Study Group concentrou-se nas abordagens conflitantes da mensuração de lucro, declarando “lucor pode ser mensurado de várias maneiras. Pode ser concebido em termos de uma moeda específica ... pode ser expresso ... em termos de qualquer moeda ou mesmo em uma unidade conceitual ", a unidade monetária projetada principalmente para uso como meio de troca e, secundariamente, como um "símbolo contábil". O Study Group aceitou a abordagem de receita e despesa em seus três postulados: (1) monetário, (2) permanência e (3) realização.
Os contadores aderiram à discussão conceitual dos economistas sobre a inter-relação entre os elementos das demonstrações financeiras naquele período, principalmente Charles Ezra Sprague (1908), William Andrew Paton (1922) e John Bennett Canning (1929). Esses três autores empregaram a lógica indutiva dos economistas, descrevendo o comportamento humano como uma interação de "atores" no ambiente.
Sprague descreveu a riqueza como propriedade. Canning definiu ativos, passivos e propriedade em termos econômicos. Paton descreveu a contabilidade como uma disciplina cuja principal função é classificar, mensurar e relatar valores para que os proprietários e seus representantes possam usar sabiamente o capital. Em conjunto, esses autores sugeriram que a função da contabilidade deveria classificar, avaliar e relatar a realidade dentro de uma estrutura econômica.
Embora os contadores e os economistas do período geralmente concordem com os conceitos de ativos e passivos, duas escolas de pensamento surgiram para a mensuração dos lucros. Canning forneceu o melhor resumo das duas escolas, contrastando o “lucro auferido” dos contadores, medida em termos tangíveis de receitas e despesas visíveis, com “lucro realizado” dos economistas, aproximados em termos teóricos por mudanças na riqueza. A primeira escola de pensamento, a abordagem receita-despesa, determina o lucro como a diferença entre receitas e despesas. A segunda escola de pensamento, a abordagem de ativos e passivos, determina o lucro como a diferença em "ativos líquidos" do início ao fim do período.
A primeira referência de formato a conceitos dentro do contexto de uma "estrutura conceitual" apareceu em 1952 no grupo de estudo introdução ao relatório do Study Group on Bussiness do American Institute of Accountants (AIA), Changing Concepts of Business Income . Lá, o Study Group concentrou-se nas abordagens conflitantes da mensuração de lucro, declarando “lucor pode ser mensurado de várias maneiras. Pode ser concebido em termos de uma moeda específica ... pode ser expresso ... em termos de qualquer moeda ou mesmo em uma unidade conceitual ", a unidade monetária projetada principalmente para uso como meio de troca e, secundariamente, como um "símbolo contábil". O Study Group aceitou a abordagem de receita e despesa em seus três postulados: (1) monetário, (2) permanência e (3) realização.
Em 1961, um segundo conjunto de postulados básicos de contabilidade foi proposto no Accounting Research Study nº 1 de Maurice Moonitz, Basic Postulates of Accounting, publicado pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA). Esse conjunto maior de postulados também aceitou a abordagem de receita e despesa para "fornecer uma base sobre para formular inúmeras generalizações". Moonitz agrupou seus postulados em três classes. Os cinco primeiros se referem ao ambiente econômico: (1) quantificação, (2) troca, (3) entidades econômicas, (4) período e (5) unidade de medida. Estes foram seguidos por quatro postulados específicos da contabilidade: (1) demonstrações financeiras, (2) preços de mercado, (3) entidades contábeis e (4) tentativa. O terceiro conjunto de postulados está relacionado aos “imperativos” contábeis: (1) continuidade, (2) objetividade, (3) consistência, (4) unidade estável e (5) evidenciação.
Richard V. Mattessich, em 1964, propôs uma "metateoria" da contabilidade para fornecer um "casco" para a contabilidade em Accounting and Analytical Methods: Measurement and Projection of Income and Wealth in the Micro-and-Macro Economy. Mattessich afirmou que o objetivo da contabilidade é a descrição quantitativa e a projeção dos agregados de riqueza. Ele acrescentou tempo para unificar as escolas de medição das escolas de receita-despesa e ativos-passivos em uma matriz de elementos matematicamente ordenados. Ele definiu o ambiente como composto pelas dez "suposições básicas" e oito "suposições empíricas".
As 18 premissas de Mattessich aumentaram os trabalhos anteriores, adicionando conceitos para reconhecimento de receita e alocação de custos (confronto de despesas) à estrutura. As premissas são: (1) valores monetários, (2) intervalos de tempo, (3) estrutura, (4) dualidade, (5) agregação, (6) objetos econômicos, (7) iniquidade de reivindicações monetárias, (8) agentes econômicos , (9) entidades, (10) transações econômicas, (11) avaliação, (12) realização, (13) classificação, (14) entrada de dados, (15) duração, (16) extensão, (17) materialidade e ( 18) alocação.
Os trabalhos de Yuji Ijiri (1967, 1975) continuaram a discussão sobre mensuração do lucro. Como as estruturas propostas por seus antecessores, Ijiri acreditava que os contadores podem usar a definição econômica de controle de serviços para classificação. Ele usou o termo "valor" para discutir a medição de lucro. O valor é medido por números que representam “utilidade” e “desutilidade”, benefício e sacrifício (1967).
Para Ijir, uma troca em um mercado aberto se qualifica para o processo de medição; especialmente quando um elemento da troca é dinheiro (1975). No entanto, Ijiri achou a avaliação ambígua e difícil. Ijiri considerou que o dinheiro atende a dois critérios de avaliação: avaliação por troca e valor relativo entre dois elementos. No entanto, se o dinheiro é instável ao longo do tempo, existem várias expressões para o valor de um elemento, concluiu ele.
Richard V. Mattessich, em 1964, propôs uma "metateoria" da contabilidade para fornecer um "casco" para a contabilidade em Accounting and Analytical Methods: Measurement and Projection of Income and Wealth in the Micro-and-Macro Economy. Mattessich afirmou que o objetivo da contabilidade é a descrição quantitativa e a projeção dos agregados de riqueza. Ele acrescentou tempo para unificar as escolas de medição das escolas de receita-despesa e ativos-passivos em uma matriz de elementos matematicamente ordenados. Ele definiu o ambiente como composto pelas dez "suposições básicas" e oito "suposições empíricas".
As 18 premissas de Mattessich aumentaram os trabalhos anteriores, adicionando conceitos para reconhecimento de receita e alocação de custos (confronto de despesas) à estrutura. As premissas são: (1) valores monetários, (2) intervalos de tempo, (3) estrutura, (4) dualidade, (5) agregação, (6) objetos econômicos, (7) iniquidade de reivindicações monetárias, (8) agentes econômicos , (9) entidades, (10) transações econômicas, (11) avaliação, (12) realização, (13) classificação, (14) entrada de dados, (15) duração, (16) extensão, (17) materialidade e ( 18) alocação.
Os trabalhos de Yuji Ijiri (1967, 1975) continuaram a discussão sobre mensuração do lucro. Como as estruturas propostas por seus antecessores, Ijiri acreditava que os contadores podem usar a definição econômica de controle de serviços para classificação. Ele usou o termo "valor" para discutir a medição de lucro. O valor é medido por números que representam “utilidade” e “desutilidade”, benefício e sacrifício (1967).
Para Ijir, uma troca em um mercado aberto se qualifica para o processo de medição; especialmente quando um elemento da troca é dinheiro (1975). No entanto, Ijiri achou a avaliação ambígua e difícil. Ijiri considerou que o dinheiro atende a dois critérios de avaliação: avaliação por troca e valor relativo entre dois elementos. No entanto, se o dinheiro é instável ao longo do tempo, existem várias expressões para o valor de um elemento, concluiu ele.
Ijiri (1967) extraiu um conjunto de axiomas e regras da contabilidade convencional de maneira a garantir que sejam necessárias e suficientes para explicar a maioria dos princípios e práticas da contabilidade. Embora notando que alguns princípios e práticas contábeis são "inconsistentes", Ijiri acreditava que seu conjunto explicava satisfatoriamente a contabilidade convencional da mesma maneira que a geometria euclidiana é descrita por um conjunto de axiomas e teoremas.
Partindo da abordagem econômica, R. J. Chambers (1966) utilizou uma abordagem de sistemas para definir uma estrutura conceitual para a contabilidade. Em Accounting, Evaluations and Economic Behavior, ele desenvolveu uma série de "argumentos" para descrever a contabilidade. Chambers iniciou seus argumentos com um conjunto de declarações nas quais o indivíduo domina, descrevendo "pensamento e ação individuais". O segundo conjunto de argumentos delineou escolhas individuais, ou "fins e meios". O terceiro conjunto de argumentos de Chambers descreveu o “ambiente de ação” com o qual o indivíduo interage. Seguindo a abordagem de ativos e passivos, os argumentos de cálculo monetário de Chambers foram baseados na “dimensão da unidade monetária em um ponto do tempo como seu poder de compra anual”. Seus argumentos de posição financeira introduziram o conceito de manutenção de capital financeiro. Com uma unidade monetária estável, o capital financeiro é mantido usando o conceito tradicional de custo histórico. A inflação requer atualização em "dólares constantes". O sexto conjunto de argumentos de Chambers foi baseado em um elemento de tempo em medidas positivas e negativas (débitos e créditos). Seu conjunto final de argumentos dizia respeito aos objetivos da informação. Focando nos requisitos de informação do indivíduo, ele introduziu as características de relevância, neutralidade, confiabilidade, objetividade e correspondência, como qualidades da informação.
Seguindo Chambers, o Study Group on the Objectives of Financial Statements da AICPA focou no indivíduo como usuário de informações contábeis. O Relatório Trueblood emitido pelo Study Group em 1973 definiu formalmente o usuário desde o início, afirmando: “O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações úteis para a tomada de decisões econômicas ... Um objetivo das demonstrações contábeis é servir principalmente ao usuário que possuem autoridade, capacidade ou recursos limitados para obter informações e confiam nas demonstrações financeiras como sua principal fonte de informações sobre as atividades econômicas de uma empresa ”. Partindo das metodologias baseadas na economia, o Study Group de 1973 adotou um modelo político. Assim, o Study Group de 1973 definiu os caracteres que interagiam no ambiente contábil. O FASB concentrou-se nos seis elementos necessários da abordagem política: (1) origem da questão; (2) necessidade de identificar pressões e sanções; (3) solução "preferida"; (4) complexidade da rede desenvolvida para coletar informações; (5) continuação das diferenças políticas além do estágio de declaração de políticas; e (6) execução dependente de mecanismos institucionais (Most e Winters, 1977). O Financial Accounting Standards Board (FASB) adotou a abordagem política para sua estrutura conceitual.
Refletindo essa abordagem, o primeira dos seis Statement of Financial Accounting Concepts (SFAC) do FASB, publicada em 1978, começou: “Os relatórios financeiros não são um fim em si, mas pretendem fornecer informações úteis para fazer negócios. e decisões econômicas ... Os relatórios financeiros devem fornecer informações úteis para investidores e credores atuais e potenciais e outros usuários na tomada de decisões racionais de investimento, crédito e similares. ... A contabilidade financeira não foi projetada para medir diretamente o valor de uma empresa comercial, mas as informações que ela fornece podem ser úteis para quem deseja estimar seu valor.”
O Conceptual Framework Project em andamento do Fasb também incorporou a maioria dos conceitos estabelecidos por autores anteriores. A terceira declaração (substituída pela sexta) reflete as definições básicas de ativos e passivos enumerados por Canning. O conflito entre a abordagem de receita e despesa e ativo e passivo para mensuração de receita discutida em trabalhos anteriores também é evidente nos seis SFACs. A escolha ambígua do FASB de uma definição de lucro abrangente no quarto e no sext Pronunciamentos ilustrou a tentativa do conselho de integrar as duas abordagens para mensuração do lucro da seguinte forma:
Partindo da abordagem econômica, R. J. Chambers (1966) utilizou uma abordagem de sistemas para definir uma estrutura conceitual para a contabilidade. Em Accounting, Evaluations and Economic Behavior, ele desenvolveu uma série de "argumentos" para descrever a contabilidade. Chambers iniciou seus argumentos com um conjunto de declarações nas quais o indivíduo domina, descrevendo "pensamento e ação individuais". O segundo conjunto de argumentos delineou escolhas individuais, ou "fins e meios". O terceiro conjunto de argumentos de Chambers descreveu o “ambiente de ação” com o qual o indivíduo interage. Seguindo a abordagem de ativos e passivos, os argumentos de cálculo monetário de Chambers foram baseados na “dimensão da unidade monetária em um ponto do tempo como seu poder de compra anual”. Seus argumentos de posição financeira introduziram o conceito de manutenção de capital financeiro. Com uma unidade monetária estável, o capital financeiro é mantido usando o conceito tradicional de custo histórico. A inflação requer atualização em "dólares constantes". O sexto conjunto de argumentos de Chambers foi baseado em um elemento de tempo em medidas positivas e negativas (débitos e créditos). Seu conjunto final de argumentos dizia respeito aos objetivos da informação. Focando nos requisitos de informação do indivíduo, ele introduziu as características de relevância, neutralidade, confiabilidade, objetividade e correspondência, como qualidades da informação.
Seguindo Chambers, o Study Group on the Objectives of Financial Statements da AICPA focou no indivíduo como usuário de informações contábeis. O Relatório Trueblood emitido pelo Study Group em 1973 definiu formalmente o usuário desde o início, afirmando: “O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações úteis para a tomada de decisões econômicas ... Um objetivo das demonstrações contábeis é servir principalmente ao usuário que possuem autoridade, capacidade ou recursos limitados para obter informações e confiam nas demonstrações financeiras como sua principal fonte de informações sobre as atividades econômicas de uma empresa ”. Partindo das metodologias baseadas na economia, o Study Group de 1973 adotou um modelo político. Assim, o Study Group de 1973 definiu os caracteres que interagiam no ambiente contábil. O FASB concentrou-se nos seis elementos necessários da abordagem política: (1) origem da questão; (2) necessidade de identificar pressões e sanções; (3) solução "preferida"; (4) complexidade da rede desenvolvida para coletar informações; (5) continuação das diferenças políticas além do estágio de declaração de políticas; e (6) execução dependente de mecanismos institucionais (Most e Winters, 1977). O Financial Accounting Standards Board (FASB) adotou a abordagem política para sua estrutura conceitual.
Refletindo essa abordagem, o primeira dos seis Statement of Financial Accounting Concepts (SFAC) do FASB, publicada em 1978, começou: “Os relatórios financeiros não são um fim em si, mas pretendem fornecer informações úteis para fazer negócios. e decisões econômicas ... Os relatórios financeiros devem fornecer informações úteis para investidores e credores atuais e potenciais e outros usuários na tomada de decisões racionais de investimento, crédito e similares. ... A contabilidade financeira não foi projetada para medir diretamente o valor de uma empresa comercial, mas as informações que ela fornece podem ser úteis para quem deseja estimar seu valor.”
O Conceptual Framework Project em andamento do Fasb também incorporou a maioria dos conceitos estabelecidos por autores anteriores. A terceira declaração (substituída pela sexta) reflete as definições básicas de ativos e passivos enumerados por Canning. O conflito entre a abordagem de receita e despesa e ativo e passivo para mensuração de receita discutida em trabalhos anteriores também é evidente nos seis SFACs. A escolha ambígua do FASB de uma definição de lucro abrangente no quarto e no sext Pronunciamentos ilustrou a tentativa do conselho de integrar as duas abordagens para mensuração do lucro da seguinte forma:
O lucro abrangente de uma empresa comercial resulta de (a) transações de trocas e outras transferências entre a empresa e outras entidades que não são proprietárias, (b) os esforços produtivos da empresa e (c) mudanças de preço, baixas e outros efeitos das interações entre a empresa e o ambiente econômico, jurídico, social, político e físico do qual faz parte.
O lucro abrangente compreende dois tipos de componentes relacionados, mas distinguíveis. Consiste não apenas em seus componentes básicos - receitas, despesas, ganhos e perdas - mas também em vários componentes intermediários que resultam da combinação dos componentes básicos. Receitas, despesas, ganhos e perdas podem ser combinadas de várias maneiras para obter várias medidas de desempenho da empresa com graus variados de inclusão ... Esses componentes intermediários são, na verdade, subtotais do lucro abrangente e, frequentemente, um no outro, no sentido de que eles podem ser combinados entre si ou com os componentes básicos para obter outras medidas intermediárias do lucro abrangente.
A abordagem de sistema adotada pelo FASB exigia a definição conceitual das características das informações utilizadas pelos personagens. Diferindo dos “argumentos” de Chambers, o FASB forneceu uma hierarquia de características ou qualidades em seu segundo Pronunciamento. As principais qualidades foram relevância, confiabilidade e neutralidade (onde a confiabilidade inclui a verificabilidade e a fidelidade representacional). As qualidades secundárias foram comparabilidade e consistência.
Em resumo, uma estrutura conceitual de contabilidade foi proposta por vários autores no século XX. Estruturas anteriores foram derivadas indutivamente de um ambiente econômico; as posteriores empregaram uma abordagem sistêmica para descrever os “usuários” e as características da informação necessária aos usuários. Cada estrutura reflete a abordagem lógica adotada. Todos os trabalhos concordam basicamente com os conceitos de ativos e passivos. Eles também concordam que o gerenciamento do lucro ocorre apenas com uma unidade de medição estável.
Na falta de uma unidade de medição estável, muitas questões se algum arcabouço contábil pode responder a todas as perguntas conhecidas e desconhecidas sobre mensuração de lucro e manutenção financeira e física do capital. O American Accounting Association´s Committee on Accounting and Auditing Measurment
melhor descreveu em 1991 este dilema, afirmando: “Preso entre a rocha de imperfeitos e incompletos mercados e o difícil local da irrelevância dos custos passados para a tomada de decisões e como indicador de valores atuais, não é de surpreender que os acusadores discutam sobre seus méritos relativos há décadas sem chegar a um acordo. ”
Fundos de Investimento Multimercado no Brasil não geram alfa positivo
Resumo:
O objetivo deste trabalho é verificar se os fundos de investimento Multimercado
no Brasil geram alphas positivos, ou seja, se os gestores possuem habilidade e
contribuem positivamente para o retorno de seus fundos. Para calcular o alpha dos
fundos, foi utilizado um modelo com sete fatores, baseado, principalmente, em
Edwards e Caglayan (2001), com a inclusão do fator de iliquidez de uma ação. O
período analisado vai de 2003 a 2013. Encontramos que, em geral, os fundos
multimercado geram alpha negativo. Os resultados diferem bastante por
classificação Anbima e por base de dados utilizada. Verifica-se também se a
performance desses fundos é persistente através de um modelo não-paramétrico
baseado em tabelas de contingência. Não foram encontradas evidências de
persistência
Análise de Performance de Fundos de Investimento Multimercado no Brasil
(Performance Analysis of Hedge Funds in Brazil)
Maria Manuela de Orleans. Rev. Bras. Finanças (Online), Rio de Janeiro, Vol. 15, No. 1, March 2017, pp. 93–134 ISSN 1679-0731, ISSN online 1984-5146
Como resultados, encontramos que os fundos geraram alphas negativos, ou seja, os gestores erraram suas previsões acerca dos movimentos dos preços dos ativos futuros e prejudicaram o desempenho dos seus fundos. Por classificação Anbima, foram poucos os que obtiveram alpha positivo. Além disso, o percentual de fundos que apresentaram interceptos estatisticamente significativos foi baixo, sendo, assim, difícil encontrar um gestor que contibua positiva ou negativamente nos retornos de seus fundos. Ademais, não encontramos evidências de persistência de performance para os fundos, nem por classificação Anbima.
09 junho 2020
Como ler um estudo científico
Em Como ler um estudo científico, Carl Zimmer, do New York Times (tradução publicada no domingo pelo Estado de S Paulo) dá algumas dicas sobre o assunto. Começa destacando a grande quantidade de artigos existentes, fala da revisão por pares, indica seguir o twitter dos pesquisadores, entre outras coisas. Gostei da seguinte parte:
As exigências da revisão por pares - satisfazendo as demandas de vários especialistas diferentes - também podem dar ainda mais trabalho para compreender o que está escrito. Os periódicos podem piorar a situação exigindo que os cientista cortem seus artigos em blocos, alguns dos quais passam a fazer parte de um arquivo suplementar. Ler um artigo pode ser como ler um romance e perceber, apenas no fim, que os capítulos 14, 30 e 41 foram publicados separadamente.
Duas observações sobre o artigo. Em primeiro lugar, muitos artigo merecem e deveriam ser cortados. Há muita palavra desnecessária. Na nossa área é bem razoável imaginar um artigo com sete páginas. (Recentemente o Congresso USP abriu um espaço para publicação de texto com até 1500 palavras. Parabéns!!!)
Outro ponto é que muitos periódicos estão exigindo dos autores um resumo simplificado do texto. Isto é ótimo. Siga o site do AEA, que publica alguns dos artigos em linguagem bem acessível. Ou o VoxEU.
As exigências da revisão por pares - satisfazendo as demandas de vários especialistas diferentes - também podem dar ainda mais trabalho para compreender o que está escrito. Os periódicos podem piorar a situação exigindo que os cientista cortem seus artigos em blocos, alguns dos quais passam a fazer parte de um arquivo suplementar. Ler um artigo pode ser como ler um romance e perceber, apenas no fim, que os capítulos 14, 30 e 41 foram publicados separadamente.
Duas observações sobre o artigo. Em primeiro lugar, muitos artigo merecem e deveriam ser cortados. Há muita palavra desnecessária. Na nossa área é bem razoável imaginar um artigo com sete páginas. (Recentemente o Congresso USP abriu um espaço para publicação de texto com até 1500 palavras. Parabéns!!!)
Outro ponto é que muitos periódicos estão exigindo dos autores um resumo simplificado do texto. Isto é ótimo. Siga o site do AEA, que publica alguns dos artigos em linguagem bem acessível. Ou o VoxEU.
Ex-auditor da EY recebe indenização - 2
Em abril postamos sobre o caso de um ex-auditor da EY que estaria recebendo uma indenização da Big Four. Basicamente, Rihan seria indenizado por ter sido demitido ao indicar irregularidades na auditoria da Kaloit Jewellery. Esta joalheria fazia coisas como importar barras de ouro, revestida de prata, para contrabandear o produto e lavava dinheiro.
O Financial Times (Tabby Kinder e Dan McCrum, via Valor Econômico, Em Meio a Pandemia, EY tenta apagar três incêndios, 9 de junho de 2020) conseguiu o depoimento de Rihan:
A maior parte da riqueza do mundo é auditada por contadores das "Quatro Grandes". Nem sempre está é [?] do interesse dos poderosos apontar quando algo sai errado" disse.
Os outros "incêndios" do título da reportagem: (a) trabalho na NMC Health, grupo de hospitais com sede em Abu Dhabi, que quebrou; (b) empresa de tecnologia da Alemanha Wirecard.
Foto: Aqui
O Financial Times (Tabby Kinder e Dan McCrum, via Valor Econômico, Em Meio a Pandemia, EY tenta apagar três incêndios, 9 de junho de 2020) conseguiu o depoimento de Rihan:
A maior parte da riqueza do mundo é auditada por contadores das "Quatro Grandes". Nem sempre está é [?] do interesse dos poderosos apontar quando algo sai errado" disse.
Os outros "incêndios" do título da reportagem: (a) trabalho na NMC Health, grupo de hospitais com sede em Abu Dhabi, que quebrou; (b) empresa de tecnologia da Alemanha Wirecard.
Foto: Aqui
08 junho 2020
Restrições para viajar
A IATA lançou um serviço interessante:
No mapa, os países com fortes restrições para entrada de pessoas do exterior (azul escuro), com algumas restrições (azul claro, como o Brasil) e com poucas restrições (México). Passando o mouse em cada país, aparece quais são as restrições.
No mapa, os países com fortes restrições para entrada de pessoas do exterior (azul escuro), com algumas restrições (azul claro, como o Brasil) e com poucas restrições (México). Passando o mouse em cada país, aparece quais são as restrições.
Hierarquia explica a renda
Minha hipótese é que a hierarquia é central na maneira como os seres humanos distribuem recursos. O raciocínio é simples. Nossas relações sociais governam como dividimos o bolo. E as relações hierárquicas são de longe as mais potentes. A conseqüência testável dessa hipótese é que a hierarquia deve afetar a renda mais fortemente do que qualquer outra característica.
Muito interessante e didática a leitura. Blair Fix estuda vários fatores que podem afetar a renda das pessoas: setor público x privado, localização, raça, urbano e rural, religião, sexo, idade, ocupação, etc. Nenhum deles consegue justificar a diferença de renda entre as pessoas. Educação, trabalho parcial x integral e empregado x patrão possuem mais explicação. Mas nada igual a hierarquia.
Muito interessante e didática a leitura. Blair Fix estuda vários fatores que podem afetar a renda das pessoas: setor público x privado, localização, raça, urbano e rural, religião, sexo, idade, ocupação, etc. Nenhum deles consegue justificar a diferença de renda entre as pessoas. Educação, trabalho parcial x integral e empregado x patrão possuem mais explicação. Mas nada igual a hierarquia.
07 junho 2020
Cão pode detectar o Covid-19?
Sim, segundo esta pesquisa.
The aim of this study is to evaluate if the sweat produced by COVID-19 persons (SARS-CoV-2 PCR positive) has a different odour for trained detection dogs than the sweat produced by non COVID-19 persons. The study was conducted on 3 sites, following the same protocol procedures, and involved a total of 18 dogs. A total of 198 armpits sweat samples were obtained from different hospitals. For each involved dog, the acquisition of the specific odour of COVID-19 sweat samples required from one to four hours, with an amount of positive samples sniffing ranging from four to ten. For this proof of concept, we kept 8 dogs of the initial group (explosive detection dogs and colon cancer detection dogs), who performed a total of 368 trials, and will include the other dogs in our future studies as their adaptation to samples scenting takes more time.
The percentages of success of the dogs to find the positive sample in a line containing several other negative samples or mocks (2 to 6) were 100p100 for 4 dogs, and respectively 83p100, 84p100, 90p100 and 94p100 for the others, all significantly different from the percentage of success that would be obtained by chance alone.
We conclude that there is a very high evidence that the armpits sweat odour of COVID-19+ persons is different, and that dogs can detect a person infected by the SARS-CoV-2 virus.
Fonte: Aqui
The aim of this study is to evaluate if the sweat produced by COVID-19 persons (SARS-CoV-2 PCR positive) has a different odour for trained detection dogs than the sweat produced by non COVID-19 persons. The study was conducted on 3 sites, following the same protocol procedures, and involved a total of 18 dogs. A total of 198 armpits sweat samples were obtained from different hospitals. For each involved dog, the acquisition of the specific odour of COVID-19 sweat samples required from one to four hours, with an amount of positive samples sniffing ranging from four to ten. For this proof of concept, we kept 8 dogs of the initial group (explosive detection dogs and colon cancer detection dogs), who performed a total of 368 trials, and will include the other dogs in our future studies as their adaptation to samples scenting takes more time.
The percentages of success of the dogs to find the positive sample in a line containing several other negative samples or mocks (2 to 6) were 100p100 for 4 dogs, and respectively 83p100, 84p100, 90p100 and 94p100 for the others, all significantly different from the percentage of success that would be obtained by chance alone.
We conclude that there is a very high evidence that the armpits sweat odour of COVID-19+ persons is different, and that dogs can detect a person infected by the SARS-CoV-2 virus.
Fonte: Aqui
06 junho 2020
Valor da indenização
O escândalo do 1Malaysia Development Berhad ou 1MDB foi um dos maiores escândalos de corrupção nos anos recentes. Fundado em 2009, o fundo era constituído por recursos oriundos do petróleo. Logo no início, o fundo contou com o apoio do banco de investimentos Goldman Sachs na venda de títulos. O problema é que parte dos recursos do fundo foram depositados nas contas pessoais do então primeiro ministro do país. Acredita que Razak, o ex-primeiro-ministro, tenha desviado 700 milhões de dólares para suas contas pessoais. Mas Razak não foi o único que ganhou muito dinheiro com o fundo; Jho Low, um "financista" e conselheiro, pode ter desviado uma quantia semelhante.
As investigações revelaram problemas sérios de governança, auditoria e transparência na gestão do fundo. Dentre as empresas envolvidas, a Goldman Sachs seria aquela que mais se beneficiou das falcatruas. E por isto, o novo governo da Malásia busca obter uma indenização. Há uma estimativa que o prejuízo causado seja de 6,5 bilhões.
Inicialmente a GS tentou um acordo não litigioso no valor de 1,5 bilhão de dólares, bem acima do que ganhou com comissões, estimado em 600 milhões. O governo da Malásia recusou a proposta. Agora, segundo a Reuters, o governo da Malásia afirmou que não irá aceitar nem uma compensação de 3 bilhões, embora não tenha sido dita qual seria uma quantia "aceitável".
(Foto: Miranda Kerr, uma das pessoas beneficiadas com o dinheiro da 1MDB)
As investigações revelaram problemas sérios de governança, auditoria e transparência na gestão do fundo. Dentre as empresas envolvidas, a Goldman Sachs seria aquela que mais se beneficiou das falcatruas. E por isto, o novo governo da Malásia busca obter uma indenização. Há uma estimativa que o prejuízo causado seja de 6,5 bilhões.
Inicialmente a GS tentou um acordo não litigioso no valor de 1,5 bilhão de dólares, bem acima do que ganhou com comissões, estimado em 600 milhões. O governo da Malásia recusou a proposta. Agora, segundo a Reuters, o governo da Malásia afirmou que não irá aceitar nem uma compensação de 3 bilhões, embora não tenha sido dita qual seria uma quantia "aceitável".
(Foto: Miranda Kerr, uma das pessoas beneficiadas com o dinheiro da 1MDB)
Rir é o melhor remédio
Quando o Ebitda não é suficiente para convencer que você não está indo tão mal assim, surge o Ebitdacr:
05 junho 2020
Sorriso
Mas uma das mudanças mais significativas, embora sutil, é a erradicação de uma técnica amplamente utilizada e altamente eficaz para promover o envolvimento do cliente: o sorriso.
O sorriso humano exerce enorme influência sobre as percepções daqueles com quem interagimos. Pesquisas indicam que “serviço com um sorriso” não é apenas um slogan –é uma abordagem comprovada para aumentar a satisfação do cliente. Quando recebidos ou servidos com um sorriso, as pessoas vêem os funcionários com quem estão interagindo como mais amigáveis e mais confiáveis. As intenções de recompra aumentam. E tudo deriva de uma expressão facial simples e primitiva.
No entanto, em um mundo de pandemia em que a maioria das empresas agora exige que seus funcionários usem máscaras, o serviço com sorriso no rosto é, infelizmente, uma coisa do passado. Não se deve subestimar o impacto que isso terá na experiência do consumidor. As coberturas faciais privam tanto o cliente quanto o funcionário de importantes pistas visuais que há muito são pedras angulares da interação social.
Para os clientes, é mais difícil perceber se os funcionários são acolhedores, acessíveis, amigáveis ou alegres. Para os funcionários, é mais difícil perceber se os clientes estão satisfeitos, encantados, frustrados ou irritados. E os impactos não param por aí. Todos esses desafios na análise de sinais interpessoais também se aplicam aos colegas no local de trabalho e às interações internas dos consumidores.
Fonte: Aqui. A máscara (foto) seria uma solução?
O sorriso humano exerce enorme influência sobre as percepções daqueles com quem interagimos. Pesquisas indicam que “serviço com um sorriso” não é apenas um slogan –é uma abordagem comprovada para aumentar a satisfação do cliente. Quando recebidos ou servidos com um sorriso, as pessoas vêem os funcionários com quem estão interagindo como mais amigáveis e mais confiáveis. As intenções de recompra aumentam. E tudo deriva de uma expressão facial simples e primitiva.
No entanto, em um mundo de pandemia em que a maioria das empresas agora exige que seus funcionários usem máscaras, o serviço com sorriso no rosto é, infelizmente, uma coisa do passado. Não se deve subestimar o impacto que isso terá na experiência do consumidor. As coberturas faciais privam tanto o cliente quanto o funcionário de importantes pistas visuais que há muito são pedras angulares da interação social.
Para os clientes, é mais difícil perceber se os funcionários são acolhedores, acessíveis, amigáveis ou alegres. Para os funcionários, é mais difícil perceber se os clientes estão satisfeitos, encantados, frustrados ou irritados. E os impactos não param por aí. Todos esses desafios na análise de sinais interpessoais também se aplicam aos colegas no local de trabalho e às interações internas dos consumidores.
Fonte: Aqui. A máscara (foto) seria uma solução?
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