05 junho 2020
Celebridades mais bem pagas
Custo por assento
Os dados de um estudo mostram que o SpaceX tem uma grande vantagem: o custo. Enquanto os EUA pagam quase 80 milhões de dólares por assento para Rússia, o custo do projeto Apollo, já levando em consideração a inflação, é de quase 400 milhões. Há, naturalmente, um problemas de economia de escala/escopo com o projeto Apollo. Mas em comparação com outra contratação, da Boeing, o custo da SpaceX ainda é bem interessante.
04 junho 2020
Chefia e Zoom
Conselhos nas empresas
A discussão é relevante uma vez que conselheiros de empresas precisam dedicar horas de sua jornada para cumprir o seu papel de forma adequada. Temas como a ingerência dos conselhos em questões da administração e a necessidade de que os conselheiros olhem mais para a frente do que para trás ganharam ainda mais relevância nesta pandemia. Isso porque os conselhos estão sendo chamados a atuar na crise e os conselheiros a pensar o mundo pós-covid-19. A pesquisa foi realizada antes da pandemia, entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, mas traz resultados que poderão ser novamente abordados depois da crise. “Fizemos a pesquisa no pré-pandemia e, a partir de agora, poderemos medir o que mudou. Podemos repeti-la mais adiante”, disse Sandra Guerra, sócia-diretora da Better Governance e uma das referências em temas de governança no Brasil. Ela foi co-fundadora do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), instituição em que ocupou o cargo de presidente do conselho entre 2012 e 2016. Hoje Sandra é conselheira da Vale.
Via aqui
03 junho 2020
Deep Fake
Vários vídeos deepfake se tornaram virais recentemente, dando a milhões de pessoas em todo o mundo o primeiro gosto dessa nova tecnologia
No mês passado, durante a série de documentários de sucesso da ESPN, “O Último Arremesso” (“The Last Dance”), a State Farm estreou um comercial de TV que se tornou um dos anúncios mais discutidos na memória recente. Parecia mostrar imagens de 1998 de um analista da ESPN fazendo previsões chocantes e precisas sobre o ano de 2020.
Como se viu, o clipe não era genuíno: foi gerado usando IA de ponta. O comercial surpreendeu, divertiu e encantou os espectadores.
O que os espectadores deveriam ter sentido, no entanto, era uma profunda preocupação.
O anúncio da State Farm foi um exemplo benigno de um novo e importante fenômeno perigoso na IA: deepfakes. A tecnologia deepfake permite que qualquer pessoa com um computador e uma conexão à internet crie fotos e vídeos com aparência realista de pessoas dizendo e fazendo coisas que na verdade não disseram ou fizeram.
Combinação das expressões “deep learning” (aprendizado profundo) e “fake” (falso), as deepfakes surgiram pela primeira vez na internet no final de 2017, alimentadas por um novo método inovador de aprendizado profundo conhecido como redes adversárias generativas (GANs, na sigla em inglês).
Vários vídeos deepfake se tornaram virais recentemente, dando a milhões de pessoas em todo o mundo o primeiro gosto dessa nova tecnologia, por exemplo: o presidente Obama usando um palavrão para descrever o presidente Trump, Mark Zuckerberg admitindo que o verdadeiro objetivo do Facebook é manipular e explorar seus usuários, Bill Hader se transformando em Al Pacino em um programa de entrevistas tarde da noite.
A quantidade de conteúdo deepfake online está crescendo rapidamente. No início de 2019, havia 7.964 vídeos deepfake online, de acordo com um relatório da startup Deeptrace. Apenas nove meses depois, esse número saltou para 14.678. Sem dúvida, continuou a crescer desde então.
Embora impressionante, a tecnologia deepfake de hoje ainda não é parecida com imagens de vídeo autênticos. Olhando de perto, normalmente é possível dizer que um vídeo é uma deepfake. Mas a tecnologia está melhorando em um ritmo de tirar o fôlego. Os especialistas prevêem que as deepfakes serão indistinguíveis das imagens reais em pouco tempo.
“Em janeiro de 2019, deepfakes eram travadas e mostravam tremulações”, disse Hany Farid, professor da UC Berkeley e especialista em deepfake. “Nove meses depois, nunca vi nada parecido com o quão rápido eles estão indo. Esta é a ponta do iceberg.”
Hoje, estamos em um ponto de inflexão. Nos próximos meses e anos, as deepfakes ameaçam sair de um estado de raridade na internet para uma força política e social amplamente destrutiva. A sociedade precisa agir agora para se preparar.
Não confie em tudo que vê
O primeiro caso de uso ao qual a tecnologia deepfake foi amplamente aplicada (como costuma ser o caso das novas tecnologias) é a pornografia. Em setembro de 2019, 96% dos vídeos deepfake online eram pornográficos, de acordo com o relatório Deeptrace.
Surgiram vários sites dedicados especificamente à pornografia deepfake, que coletivamente receberam centenas de milhões de visualizações nos últimos dois anos. A pornografia deepfake quase sempre não é consensual, envolvendo a síntese artificial de vídeos explícitos que apresentam celebridades famosas ou contatos pessoais.
Saindo dos cantos escuros da web, o uso de deepfakes começou a se espalhar para a esfera política, onde o potencial de confusão é ainda maior.
Não é preciso muita imaginação para entender o mal que poderia ser causado se populações inteiras pudessem exibir vídeos fabricados que parecem ser reais. Imagine imagens deepfake de um político envolvido em suborno ou agressão sexual antes de uma eleição, ou soldados dos EUA cometendo atrocidades contra civis no exterior ou do presidente Trump declarando o lançamento de armas nucleares contra a Coreia do Norte. Em um mundo em que ainda existe alguma incerteza sobre a autenticidade de alguns vídeos, as consequências podem ser catastróficas.
Por causa da ampla acessibilidade da tecnologia, essas imagens podem ser criadas por qualquer pessoa: atores patrocinados pelo Estado, grupos políticos, indivíduos isolados.
Em um relatório recente, a Brookings Institution listou os perigos políticos e sociais que as deepfakes representam: “distorção do discurso democrático, manipulação de eleições, diminuição da confiança nas instituições, enfraquecimento do jornalismo, aumento de divisões sociais, comprometimento da segurança pública, e danos difíceis de reparar à reputação de pessoas proeminentes, incluindo cargos públicos e candidatos a cargos.”
Dado o que está em jogo, os legisladores dos EUA começaram a prestar atenção.
“Antigamente, se você queria ameaçar os Estados Unidos, precisava de 10 porta-aviões, armas nucleares e mísseis de longo alcance”, disse recentemente o senador Marco Rubio. “Hoje tudo o que você precisa é a capacidade de produzir um vídeo falso muito realista que possa prejudicar nossas eleições, que possa lançar nosso país em uma tremenda crise interna e nos enfraquecer profundamente.”
Os especialistas em tecnologia concordam. Nas palavras de Hani Farid, um dos principais especialistas mundiais em deepfakes: “Se não podemos acreditar nos vídeos, nos áudios, na imagem, nas informações coletadas em todo o mundo, isso representa um sério risco à segurança nacional.”
Esse risco não é mais apenas hipotético: existem exemplos iniciais de deepfakes que influenciam a política no mundo real. Especialistas afirmam que esses incidentes são apenas um alerta do que está por vir.
No mês passado, um grupo político na Bélgica divulgou um vídeo em profundidade do primeiro-ministro belga, fazendo um discurso que ligava o surto de Covid-19 a danos ambientais e pedia ações drásticas sobre as mudanças climáticas. Pelo menos alguns espectadores acreditavam que o discurso era real.
Apenas a mera possibilidade de um vídeo ser um deepfake já pode gerar confusão e facilitar o engano político, independentemente de a tecnologia ter sido realmente usada. O exemplo mais dramático disso vem do Gabão, um pequeno país da África central.
No final de 2018, o presidente do Gabão, Ali Bongo, não era visto em público havia meses. Havia rumores de que ele não era mais saudável o suficiente para o cargo ou mesmo que ele tinha morrido. Na tentativa de acalmar essas preocupações e reafirmar a liderança de Bongo sobre o país, seu governo anunciou que ele daria um discurso televisionado em todo o país no dia de Ano Novo.
No vídeo, Bongo parece rígido e empolgado, com discurso não natural e maneirismos faciais. O vídeo imediatamente provocou suspeitas de que o governo estivesse ocultando algo do público. Os opositores políticos declararam que as filmagens eram um golpe profundo e que o presidente estava incapacitado ou morto. Os rumores de uma conspiração profunda se espalharam rapidamente nas mídias sociais.
A situação política no Gabão se desestabilizou rapidamente. Dentro de uma semana, os militares lançaram um golpe –o primeiro no país desde 1964–, citando o vídeo do Ano Novo como prova de que algo estava errado com o presidente.
Até hoje, os especialistas não podem dizer definitivamente se o vídeo de Ano Novo era autêntico, embora a maioria acredite que era. (O golpe não teve êxito; Bongo apareceu em público e permanece no cargo hoje).
Mas se a veracidade do vídeo é quase irrelevante. A lição mais ampla é que o surgimento de deepfakes tornará cada vez mais difícil para o público distinguir entre o que é real e o que é falso, uma situação que os atores políticos inevitavelmente explorarão –com consequências potencialmente devastadoras.
“As pessoas já estão usando o fato de que as deepfakes existem para desacreditar evidências de vídeo genuínas”, disse o professor da USC, Hao Li. “Embora haja imagens de alguém fazendo ou dizendo algo, você pode dizer que é uma deepfake e é muito difícil provar o contrário.”
Em dois incidentes recentes, políticos na Malásia e no Brasil tentaram evitar as consequências de vídeos, alegando que as imagens eram falsas. Nos dois casos, ninguém foi capaz de estabelecer definitivamente o contrário –e a opinião pública permaneceu dividida.
A pesquisadora Aviv Ovadya alerta sobre o que ela chama de “apatia da realidade”: “É preciso muito esforço para descobrir o que é real e o que não é, então você tende a valorizar mais aquilo que reforça suas crenças anteriores ao ocorrido.”
Em um mundo em que imagens não são mais representantes da verdade, a capacidade de uma grande comunidade concordar com o que é verdadeiro –ou de se envolver em um diálogo construtivo sobre o assunto– de repente parece precária.
Um jogo tecnológico de gato e rato
A principal tecnologia que possibilita as deepfakes é um ramo do deep learning, conhecido como redes contraditórias generativas (GANs, na sigla em inglês). As GANs foram inventadas por Ian Goodfellow em 2014 durante seus estudos de doutorado na Universidade de Montreal, um dos principais institutos de pesquisa em IA do mundo.
Em 2016, Yann LeCun chamou as GANs de “a ideia mais interessante nos últimos dez anos em aprendizado de máquina”.
Antes do desenvolvimento das GANs, as redes neurais eram hábeis em classificar o conteúdo existente (por exemplo, entender a fala ou reconhecer rostos), mas não na criação de novos conteúdos. As GANs deram às redes neurais o poder não apenas de perceber, mas de criar.
A inovação conceitual de Goodfellow foi arquitetar GANs usando duas redes neurais separadas –uma conhecida como “geradora” e outra conhecida como “discriminadora”– e colocá-las umas contra as outras.
Começando com um determinado conjunto de dados (por exemplo, uma coleção de fotos de rostos humanos), o gerador começa a criar novas imagens que, em termos de pixels, são matematicamente semelhantes às imagens existentes. Enquanto isso, o discriminador recebe fotos sem saber se elas são do conjunto de dados original ou da saída do gerador; sua tarefa é identificar quais fotos são sintéticas.
À medida que as duas redes trabalham interativamente uma contra a outra –o gerador tentando enganar o discriminador, o discriminador tentando descobrir as criações do gerador– elas aprimoram as capacidades um do outro. Eventualmente, a taxa de sucesso da classificação do discriminador cai para 50%, nada melhor do que suposições aleatórias, o que significa que as fotos geradas sinteticamente se tornaram indistinguíveis das originais.
Uma das razões pelas quais deepfakes proliferaram é o ethos de código aberto da comunidade de aprendizado de máquina: a partir do artigo original da Goodfellow, sempre que ocorre um avanço na pesquisa em modelagem generativa, a tecnologia geralmente é disponibilizada gratuitamente para qualquer pessoa no mundo baixar e utilizar.
Dado que as deepfakes são baseadas inteligência artificial em primeiro lugar, alguns consideram a IA uma solução para aplicativos prejudiciais da complexa tecnologia. Por exemplo, os pesquisadores construíram sistemas sofisticados de detecção de deepfake que avaliam iluminação, sombras, movimentos faciais e outros recursos para sinalizar imagens fabricadas. Outra abordagem defensiva inovadora é adicionar um filtro a um arquivo de imagem que impossibilite a geração de uma deepfake.
Surgiram várias startups que oferecem software para se defender contra a essa tecnologia, incluindo Truepic e Deeptrace.
No entanto, é provável que essas soluções tecnológicas não impeçam a propagação de deepfakes no longo prazo. Na melhor das hipóteses, elas levarão a uma dinâmica interminável de gato e rato, semelhante à que existe hoje na segurança cibernética, na qual os avanços na pesquisa de detecção de deepfake estimulam mais inovações no setor. A natureza de código aberto da pesquisa em IA torna isso ainda mais provável.
Para dar um exemplo, em 2018 os pesquisadores da Universidade de Albany publicaram uma análise mostrando que as irregularidades no brilho costumavam ser um sinal revelador de que um vídeo era falso. Foi um avanço útil –até que, em meses, começaram a surgir novos vídeos que corrigiam essa imperfeição.
“Estamos desarmados”, disse Farid. “O número de pessoas que trabalham no lado da síntese de vídeo, em oposição ao lado do detector, é de 100 a 1.”
O caminho a seguir
Olhando além das soluções puramente tecnológicas, que medidas legislativas, políticas e sociais podemos tomar para nos defendermos dos perigos das deepfakes?
Uma solução simples e tentadora é aprovar leis que tornam ilegal a criação ou disseminação desses vídeos. O estado da Califórnia experimentou essa abordagem, promulgando uma lei no ano passado que torna ilegal a criação ou distribuição de falsas acusações de políticos dentro de 60 dias após a eleição. Porém, uma proibição generalizada tem desafios constitucionais e práticos.
A Primeira Emenda da Constituição dos EUA consagra a liberdade de expressão. Qualquer lei que proíba conteúdo online, particularmente conteúdo político, corre o risco de entrar em conflito com essas proteções constitucionais.
“O discurso político desfruta do mais alto nível de proteção sob a lei dos EUA”, disse Jane Kirtley, professora de direito. “O desejo de proteger as pessoas de conteúdos enganosos no período que antecede uma eleição é muito forte e compreensível, mas estou cética de que elas serão capazes de fazer cumprir a lei da Califórnia.”
Além das preocupações constitucionais, as proibições provavelmente serão impraticáveis devido ao anonimato e falta de fronteiras da internet.
Outras estruturas legais existentes que podem ser implementadas para combater as deepfakes incluem direitos autorais, difamação e direito à publicidade. Mas, dada a ampla aplicabilidade da doutrina do uso justo, a utilidade dessas vias legais pode ser limitada.
No curto prazo, a solução mais eficaz pode vir das principais plataformas de tecnologia, como Facebook, Google e Twitter, voluntariamente adotando medidas mais rigorosas para limitar a disseminação de deepfakes prejudiciais.
Contar com empresas privadas para resolver amplos problemas políticos e sociais compreensivelmente deixa muitos profundamente desconfortáveis. No entanto, como afirmam os juristas Bobby Chesney e Danielle Citron, os contratos de termos de serviço dessas plataformas tecnológicas são “os documentos mais importantes que governam a fala digital no mundo de hoje”. Como resultado, as políticas de conteúdo dessas empresas podem ser “o mecanismo de resposta mais saliente de todos” às deepfakes.
Uma opção legislativa relacionada é alterar a polêmica Seção 230 da Lei de Decência das Comunicações. Escrita no princípio da internet comercial, a Seção 230 oferece às empresas de internet quase completa imunidade civil para qualquer conteúdo postado em suas plataformas por terceiros. Voltar essas proteções tornaria companhias como o Facebook legalmente responsáveis por limitar a propagação de conteúdo prejudicial em seus sites. Mas essa abordagem levanta preocupações complexas de liberdade de expressão e censura.
No final, nenhuma solução será suficiente. Um primeiro passo essencial é simplesmente aumentar a conscientização do público sobre as possibilidades e os perigos das deepfakes. Um cidadão informado é uma defesa crucial contra desinformação generalizada.
O recente aumento de fake news levou a temores de que estamos entrando no mundo “pós-verdade”. Deepfakes ameaçam intensificar e acelerar essa trajetória. O próximo capítulo importante desse drama provavelmente está chegando: as eleições de 2020. Os riscos dificilmente poderiam ser maiores.
“O homem na frente do tanque na praça Tiananmen mudou o mundo”, disse Nasir Memon, professor da Universidade de Nova York. “Nixon ao telefone custou a presidência. Imagens de horror dos campos de concentração finalmente nos levaram à ação. Se a noção de não acreditar no que você vê está sob ataque, isso é um grande problema. É preciso restaurar a verdade para enxergar com clareza novamente.”
Fonte: Forbes
Estudo controverso sobre Covid-19
02 junho 2020
Intervenção do Governo Chinês no Mercado Financeiro
China's economic model involves active government intervention in financial markets. We develop a theoretical framework in which interventions prevent a market breakdown and a volatility explosion caused by the reluctance of short-term investors to trade against noise traders. In the presence of information frictions, the government can alter market dynamics since the noise in its intervention program becomes an additional factor driving asset prices. More importantly, this may divert investor attention away from fundamentals and totally toward government interventions (as a result of complementarity in investors' information acquisition). A trade-off arises: government's objective to reduce asset price volatility may worsen, rather than improve, information efficiency of asset prices
China's Model of Managing the Financial SystemMarkus K. Brunnermeier, Michael Sockin, and Wei XiongNBER Working Paper No. 27171May 2020JEL No. G01,G14,G28
Onde estamos
O gráfico é interativo e pode ser obtido por país. A figura acima é do Brasil
Impacto na ciência
01 junho 2020
Ligação entre partes do Balanço - 2
Ligação entre as partes do balanço
Seminário
Auditoria em tempos de Covid
Nas atuais circunstâncias, as divulgações assumem uma importância cada vez maior. Os usuários esperam maior transparência por meio de divulgações relacionadas aos efeitos materiais da pandemia do Covid-19. Essas divulgações podem abordar o impacto da volatilidade do mercado financeiro, problemas de deterioração do crédito ou da liquidez, intervenções do governo (como subsídios do governo) e mudanças decorrentes de reduções na produção e reestruturação, entre outros assuntos.
Foto: Aqui
Fake News
Os pesquisadores monitoram o fluxo de informações on-line há anos e têm uma boa noção de como os rumores não confiáveis começam e se espalham. Nos últimos 15 anos, a tecnologia e as normas sociais em constante mudança removeram muitos dos filtros que foram colocados em informações, diz Amil Khan, diretor da agência de comunicações Valent Projects em Londres, que trabalhou na análise de informações erradas para o governo do Reino Unido. Os rumoreiros que poderiam ter sido isolados em suas comunidades locais podem se conectar com céticos com ideias semelhantes em qualquer lugar do mundo. As plataformas de mídia social que eles usam são executadas para maximizar o envolvimento do usuário, em vez de favorecer informações baseadas em evidências. Como essas plataformas explodiram em popularidade na última década e meia, também cresceram o partidarismo político e as vozes que desconfiam das autoridades.
Se antigamente uma comunidade poderia isolar uma pessoa fofoqueira e mentirosa, nos dias atuais isto é muito difícil. Imagine um grupo de Whatsupp com cem pessoas; a identificação de um membro que espalha constantemente notícias falsas é mais difícil, assim como a exclusão do grupo. Mais ainda:
Para agravar:
Um estudo em 2018 sugeriu que as notícias falsas geralmente viajam mais rápido do que as notícias confiáveis no Twitter.
O gráfico mostra a correção de notícias falsas relacionadas com o Covid ao longo do tempo:
Sendo a contabilidade um fonte que busca produzir informações confiáveis sobre uma entidade, a perspectiva de utilização errônea ou uma interpretação inadequada precisa ser considerada pelos reguladores.
Hipótese dos Mercados Inelásticos
31 maio 2020
Yesterday
30 maio 2020
Menos pesquisas
Custo e SpaceX
Sobre isto, novamente recomendamos a leitura desta postagem.
Boas informações
The value of models in these areas is as a means of organising thought, not of making predictions. And quantitative models are only as good as the information that is fed into them. The greatest scandal of this epidemic is the delay in undertaking widespread testing. Even though the random testing now being undertaken sounds wasteful it would have yielded invaluable data if it had commenced much earlier. The cost of obtaining good economic and epidemiological information is trivial relative to the costs of bad policy made in its absence.
É o velho adágio: "lixo entra, lixo sai". Ou, conforme Dilbert:
Até hoje não sabemos, no Brasil (e talvez na Inglaterra de Kay) qual o resultado de uma testagem aleatória. Desde março o biológo Fernando Reinach chama a atenção para necessidade de testar, testar e testar.
29 maio 2020
Danske: EY não teve culpa
Em 2018, o Danske Bank reconheceu que sua filial da Estônia estava lavando dinheiro de criminosos. O banco dinamarquês chegou a ganhar um prêmio internacional de corrupção. A empresa de auditoria responsável foi acusada de falhar na sua função e o banco convidado a sair da Estônia.
A Reuters informa que o promotor da Dinamarca considerou que a EY não falhou no seu trabalho e que não haveria uma suspeita de que algum crime foi cometido pela Big Four. Mas isto não livra o Danske.
Kylie Jenner e algumas mentiras e verdades da sua fortuna
Por dentro da rede de mentiras de Kylie Jenner e por que ela não é mais uma bilionária
Madeline Berg - 29 de maio de 2020 Listas, Principal
Depois de mais de uma década de fama, as Kardashian-Jenners tendem a induzir reviravoltas e suspiros entre os consumidores cansados da mídia. Mas, quando se trata de sua riqueza, até os críticos da primeira-família dos reality shows ficam intrigados; a máquina Kardashian-Jenner –e o dinheiro que ela gera– foram objeto de artigos, podcasts e até livros. Mas ninguém se importa mais com o assunto do que a própria família, que passou anos lutando com a Forbes por posições mais altas em nossas listas anuais de riqueza e celebridades.
Então, quando a caçula do clã, Kylie Jenner, vendeu 51% da Kylie Cosmetics para a gigante de beleza Coty, em um acordo avaliado em US$ 1,2 bilhão em janeiro, foi um momento decisivo. Uma das maiores vendas de celebridades de todos os tempos, a transação parecia confirmar o que Kylie vinha dizendo o tempo todo e o que a Forbes havia declarado em março de 2019: que Kylie Jenner era, de fato, uma bilionária –pelo menos antes do coronavírus.
“Kylie é um ícone dos dias de hoje, com um incrível senso do consumidor de beleza”, disse Peter Harf, presidente da Coty, ao anunciar a aquisição em novembro.
Mas nas letras miúdas do acordo, surgiu uma verdade menos lisonjeira. Os registros divulgados pela Coty, de capital aberto, nos últimos seis meses revelam um dos segredos mais bem guardados da família: os negócios de Kylie são significativamente menores e menos lucrativos do que os Kardashian-Jenners passaram anos fazendo a indústria de cosméticos e os meios de comunicação, incluindo a Forbes, acreditar.
É claro que mentiras brancas, omissões e invenções são esperadas da família que aperfeiçoou –e depois monetizou– o conceito de “ser famoso por ser famoso”. Mas, semelhante à obsessão de décadas de Donald Trump com seu patrimônio líquido, as distâncias incomuns que os Jenners estavam dispostos a percorrer –incluindo convidar a Forbes para suas mansões e escritórios da CPA e até criar declarações de impostos que provavelmente foram falsificadas– revelam apenas como alguns dos ultra-ricos estão desesperados para parecer ainda mais ricos.
“É justo dizer que tudo o que a família Kardashian-Jenner faz é superdimensionado”, diz Stephanie Wissink, analista de ações que cobre produtos de consumo na Jefferies. “Para permanecer em alta, precisa parecer maior do que é.”
Com base nessas novas informações –mais o impacto da Covid-19 na indústria de beleza e nos gastos dos consumidores–, a Forbes agora avalia que Kylie Jenner, mesmo depois de embolsar cerca de US$ 340 milhões após impostos da venda, não é bilionária.
Construção
Como em outros empreendimentos dos Kardashian, os negócios de Kylie começaram como uma forma de lucrar com um pequeno escândalo. Caçula da família, ela passou mais de um ano negando as especulações de tabloides de que estava usando injeções de preenchimento labial antes de finalmente confessar que fazia isso, em maio de 2015. Longe de ficar envergonhada por ter sido pega em uma mentira, ela –e sua mãe astuta, Kris– aproveitou o fato como uma oportunidade de marketing.
Com US$ 250 mil de seus ganhos como modelo, patrocínios e aparições em “Keeping Up With The Kardashians”, Kylie lançou seu primeiro lote de 15 mil kits labiais, com delineador e batom, em novembro de 2015. Graças ao marketing inteligente do Instagram, os kits de US$ 29 se esgotaram em menos de um minuto. “Antes mesmo de atualizar a página, tudo estava esgotado”, disse ela mais tarde à Forbes.
Até o final de 2016, Kylie tinha dezenas de novos produtos e a reputação de uma nova concorrente na indústria de cosméticos. Alguns meses depois que sua irmã Kim Kardashian West conseguiu ser capa da Forbes, em julho de 2016, os publicitários de Kylie começaram uma campanha para “conseguir uma capa da Forbes para Kylie”. A receita foi de US$ 400 milhões nos primeiros 18 meses da empresa, disseram eles, com uma devolução pessoal de US$ 250 milhões para Kylie. Pressionados para mostrar provas, eles abriram seus livros. Durante as reuniões no palácio de Kris Jenner, em Hidden Hills, na Califórnia, e no escritório do contador da família nas proximidades, a Forbes recebeu declarações fiscais detalhando US$ 307 milhões em 2016 em faturamento e receitas pessoais de mais de US$ 110 milhões para Kylie naquele ano. Teria sido suficiente para colocá-la no número dois da lista Celebrity 100, atrás de Taylor Swift, o contador foi rápido em apontar. Mas os documentos, apesar de parecerem autênticos e com a assinatura de Kylie Jenner, não eram exatamente convincentes já que a história que eles contaram, da marca de comércio eletrônico Kylie Cosmetics crescendo do nada para US$ 300 milhões em vendas em um único ano, era difícil de acreditar.
Depois de conversar com um punhado de analistas e especialistas do setor que também consideraram as reivindicações de Jenners implausíveis, estabelecemos uma estimativa mais razoável para a nossa lista Celebrity 100 de 2017: US$ 41 milhões em ganhos totais para Kylie, o que a colocou no número 59. Kris havia ficado “tão frustrada”, rebateu o relações-públicas dos Jenners. “Nós fizemos tanto”.
Dois meses depois, apareceu uma reportagem na “WWD”, uma publicação comercial conhecida como “a bíblia da moda”, usando os números exatos que os Jenners haviam tentado passar à Forbes. “Tem havido especulações sobre o tamanho de seus negócios, com estimativas entre US$ 50 milhões e US$ 300 milhões”, diz a história. “Bem, aqui estão as más notícias para os players de beleza mais estabelecidos: Jenner superou os números altos com facilidade. Na verdade, a Kylie Cosmetics faturou US$ 420 milhões em vendas no varejo –em apenas 18 meses– revelou Kris Jenner.” Foi a primeira vez que os Jenners divulgaram publicamente o tamanho do negócio, a história se vangloriava –“e eles forneceram à ‘WWD’ documentação.”
Esse número altíssimo de receita –repetido em todos os lugares, de “People” à CNBC e “Fortune”– se estabeleceu. No verão de 2018, quando a Forbes decidiu calcular o patrimônio líquido de Kylie para a lista das mulheres mais ricas, a opinião do setor sobre os negócios de Kylie havia mudado. Os faturamentos eram “totalmente possíveis”, disse uma analista, acrescentando que ela mesma ouvira números semelhantes. Outra receita sugerida foi de cerca de US$ 350 milhões. As estimativas continuaram subindo. O faturamento foi de US$ 400 milhões, de acordo com uma nota de pesquisa da Piper Jaffray, em 2018. Um relatório da Oppenheimer projetou que as vendas atingiriam US$ 700 milhões até 2020.
Os Jenners nos ofereceram seu próprio número: as receitas de 2017 aumentaram 7%, disseram eles, para US$ 330 milhões. “Nenhum outro influenciador chegou ao volume ou teve os fãs devotos e a consistência que Kylie teve nos últimos dois anos e meio”, disse à Forbes um executivo da plataforma de comércio eletrônico Shopify, que gerencia a loja online de Kylie. Com base em seu rápido sucesso –certificado por fontes do setor mais as declarações fiscais de 2016– Kylie apareceu na capa da revista Forbes em julho de 2018, ocupando o 27º lugar em nossa lista das mulheres mais ricas e self-made. Aos 20 anos, ela valia US$ 900 milhões, estimamos, e logo se tornaria a pessoa bilionária mais jovem de todos os tempos.
“Obrigada por este artigo e pelo reconhecimento”, Kylie postou no Instagram. Kim Kardashian West tuitou seus parabéns duas vezes. “Estou tão orgulhosa”, escreveu Kris Jenner, finalmente satisfeita.
No mês seguinte, Kylie comemorou seu aniversário de 21 anos na boate Delilah, em West Hollywood, em uma festa temática da Barbie, com uma pista de baile rosa, apresentações de Travis Scott e Dave Chappelle –e garçons em camisetas pretas com a capa de Kylie na Forbes impressa nelas, o rosto dela ao lado das palavras “as mulheres bilionárias da América”. No início do ano seguinte, ela ultrapassou oficialmente o limite de dez dígitos.
Bilionária?
Quaisquer dúvidas de que Kylie não era bilionária foram aparentemente apagadas em novembro de 2019, quando a Coty anunciou que estava comprando 51% da Kylie Cosmetics por US$ 600 milhões, avaliando efetivamente o negócio em cerca de US$ 1,2 bilhão. O acordo deu à Coty, patinante empresa de 116 anos, uma marca moderna e experiente em mídia social para ajudar a mudar seu balanço. Isso deu a Kylie uma grande chance de expansão, além de um cofre cheio de dinheiro e uma prova aparentemente clara de seu status bilionário.
Em uma ligação com analistas de ações, o diretor financeiro da Coty proclamou o acordo como “uma equação financeira atraente” que ajudaria a “tornar a Coty um player de beleza moderno, crescente e rentável”. Os analistas ficaram imediatamente céticos. Parecia que Coty estava pagando demais por uma marca de celebridade que poderia ser apenas uma moda passageira, cobrou um deles. Outro perguntou como a Coty poderia ter certeza de que Kylie permaneceria comprometida em promover o negócio nos próximos anos.
Depois, havia os dados financeiros de Kylie. Receitas ao longo de um período de 12 meses anterior ao acordo: US$ 177 milhões de acordo com a apresentação da Coty –muito abaixo das estimativas publicadas na época. Mais problemático, a Coty disse que as vendas aumentaram 40% em relação a 2018, o que significa que os negócios geraram apenas US$ 125 milhões naquele ano, nem perto dos US$ 360 milhões que os Jenners levaram a Forbes a acreditar. A linha de cuidados com a pele de Kylie, lançada em maio de 2019, faturou US$ 100 milhões em seu primeiro mês e meio, disseram os representantes de Kylie. Os registros mostram que a linha estava realmente “no caminho certo” para terminar o ano com apenas US$ 25 milhões em vendas.
“Acho que todo mundo ficou surpreso”, diz Wissink, analista da Jefferies, que estava na chamada. “O ponto negativo desse anúncio foi que o negócio era muito menor do que todo mundo esperava.”
Na verdade, é tão menor que praticamente não há como os números que os Jenners estavam vendendo nos anos anteriores serem verdadeiros. Se a Kylie Cosmetics faturou US$ 125 milhões em vendas em 2018, como poderia ter faturado US$ 307 milhões em 2016 (como a suposta declaração de imposto de renda da empresa) ou US$ 330 milhões em 2017?
Uma explicação: os negócios de Kylie diminuíram silenciosamente mais da metade em um único ano. Nesse caso, a Coty pagou por uma marca de “alto crescimento”, que na verdade é um negócio muito menor do que era há alguns anos atrás. (A Coty não respondeu a nenhuma pergunta sobre a Kylie Cosmetics para esta matéria.) Dados da empresa de comércio eletrônico Rakuten, que rastreia um número selecionado de receitas, sugerem que houve um declínio de 62% nas vendas online da Kylie entre 2016 e 2018.
Ainda assim, praticamente todos os especialistas do setor consultados pela Forbes acham que o negócio não poderia ter entrado em colapso tão rapidamente. “Parece improvável que tanta receita tenha evaporado da noite para o dia”, diz Omar Saad, analista da Evercore. “Parece não haver nenhuma evidência de que a empresa tenha derrocado”, acrescenta o veterano de cosméticos Jeffrey Ten, que liderou empresas como Note Cosmetics, Nyx e Calvin Klein Beauty. “Se sim, por que a Coty compraria?”
Mais provável: o negócio nunca foi tão grande assim, e os Jenners mentem sobre isso desde 2016 –incluindo ter seu contador redigindo declarações fiscais com números falsos– para ajudar a calcular as estimativas da Forbes sobre os ganhos e o patrimônio líquido de Kylie. Embora não possamos provar que esses documentos sejam falsos (embora seja provável), está claro que o clã de Kylie está mentindo.
Há também a questão do lucro. A Forbes estava estimando que seus negócios, que têm poucas despesas operacionais, apresentavam margens líquidas de 44%. Mas os registros de Coty indicam que os lucros de Kylie provavelmente são mais baixos do que imaginávamos, já que sua margem Ebitda –que afeta algumas, mas não todas, suas despesas– é de apenas 25%.
Durante anos, os Jenners insistiram em que todos esses lucros iam diretamente para Kylie porque ela era dona do negócio. Mas o contrato de compra da Coty lista especificamente o “KMJ 2018 Irrevocable Trust”, fundo controlado por Kristen M. Jenner, como proprietária de uma participação nos lucros da Kylie Cosmetics. Após a venda, o documento diz que a o fundo obteria um capital ou propriedade da empresa. Os Jenners disseram inicialmente à Forbes que a empresa confia no dinheiro que Kylie Jenner ganhou antes de completar 18 anos e que Kylie é sua beneficiária. Mas o fundo parece ter sido criado bem depois que Kylie completou 18 anos, e os Jenners se recusaram a oferecer qualquer prova para apoiar suas reivindicações. Dada a falta de clareza –e a história das mentiras–, estamos sendo precavidos e assumindo que o fundo pertence a Kris Jenner. Isso significa que Kylie Jenner é dona de 44,1% da Kylie Cosmetics, em vez de 49%.
“É preciso lembrar que eles estão no ramo de entretenimento”, diz Ten. “Tudo no entretenimento precisa ser exagerado para chamar a atenção.”
Conclusão
Levando em conta todas essas novas informações e considerando a pandemia, a Forbes recalculou o patrimônio líquido de Kylie e concluiu que ela não é bilionária. Uma contabilidade mais realista de sua fortuna pessoal estima pouco menos de US$ 900 milhões, apesar das manchetes em torno do acordo da Coty que pareciam confirmar seu status de bilionária. Mais de um terço disso são os estimados US$ 340 milhões em dinheiro pós-imposto que ela teria embolsado ao vender a maioria de sua empresa. O restante é composto de ganhos revisados com base no tamanho menor de sua companhia e em uma estimativa mais conservadora de sua lucratividade, mais o valor de sua participação restante na Kylie Cosmetics –que não é apenas menor do que a Jenners nos levou a acreditar, mas também vale menos agora do que era quando o acordo foi anunciado em novembro, dados os efeitos econômicos do coronavírus.
O preço das ações da Coty caiu mais de 60% desde que o negócio foi fechado, e até concorrentes de melhor desempenho como Ulta Beauty e Estee Lauder ainda estão com um dígito. Acrescente isso ao fato de que Wall Street tende a pensar que Coty pagou demais, e não há maneira de calcular realisticamente o patrimônio líquido de Kylie acima de um bilhão –apesar de seu enorme ganho.
Como sempre, pedimos aos Jenners informações em cima dos nossos números. Mas, pressionada por respostas sobre as muitas discrepâncias, a família normalmente faladora fez algo fora do normal: eles pararam de responder às nossas perguntas.
28 maio 2020
Leasing e alteração da IFRS 16
A pandemia do COVID-19 levou alguns arrendadores a prestar socorro aos arrendatários, diferindo ou liberando-os de valores que, de outra forma, seriam pagáveis. Em alguns casos, isso ocorre por meio de negociação entre as partes, mas pode ser uma conseqüência de um governo encorajar ou exigir que o alívio seja prestado. Tal alívio está ocorrendo em muitas jurisdições nas quais as entidades que aplicam as IFRSs operam.
Quando houver uma alteração nos pagamentos de arrendamento mercantil, as conseqüências contábeis dependerão de que essa mudança atenda à definição de modificação do arrendamento mercantil, que a IFRS 16 Locações define como “uma mudança no escopo de um arrendamento mercantil, ou a contraprestação de um arrendamento mercantil, que não fazia parte dos termos e condições originais do arrendamento mercantil (por exemplo, adicionando ou rescindindo o direito de usar um ou mais ativos subjacentes ou estendendo ou reduzindo o prazo contratual do arrendamento mercantil) ”.
Em 24 de abril de 2020 , o Conselho publicou um rascunho de exposição com uma proposta de emenda destinada a fornecer alívio prático aos arrendatários na contabilização de concessões de aluguel decorrentes de uma pandemia do COVID-19. Dada a urgência do assunto, o rascunho da exposição foi publicado com um período de comentários de 14 dias. Em 15 de maio de 2020 , a Diretoria considerou o feedback recebido e decidiu finalizar a alteração com algumas alterações.
Avião é seguro?
As companhias aéreas estão com grandes problemas. Mesmo após a reabertura, ninguém vai querer voar (...)Mas os voos das companhias aéreas são perigosos? Enquanto eu lia a literatura que se espalhava, não vi nenhum caso de voo de uma companhia aérea sendo acusado de espalhar o vírus. Isso é notável. De janeiro a março, pessoas estavam voando por todo o mundo. As pessoas estavam voando de Wuhan para todo o mundo. Mas enquanto assistimos a eventos espalhando o vírus em restaurantes, bares, navios de cruzeiro, porta-aviões, asilos, prisões, festas na praia, carnaval, coral e muito mais, não vi nenhum em um voo de avião. Mesmo que as pessoas fiquem presas por horas em locais fechados. Pode-se especular o porquê. Na verdade, os aviões têm sistemas de ventilação muito bons e filtros HEPA de nível hospitalar. Exceto pelo ocasional companheiro de conversa com vídeos de gatos, as pessoas geralmente ficam completamente em silêncio. E falar alto parece ser uma grande parte da disseminação do vírus.
Realmente é um bom ponto de vista. Mas uma festa ou um asilo é possível rastrear sua origem, pois as pessoas são conhecidas. Um cruzeiro ou uma prisão faz com que as pessoas fiquem no local um tempo suficiente para manifestação do vírus. Uma pessoa viajando hoje, que pegou a doença, somente duas semanas depois terá a manifestação dos sintomas.