Enquanto as empresas de seguros continuam focadas na implementação da IFRS 17, o IASB prossegue o seu processo de redeliberações sobre as emendas ao Exposure Draft (ED) daquela Norma, que foi emitida em junho de 2019.
Na última reunião do IASB, realizada a 25 de fevereiro último, foi, de entre outros aspetos, decidido tentativamente:
– Manter inalterado o requisito do nível de agregação relativo os cohorts anuais para todos os tipos de contrato.
Antecipamos que alguns stakeholders ficarão dececionados se o IASB mantiver os cohorts.
– Estender a opção de mitigação do risco a todos os instrumentos financeiros que uma entidade possui e utiliza para mitigar os riscos financeiros decorrentes de contratos com participação nos resultados direta (contratos VFA), desde que os instrumentos financeiros sejam mensurados ao justo valor por via de ganhos e perdas. Anteriormente, a opção de mitigação de risco estava disponível apenas em relação aos derivados e contratos de resseguro que uma entidade possui e usa para mitigar os riscos financeiros dos contratos VFA.
Julgamos que esta extensão será bem recebida pelos stakeholders.
– Para contratos de seguro sem participação nos resultados direta, confirma as propostas sobre o serviço de retorno do investimento, incluídas no ED, e requer que uma entidade inclua os custos relativos a atividades de investimento como cash flows, dentro dos limites do contrato, se realizar atividades de investimento para aumentar os benefícios da cobertura de seguro para o tomador do seguro.
Antecipamos que determinar se, e em que medida, uma atividade reforça os benefícios aos tomadores de seguro aumenta a necessidade de julgamento na IFRS 17, o que poderá impactar a comparabilidade da informação entre seguradoras.
Para ver a lista completa dos temas abordados e ter maior detalhe sobre cada um, aconselhamos a consulta da February 2020 Insurance Accounting da EY, recentemente publicada.
Para a reunião de março espera-se que o Board reveja todo o pacote de emendas e decida sobre a data efetiva da IFRS 17 e qualquer extensão da isenção temporária da IFRS 9. Em termos de cronograma encontra-se previsto concluir as re-deliberações, e finalizar as emendas daí resultantes, até meados de 2020.
Por seu lado, e no que respeita ao processo de preparação do Draft Endorsement Advice para a IFRS 17, a EFRAG publicou recentemente que na reunião de 5 de março irá abordar vários temas, dos quais o relativo a “IFRS 17 e seguradoras de menor dimensão” que procura dar resposta às questões do Parlamento Europeu sobre a interação entre a IFRS 17 a as seguradoras de menor dimensão, na medida em que aquele havia sinalizado a necessidade de examinar o efeito potencial na estabilidade financeira, na competitividade e no mercado de seguros, em particular para seguradoras SME, e a necessidade de realizar uma análise de custo-benefício.
A nível nacional, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) partilhou no passado dia 29 de janeiro o Plano de Implementação da IFRS 17 para as empresas de seguros. De entre outros aspetos, o plano prevê o reporte, já em junho deste ano, de um questionário qualitativo sobre os planos de implementação em curso em cada empresa de seguros.
A divulgação do plano pela ASF procura assim assegurar que a norma contabilística seja implementada da forma mais adequada e atempada possível a nível nacional. Foi igualmente partilhado o draft de alterações do Plano de Contas para Empresas de Seguros ao mercado segurador através da APS para comentários, seguindo-se o processo de consulta pública e posterior emissão da Norma Regulamentar.
As empresas de seguros estabelecidas no território nacional apresentam atualmente diferentes estágios de desenvolvimento da implementação da Norma. Tendo presente os esforços necessários para a implementação da IFRS 17, é crucial que as empresas de seguros prossigam com os seus planos de implementação sem considerar um eventual adiamento da Norma, que, a acontecer, apenas deverá permitir, em nosso entender, mais tempo para as execuções paralelas, tão importantes em processos de implementação desta natureza, em vez de contribuir para uma desaceleração das implementações.
IFRS 17 - Contratos de Seguros - Cristina Bernardo (Foto, aqui)
17 março 2020
Custo da Regulação
(MEASURING THE COST OF REGULATION: A TEXT-BASED APPROACH. Charles W. Calomiris; Harry Mamaysky; e Ruoke Yang. Working Paper 26856)
Acho que a orientação pode trazer mais legitimidade para norma, sendo menos questionada inicialmente. Observe que as normas contábeis caminham no sentido de enfatizar "orientação", indicando "flexibilidade" na sua adoção. Recentemente, um grupo de ativistas queria punir a Exxon por apresentar um julgamento sobre o futuro dos combustíveis fósseis; a norma contábil permite isto, mas como o julgamento da contabilidade da empresa não reconhecia os "futuros" efeitos da mudança climática, a empresa estava sendo acusada de manipulação.
Os autores do artigo usam um termo interessante: burocratas no teclado. Segundo eles, "um determinado número de funcionários federais contratados para redigir regulamentos produzirá uma quantidade constante de palavras digitadas por ano, independentemente de serem importantes."
A conclusão importante do texto e que diz respeito as consequências da regulação: ao cruzarem os efeitos das normas sobre as empresas e variáveis de desempenho, os autores acharam que mais normas tem implicações negativas sobre o crescimento das empresas, em especial para grandes empresas.
GE vai manter a KPMG como auditor
No meio de tantas notícias, a empresa General electric anunciou que a KPMG continuará sendo seu auditor por mais um ano. Em 2018, um grupo de acionistas foi contra a renovação do contrato. Mesmo com a forte oposição, a empresa renovou o contrato.
O contrato com a empresa de auditoria é secular. Mas alguns erros recentes fizeram com que alguns minoritários não aceitassem a renovação. O comunicado de agora passou desapercebido.
O contrato com a empresa de auditoria é secular. Mas alguns erros recentes fizeram com que alguns minoritários não aceitassem a renovação. O comunicado de agora passou desapercebido.
16 março 2020
Para a ansiedade relacionada ao coronavírus
1) Evite as notícias (relacionadas à saúde)
Todos nós queremos nos manter atualizados, mas quando você tem ansiedade relacionada à saúde, a necessidade de verificar e ler as atualizações mais recentes pode se tornar compulsiva, alimentando a ansiedade. Tente ter uma desintoxicação ou alocar um limite de tempo para ler ou assistir notícias. Se você está realmente preocupado em perder algo crucial, sempre pode pedir a amigos e familiares para entrar em contato com você em caso de uma situação de emergência para mantê-lo informado.
2) Introduza uma proibição absoluta de busca dos sintomas no Google
O Dr. Google não é seu amigo quando você sofre de ansiedade relacionada à saúde. Nem fóruns. Tente se lembrar que as pessoas visitam esses lugares quando têm motivos para se preocupar. Quando começar a entender que isso é uma lente distorcida, você conseguirá colocar as coisas em perspectiva.
3) Tente uma técnica de oposição
Este é um exercício de terapia cognitivo comportamental que envolve dar a um pensamento persistente o tratamento de um tribunal, confrontando-o com uma contra-declaração racional. Por exemplo, se seu pensamento persistente é algo como "Todo mundo que eu amo morrerá desse vírus", você pode combatê-lo com declarações factuais como "Na verdade, a maioria das pessoas que recebem o Covid-19 provavelmente se recuperará completamente, e isso pressupõe que mamãe, papai e minha irmãzinha vão até pegar” (pode ser que eles não peguem!). Como minha mãe sempre diz: "Só porque você pensa em algo, isso não a torna verdade."
4) Faça alguma atividade física
Mesmo que sejam apenas polichinelos em seu quarto ou sacudindo partes do corpo como se você estivesse na seção de aquecimento de uma aula de teatro hippie, o exercício ajudará a tirar a adrenalina do seu sistema e a canalizar o pânico em outros lugares.
5) Exercícios de respiração e aterramento
Desde a respiração iogue guiada, à utilização de um cheiro forte (eu preferia o óleo de lavanda), os exercícios de aterramento podem ajudar a trazê-lo de volta à realidade. Eu também achei que me beneficiou me inclinar para tocar os dedos dos pés e, em seguida, levantar-me muito lentamente, começando na base da coluna, pois me centralizava. Você pode procurar exemplos online, mas, às vezes, algo tão simples quanto se sentar no chão pode ajudar.
6) Aloque um "período de preocupação" diário
Reserve meia hora para se preocupar com isso, para o conteúdo do seu coração, e então você terá que fazer outra coisa.
7) Cuide-se
Qualquer coisa que lhe dê um pequeno ânimo pode ajudar. Não é necessário gastar dinheiro: você também pode preparar algo agradável, tomar um banho quente ou ouvir uma música que você ama.
8) Lembre-se de que seu estado de ansiedade não é permanente
Quando você está nela, a ansiedade sempre parece que nunca vai acabar, mas vai acabar. É difícil lembrar disso, mas tente. Eu realmente pensei que nunca iria me recuperar e, agora que estamos em uma crise de saúde pública, sinto-me calmo e tenho as coisas em perspectiva. É um momento preocupante, e muitos de nós, inclusive eu, teremos entes queridos que podem estar apresentando sintomas, mas a tendência de pular para o pior cenário raramente reflete a realidade. Seja gentil consigo mesmo. Pode ser um pouco brega, mas isso também deve passar.
P. S. - Outra postagem muito boa para lidar com a ansiedade: aqui.
Decreto recria a Câmara Técnica de Normas Contábeis e Demonstrativos
A CTCONF tem o objetivo de ajudar o Tesouro a elaborar normais gerais para a consolidação das contas públicas
O Decreto nº 10.265, de 5 de março de 2020, instituiu a Câmara Técnica de Normas Contábeis e de Demonstrativos Fiscais da Federação – CTCONF, cujo objetivo é assessorar o órgão central de contabilidade da União na elaboração das normas gerais relativas à consolidação das contas públicas, conforme disposto no §2º do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
A CTCONF foi criada em 2017 pela Portaria STN nº 767, de 15 de setembro de 2017, com o objetivo de subsidiar a elaboração, pela Secretaria do Tesouro Nacional, das normas gerais relativas à consolidação das contas públicas, dentre elas a apreciação das alterações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) propostas pelo órgão central de contabilidade da União.
Porém, o Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, extinguiu e estabeleceu diretrizes, regras e limitações para os colegiados da administração pública federal. Nesse sentido, de acordo com as diretrizes estabelecidas no normativo legal, a câmara técnica deveria ser recriada por meio de decreto seguindo algumas premissas, o que aconteceu com a publicação do Decreto na semana passada.
Fonte: Aqui
O Decreto nº 10.265, de 5 de março de 2020, instituiu a Câmara Técnica de Normas Contábeis e de Demonstrativos Fiscais da Federação – CTCONF, cujo objetivo é assessorar o órgão central de contabilidade da União na elaboração das normas gerais relativas à consolidação das contas públicas, conforme disposto no §2º do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
A CTCONF foi criada em 2017 pela Portaria STN nº 767, de 15 de setembro de 2017, com o objetivo de subsidiar a elaboração, pela Secretaria do Tesouro Nacional, das normas gerais relativas à consolidação das contas públicas, dentre elas a apreciação das alterações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) propostas pelo órgão central de contabilidade da União.
Porém, o Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, extinguiu e estabeleceu diretrizes, regras e limitações para os colegiados da administração pública federal. Nesse sentido, de acordo com as diretrizes estabelecidas no normativo legal, a câmara técnica deveria ser recriada por meio de decreto seguindo algumas premissas, o que aconteceu com a publicação do Decreto na semana passada.
Fonte: Aqui
Implicações de juros a 0%
[..]
Long-term interest rates hitting the hard 0% floor means that virtually all asset classes go down because the positive effects of interest rates falling won’t exist (at least not much). Hitting this 0% floor also means that virtually all the reserve country central banks’ interest rate stimulation tools (including cutting rates and yield curve guidance) won’t work. The printing of money and buying of debt assets that central banks are now allowed to buy almost certainly won’t work much (because bonds can’t be pushed much higher and they are also less likely to be sold to buy other assets of entities that are in financial trouble). Further, with this hard 0% interest rate floor, real interest rates will likely rise because there will be disinflation or deflation resulting from lower oil and other commodity prices, economic weakness, and more credit problems. If that plays out in the typical way, rising credit spreads will raise debt service payments to weaker credits at the same time as credit lending shrinks, which will intensify the credit tightening, deflationary pressures, and negative growth forces. God help those countries that have these things and a rising currency, too.
[..]
Fonte: aqui
Long-term interest rates hitting the hard 0% floor means that virtually all asset classes go down because the positive effects of interest rates falling won’t exist (at least not much). Hitting this 0% floor also means that virtually all the reserve country central banks’ interest rate stimulation tools (including cutting rates and yield curve guidance) won’t work. The printing of money and buying of debt assets that central banks are now allowed to buy almost certainly won’t work much (because bonds can’t be pushed much higher and they are also less likely to be sold to buy other assets of entities that are in financial trouble). Further, with this hard 0% interest rate floor, real interest rates will likely rise because there will be disinflation or deflation resulting from lower oil and other commodity prices, economic weakness, and more credit problems. If that plays out in the typical way, rising credit spreads will raise debt service payments to weaker credits at the same time as credit lending shrinks, which will intensify the credit tightening, deflationary pressures, and negative growth forces. God help those countries that have these things and a rising currency, too.
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Fonte: aqui
Efeito do Covid-19
Enquanto os reguladores falam pouco sobre o Covid-19, a Deloitte fez um comunicado sobre o efeito na contabilidade das empresas:
As respostas globais ao surto de doença de coronavírus 2019 (COVID-19) continuam a evoluir rapidamente. O COVID-19 já teve um impacto significativo nos mercados financeiros globais e pode ter implicações contábeis para muitas entidades.
Alguns dos principais impactos incluem, entre outros:
Interrupções de produção.
Interrupções na cadeia de suprimentos.
Indisponibilidade de pessoal.
Reduções nas vendas, ganhos ou produtividade.
Fechamento de instalações e lojas.
Atrasos nas expansões planejadas de negócios.
Incapacidade de obter financiamento.
Maior volatilidade no valor dos instrumentos financeiros.
Turismo reduzido, interrupções em viagens e esportes não essenciais, atividades culturais e outras atividades de lazer.
Além disso, as entidades devem considerar os efeitos cada vez mais amplos do COVID-19 como resultado de seu impacto negativo na economia global e nos principais mercados financeiros.
As entidades devem considerar cuidadosamente suas circunstâncias únicas e exposições a riscos ao analisar como os eventos recentes podem afetar seus relatórios financeiros. Especificamente, os relatórios financeiros e as divulgações relacionadas às demonstrações financeiras precisam transmitir todos os efeitos materiais do COVID-19.
Aqui um documento para download
As respostas globais ao surto de doença de coronavírus 2019 (COVID-19) continuam a evoluir rapidamente. O COVID-19 já teve um impacto significativo nos mercados financeiros globais e pode ter implicações contábeis para muitas entidades.
Alguns dos principais impactos incluem, entre outros:
Interrupções de produção.
Interrupções na cadeia de suprimentos.
Indisponibilidade de pessoal.
Reduções nas vendas, ganhos ou produtividade.
Fechamento de instalações e lojas.
Atrasos nas expansões planejadas de negócios.
Incapacidade de obter financiamento.
Maior volatilidade no valor dos instrumentos financeiros.
Turismo reduzido, interrupções em viagens e esportes não essenciais, atividades culturais e outras atividades de lazer.
Além disso, as entidades devem considerar os efeitos cada vez mais amplos do COVID-19 como resultado de seu impacto negativo na economia global e nos principais mercados financeiros.
As entidades devem considerar cuidadosamente suas circunstâncias únicas e exposições a riscos ao analisar como os eventos recentes podem afetar seus relatórios financeiros. Especificamente, os relatórios financeiros e as divulgações relacionadas às demonstrações financeiras precisam transmitir todos os efeitos materiais do COVID-19.
Aqui um documento para download
Resultado do sorteio do livro Curso Prático de Contabilidade
Encerramos o sorteio do livro Curso Prático de Contabilidade
e a felizarda é a Izabella Maria. Parabéns!! Agradecemos a todos que
participaram. Em breve teremos o sorteio do livro Fraudes
Contábeis, do professor Alexandre Alcântara. Fiquem atentos!
Para quem quiser conferir, o sorteio do Curso Prático de
Contabilidade está em vídeo nos stories do nosso Instagram.
15 março 2020
Aramco: resultados de 2019
A empresa estatal de petróleo Aramco obteve um lucro líquido em 2019 de US $ 88,12 bilhões. No ano anterior, o resultado tinha sido de 111,1 bilhões. Havia uma expectativa de um resultado de 93 bilhões. Segundo a empresa, o resultado ocorreu em razão dos "preços mais baixos do petróleo e volumes de produção, juntamente com a queda nas margens de refino e produtos químicos, além de uma redução de US $ 1,6 bilhão associada à Sadara Chemical Company"
Apesar do resultado, a Aramco ainda é a empresa mais lucrativa do mundo.
Apesar do resultado, a Aramco ainda é a empresa mais lucrativa do mundo.
Probabilidade de Covid-19
Os dados do Covid-19 ainda são preliminares e assusta a sua rapidez. Mas é bom lembrar esta comparação sobre os casos, a taxa de fatalidade e o número de países. H1N1 foi bem mais amplo. E taxa de fatalidade do Ebola, por exemplo, maior.
Eis outro gráfico:
Mas certamente o impacto econômico é muito maior que os casos anteriores. Qual a razão?
P.S.: Talvez ainda não seja possível uma resposta, já que não temos ainda um grande número de testes para a doença.
Fasb e Libor
FASB issued a standard Thursday that is designed to give financial statement preparers relief as they make the transition away from the London Interbank Offered Rate (LIBOR) and other similar rates that are being discontinued.
LIBOR and other interbank offered rates are widely used as benchmarks or reference rates in loans, derivatives, and other financial contracts. But LIBOR is expected to cease in its current form in 2021, so new benchmarks such as transaction-based rates are likely to be used as reference rates in the future.
FASB addressed the accounting issues related to the transition in Accounting Standards Update No. 2020-04, Reference Rate Reform (Topic 848): Facilitation of the Effects of Reference Rate Reform on Financial Reporting.
The standard provides optional expedients and exceptions for applying GAAP to contract modifications and hedging relationships, subject to meeting certain criteria, that reference LIBOR or another rate that is expected to be discontinued.
“This new ASU provides stakeholders with the guidance they need to ease the process of migrating away from LIBOR and other interbank offered rates to new reference rates,” FASB Chairman Russell Golden said in a news release. “It addresses operational challenges stakeholders raised with the board and will help simplify matters going forward. At the same time, the new guidance will also help reduce transition-related costs.”
Because the standard is intended to provide relief during the transition period, it will be in effect only through Dec. 31, 2022.
Fonte: Aqui
LIBOR and other interbank offered rates are widely used as benchmarks or reference rates in loans, derivatives, and other financial contracts. But LIBOR is expected to cease in its current form in 2021, so new benchmarks such as transaction-based rates are likely to be used as reference rates in the future.
FASB addressed the accounting issues related to the transition in Accounting Standards Update No. 2020-04, Reference Rate Reform (Topic 848): Facilitation of the Effects of Reference Rate Reform on Financial Reporting.
The standard provides optional expedients and exceptions for applying GAAP to contract modifications and hedging relationships, subject to meeting certain criteria, that reference LIBOR or another rate that is expected to be discontinued.
“This new ASU provides stakeholders with the guidance they need to ease the process of migrating away from LIBOR and other interbank offered rates to new reference rates,” FASB Chairman Russell Golden said in a news release. “It addresses operational challenges stakeholders raised with the board and will help simplify matters going forward. At the same time, the new guidance will also help reduce transition-related costs.”
Because the standard is intended to provide relief during the transition period, it will be in effect only through Dec. 31, 2022.
Fonte: Aqui
14 março 2020
Cores
Na hora de comprar um carro, o consumidor leva em consideração diversos fatores, principalmente preço, motorização e design. Outro elemento crucial nessa escolha é a cor e, nos últimos dez anos, a preferência do brasileiro mudou drasticamente: o branco passou a liderar as vendas no país.
Fonte: Aqui.
Efeitos positivos do Covid19
Além dos efeitos maléficos, o COVID-19 pode ter um efeito positivo: a interrupção da atividade econômica pode ter reduzido a poluição do ar na China, com efeito positivo não somente para China, mas para outros países do mundo. Eis um mapa que ajuda a explicar o que está ocorrendo:
Do lado esquerdo, a poluição antes da doença e do lado direito o que está ocorrendo agora. A redução da atividade econômica não significa a redução de toda poluição, mas em algumas áreas os efeitos são notáveis. Como existe uma grande evidência de que a poluição é prejudicial a saúde, o número de vidas salvas por este efeito colateral da doença pode ser maior que o número de mortos com o COVID-19.
É muito difícil dizer com certeza se isto é verdadeiro. Descobrir o número de vidas salvas pela redução da poluição é um exercício de suposições. Mas uma postagem do G-Feed usou os dados médios diários da poluição nos últimos anos e fez uma comparação com a poluição nos dois primeiros meses de 2020.
A comparação é entre a linha azul e a linha vermelha dos gráficos. A diferença entre os valores é estatisticamente significativa. Após isto, é necessário calcular como a redução da poluição afetou a taxa de mortalidade. Também é um cálculo complicado e baseado em suposições. Mas o GeFeed usou dados de pesquisas anteriores que mostraram os efeitos da redução da poluição sobre a taxa de mortalidade. E usaram uma abordagem conservadora, assim como o total de pessoas que foram afetadas pela mudança na poluição do ar. Com estes números, chegou-se a uma redução de 1.400 vidas de crianças com menos de cinco anos e 51.700, para pessoas acima de 70 anos. Isto equivale a 20 vezes o número de vidas do COVID-19.
Parece claramente incorreto e imprudente concluir que as pandemias são boas para a saúde. Novamente, enfatizo que os efeitos calculados acima são apenas os benefícios para a saúde das mudanças na poluição do ar e não respondem por muitas outras conseqüências negativas a curto ou longo prazo da interrupção social e econômica na saúde ou em outros resultados; esses danos podem exceder qualquer benefício à saúde da redução da poluição do ar. Mas o cálculo talvez seja um lembrete útil das conseqüências muitas vezes escondidas do status quo para a saúde, ou seja, os custos substanciais que nossa maneira atual de fazer as coisas exacta em nossa saúde e meios de subsistência.
Conforme os autores lembram, talvez o impacto ainda será estudado em outras pesquisas futuras. Mas o lembrete foi dado. Um comentário do blog lembrou algo também interessante: talvez a pandemia promova uma mudança de hábitos que possam salvar vidas no futuro (lavar as mãos, reduzir o número de viagens, não cumprimentar as pessoas com aperto de mãos, etc). Outro leitor lembrou que algumas das medidas pode reduzir a renda de uma parcela da população, como os locais turísticos. E isto tem consequência sobre o número de vidas da pandemia.
Do lado esquerdo, a poluição antes da doença e do lado direito o que está ocorrendo agora. A redução da atividade econômica não significa a redução de toda poluição, mas em algumas áreas os efeitos são notáveis. Como existe uma grande evidência de que a poluição é prejudicial a saúde, o número de vidas salvas por este efeito colateral da doença pode ser maior que o número de mortos com o COVID-19.
É muito difícil dizer com certeza se isto é verdadeiro. Descobrir o número de vidas salvas pela redução da poluição é um exercício de suposições. Mas uma postagem do G-Feed usou os dados médios diários da poluição nos últimos anos e fez uma comparação com a poluição nos dois primeiros meses de 2020.
A comparação é entre a linha azul e a linha vermelha dos gráficos. A diferença entre os valores é estatisticamente significativa. Após isto, é necessário calcular como a redução da poluição afetou a taxa de mortalidade. Também é um cálculo complicado e baseado em suposições. Mas o GeFeed usou dados de pesquisas anteriores que mostraram os efeitos da redução da poluição sobre a taxa de mortalidade. E usaram uma abordagem conservadora, assim como o total de pessoas que foram afetadas pela mudança na poluição do ar. Com estes números, chegou-se a uma redução de 1.400 vidas de crianças com menos de cinco anos e 51.700, para pessoas acima de 70 anos. Isto equivale a 20 vezes o número de vidas do COVID-19.
Parece claramente incorreto e imprudente concluir que as pandemias são boas para a saúde. Novamente, enfatizo que os efeitos calculados acima são apenas os benefícios para a saúde das mudanças na poluição do ar e não respondem por muitas outras conseqüências negativas a curto ou longo prazo da interrupção social e econômica na saúde ou em outros resultados; esses danos podem exceder qualquer benefício à saúde da redução da poluição do ar. Mas o cálculo talvez seja um lembrete útil das conseqüências muitas vezes escondidas do status quo para a saúde, ou seja, os custos substanciais que nossa maneira atual de fazer as coisas exacta em nossa saúde e meios de subsistência.
Conforme os autores lembram, talvez o impacto ainda será estudado em outras pesquisas futuras. Mas o lembrete foi dado. Um comentário do blog lembrou algo também interessante: talvez a pandemia promova uma mudança de hábitos que possam salvar vidas no futuro (lavar as mãos, reduzir o número de viagens, não cumprimentar as pessoas com aperto de mãos, etc). Outro leitor lembrou que algumas das medidas pode reduzir a renda de uma parcela da população, como os locais turísticos. E isto tem consequência sobre o número de vidas da pandemia.
13 março 2020
Mercado e Corona
A CVM trouxe mais um orientação ao mercado com respeito ao Corona. O foco são as transações de compra e venda de valores mobiliários
Diante disso, a CVM traz orientações a esses participantes, devendo estar preparados para esses eventos de risco, elaborando um plano de contingência que contemple as alternativas e continuar prestando seus serviços adequadamente. Essa ação deve ser discutida e aprovada pela alta administração do intermediário, comunicado aos funcionários e prever a forma, conteúdo e timing de eventual comunicação aos clientes e público em geral.
Segundo Francisco José Bastos Santos, Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários, o objetivo da área técnica da CVM é destacar a necessidade de atuação preventiva desses regulados, a fim de garantir o melhor interesse do cliente para a execução de ordens por ele comandadas.
“O primeiro passo importantíssimo do intermediário diante desse cenário de possível estresse decorrente do Coronavírus é não improvisar e ter já desenvolvido e disseminado internamente um plano de contingência adequado para a situação. Adicionalmente, é fundamental, caso esse tipo de cenário se materialize, uma comunicação direta e simples com seu cliente, informando-o com clareza sobre possíveis impactos nos serviços oferecidos, como atuará nessa situação e se mostrar disponível e acessível para qualquer necessidade” – Francisco Bastos (Superintendente da SMI/CVM)
Independentemente do tipo de atendimento a ser implementado por meio do plano de contingência, o Superintendente destaca que o essencial é manter tranquila, contínua, clara e segura a interação com seus clientes, bem como treinar suas equipes de trabalho para assegurar a qualidade no nível de serviço prestado, mesmo diante da situação de estresse causada pelo Coronavírus.
Diante disso, a CVM traz orientações a esses participantes, devendo estar preparados para esses eventos de risco, elaborando um plano de contingência que contemple as alternativas e continuar prestando seus serviços adequadamente. Essa ação deve ser discutida e aprovada pela alta administração do intermediário, comunicado aos funcionários e prever a forma, conteúdo e timing de eventual comunicação aos clientes e público em geral.
Segundo Francisco José Bastos Santos, Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários, o objetivo da área técnica da CVM é destacar a necessidade de atuação preventiva desses regulados, a fim de garantir o melhor interesse do cliente para a execução de ordens por ele comandadas.
“O primeiro passo importantíssimo do intermediário diante desse cenário de possível estresse decorrente do Coronavírus é não improvisar e ter já desenvolvido e disseminado internamente um plano de contingência adequado para a situação. Adicionalmente, é fundamental, caso esse tipo de cenário se materialize, uma comunicação direta e simples com seu cliente, informando-o com clareza sobre possíveis impactos nos serviços oferecidos, como atuará nessa situação e se mostrar disponível e acessível para qualquer necessidade” – Francisco Bastos (Superintendente da SMI/CVM)
Independentemente do tipo de atendimento a ser implementado por meio do plano de contingência, o Superintendente destaca que o essencial é manter tranquila, contínua, clara e segura a interação com seus clientes, bem como treinar suas equipes de trabalho para assegurar a qualidade no nível de serviço prestado, mesmo diante da situação de estresse causada pelo Coronavírus.
Comercial
A Volkswagen fez um comercial de um contador de celebridade. A ideia do comercial é combater o "excesso" e apresenta um pobre contador respondendo aos clientes sobre leão de estimação e outras coisas mais. O carro anunciado não seria um "excesso".
Rir é o melhor remédio
James Friedman atende ao pedido das pessoas que querem, via photoshop, melhorar suas fotografias. A graça está em como ele atende aos pedidos. Eis alguns exemplos:
Mudando a cor da camisa do gandoleiro
Tirando o cara de boné da fotografia
Corrigindo a gravata do garoto, para ficar reta.
Fazendo o urso mais real
A fotografia ficar mais romântica
E a água cair na boca
Mudando a cor da camisa do gandoleiro
Tirando o cara de boné da fotografia
Corrigindo a gravata do garoto, para ficar reta.
Fazendo o urso mais real
A fotografia ficar mais romântica
E a água cair na boca
12 março 2020
Futebol, custos e Corona
O ministro do Esporte da Itália, Vincenzo Spadafora, ordenou que todos os jogos da Série A sejam disputados a portas fechadas por 30 dias, até 3 de abril.
A medida foi decidida em 4 de março com um decreto de emergência emitido pelo governo, na tentativa de atrasar a disseminação do COVID-19 em todo o país.
A grande maioria das equipes era contra jogar a portas fechadas, temendo as conseqüências econômicas que advêm da perda de ingressos.
Um estudo realizado pelo 'Calcio e Finanza', um site italiano especializado em finanças do futebol, estima que jogar a portas fechadas resultaria em uma perda na região de US $ 34 milhões.
A soma foi calculada "assumindo que os clubes reembolsarão totalmente os ingressos normais e de temporada e que os jogos adiados até agora serão remarcados até 3 de abril".
(Fonte: aqui)
A tabela mostra o efeito por clube.
A medida foi decidida em 4 de março com um decreto de emergência emitido pelo governo, na tentativa de atrasar a disseminação do COVID-19 em todo o país.
A grande maioria das equipes era contra jogar a portas fechadas, temendo as conseqüências econômicas que advêm da perda de ingressos.
Um estudo realizado pelo 'Calcio e Finanza', um site italiano especializado em finanças do futebol, estima que jogar a portas fechadas resultaria em uma perda na região de US $ 34 milhões.
A soma foi calculada "assumindo que os clubes reembolsarão totalmente os ingressos normais e de temporada e que os jogos adiados até agora serão remarcados até 3 de abril".
(Fonte: aqui)
A tabela mostra o efeito por clube.
Pemex e o fundo de pensão
A empresa estatal de petróleo mexicana Pemex também sentiu a guerra de preço que abalou a Petrobras nos últimos dias. A decisão da Arábia Saudita de cortar o preço do petróleo também pode prejudicar a Pemex.
Além disto, a empresa pode ter sua nota de crédito rebaixada em razão da baixa qualidade operacional e estrutura de capital inadequada. Para piorar, a empresa teve um grande aumento nas obrigações com pensões, pelo aumento no volume de aposentadoria com benefícios generosos. O aumento foi de 35%, para 77 bilhões de dólares. Os empréstimos e financiamentos são de 105 bilhões, fazendo da empresa mexicana uma das mais endividadas do mundo (se não a mais endividada).
O problema é que a dívida com os empregados foi negociada anos atrás, com preço de petróleo elevado, maior eficiência operacional e menor expectativa de vida do trabalhador. Além disto, a empresa já teve milhares de trabalhadores ativos, o que faz com que o número de pensionistas seja de 130 mil pessoas. Alguns deles recebem até 300% do seu salário. Além disto, uma auditoria encontrou irregularidades no pagamento de algumas pensões.
Além disto, a empresa pode ter sua nota de crédito rebaixada em razão da baixa qualidade operacional e estrutura de capital inadequada. Para piorar, a empresa teve um grande aumento nas obrigações com pensões, pelo aumento no volume de aposentadoria com benefícios generosos. O aumento foi de 35%, para 77 bilhões de dólares. Os empréstimos e financiamentos são de 105 bilhões, fazendo da empresa mexicana uma das mais endividadas do mundo (se não a mais endividada).
O problema é que a dívida com os empregados foi negociada anos atrás, com preço de petróleo elevado, maior eficiência operacional e menor expectativa de vida do trabalhador. Além disto, a empresa já teve milhares de trabalhadores ativos, o que faz com que o número de pensionistas seja de 130 mil pessoas. Alguns deles recebem até 300% do seu salário. Além disto, uma auditoria encontrou irregularidades no pagamento de algumas pensões.
11 março 2020
Trump no Twitter
A atividade de Trump no Twitter tem relação com o mercado acionário, indica uma pesquisa recente. E a relação verificada foi no mercado europeu.
In this study, we examine the predictive power of the recently constructed Volfefe Index, the quantification of the tweeting activity of the U.S. president Donald J. Trump, on the dynamics of European stock markets. After controlling for a set of macroeconomic and financial factors, we show that the Trump Tweet factor contributes to the prediction of European stock market returns. The results obtained from a rolling-window regression approach indicate that the relationship between the Volfefe Index and European stock market returns is heterogeneous and time-varying. These dynamics coincide surprisingly well with a series of presidential tweets, identifying the directional effect of the Trump Twitter factor.
In this study, we examine the predictive power of the recently constructed Volfefe Index, the quantification of the tweeting activity of the U.S. president Donald J. Trump, on the dynamics of European stock markets. After controlling for a set of macroeconomic and financial factors, we show that the Trump Tweet factor contributes to the prediction of European stock market returns. The results obtained from a rolling-window regression approach indicate that the relationship between the Volfefe Index and European stock market returns is heterogeneous and time-varying. These dynamics coincide surprisingly well with a series of presidential tweets, identifying the directional effect of the Trump Twitter factor.
Iasb e o Covirus 19
A Fundação IFRS publicou uma nota há uma semana reagindo ao problema do coronavírus. Para quem esperava uma visão como a contabilidade deveria tratar o problema, a nota falava ... das reuniões e eventos públicos agendados. O texto começa:
A IFRS Foundation compartilha preocupações globais sobre o impacto do coronavírus e está monitorando os desenvolvimentos guiados por declarações das autoridades de saúde pública.
e prossegue:
Nossa posição padrão é que reuniões e eventos públicos agendados avancem
A IFRS Foundation compartilha preocupações globais sobre o impacto do coronavírus e está monitorando os desenvolvimentos guiados por declarações das autoridades de saúde pública.
e prossegue:
Nossa posição padrão é que reuniões e eventos públicos agendados avancem
Denúncias vazias
Uma forma de combater problemas éticos nas empresas é incentivar os canais de denúncias. Uma investigação publicada no Journal of Accounting Research envolvendo estes canais mostra que uma parcela expressiva das empresas apresenta problemas nesta comunicação: linha de telefone desligada, e-mail que não responde, endereços de site incorretos, entre outros.
In an effort to motivate firms to more rapidly detect potential misconduct, legislators, regulators, and enforcement agencies incentivize firms to have integrity or “whistleblowing” hotlines. These hotlines provide individuals an opportunity to report alleged misconduct and seek guidance about how to appropriately respond. Beyond some isolated examples, little is known about the responsiveness of hotlines to actual claims of alleged misconduct. I undertake a field study to investigate how hotlines function in practice by making four different inquiries involving alleged misconduct to nearly 250 firms. I find that one‐fifth of firms have impediments (e.g., phone line disconnected, e‐mail bounce back, direct to incorrect website) that hinder reporting and approximately ten percent of firms do not respond in a timely manner. Overall, this investigation illuminates several differences between integrity hotlines “on paper” and how they actually perform in practice.
In an effort to motivate firms to more rapidly detect potential misconduct, legislators, regulators, and enforcement agencies incentivize firms to have integrity or “whistleblowing” hotlines. These hotlines provide individuals an opportunity to report alleged misconduct and seek guidance about how to appropriately respond. Beyond some isolated examples, little is known about the responsiveness of hotlines to actual claims of alleged misconduct. I undertake a field study to investigate how hotlines function in practice by making four different inquiries involving alleged misconduct to nearly 250 firms. I find that one‐fifth of firms have impediments (e.g., phone line disconnected, e‐mail bounce back, direct to incorrect website) that hinder reporting and approximately ten percent of firms do not respond in a timely manner. Overall, this investigation illuminates several differences between integrity hotlines “on paper” and how they actually perform in practice.
Sorteio: livro Curso Prático de Contabilidade
O carnaval acabou e o ano começou... E para celebrar 2020 estamos realizando o sorteio do livro “Curso Prático de Contabilidade - Analítico e Didático” dos professores César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues.
Para participar é necessário colocar o seu nome e sobrenome, além do e-mail pessoal no formulário, disponível abaixo, ou: aqui. A participação estará aberta até as 23h do dia 15/03 e o ganhador será divulgado no dia 16/03.
Limitado a uma participação por e-mail. O e-mail não será utilizado para outros fins. Estará apto apenas quem preencher corretamente as perguntas. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido no Brasil ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Disclosure: O livro do sorteio foi disponibilizado pelo autor. Se você estiver interessado em adquirir uma edição, clique aqui.
Para participar é necessário colocar o seu nome e sobrenome, além do e-mail pessoal no formulário, disponível abaixo, ou: aqui. A participação estará aberta até as 23h do dia 15/03 e o ganhador será divulgado no dia 16/03.
Limitado a uma participação por e-mail. O e-mail não será utilizado para outros fins. Estará apto apenas quem preencher corretamente as perguntas. Aos autores são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido no Brasil ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que a lei proíba.
Disclosure: O livro do sorteio foi disponibilizado pelo autor. Se você estiver interessado em adquirir uma edição, clique aqui.
10 março 2020
CVM e Corona Virus
As Superintendências de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) e de Relações com Empresas (SEP) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgam hoje, 10/3/2020, o Ofício Circular SNC/SEP 02/2020, que reúne orientações sobre os efeitos do coronavírus nas Demonstrações Financeiras das companhias abertas.
As áreas técnicas da CVM esclarecem que Diretores de Relações com Investidores e auditores independentes devem considerar, cuidadosamente, os impactos do COVID-19 em seus negócios e reportarem nas demonstrações financeiras os principais riscos e incertezas advindos dessa análise, observadas as normas contábeis e de auditoria aplicáveis.
“Apesar da difícil tarefa de quantificação monetária dos impactos futuros, é necessário que as companhias e seus auditores, cada qual exercendo o seu papel, empenhem os melhores esforços para prover informações que espelhem a realidade econômica”, explica José Carlos Bezerra da Silva, superintendente da SNC.
Adicionalmente, é recomendado que as companhias avaliem, em cada caso, a necessidade de divulgação de fato relevante e de projeções e estimativas relacionados aos riscos do COVID-19 na elaboração do formulário de referência.
"Com relação aos efeitos do coronavírus, a CVM segue verificando se os emissores vêm cumprindo com seu dever de divulgar informações úteis à avaliação dos valores mobiliários por eles emitidos”, conclui o Superintendente de Relações com Empresas, Fernando Soares Vieira.
As áreas técnicas da CVM esclarecem que Diretores de Relações com Investidores e auditores independentes devem considerar, cuidadosamente, os impactos do COVID-19 em seus negócios e reportarem nas demonstrações financeiras os principais riscos e incertezas advindos dessa análise, observadas as normas contábeis e de auditoria aplicáveis.
“Apesar da difícil tarefa de quantificação monetária dos impactos futuros, é necessário que as companhias e seus auditores, cada qual exercendo o seu papel, empenhem os melhores esforços para prover informações que espelhem a realidade econômica”, explica José Carlos Bezerra da Silva, superintendente da SNC.
Adicionalmente, é recomendado que as companhias avaliem, em cada caso, a necessidade de divulgação de fato relevante e de projeções e estimativas relacionados aos riscos do COVID-19 na elaboração do formulário de referência.
"Com relação aos efeitos do coronavírus, a CVM segue verificando se os emissores vêm cumprindo com seu dever de divulgar informações úteis à avaliação dos valores mobiliários por eles emitidos”, conclui o Superintendente de Relações com Empresas, Fernando Soares Vieira.
Frases
"Bom para o consumidor, os preços da gasolina caindo!" - Presidente Trump, no Twitter
"Os baixos preços da gasolina não fazem muito por você se as escolas estiverem fechadas, você cancela sua viagem ou trabalha em casa por causa do vírus". - Daniel Yergin, historiador da energia e vice-presidente do IHS
“Não há vencedores aqui. Apenas graus de perda. - Charles O'Shea, analista de varejo líder da Moody's
(Fonte: NYT)
"Os baixos preços da gasolina não fazem muito por você se as escolas estiverem fechadas, você cancela sua viagem ou trabalha em casa por causa do vírus". - Daniel Yergin, historiador da energia e vice-presidente do IHS
“Não há vencedores aqui. Apenas graus de perda. - Charles O'Shea, analista de varejo líder da Moody's
(Fonte: NYT)
SEC e o Coronavírus
A SEC emitiu um comunicado com algumas medidas administrativas relacionadas com o Coronavírus (Covid19). Basicamente, a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos flexibiliza algumas regras de evidenciação para quem sofreu algum efeito do vírus. Isto inclui prazos adicionais para entrega de relatórios:
The order provides an additional 45 days for registrants to file Exchange Act reports (e.g., Forms 10-K and 10-Q) that would otherwise have been due between 1 March and 30 April 2020 if they are unable to make a filing deadline due to circumstances related to COVID-19. (Fonte: EY)
Aqui no Brasil até o momento não teve nenhum comunicado da CVM sobre o assunto. Aguardando...
The order provides an additional 45 days for registrants to file Exchange Act reports (e.g., Forms 10-K and 10-Q) that would otherwise have been due between 1 March and 30 April 2020 if they are unable to make a filing deadline due to circumstances related to COVID-19. (Fonte: EY)
Aqui no Brasil até o momento não teve nenhum comunicado da CVM sobre o assunto. Aguardando...
9 de março de 2020 em gráfico
Queda no preço da ação da Saudi Aramco: pela primeira vez abaixo de 32 Rial
Redução no preço do preço e seus efeitos sobre a Occidental Petroleum (um dos índices)
... em razão da queda do preço do petróleo
O que fez cair o preço das ações no Brasil, com destaque para Petrobras
A Bolsa Brasileira caiu -12,17%
E tem-se a evolução ao longo do dia
Redução no preço do preço e seus efeitos sobre a Occidental Petroleum (um dos índices)
... em razão da queda do preço do petróleo
O que fez cair o preço das ações no Brasil, com destaque para Petrobras
A Bolsa Brasileira caiu -12,17%
E tem-se a evolução ao longo do dia
09 março 2020
CVC e o erro contábil
Em meio à certeza do impacto negativo do coronavírus no mundo e ao ambiente desfavorável por causa da alta constante do dólar, a CVC, maior agência de turismo da América Latina, detectou indício de erro contábil nos valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos, entre 2015 e 2019, da ordem de R$ 250 milhões, correspondente a 4% da receita líquida até setembro de 2019.
O mercado financeiro, que já vinha detectando a queda significativa dos papéis da companhia, reagiu negativamente, mais uma vez, ao deslize na contabilidade da empresa, ainda sem explicação consistente pela operadora. Dodia 28 de fevereiro – quando a CVC divulgou o erro em fato relevante –, ao fechamento do pregão na quarta-feira 4, as ações da companhia na Bolsa acumulava queda de13,8%, passando de R$ 25,73 para 22,18. Na tarde da quinta-feira 5, custavam R$ 20,80, queda de 6,3% num dia.
O possível erro contábil foi descoberto por comitê de auditoria interna da empresa, que determinou a realização de apuração independente, por consultores externos. Nesse período, os balanços da companhia foram auditados pela EY (entre 2015 e 2017) e KPMG (a partir de 2018), que não detectaram o problema. A CVC não informa se irá romper o contrato e se irá responsabilizar as consultorias [sic]. “A apuração independente apontará as medidas a ser adotadas em relação aos potenciais erros. Além disso, a empresa tem trabalhado para aprofundar e aperfeiçoar os seus controles internos e processos financeiros”, afirmou a empresa à DINHEIRO.
Em nota, a KPMG disse que “por motivos de cláusula de sigilo e regras da profissão, está impedida de se manifestar sobre casos envolvendo clientes ou ex-clientes”, discurso repetido pela EY.
Para a CVC, que diz ter revisado procedimentos contábeis, os efeitos não serão sentidos por acionistas, mesmo que a falha seja confirmada. “Os ajustes contábeis, caso efetivados, não terão impacto sobre a geração e os saldos de caixa reportados nas demonstrações financeiras e os valores transferidos aos fornecedores estão corretos.” Em relatório assinado pelo especialista em ações Eduardo Guimarães, a corretora Levante é direta ao falar do momento da companhia de viagem, avaliado como “tempestade perfeita com perspectiva frustrada de resultados futuros”, e do impacto dos fatores externos no preço da ação. “Já caiu muito, mas pode cair ainda mais. Nossa recomendação é ficar de fora das ações de CVC Brasil no curto prazo.” A questão, agora, é saber qual será a saída encontrada pela empresa para virar esse jogo, que deve ter o próximo capítulo com a divulgação do balanço de 2019, no próximo dia 12. (Fonte: Istoé Dinheiro, Thais Rodrigues)
Talvez o problema maior não seja contábil, mas os efeitos do Corona Virus.
O mercado financeiro, que já vinha detectando a queda significativa dos papéis da companhia, reagiu negativamente, mais uma vez, ao deslize na contabilidade da empresa, ainda sem explicação consistente pela operadora. Dodia 28 de fevereiro – quando a CVC divulgou o erro em fato relevante –, ao fechamento do pregão na quarta-feira 4, as ações da companhia na Bolsa acumulava queda de13,8%, passando de R$ 25,73 para 22,18. Na tarde da quinta-feira 5, custavam R$ 20,80, queda de 6,3% num dia.
O possível erro contábil foi descoberto por comitê de auditoria interna da empresa, que determinou a realização de apuração independente, por consultores externos. Nesse período, os balanços da companhia foram auditados pela EY (entre 2015 e 2017) e KPMG (a partir de 2018), que não detectaram o problema. A CVC não informa se irá romper o contrato e se irá responsabilizar as consultorias [sic]. “A apuração independente apontará as medidas a ser adotadas em relação aos potenciais erros. Além disso, a empresa tem trabalhado para aprofundar e aperfeiçoar os seus controles internos e processos financeiros”, afirmou a empresa à DINHEIRO.
Em nota, a KPMG disse que “por motivos de cláusula de sigilo e regras da profissão, está impedida de se manifestar sobre casos envolvendo clientes ou ex-clientes”, discurso repetido pela EY.
Para a CVC, que diz ter revisado procedimentos contábeis, os efeitos não serão sentidos por acionistas, mesmo que a falha seja confirmada. “Os ajustes contábeis, caso efetivados, não terão impacto sobre a geração e os saldos de caixa reportados nas demonstrações financeiras e os valores transferidos aos fornecedores estão corretos.” Em relatório assinado pelo especialista em ações Eduardo Guimarães, a corretora Levante é direta ao falar do momento da companhia de viagem, avaliado como “tempestade perfeita com perspectiva frustrada de resultados futuros”, e do impacto dos fatores externos no preço da ação. “Já caiu muito, mas pode cair ainda mais. Nossa recomendação é ficar de fora das ações de CVC Brasil no curto prazo.” A questão, agora, é saber qual será a saída encontrada pela empresa para virar esse jogo, que deve ter o próximo capítulo com a divulgação do balanço de 2019, no próximo dia 12. (Fonte: Istoé Dinheiro, Thais Rodrigues)
Talvez o problema maior não seja contábil, mas os efeitos do Corona Virus.
08 março 2020
XP nega acusações
O fundador da XP, Guilherme Benchimol, negou neste domingo as acusações feitas por um investido vendido que causaram queda das ações na sexta-feira.
Benchimol disse em um post em sua conta no Instagram que as “acusações sérias” são infundadas e que a empresa passou por uma auditoria de quatro escritórios de advocacia e dois auditores para concluir sua oferta pública inicial nos Estados Unidos.
Em uma resposta formal publicada no site de relações com investidores da XP, a empresa diz que o relatório está “cheio de erros” e demonstra falta de conhecimento sobre as diferentes regras contábeis exigidas pelo Banco Central do Brasil e pelo IFRS (o padrão contábil internacional).
A XP também diz que o investidor faz comparações inadequadas (o balanço da XP CCTVM, que é a corretora de valores, com o balanço do Conglomerado Prudencial, que inclui outras empresas do grupo).
As ações do XP caíram na sexta-feira após a divulgação do relatório pelo investidor The Wrinkler Group, que questiona demonstrações financeiras da empresa.
Segundo as acusações, há discrepâncias significativas entre as auditorias internas da XP e as demonstrações financeiras do apresentadas no prospecto da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Leia a nota completa na íntegra:
Fonte: Aqui
Benchimol disse em um post em sua conta no Instagram que as “acusações sérias” são infundadas e que a empresa passou por uma auditoria de quatro escritórios de advocacia e dois auditores para concluir sua oferta pública inicial nos Estados Unidos.
Em uma resposta formal publicada no site de relações com investidores da XP, a empresa diz que o relatório está “cheio de erros” e demonstra falta de conhecimento sobre as diferentes regras contábeis exigidas pelo Banco Central do Brasil e pelo IFRS (o padrão contábil internacional).
A XP também diz que o investidor faz comparações inadequadas (o balanço da XP CCTVM, que é a corretora de valores, com o balanço do Conglomerado Prudencial, que inclui outras empresas do grupo).
As ações do XP caíram na sexta-feira após a divulgação do relatório pelo investidor The Wrinkler Group, que questiona demonstrações financeiras da empresa.
Segundo as acusações, há discrepâncias significativas entre as auditorias internas da XP e as demonstrações financeiras do apresentadas no prospecto da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Leia a nota completa na íntegra:
“Na última sexta-feira (6/3), fomos vítimas da divulgação de um relatório cheio de erros, informações imateriais e/ou irrelevantes publicado por um investidor norte-americano que afirma estar vendido em ações da XP Inc.
Apesar de o relatório não passar credibilidade e ter sido feito por um investidor que não é uma empresa de análise (equity research), por conter afirmações graves, acabou chamando a atenção da imprensa brasileira.
Antes de tudo, importante reforçar que jamais nos envolvemos em qualquer caso de corrupção em nossa história.
É por isso que eu e meus sócios estamos sempre presentes, não escondemos nossas caras e primamos pela transparência e honestidade na forma de fazer negócios.
Durante o processo recente de IPO, a XP Inc. passou pelo escrutínio de quatro escritórios de advocacia reconhecidos mundialmente e duas das maiores firmas de auditoria do mundo. Além disso, diversos investidores institucionais de classe mundial auditaram a Companhia, inclusive por meio de processo próprio de diligência legal e/ou contábil.
Apesar deste tipo de situação ser normal envolvendo companhias abertas listadas no mercado norte-americano, e assim sendo, a prática seria não respondermos, em respeito aos nossos clientes, parceiros, investidores e colaboradores e buscando sempre dar a maior transparência possível a tudo que fazemos, optamos por rebater ponto a ponto, em um relatório da XP Inc, que está disponível no link abaixo:
https://investors.xpinc.com
Por fim, ratifico ainda mais nosso compromisso de longo prazo, de seguirmos firmes transformando o mercado financeiro para melhorar a vida das pessoas, sempre sem atalhos.
Em caso de dúvidas, nosso departamento de RI está à disposição (IR@xpi.com.br).”
Fonte: Aqui
07 março 2020
Mitos sobre a Fraude
Mitos sobre fraude
Tracy Coenen
Escrevi um artigo sobre esses cinco mitos sobre fraude há quase 14 anos. E realmente, nada mudou. Atualizei alguns fatos e números, mas os conceitos permanecem os mesmos. Esses são alguns dos mitos mais comuns que vejo, e essas armadilhas são as razões pelas quais as empresas continuam sendo vítimas de fraudes internas
1. Nossa empresa não tem um problema interno de fraude.
Embora as empresas desejem acreditar que têm bons funcionários e controles adequados para evitar fraudes, o fato é que metade de todas as empresas será significativamente afetada por fraudes. Uma pesquisa estima que a fraude interna média custará à empresa US $ 150.000.
As empresas não podem ignorar o risco de fraude e a probabilidade de ocorrência de fraude internamente. É muito caro, principalmente quando se considera o fato de que existem muitos custos indiretos de fraude, incluindo custos legais e de investigação, desgaste de funcionários e diminuição do moral dos funcionários.
Combater ativamente a fraude significa implementar políticas e procedimentos que previnam e detectam fraudes. Profissionais antifraude com experiência nos métodos comuns de fraude podem ser inestimáveis para esse processo.
2. A maioria das pessoas é honesta e não cometerá fraudes.
Essa é uma abordagem perigosa a ser adotada nos negócios de fraude. É verdade que a maioria das pessoas geralmente é honesta. Mas confiar nisso, em vez de colocar controles no lugar para evitar fraudes é um grande erro.
Embora seja prudente contratar pessoas com um histórico de honestidade, o comportamento passado não necessariamente prevê o comportamento futuro. Mais de 80% dos funcionários e executivos que cometem fraudes contra seus empregadores nunca foram acusados ou condenados por um crime relacionado a fraudes. Isso significa que é quase impossível para as empresas prever quem cometerá fraude e quando elas o farão.
É fato que pessoas honestas podem e cometem fraudes. As coisas que podem levar alguém a fraude incluem vícios, divórcio, dívidas esmagadoras e problemas de jogo. Quando pressões como essa estão presentes, é difícil prever quem cometerá fraude.
No final, aqueles que cometem fraudes vêm de todas as esferas e modos de vida. De funcionários a executivos, ninguém está imune. Os ladrões vêm de todas as classes sociais e de todas as origens econômicas. Se houver uma forte motivação e uma ampla oportunidade, qualquer pessoa poderá cometer uma fraude contra ela ou seu empregador.
3. Se nossa empresa seguir as regulamentações governamentais, estaremos protegidos contra fraudes.
Infelizmente, as regras e regulamentos contábeis atuais não oferecem realmente proteção contra fraudes. Sarbanes-Oxley é provavelmente o regulamento mais amplamente reconhecido que trata de fraudes. Teve alguns efeitos positivos, porque forçou as empresas a revisar e documentar suas políticas e procedimentos. Mas esses efeitos não parecem ter reduzido os casos de fraude.
Para prevenir efetivamente a fraude, as empresas devem criar e implementar políticas e procedimentos projetados especificamente para deter e detectar fraudes. Novamente, isso deve ser realizado com a ajuda de um profissional antifraude com experiência nos métodos utilizados pelos fraudadores corporativos. Um bom programa de prevenção de fraudes previne e detecta ativamente a fraude e ainda cumpre os regulamentos aplicáveis.
4. Pequenas fraudes não são importantes o suficiente para a gerência se preocupar.
Praticamente toda grande fraude começou como uma pequena fraude em um ponto. Seja um pequeno roubo de dinheiro ou uma manipulação de demonstrativos financeiros, o que começa como uma pequena fraude pode rapidamente se transformar em um grande esquema de fraude. Um roubo de US $ 500 pode não parecer significativo o suficiente para que a gerência dedique tempo e esforço ao problema. Mas e se um funcionário roubar US $ 500 por semana por três anos? De repente, há um roubo de mais de US $ 75.000, o que pode ser muito material para a empresa.
É importante que as empresas levem a sério pequenas fraudes e lapsos éticos. A gerência não apenas deseja eliminar as fraudes enquanto estão em seus estágios iniciais, mas também deve enviar uma mensagem aos funcionários de que a desonestidade não é tolerada. Uma política de tolerância zero é uma parte necessária de qualquer bom programa de prevenção de fraudes.
Pode ser caro monitorar e investigar roubos menores da empresa. No entanto, a longo prazo, o custo valerá a pena porque a empresa impediu que as fraudes aumentassem para centenas de milhares de dólares. Portanto, um programa eficaz de prevenção de fraudes conterá componentes que ajudam a empresa a descobrir fraudes antecipadamente.
5. Fraudes serão detectadas por nossos auditores.
A história nos mostrou que não é possível confiar nos auditores independentes de uma empresa para encontrar fraudes. Isso ocorre principalmente porque as auditorias não são projetadas para detectar fraudes. Eles são projetados para fornecer "garantia razoável" de que os números mostrados nas demonstrações financeiras são materialmente precisos.
Como a fraude envolve a ocultação ativa da verdade, isto dificulta a descoberta por parte dos auditores. Além disso, os auditores tendem a se tornar complacentes com seus clientes. Eles veem as mesmas coisas ano após ano na auditoria e podem parar de prestar muita atenção. Os funcionários que ocultam uma fraude também podem se sentir à vontade com os auditores e saber quais procedimentos estão por vir.
As regras de auditoria tentaram abordar como os auditores abordam o potencial de fraude nas empresas. Embora as regras atuais sejam um pouco melhores do que as de vários anos atrás, ainda não se pode confiar em uma auditoria independente tradicional para detectar fraudes. Executivos que acreditam de maneira diferente estão preparando suas empresas para um desastre.
A solução
Prevenir a fraude nas empresas volta a técnicas de prevenção ativa e educa os funcionários sobre fraude. Primeiro, proprietários e executivos devem estar cientes de que correm muito risco de sofrer fraudes internas e de que as estatísticas mostram que as perdas podem ser caras. Em seguida, eles precisam tomar medidas decisivas na formulação de um programa de prevenção de fraudes.
A educação de todos ainda é uma parte muito importante da prevenção de fraudes. Nenhuma empresa é imune ao problema e nenhum funcionário está completamente livre da possibilidade de cometer uma fraude um dia. Depois que os proprietários e executivos avaliarem a verdadeira magnitude do problema, será através de ações que a fraude será evitada em suas empresas.
Escrevi um artigo sobre esses cinco mitos sobre fraude há quase 14 anos. E realmente, nada mudou. Atualizei alguns fatos e números, mas os conceitos permanecem os mesmos. Esses são alguns dos mitos mais comuns que vejo, e essas armadilhas são as razões pelas quais as empresas continuam sendo vítimas de fraudes internas
1. Nossa empresa não tem um problema interno de fraude.
Embora as empresas desejem acreditar que têm bons funcionários e controles adequados para evitar fraudes, o fato é que metade de todas as empresas será significativamente afetada por fraudes. Uma pesquisa estima que a fraude interna média custará à empresa US $ 150.000.
As empresas não podem ignorar o risco de fraude e a probabilidade de ocorrência de fraude internamente. É muito caro, principalmente quando se considera o fato de que existem muitos custos indiretos de fraude, incluindo custos legais e de investigação, desgaste de funcionários e diminuição do moral dos funcionários.
Combater ativamente a fraude significa implementar políticas e procedimentos que previnam e detectam fraudes. Profissionais antifraude com experiência nos métodos comuns de fraude podem ser inestimáveis para esse processo.
2. A maioria das pessoas é honesta e não cometerá fraudes.
Essa é uma abordagem perigosa a ser adotada nos negócios de fraude. É verdade que a maioria das pessoas geralmente é honesta. Mas confiar nisso, em vez de colocar controles no lugar para evitar fraudes é um grande erro.
Embora seja prudente contratar pessoas com um histórico de honestidade, o comportamento passado não necessariamente prevê o comportamento futuro. Mais de 80% dos funcionários e executivos que cometem fraudes contra seus empregadores nunca foram acusados ou condenados por um crime relacionado a fraudes. Isso significa que é quase impossível para as empresas prever quem cometerá fraude e quando elas o farão.
É fato que pessoas honestas podem e cometem fraudes. As coisas que podem levar alguém a fraude incluem vícios, divórcio, dívidas esmagadoras e problemas de jogo. Quando pressões como essa estão presentes, é difícil prever quem cometerá fraude.
No final, aqueles que cometem fraudes vêm de todas as esferas e modos de vida. De funcionários a executivos, ninguém está imune. Os ladrões vêm de todas as classes sociais e de todas as origens econômicas. Se houver uma forte motivação e uma ampla oportunidade, qualquer pessoa poderá cometer uma fraude contra ela ou seu empregador.
3. Se nossa empresa seguir as regulamentações governamentais, estaremos protegidos contra fraudes.
Infelizmente, as regras e regulamentos contábeis atuais não oferecem realmente proteção contra fraudes. Sarbanes-Oxley é provavelmente o regulamento mais amplamente reconhecido que trata de fraudes. Teve alguns efeitos positivos, porque forçou as empresas a revisar e documentar suas políticas e procedimentos. Mas esses efeitos não parecem ter reduzido os casos de fraude.
Para prevenir efetivamente a fraude, as empresas devem criar e implementar políticas e procedimentos projetados especificamente para deter e detectar fraudes. Novamente, isso deve ser realizado com a ajuda de um profissional antifraude com experiência nos métodos utilizados pelos fraudadores corporativos. Um bom programa de prevenção de fraudes previne e detecta ativamente a fraude e ainda cumpre os regulamentos aplicáveis.
4. Pequenas fraudes não são importantes o suficiente para a gerência se preocupar.
Praticamente toda grande fraude começou como uma pequena fraude em um ponto. Seja um pequeno roubo de dinheiro ou uma manipulação de demonstrativos financeiros, o que começa como uma pequena fraude pode rapidamente se transformar em um grande esquema de fraude. Um roubo de US $ 500 pode não parecer significativo o suficiente para que a gerência dedique tempo e esforço ao problema. Mas e se um funcionário roubar US $ 500 por semana por três anos? De repente, há um roubo de mais de US $ 75.000, o que pode ser muito material para a empresa.
É importante que as empresas levem a sério pequenas fraudes e lapsos éticos. A gerência não apenas deseja eliminar as fraudes enquanto estão em seus estágios iniciais, mas também deve enviar uma mensagem aos funcionários de que a desonestidade não é tolerada. Uma política de tolerância zero é uma parte necessária de qualquer bom programa de prevenção de fraudes.
Pode ser caro monitorar e investigar roubos menores da empresa. No entanto, a longo prazo, o custo valerá a pena porque a empresa impediu que as fraudes aumentassem para centenas de milhares de dólares. Portanto, um programa eficaz de prevenção de fraudes conterá componentes que ajudam a empresa a descobrir fraudes antecipadamente.
5. Fraudes serão detectadas por nossos auditores.
A história nos mostrou que não é possível confiar nos auditores independentes de uma empresa para encontrar fraudes. Isso ocorre principalmente porque as auditorias não são projetadas para detectar fraudes. Eles são projetados para fornecer "garantia razoável" de que os números mostrados nas demonstrações financeiras são materialmente precisos.
Como a fraude envolve a ocultação ativa da verdade, isto dificulta a descoberta por parte dos auditores. Além disso, os auditores tendem a se tornar complacentes com seus clientes. Eles veem as mesmas coisas ano após ano na auditoria e podem parar de prestar muita atenção. Os funcionários que ocultam uma fraude também podem se sentir à vontade com os auditores e saber quais procedimentos estão por vir.
As regras de auditoria tentaram abordar como os auditores abordam o potencial de fraude nas empresas. Embora as regras atuais sejam um pouco melhores do que as de vários anos atrás, ainda não se pode confiar em uma auditoria independente tradicional para detectar fraudes. Executivos que acreditam de maneira diferente estão preparando suas empresas para um desastre.
A solução
Prevenir a fraude nas empresas volta a técnicas de prevenção ativa e educa os funcionários sobre fraude. Primeiro, proprietários e executivos devem estar cientes de que correm muito risco de sofrer fraudes internas e de que as estatísticas mostram que as perdas podem ser caras. Em seguida, eles precisam tomar medidas decisivas na formulação de um programa de prevenção de fraudes.
A educação de todos ainda é uma parte muito importante da prevenção de fraudes. Nenhuma empresa é imune ao problema e nenhum funcionário está completamente livre da possibilidade de cometer uma fraude um dia. Depois que os proprietários e executivos avaliarem a verdadeira magnitude do problema, será através de ações que a fraude será evitada em suas empresas.
Novas demonstrações
O projeto de mudança das demonstrações contábeis parece estar sendo rápido. O EFRAG - entidade européia de regulação - e o Iasb anunciaram testes de campos para a Minuta do Iasb sobre a apresentação e divulgação da informação contábil. E está chamando as empresas para participar de testes de campo.
O teste de campo ajudará a "identificar possíveis problemas de implementação e aplicação, para determinar se há necessidade de orientações adicionais e para estimar o esforço necessário para implementar e aplicar as propostas". O prazo para participar dos testes de campo é 20 de março de 2020.
O teste de campo ajudará a "identificar possíveis problemas de implementação e aplicação, para determinar se há necessidade de orientações adicionais e para estimar o esforço necessário para implementar e aplicar as propostas". O prazo para participar dos testes de campo é 20 de março de 2020.
Inferência estatística em pássaros
Já se sabia da capacidade dos macacos fazem inferências, mas agora uma pesquisa mostrou que um tipo de papagaio da Nova Zelândia, Kea, também possui esta capacidade
The researchers taught the birds that a black token always led to a tasty food pellet, whereas an orange one never did. When the scientists placed two transparent jars containing a mix of tokens next to the keas and removed a token with a closed hand, the birds were more likely to pick hands dipped into jars that contained more black than orange tokens, even if the ratio was as close as 63 to 57.
That experiment combined with other tests “provide conclusive evidence” that keas are capable of “true statistical inference,” the scientists report in today’s issue of Nature Communications.
Veja o vídeo:
The researchers taught the birds that a black token always led to a tasty food pellet, whereas an orange one never did. When the scientists placed two transparent jars containing a mix of tokens next to the keas and removed a token with a closed hand, the birds were more likely to pick hands dipped into jars that contained more black than orange tokens, even if the ratio was as close as 63 to 57.
That experiment combined with other tests “provide conclusive evidence” that keas are capable of “true statistical inference,” the scientists report in today’s issue of Nature Communications.
Veja o vídeo:
06 março 2020
Welch
Recentemente faleceu Jack Welch, ex-CEO da General Electric. Welch foi considerado um dos maiores executivos do seu tempo. Além de um excelente cozinheiro. Um gráfico mostra um pouco da gestão dele na GE:
Com ele, a quase moribunda GE tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, no início dos anos 2020. Mas quando ele saiu, a empresa já começava seu ciclo de decadência.
Mas há outro gráfico que expressa melhor a gestão dele na GE e a razão dele ser um ótimo cozinheiro:
Com ele, a quase moribunda GE tornou-se a empresa mais valiosa do mundo, no início dos anos 2020. Mas quando ele saiu, a empresa já começava seu ciclo de decadência.
Mas há outro gráfico que expressa melhor a gestão dele na GE e a razão dele ser um ótimo cozinheiro:
20 anos do R
O R fez 20 anos no dia 29 de fevereiro:
The power of R comes by no small part from the fact that it is easily extensible and the extensions are easily accessible using The Comprehensive R Archive Network, known to most simply as CRAN.
Prêmio
O site Stonk Market anunciou que Andy Fastow ganhou o gênio financeiro do século (grifo nosso):
Este é um prêmio de prestígio que o The Stonk Market concede apenas aos financiadores mais brilhantes, éticos e geniais. Ficamos satisfeitos com a ambição de Andy de ganhar dinheiro a todo custo e esconder passivos com tanta eficiência. Pessoalmente, ainda não vi alguém com a determinação e a motivação de que Andy tinha para encobrir as perdas, gerar lucros a partir do nada e encher seus bolsos da maneira que Andy fez.
Para comemorar esse prêmio, criamos a Bolsa Andy Fastow. Pedimos a todos os leitores que acessem este link e doem milhões de dólares para que possamos ensinar jovens estudantes de contabilidade a manipular as finanças para seu próprio ganho. ESTA É A COISA CERTA A FAZER. Precisamos de mentes mais éticas e de princípios como Andy no mundo das altas finanças.
É uma pena que a Enron tenha caído do jeito que aconteceu. A Enron era uma compositora de alta qualidade. Se não fosse pelos incômodos vendedores a descoberto, os investidores ainda estariam acumulando dinheiro a taxas de três dígitos, na mente de Fastow.
A segunda colocada no Gênio Financeiro do Século foi Elizabeth Holmes. Ela teria ganhado o prêmio, mas sua voz me assustou .
A ironia: Fastow visitou o Brasil na ocasião do Congresso
P.S. Este prêmio é uma brincadeira, obviamente.
Este é um prêmio de prestígio que o The Stonk Market concede apenas aos financiadores mais brilhantes, éticos e geniais. Ficamos satisfeitos com a ambição de Andy de ganhar dinheiro a todo custo e esconder passivos com tanta eficiência. Pessoalmente, ainda não vi alguém com a determinação e a motivação de que Andy tinha para encobrir as perdas, gerar lucros a partir do nada e encher seus bolsos da maneira que Andy fez.
Para comemorar esse prêmio, criamos a Bolsa Andy Fastow. Pedimos a todos os leitores que acessem este link e doem milhões de dólares para que possamos ensinar jovens estudantes de contabilidade a manipular as finanças para seu próprio ganho. ESTA É A COISA CERTA A FAZER. Precisamos de mentes mais éticas e de princípios como Andy no mundo das altas finanças.
É uma pena que a Enron tenha caído do jeito que aconteceu. A Enron era uma compositora de alta qualidade. Se não fosse pelos incômodos vendedores a descoberto, os investidores ainda estariam acumulando dinheiro a taxas de três dígitos, na mente de Fastow.
A segunda colocada no Gênio Financeiro do Século foi Elizabeth Holmes. Ela teria ganhado o prêmio, mas sua voz me assustou .
A ironia: Fastow visitou o Brasil na ocasião do Congresso
P.S. Este prêmio é uma brincadeira, obviamente.
Custo da crise de 2007
Durante a crise de 2007-2008, muitos países colocaram uma grande quantidade de dinheiro nos sistemas bancários: por integralização de capital, compra de ativo ou dando garantia. O uso do dinheiro público para suportar instituições financeiras pode ser questionado, já que estas entidades foram a causa da crise.
A análise do custo desta intervenção é interessante, mas difícil. Alguns trabalhos usam estatísticas agregadas. Outros, um grande quantidade de documentos oficiais. Um deles compilou os efeitos da crise em 37 países e mais de mil instituições financeiras, correspondendo a 62% do PIB mundial. O resultado do apoio do governo foi de US$1,6 trilhão ,sendo US$900 bilhões recuperados pelos governos a seguir, através da venda de ações dos bancos ao setor privado. A diferença seria o custo da intervenção, ou US$ 700 bilhões. Mas como os governos ainda eram proprietários de 350 bilhões em ativos bancários, o processo ainda não finalizou.
As participações em ações públicas permanecem grandes no Luxemburgo, Portugal, Grécia e Bélgica. As participações públicas de ativos depreciados ainda são substanciais na Áustria, Eslovênia e Alemanha.
Considerando o valor dos ativos restantes e esses fluxos de caixa, o impacto fiscal total das intervenções é de US $ 250 bilhões, ou menos de 1% do PIB.
Essa é uma média, no entanto, e os resultados variam amplamente entre os países. O impacto total é de cerca de 20% do PIB na Grécia e Chipre, 12% na Eslovênia e 9% em Portugal. Outros países viram custos totais de 5% do PIB ou menos. Onze países tiveram custos totais abaixo de 1% do PIB - ou até pequenos ganhos.
A análise do custo desta intervenção é interessante, mas difícil. Alguns trabalhos usam estatísticas agregadas. Outros, um grande quantidade de documentos oficiais. Um deles compilou os efeitos da crise em 37 países e mais de mil instituições financeiras, correspondendo a 62% do PIB mundial. O resultado do apoio do governo foi de US$1,6 trilhão ,sendo US$900 bilhões recuperados pelos governos a seguir, através da venda de ações dos bancos ao setor privado. A diferença seria o custo da intervenção, ou US$ 700 bilhões. Mas como os governos ainda eram proprietários de 350 bilhões em ativos bancários, o processo ainda não finalizou.
As participações em ações públicas permanecem grandes no Luxemburgo, Portugal, Grécia e Bélgica. As participações públicas de ativos depreciados ainda são substanciais na Áustria, Eslovênia e Alemanha.
Considerando o valor dos ativos restantes e esses fluxos de caixa, o impacto fiscal total das intervenções é de US $ 250 bilhões, ou menos de 1% do PIB.
Essa é uma média, no entanto, e os resultados variam amplamente entre os países. O impacto total é de cerca de 20% do PIB na Grécia e Chipre, 12% na Eslovênia e 9% em Portugal. Outros países viram custos totais de 5% do PIB ou menos. Onze países tiveram custos totais abaixo de 1% do PIB - ou até pequenos ganhos.
05 março 2020
Impacto do Corona
Gráfico do NYTimes mostra que o mercado percebeu que as companhias aéreas serão perdedoras com o corona vírus. Várias delas estão anunciando cortes nos voos. Por consequência, os fabricantes de aviões também sofreram com a epidemia.
Idade e Empreendedorismo
AEA: Você e seus co-autores descobriram que empreendedores de sucesso tendem a ter meia-idade, cerca de 45 anos. Como você chegou a essa conclusão e por que você acha que suas descobertas são mais válidas do que algumas das outras pesquisas?
Jones : Havia alguma pesquisa anterior respondendo esta pergunta. O desafio é que elas estavam usando amostras selecionadas, o que significa que você está olhando apenas uma pequena parte dos dados disponíveis(...) Então, o que fizemos foi diferente: usar dados do Censo que foram recentemente integrados a informações sobre os fundadores de empresas nos Estados Unidos.
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Jones : Havia alguma pesquisa anterior respondendo esta pergunta. O desafio é que elas estavam usando amostras selecionadas, o que significa que você está olhando apenas uma pequena parte dos dados disponíveis(...) Então, o que fizemos foi diferente: usar dados do Censo que foram recentemente integrados a informações sobre os fundadores de empresas nos Estados Unidos.
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Carteira Digital
O Conselho Federal anunciou a carteira digital. Li a notícia e fiz as instruções. Baixei o app no celular, criei uma senha e fiz a primeira tentativa de baixa minha carteira digital (eu tenho registro no Conselho e pago a anuidade). Surpresa: o app manda eu ir ao CRC atualizar os dados.
Parece que não sou o único que enfrentou este problema. O app tem uma nota de 2,8 em 5 e o print que tirei de um usuário "Raquel", com nota 1 estrela, matava a charada: "manda atualizar dados do CRC o que não é o caso".
(Vocês já devem saber minha nota, não?)
(Há muitos anos recebi um recado do BB dizendo que se não atualizasse meus dados bancários iriam cancelar minha conta corrente. Resolvi apostar e desobedeci. Até hoje não tive minha conta cancelada, lógico. Não interessa ao banco isto. Lembra um pouco o jogador de truco blefando...)
Parece que não sou o único que enfrentou este problema. O app tem uma nota de 2,8 em 5 e o print que tirei de um usuário "Raquel", com nota 1 estrela, matava a charada: "manda atualizar dados do CRC o que não é o caso".
(Vocês já devem saber minha nota, não?)
(Há muitos anos recebi um recado do BB dizendo que se não atualizasse meus dados bancários iriam cancelar minha conta corrente. Resolvi apostar e desobedeci. Até hoje não tive minha conta cancelada, lógico. Não interessa ao banco isto. Lembra um pouco o jogador de truco blefando...)
Madoff Francês
Gérard Lhéritier (foto) é considerado um negociador de manuscrito. Comprando documentos raros, o francês acumulou uma grande coleção de livros raros e outros documentos de personalidades. Isto incluía uma carta de Frida Kahlo, assinada e beijada duas vezes com batom vermelho, uma página escrita por Isaac Newton ou um discurso de Kennedy. No total, ele acumulou 136 mil peças. Para abrigar esta coleção, abriu o Musée des Lettres et Manuscrits.
O problema de Lhéritier foi o esquema que ele montou para construir a sua coleção. Para um conjunto de peças, ele fez uma avaliação e dividiu o valor como se fosse uma ação de uma empresa. Cerca de 18 mil pessoas compraram, com um valor total de 1 bilhão US$. Em alguns contratos, os investidores receberam uma promessa de recompra com 40% a mais no valor.
Um esquema parecido com àquele feito por Madoff. Apesar da qualidade da coleção, parece que o francês inflou o valor dos bens antes de vender suas ações. Documentos que tinham pertencido a Einstein, comprados em 2002 por 560 mil, foi avaliado em 13 milhões.
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O problema de Lhéritier foi o esquema que ele montou para construir a sua coleção. Para um conjunto de peças, ele fez uma avaliação e dividiu o valor como se fosse uma ação de uma empresa. Cerca de 18 mil pessoas compraram, com um valor total de 1 bilhão US$. Em alguns contratos, os investidores receberam uma promessa de recompra com 40% a mais no valor.
Um esquema parecido com àquele feito por Madoff. Apesar da qualidade da coleção, parece que o francês inflou o valor dos bens antes de vender suas ações. Documentos que tinham pertencido a Einstein, comprados em 2002 por 560 mil, foi avaliado em 13 milhões.
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