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05 março 2020

Madoff Francês

Gérard Lhéritier (foto) é considerado um negociador de manuscrito. Comprando documentos raros, o francês acumulou uma grande coleção de livros raros e outros documentos de personalidades. Isto incluía uma carta de Frida Kahlo, assinada e beijada duas vezes com batom vermelho, uma página escrita por Isaac Newton ou um discurso de Kennedy. No total, ele acumulou 136 mil peças. Para abrigar esta coleção, abriu o Musée des Lettres et Manuscrits.

O problema de Lhéritier foi o esquema que ele montou para construir a sua coleção. Para um conjunto de peças, ele fez uma avaliação e dividiu o valor como se fosse uma ação de uma empresa. Cerca de 18 mil pessoas compraram, com um valor total de 1 bilhão US$. Em alguns contratos, os investidores receberam uma promessa de recompra com 40% a mais no valor.

Um esquema parecido com àquele feito por Madoff. Apesar da qualidade da coleção, parece que o francês inflou o valor dos bens antes de vender suas ações. Documentos que tinham pertencido a Einstein, comprados em 2002 por 560 mil, foi avaliado em 13 milhões.

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Rir é o melhor remédio


04 março 2020

PwC multada em R$1,5 milhão

A CVM divulgou a punição para PwC pelos trabalhos realizados na empresa Mundial e Hércules. O auditor responsável pelo relatório também foi punido:

KPMG Auditores Independentes: pagar à CVM o valor de R$ 1.210.000,00, sendo que R$ 660.000,00 correspondem às deficiências nos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da Mundial S.A.; e R$ 550.000,00 correspondem às deficiências nos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da Hercules S.A.

Wladimir Omiechuk: pagar à CVM o valor de R$ 550.000,00, sendo que R$ 300.000,00 correspondem às deficiências nos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da Mundial S.A.; e R$ 250.000,00 correspondem às deficiências nos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da Hercules S.A.


No mesmo anúncio, a CVM divulgou que o DRI da Natura irá pagar R$300 mil para encerrar um processo na entidade. 

Ajuda à corrupção

Anderssen, Johannesen e Rijkers descobriram que “os desembolsos de ajuda a países altamente dependentes de ajuda coincidem com aumentos acentuados nos depósitos bancários em centros financeiros offshore conhecidos por sigilo bancário e gestão de patrimônio privado, mas não em outros centros financeiros”. A explicação mais plausível para esse resultado é que as autoridades locais roubam uma parte significativa dos fundos de ajuda ao desenvolvimento e escondem esse dinheiro em suas contas pessoais no exterior.

O estudo questiona a ajuda do Banco Mundial. Um dos autores é economista da instituição. Entretanto, o estudo foi censurado pelo Banco Mundial, segundo a The Economist. Como um dos autores publicou no site pessoal o estudo, o que levou a instituição a também publicar o estudo. 

Declínio da Pemex

Um ex-executivo da Pemex foi preso na Espanha. A história parece com àquela que ocorreu no Brasil:

Lozoya foi CEO da Pemex de 2012 a 2016, período em que a saúde financeira já frágil da empresa passou por uma mudança dramática para pior. No início de 2016, as vendas totais do grupo caíram 21%, a produção caiu 24%, suas perdas operacionais anuais atingiram um recorde de quase US $ 30 bilhões e sua carga total de dívida aumentou de US $ 64 bilhões, em 2012, para US $ 106 bilhões. (...)

Existem muitas outras razões para o declínio da Pemex, incluindo severos cortes no orçamento, redução de reservas de petróleo, má administração crônica, falta de visão, falta de investimento, negligência e os enormes encargos tributários que o governo impôs à empresa nos anos que antecederam as reformas de petróleo do México, esbanjando empresas estrangeiras com incentivos fiscais maciços para investir em campos de petróleo mexicanos. Mas há uma razão ainda maior: corrupção.

Corrupção simples, clara e de colarinho branco. Ou o que gostamos de chamar Petro-Pilhagem .

Como a Islândia resolveu os problemas com adolescentes

(...) passamos por dois salões dedicados ao badminton e ao ping pong. Aqui no parque há também uma pista de atletismo, uma piscina aquecida geotérmica e - finalmente - algumas crianças visíveis, animadamente jogando futebol em um campo artificial.

Os jovens não estão no parque agora, explica Gudberg, porque estão nas aulas, depois das aulas nessas instalações, ou em clubes de música, dança ou arte. Ou eles podem estar em passeios com os pais.

Hoje, a Islândia está no topo da tabela européia para os adolescentes mais limpos. A porcentagem de jovens de 15 e 16 anos que estavam bêbados no mês anterior caiu de 42% em 1998 para 5% em 2016. A porcentagem que já usou maconha caiu de 17% para 7% . Os que fumavam todos os dias caíam de 23% para apenas 3%.
(Fonte: aqui)

Trata-se de um visão "do psicólogo Harvey Milkman sobre uma estratégia de substituição de substâncias e outros vícios doentios por elevações naturais mais saudáveis"

Falando estritamente de mim, descobri que quando alternativas mais saudáveis ​​estão disponíveis para mim (passar tempo com a família e os amigos, me exercitar, explorar, ler um bom livro), passo muito menos tempo sem pensar fazendo coisas que me dão o mesmo tipo de zumbido cerebral, mas que não considero positivo ou que vale a pena (beber álcool, assistir TV, comer mal e, especialmente, recarregar o Instagram repetidamente como um rato de laboratório batendo na alavanca para obter mais cocaína).
Mas voltando à Islândia. Ao dar aos adolescentes acesso a atividades mais saudáveis, envolver os pais na vida de seus filhos, implementar toque de recolher e administrar pesquisas anuais, o país fez grandes progressos nas últimas duas décadas. (Fonte: aqui)

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Saindo da prova...

03 março 2020

O que as empresas estão dizendo...

Na leva das demonstrações contábeis gostaria de destacar alguns pontos:

a) uso de termos por parte das empresas - as empresas são criativas na utilização de jargões. Mas algumas vezes exageram. A EDP abriu um título com "balanço saudável", o que é estranho em tempos de epidemia global. E a Gol usou o termo "gerenciamento eficaz do balanço"; o termo gerenciamento está muitas vezes associado a "manipulação".

b) O Iguatemi anunciou com orgulho um parceria com o iFood nos seus shopping. Realmente achei estranho, pois considero que o crescimento do app de alimentação é tudo que um shopping não deveria querer. Em lugar de ir ao shopping almoçar, uso o app do celular para pedir comida. Se houver uma crescente demanda de pedido de comida por aplicativos, isto pode tirar pessoas do shopping (e restaurantes também).

c) A seguradora Líder comentou algumas medidas do governo para redução/eliminação do DPVAT. Entretanto, mesmo assim, elaborou suas demonstrações com a suposição de continuidade. O auditor concordou. Faz sentido?

d) A Ambev usou novamente o CPC 42 para mensurar seus resultados na Argentina. Trata-se da elaboração da contabilidade em ambientes (hiper) inflacionários.

... e as empresas continuam divulgando suas demonstrações nos jornais.

Curso Prático de Contabilidade: Estoques

Muitas vezes, quando lemos uma notícia, a informação não está completa. Mas é possível usar nosso conhecimento contábil para esclarecer certos pontos dúbios. Eis um exemplo de uma notícia da Reuters, sobre uma empresa de streaming de música chinesa. O texto a seguir é uma adaptação livre desta notícia:

A Tencent é uma empresa chinesa que divulgou seu primeiro resultado depois de ter ações negociadas na bolsa. A Demonstração do Resultado da empresa de outubro a dezembro de 2018 mostra que a receita do trimestre aumentou em 50,5%, para 5,4 bilhões de yuans, a moeda chinesa. A estimativa do mercado era uma receita de 5,3 bilhões. Mas os custos relacionados com o pagamento de royalties da música aumentaram 63%, reduzindo a margem bruta para 34%, versus 38,9% um ano antes. Além disto, o número de usuários pagantes do seu serviço de música foi de 27 milhões, um aumento de 39,2% em relação ao mesmo trimestre de 2017. O lucro líquido atingiu 1,83 bilhão de yuans.

Observe que estão faltando muitas informações: o custo dos royalties, as outras despesas, informações do ano anterior, entre outras. O desafio é completar estas informações. No capítulo 5 do livro Curso Prático de Contabilidade, além de trazermos como são feitas as operações com mercadorias, apresentamos e detalhamos os principais elementos que compõem a Demonstração do Resultado do Exercício.

Admita que a demonstração do resultado da empresa, de forma resumida, seja:

Receita
(-) Custos dos royalties de música
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas administrativas e operacionais
(+/-) Outras despesas e receitas
(=) Lucro Líquido


Para facilitar, se você resolver na ordem, poderá entender melhor o desempenho da empresa no trimestre. Com base nas informações obtidas, você consegue responder às seguintes questões?

a) Qual o valor do lucro bruto do quarto trimestre de 2018?
b) Qual o valor dos custos para o quarto trimestre de 2018? E para o mesmo período de 2017?
c) qual o valor do lucro bruto para o quarto trimestre de 2017?
d) De quanto foi a receita para o período de outubro a dezembro de 2017?
e) Você saberia dizer o valor da soma de “despesas administrativas e operacionais” e “outras despesas e receitas”?

Maiores lucros

A relação dos maiores lucros das empresas de capital aberto. O último resultado da Petrobras se destaca. Mas dois cuidados. Primeiro, os valores não foram corrigidos pela inflação, o que pode distorcer o resultado. O segundo é que o lucro é uma medida absoluta, onde o porte influencia o resultado; basta ver que 19 resultados são de Petrobras, Vale e Itau Unibanco, de um total de 21.

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Saindo da prova - 1

02 março 2020

Mudança de auditor

O gráfico mostra que a mudança de auditor na Europa atingiu o máximo no ano de 2017. No ano anterior iniciava uma nova norma que incentivava o rodízio dos auditores. No período tem o seguinte sumário:

A EY conquistou 43 novos clientes e perdeu 24
A PwC conquistou 43 novos clientes e perdeu 40
A Deloitte conquistou 30 novos clientes e perdeu 44
A KPMG conquistou 28 novos clientes e perdeu 34
Outros auditores conquistaram 8 novos clientes e perderam 10

A previsão de mudança nos próximos anos

Tragédia dos comuns no governo

Geoff Mulgan diz:
O mandato médio de muitos cargos ministeriais é de apenas um ano. Como leva um ano para um ministro inteligente aprender como fazer o trabalho, o resultado é que a maioria dos ministros, na maioria das vezes, é incompetente.
Mas os primeiros-ministros têm incentivos para fazer mudanças regulares. Eles precisam lembrar aos subordinados quem é o chefe, e manter a disciplina do partido, em parte, oferecendo as bancadas a perspectiva de um cargo. Se um primeiro-ministro prometesse passar cinco anos sem uma remodelação, ele perderia a autoridade. (...)

O que estou descrevendo aqui são exemplos específicos de um fato geral. Um bom governo é (por definição) um bem comum, enquanto a manutenção de poder e prestígio é privada. Portanto, a política está sempre em risco de provocar uma tragédia dos bens comuns.


Fonte: Aqui

Custo de uma Pandemia

O pedido do presidente Trump ao Congresso de US $ 2,5 bilhões para combater o vírus antes que se torne uma pandemia chamou a atenção por ser muito baixo e por boas razões. Em um editorial publicado em 2016, Milbank Quarterly , professor de Direito Lawrence Gostin informou à Academia Nacional de Medicina ter estimado um custo total anual de “preparação para uma pandemia” em algo entre $3 bilhões a US$ 5 bilhões. É muito dinheiro para gastar todos os anos, mas seria diminuído pelo custo exorbitante de uma pandemia não contida.

Porém, isso levanta uma questão espinhosa: como as doenças causadas por vírus anteriormente desconhecidos podem ser detectadas por pessoas em qualquer lugar, é do interesse das pessoas de todos os lugares arcar com a significativa responsabilidade financeira de prevenir e gerenciar pandemias globais?

(...) "O custo financeiro direto da pandemia de Ebola foi estimado em cerca de US $ 6 bilhões (£ 3,9 bilhões; € 5,6 bilhões), com perdas econômicas globais superiores a US $ 15 bilhões", escreve [Allen] Ross.

Ross também aponta que os lugares mais atingidos são os que não têm recursos para apoiar os esforços dispendiosos e trabalhosos necessários para conter uma doença desconhecida. Ele argumenta que não há apenas uma moral, mas um imperativo econômico para os países ricos ajudarem os países mais pobres.


Fonte: Aqui

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Quando você acaba de visitar a sua avó

01 março 2020

Energia da informação

A utilização de computadores (inclui pesquisa do Google e maratona da Netflix) tem um lado pouco comentado: a energia para manter o equipamento em funcionamento, em especial no data center, poderá ser substancial nos próximos anos.

O Google estimou que um mês de e-mails e pesquisas de uma pessoa típica representa a emissão de dirigir um carro por 1,6 km. Nos dias atuais, as emissões dos data centers pode ser igual ao setor de aviação ou transporte marítimo. Mas parece existir uma notícia boa: há um grande aumento na eficiência. Entre 2010 a 2018 o número de servidores aumentou 26 vezes e o tráfego cresceu 6,5 vezes; já o consumo de energia aumentou 6%.

Duas notícias ruins. A primeira é que o ganho de eficiência talvez esteja no seu limite. A partir de agora, um aumento no número de servidores não terá um aumento bem menor no consumo. A segunda notícia ruim é uma demanda muito maior nos próximos anos em razão do impacto da inteligência artificial na demanda de dados e no uso de energia.

Em comparação com o streaming de um vídeo ou a execução de uma pesquisa na web, a operação de um veículo autônomo ou o processamento de um feed de vídeo para reconhecimento facial exige ordens de magnitude mais computações, exigindo que um servidor de data center dedique mais tempo e esforço (e, portanto, mais energia) a um único tarefa.


Um ponto positivo:

“O fato de transmitirmos vídeos em vez de irmos à locadora é um passo na direção certa. Mesmo que a pegada de carbono do data center comece a subir, os serviços digitais são quase sempre mais eficientes do que os serviços físicos que substituem. ”

Resumo visual

O BJN (Brazilian Journal of Nephrology) completou 40 anos e o Scielo fez um texto comemorativo do periódico.

Trata-se de um periódico internacional com raiz brasileira, editado em inglês e português, e aberto. Além das coisas que um bom periódico possui, como

a) adoção de um sistema de gestão de submissão e revisão de manuscritos, amplamente utilizado pela comunidade científica internacional, o ScholarOne; b) a publicação dos artigos em ahead of print, que permitiu sua rápida indexação nos índices internacionais; c) envio de alertas para a divulgação de novos fascículos às instituições de nefrologia da América Latina; d) ampliação da participação de autores estrangeiros nos fascículos, a partir da submissão de artigos convidados; e) ampliação da participação de pesquisadores estrangeiros no Grupo de Editores Associados; f) Indexação no PubMed Central e no Scopus; e g) submissão do BJN ao processo de indexação da base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics.


o BJN usa as redes sociais e um recurso que achei muito interessante: resumos visuais. Veja um exemplo:

Capas

Com o advento da publicação de livros eletrônicos, muitos autores optaram em fazer uma apresentação caseira de uma das partes mais importantes de um livro: a capa. Com isto economizam $. Entretanto, muitos livros produzidos em editora própria possuem capas que são, digamos, ruins. Eis alguns exemplos:




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Finalidade do bolso pequeno do seu jeans: guardar o salário

29 fevereiro 2020

Desafios da Tecnologia

Algumas reflexões interessantes, mas no final do texto, a "venda" da empresa.

O batalhão de contadores atualmente em operação no Brasil tem tido dificuldades para digitalizar a forma como operam – mesmo que grande parte tenha o aumento de produtividade como uma de suas principais metas para 2020.

A constatação é de um levantamento de 3.000 profissionais do setor feito pela Omie, startup de software na nuvem para PMEs, e compartilhado com exclusividade com a FORBES.

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, atualmente existem 318 mil contadores ativos no país. A profissão está em franca expansão: em 2018, 93,8% dos trabalhadores com formação na área foram empregados, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o curso de graduação em ciências contábeis está entre os cinco mais procurados do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação.

Muitos novos contadores têm ingressado no mercado, mas a digitalização de processos no dia a dia da profissão anda em descompasso com a emergência dessa nova geração de profissionais. O estudo da Omie nota que quase 75% dos profissionais consultados não possuem área de tecnologia e só 15,6% afirmam já estar automaticamente integrados com todos ou quase todos os processos de seus clientes.

Mesmo com o aumento do empreendedorismo no país, apenas 5% dos contadores consultados pela Omie oferecem entre seus serviços a elaboração de plano de negócios. Somente 8% ajudam o cliente a solucionar dívidas ou atrasos e menos de 2% apostam na oferta de serviços voltados a áreas como acesso a crédito e investimentos.

Por outro lado, a oferta de serviços relacionados a gestão financeira de negócios caminha com mais vigor. Mesmo assim, com 21,3%, essa área ainda representa uma pequena fatia dos serviços oferecidos por contadores.

Segundo Marcelo Lombardo, CEO e fundador da Omie, os profissionais do setor passam por um momento de ressignificação de suas funções: “O papel do contador está se transformando de forma que ele vai passar a projetar o futuro de seus clientes em vez de só registrar o passado”, aponta.

A startup tem investido em ações que buscam promover uma mudança de mentalidade entre profissionais do setor e iniciativas de capacitação como o portal de educação online Omie.Academy. Outra oferta da empresa, como a plataforma de fidelidade Club.Infinity, oferece cursos gratuitos para contadores entre seus benefícios.

O desafio da digitalização coexiste com expectativas de melhoria de produtividade: segundo a pesquisa, mais de 40% dos escritórios contábeis consultados têm o aumento de produtividade da empresa entre as principais metas para 2020.

De forma geral, no entanto, a grande maioria dos contadores que participaram do estudo continua confiante em relação às possibilidades de negócio: quase 70% dos mais de 3.000 entrevistados afirmam que o setor está em um momento de expansão e somente 11,3% se dizem pessimistas com relação a este ano.

A situação de contadores em países mais desenvolvidos não é muito diferente. O governo do Reino Unido, por exemplo, iniciou no ano passado um processo de eliminação de papel de todos os processos relativos a impostos, com o objetivo de reduzir fraudes e evasão.

O programa, que está sendo introduzido em fases até 2021, obriga mais de 1,2 milhão de empresas a entregarem suas declarações ao governo de forma digital. Mas nem todos os escritórios de contabilidade que servem estas empresas estão preparadas para a mudança.

Segundo um white paper da Prism Solutions, a digitalização dos profissionais do setor é um caso de “mergulhar nas necessidades e expectativas de clientes que demandam contabilidade digital”.

“A profissão do contador está a um passo de uma mudança evolucionária”, diz o relatório. “Sua sobrevivência corre perigo."

Você beberia Corona?

Anteriormente mostramos que o vírus parecia estar confundido os consumidores da cerveja. Parece que isto realmente está ocorrendo:

As Relações Públicas da 5W disseram que 38% dos americanos não comprariam Corona "sob nenhuma circunstância" por causa do surto, e outros 14% disseram que não pediriam uma Corona em público. A pesquisa abrange pesquisas de 737 bebedores de cerveja nos Estados Unidos.
Em outra pesquisa realizada pela YouGov, a empresa constatou que a intenção dos consumidores de comprar Corona caiu para o nível mais baixo em dois anos. A pesquisa também mostrou que a pontuação do Corona, uma métrica que mede a favorabilidade, caiu significativamente desde o início do ano.

Salários e desempenho

No livro Soccernomics, Stefan Szymanski e Simon Kuper demonstraram uma relação entre os salários pagos pelas equipes e sua classificação ou desempenho. As equipes que podem pagar salários melhores, conseguem atrair os melhores jogadores; melhores jogadores significa mais vitórias, embora esta não seja a única explicação.

Uma coluna da Forbes analisou esta relação para a temporada 2019-2020 para duas ligas: a inglesa (Premier League) e a alemã (Bundesliga). Os dados de salários foram obtidos no relatório Global Sport Salaries.


Na liga inglesa, o City é o clube com maior folha salarial: US$220 milhões. O time com pior folha é o Sheffield, com US$23 milhões. O gráfico mostra esta discrepância.

Além de calcular a relação entre salário e desempenho, o resíduo da expressão pode expressar os clubes que estão acima do desempenho esperado (quando o valor previsto é superior ao que está pagando) ou abaixo (são ineficientes, já que pagam mais do que o desempenho).


O Liverpool, líder da competição, é o mais eficiente, com um desempenho de 82 milhões de dólares acima do esperado pelos salários pagos. O Sheffield United, em 7º lugar, mas com um folha reduzida, e o Leicester, em 3º também são destaques. Os clubes menos eficientes são Norwich, United e West Ham. Estes três times possuem 27 pontos abaixo do esperado pela folha salarial.

Na liga alemã temos os seguintes resultados:
Os timesFreiburg e RB Leipzig são os mais eficientes.O Bayer, que liderava o campeonato, está muito ruim na eficiência. Pela sua folha, ele deveria ter mais 7 pontos em relação ao que conquistou até agora. O maior desvio na folha da Premier League faz com que o campeonato alemão pareça mais equilibrado. Mas é importante lembrar que o salário não explica todo sucesso, mas cerca de 50%.

Eu e Thais Crabbi fizemos uma análise para o campeonato brasileiro de futebol e mostramos que esta relação é válida para o Brasil. O trabalho foi apresentado no Congresso de Contabilidade da UnB no final de 2019.

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28 fevereiro 2020

Seminário em língua portuguesa sobre as novas demonstrações

The International Accounting Standards Board (Board) published the Exposure Draft General Presentation and Disclosures on 17 December 2019 as part of the Board’s Primary Financial Statements project.

As a part of a series of webinars introducing the Exposure Draft, Board Member Tadeu Cendon and a member of the IFRS Foundation technical staff will deliver a webinar in Portuguese. This webinar will provide an overview of the proposals in the Exposure Draft. Participants can submit questions during the webinar, and these will be answered at the end.

The webinar will be held on Friday 6 March 2020 at 2pm (GMT)/11am (Sao Paulo Time) and will last approximately 40 minutes. A recording of the webinar will be available on the project page and on our YouTube channel after the live discussion.

Register to participate in the webinar

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Technical information

For technical questions about the presentation, please contact webcasts@ifrs.org.

Ódios

Oito ódios engraçados
Adaptado de LUCAS REILLY

Existem alguns ódios famosos: Hatfield x McCoys, Edison x Tesla, Coca x Pepsi. As oito histórias abaixo são interessantes e mostram os vencedores:

1. ÓDIO AO CORREIO // MARK TWAIN VS. SERVIÇO POSTAL
Mark Twain odiava basicamente tudo a ver com os correios. Selos ? "Quando a Inglaterra, em 1848, inventou selos, meus sentimentos eram decididamente anti-ingleses". O custo do envio de correio para o exterior? "Assalto absoluto”. A exigência em escrever um endereço completo em envelopes? “tempo ordena totalmente desperdiçado; e, lembre-se, quando um homem é pago por palavra ... esse tipo de coisa dói.”

O ódio de Twain foi prolongado. Quando jovem, morou em Nevada e trabalhou como consultor do senador William Stewart. Ele já tinha ódio quando um constituinte escreveu pedindo ao governo para que construísse uma nova agência postal: “Que maldade você quer com uma agência postal? … Se alguma carta chegasse lá, você não conseguiria lê-la. ... Não, não se preocupe com uma agência dos correios ... O que você quer é uma bela prisão”.

Quando, em 1879, o secretário particular do Postmaster General tentou responder a algumas das críticas de Twain, o romancista reagiu : "Você não é o Departamento dos Correios, mas apenas um apêndice irresponsável, barato e desnecessário".

Os correios responderam apenas fazendo seu trabalho - às vezes em circunstâncias impossíveis. Uma vez, Twain esqueceu o endereço de um amigo e escreveu no envelope: “Para MR. CM UNDERHILL, que trabalha no setor de carvão em uma dessas ruas e é muito respeitado, tanto pelo casamento como pela descendência geral, e é um homem alto e velho, mas sem cabelos grisalhos e costumava ser bonito. BUFFALO NY de MARK TWAIN PS: Um pouco careca no topo da cabeça.

Os correios entregaram com sucesso a carta.

Vencedor: Os correios, que entregaram as cartas

2. URUBUGATE // JOHN JAMES AUDUBON X CHARLES WATERTON

Na década de 1820, John James Audubon - o ornitólogo americano e futuro autor do livro mais caro do mundo, The Birds of America - era obcecado por abutres. Ele ficou particularmente fascinado pelos hábitos alimentares do pássaro: Audubon acreditava que os catadores não encontravam refeições apodrecidas com o olfato, como era crença na época, mas usavam a visão.

Quando Audubon apresentou sua teoria em 1826, ele deixou o conservacionista britânico Charles Waterton profundamente chateado. Waterton havia escrito muito sobre o ostensivamente excelente olfato do peru em um de seus livros e ficou tão ofendido com a nova teoria que sugeriu que Audubon " deveria ser chicoteado ". Os colegas pró-cheiro de Waterton tentaram manchar a credibilidade de Audubon, fazendo ataques diretos a suas habilidades como escritor: “Sua gramática é ruim; sua composição é ruim; e suas declarações são tão insatisfatórias." De acordo com a zoóloga Lucy Cooke em seu livro The Truth About Animals , Waterton manteve sua cruzada por anos:

“Ao longo de cinco anos, Waterton escreveu nada menos que dezenove cartas para a Revista de História Natural atacando Audubon e qualquer pessoa em sua órbita. Quando a Revista finalmente parou de publicar suas cartas, ele teria continuado a imprimi-las e distribuí-las. Seus esforços foram inúteis. Suas impenetráveis ​​e indecifráveis ​​diatribes, pontuadas por ad hominems sardônicos e obscuras frases em latim, lhe renderam poucos aliados. ... Quanto mais Waterton gritava, mais ele era ignorado. No final, ele foi forçado a desistir. ”
Mais tarde, as experiências apoiariam a posição de Audubon e, atualmente, é geralmente aceito que todos os abutres usam a visão. Mas na década de 1960, uma nova pesquisa descobriu que alguns tipos de abutres realmente usam cheiro. Portanto, embora Audubon estivesse certo sobre a maioria dos abutres, ele errou com um tipo específico de abutre (ele provavelmente os confundiu com os abutres-negros que não cheiravam). Atualmente, até a Audubon Society diz que o abutre de peru "tem um olfato bem desenvolvido". Isso tem que doer.

Vencedor: Charles Waterton e abutres de peru.

3. A CORRIDA AO POLO NORTE // FREDERICK A. COOK VS. ROBERT E. PEARY
Em 1908, Frederick A. Cook e Robert E. Peary estavam em uma corrida amarga ao topo do mundo. Cook insistiria em ter alcançado o polo primeiro, mas um ato de possível sabotagem danificaria sua reivindicação.
Em sua viagem de volta, Cook parou em Annoatok, na Groenlândia, e encontrou um caçador americano chamado Harry Whitney. Procurando descarregar algum peso para a próxima etapa de sua jornada, Cook confiou a Whitney seus suprimentos - incluindo seus registros de navegação e sextante - com a confiança de que Whitney os levaria com segurança para a cidade de Nova York, onde eles se encontrariam mais tarde.

Meses depois, Robert Peary - recém-chegado de sua própria expedição ao norte - aparecia em Annoatok com um barco. Whitney estava com vontade de deixar a Groenlândia, e Peary concordou em ajudar a levar Whitney para casa sob uma condição: que ele deixasse todos os suprimentos de Cook para trás. Whitney aceitou. Cook, com seu equipamento perdido em algum lugar da Groenlândia, nunca seria capaz de defender o seu feito. The New York Times , que ajudou a patrocinar a viagem de Peary diria que a afirmação de Cook foi "a impostura mais surpreendente desde que a raça humana veio à Terra".

Setenta e nove anos depois, em 1988, o jornal emitia uma correção . Ainda não está claro se um dos dois atingiu o polo.

Vencedor: O escritório de turismo em Annoatok, Groenlândia.

4. QUEIXAS GRAVITACIONAIS // ROBERT HOOKE VS. ISAAC NEWTON

Em 1665, Robert Hooke olhou através de um microscópio um pedaço de cortiça e imediatamente lembrou de um mosteiro. Acreditando que a treliça de pequenas estruturas que viu parecia a câmara de um monge, ele decidiu dar-lhes um nome familiar: Cellula , ou células .

A descoberta da célula é apenas um das muitas realizações de Robert Hooke. Ele fez “um trabalho pioneiro em óptica, gravitação, paleontologia, arquitetura e muito mais”. Ele também influenciou a teoria da gravidade de Isaac Newton - escreveu a Newton sobre a ideia por volta de 1680 - e estava convencido de que Newton nunca teria preparado a teoria sem sua ajuda. Então, por que Hooke não é um nome familiar?

Newton pode estar por trás disto. Durante anos, os dois cientistas reclamaram do crédito por uma série de descobertas, e isso irritou Newton. Em uma carta, Newton escreveu a Hooke: "Se eu já enxerguei mais era por que eu estava nos ombros dos gigantes". Isso pode não ter sido um elogio. Hooke era baixo e corcunda, e é possível que Newton estivesse dando uma surra no cientista: sua influência é tão pequena quanto sua estatura. Quando Hooke morreu e Newton se tornou o presidente da Royal Society, os acólitos de Newton escreveram Hooke como uma nota de rodapé. De fato, sob a liderança de Newton, a única pintura de Hooke existente desapareceu. Alguns argumentam, sem evidências, que Newton o queimou.

Vencedor: Isaac Newton, teóricos da conspiração, fãs das mitocôndrias.

5. AS GUERRAS DOS OSSOS // OTHNIEL CHARLES MARSH X EDWARD DRINKER COPE

Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope descobririam cerca de 130 espécies de dinossauros em meados do século XIX, apresentando ao mundo os Triceratops e Stegosaurus . Você pensaria que esses dois grandes paleontólogos, com todos os seus interesses comuns, teriam funcionado bem juntos, certo?

No começo, eles fizeram. Mas em 1868, tudo mudou. Por anos, Cope vinha classificando fósseis descobertos nas pedreiras de marisco perto de Haddonfield, Nova Jersey. Quando Marsh visitou Cope para fazer um tour pelos poços, ele secretamente fez um acordo com os proprietários da pedreira, incentivandos-os a reinvindicar os direitos aos fósseis que Cope encontrou. Cope ficou furioso. Mais tarde, Marsh descobriu que Cope havia reconstruído um esqueleto de dinossauro para trás, confundindo a cauda do animal com o pescoço. A informação tornou-se pública e foi profundamente embaraçosa para Cope. Uma rivalidade tóxica nasceu.

Nas três décadas seguintes, os dois homens espalharam manchas tóxicas, enquanto corriam para coletar o maior número de fósseis - o que agora é conhecido como Guerra dos Ossos. De acordo com a Academia de Ciências Naturais da Universidade Drexel, “o trabalho apressado de Cope foi atormentado por erros descuidados. Marsh frequentemente recorria a suborno e bullying na busca de espécimes”. A briga implacável transformaria os dois homens em lendas da paleontologia - e os levaria à ruína financeira.

Vencedor: conta bancária de Michael Crichton.

6. OS TUMULTOS DE ASTOR // WILLIAM MACREADY VS. EDWIN FORREST
Se você acha que a luta do Oscar por “Melhor Ator” é difícil hoje, foi muito pior em 1849. Naquela época, a disputa pelo melhor ator shakespeariano caiu para dois homens: William Macready, um querido da crítica britânica, e Edwin Forrest, uma das primeiras grandes estrelas da América. Durante anos, a imprensa britânica e americana debateu quem era o melhor ator, e os dois homens atraíram seguidores fiéis - e às vezes beligerantes. (Uma vez Forrest foi a uma das apresentações de Macready e assobiou dos assentos.)

Mas a rivalidade se tornou mais simbólica na década de 1840, à medida que o sentimento da América pelos britânicos azedava. (Um afluxo de imigrantes irlandeses, que desprezavam todas as coisas britânicas, aumentou o problema.) Assim, em maio de 1849, quando Macready apareceu no papel de Macbeth no Astor Opera House em Nova York, ele foi recebido com vaias e cestas de lixo.

Macready continuou suas apresentações por insistência dos literatos de Nova York, levando oportunistas políticos em Tammany Hall a colar cartazes em toda a cidade perguntando aos homens que trabalhavam, a América ou a Inglaterra governarão nesta cidade ? Logo, a questão de quem era o melhor ator assumiu uma debate maior. Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do teatro, a milícia foi chamada e um tumulto eclodiu. Pelo menos 22 pessoas morreram, tornando-a, de acordo com o JSTOR Daily , "a insurreição cívica mais mortal da história americana até então".

Vencedor: Ninguém.

7. VIDA APÓS A MORTE // ARTHUR CONAN DOYLE X HARRY HOUDINI
Arthur Conan Doyle e Harry Houdini eram fascinados pelo espiritualismo, embora por razões diferentes. Houdini era um ilusionista profissional que ganhava a vida enganando as pessoas. Antes de ser um nome familiar, ele ganhou uma pequena renda realizando sessões e fingindo falar com os mortos. Por mais que quisesse acreditar na vida após a morte, ele era cético em relação a qualquer pessoa que alegasse ter o poder de se comunicar com o outro lado.

Arthur Conan Doyle, amigo de Houdini , no entanto, acreditava sinceramente que poderia acessar a vida após a morte. De fato, sua esposa Jean era médium. Um dia, ela alegou convocar a mãe morta de Houdini e recebeu uma mensagem de 15 páginas do além-túmulo. Havia um problema: o fantasma escrevia em inglês impecável. A mãe de Houdini era húngara e quase não falava inglês.

Para Houdini, foi um ponto de ruptura. Os dois homens nunca reconciliaram suas diferenças. Houdini continuaria descrevendo os médiuns como "sanguessugas humanas", charlatães que exploravam a dor das pessoas e dedicaria grande energia à exposição de médiuns fraudulentos. Sua cruzada para desmerecer esses vigaristas foi tão grande que alguns teorizaram que Houdini pode ter sido envenenado por videntes raivosos.

Vencedor: racionalismo e socos no estômago.

8. UM PROBLEMA FILOSÓFICO INTRIGANTE // DR. KARL POPPER VS. LUDWIG WITTGENSTEIN

Na Universidade de Cambridge, era tradição realizar uma discussão semanal para os filósofos da universidade e seus alunos. Numa dessas noites, em 1946, o convidado foi o Dr. Karl Popper, com Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein. Seria a primeira e a última vez que os três filósofos estavam na mesma sala juntos.
Popper apresentou um artigo chamado "Existem problemas filosóficos?", um soco em Wittgenstein, que argumentou que não havia tais problemas - apenas quebra-cabeças linguísticos. Wittgenstein ficou tão apaixonado quando discutiu com Popper, que começou a acenar para enfatizar.

Alguns dizem que Wittgenstein ameaçou fisicamente Popper. Outros sugerem que Popper estava pronto para dar uma facada literal no próprio Wittgenstein. Seja como for, é justo que ninguém tenha sido capaz de verificar exatamente o que ocorreu: a contribuição mais famosa de Popper à filosofia era, afinal, uma crítica ao verificacionismo.

VENCEDOR: Incerteza.

Mapas


A figura acima ilustra como os mapas podem ser uma representação tendenciosa moldada por forças sociais, políticas e econômicas. Ele contrasta como os dois mapas principais de telefonia móvel - Google Maps e Apple Maps - representam o centro de Manhattan de maneira diferente. O Google Maps, à esquerda, rotula mais estradas e opções de transporte público, enquanto o Apple Maps favorece pontos de referência e lojas. Em um determinado nível de zoom, apenas cerca de 10% dos rótulos se sobrepõem.

As prioridades de mapeamento da Apple refletem seu foco em um usuário final relativamente rico que procura um lugar específico, dizem os autores. Enquanto isso, o Google prioriza seu papel como uma plataforma para conectar empresas a usuários, especialmente aplicativos de transporte como o Lyft.


Fonte: Aqui

Competência no Setor Público

Um relatório conjunto do IFAC (entidade mundial dos profissionais de contabilidade) e o ACCA (Association of Chartered Certified Accountants) pergunta: O caixa ainda é o rei? O relatório indica que existe uma transição em andamento no mundo, do regime de caixa para o regime de competência, no setor público. Eis um gráfico indicativo:


(Clique na imagem para ver melhor) (de azul escuro, os países que farão a transição até 2023). O relatório conjunto apresenta "lições aprendidas de jurisdições que implementaram a competência, com a intenção de que essa transição global para a competência crie valor real e seja mais do que um "exercício de conformidade".

Rir é o melhor remédio

Quando o balanço não fecha...

27 fevereiro 2020

City responde

Recentemente a entidade que regula o futebol europeu, a UEFA, puniu o clube Manchester City, um dos mais fortes nos dias atuais da Europa, por conta do fair play financeiro. (Veja aqui um texto sobre o assunto)

O clube registrou suas considerações sobre a punição. Pelo que diz a imprensa (aqui) o foco da defesa concentrou-se (a) no fato de que muitas evidências foram hackeadas (b) muitas evidências foram retiradas do contexto (c) está sendo injustiçado.

A questão é que a punição refere-se a números contábeis. Acredito que este tipo de raciocínio (do clube) não ajuda na sua defesa.

Passivo Circulante e não Circulante

Em 23 de janeiro de 2020, o International Accounting Standards Board (IASB) emitiu Classificação de Passivo como Circulante ou Não Circulante, uma alteração na classificação do balanço coberto pela Apresentação Internacional das Demonstrações Financeiras (IAS) 1. Esta alteração fornecerá diretrizes adicionais para as entidades que reportam sob as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).

De acordo com a IAS 1, os passivos são classificados como não circulantes se a entidade tiver direitos substantivos para diferir a liquidação por 12 meses ou mais ao final do período de relatório. A nova emenda especifica que as intenções e expectativas da administração em relação aos direitos sob um passivo não afetam mais a classificação do passivo como atual ou a longo prazo. O direito de diferir a liquidação do passivo só existe se a entidade cumprir as condições relevantes na data do balanço. (...)

A alteração é efetiva para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2022, com adoção antecipada permitida. A adoção deve ser aplicada retrospectivamente de acordo com a IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros.

Fonte: Aqui

Apoio Europeu para nova DRE

O Iasb está desenvolvendo um norma para melhor evidenciação das demonstrações contábeis das entidades. Talvez a principal mudança seja na Demonstração do Resultado. Atualmente não existe uma norma que especifica o formato desta demonstração. Mais ainda, o Iasb não tratou ainda dos tipos de lucros e sobre as receitas e despesas que não são usuais.

O Iasb agora pretende trabalhar isto em uma nova norma. Esta norma já começou a ser produzida e recebeu um apoio importante: o Efrag, um grupo consultivo da Europa na área contábil, emitiu uma carta de comentários sobre o projeto.De uma maneira geral, o Efrag apoia o projeto de substituição da IAS 1, incluindo a separação, na DRE, das atividades de operação, investimento e financiamento. É bem verdade que o Efrag também expressou algumas preocupações e ressalvas, mas manteve o apoio à necessidade de uma nova norma. Um exemplo de ressalva é o conceito de receitas e despesas incomuns (extraordinários), considerado estreito demais.

Rir é o melhor remédio

Consultoria: Cortando a bola de tênis, você poderá estocar mais bolas e economizar espaço.

26 fevereiro 2020

Contadores do mundo, uni-vos - 2

CALL TO ACTION IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE
ABOUT THE STATEMENT

13 chief executives representing 14 accounting bodies have signed a call to action in response to climate change. The bodies, who are all members of A4S’s Accounting Bodies Network, represent over 2.5 million accountants and students globally.

The statement includes eight actions which accountants are called upon to take in response to the climate emergency. It also includes commitments from the bodies themselves in support of their members. The call to action highlights that climate change represents an economic, social and business risk – a risk that accountants from across the world must take action on.

You can follow developments and join in the conversation online using #ourclimatecounts

CALL TO ACTION IN RESPONSE TO CLIMATE CHANGE
A STATEMENT FROM THE CHIEF EXECUTIVES OF GLOBAL ACCOUNTANCY BODIES TO THE ACCOUNTANCY PROFESSION
We are the chief executives of the global professional accountancy bodies listed below and members of The Prince of Wales’s Accounting for Sustainability Project (A4S) Accounting Bodies Network. We represent over 2.5 million professional accountants and students across 179 countries. We call upon the accountancy profession to act now to help the organizations they work with respond to climate change with the urgency and scale required.

The impacts of climate change are already being felt throughout the world and urgent action is needed to limit its negative effects. With climate change come potentially profound negative economic consequences including impacts on production, financial stability, living standards and employment, and more widely on social cohesion and political stability. We recognize that mitigation and adaptation will rely, to a very substantial degree, on both macro and micro economic policies and the associated market mechanisms into which accounting practices are embedded. Climate change nevertheless presents transformation opportunities.

ROLE OF THE ACCOUNTANCY PROFESSION
The accountancy profession can play a significant role in achieving both climate change mitigation and adaptation at individual business, industry sector and economy-wide levels. We acknowledge that these are multifaceted challenges and will work with other professions and stakeholders in pursuit of solutions.

Our profession can contribute positively. Professional accountants have a responsibility to act in the public interest. Many argue that this responsibility must now include helping organizations to address climate change.

We frequently use our skills and expertise to help deliver meaningful change and we are now applying these to the uncharted challenges that climate change presents. Identifying material risks with financial consequences and providing the information needed to make decisions are the domain of the accountancy profession. This includes providing relevant financial and strategic analysis, disclosure, scenario analysis and assurance to help organizations generate and preserve value. We can therefore be influential in driving sustainable behaviours. Acting together with organizations of all types, we can help to deliver environmental, social and economic sustainability.

Better disclosure will facilitate more informed decision making while enabling market forces to drive efficient allocation of capital and support a smooth and just transition to a net zero greenhouse gas emissions economy. Our profession can play an important role in ensuring transparency and appropriate disclosure around climate related risks and opportunities, which in turn will help to maintain financial stability.

SUPPORT FOR A FAVOURABLE POLICY AND REGULATORY CONTEXT
The regulatory framework in any jurisdiction needs to provide stability and future certainty to enable the necessary transition. To encourage and achieve business investment in technology and innovation, decarbonization strategies, budgets and targets must be established to allow for effective planning. Policy certainty is essential if we are to attain motivating action across the private sector.

Both transition to net zero emissions and climate change adaptation measures are clearly linked to other areas of public policy, especially those directed at economic development. Our organizations advocate, and will support, a more integrated approach to policy development so that it is consistent with net zero emissions and climate change adaptation goals.

With a vital role to play, professional accountants should commit to:
Provide sound advice and services as organizations, capital markets, and governments develop and implement plans for climate change mitigation and adaptation.
Use and implement existing and developing reporting frameworks such as those from the International Integrated Reporting Council and the Task Force on Climate-related Financial Disclosures.
Contribute to the efforts of the organizations they work with to integrate climate change risk into organizational strategy, finance, operations, and communications.
Support sustainable decision making within the organizations they work for by allocating budgets and resources, and by developing high quality and timely information and insights through measurement and disclosure, built on robust and transparent accounting systems.
As the chief executives of the global professional accountancy bodies, we commit to:
Provide our members with the training, support and infrastructure they need to apply their skills to the challenge.
Support relevant market-based policy initiatives and incentives, consistent and well-considered regulation, and more useful disclosure.
Provide sound advice to help governments to create the policy and regulatory infrastructure necessary for a just transition to a net zero carbon economy.
As influential members of every sector of the economy, professional accountants are uniquely positioned to help effect meaningful and positive change in a collective effort.

THE ACCOUNTANCY PROFESSION HAS A CRUCIAL ROLE TO PLAY IN ADDRESSING CLIMATE CHANGE. WE CALL UPON OUR MEMBERS TO PLAY THEIR PART.

WHO HAS SIGNED THE STATEMENT?
Rick Ellis, CEO, Chartered Accountants Australia and New Zealand
Barry Melancon, CEO, Association of International Certified Professional Accountants
Mark Farrar, CEO, Association of Accounting Technicians
Klaus-Peter Naumann, CEO, Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW)
J Bruce Cartwright, Chief Executive, ICAS
Christine Lundberg Larsen, CEO, Regnskap Norge/Accounting Norway
Helen Brand OBE, Chief Executive, ACCA
Francesca Maione, CEO, CNDCEC - Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili
Masahiko Tezuka, Chairman and President, The Japanese Institute of Certified Public Accountants
Joy Thomas, President and CEO, CPA Canada
Andrew Hunter, CEO, CPA Australia
Barry Dempsey, Chief Executive, Chartered Accountants Ireland
Michael Izza, Chief Executive, ICAEW
Supported by:

Kevin Dancey, CEO, International Federation of Accountants

Fonte: aqui

Contadores do mundo, uni-vos - 1

Diversos líderes da profissão contábil resolveram se unir, pedindo que os profissionais ajudem as empresas a combater as mudanças do clima. Foram 14 entidades das mais importantes entidades. Veja a lista:

Association of Accounting Technicians (AAT).
Association of Chartered Certified Accountants (ACCA).
Association of International Certified Professional Accountants (AICPA e CIMA)
Chartered Accountants Australia and New Zealand (CAANZ).
Chartered Accountants Ireland (CAI).
Consiglio Nazionale dei Dottori commercialistie degli Esperti Contabili (CNDCEC).
CPA Australia.
CPA Canada.
Institut der Wirtschaftsprüfer in Deutschland e.V. (IDW).
Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW).
Institute of Chartered Accountants of Scotland (ICAS).
International Federation of Accountants.
Japanese Institute of Certified Public Accountants (JICPA).
Regnskap Norge/Accounting Norway

Os líderes pedem:

Integre o risco de mudanças climáticas na estratégia organizacional, finanças, operações e comunicações.
Apoiar a tomada de decisão sustentável.

Fornecer bons conselhos e serviços.

Obviamente Iasb e Fasb não são entidades profissionais. Mas poderiam apoiar. O mesmo seria válido para o nosso CFC, não?

Países com maior riqueza

O Credit Suisse Research Institute é a soma de todos os ativos de um país mantidos por pessoas, famílias, empresas e governos, menos as dívidas. Segundo o relatório, a riqueza global é de US$360 trilhões, o que corresponde a uma riqueza média mundial por adulto é de US $ 70.850.

Os dez países mais ricos do mundo:

10- Espanha, US $ 7,77 trilhões
9- Canadá, US $ 8,57 trilhões
8 - Itália, US $ 11,35 trilhões
7- Índia, US $ 12,6 trilhões
6- França, US $ 13,72 trilhões
5- Reino Unido, US $ 14,34 trilhões
4- Alemanha, US $ 14,66 trilhões
3- Japão, US $ 25 trilhões
2- China, US $ 63,82 trilhões
1- Estados Unidos, US $ 105,99 trilhões

Ou seja, China e Estados Unidos possuem quase a metade da riqueza do mundo. O Brasil possui uma riqueza de 3,535 (mas o banco considerou os dados pobres). O relatório pode ser obtido aqui

Estudo de Caso: Imobilizado do Magazine Luiza

No capítulo 9 do livro Curso Prático de Contabilidade abordamos assuntos referentes ao grupo do Ativo Imobilizado. Os bens de uma determinada empresa são classificados como imobilizado quando gerarem benefícios econômicos futuros (característica fundamental para ser considerado um ativo), forem tangíveis e tiverem relação com as atividades operacionais da empresa.

Ainda com base nas informações apresentadas nas notas explicativas (NE) da MAGAZINE LUIZA S.A., referente ao GRUPO IMOBILIZADO, para o exercício de 2017, temos:

Conforme observamos na nota explicativa do Magazine Luiza, os valores do imobilizado são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos juros incorridos e capitalizados. Esses valores se referem aos bens que são adquiridos a prazo e, por esse motivo, incide o pagamento de juros sobre tais títulos. Sabe-se que os valores dos juros pagos nos financiamentos são ativados até o momento em que esses ativos entram em operação. Após esse período, os juros são considerados despesas financeiras, devendo ser lançados diretamente ao resultado do período.

A NE 15 do Magazine Luiza informa que a vida útil estimada, os valores residuais e os métodos e são revisados e ajustados ao final de cada ano. As revisões são necessárias, especialmente quando se faz despesas de capital ou “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” e, portanto, deve-se reconhecer uma perda para a desvalorização do imobilizado (impairment).

A Magazine Luiza informa que a depreciação é calculada pelo método linear e esse cálculo é revisado anualmente. Conforme explicado nesse capítulo, as bases de cálculo da depreciação, amortização e exaustão devem ser revistas e, se necessário, as empresas deverão fazer ajustes ao valor da despesa anual. Nesse caso, os valores passados (já contabilizados) não poderão ser alterados, apenas os valores futuros (prospectivos) são revistos e a empresa deverá informar em nota explicativa tais mudanças.

A empresa informa que os ganhos ou perdas na venda ou baixa são reconhecidos no resultado. Significa dizer que, quando uma venda é realizada, o valor recebido poderá ser superior (ganho) ou inferior (perda) ao valor contábil líquido do bem. Assim, na Demonstração de Resultado, esses valores são contabilizados no grupo das Despesas Operacionais, em Outras Receitas ou Despesas.

De acordo com a NE 15, “quando não há benefícios econômicos futuros resultantes de seu uso contínuo” significa dizer que o ativo não possui mais valor de uso ou venda e, portanto, deverá ser contabilizada uma perda.

Veja as informações na tabela abaixo, que apresenta os saldos das contas do imobilizado do Magazine Luiza, nos anos de 2016 e 2017, bem como a sua composição. Observe que os saldos iniciais tiveram adições, referentes a novas aquisições, e baixas, como a empresa informou na nota acima, refere-se à aposentadoria ou perda por impairment.

De acordo com as informações apresentadas na tabela, para os ativos da controladora, pede-se:

a. A conta de Obras em Andamento não apresentou saldo de depreciação no exercício. Explique por que isso ocorreu.
b. Também houve uma redução de R$ 53.092 na conta de Obras em Andamento para a conta de Benfeitorias. Qual o motivo dessa transferência? Faça o registro contábil referente a esse evento.
c. Faça os registros contábeis referentes à despesa de depreciação total e das baixas de ativos, considerando que essas foram feitas em função apenas de aposentadoria dos ativos, para o ano 2017.

 Curso Prático de Contabilidade. César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen.

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Algumas pessoas insistem em tornar a vida mais difícil

25 fevereiro 2020

Economia da experiência

Mais um termo novo: economia da experiência. 

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 10/09, a presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka, e executivos da companhia detalharam como a economia da experiência, aliada à jornada digital, pressiona as organizações a revisitarem suas estratégias para o novo cenário global de negócios.

Dados do mercado norte-americano exemplificam a necessidade de uma nova estrutura pós-digital. Entre as informações repassadas pelos executivos, estão que: mais da metade (66%) dos consumidores que trocam de marca faz isto devido a experiências ruins; 95% dos consumidores insatisfeitos relatam suas experiências ruins para outras pessoas; 81% das pessoas que apoiam uma marca têm mais chance de fazer uma nova compra do que os chamados passivos (44%) e depreciadores (16%); 86% dos consumidores pagarão mais por uma experiência; e US$ 41 bilhões é a quantia que as marcas dos Estados Unidos perdem em receita a cada ano devido a experiências ruins dos clientes.

“Estamos começando a falar da economia da experiência, na qual é preciso entender os sentimentos dentro das corporações, como este conceito se conecta e como medimos isso no cenário corporativo”, afirmou Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. Nessa nova era, as empresas estão sendo pressionadas a conhecer, a compreender e a responder às novas necessidades do consumidor em tempo real. As tecnologias, especialmente tendências como blockchain, inteligência artificial, realidades virtual e aumentada e computação quântica, estão tendo papel fundamental para ajudar as corporações a avançar na jornada da experiência.

“Quando existe gap de experiência, existe também uma oportunidade e a tecnologia faz esta conexão”, explicou Cristina, lembrando que, em 2019, a SAP completa 25 anos de atuação no Brasil e nestes anos acompanhou a evolução e a transformação da sociedade. No cenário atual, enfatizou a executiva, é preciso humanizar o ambiente de trabalho, entendendo que as pessoas fazem a diferença e que existe uma crescente democratização do ambiente de trabalho e redução da hierarquia.

A gestão da experiência surgiu para a SAP como nova disciplina de negócio, principalmente, após a aquisição da Qualtrics, especializada em software de gerenciamento de experiência (XM), em novembro de 2018. “Tínhamos ativos interessantes, já trabalhávamos bem os dados operacionais (o “0 data”), em áreas como vendas, produção, finanças, SKUs, RH, e começamos a entender como amarrarmos isto ao outro lado, o “X data”, como engajamento dos funcionários, satisfação dos clientes, percepção da marca, experiência dos usuários e satisfação com produto.”

A presidente da SAP Brasil detalhou que a plataforma de gestão da experiência da SAP está baseada em quatro pilares: experiência dos clientes, experiência com a marca, experiência com os funcionários e experiência com os produtos.

Para Adriana Aroulho, Chief Operating Officer (COO) da SAP Brasil, a lacuna de experiência vivida pelas empresas é, ao mesmo tempo, desafiadora e uma oportunidade. “Nossa plataforma integrada – a Qualtrics Customer XM – propõe cuidar da jornada de experiência dos clientes com as marcas, engajando clientes em suas próprias condições; removendo bloqueios para os insights, movimentando a organização e alimentando com dados em tempo real.

A solução da Qualtrics foi incorporada ao portfólio da SAP complementando a oferta de customers experience e de gestão de colaboradores (Success Factory). “O mais importante é a empresa entender o que quer medir e o que quer tirar da ferramenta”, explicou Cristina. 


Dica : Polyana Silva (grato)

Periódicos Fake

A chamada “falsa ciência” tem tido cada vez mais espaço na produção científica mundial. Há mais de dez anos, editoras sem escrúpulos como a Omics e Science Domain da Índia, Waset da Turquia ou ainda Scientific Research Publishing da China, criaram centenas de revistas com nomes pomposos se passando por publicações científicas sérias. São as chamadas “revistas científicas predatórias”.

A ideia começou através do movimento Open Access (Acesso Aberto, em português), que busca uma ciência disponível à sociedade científica e geral através da democratização do conhecimento. O problema é que a grande maioria dessas revistas predatórias não se preocupa com o caráter científico, bibliográfico ou ético da publicação, se importando mais precisamente com o dinheiro a ser recebido e se aproveitando da pressão por publicações que muitos pesquisadores sofrem.

Estudo falso publicado em menos de dez dias

Visando expor essa situação cada vez mais comum, jornalistas de dois meios alemães, o diário Süddeutsche Zeitung e a rádio pública NDR, colocaram a mão no bolso e transmitiram à revista Journal of Integrative Oncology "os resultados de um estudo clínico" que apontavam para "o extrato de própolis sendo mais eficaz no caso do câncer colo retal que as quimioterapias convencionais".

"O estudo era falso, os dados fabricados e os autores, filiados num instituto de investigação fictício, que também não existia. Porém, a publicação foi aceita em menos de dez dias e publicada no dia 24 de abril", detalhou o Le Monde.

O site da revista disponibilizava um link para uma versão do estudo, que, no entanto, foi retirado, depois de os responsáveis terem sido avisados. Ali se lia que os pesquisadores tinham comparado a eficácia da quimioterapia com cápsulas de própolis. Na conclusão do falso artigo científico, havia também a menção de um tema sem qualquer relação com o assunto, no caso, o efeito das massagens sobre as doenças trombo embólicas.

Lista Branca

Para lutar contra esse fenômeno, comunidades científicas e governos já estão se organizando. Na França, um dos países menos impactados com a prática, o ministério da Ciência começou a estabelecer “listas brancas” de revistas a serem privilegiadas. É preciso também investir em políticas de avaliação de pesquisas que pensem menos em quantidade e mais em qualidade.

A ministra alemã da Investigação Científica, Anja Karliczek, declarou ser favorável a um inquérito para determinar como um estudo falso pôde ser publicado. "É no próprio interesse da ciência", disse, citada pela agência de notícias alemã, a DPA. Para a ministra, tudo deve ser feito "para que a credibilidade e a confiança na ciência não sejam afetadas (...). Tais erros devem ser expostos, porque só assim se pode mudar o que está errado".


Fonte: Aqui (grato Jailton Fernandes pela dia). Além dos periódicos, surge também os "congressos", geralmente em locais turísticos e com uma gama de temas ampla demais.

Primeiro nome, primeiro erro

Postamos anteriormente que o primeiro nome que conhecemos de uma pessoa é Kushim, gravado em uma tábua sobrevivente da cidade de Uruk.

"Aparentemente registra um total de 29.086 medidas de cevada recebido por Kushim ao longo de 37 meses. "Kushim" pode ser o título genérico de um funcionário público ou o nome de um indivíduo em particular. Se Kushim foi mesmo uma pessoa, talvez seja o primeiro indivíduo da história cujo nome conhecemos! (...) É revelador que o primeiro nome registrado na história pertença a um contador, e não a um profeta, poeta ou grande conquistador."

(Hariri, Yuval Noah. Sapiens, p. 131, grifo nosso)
 
Mas não somente isto. Kushim também foi responsável pelo primeiro erro que sobreviveu:
On one tablet, Kushim simply forgets to include three symbols when adding up a total amount of barley. On another one, the symbol for one is used instead of the symbol for ten. I think I´ve made both those mistakes when doing my own bookkeeping. 

(Matt Parker, Humble Pi, Riverhead Books, New York, 2020, p. 145-146)

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24 fevereiro 2020

Alguns dados do portal Periódicos

Para quem vive (estuda ou trabalha) na academia, o portal periódicos é uma ferramenta fundamental. Eis alguns números que mostram sua relevância

=> Está presente em todas unidades da federação
=> São mais 400 instituições atendidas, número que se mantém praticamente constante desde 2012; eram 72 em 2001.
=> mais de 50 milhões de acessos por textos completos e 144 milhões de acessos aos resumos (*)
=> quase 50 mil títulos, 135 bases de dados de referências e resumos, 42 bases de dados estatísticas, 65 bases de teses e dissertações ...


(*) referente a isto, uma curiosidade: em 2010 o número de acessos para texto completos era 68% maior que o acesso de resumos. Em 2018 este percentual era de 152%. Seria possível concluir que as pessoas estão lendo muito mais os resumos dos textos?

Frase

Zuckerberg não está pedindo mais regulamentação, ele está simplesmente pedindo que governos e cidadãos aceitem e legitimam o poder de monopólio do Facebook. (Stefano Feltri, ProMarket)