Supermodelo Miranda Kerr (foto) anuncia compromisso com o fundador do Snapchat no Instagram
Pesquisa sobre fraude no mundo (versão 2016) (PDF)
Não existe diferença entre a arte criada pelo ser humano e a criada pelo computador
5 maneiras de viver sem stress
Construtoras: Odebrecht reestrutura dívida e PDG paralisa obra
20 julho 2016
Erro mostra falhas na lei eleitoral
Uma lei aprovada no ano passado estipulou que o teto de despesas nas eleições para vereador em 2016 deve ser igual a 70% do maior gasto na campanha anterior, mais a correção da inflação no período. Em Manaus, um erro transformou um recibo de R$ 2.850 em R$ 28,5 milhões. Em 2013, as contas do candidato Abraão Santana de Melo foram analisadas e consideradas não prestadas pela Justiça Eleitoral do Amazonas, em razão de uma série de inconsistências.
Assim, o caso nunca chegou a ser analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na hora de calcular o teto das campanhas deste ano, o erro passou batido, fazendo com que o TSE jogasse para cima os gastos permitidos aos candidatos à Câmara de de Vereadores da capital do Amazonas.
Isto mostra como a regulamentação eleitoral no Brasil é falha. Com a pretensão de ser "justa" e "igualitária", a lei incentiva comportamentos inadequados. Continue lendo aqui
Assim, o caso nunca chegou a ser analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na hora de calcular o teto das campanhas deste ano, o erro passou batido, fazendo com que o TSE jogasse para cima os gastos permitidos aos candidatos à Câmara de de Vereadores da capital do Amazonas.
Isto mostra como a regulamentação eleitoral no Brasil é falha. Com a pretensão de ser "justa" e "igualitária", a lei incentiva comportamentos inadequados. Continue lendo aqui
Dívida da Grécia e adoção das IPSAS
Can the adoption of international accounting standards change the world’s view of Greek debt?
The government of Greece recently announced that it was adopting International Public Sector Accounting Standards (IPSAS). This article considers how the adoption of IPSAS might help Greece. The current context is one in which an agreement has recently been reached between Greece and its creditors, though further negotiations on matters such as debt relief are required. That agreement is predicated on the notion that Greece has an unsustainable burden of debt, and the debate has focused on what changes are needed to make the debt sustainable. The International Monetary Fund (IMF) has expressed the view that for Greece’s debt to be sustainable requires debt relief.
The ‘traditional’ benefits of IPSASIn a different context, the question of how the adoption and use of IPSAS-based accounting would help a country could be answered in a more traditional way. Good accounting is an essential element of good governance; high-quality public financial management enables tighter fiscal control; the transparency associated with IPSAS-based financial statements leads to a better informed electorate and a more accountable government. In such a context, government accounting is an essential element of a well-functioning management system, enabling decision-makers to measure and monitor performance, and creating incentives for them not to take decisions that impact negatively on either efficiency or intergenerational equity.
For Greece, its adoption of IPSAS might, in time, generate these benefits. But the current context is one characterized by a widespread and pervasive misunderstanding of Greece’s real fiscal position. That misunderstanding has created a setting in which the solution recently reached between Greece and its creditors does not address the real problem and, indeed, may exacerbate it. In this context, the most immediate and significant ways in which IPSAS can help Greece is to reveal its current position, and prevent it from getting worse.
Understanding Greece’s real debt position
The ‘traditional’ benefits of IPSASIn a different context, the question of how the adoption and use of IPSAS-based accounting would help a country could be answered in a more traditional way. Good accounting is an essential element of good governance; high-quality public financial management enables tighter fiscal control; the transparency associated with IPSAS-based financial statements leads to a better informed electorate and a more accountable government. In such a context, government accounting is an essential element of a well-functioning management system, enabling decision-makers to measure and monitor performance, and creating incentives for them not to take decisions that impact negatively on either efficiency or intergenerational equity.
For Greece, its adoption of IPSAS might, in time, generate these benefits. But the current context is one characterized by a widespread and pervasive misunderstanding of Greece’s real fiscal position. That misunderstanding has created a setting in which the solution recently reached between Greece and its creditors does not address the real problem and, indeed, may exacerbate it. In this context, the most immediate and significant ways in which IPSAS can help Greece is to reveal its current position, and prevent it from getting worse.
Understanding Greece’s real debt position
While Greece’s debt is commonly cited as being 175–180% of GDP, it is increasingly being acknowledged that this number is incorrect and indefensible, because it is based on the face value of Greece’s debt. This is notwithstanding that the debt has both long maturities and concessional interest rates, as well as grace periods. Just two of many instances where the inappropriateness of using face value as the measure of debt areProfessor Paul de Grauwe (2015) and the Institute of International Finance (IIF, 2015). The IIF, for example, states:
The fixation on measuring debt sustainability as a ratio of nominal debt to GDP is too narrow and simplistic to serve as an all-powerful target of adjustment policies. The composition and structure of debt matters greatly: maturity (long term or short/medium term), interest costs (market rates or concessionary/low rates) as well as existence of grace periods.
Also, as Schumacher and Weder di Mauro (2015) note, the IMF does not use face value of debt when conducting debt sustainability analyses of developing countries, which typically have debt with long maturities and concessional interest rates – exactly the situation with Greece.
The fixation on measuring debt sustainability as a ratio of nominal debt to GDP is too narrow and simplistic to serve as an all-powerful target of adjustment policies. The composition and structure of debt matters greatly: maturity (long term or short/medium term), interest costs (market rates or concessionary/low rates) as well as existence of grace periods.
Also, as Schumacher and Weder di Mauro (2015) note, the IMF does not use face value of debt when conducting debt sustainability analyses of developing countries, which typically have debt with long maturities and concessional interest rates – exactly the situation with Greece.
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Fonte: aqui
Microsoft reverte prejuízo
A Microsoft anunciou nesta terça-feira (19) que teve lucro líquido de US$ 3,12 bilhões no quarto trimestre fiscal, revertendo resultado negativo registrado um ano antes, de US$ 3,2 bilhões.
A companhia apurou um crescimento de 2,1% na receita ajustada do trimestre encerrado em 30 de junho, apoiada em expansão de negócios em computação em nuvem, que minimizou a fraqueza no mercado de computadores pessoais.
A receita ajustada subiu para US$ 22,6 bilhões no trimestre, ante US$ 22,18 bilhões faturados um ano antes.
Fonte: Aqui
A companhia apurou um crescimento de 2,1% na receita ajustada do trimestre encerrado em 30 de junho, apoiada em expansão de negócios em computação em nuvem, que minimizou a fraqueza no mercado de computadores pessoais.
A receita ajustada subiu para US$ 22,6 bilhões no trimestre, ante US$ 22,18 bilhões faturados um ano antes.
Fonte: Aqui
19 julho 2016
FMI melhora projeções para o Brasil
Pela primeira vez em quatro anos, o Fundo Monetário Internacional [FMI] melhorou as estimativas para a economia brasileira.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, a contração da economia brasileira este ano vai ser 0,5 ponto percentual menor do que se esperava. Em abril, a previsão era de 3,8% de queda. Agora, a previsão é de 3,3%.
Para 2017, o FMI prevê que o Brasil alcance 0,5% de crescimento. Apenas três meses atrás, a previsão de crescimento para o Brasil em 2017 era zero.
De 3,3% negativos esse ano para 0,5% positivo no ano que vem, o salto é grande. Nem tudo é crescimento. Boa parte é freada na queda econômica, mas é uma mudança de perspectiva, depois de o FMI passar quatro anos seguidos fazendo previsões de declínio econômico para o Brasil.
Os economistas do FMI dizem que aumentou a confiança dos investidores no mercado brasileiro. Apesar dessa previsão de melhora, o Brasil fica bem atrás no quadro geral da América Latina, tanto para este ano quanto para o ano que vem. [...]
Fonte: Aqui
Segundo o Fundo Monetário Internacional, a contração da economia brasileira este ano vai ser 0,5 ponto percentual menor do que se esperava. Em abril, a previsão era de 3,8% de queda. Agora, a previsão é de 3,3%.
Para 2017, o FMI prevê que o Brasil alcance 0,5% de crescimento. Apenas três meses atrás, a previsão de crescimento para o Brasil em 2017 era zero.
De 3,3% negativos esse ano para 0,5% positivo no ano que vem, o salto é grande. Nem tudo é crescimento. Boa parte é freada na queda econômica, mas é uma mudança de perspectiva, depois de o FMI passar quatro anos seguidos fazendo previsões de declínio econômico para o Brasil.
Os economistas do FMI dizem que aumentou a confiança dos investidores no mercado brasileiro. Apesar dessa previsão de melhora, o Brasil fica bem atrás no quadro geral da América Latina, tanto para este ano quanto para o ano que vem. [...]
Fonte: Aqui
Petros
A Petros informou, em nota, que não reconhece o valor de R$ 8 bilhões atribuído a perda de investimentos em empresas no ano passado. A fundação de previdência complementar dos funcionários da Petrobras divulgou o comunicado em resposta a matéria publicada no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, na segunda-feira, que cita perdas de R$ 8 bilhões do fundo com investimentos em empresas em 2015. Segundo a Petros, o déficit registrado no ano passado considera impacto de R$ 411 milhões de contingências judiciais e não de R$ 3 bilhões. A fundação também diz que, em relação ao investimento em JBS, não houve perda, e sim valorização de R$ 284 milhões.
Muito confuso. Segundo informou o Valor, a Petros não considerou as perdas com outros investimentos, como a Sete Brasil. O jornal informa que a Petros fez a seguinte declaração:
“Cabe esclarecer, ainda, que a maior parte do resultado do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) em 2015 tem origem na necessidade de tratamento de antigas questões estruturais do plano, conforme determina a legislação, e na alta da inflação registrada ano passado”
Entendeu?
Muito confuso. Segundo informou o Valor, a Petros não considerou as perdas com outros investimentos, como a Sete Brasil. O jornal informa que a Petros fez a seguinte declaração:
“Cabe esclarecer, ainda, que a maior parte do resultado do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) em 2015 tem origem na necessidade de tratamento de antigas questões estruturais do plano, conforme determina a legislação, e na alta da inflação registrada ano passado”
Entendeu?
Administrando a Oi
O juiz da Vara Empresarial do Rio de Janeiro solicitou que a Anatel indicasse até cinco empresas para dirigir a Oi. Segundo informou o Estado de S Paulo a Anatel indicou quatro empresas, sendo três delas conhecidas do contador: PwC, Deloitte, consórcio BDO Pro e Alvarez & Marsal.
Venda de ativos do governo brasileiro
As desestatizações previstas pelo governo federal têm o potencial de levantar recursos de pelo menos R$ 120 bilhões, segundo levantamento feito pelo ‘Estado’ com base nas estimativas do próprio governo. Esse reforço nas contas virá de concessões, privatizações, vendas de ativos, securitizações e aberturas de capital, medidas que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chamou de “Plano B” da gestão da economia – o “Plano A” seria o corte de gastos e o “C” o aumento de impostos.
[...]
Como as desestatizações e securitizações vão reforçar o caixa do governo:
- Setor de energia: até R$ 50 bilhões
- Venda de participações acionárias da Eletrobrás em 154 SPEs
- Venda das distribuidoras de energia no Norte e Nordeste.
- Venda de hidrelétricas que eram da Cemig: Jaguara, São Simão e Miranda
- Pré-sal: licitação dos campos unitizáveis Carcará, Gato do Mato, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá
- Pós-sal: 14ª rodada de óleo e gás
- Setor financeiro
- Banco do Brasil pode vender administradora de cartões e administradora de recursos de terceiros
- Caixa estuda joint venture em loterias; procura parceiro para administração de cartões; estuda abertura de capital da Caixa Seguridade; e poderá ter sócio para operar loteria na internet
- BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, vai vender participações
- Abertura de capital do Instituto de Resseguros do Brasil
- Securitização: R$ 60 bilhões
- Venda de créditos que a Receita Federal tem a receber
- Aeroportos: R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões
- Concessão de aeroportos: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre
- Venda de aeroportos regionais
- Como isso pode ajudar o caixa do governo
- Receita com a venda de bens
- Imposto de Renda sobre lucro das estatais com os negócios
- Aumento do lucro das estatais e pagamento de dividendos
- Economia com menor necessidade de capitalização das estatais
[...]
Como as desestatizações e securitizações vão reforçar o caixa do governo:
- Setor de energia: até R$ 50 bilhões
- Venda de participações acionárias da Eletrobrás em 154 SPEs
- Venda das distribuidoras de energia no Norte e Nordeste.
- Venda de hidrelétricas que eram da Cemig: Jaguara, São Simão e Miranda
- Pré-sal: licitação dos campos unitizáveis Carcará, Gato do Mato, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá
- Pós-sal: 14ª rodada de óleo e gás
- Setor financeiro
- Banco do Brasil pode vender administradora de cartões e administradora de recursos de terceiros
- Caixa estuda joint venture em loterias; procura parceiro para administração de cartões; estuda abertura de capital da Caixa Seguridade; e poderá ter sócio para operar loteria na internet
- BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, vai vender participações
- Abertura de capital do Instituto de Resseguros do Brasil
- Securitização: R$ 60 bilhões
- Venda de créditos que a Receita Federal tem a receber
- Aeroportos: R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões
- Concessão de aeroportos: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre
- Venda de aeroportos regionais
- Como isso pode ajudar o caixa do governo
- Receita com a venda de bens
- Imposto de Renda sobre lucro das estatais com os negócios
- Aumento do lucro das estatais e pagamento de dividendos
- Economia com menor necessidade de capitalização das estatais
Na verdade, o governo brasileiro pode arrecadar muito mais dinheiro. Basta privatizar todas as 140 empresas estatais.
Fonte: aqui
Erros de previsão fiscal dos governos
Resumo:
Government forecasts of GDP growth and budget balances are generally more over-optimistic than private sector forecasts. When official forecasts are especially optimistic relative to private forecasts ex ante, they are more likely also to be over-optimistic relative to realizations ex post. For example, euro area governments during the period 1999-2007 assiduously and inaccurately avoided forecasting deficit levels that would exceed the 3% Stability and Growth Pact threshold; meanwhile private sector forecasters were not subject to this crude bias. As a result, the budget-making process could probably be improved by using private-sector forecasts.
Fonte: Frankel, Jeffrey A. and Schreger, Jesse, Bias in Official Fiscal Forecasts: Can Private Forecasts Help? (May 20, 2016). HKS Working Paper No. 16-021.
Government forecasts of GDP growth and budget balances are generally more over-optimistic than private sector forecasts. When official forecasts are especially optimistic relative to private forecasts ex ante, they are more likely also to be over-optimistic relative to realizations ex post. For example, euro area governments during the period 1999-2007 assiduously and inaccurately avoided forecasting deficit levels that would exceed the 3% Stability and Growth Pact threshold; meanwhile private sector forecasters were not subject to this crude bias. As a result, the budget-making process could probably be improved by using private-sector forecasts.
Fonte: Frankel, Jeffrey A. and Schreger, Jesse, Bias in Official Fiscal Forecasts: Can Private Forecasts Help? (May 20, 2016). HKS Working Paper No. 16-021.
18 julho 2016
Lauro Morhy
Depois de uma luta de anos contra o câncer, faleceu neste final de semana o ex-reitor da Universidade de Brasília, professor Lauro Morhy. Apesar de atuar na área de biologia, Morhy tinha o curso de técnico em contabilidade.
Durante seu mandato de reitor, um grupo de professores de quatro universidades federais tiveram uma ideia estranha: juntar os professores das instituições e propor um mestrado em contabilidade. Naquela época existiam quatro mestrados reconhecidos no Brasil, dois na cidade do Rio de Janeiro e dois na cidade de São Paulo. O projeto era muito maluco, mas contou com o amplo apoio do então reitor da UnB, que era adepto de ideias inovadoras. A proposta resultou no mestrado (e posterior doutorado) multi.
Muitos anos depois, já doente, o professor Lauro foi lembrado para a banca de doutorado do professor Eduardo Tadeu Vieira. Não somente compareceu, como contou histórias sobre o ensino superior.
Ele inspirava as pessoas. Irá fazer muita falta.
O papel da contabilidade forense no terrorismo
Pouquíssimos terroristas são pegos em flagrante então prendê-los envolve uma grande e detalhado processo de investigação. A investigação para encontrar terroristas pode levar meses ou anos. Desde o início do FBI contadores são parceiros fundamentais para ajudar agentes a construírem um caso contra terroristas e outros criminosos. The Nest mostra como o FBI emprega a contabilidade forense para ajuda-los a “seguir o dinheiro”:
Analista financeiro
A contabilidade forense é essencial ao ciclo de inteligência empregado pelo FBI. Terroristas precisam de dinheiro porque os criminosos precisam de treinamento, equipamento e armas. Alguém tem que financiar essas compras ou dar fundos para que os próprios terroristas adquiram o que necessitam. Contadores forenses recebem um treinamento específico para conseguirem encontrar e interpretar os detalhes de transações financeiras. Eles analisam e auditam dados bancários, companhias de investimento, empresas aéreas, caixas eletrônicos e detalhes telefônicos, além de organizações duvidosas de caridade. Os contadores ajudam a encontrar terroristas ao revisarem os dados financeiros de indivíduos ou negócios suspeitos de envolvimento com o terrorismo. Eles completam análises financeira de negócios e dados pessoais para criar perfis que identificam pessoas ou negócios suspeitos de terrorismo ou de apoio a terroristas.
Provas e evidências
Ao revisar dados financeiros, acompanhar atividades financeiras, depósitos e saques em diversas contas, os contadores forenses colhem evidências que podem ser utilizadas para antecipar e localizar atividades terroristas suspeitas ou processar terroristas conhecidos. Nos anos iniciais do FBI, os contadores ajudaram a pegar criminosos notáveis como Al Capone, preso por evasões fiscais. Contadores forenses também conseguem reconstruir atividades juntando informações de fontes diversas. Após juntar as evidências financeiras, os contadores reportam seus achados em relatórios investigativos.
Fontes de recursos
A atividade terrorista começa ao encontrar negócios ou pessoas que financiam criminosos. Um contador forense passa muito tempo procurando fontes de recursos e transações inter-relacionadas para determinar a atividade terrorista. Em 2009, o FBI desenvolveu a posição de contador forense como uma função investigativa auxiliar tanto para o terrorismo quanto para outros crimes financeiros. Desde os atentados de 11 de setembro o FBI tem contadores acompanhando uma variedade de transações financeiras que podem envolver a transferência de grandes somas monetárias, células terroristas dormentes ou treinamento terrorista.
Testemunha perita
Alguns contadores testemunham seus achados no tribunal. Eles podem se encontrar com o promotor público para construir o caso contra terroristas. Eles discutem estratégias e procedimentos antes de um caso ir a julgamento. Assim que um caso judicial se inicia, alguns contadores podem testemunhar como peritos. Contadores forense devem estar familiarizados com princípios e práticas contábeis, políticas e procedimentos de aplicação de leis, regras federais relacionadas a provas criminais, protocolos de segurança em nível nacional e procedimentos jurídicos.
Analista financeiro
A contabilidade forense é essencial ao ciclo de inteligência empregado pelo FBI. Terroristas precisam de dinheiro porque os criminosos precisam de treinamento, equipamento e armas. Alguém tem que financiar essas compras ou dar fundos para que os próprios terroristas adquiram o que necessitam. Contadores forenses recebem um treinamento específico para conseguirem encontrar e interpretar os detalhes de transações financeiras. Eles analisam e auditam dados bancários, companhias de investimento, empresas aéreas, caixas eletrônicos e detalhes telefônicos, além de organizações duvidosas de caridade. Os contadores ajudam a encontrar terroristas ao revisarem os dados financeiros de indivíduos ou negócios suspeitos de envolvimento com o terrorismo. Eles completam análises financeira de negócios e dados pessoais para criar perfis que identificam pessoas ou negócios suspeitos de terrorismo ou de apoio a terroristas.
Provas e evidências
Ao revisar dados financeiros, acompanhar atividades financeiras, depósitos e saques em diversas contas, os contadores forenses colhem evidências que podem ser utilizadas para antecipar e localizar atividades terroristas suspeitas ou processar terroristas conhecidos. Nos anos iniciais do FBI, os contadores ajudaram a pegar criminosos notáveis como Al Capone, preso por evasões fiscais. Contadores forenses também conseguem reconstruir atividades juntando informações de fontes diversas. Após juntar as evidências financeiras, os contadores reportam seus achados em relatórios investigativos.
Fontes de recursos
A atividade terrorista começa ao encontrar negócios ou pessoas que financiam criminosos. Um contador forense passa muito tempo procurando fontes de recursos e transações inter-relacionadas para determinar a atividade terrorista. Em 2009, o FBI desenvolveu a posição de contador forense como uma função investigativa auxiliar tanto para o terrorismo quanto para outros crimes financeiros. Desde os atentados de 11 de setembro o FBI tem contadores acompanhando uma variedade de transações financeiras que podem envolver a transferência de grandes somas monetárias, células terroristas dormentes ou treinamento terrorista.
Testemunha perita
Alguns contadores testemunham seus achados no tribunal. Eles podem se encontrar com o promotor público para construir o caso contra terroristas. Eles discutem estratégias e procedimentos antes de um caso ir a julgamento. Assim que um caso judicial se inicia, alguns contadores podem testemunhar como peritos. Contadores forense devem estar familiarizados com princípios e práticas contábeis, políticas e procedimentos de aplicação de leis, regras federais relacionadas a provas criminais, protocolos de segurança em nível nacional e procedimentos jurídicos.
17 julho 2016
Por que os títulos da dívida americana são ativos seguros?
Resumo:
US government bonds are considered to be the world's safe store of value, especially during periods of economic turmoil such as the events of 2008. But what makes US government bonds "safe assets"? We highlight coordination among investors, and build a model in which two countries with heterogeneous sizes issue bonds that may be chosen as safe asset. Our model illustrates the benefit of a large absolute debt size as safe asset investors have "nowhere else to go" in equilibrium, and the large country's bonds are chosen as the safe asset. Moreover, the effect becomes stronger in crisis periods.
US government bonds are considered to be the world's safe store of value, especially during periods of economic turmoil such as the events of 2008. But what makes US government bonds "safe assets"? We highlight coordination among investors, and build a model in which two countries with heterogeneous sizes issue bonds that may be chosen as safe asset. Our model illustrates the benefit of a large absolute debt size as safe asset investors have "nowhere else to go" in equilibrium, and the large country's bonds are chosen as the safe asset. Moreover, the effect becomes stronger in crisis periods.
A explicação para os títulos da dívida norte-americana serem ativos seguros é que a crença dos investidores de que os ativos são seguros faz com que os investidores tomem ações que tornam esses ativos seguros. Além disso, os autores mostram que a segurança desses títulos depende do superávit fiscal dos EUA em relação aos outros países.
Tristan Harris: Como uma tecnologia melhor pode nos proteger da distração
Com que frequência a tecnologia interrompe o que realmente deveríamos estar fazendo? No trabalho e no lazer, gastamos uma quantidade surpreendente de tempo distraídos por "pings" e "pop-ups". Ao invés de nos ajudar a usar bem nosso tempo, muitas vezes, a tecnologia parece roubar este tempo de nós. O pensador de design Tristan Harris oferece novas reflexões para a tecnologia que criem interações mais significativas. Ele pergunta: "Com o que se parece o futuro da tecnologia quando se projeta para as questões mais profundas e os mais profundos valores humanos?"
16 julho 2016
Fato da Semana: Temos que pegar
Fato: Jogo do Pokemon vira uma febre mundial
Data: meados de julho de 2016
Fonte: Imprensa mundial
Notícia boa para contabilidade? Neutro. O evento mostra a grande dificuldade da contabilidade de avaliar intangíveis. Os números do jogo são impressionantes: é um aplicativo que tem uma taxa de usuários diários igual ao Twitter; o tempo médio diário é maior do que aquele usado no WhatsApp; o sucesso fez a ação da Nintendo aumentar substancialmente; etc. Como isto poderia ser mensurado pela contabilidade? É papel da contabilidade fazer esta mensuração? A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado está aumentando no tempo? A febre do Pokemon pode ser um bom momento para algumas reflexões sobre a questão do intangível.
Desdobramentos - Não acredito que isto altere alguma coisa na mensuração contábil. Mas deveríamos pelo menos pensar no assunto, não?
Mas a semana só teve isto? A dívida da BP, a falta de transparência das multinacionais brasileiras e a aprovação parcial da LDO também deveriam ser lembrados. Sem falar nos dois grandes eventos políticos (atentado em Nice e tentativa de golpe da Turquia) e seus potenciais efeitos sobre a contabilidade. Falaremos mais sobre isso durante a próximas semana, mas aqui é oportuno salientar a importância da contabilidade forense na prevenção de ataques terroristas. Para ajudar a encontrar terroristas o FBI já emprega contadores que realizam análises financeiras, reúnem provas, encontram fontes de recursos, testemunham em tribunais como especialistas.
Data: meados de julho de 2016
Fonte: Imprensa mundial
Notícia boa para contabilidade? Neutro. O evento mostra a grande dificuldade da contabilidade de avaliar intangíveis. Os números do jogo são impressionantes: é um aplicativo que tem uma taxa de usuários diários igual ao Twitter; o tempo médio diário é maior do que aquele usado no WhatsApp; o sucesso fez a ação da Nintendo aumentar substancialmente; etc. Como isto poderia ser mensurado pela contabilidade? É papel da contabilidade fazer esta mensuração? A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado está aumentando no tempo? A febre do Pokemon pode ser um bom momento para algumas reflexões sobre a questão do intangível.
Desdobramentos - Não acredito que isto altere alguma coisa na mensuração contábil. Mas deveríamos pelo menos pensar no assunto, não?
Mas a semana só teve isto? A dívida da BP, a falta de transparência das multinacionais brasileiras e a aprovação parcial da LDO também deveriam ser lembrados. Sem falar nos dois grandes eventos políticos (atentado em Nice e tentativa de golpe da Turquia) e seus potenciais efeitos sobre a contabilidade. Falaremos mais sobre isso durante a próximas semana, mas aqui é oportuno salientar a importância da contabilidade forense na prevenção de ataques terroristas. Para ajudar a encontrar terroristas o FBI já emprega contadores que realizam análises financeiras, reúnem provas, encontram fontes de recursos, testemunham em tribunais como especialistas.
Resenha: Vies Otimista
O Vies Otimista é um livro da cientista Tali Sharot. Com onze capítulos e 334 páginas, a obra pretende discutir as consequências das pessoas serem otimistas. São mesmo?
Um teste simples mostra isto: pergunte a um grande grupo de pessoas quantas acreditam que são melhores motoristas do que a média da população. De uma maneira geral, de 70 a 80% das pessoas irão responder que são melhores motoristas. Isto não faz sentido, já que provavelmente metade de nós deveria pensar que somos piores no volante que a média e somente a metade que seriam melhores. Mas as pessoas geralmente acreditam que nas habilidades na direção. Somos otimistas por natureza.
O livro mostra as consequências, para o bem e para o mal, deste vies. Mas será que tem fôlego para explorar em 334 páginas este assunto? Apesar de reconhecer a importância do tema e da qualidade científica de Sharot, a minha resposta é não. O grande problema da obra é que este deveria ser um livro de divulgação científica, mas em diversos trechos lembra mais um livro técnico. A obra não consegue transitar entre os exemplos diários e didáticos e o tratamento mais científico. Fica a impressão que faltou um ghost-writer que ajudasse nesta tarefa. Alguém como Dubner no Freakonomics ou Gardner para Superprevisores. Além disto, não existe uma discussão adequada sobre como mensurar o otimismo.
Quando o leitor tem a vontade de pular páginas (e faz isto) é um sinal que obra não consegue atrair sua atenção.
Vale a Pena? Se você não estiver pesquisando sobre o assunto minha sugestão é ler obras mais agradáveis, como os livros de Dan Ariely.
SHAROT, Tali. O Vies Otimista. Rocco, 2015.
Evidenciação: o livro foi adquirido com recursos do blogueiro.
Um teste simples mostra isto: pergunte a um grande grupo de pessoas quantas acreditam que são melhores motoristas do que a média da população. De uma maneira geral, de 70 a 80% das pessoas irão responder que são melhores motoristas. Isto não faz sentido, já que provavelmente metade de nós deveria pensar que somos piores no volante que a média e somente a metade que seriam melhores. Mas as pessoas geralmente acreditam que nas habilidades na direção. Somos otimistas por natureza.
O livro mostra as consequências, para o bem e para o mal, deste vies. Mas será que tem fôlego para explorar em 334 páginas este assunto? Apesar de reconhecer a importância do tema e da qualidade científica de Sharot, a minha resposta é não. O grande problema da obra é que este deveria ser um livro de divulgação científica, mas em diversos trechos lembra mais um livro técnico. A obra não consegue transitar entre os exemplos diários e didáticos e o tratamento mais científico. Fica a impressão que faltou um ghost-writer que ajudasse nesta tarefa. Alguém como Dubner no Freakonomics ou Gardner para Superprevisores. Além disto, não existe uma discussão adequada sobre como mensurar o otimismo.
Quando o leitor tem a vontade de pular páginas (e faz isto) é um sinal que obra não consegue atrair sua atenção.
Vale a Pena? Se você não estiver pesquisando sobre o assunto minha sugestão é ler obras mais agradáveis, como os livros de Dan Ariely.
SHAROT, Tali. O Vies Otimista. Rocco, 2015.
Evidenciação: o livro foi adquirido com recursos do blogueiro.
Informações financeiras: tangíveis x intangíveis
The overall health of capital markets depends, in large part, on the quality and transparency of financial reporting. Trustworthy information inspires investor confidence, which in turn leads to financial stability and efficiency.
And yet, says Stanford professor of accounting Iván Marinovic, financial statements are becoming less and less relevant compared to other sources of information, such as analysts and news outlets. Perhaps in at attempt to keep pace in the information age, and to tell the whole story of increasingly complex businesses, he says, there is a creeping trend in financial disclosures away from the reliance on verifiable assets and toward more intangible elements of a business’s operations.
What is the distinction you make between hard and soft information, and why is it important?
Hard information is information, let’s say about an asset, that the firm took some costly actions to make credible to investors, like hiring an auditor or a rating agency. It’s been certified by a third party that doesn’t have a conflict of interest. Soft information, by contrast, is information that can potentially be manipulated by a manager, like accounts receivables or asset write-downs.
Another important distinction is that while some potentially soft information can become hard through actions like certification, other soft information, like the value of a brand, is by its nature uncertifiable. It can never become hard. It will always be subjective.
This is important because financial statements are becoming more and more soft. They are plagued with soft information that depends on a manager’s expectations about the future and are therefore subject to credibility issues. In other words, financial markets are relying more and more on trust, and the information is getting more and more intangible.
[...]
Fonte: aqui
Resumo:
We study optimal disclosure via two competing communication
channels; hard information whose value has been verified and soft
disclosures such as forecasts, unaudited statements and press releases.
We show that certain soft disclosures may contain as much information
as hard disclosures, and we establish that: (a) exclusive reliance
on soft disclosures tends to convey bad news, (b) credibility is greater
when unfavorable information is reported and (c) misreporting is
more likely when soft information is issued jointly with hard information.
We also show that a soft report that is seemingly unbiased
in expectation need not indicate truthful reporting. We demonstrate
that mandatory disclosure of hard information reduces the transmission
of soft information, and that the aggregation of hard with soft
information will turn all information soft.
Fonte: aqui
A reputação de Warren Buffett
SÃO PAULO – O maior investidor de todos os tempos e CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, é dono de um patrimônio de mais de US$ 66 bilhões. Como alguém conseguiu ser tão bem-sucedido? Lawrence Cunningham escreve em seu livro “Berkshire Beyond Buffett: The Enduring Value of Values” (Berkshire além de Buffett: O valor duradouro dos valores, em tradução livre), que o segredo da Berkshire Hathaway para o sucesso é algo intangível, mas poderoso: a reputação.
[...]
Raf Weverbergh, colunista do site Entrepreneur, explica que houve diversos cenários em que esta afirmação se confirma. Uma delas foi em 1972, quando uma empresa chamada Wesco, na qual Buffett tinha interesse, estava prestes a comprar uma outra companhia por um preço elevado. O Oráculo de Omaha, então, convenceu o CEO da Wesco a desistir da compra e se preparar para a entrada da Berkshire Hathaway.
Inicialmente as ações da Wesco despencaram para US$ 11, o que seria um ótimo negócio para Buffett. Ele, porém, não achou que seria justo, já que ele foi o responsável pela queda dos preços. Com isso, o CEO da Berkshire Hathaway ordenou que seus corretores comprassem as ações por US$ 17, fechando a oferta em US$ 15.
Por que ele fez isso? Buffett explica que ele pagou um preço mais alto para mostrar integridade, ou seja, disse que pagar esse valor “extra” tem um valor econômico, já que a integridade é uma vantagem na reputação de uma empresa e outros valorizarão isso em transações posteriores.
A boa reputação da Berkshire Hathaway é o que atrai empresários quando estes estão à procura de um adquirente, resultando em várias oportunidades à companhia, como por exemplo, a aquisição de empresas por valores inferiores às apostas dos concorrentes.
Buffett já afirmou diversas vezes que valoriza muito uma boa reputação: “Perca dinheiro para a empresa e eu entenderei. Perca um pingo de reputação e eu serei implacável”.
Ele afirma, porém, que para alcançar isso não é necessária uma área de compliance gigantesca, até porque, “algumas das organizações com os maiores setores de compliance, como Wall Street, têm os maiores escândalos”. E completa: “Não é tão simples assim para você só criar um grande setor de compliance”. A solução seria, na opinião do investidor, selecionar pessoas de confiança para compor a equipe e mais, se basear em uma cultura de credibilidade para manter a boa reputação.
Fonte: Aqui
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Raf Weverbergh, colunista do site Entrepreneur, explica que houve diversos cenários em que esta afirmação se confirma. Uma delas foi em 1972, quando uma empresa chamada Wesco, na qual Buffett tinha interesse, estava prestes a comprar uma outra companhia por um preço elevado. O Oráculo de Omaha, então, convenceu o CEO da Wesco a desistir da compra e se preparar para a entrada da Berkshire Hathaway.
Inicialmente as ações da Wesco despencaram para US$ 11, o que seria um ótimo negócio para Buffett. Ele, porém, não achou que seria justo, já que ele foi o responsável pela queda dos preços. Com isso, o CEO da Berkshire Hathaway ordenou que seus corretores comprassem as ações por US$ 17, fechando a oferta em US$ 15.
Por que ele fez isso? Buffett explica que ele pagou um preço mais alto para mostrar integridade, ou seja, disse que pagar esse valor “extra” tem um valor econômico, já que a integridade é uma vantagem na reputação de uma empresa e outros valorizarão isso em transações posteriores.
A boa reputação da Berkshire Hathaway é o que atrai empresários quando estes estão à procura de um adquirente, resultando em várias oportunidades à companhia, como por exemplo, a aquisição de empresas por valores inferiores às apostas dos concorrentes.
Buffett já afirmou diversas vezes que valoriza muito uma boa reputação: “Perca dinheiro para a empresa e eu entenderei. Perca um pingo de reputação e eu serei implacável”.
Ele afirma, porém, que para alcançar isso não é necessária uma área de compliance gigantesca, até porque, “algumas das organizações com os maiores setores de compliance, como Wall Street, têm os maiores escândalos”. E completa: “Não é tão simples assim para você só criar um grande setor de compliance”. A solução seria, na opinião do investidor, selecionar pessoas de confiança para compor a equipe e mais, se basear em uma cultura de credibilidade para manter a boa reputação.
Fonte: Aqui
15 julho 2016
Novos padrões de ética para contadores e auditores
Accountants will soon get a new and expanded rule book that gives them step-by-step guidance on what to do if they uncover corporate misdeeds, from money laundering to environmental abuses.
The International Ethics Standards Board for Accountants plans to release new standards this week aimed at resolving potential conflicts of interest for internal and external accountants and auditors, who can feel bound by strict client confidentiality rules, even when they uncover wrongdoing.
More than six years in the making, the new standards come amid a spate of high-profile corporate missteps—from Volkswagen AG’s emissions-cheating scandal to allegedly inadequate money-laundering controls at financial firms like HSBC Holdings PLC andU.S. Bancorp.
“The standards clarify that professional accountants must be active and not turn a blind eye to noncompliance,” said Stavros Thomadakis, chairman of the IESBA, whose rules are used in over 100 jurisdictions. “It’s trying to bring about early, early detection, if you will, but also early action by management or authorities.”
“In times of crisis, there may be more of a temptation to not comply,” he added.
Some experts have doubts about the usefulness of the guidelines, at least in the U.S., where the Securities and Exchange Commission already takes accountants to task for failing to raise a red flag when they learn of regulatory infractions.
“If the SEC prosecutes, and it turns out the auditor knew, the SEC has the power to go after the accountant or auditor,” said Shivaram Rajgopal, a professor of accounting and auditing at Columbia Business School. “Maybe it might help in other countries” with less rigorous standards, he said.
Others wonder whether more ethics policies are necessary. “All of the professional accounting firms have codes of ethics,” said Cynthia Clark, director of the Harold Geneen Institute of Corporate Governance at Bentley University. For example, “if I violated the ethics code at KPMG, I would likely be fired,” she said.
Accountants need ethics codes given the conflicts inherent in the auditing process—which can pit their independence against their duty of confidentiality. But such codes aren’t the most important factor in resolving conflicts, said Hans Hoogervorst, chairman of the International Accounting Standards Board.
“I’ve always believed that a strong relationship between [a company’s] audit committee and the accountant, that should be the key to strengthening the independent role of the accountant,” he said.
Still, said Ms. Clark, “It’s hard to argue against more ethics guidelines.”
Even in the U.S., with its comparatively strict rules, problems abound. There were 71 class-action lawsuits related to allegations of improper accounting in 2015, the third straight year of increases, and up from the 10-year average of 67 filings, according to Cornerstone Research. The disclosed dollar losses totaled $34.8 billion last year, a 21% increase from 2014.
The increasingly complex interplay of compliance, transparency, and confidentiality makes more guidance helpful, said Anthony Poidomani, a professor of accounting at Northwestern University and finance chief for a logistics organization.
“You’re going to need to have a checklist, or a road map,” he said. “The ability to comply across the board and have your auditor comply is more difficult than it has been in the past 10 to 15 years.”
The new IESBA rules—about 20 pages— offer straightforward guidance on what an accountant who discovers or suspects wrongdoing should do. “Discuss the matter with the appropriate level of management and, where appropriate, those charged with governance,” the rules advise.
The International Ethics Standards Board for Accountants plans to release new standards this week aimed at resolving potential conflicts of interest for internal and external accountants and auditors, who can feel bound by strict client confidentiality rules, even when they uncover wrongdoing.
More than six years in the making, the new standards come amid a spate of high-profile corporate missteps—from Volkswagen AG’s emissions-cheating scandal to allegedly inadequate money-laundering controls at financial firms like HSBC Holdings PLC andU.S. Bancorp.
“The standards clarify that professional accountants must be active and not turn a blind eye to noncompliance,” said Stavros Thomadakis, chairman of the IESBA, whose rules are used in over 100 jurisdictions. “It’s trying to bring about early, early detection, if you will, but also early action by management or authorities.”
“In times of crisis, there may be more of a temptation to not comply,” he added.
Some experts have doubts about the usefulness of the guidelines, at least in the U.S., where the Securities and Exchange Commission already takes accountants to task for failing to raise a red flag when they learn of regulatory infractions.
“If the SEC prosecutes, and it turns out the auditor knew, the SEC has the power to go after the accountant or auditor,” said Shivaram Rajgopal, a professor of accounting and auditing at Columbia Business School. “Maybe it might help in other countries” with less rigorous standards, he said.
Others wonder whether more ethics policies are necessary. “All of the professional accounting firms have codes of ethics,” said Cynthia Clark, director of the Harold Geneen Institute of Corporate Governance at Bentley University. For example, “if I violated the ethics code at KPMG, I would likely be fired,” she said.
Accountants need ethics codes given the conflicts inherent in the auditing process—which can pit their independence against their duty of confidentiality. But such codes aren’t the most important factor in resolving conflicts, said Hans Hoogervorst, chairman of the International Accounting Standards Board.
“I’ve always believed that a strong relationship between [a company’s] audit committee and the accountant, that should be the key to strengthening the independent role of the accountant,” he said.
Still, said Ms. Clark, “It’s hard to argue against more ethics guidelines.”
Even in the U.S., with its comparatively strict rules, problems abound. There were 71 class-action lawsuits related to allegations of improper accounting in 2015, the third straight year of increases, and up from the 10-year average of 67 filings, according to Cornerstone Research. The disclosed dollar losses totaled $34.8 billion last year, a 21% increase from 2014.
The increasingly complex interplay of compliance, transparency, and confidentiality makes more guidance helpful, said Anthony Poidomani, a professor of accounting at Northwestern University and finance chief for a logistics organization.
“You’re going to need to have a checklist, or a road map,” he said. “The ability to comply across the board and have your auditor comply is more difficult than it has been in the past 10 to 15 years.”
The new IESBA rules—about 20 pages— offer straightforward guidance on what an accountant who discovers or suspects wrongdoing should do. “Discuss the matter with the appropriate level of management and, where appropriate, those charged with governance,” the rules advise.
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Fonte: WSJ
Bayer aumenta oferta pela Monsanto
Ao longo das últimas semanas, a Bayer se engajou em conversas privadas com a Monsanto. Após receber informações adicionais sobre o negócio, a Bayer elevou a oferta financeira aos acionistas da Monsanto de 122 para 125 dólares por ação. O anúncio foi feito verbalmente em 1º de julho e oficializado por uma proposta atualizada submetida à Monsanto em 9 de julho. Além disso, a Bayer atendeu os questionamentos da Monsanto em relação ao financiamento da transação e assuntos regulatórios, e está preparada para firmar compromissos com as autoridades regulatórias, se necessário, para concretizar a negociação.
A Bayer reafirmou que a sua oferta proporciona garantias para a transação e não estaria sujeita a uma condição de financiamento. Um acordo de empréstimo sindicalizado suficiente para financiar toda a transação está pronto e preparado para ser co-subscrito por cinco bancos (BofA Merrill Lynch, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC e JP Morgan).
A Bayer permanece confiante em sua capacidade para obter todas as aprovações regulatórias necessárias em tempo hábil dada a complementariedade geográfica e do portfólio de produtos. Além de certos compromissos com as autoridades regulatórias, que devem ser exigidos, a Bayer oferece uma multa de 1,5 bilhão de dólares caso o negócio não seja aprovado, reafirmando a confiança em um desfecho bem sucedido.
"Estamos convencidos que esta transação é a melhor oportunidade disponível para proporcionar um valor altamente atraente, imediato e certo aos acionistas da Monsanto. A Bayer está totalmente empenhada em concretizar esta transação", disse Werner Baumann, CEO da Bayer AG.
A Bayer acredita que sua oferta está de acordo com o valor de mercado da Monsanto, e acredita na sinergia e nos benefícios que a aquisição propiciaria. A oferta revisada representa um prêmio de 40% sobre o preço de fechamento da ação da Monsanto em 09 de maio de 2016.
Os termos específicos de qualquer acordo de transação definitiva continuam sujeitos à aprovação final do Conselho da Bayer.
Fonte: Aqui
A Bayer reafirmou que a sua oferta proporciona garantias para a transação e não estaria sujeita a uma condição de financiamento. Um acordo de empréstimo sindicalizado suficiente para financiar toda a transação está pronto e preparado para ser co-subscrito por cinco bancos (BofA Merrill Lynch, Credit Suisse, Goldman Sachs, HSBC e JP Morgan).
A Bayer permanece confiante em sua capacidade para obter todas as aprovações regulatórias necessárias em tempo hábil dada a complementariedade geográfica e do portfólio de produtos. Além de certos compromissos com as autoridades regulatórias, que devem ser exigidos, a Bayer oferece uma multa de 1,5 bilhão de dólares caso o negócio não seja aprovado, reafirmando a confiança em um desfecho bem sucedido.
"Estamos convencidos que esta transação é a melhor oportunidade disponível para proporcionar um valor altamente atraente, imediato e certo aos acionistas da Monsanto. A Bayer está totalmente empenhada em concretizar esta transação", disse Werner Baumann, CEO da Bayer AG.
A Bayer acredita que sua oferta está de acordo com o valor de mercado da Monsanto, e acredita na sinergia e nos benefícios que a aquisição propiciaria. A oferta revisada representa um prêmio de 40% sobre o preço de fechamento da ação da Monsanto em 09 de maio de 2016.
Os termos específicos de qualquer acordo de transação definitiva continuam sujeitos à aprovação final do Conselho da Bayer.
Fonte: Aqui
BP soma quase US$ 62 bilhões em penalidades
Fonte: Aqui |
Isto ocorre mais de um ano após a companhia britânica de petróleo e gás concordar em pagar até US$ 18,7 bilhões em penalidades ao governo dos Estados Unidos e cinco Estados para resolver a grande parte das indenizações do derramamento no maior acordo judicial feito por uma empresa na história dos Estados Unidos.
A companhia disse em um comunicado nesta quinta-feira que a cobrança de US$ 5,2 bilhões marcaria a última grande indenização e qualquer indenização futura não teria um impacto significativo, aproximando o incidente com a sonda Deepwater Horizon de seu desfecho.
"Ao longo dos últimos meses, tivemos progresso significativo resolvendo as indenizações pendentes da Deepwater Horizon e hoje conseguimos estimar todos os passivos adicionais que restaram do incidente," disse o diretor financeiro da companhia, Brian Gilvary.
A BP lançou um vasto programa de desinvestimento após o derramamento e planeja vender mais ativos nos próximos anos para cobrir os custos.
Fonte: Aqui
Som da sexta: Carly Rae Jepsen
O som desta sexta é Carly Rae Jepsen. Eu não tenho autoridade nenhuma pra falar... mas não é exatamente a Carly Rae, mas mais o Tom Hanks no vídeo dela! ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
We really really really really really really like you ♩ ♪ ♫
Boa sexta!!
We really really really really really really like you ♩ ♪ ♫
Boa sexta!!
Novela: Saraiva perde valor com briga de sócios
Mais de um século após seu avô ter fundado a empresa, o herdeiro de 31 anos da maior rede de livrarias do Brasil se meteu em uma briga amarga com o maior acionista da companhia.
A GWI Asset Management acusou a Saraiva SA Livreiros Editores e o presidente Jorge Saraiva Neto de levar a livraria à beira da insolvência por conceder remunerações excessivas para executivos e pela incompetência generalizada que trouxe prejuízos em seis dos últimos oito trimestres.
Para não ficar atrás, a Saraiva acusa a GWI de se envolver em manipulação de ações, diz que o presidente da gestora de ativos invadiu seu escritório ilegalmente e pede que os direitos do investidor como acionista sejam revogados, segundo documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A batalha que está sendo travada na Justiça brasileira e nas salas do conselho ocorre em um momento em que as ações da livraria de 102 anos caíram 26 por cento neste ano e depois de uma queda de 88 por cento nos últimos cinco anos.
A queda está aniquilando os retornos para o mais antigo fundo administrado pela GWI -- que foi fundada em 1995 e atende principalmente brasileiros descendentes de coreanos -- que perdeu 10 por cento neste ano em um momento em que as ações do país estão registrando os maiores ganhos do mundo.
Seu desempenho a coloca no grupo das dois por cento últimas colocadas entre seus pares, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
“A família controladora está sendo altamente criticada pelos minoritários por falhar na reestruturação”, disse Bruce Barbosa, analista da empresa de assessoria de ações Empiricus Research, em uma nota para clientes.
“Não sabemos onde esta novela pode parar e recomendamos distância segura” das ações.
Depois que a GWI tentou convocar uma reunião de acionistas, argumentando que eram necessárias medidas para tirar a empresa da “beira da insolvência”, a Saraiva recorreu à Justiça para suspender a assembleia, de acordo com fatos relevantes.
Também pediu à CVM que investigasse sinais de manipulação de ações nas transações da GWI e acusou Mu Hak You -- presidente da GWI e membro do conselho da livraria -- de invadir ilegalmente o escritório da Saraiva em São Paulo durante um fim de semana prolongado de maio e de vasculhar documentos da diretoria.
A GWI nega as acusações e afirma que o investidor fez uma visita à sede da Saraiva em um dia útil durante o horário comercial, com conhecimento prévio dos diretores da Saraiva.
A GWI diz que a decisão de pagar um bônus de R$ 3,4 milhões (US$ 1 milhão) à diretoria foi indevida considerando-se os prejuízos informados pela empresa.
A Saraiva, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 31 milhões, não respondeu a um pedido de comentário. A GWI preferiu não comentar sobre a briga.
As ações da Saraiva equivalem a cerca de 40 por cento dos ativos do fundo acionário GWI Classic, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A GWI Asset Management acusou a Saraiva SA Livreiros Editores e o presidente Jorge Saraiva Neto de levar a livraria à beira da insolvência por conceder remunerações excessivas para executivos e pela incompetência generalizada que trouxe prejuízos em seis dos últimos oito trimestres.
Para não ficar atrás, a Saraiva acusa a GWI de se envolver em manipulação de ações, diz que o presidente da gestora de ativos invadiu seu escritório ilegalmente e pede que os direitos do investidor como acionista sejam revogados, segundo documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A batalha que está sendo travada na Justiça brasileira e nas salas do conselho ocorre em um momento em que as ações da livraria de 102 anos caíram 26 por cento neste ano e depois de uma queda de 88 por cento nos últimos cinco anos.
A queda está aniquilando os retornos para o mais antigo fundo administrado pela GWI -- que foi fundada em 1995 e atende principalmente brasileiros descendentes de coreanos -- que perdeu 10 por cento neste ano em um momento em que as ações do país estão registrando os maiores ganhos do mundo.
Seu desempenho a coloca no grupo das dois por cento últimas colocadas entre seus pares, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
“A família controladora está sendo altamente criticada pelos minoritários por falhar na reestruturação”, disse Bruce Barbosa, analista da empresa de assessoria de ações Empiricus Research, em uma nota para clientes.
“Não sabemos onde esta novela pode parar e recomendamos distância segura” das ações.
Depois que a GWI tentou convocar uma reunião de acionistas, argumentando que eram necessárias medidas para tirar a empresa da “beira da insolvência”, a Saraiva recorreu à Justiça para suspender a assembleia, de acordo com fatos relevantes.
Também pediu à CVM que investigasse sinais de manipulação de ações nas transações da GWI e acusou Mu Hak You -- presidente da GWI e membro do conselho da livraria -- de invadir ilegalmente o escritório da Saraiva em São Paulo durante um fim de semana prolongado de maio e de vasculhar documentos da diretoria.
A GWI nega as acusações e afirma que o investidor fez uma visita à sede da Saraiva em um dia útil durante o horário comercial, com conhecimento prévio dos diretores da Saraiva.
A GWI diz que a decisão de pagar um bônus de R$ 3,4 milhões (US$ 1 milhão) à diretoria foi indevida considerando-se os prejuízos informados pela empresa.
A Saraiva, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 31 milhões, não respondeu a um pedido de comentário. A GWI preferiu não comentar sobre a briga.
As ações da Saraiva equivalem a cerca de 40 por cento dos ativos do fundo acionário GWI Classic, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Fonte: Aqui
Lista: As melhores companhias aéreas de 2016
1- Emirates
2 - Qatar Airways
3 - Singapore Airlines
4 - Cathay Pacific Airways
5 - All Nippon Airways (ANA)
6 - Etihad Airways
7 - Turkish Airlines
8 - EVA Air
9 - Qantas Airways
10 - Lufthansa
A Emirates foi escolhida como melhor aérea pela consultoria. É a quarta vez que a empresa dos Emirados Árabes Unidos ocupa o topo do ranking. Ela também ficou com o prêmio de melhor entretenimento a bordo. No ano passado, porém, a posição no pódio ficou com a Qatar, que em 2016 pulou para o segundo lugar.
A Azul ficou em 55º lugar e a TAM em 57º. O ranking é montado com avaliações de centenas de viajantes, que podem incluir comentários e notas sobre limpeza, tripulação, refeições a bordo e amenidades.
Fonte: Aqui
2 - Qatar Airways
3 - Singapore Airlines
4 - Cathay Pacific Airways
5 - All Nippon Airways (ANA)
6 - Etihad Airways
7 - Turkish Airlines
8 - EVA Air
9 - Qantas Airways
10 - Lufthansa
A Emirates foi escolhida como melhor aérea pela consultoria. É a quarta vez que a empresa dos Emirados Árabes Unidos ocupa o topo do ranking. Ela também ficou com o prêmio de melhor entretenimento a bordo. No ano passado, porém, a posição no pódio ficou com a Qatar, que em 2016 pulou para o segundo lugar.
A Azul ficou em 55º lugar e a TAM em 57º. O ranking é montado com avaliações de centenas de viajantes, que podem incluir comentários e notas sobre limpeza, tripulação, refeições a bordo e amenidades.
Fonte: Aqui
14 julho 2016
Aprovado o texto-base da LDO 2017
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira o textobase do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.
A análise de destaques à proposta ficará para agosto, na volta do recesso parlamentar. Em seu parecer, o senador Wellington Fagundes (PRMT) retirou a possibilidade de previsão de entrada de nova receita com volta da cobrança da CPMF. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi enviada ainda no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. “Conversamos com o Ministério do Planejamento e pedimos a alteração do anexo que continha essa medida. Está extirpada a possibilidade de contar com CPMF no Orçamento do ano que vem”, afirmou o relator.
A LDO para 2017, lembrou, traz mecanismo que prevê que novas receitas só serão agregadas à previsão orçamentária se forem antes aprovadas pelo Congresso.
Para contemplar os parlamentares e facilitar a aprovação da proposta, o relator ampliou as despesas previstas com as chamadas emendas impositivas, cujos recursos o governo não pode bloquear. Houve elevação do valor global das emendas dos atuais 0,6% para 0,8% da Receita Corrente Líquida. Essa diferença está condicionada ao cumprimento do ‘esforço fiscal’ feito pelo governo. Além disso, subiu de uma para duas o número de emendas que cada unidade da federação pode indicar em obras.
Das 2054 emendas apresentadas, Fagundes acatou 155, parcialmente 794 e rejeitou 1096.
O projeto da LDO determina ainda que a lei orçamentária já contenha recursos para o Fundo de Apoio às Exportações (FEX), que busca compensar Estados e municípios por perdas que ocorrem nas isenções fiscais na exportação.
Presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDBAL) já convocou para o dia 2 de agosto sessão conjunta de deputados e senadores para votar vetos presidenciais e, se possível, a LDO. Os destaques pendentes, portanto, precisarão ser analisados mais cedo para que a proposta vá a voto na sessão que começará à noite.
Fonte: Aqui
A análise de destaques à proposta ficará para agosto, na volta do recesso parlamentar. Em seu parecer, o senador Wellington Fagundes (PRMT) retirou a possibilidade de previsão de entrada de nova receita com volta da cobrança da CPMF. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi enviada ainda no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. “Conversamos com o Ministério do Planejamento e pedimos a alteração do anexo que continha essa medida. Está extirpada a possibilidade de contar com CPMF no Orçamento do ano que vem”, afirmou o relator.
A LDO para 2017, lembrou, traz mecanismo que prevê que novas receitas só serão agregadas à previsão orçamentária se forem antes aprovadas pelo Congresso.
Para contemplar os parlamentares e facilitar a aprovação da proposta, o relator ampliou as despesas previstas com as chamadas emendas impositivas, cujos recursos o governo não pode bloquear. Houve elevação do valor global das emendas dos atuais 0,6% para 0,8% da Receita Corrente Líquida. Essa diferença está condicionada ao cumprimento do ‘esforço fiscal’ feito pelo governo. Além disso, subiu de uma para duas o número de emendas que cada unidade da federação pode indicar em obras.
Das 2054 emendas apresentadas, Fagundes acatou 155, parcialmente 794 e rejeitou 1096.
O projeto da LDO determina ainda que a lei orçamentária já contenha recursos para o Fundo de Apoio às Exportações (FEX), que busca compensar Estados e municípios por perdas que ocorrem nas isenções fiscais na exportação.
Presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDBAL) já convocou para o dia 2 de agosto sessão conjunta de deputados e senadores para votar vetos presidenciais e, se possível, a LDO. Os destaques pendentes, portanto, precisarão ser analisados mais cedo para que a proposta vá a voto na sessão que começará à noite.
Fonte: Aqui
A dificuldade das mulheres em provar competência
SÃO PAULO - Ser competente e demonstrar confiança em relação a isso é o suficiente para ser reconhecido no ambiente de trabalho? Um estudo de pesquisadoras de escolas de negócios europeias aponta que sim, mas só no caso de homens. Para ter influência nas empresas — e assim mais chance de promoção —, profissionais mulheres dependem de mais uma variável: se colegas, chefes ou subordinados gostam delas.
Junto com Natalia Karelaia, do Insead, e Laura Guillén, do European School of Management and Technology, Margarita desenvolveu um estudo com 236 engenheiros de uma multinacional de tecnologia. Na pesquisa, que será apresentada em uma conferência da Academy of Management em agosto, elas coletaram avaliações de desempenho 360° de engenheiros em dois aspectos: se os profissionais eram competentes e se os colegas, chefes e subordinados gostavam deles. Um ano depois, os mesmos engenheiros foram avaliados com relação ao nível de confiança que aparentavam ter e o nível de influência deles na empresa.
Um motivo frequentemente citado para a pouca presença de mulheres em posições de liderança no mundo corporativo é a falta de confiança das profissionais dentro do ambiente de trabalho. “Em um estudo anterior, eu e minhas colegas descobrimos que mulheres costumam avaliar suas habilidades de forma precisa, enquanto os homens tendem a ser superconfiantes em relação às deles. Dessa forma, pode-se pensar, as mulheres são menos confiantes, o que atrapalha suas chances de promoção”, escreve Margarita Mayo, uma das autoras do estudo e professora da espanhola IE Business School, em um artigo na “Harvard Business Review”.
Fonte: Aqui |
Os resultados mostram que engenheiros homens que são considerados competentes também são vistos como confiantes e influentes na organização – independentemente de os colegas, chefes ou subordinados gostarem deles. Já as engenheiras mulheres que apresentaram altos níveis de competência só eram vistas como confiantes e influentes quando elas também eram consideradas “afáveis” e seus colegas gostavam delas – por razões não relacionadas à competência profissional.
Para Margarita, os resultados indicam que encorajar mulheres a se mostrarem mais confiantes no ambiente de trabalho — além de apresentarem competência — não é suficiente para aumentar a influência delas nas organizações. “A competência dos homens se traduz diretamente em uma imagem de confiança, independentemente de os outros gostarem deles ou não. Aos mulheres, por outro lado, só conseguem ser beneficiadas pela competência quando aqueles ao seu redor gostam delas”, escrevem as autoras no estudo.
Fonte: Aqui
Links: estudos
A vida de um universitário é assim...
"Próximo semestre não vou deixar acumular matéria” é uma frase que te acompanha até a formatura.
Uma postagem sobre estudos, depressão e ansiedade para o curso "Learning How To Learn" do Coursera (em inglês).
Aluna de escola pública formada em Harvard lista mitos sobre estudar fora.
Brasileiros podem usar nota do ENEM para estudar em Portugal.
O que o Brexit muda para quem quer estudar no Reino Unido.
9 dicas de estudos (com legendas em inglês)
"Próximo semestre não vou deixar acumular matéria” é uma frase que te acompanha até a formatura.
Uma postagem sobre estudos, depressão e ansiedade para o curso "Learning How To Learn" do Coursera (em inglês).
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Brasileiros podem usar nota do ENEM para estudar em Portugal.
O que o Brexit muda para quem quer estudar no Reino Unido.
9 dicas de estudos (com legendas em inglês)
13 julho 2016
Exame de Suficiência 1/2016
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), no uso de suas atribuições legais e com base no Decreto-Lei n.º 9.295/1946, com alteração dada pela Lei n.º 12.249/2010 e pela Resolução CFC n.º 1.486/2015, torna pública a data de abertura das inscrições e estabelece as normas para a realização do EXAME DE SUFICIÊNCIA N.º 02/2016, como um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
O Exame de Suficiência será constituído de prova objetiva para Bacharéis em Ciências Contábeis.
As inscrições deverão ser efetuadas somente no site da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) (www.fbc.org.br) e no site do CFC (www.cfc.org.br), no período entre 10h do dia 04 de julho de 2016 e 23h59min do dia 04 de agosto de 2016, para a categoria Bacharel em Ciências Contábeis, observado o horário oficial de Brasília-DF.
A Taxa de Inscrição será de R$110,00 (cento e dez reais), a ser recolhida em guia própria, em favor da FBC.
A prova será aplicada no dia 16 de outubro de 2016 (domingo) das 9h30min às 13h30min – horário oficial de Brasília.
A isenção de taxa deverá ser solicitada pelo examinando, no ato da inscrição e por meio do sistema, das 10h do dia 04 de julho de 2016 às 23h59min do dia 06 de julho de 2016 – horário oficial de Brasília.
O Exame de Suficiência é um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade, conforme estabelecido pela Lei nº 12.249/2010, com regulamentação da Resolução nº 1.486/15.
De acordo com edital nº 02/2016, somente poderá se inscrever para a prova de Bacharel em Ciências Contábeis o candidato que esteja cursando o último ano do curso ou que tenha efetivamente concluído a graduação em Ciências Contábeis.
Acesse aqui o edital – com o detalhamento do conteúdo programático das provas.
Acesse aqui o sistema de inscrições (a partir das 10h do dia 4 de julho de 2016).
Fonte: CFC
Por Comunicação Ibracon
O Exame de Suficiência será constituído de prova objetiva para Bacharéis em Ciências Contábeis.
As inscrições deverão ser efetuadas somente no site da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) (www.fbc.org.br) e no site do CFC (www.cfc.org.br), no período entre 10h do dia 04 de julho de 2016 e 23h59min do dia 04 de agosto de 2016, para a categoria Bacharel em Ciências Contábeis, observado o horário oficial de Brasília-DF.
A Taxa de Inscrição será de R$110,00 (cento e dez reais), a ser recolhida em guia própria, em favor da FBC.
A prova será aplicada no dia 16 de outubro de 2016 (domingo) das 9h30min às 13h30min – horário oficial de Brasília.
A isenção de taxa deverá ser solicitada pelo examinando, no ato da inscrição e por meio do sistema, das 10h do dia 04 de julho de 2016 às 23h59min do dia 06 de julho de 2016 – horário oficial de Brasília.
O Exame de Suficiência é um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade, conforme estabelecido pela Lei nº 12.249/2010, com regulamentação da Resolução nº 1.486/15.
De acordo com edital nº 02/2016, somente poderá se inscrever para a prova de Bacharel em Ciências Contábeis o candidato que esteja cursando o último ano do curso ou que tenha efetivamente concluído a graduação em Ciências Contábeis.
Acesse aqui o edital – com o detalhamento do conteúdo programático das provas.
Acesse aqui o sistema de inscrições (a partir das 10h do dia 4 de julho de 2016).
Fonte: CFC
Por Comunicação Ibracon
Norte Energia e Belo Monte
Os acionistas da Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, farão nos próximos dias uma nova injeção de capital no empreendimento, afirmou o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.
"O aporte total será de 300 milhões de reais e será rateado pela participação de cada um lá em Belo Monte", disse uma fonte sob condição de anonimato.
O aporte de capital foi decidido diante da dificuldade de obtenção de um empréstimo junto ao BNDES, com o banco exigindo mais garantias. Com a menor demanda por energia, o consórcio estaria com dificuldades para vender o excedente de energia no mercado livre, condição para liberação do empréstimo de aproximadamente 2 bilhões de reais, segundo a fonte.
Fontes: Aqui e aqui.
12 julho 2016
Jogos Olímpicos
Em seu livro recém-lançado, Power Games: A Political History of the Olympics ("Jogos de Poder: Uma História Política das Olimpíadas") ainda sem título oficial em português, Boykoff descreve o que vê como uma crise estrutural no modelo dos Jogos, da escolha da cidade-sede ao descompasso orçamentário e às promessas de legado não cumpridas.
Para o especialista, o COI (Comitê Olímpico Internacional), é parte do problema, por encorajar projeções de custo irreais no momento da candidatura das cidades-sede e por guardar seu próprio orçamento a sete chaves. Ele acredita que o Rio avançou muito pouco após dez anos sediando megaeventos.
Em entrevista à BBC Brasil, Boykoff, que jogou no time olímpico de futebol dos Estados Unidos nos anos 1990, diz que há cada vez menos cidades interessadas em sediar as Olimpíadas e que a tendência é que o COI encontre cada vez mais dificuldades em achar candidatos.
BBC Brasil - A Rio 2016 enfrentou problemas como promessas não cumpridas na área ambiental, remoções de comunidades para dar lugar a obras, além de projetos que ficaram mais caros e atrasos em áreas importantes, como a expansão do metrô linha 4. São problemas que vêm se tornando rotina paras as cidades-sede ou tratam-se de questões específicas do Rio?
Jules Boykoff - A Olimpíada do Rio segue um padrão de problemas que estamos vendo em diversas cidades-sede nos últimos anos, e estes incluem os privilégios para os mais ricos, remoções de muitas pessoas do seu local de moradia e militarização do espaço público. Eu diria que no Rio você vê essas tendências aumentadas, e com clareza muito maior. No Rio o verniz das relações públicas dos Jogos se desfez de forma inédita na história das Olimpíadas, como nunca antes.
A Vila dos Atletas é um bom exemplo disto. Em Olimpíadas anteriores, os organizadores escolheram esta área para se obter um valor social positivo após os Jogos, com a transformação em moradias sociais. No Rio, jamais houve a mínima ilusão de que isto aconteceria.
Desde o início o plano foi converter os apartamentos em condomínios de luxo. O contexto em torno das Olimpíadas mudou de forma muito drástica. Elas estão agora numa crise que vai além dos Jogos do Rio 2016. A Olimpíada como megaevento está lentamente entrando em crise, e você vê elementos desta crise se apresentando com força maior no Rio.
BBC Brasil - Quais são os principais aspectos desta crise estrutural que o senhor identifica para a forma como as Olimpíadas vêm sendo projetadas e geridas?
Boykoff - Um grande indicativo é que cada vez menos cidades estão interessadas em sediar as Olimpíadas. Olhe para o processo de seleção para os Jogos de Inverno de 2022. Você vê que no final sobraram apenas dois locais: Almaty, no Cazaquistão, e Pequim, na China. Nenhuma das duas conhecidas como bastiões da democracia. E Pequim ganhou.
Se você olhar para trás, verá que todas as vezes que os cidadãos tiveram a oportunidade de dar sua opinião, num processo democrático, eles disseram não a sediar os Jogos. Isso aconteceu em Cracóvia, na Polônia, em Estocolmo, na Suécia, e em dois cantões da Suíça.
Em Oslo, deputados noruegueses também rejeitaram sediar a Olimpíada. O que se percebe é que, cada vez mais, se o processo de decisão é aberto à população ou a Casas parlamentares, numa consulta democrática, a resposta é não a sediar a Olimpíada.
BBC Brasil - A Olimpíada é vista por especialistas como o evento que mais extrapola o orçamento em comparação com qualquer outro grande evento. Sempre foi assim, ou é uma tendência recente?
Boykoff - Ao menos desde 1960 todas as Olimpíadas ultrapassaram o orçamento. Em parte, isso se deve ao fato de que as Olimpíadas se tornaram tão grandes. É o que alguns especialistas que estudam os Jogos chamam de "gigantismo". E por causa disso os Jogos continuam crescendo mais e mais, acrescentando novos esportes, e conforme se tornam um alvo em potencial para grupos terroristas, o orçamento de segurança também aumenta.
As cidades são estruturalmente encorajadas a reduzirem o valor de tudo nos seus dossiês de candidatura. Oferecer estimativas menores do que os Jogos vão custar é crucial porque as cidades precisam de apoio da opinião pública durante o processo de candidatura.
BBC Brasil - Atualmente é praticamente impossível uma cidade-sede conseguir manter o orçamento previsto no processo de candidatura. Como o COI poderia ajudar a evitar este descompasso orçamentário?
Bookoff - Eu acho que o COI realmente é parte do problema porque tem demonstrado uma grande facilidade espontânea em ser enganado. Eles acreditam em qualquer coisa que qualquer candidato diga. Trata-se de um pensamento mágico por parte do COI, já que eles não fazem perguntas duras para as cidades candidatas.
O COI precisa ser muito mais transparente sobre o processo de votação das cidades-sede. Há a montagem de comitês e são produzidos relatórios técnicos sobre cada cidade, mas no final das contas as pessoas que votam podem ignorar toda essa documentação técnica e decidir porque têm uma relação com o presidente do país ou porque gostam do prefeito da cidade-sede.
BBC Brasil - Houve avanços no combate à corrupção no processo de seleção das cidades-sede? O COI diz que não pode divulgar informações sobre orçamento e gastos devido a contratos com parceiros comerciais e patrocinadores. Por que há tanta falta de transparência sobre as finanças do COI?
Boykoff - É muito difícil saber por ser um processo tão cinzento e cheio de segredos. Houve muita corrupção em torno das candidaturas de Sydney, na Austrália, e de Nagano, no Japão. Eles destruíram todos os documentos em Nagano, então nem sabemos o que aconteceu. A corrupção saiu do controle na candidatura de Salt Lake City, nos EUA, para os Jogos de Inverno de 2002, eles foram pegos, e o escândalo levou a algumas reformas no COI.
Hoje em dia, os membros do COI não podem fazer visitas especiais às cidades-sede antes da votação, que era justamente quando muito da corrupção ocorria. A corrupção parece estar menos disseminada atualmente na relação do COI com os processos de candidatura. Eu aplaudo o COI por recentemente ter começado a ser um pouco mais transparente com relação aos seus gastos. Eles revelaram alguns dos benefícios do presidente da entidade, Thomas Bach, e de quanto são as diárias de alguns dos diretores do comitê quando estão em viagem.
Se você é um membro executivo do COI e vem ao Rio para reuniões, além de ficar no Hotel Copacabana Palace, você pode receber uma diária de US$ 900 para seus gastos pessoais. Se você é um membro normal, a diária é de US$ 400. Compare isso ao rendimento médio de um morador da Rocinha, de US$ 240 por mês.
Só por estar dentro da lei não significa que é ético, e só por estar sendo revelado não significa que não é chocante. O COI precisa ser mais responsável com o legado e os impactos dos Jogos para as cidades-sede. Muitas vezes, o COI diz que não pode divulgar informações sobre orçamento devido a contratos com seus patrocinadores. Trata-se na verdade de um escudo atrás do qual o comitê se esconde para justificar que por isso não pode compartilhar informações financeiras.
BBC Brasil - Quando é que os Jogos começaram a perder seu apelo para as cidades?
Boykoff - Eu acho que 1976 foi o ano mais decisivo para a história política do COI, primeiro por conta de Montreal, quando o prefeito disse que os Jogos custariam US$ 125 milhões, e disse que seria mais fácil um homem ter um bebê do que a Olimpíada entrar em deficit orçamentário. Ela acabou custando US$ 1,5 bilhão e levou 30 anos para que a dívida deixada pelos Jogos fosse paga pelos contribuintes.
No mesmo ano, no processo de candidatura dos Jogos de Inverno, os cidadãos de Denver, nos EUA, se posicionaram, fizeram protestos e conseguiram exigir um plebiscito no qual votaram contra sediar os Jogos, dizendo que isto acabaria com o meio ambiente e traria dívidas, e o COI teve que mudar a sede para Innsbruck, na Áustria.
BBC Brasil - O senhor ressalta vários pontos negativos e problemas em sediar as Olimpíadas, mas quais são os benefícios que uma cidade pode obter ao sediar os Jogos?
Boykoff - Olhando para as Olimpíadas recentes eu diria que um dos maiores ganhos para uma cidade que sedia os Jogos pode ser o avanço na rede de transporte público. Veja o caso de Atenas, em 2004. A maior parte das pessoas viu os Jogos de Atenas como um desastre total. É fato que eles mal terminaram as obras antes dos Jogos, mas melhoraram o sistema de metrô, e isso é algo que todos os cidadãos de Atenas podem usufruir todos os dias.
Se a linha 4 for concluída, no caso do Rio este seria um grande ganho para o transporte público. Já em quesitos ambientais e de sustentabilidade o COI precisa melhorar. Se as promessas ambientais tivessem sido cumpridas no Rio este seria um grande ganho para os cariocas.
BBC Brasil - O Rio acaba de sair de um ciclo de dez anos como sede de grandes eventos. Houve os Jogos Panamericanos, Jornada Mundial da Juventude, Rio+20, Jogos Mundiais Militares, Copa das Confederações, Copa do Mundo e agora Olimpíada. Se houvesse tantos avanços com a realização desses megaeventos, a cidade não deveria ser, a esta altura, muito melhor e com problemas muito mais resolvidos, em setores como transporte público e saneamento básico?
Boykoff - Sim, poderíamos esperar que após dez anos de megaventos o Rio estaria num outro patamar de transporte público, com melhor saneamento básico, tratamento de esgoto e questões de sustentabilidade resolvidas. Haveria maior avanço se muitas das promessas feitas para cada um desses eventos tivessem sido cumpridas.
Mas, dez anos depois, aqui estamos nos perguntando como foi possível gastar todos esses bilhões de dólares e como muito desse dinheiro público acabou servindo para proporcionar vantagens aos segmentos mais ricos da população carioca, as elites econômica e políticas. É doloroso refletir sobre todo esse dinheiro usado em megaeventos no Rio e o pouco que se conseguiu de beneficio para os cariocas.
BBC Brasil - O senhor diria que os países que optam por pagar pelas arenas e instalações olímpicas, em vez de criar parcerias com a iniciativa privada, e depois usufruem 100% dos locais e podem dar finalidades coletivas a eles, acertam mais do que o modelo escolhido no Rio, onde em troca dos recursos para construção das arenas, grandes empreiteiras receberam o direito de explorar as regiões com empreendimentos de luxo, como na Vila dos Atletas, Campo de Golfe e parte do Parque Olímpico?
Boykoff - Eu acho que este seria um passo potencialmente muito positivo a ser tomado. Em geral a cidade-sede paga por essas construções, mas há um risco envolvido. O ideal seria o Estado pagar e depois poder usufruir 100% das instalações no plano de legado.
Caso o Rio tivesse usado lições de Olimpíadas anteriores nos aspectos onde houve avanços, poderia ter chegado a um plano muito bom. Usando, por exemplo, o sistema de transporte público de Atenas, e o estádio de natação de Londres. De forma geral, nenhuma Olimpíada recente serviu muito para o bem coletivo, e essa é uma das maiores enganações.
[...]
Fonte: Aqui
Para o especialista, o COI (Comitê Olímpico Internacional), é parte do problema, por encorajar projeções de custo irreais no momento da candidatura das cidades-sede e por guardar seu próprio orçamento a sete chaves. Ele acredita que o Rio avançou muito pouco após dez anos sediando megaeventos.
Em entrevista à BBC Brasil, Boykoff, que jogou no time olímpico de futebol dos Estados Unidos nos anos 1990, diz que há cada vez menos cidades interessadas em sediar as Olimpíadas e que a tendência é que o COI encontre cada vez mais dificuldades em achar candidatos.
BBC Brasil - A Rio 2016 enfrentou problemas como promessas não cumpridas na área ambiental, remoções de comunidades para dar lugar a obras, além de projetos que ficaram mais caros e atrasos em áreas importantes, como a expansão do metrô linha 4. São problemas que vêm se tornando rotina paras as cidades-sede ou tratam-se de questões específicas do Rio?
Jules Boykoff - A Olimpíada do Rio segue um padrão de problemas que estamos vendo em diversas cidades-sede nos últimos anos, e estes incluem os privilégios para os mais ricos, remoções de muitas pessoas do seu local de moradia e militarização do espaço público. Eu diria que no Rio você vê essas tendências aumentadas, e com clareza muito maior. No Rio o verniz das relações públicas dos Jogos se desfez de forma inédita na história das Olimpíadas, como nunca antes.
A Vila dos Atletas é um bom exemplo disto. Em Olimpíadas anteriores, os organizadores escolheram esta área para se obter um valor social positivo após os Jogos, com a transformação em moradias sociais. No Rio, jamais houve a mínima ilusão de que isto aconteceria.
Desde o início o plano foi converter os apartamentos em condomínios de luxo. O contexto em torno das Olimpíadas mudou de forma muito drástica. Elas estão agora numa crise que vai além dos Jogos do Rio 2016. A Olimpíada como megaevento está lentamente entrando em crise, e você vê elementos desta crise se apresentando com força maior no Rio.
BBC Brasil - Quais são os principais aspectos desta crise estrutural que o senhor identifica para a forma como as Olimpíadas vêm sendo projetadas e geridas?
Boykoff - Um grande indicativo é que cada vez menos cidades estão interessadas em sediar as Olimpíadas. Olhe para o processo de seleção para os Jogos de Inverno de 2022. Você vê que no final sobraram apenas dois locais: Almaty, no Cazaquistão, e Pequim, na China. Nenhuma das duas conhecidas como bastiões da democracia. E Pequim ganhou.
Se você olhar para trás, verá que todas as vezes que os cidadãos tiveram a oportunidade de dar sua opinião, num processo democrático, eles disseram não a sediar os Jogos. Isso aconteceu em Cracóvia, na Polônia, em Estocolmo, na Suécia, e em dois cantões da Suíça.
Em Oslo, deputados noruegueses também rejeitaram sediar a Olimpíada. O que se percebe é que, cada vez mais, se o processo de decisão é aberto à população ou a Casas parlamentares, numa consulta democrática, a resposta é não a sediar a Olimpíada.
BBC Brasil - A Olimpíada é vista por especialistas como o evento que mais extrapola o orçamento em comparação com qualquer outro grande evento. Sempre foi assim, ou é uma tendência recente?
Boykoff - Ao menos desde 1960 todas as Olimpíadas ultrapassaram o orçamento. Em parte, isso se deve ao fato de que as Olimpíadas se tornaram tão grandes. É o que alguns especialistas que estudam os Jogos chamam de "gigantismo". E por causa disso os Jogos continuam crescendo mais e mais, acrescentando novos esportes, e conforme se tornam um alvo em potencial para grupos terroristas, o orçamento de segurança também aumenta.
As cidades são estruturalmente encorajadas a reduzirem o valor de tudo nos seus dossiês de candidatura. Oferecer estimativas menores do que os Jogos vão custar é crucial porque as cidades precisam de apoio da opinião pública durante o processo de candidatura.
BBC Brasil - Atualmente é praticamente impossível uma cidade-sede conseguir manter o orçamento previsto no processo de candidatura. Como o COI poderia ajudar a evitar este descompasso orçamentário?
Bookoff - Eu acho que o COI realmente é parte do problema porque tem demonstrado uma grande facilidade espontânea em ser enganado. Eles acreditam em qualquer coisa que qualquer candidato diga. Trata-se de um pensamento mágico por parte do COI, já que eles não fazem perguntas duras para as cidades candidatas.
O COI precisa ser muito mais transparente sobre o processo de votação das cidades-sede. Há a montagem de comitês e são produzidos relatórios técnicos sobre cada cidade, mas no final das contas as pessoas que votam podem ignorar toda essa documentação técnica e decidir porque têm uma relação com o presidente do país ou porque gostam do prefeito da cidade-sede.
BBC Brasil - Houve avanços no combate à corrupção no processo de seleção das cidades-sede? O COI diz que não pode divulgar informações sobre orçamento e gastos devido a contratos com parceiros comerciais e patrocinadores. Por que há tanta falta de transparência sobre as finanças do COI?
Boykoff - É muito difícil saber por ser um processo tão cinzento e cheio de segredos. Houve muita corrupção em torno das candidaturas de Sydney, na Austrália, e de Nagano, no Japão. Eles destruíram todos os documentos em Nagano, então nem sabemos o que aconteceu. A corrupção saiu do controle na candidatura de Salt Lake City, nos EUA, para os Jogos de Inverno de 2002, eles foram pegos, e o escândalo levou a algumas reformas no COI.
Hoje em dia, os membros do COI não podem fazer visitas especiais às cidades-sede antes da votação, que era justamente quando muito da corrupção ocorria. A corrupção parece estar menos disseminada atualmente na relação do COI com os processos de candidatura. Eu aplaudo o COI por recentemente ter começado a ser um pouco mais transparente com relação aos seus gastos. Eles revelaram alguns dos benefícios do presidente da entidade, Thomas Bach, e de quanto são as diárias de alguns dos diretores do comitê quando estão em viagem.
Se você é um membro executivo do COI e vem ao Rio para reuniões, além de ficar no Hotel Copacabana Palace, você pode receber uma diária de US$ 900 para seus gastos pessoais. Se você é um membro normal, a diária é de US$ 400. Compare isso ao rendimento médio de um morador da Rocinha, de US$ 240 por mês.
Só por estar dentro da lei não significa que é ético, e só por estar sendo revelado não significa que não é chocante. O COI precisa ser mais responsável com o legado e os impactos dos Jogos para as cidades-sede. Muitas vezes, o COI diz que não pode divulgar informações sobre orçamento devido a contratos com seus patrocinadores. Trata-se na verdade de um escudo atrás do qual o comitê se esconde para justificar que por isso não pode compartilhar informações financeiras.
BBC Brasil - Quando é que os Jogos começaram a perder seu apelo para as cidades?
Boykoff - Eu acho que 1976 foi o ano mais decisivo para a história política do COI, primeiro por conta de Montreal, quando o prefeito disse que os Jogos custariam US$ 125 milhões, e disse que seria mais fácil um homem ter um bebê do que a Olimpíada entrar em deficit orçamentário. Ela acabou custando US$ 1,5 bilhão e levou 30 anos para que a dívida deixada pelos Jogos fosse paga pelos contribuintes.
No mesmo ano, no processo de candidatura dos Jogos de Inverno, os cidadãos de Denver, nos EUA, se posicionaram, fizeram protestos e conseguiram exigir um plebiscito no qual votaram contra sediar os Jogos, dizendo que isto acabaria com o meio ambiente e traria dívidas, e o COI teve que mudar a sede para Innsbruck, na Áustria.
BBC Brasil - O senhor ressalta vários pontos negativos e problemas em sediar as Olimpíadas, mas quais são os benefícios que uma cidade pode obter ao sediar os Jogos?
Boykoff - Olhando para as Olimpíadas recentes eu diria que um dos maiores ganhos para uma cidade que sedia os Jogos pode ser o avanço na rede de transporte público. Veja o caso de Atenas, em 2004. A maior parte das pessoas viu os Jogos de Atenas como um desastre total. É fato que eles mal terminaram as obras antes dos Jogos, mas melhoraram o sistema de metrô, e isso é algo que todos os cidadãos de Atenas podem usufruir todos os dias.
Se a linha 4 for concluída, no caso do Rio este seria um grande ganho para o transporte público. Já em quesitos ambientais e de sustentabilidade o COI precisa melhorar. Se as promessas ambientais tivessem sido cumpridas no Rio este seria um grande ganho para os cariocas.
Boykoff - Sim, poderíamos esperar que após dez anos de megaventos o Rio estaria num outro patamar de transporte público, com melhor saneamento básico, tratamento de esgoto e questões de sustentabilidade resolvidas. Haveria maior avanço se muitas das promessas feitas para cada um desses eventos tivessem sido cumpridas.
Mas, dez anos depois, aqui estamos nos perguntando como foi possível gastar todos esses bilhões de dólares e como muito desse dinheiro público acabou servindo para proporcionar vantagens aos segmentos mais ricos da população carioca, as elites econômica e políticas. É doloroso refletir sobre todo esse dinheiro usado em megaeventos no Rio e o pouco que se conseguiu de beneficio para os cariocas.
BBC Brasil - O senhor diria que os países que optam por pagar pelas arenas e instalações olímpicas, em vez de criar parcerias com a iniciativa privada, e depois usufruem 100% dos locais e podem dar finalidades coletivas a eles, acertam mais do que o modelo escolhido no Rio, onde em troca dos recursos para construção das arenas, grandes empreiteiras receberam o direito de explorar as regiões com empreendimentos de luxo, como na Vila dos Atletas, Campo de Golfe e parte do Parque Olímpico?
Boykoff - Eu acho que este seria um passo potencialmente muito positivo a ser tomado. Em geral a cidade-sede paga por essas construções, mas há um risco envolvido. O ideal seria o Estado pagar e depois poder usufruir 100% das instalações no plano de legado.
Caso o Rio tivesse usado lições de Olimpíadas anteriores nos aspectos onde houve avanços, poderia ter chegado a um plano muito bom. Usando, por exemplo, o sistema de transporte público de Atenas, e o estádio de natação de Londres. De forma geral, nenhuma Olimpíada recente serviu muito para o bem coletivo, e essa é uma das maiores enganações.
[...]
Fonte: Aqui
Diversos: Latam, Whirlpool, Volks
A Latam Airlines anunciou acordo em que a Qatar Airways vai investir US$ 613,1 milhões para ter até 10% do grupo latino-americano de transporte aéreo. O investimento pela companhia do Oriente Médio será feito por meio de um aumento de capital da Latam, que vai emitir 61,3 milhões de novas ações ao preço de US$ 10 por papel. [Aqui]
O grupo de eletrodomésticos Whirlpool anunciou que vai fazer uma oferta pública para adquirir a totalidade das ações em circulação de sua subsidiária brasileira e fechar o capital da companhia. O preço das ações na OPA será de R$ 3,31 por papel, o que confere à subsidiária brasileira um valor de R$ 4,97 bilhões, informou a companhia. Atualmente, o grupo Whirlpool já detém 95% do capital da companhia. [Aqui]
Para evitar cortes em massa, a Volkswagen quer promover demissões voluntárias, redução de salários e corte de benefícios. As vendas de carros da Volkswagen acumularam queda de 35% no primeiro semestre de 2016 sobre o mesmo período do ano passado. [Aqui]
O grupo de eletrodomésticos Whirlpool anunciou que vai fazer uma oferta pública para adquirir a totalidade das ações em circulação de sua subsidiária brasileira e fechar o capital da companhia. O preço das ações na OPA será de R$ 3,31 por papel, o que confere à subsidiária brasileira um valor de R$ 4,97 bilhões, informou a companhia. Atualmente, o grupo Whirlpool já detém 95% do capital da companhia. [Aqui]
Para evitar cortes em massa, a Volkswagen quer promover demissões voluntárias, redução de salários e corte de benefícios. As vendas de carros da Volkswagen acumularam queda de 35% no primeiro semestre de 2016 sobre o mesmo período do ano passado. [Aqui]
Listas: Celebridades mais bem pagas do mundo
Celebridades mais bem pagas do mundo, Segundo a Forbes Celebrity 100:
1. Taylor Swift – US$ 170 milhões
2. One Direction – US$ 110 milhões
3. James Patterson (autor) – US$ 95 milhões
4. Dr. Phil McGraw (personalidade) – US$ 88 milhões
4. Cristiano Ronaldo – US$ 88 milhões
6. Kevin Hart (comediante) – US$ 87,5 milhões
7. Howard Stern (radialista) – US$ 85 milhões
8. Lionel Messi – US$ 81,5 milhões
9. Adele – US$ 80,5 milhões
10. Rush Limbaugh (radialista) – US$ 79 milhões
43. Kobe Bryant – US$ 50 milhões
49. Lewis Hamilton – US$ 46 milhões
49. Jennifer Lawrence – US$ 46 milhões
51. Tiger Woods – US$ 45,5 milhões
54. Tom Brady – US$ 44 milhões
57. Jerry Seinfeld – US$ 43,5 milhões
58. Sofia Vergara – US$ 43 milhões
61. Elton John – US$ 42 milhões
63. Katy Perry – US$ 41 milhões
63. Sebastian Vettel – US$ 41 milhões
72. Neymar – US$ 37,5 milhões
75. Fernando Alonso – US$ 36,5 milhões
77. Gareth Bale – US$ 36 milhões
86. Melissa McCarthy – US$ 33 milhões
91. Usain Bolt – US$ 32,5 milhões
99. Gisele Bündchen – US$ 30,5 milhões
Lista completa: aqui
Fonte: Aqui |
2. One Direction – US$ 110 milhões
3. James Patterson (autor) – US$ 95 milhões
4. Dr. Phil McGraw (personalidade) – US$ 88 milhões
4. Cristiano Ronaldo – US$ 88 milhões
6. Kevin Hart (comediante) – US$ 87,5 milhões
7. Howard Stern (radialista) – US$ 85 milhões
8. Lionel Messi – US$ 81,5 milhões
9. Adele – US$ 80,5 milhões
10. Rush Limbaugh (radialista) – US$ 79 milhões
43. Kobe Bryant – US$ 50 milhões
49. Lewis Hamilton – US$ 46 milhões
49. Jennifer Lawrence – US$ 46 milhões
51. Tiger Woods – US$ 45,5 milhões
54. Tom Brady – US$ 44 milhões
57. Jerry Seinfeld – US$ 43,5 milhões
58. Sofia Vergara – US$ 43 milhões
61. Elton John – US$ 42 milhões
63. Katy Perry – US$ 41 milhões
63. Sebastian Vettel – US$ 41 milhões
72. Neymar – US$ 37,5 milhões
75. Fernando Alonso – US$ 36,5 milhões
77. Gareth Bale – US$ 36 milhões
86. Melissa McCarthy – US$ 33 milhões
91. Usain Bolt – US$ 32,5 milhões
99. Gisele Bündchen – US$ 30,5 milhões
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