12 julho 2016
11 julho 2016
Multinacionais brasileiras falham no quesito transparência
Genebra - As principais multinacionais brasileiras - inclusive aquelas investigadas na Operação Lava Jato - são reprovadas no que se refere à transparência e nos mecanismos anticorrupção.
Isso é o que revela um levantamento publicado hoje pela entidade Transparência Internacional, que avalia as cem maiores companhias de mercados emergentes e constata de que o setor privado brasileiro pratica baixos níveis de transparência.
Em comparação aos resultados publicados em 2013 pela mesma entidade, algumas das empresas nacionais subiram no ranking, com ações para mostrar transparência como respostas às pressões da Lava Jato. Mas, ainda assim, demonstraram falhas no que se refere aos controles internos.
O estudo avalia as seguintes questões: a comunicação de seu programa anticorrupção, a divulgação de suas estruturas e holdings e a divulgação das principais informações financeiras.
Para avaliar, a entidade pontua de zero a dez as empresas. A liderança ficou com as indianas Bharli Airtel e Tata.
A Embraer é a única brasileira com uma pontuação que garantiria "aprovação" no ranking. Ainda assim, fica apenas com 5,6 pontos dos dez possíveis e na 19.ª colocação entre todas as emergentes. Em 2013, ela era apenas a 42.ª colocada.
No critério sobre a divulgação de um programa anticorrupção, a Embraer ficou com 92% da pontuação máxima. Na divulgação da estrutura e holdings, a taxa chegou a 75%. Mas tirou zero no que se refere à divulgação de informações financeiras por cada país onde atua.
A segunda brasileira é a Natura, que aparece com 4,7 pontos. Sua pontuação foi de 65% no critério de apresentação de programas anticorrupção e 75% na transparência de sua estrutura. Mas também ficou com zero na divulgação de seu resultado por país de atuação.
A terceira empresa brasileira é a BRF, com 4,4 pontos. Ela também zerou ao tratar dos resultados. Mas atingiu 58% da nota máxima na divulgação de seu informe sobre medidas anticorrupção e 75% na transparência da estrutura.
Em seguida, vieram Marcopolo (4,4 pontos), Gerdaeu e Votorantim (ambas com 3,8 pontos).
Lava Jato
Implicada diretamente na Lava Jato, a Odebrecht aparece com apenas 3,6 pontos, na posição 50 entre as emergentes. Ela somou 77% dos pontos por ter divulgado pela primeira vez um programa anticorrupção.
Mas ainda registrou meros 19% dos pontos na divulgação de sua estrutura de propriedade. No que se refere aos informes nacionais, a pontuação foi de apenas 12%.
Entre as 50 empresas com pior classificação, a lista é dominada pelos chineses. Mas não faltam as brasileiras. A JBS, por exemplo, somou meros 3,1 pontos, prejudicada principalmente por ter registrado apenas 35% da pontuação máxima no que se refere à divulgação de um plano anticorrupção.
Nessa lista ainda estão Weg (3 pontos) e Camargo Corrêa (2,1). A pior colocada entre as nacionais foi a Coteminas (1,1 ponto).
A Petrobras não aparece na classificação. Em outro informe da entidade, de 2014, a estatal recebeu apenas 4,6 pontos.
Em baixa
A Transparência aponta que os resultados gerais das empresas "permanecem ruins". Ainda que companhias privadas tenham tido melhor resultado do que as estatais, a pontuação média para as cem empresas avaliadas foi de 3,4. Em 2013, essa pontuação era de 3,8.
A entidade ainda aponta como a corrupção também não faz sentido econômico - e cita a Petrobras como exemplo.
"No Brasil, as consequências do escândalo da Petrobras custaram a esta empresa petrolífera estatal não só sua reputação, como lucros cessantes estimados em US$ 1,5 bilhão."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo via Exame
Isso é o que revela um levantamento publicado hoje pela entidade Transparência Internacional, que avalia as cem maiores companhias de mercados emergentes e constata de que o setor privado brasileiro pratica baixos níveis de transparência.
Em comparação aos resultados publicados em 2013 pela mesma entidade, algumas das empresas nacionais subiram no ranking, com ações para mostrar transparência como respostas às pressões da Lava Jato. Mas, ainda assim, demonstraram falhas no que se refere aos controles internos.
O estudo avalia as seguintes questões: a comunicação de seu programa anticorrupção, a divulgação de suas estruturas e holdings e a divulgação das principais informações financeiras.
Para avaliar, a entidade pontua de zero a dez as empresas. A liderança ficou com as indianas Bharli Airtel e Tata.
A Embraer é a única brasileira com uma pontuação que garantiria "aprovação" no ranking. Ainda assim, fica apenas com 5,6 pontos dos dez possíveis e na 19.ª colocação entre todas as emergentes. Em 2013, ela era apenas a 42.ª colocada.
No critério sobre a divulgação de um programa anticorrupção, a Embraer ficou com 92% da pontuação máxima. Na divulgação da estrutura e holdings, a taxa chegou a 75%. Mas tirou zero no que se refere à divulgação de informações financeiras por cada país onde atua.
A segunda brasileira é a Natura, que aparece com 4,7 pontos. Sua pontuação foi de 65% no critério de apresentação de programas anticorrupção e 75% na transparência de sua estrutura. Mas também ficou com zero na divulgação de seu resultado por país de atuação.
A terceira empresa brasileira é a BRF, com 4,4 pontos. Ela também zerou ao tratar dos resultados. Mas atingiu 58% da nota máxima na divulgação de seu informe sobre medidas anticorrupção e 75% na transparência da estrutura.
Em seguida, vieram Marcopolo (4,4 pontos), Gerdaeu e Votorantim (ambas com 3,8 pontos).
Lava Jato
Implicada diretamente na Lava Jato, a Odebrecht aparece com apenas 3,6 pontos, na posição 50 entre as emergentes. Ela somou 77% dos pontos por ter divulgado pela primeira vez um programa anticorrupção.
Mas ainda registrou meros 19% dos pontos na divulgação de sua estrutura de propriedade. No que se refere aos informes nacionais, a pontuação foi de apenas 12%.
Entre as 50 empresas com pior classificação, a lista é dominada pelos chineses. Mas não faltam as brasileiras. A JBS, por exemplo, somou meros 3,1 pontos, prejudicada principalmente por ter registrado apenas 35% da pontuação máxima no que se refere à divulgação de um plano anticorrupção.
Nessa lista ainda estão Weg (3 pontos) e Camargo Corrêa (2,1). A pior colocada entre as nacionais foi a Coteminas (1,1 ponto).
A Petrobras não aparece na classificação. Em outro informe da entidade, de 2014, a estatal recebeu apenas 4,6 pontos.
Em baixa
A Transparência aponta que os resultados gerais das empresas "permanecem ruins". Ainda que companhias privadas tenham tido melhor resultado do que as estatais, a pontuação média para as cem empresas avaliadas foi de 3,4. Em 2013, essa pontuação era de 3,8.
A entidade ainda aponta como a corrupção também não faz sentido econômico - e cita a Petrobras como exemplo.
"No Brasil, as consequências do escândalo da Petrobras custaram a esta empresa petrolífera estatal não só sua reputação, como lucros cessantes estimados em US$ 1,5 bilhão."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo via Exame
Pokemon GO eleva valor de mercado da Nintendo
As ações da Nintendo dispararam de novo nesta segunda-feira (11), o que conferiu um incremento ao valor de mercado da companhia de US$ 7,5 bilhões em apenas dois dias, com investidores comemorando o sucesso do título Pokemon GO, o primeiro título da empresa no mercado de jogos para dispositivos móveis.
O game combina a franquia de 20 anos com realidade aumentada, permitindo aos jogadores andarem pela vizinhança enquanto buscam personagens Pokemon na tela de seus celulares.
Nos Estados Unidos, até 8 de julho, dois dias depois do lançamento, o game já estava instalado em mais de 5 por cento da base de dispositivos Android do país, segundo a empresa de análise de dados SimilarWeb.
O jogo está agora instalado em mais celulares Android que o aplicativo de paquera Tinder e a taxa de usuários ativos diários estava empatada com a da rede social Twitter, segundo a SimilarWeb. O game está sendo jogado uma média de 43 minutos por dia, ou mais tempo que o gasto nos aplicativos WhatsApp ou Instagram, do Facebook.
As ações da Nintendo acumularam valorização de 36% desde o encerramento de quinta-feira. Nesta segunda-feira, o papel encerrou com alta de 24,5%.
Pokemon Go foi lançado nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Lançamentos em outros países, incluindo o Japão, um dos maiores mercados para videogames, devem ocorrer em breve.
O game, porém, não será uma fonte de lucro imediado para a Nintendo. O título é gratuito e a Nintendo não é a única investidora ou criadora do game.
Pokemon Go foi criado pela Niantic, uma cisão do Google no ano passado, e pela Pokemon Company. A Nintendo detém um terço da Pokemon Company e tem participações não reveladas na Niantic, que já desenvolveu um jogo similar de realidade aumentada em 2012.
Fonte: Aqui
O game combina a franquia de 20 anos com realidade aumentada, permitindo aos jogadores andarem pela vizinhança enquanto buscam personagens Pokemon na tela de seus celulares.
Nos Estados Unidos, até 8 de julho, dois dias depois do lançamento, o game já estava instalado em mais de 5 por cento da base de dispositivos Android do país, segundo a empresa de análise de dados SimilarWeb.
O jogo está agora instalado em mais celulares Android que o aplicativo de paquera Tinder e a taxa de usuários ativos diários estava empatada com a da rede social Twitter, segundo a SimilarWeb. O game está sendo jogado uma média de 43 minutos por dia, ou mais tempo que o gasto nos aplicativos WhatsApp ou Instagram, do Facebook.
As ações da Nintendo acumularam valorização de 36% desde o encerramento de quinta-feira. Nesta segunda-feira, o papel encerrou com alta de 24,5%.
Pokemon Go foi lançado nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Lançamentos em outros países, incluindo o Japão, um dos maiores mercados para videogames, devem ocorrer em breve.
O game, porém, não será uma fonte de lucro imediado para a Nintendo. O título é gratuito e a Nintendo não é a única investidora ou criadora do game.
Pokemon Go foi criado pela Niantic, uma cisão do Google no ano passado, e pela Pokemon Company. A Nintendo detém um terço da Pokemon Company e tem participações não reveladas na Niantic, que já desenvolveu um jogo similar de realidade aumentada em 2012.
Fonte: Aqui
10 julho 2016
Ciência em seis palavras
Seis sugestões de traduzir a ciência em seis palavras.
“Try. Fail. Try Harder. Fail again.” (Robert Kumsta, Psychology, Germany)
“Frequently right. Never forgotten when wrong.” (Marian Peleski, Meteorolgy, USA)
“The experiment failed. Or did I?” (Irina Tiper, Immunology, USA)
“P equals 0.051. Repeat? Abandon? Bayes?” (Rosa Li, Psychology e Neuroscience, USA)
“Dear incompetent reviewer, we fully agree.” (Mathias V. Schmidt, Neuroscience, Germany)
“Epilogue: Changed the world, few knew.” (Greg Maguire, Physiology e Systems Biology, USA)
“Try. Fail. Try Harder. Fail again.” (Robert Kumsta, Psychology, Germany)
“Frequently right. Never forgotten when wrong.” (Marian Peleski, Meteorolgy, USA)
“The experiment failed. Or did I?” (Irina Tiper, Immunology, USA)
“P equals 0.051. Repeat? Abandon? Bayes?” (Rosa Li, Psychology e Neuroscience, USA)
“Dear incompetent reviewer, we fully agree.” (Mathias V. Schmidt, Neuroscience, Germany)
“Epilogue: Changed the world, few knew.” (Greg Maguire, Physiology e Systems Biology, USA)
D-valor
Resumo:
There is growing frustration with the concept of the p-value. Besides having an ambiguous interpretation, the p-value can be made as small as desired by increasing the sample size, n. The p-value is outdated and does not make sense with big data: Everything becomes statistically significant. The root of the problem with the p-value is in the mean comparison. We argue that statistical uncertainty should be measured on the individual, not the group, level. Consequently, standard deviation (SD), not standard error (SE), error bars should be used to graphically present the data on two groups. We introduce a new measure based on the discrimination of individuals/objects from two groups, and call it the D-value. The D-value can be viewed as the n-of-1 p-value because it is computed in the same way as p while letting n equal 1. We show how the D-value is related to discrimination probability and the area above the receiver operating characteristic (ROC) curve. The D-value has a clear interpretation as the proportion of patients who get worse after the treatment, and as such facilitates to weigh up the likelihood of events under different scenarios.
Fonte: The p-Value You Can’t Buy- Eugene Demidenko The American Statistician Vol. 70, Iss. 1, 2016
There is growing frustration with the concept of the p-value. Besides having an ambiguous interpretation, the p-value can be made as small as desired by increasing the sample size, n. The p-value is outdated and does not make sense with big data: Everything becomes statistically significant. The root of the problem with the p-value is in the mean comparison. We argue that statistical uncertainty should be measured on the individual, not the group, level. Consequently, standard deviation (SD), not standard error (SE), error bars should be used to graphically present the data on two groups. We introduce a new measure based on the discrimination of individuals/objects from two groups, and call it the D-value. The D-value can be viewed as the n-of-1 p-value because it is computed in the same way as p while letting n equal 1. We show how the D-value is related to discrimination probability and the area above the receiver operating characteristic (ROC) curve. The D-value has a clear interpretation as the proportion of patients who get worse after the treatment, and as such facilitates to weigh up the likelihood of events under different scenarios.
Significância Estatística x Significância Econômica.
O artigo abaixo mostra a confusão que os pesquisadores de economia fazem entre significância estatística e significância econômica.
Significance testing as used has no theoretical justification. Our article in the Journal of Economic Literature (1996) showed that of the 182 full-length papers published in the 1980s in the American Economic and Review 70% did not distinguish economic from statistical significance. Since 1996 many colleagues have told us that practice has improved. We interpret their response as an empirical claim, a judgment about a fact. Our colleagues, unhappily, are mistaken: significance testing is getting worse. We find here that in the next decade, the 1990s, of the 137 papers using a test of statistical significance in the AER fully 82% mistook a merely statistically significant finding for an economically significant finding. A super majority (81%) believed that looking at the sign of a coefficient sufficed for science, ignoring size. The mistake is causing economic damage: losses of jobs and justice, and indeed of human lives (especially in, to mention another field enchanted with statistical significance as against substantive significance, medical science). The confusion between fit and importance is causing false hypotheses to be accepted and true hypotheses to be rejected. We propose a publication standard for the future: “Tell me the oomph of your coefficient; and do not confuse it with merely statistical significance.”
Aqui uma apresentação de slides sobre o tema.
09 julho 2016
Fato da Semana: Novo Relatório do Auditor
Fato: Novo Relatório do Auditor
Data: 4 julho de 2016
Fonte: CFC
Precedentes
17/jun/16 - Plenário do CFC aprova as normas
jul/16 - Publicação no Diário Oficial
31/12/2016 - Passa a vigorar as novas normas
Notícia boa para contabilidade? É uma tentativa de resposta as críticas que se faz ao relatório do auditor independente. Será que é suficiente? Talvez a discussão sobre a origem do pagamento do trabalho e outros assuntos tenham maior repercussão.
Desdobramentos - A adoção talvez não mude a qualidade do trabalho do auditor, mas a postura de procurar melhorar a qualidade do parecer é bastante interessante.
Mas a semana só teve isto? A condenação por problemas fiscais do jogador Messi (e futuramente de Neymar) e o parecer dos peritos do senado federal sobre as pedaladas também foram destaques na semana.
Data: 4 julho de 2016
Fonte: CFC
Precedentes
17/jun/16 - Plenário do CFC aprova as normas
jul/16 - Publicação no Diário Oficial
31/12/2016 - Passa a vigorar as novas normas
Notícia boa para contabilidade? É uma tentativa de resposta as críticas que se faz ao relatório do auditor independente. Será que é suficiente? Talvez a discussão sobre a origem do pagamento do trabalho e outros assuntos tenham maior repercussão.
Desdobramentos - A adoção talvez não mude a qualidade do trabalho do auditor, mas a postura de procurar melhorar a qualidade do parecer é bastante interessante.
Mas a semana só teve isto? A condenação por problemas fiscais do jogador Messi (e futuramente de Neymar) e o parecer dos peritos do senado federal sobre as pedaladas também foram destaques na semana.
National Geographic: vencedores do concurso “Travel Photographer” de 2016
1. Primeiro Lugar Geral: “Cavaleiro de Inverno”, Mongólia Interior
Descrição da imagem: O inverno na Mongólia Interior é muito implacável. A uma temperatura congelante de menos vinte e abaixo, com uma brisa constante de neve em todas as direções, era muito difícil me convencer a sair do carro e tirar fotos. Quando vi cavaleiros da Mongólia Interior mostrando suas habilidades e comandando o corcel, rapidamente peguei minha lente teleobjetiva e capturei o momento em que um deles passava pela névoa da manhã.
2. Primeiro Lugar na categoria Cidades: “Ben Youssef”, Marraquexe, Marrocos
Descrição da imagem: Mesmo que houvesse um monte de gente em Ben Youssef, ainda era mais tranquilo e relaxante ali em comparação à rua em Marraquexe. Eu esperei o momento perfeito para fotografar por muito tempo.
3. Primeiro Lugar na categoria Natureza: “Onde Quer Que Você Vá, Eu Te Seguirei”, Hokkaido, Japão
Descrição da imagem: O romance está no ar. Era a hora do dia imediatamente após o pôr do sol. Eu ouvi uma voz. “Onde quer que vá, eu te seguirei”, a voz diz.
4. Segundo Lugar na categoria Pessoas: “Sonhos no Telhado”, Varanasi, Índia
Descrição da imagem: Cheguei na casa de hóspedes em Varanasi às 5:30 da manhã e instintivamente subi os 7 conjuntos de escadas até o telhado (que era o mais alto na vizinhança) para ver o nascer do sol sobre o famoso rio Ganges. Conforme o sol estava nascendo, olhei para o lado direito da varanda e meu queixo caiu em descrença. Abaixo estavam famílias – mães, pais, filhos, irmãos, irmãs e cães – todos dormindo no topo de suas casas. Era o meio do verão em Varanasi e dormir sem ar-condicionado era difícil.
5. Menção Honrosa na categoria Cidades: “Divisa, Manhattan”, Nova Iorque, Estados Unidos
Descrição da imagem: No helicóptero olhando para o sul em Central Park West – dividindo a arquitetura e Central Park, em 5 de novembro de 2014, um dia antes do meu aniversário de 27 anos. O voo foi o meu presente de aniversário.
6. Menção Honrosa na categoria Natureza: “Ursos em um Iceberg”, Nunavut, Canadá
Descrição da imagem: Esta foto foi tirada próxima a costa da Ilha de Baffin. Esta ursa polar e seu filhote estão empoleirados no topo de um enorme iceberg coberto de neve quando o mar congelou no inverno. Para mim, a “pequenez” relativa dessas grandes criaturas quando comparadas com a imensidão do iceberg representa a precariedade da dependência do urso polar do mar e do gelo do mar para a sua existência.
7. Terceiro Lugar na categoria Pessoas: “Vida Remota a -21 Graus”, Himachal Pradesh, Índia
Descrição da imagem: Velhas da tribo Kinnaura em uma vila remota de Himachal Pradesh transportam madeira para sua casa a fim de aquecê-la.
8. Terceiro Lugar na categoria Natureza: “Lagoas Baltinache”, Deserto do Atacama, Antofagasta, Chile
Descrição da imagem: As lagoas Baltinache, também chamadas de lagoas ocultas, são um conjunto de sete lagoas de sal localizadas perto de San Pedro de Atacama. Depois de muita pesquisa, acredito ser o primeiro fotógrafo a publicar fotos noturnas deste lugar, mas ainda é necessário confirmar esta informação. Detalhes técnicos: fotografia feita em um clique. Primeiro plano iluminado pela luz da lua.
9. Segundo Lugar na categoria Cidades: “Silenciado”, Guangdong Sheng, China
Descrição da imagem: Esta foto foi tirada na minha última viagem a Guangzhou, China. Este lugar é os dormitórios da South China Normal University. Quando eu estava passeando por lá, a maioria dos estudantes estava fazendo uma pausa. Depois do almoço, precisavam voltar a estudar.
10. Segundo Lugar na categoria Natureza: “Armadilha Dupla”, Pantanal brasileiro
Descrição da imagem: Foto tirada no Pantanal brasileiro. Quando fiz o download não queria acreditar. A natureza sempre nos dá eventos magníficos, mas às vezes extraordinários.
Fonte e mais: Aqui
Foto: Anthony Lau |
2. Primeiro Lugar na categoria Cidades: “Ben Youssef”, Marraquexe, Marrocos
Foto: Takashi Nakagawa |
3. Primeiro Lugar na categoria Natureza: “Onde Quer Que Você Vá, Eu Te Seguirei”, Hokkaido, Japão
Foto: Hiroki Inoue |
4. Segundo Lugar na categoria Pessoas: “Sonhos no Telhado”, Varanasi, Índia
Foto: Yasmin Mund |
5. Menção Honrosa na categoria Cidades: “Divisa, Manhattan”, Nova Iorque, Estados Unidos
Foto: Kathleen Dolmatch |
6. Menção Honrosa na categoria Natureza: “Ursos em um Iceberg”, Nunavut, Canadá
Foto: John Rollins |
7. Terceiro Lugar na categoria Pessoas: “Vida Remota a -21 Graus”, Himachal Pradesh, Índia
Foto: Mattia Passarini |
8. Terceiro Lugar na categoria Natureza: “Lagoas Baltinache”, Deserto do Atacama, Antofagasta, Chile
Foto: Victor Lima |
9. Segundo Lugar na categoria Cidades: “Silenciado”, Guangdong Sheng, China
Foto: Wing Ka H. |
10. Segundo Lugar na categoria Natureza: “Armadilha Dupla”, Pantanal brasileiro
Foto: Massimiliano Bencivenni |
Fonte e mais: Aqui
Raiffa
Segundo o blog Market Designer, faleceu Howard Raiffa. Nascido em 1924, Raiffa influenciou/ajudou a fundar os seguintes campos do conhecimento: teoria de decisão Bayesiana, análise da decisão, teoria estatística da decisão, teoria dos jogos, teoria comportamental da decisão, análise de risco e análise de negociação.
08 julho 2016
Painel de Indicadores na UnB
A contabilidade está intimamente relacionada com a comunicação. Conforme a teoria da comunicação, isto significa que o transmissor encaminha uma mensagem através de um canal para um receptor. Se o sinal é recebido, fez-se a comunicação. Para que o receptor entenda o que o transmissor disse é necessário reduzir o ruído. Neste contexto, a diferença de conhecimento entre o transmissor (que tem “maior” conhecimento) e o receptor pode influenciar na comunicação.
Para resolver este desnível o transmissor deve fazer o possível para que a informação seja compreensível. O fato da informação ser compreensível é tão relevante para contabilidade que tem sido considerada uma das características da informação pelo Iasb e, por consequência, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (aqui um exemplo prático desta questão) Mesmo quando a contabilidade está lidando com um setor bem específico, como é o caso do Setor Público, a compreensibilidade precisa estar presente.
É no setor público que o problema aparece. A abordagem conceitual do setor público considera que a contabilidade deve prestar contas e ajudar na decisão dos usuários. Mas como fazer isto num setor muito refratário as mudanças contábeis? Jacob Soll, no livro The Reckoning, mostra como a aplicação da contabilidade na área pública foi difícil, mesmo incluindo a Holanda ou a França de Colbert. E no Brasil é muito pior: já mostramos aqui que as partidas dobradas só foram adotadas na contabilidade pública no Brasil há um pouco mais de cem anos.
Alguns países, no entanto, já possuem a preocupação em ser compreensível na área pública. É o caso da Nova Zelândia, onde as demonstrações contábeis são claras, os gráficos são explicativos, usa-se o regime de competência, com a apresentação de índices analíticos.
No nosso país o gestor está muito mais preocupado em satisfazer os órgãos de controle e as normas legais do que serem compreensíveis. E mesmo a questão de responder as entidades de controle não é muito respeitada. Já mostramos aqui que o relatório de gestão do Conselho Federal de Contabilidade para o TCU não incluía o parecer do auditor em anexo, uma obrigação deste tipo de relatório.
O engessamento da máquina pública e a grande distância entre o gestor e o cliente talvez sejam desculpas razoáveis para manter o status quo. Mas seria suficiente? Há dois anos e meio assumi um cargo na minha universidade e tenho percebido estes sérios problemas. Se alguém for analisar o relatório de gestão da UnB talvez seja crítico e afirme que este documento é incompreensível. E é. Já incluímos alguns gráficos, mas temos um roteiro previamente estabelecido a seguir.
Mas recentemente a universidade avançou um pouco mais. Primeiro, fez um relatório ilustrado , com muitos gráficos. Um belo trabalho do DPO e a Secretaria de Comunicação (olhe que nome interessante e volte no primeiro parágrafo do texto).
Próximo a este relatório, a UnB também lançou um dashboard ou um painel de indicadores. Numa iniciativa dos próprios servidores da UnB, o painel de indicadores é algo inédito no Brasil na área pública. A ideia era trazer informações de forma visual e permitindo a descoberta dos números pelo usuário. E o mais importante: algo que pudesse ser compreendido pelo usuário.
Peço aos leitores, principalmente aqueles da área pública: VISITEM este painel. Se tiverem dúvidas, enviem e-mails cobrando explicação. Sugestões serão bem recebidas. Passem o link para os alunos, conhecidos e estudiosos. Se gostaram do painel, ajudem a divulgar. Quem sabe teremos em algum tempo outras entidades trabalhando no seu painel de indicadores. Para que possamos atingir o objetivo da entidade: prestar contas e ajudar na decisão.
Para resolver este desnível o transmissor deve fazer o possível para que a informação seja compreensível. O fato da informação ser compreensível é tão relevante para contabilidade que tem sido considerada uma das características da informação pelo Iasb e, por consequência, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (aqui um exemplo prático desta questão) Mesmo quando a contabilidade está lidando com um setor bem específico, como é o caso do Setor Público, a compreensibilidade precisa estar presente.
É no setor público que o problema aparece. A abordagem conceitual do setor público considera que a contabilidade deve prestar contas e ajudar na decisão dos usuários. Mas como fazer isto num setor muito refratário as mudanças contábeis? Jacob Soll, no livro The Reckoning, mostra como a aplicação da contabilidade na área pública foi difícil, mesmo incluindo a Holanda ou a França de Colbert. E no Brasil é muito pior: já mostramos aqui que as partidas dobradas só foram adotadas na contabilidade pública no Brasil há um pouco mais de cem anos.
Alguns países, no entanto, já possuem a preocupação em ser compreensível na área pública. É o caso da Nova Zelândia, onde as demonstrações contábeis são claras, os gráficos são explicativos, usa-se o regime de competência, com a apresentação de índices analíticos.
No nosso país o gestor está muito mais preocupado em satisfazer os órgãos de controle e as normas legais do que serem compreensíveis. E mesmo a questão de responder as entidades de controle não é muito respeitada. Já mostramos aqui que o relatório de gestão do Conselho Federal de Contabilidade para o TCU não incluía o parecer do auditor em anexo, uma obrigação deste tipo de relatório.
O engessamento da máquina pública e a grande distância entre o gestor e o cliente talvez sejam desculpas razoáveis para manter o status quo. Mas seria suficiente? Há dois anos e meio assumi um cargo na minha universidade e tenho percebido estes sérios problemas. Se alguém for analisar o relatório de gestão da UnB talvez seja crítico e afirme que este documento é incompreensível. E é. Já incluímos alguns gráficos, mas temos um roteiro previamente estabelecido a seguir.
Mas recentemente a universidade avançou um pouco mais. Primeiro, fez um relatório ilustrado , com muitos gráficos. Um belo trabalho do DPO e a Secretaria de Comunicação (olhe que nome interessante e volte no primeiro parágrafo do texto).
Próximo a este relatório, a UnB também lançou um dashboard ou um painel de indicadores. Numa iniciativa dos próprios servidores da UnB, o painel de indicadores é algo inédito no Brasil na área pública. A ideia era trazer informações de forma visual e permitindo a descoberta dos números pelo usuário. E o mais importante: algo que pudesse ser compreendido pelo usuário.
Peço aos leitores, principalmente aqueles da área pública: VISITEM este painel. Se tiverem dúvidas, enviem e-mails cobrando explicação. Sugestões serão bem recebidas. Passem o link para os alunos, conhecidos e estudiosos. Se gostaram do painel, ajudem a divulgar. Quem sabe teremos em algum tempo outras entidades trabalhando no seu painel de indicadores. Para que possamos atingir o objetivo da entidade: prestar contas e ajudar na decisão.
25 erros na interpretação do p-valor, intervalo de confiança e poder do teste.
A cada dia que passa fica mais evidente que as pessoas (incluindo cientistas) não sabem do que estão falando quando se trata de p-valor.
Misinterpretation and abuse of statistical tests, confidence intervals, and statistical power have been decried for decades, yet remain rampant. A key problem is that there are no interpretations of these concepts that are at once simple, intuitive, correct, and foolproof. Instead, correct use and interpretation of these statistics requires an attention to detail which seems to tax the patience of working scientists. This high cognitive demand has led to an epidemic of shortcut definitions and interpretations that are simply wrong, sometimes disastrously so—and yet these misinterpretations dominate much of the scientific literature. In light of this problem, we provide definitions and a discussion of basic statistics that are more general and critical than typically found in traditional introductory expositions. Our goal is to provide a resource for instructors, researchers, and consumers of statistics whose knowledge of statistical theory and technique may be limited but who wish to avoid and spot misinterpretations. We emphasize how violation of often unstated analysis protocols (such as selecting analyses for presentation based on the P values they produce) can lead to small Pvalues even if the declared test hypothesis is correct, and can lead to large P values even if that hypothesis is incorrect. We then provide an explanatory list of 25 misinterpretations of P values, confidence intervals, and power. We conclude with guidelines for improving statistical interpretation and reporting.
07 julho 2016
Parte interessada
A imprensa (aqui e aqui) informa que a empresa Petrobras entrou com um pedido no Supremo para ser “assistente de acusação” do presidente da Câmara Eduardo Cunha. Cunha teria recebido 5 milhões de dólares de propina por contratos de navios-sonda com a petroleira.
Não é muito comum uma empresa ser assistente de acusação, mas a solicitação da Petrobras está coerente com sua estratégia sobre as acusações de corrupção que ocorreram na empresa. Nos últimos meses a linha de defesa da empresa é tentar separar a questão da corrupção das falhas nos controles internos. Basicamente é afirmar que a empresa foi uma vítima de um esquema praticado por terceiros. Isto está claro na afirmação: “a estatal sustenta não haver dúvidas de que foi a maior vítima do esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato”. Ou nos termos do pedido da empresa onde se diz que “[a empresa] sofreu diretamente os efeitos negativos do delito praticado”.
Sem dúvida nenhuma este é um assunto bastante intricado. Ao adotar a estratégia de vítima, a Petrobras tenta preservar a continuidade. Mas um questionamento óbvio é que provavelmente os maiores prejudicados foram seus acionistas e, também em razão do modelo monopolista adotado no Brasil na produção e distribuição do petróleo, os consumidores do seu produto. Alguns stakeholders parecem que não foram atingidos pelos problemas da empresa. Durante anos os consumidores pagaram um combustível mais caro em razão dos elevados custos de produção e da necessidade de manter o “nosso” petróleo; aqueles que compraram as ações da empresa, incluindo os que adquiriram algum tipo de cota de fundo de investimento com renda variável, também sofreram perdas e foram, e são, vítimas da gestão da empresa.
Outro aspecto interessante da questão é a teoria da agência. A Petrobras é um excelente estudo de caso da aplicação desta teoria. Os objetivos dos agentes, que foram diretores e corrompidos durante anos, eram completamente diferentes daqueles que compraram as ações da empresa em 2011 (outro exemplo está aqui). E não foram criados mecanismos para que houvesse uma convergência dos objetivos; pelo contrário, os mecanismos de governança e gestão de riscos permitiam que as distâncias entre os objetivos fossem gritantes.
Mas um aspecto interessante da teoria da agência é que seus autores afirmam que uma empresa é uma ficção legal (aqui um caso cômico onde isto é demonstrado). Poderia uma ficção legal ser uma parte interessada?
Não é muito comum uma empresa ser assistente de acusação, mas a solicitação da Petrobras está coerente com sua estratégia sobre as acusações de corrupção que ocorreram na empresa. Nos últimos meses a linha de defesa da empresa é tentar separar a questão da corrupção das falhas nos controles internos. Basicamente é afirmar que a empresa foi uma vítima de um esquema praticado por terceiros. Isto está claro na afirmação: “a estatal sustenta não haver dúvidas de que foi a maior vítima do esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato”. Ou nos termos do pedido da empresa onde se diz que “[a empresa] sofreu diretamente os efeitos negativos do delito praticado”.
Sem dúvida nenhuma este é um assunto bastante intricado. Ao adotar a estratégia de vítima, a Petrobras tenta preservar a continuidade. Mas um questionamento óbvio é que provavelmente os maiores prejudicados foram seus acionistas e, também em razão do modelo monopolista adotado no Brasil na produção e distribuição do petróleo, os consumidores do seu produto. Alguns stakeholders parecem que não foram atingidos pelos problemas da empresa. Durante anos os consumidores pagaram um combustível mais caro em razão dos elevados custos de produção e da necessidade de manter o “nosso” petróleo; aqueles que compraram as ações da empresa, incluindo os que adquiriram algum tipo de cota de fundo de investimento com renda variável, também sofreram perdas e foram, e são, vítimas da gestão da empresa.
Outro aspecto interessante da questão é a teoria da agência. A Petrobras é um excelente estudo de caso da aplicação desta teoria. Os objetivos dos agentes, que foram diretores e corrompidos durante anos, eram completamente diferentes daqueles que compraram as ações da empresa em 2011 (outro exemplo está aqui). E não foram criados mecanismos para que houvesse uma convergência dos objetivos; pelo contrário, os mecanismos de governança e gestão de riscos permitiam que as distâncias entre os objetivos fossem gritantes.
Mas um aspecto interessante da teoria da agência é que seus autores afirmam que uma empresa é uma ficção legal (aqui um caso cômico onde isto é demonstrado). Poderia uma ficção legal ser uma parte interessada?
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Nos últimos dias o jornal Estado de S Paulo publicou uma série de textos vinculados a contabilidade financeira:
Pacote econômico transfere para as teles um patrimônio de R$ 17 bilhões - mudança na regulamentação do setor de telefonia acada com os bens reversíveis (ativos que hoje estão imobilizados por serem indispensáveis para prestação dos serviços das concessões)
Governança em órgãos federais pode virar lei - A Instrução Normativa Conjunta 1, do MPOG e antiga CGU pode ser transformada em lei.
Provisão de bancos contra calote cresce 44% - O aumento foi considerando o primeiro trimestre em relação a 2014.
Após levar matriz a 1o. prejuízo global, Brasil Kirin vende ativos e corta custos
Empresas renegociam R$420 bi em dívidas - Além disto, 40% das empresas da bolsa estariam muito endividadas
Lei das Estatais impacta nomeação de 1,8 mil cargos - refere-se a Lei de Responsabilidade das Estatais
Pacote econômico transfere para as teles um patrimônio de R$ 17 bilhões - mudança na regulamentação do setor de telefonia acada com os bens reversíveis (ativos que hoje estão imobilizados por serem indispensáveis para prestação dos serviços das concessões)
Governança em órgãos federais pode virar lei - A Instrução Normativa Conjunta 1, do MPOG e antiga CGU pode ser transformada em lei.
Provisão de bancos contra calote cresce 44% - O aumento foi considerando o primeiro trimestre em relação a 2014.
Após levar matriz a 1o. prejuízo global, Brasil Kirin vende ativos e corta custos
Empresas renegociam R$420 bi em dívidas - Além disto, 40% das empresas da bolsa estariam muito endividadas
Lei das Estatais impacta nomeação de 1,8 mil cargos - refere-se a Lei de Responsabilidade das Estatais
Relaxe, os robôs não vao tomar seu emprego
As an economics professor at the Massachusetts Institute of Technology who focuses on the impact of automation on employment, he’s in a good position to know. He’s surrounded by people creating many of the machines behind the latest wave of techno-anxiety.
His is “the non-alarmist view,” he says.
The 50-year-old believes automation has hurt the job market—but in a more targeted way than most pessimists think. He also doesn’t see the automation wave killing a wider array of jobs as quickly as many predict. Machines are invading the workplace, but in many cases as tools to make humans more productive, not replace them.
His research—presented in August to a packed audience of international central bankers in Wyoming—shows middle-skill jobs like bookkeeping, clerical work and repetitive tasks on assembly lines are being rapidly gobbled up by automation. But higher-paying jobs that require creativity and problem-solving—often aided by computers—have grown rapidly, as have lower skilled jobs that are resistant to automation, resulting in a polarized labor market and stagnant wages.
His is “the non-alarmist view,” he says.
The 50-year-old believes automation has hurt the job market—but in a more targeted way than most pessimists think. He also doesn’t see the automation wave killing a wider array of jobs as quickly as many predict. Machines are invading the workplace, but in many cases as tools to make humans more productive, not replace them.
His research—presented in August to a packed audience of international central bankers in Wyoming—shows middle-skill jobs like bookkeeping, clerical work and repetitive tasks on assembly lines are being rapidly gobbled up by automation. But higher-paying jobs that require creativity and problem-solving—often aided by computers—have grown rapidly, as have lower skilled jobs that are resistant to automation, resulting in a polarized labor market and stagnant wages.
06 julho 2016
Fraude Fiscal: Messi
Lionel Messi e o pai do jogador, Jorge Horacio Messi, foram condenados na Espanha a 21 meses de prisão, além de pagamento de multa, por fraude fiscal. Os dois são acusados de terem sonegado 4,1 milhões de euros em impostos e a sentença foi confirmada nesta quarta-feira (06) pelas autoridades do país.
A condenação, no entanto, não deve implicar em prisão. Isto porque a lei espanhola prevê que condenados a menos de dois anos de prisão e sem antecedentes criminais cumpram suas sentenças em liberdade condicional. Além disso, a decisão desta quarta-feira ainda cabe recursos das partes envolvidas junto a Suprema Corte da Espanha. O jogador, porém, terá que desembolsar uma multa de 2 milhões de euros, enquanto seu pai será obrigado a pagar 1,5 milhão de euros.
Messi e seu pai foram considerados culpados de três acusações de fraude fiscal por terem utilizado empresas em paraísos fiscais para burlar a receita espanhola. A dívida do jogador com o fisco é referente aos anos de 2007, 2008 e 2009, envolvendo valores recebidos como direito de imagem pelo astro do Barcelona.
[...]
A sentença sai um mês depois do julgamento, que aconteceu em junho. Messi, inclusive, precisou deixar temporariamente a seleção argentina durante a Copa América Centenário, nos Estados Unidos, e viajar à Espanha para depor ao tribunal.
Na época, Messi negou qualquer responsabilidade no caso. "Eu me dedico ao futebol e confio no meu pai e nos meus advogados".
O Diário da Catalunya publicou as 58 páginas do caso e ressalta que o documento mostra que Messi "permaneceu sem saber do que estava acontecendo por muito tempo mesmo em uma situação que o beneficiava".
Também é explicado que foram criados contratos de fachada e empresas em paraísos fiscais. "O pai do atleta cuidou da gestão dos interesses econômicos de seu filho, também depois de o atleta atingir a maioridade penal", diz.
Segundo o jornal espanhol Sport, o Barcelona recebeu a notícia sobre a condenação de Messi durante a apresentação do novo reforço da equipe Denis Suárez e ficou indignado com a decisão da justiça. "O Barcelona vê como totalmente injusta a condenação". publicou o jornal.
Também na manhã desta quarta, o clube soltou um comunicado sobre o caso demonstrando total apoio ao pai do jogador e a Lionel Messi. "O clube expressa total apoio a Messi e seu pai na situação com a justiça e acredita que o jogador e sua família farão de tudo para regularizar a situação no Tribunal. O Barcelona fica à disposição da família para prestar auxilio na defesa dos dois no caso".
O Barcelona e alguns de seus principais jogadores têm enfrentado problemas com o fisco. O clube e seus dirigentes tiveram que buscar um acordo para pagamento de multa por conta de fraudes fiscais no pagamento de impostos referentes à contratação de Neymar. O próprio brasileiro e seu pai também enfrentam acusação semelhante e já precisaram depor na Justiça.
Em fevereiro, o zagueiro argentino Javier Mascherano se livrou da prisão por fraude fiscal ao fazer um acordo com a Justiça espanhola. Admitiu sua culpa e aceitou pagar 1,6 milhão de euros de impostos devidos, além de multa de 816 mil euros, para encerrar o processo judicial.
Fonte: Aqui
A condenação, no entanto, não deve implicar em prisão. Isto porque a lei espanhola prevê que condenados a menos de dois anos de prisão e sem antecedentes criminais cumpram suas sentenças em liberdade condicional. Além disso, a decisão desta quarta-feira ainda cabe recursos das partes envolvidas junto a Suprema Corte da Espanha. O jogador, porém, terá que desembolsar uma multa de 2 milhões de euros, enquanto seu pai será obrigado a pagar 1,5 milhão de euros.
Messi e seu pai foram considerados culpados de três acusações de fraude fiscal por terem utilizado empresas em paraísos fiscais para burlar a receita espanhola. A dívida do jogador com o fisco é referente aos anos de 2007, 2008 e 2009, envolvendo valores recebidos como direito de imagem pelo astro do Barcelona.
[...]
A sentença sai um mês depois do julgamento, que aconteceu em junho. Messi, inclusive, precisou deixar temporariamente a seleção argentina durante a Copa América Centenário, nos Estados Unidos, e viajar à Espanha para depor ao tribunal.
Na época, Messi negou qualquer responsabilidade no caso. "Eu me dedico ao futebol e confio no meu pai e nos meus advogados".
O Diário da Catalunya publicou as 58 páginas do caso e ressalta que o documento mostra que Messi "permaneceu sem saber do que estava acontecendo por muito tempo mesmo em uma situação que o beneficiava".
Também é explicado que foram criados contratos de fachada e empresas em paraísos fiscais. "O pai do atleta cuidou da gestão dos interesses econômicos de seu filho, também depois de o atleta atingir a maioridade penal", diz.
Segundo o jornal espanhol Sport, o Barcelona recebeu a notícia sobre a condenação de Messi durante a apresentação do novo reforço da equipe Denis Suárez e ficou indignado com a decisão da justiça. "O Barcelona vê como totalmente injusta a condenação". publicou o jornal.
Também na manhã desta quarta, o clube soltou um comunicado sobre o caso demonstrando total apoio ao pai do jogador e a Lionel Messi. "O clube expressa total apoio a Messi e seu pai na situação com a justiça e acredita que o jogador e sua família farão de tudo para regularizar a situação no Tribunal. O Barcelona fica à disposição da família para prestar auxilio na defesa dos dois no caso".
O Barcelona e alguns de seus principais jogadores têm enfrentado problemas com o fisco. O clube e seus dirigentes tiveram que buscar um acordo para pagamento de multa por conta de fraudes fiscais no pagamento de impostos referentes à contratação de Neymar. O próprio brasileiro e seu pai também enfrentam acusação semelhante e já precisaram depor na Justiça.
Em fevereiro, o zagueiro argentino Javier Mascherano se livrou da prisão por fraude fiscal ao fazer um acordo com a Justiça espanhola. Admitiu sua culpa e aceitou pagar 1,6 milhão de euros de impostos devidos, além de multa de 816 mil euros, para encerrar o processo judicial.
Fonte: Aqui
Narcos e Roberto Escobar
Todo mundo conhece a história e o homem: Pablo Escobar, o cartel de Medellín, a ascensão sangrenta e inexorável ao poder. No final dos anos 80, Escobar tinha acumulado bilhões de dólares e se estabelecido como um herói folclórico da cidade colombiana, construindo casas e hospitais para os pobres, publicando um jornal e até abrindo um zoológico para o público. Mesmo quando milhares de pessoas foram brutalmente assassinadas e os excessos de sua violência saíram do controle (ele chegou a explodir um avião comercial na tentativa de matar um homem), ele ainda era um herói para os pobres e despossuídos da sociedade de Medellín. Quando morreu naquele telhado em 1993, deixou para trás milhares de enlutados, uma cidade devastada e assolada pela violência – além de seu contador: Roberto Escobar, seu irmão. [...]
Ele contou que era o contador do cartel e que sempre ficou longe do lado de assassinatos, bombas e torturas do empreendimento. “Critiquei meu irmão muitas vezes por causa da violência que ele causou”, garantiu, sem mencionar, convenientemente, que usou os bilhões de dólares desse derramamento de sangue para levar uma vida luxuosa e acima da lei ao lado do irmão.
Tantos bilhões, de fato, pois o cartel gastava US$ 2.500 apenas em elásticos todo mês para manter as notas em pilhas organizadas. Tantos bilhões que 10% dos lucros eram perdidos por ano para os ratos que roíam as pilhas de dinheiro, ou quando a grana apodrecia no chão onde tinha sido enterrada por falta de espaço de armazenagem. Muito do dinheiro escondido, mesmo roído e mofado, continua por ali, ele disse, seu único olho bom observando as nuvens no céu enquanto ele falava do passado. [Vice]
Roberto Escobar, por meio de um acordo com o governo, operava a antiga casa de Escobar como um museu e usava os recursos para financiar o passeio e a fundação médica que ele tinha montado. A residência, considerada, na verdade, um esconderijo, foi o local onde ele viveu com o irmão nos meses finais, armazenando dinheiro e veículos, e onde Pablo acabou encontrando seu fim.
Agora, segundo o Zero Hora, Roberto insiste que o Netflix o deixe revisar a segunda temporada de Narcos "unicamente por caráter informativo". Hum.
A segunda temporada de Narcos será lançada em agosto.
Ele contou que era o contador do cartel e que sempre ficou longe do lado de assassinatos, bombas e torturas do empreendimento. “Critiquei meu irmão muitas vezes por causa da violência que ele causou”, garantiu, sem mencionar, convenientemente, que usou os bilhões de dólares desse derramamento de sangue para levar uma vida luxuosa e acima da lei ao lado do irmão.
Tantos bilhões, de fato, pois o cartel gastava US$ 2.500 apenas em elásticos todo mês para manter as notas em pilhas organizadas. Tantos bilhões que 10% dos lucros eram perdidos por ano para os ratos que roíam as pilhas de dinheiro, ou quando a grana apodrecia no chão onde tinha sido enterrada por falta de espaço de armazenagem. Muito do dinheiro escondido, mesmo roído e mofado, continua por ali, ele disse, seu único olho bom observando as nuvens no céu enquanto ele falava do passado. [Vice]
Roberto Escobar, por meio de um acordo com o governo, operava a antiga casa de Escobar como um museu e usava os recursos para financiar o passeio e a fundação médica que ele tinha montado. A residência, considerada, na verdade, um esconderijo, foi o local onde ele viveu com o irmão nos meses finais, armazenando dinheiro e veículos, e onde Pablo acabou encontrando seu fim.
Agora, segundo o Zero Hora, Roberto insiste que o Netflix o deixe revisar a segunda temporada de Narcos "unicamente por caráter informativo". Hum.
A segunda temporada de Narcos será lançada em agosto.
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Os times de futebol da Espanha (incluindo Real e Barça) receberam ajuda indevida do Estado - somente num dos casos, foram 18 milhões de euros pagos ao Real Madrid
A Jornada do DNA (vídeo)
Canção da contabilidade (vídeo) (Money all day)
Filmes dos anos oitenta que você precisa ver (ou ver de novo)
Amor em código: Times, 1853
A Jornada do DNA (vídeo)
Canção da contabilidade (vídeo) (Money all day)
Filmes dos anos oitenta que você precisa ver (ou ver de novo)
Amor em código: Times, 1853
Meta Fiscal e Pedaladas
Em audiência com senadores na Comissão Especial do Impeachment, os peritos do processo defenderam que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff já vinha adotando a meta fiscal revisada desde julho de 2015, embora a lei só tenha sido sancionada em dezembro.
"O relatório de receitas que embasou o decreto de contingenciamento já considerava que o governo estava usando a meta prevista pelo PLN 5. Trata-se de um relatório datado de 2 de julho, mas a proposta só foi sancionada em 3 de dezembro. Fica caracterizada a utilização antecipada do PLN 5", afirmou o perito Diego Prandino Alves.
No laudo da perícia, os servidores do Senado concluíram que três decretos assinados por Dilma impactaram de forma negativa a meta fiscal proposta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em contrapartida, também ponderaram que a meta vigente no final do exercício fiscal é a que foi revisada pelo PLN 5. Essa meta, por ser mais ampla, não teria sido afetada pelos créditos concedidos por Dilma.
O que os peritos defenderam na audiência desta terça-feira, dia 5, é que, apesar de o PLN 5 revisar a meta e, de certa forma, permitir a edição dos decretos, o governo já contava com esse novo leque de gastos praticamente seis meses antes de o projeto ter entrado em vigor como lei. "Não se pode pretender extrair o PLN 5 como se lei fosse, e isso também foi unanimidade aos olhos da junta", afirmou o consultor João Henrique Pederiva, coordenador da junta pericial do Senado.
(...) Já em relação à edição dos decretos, a junta pericial tornou a afirmar que a responsabilidade cabe à presidente, que é quem assina os papéis, o que também não configura, necessariamente, intenção de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Se houve intenção ou não, cabe ao julgamento do dolo e foge ao escopo da perícia", afirmou Pederiva. A discussão da intenção gira em torno do fato de a perícia ter identificado que a presidente nunca foi alertada de que a edição dos decretos poderia ter impacto negativo sobre a meta fiscal. (...)
Fonte: Aqui
"O relatório de receitas que embasou o decreto de contingenciamento já considerava que o governo estava usando a meta prevista pelo PLN 5. Trata-se de um relatório datado de 2 de julho, mas a proposta só foi sancionada em 3 de dezembro. Fica caracterizada a utilização antecipada do PLN 5", afirmou o perito Diego Prandino Alves.
No laudo da perícia, os servidores do Senado concluíram que três decretos assinados por Dilma impactaram de forma negativa a meta fiscal proposta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em contrapartida, também ponderaram que a meta vigente no final do exercício fiscal é a que foi revisada pelo PLN 5. Essa meta, por ser mais ampla, não teria sido afetada pelos créditos concedidos por Dilma.
O que os peritos defenderam na audiência desta terça-feira, dia 5, é que, apesar de o PLN 5 revisar a meta e, de certa forma, permitir a edição dos decretos, o governo já contava com esse novo leque de gastos praticamente seis meses antes de o projeto ter entrado em vigor como lei. "Não se pode pretender extrair o PLN 5 como se lei fosse, e isso também foi unanimidade aos olhos da junta", afirmou o consultor João Henrique Pederiva, coordenador da junta pericial do Senado.
(...) Já em relação à edição dos decretos, a junta pericial tornou a afirmar que a responsabilidade cabe à presidente, que é quem assina os papéis, o que também não configura, necessariamente, intenção de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Se houve intenção ou não, cabe ao julgamento do dolo e foge ao escopo da perícia", afirmou Pederiva. A discussão da intenção gira em torno do fato de a perícia ter identificado que a presidente nunca foi alertada de que a edição dos decretos poderia ter impacto negativo sobre a meta fiscal. (...)
Fonte: Aqui
05 julho 2016
Criatividade na ciência
Uzzi e Jones – junto com os colegas Stayam Mukherjee e Mike Stringer – criaram um algoritmo para avaliar os 17,9 milhões de artigos. Ao examinar quantas ideias diferentes cada estudo continha, se essas ideias haviam sido mencionadas em conjunto antes e se os artigos eram populares ou ignorados, o programa poderia avaliar o índice de novidade de cada um. Depois, eles poderiam analisar se os textos mais criativos tinham alguma característica em comum.
A análise revelou que alguns artigos criativos eram curtos; outros eram extensos. Alguns eram escritos por indivíduos; a maioria, por equipes. Alguns eram desenvolvidos por pesquisadores em começo de carreira; outros vinham de autores mais experientes.
Em outras palavras, havia muitas formas diferentes de escrever um estudo criativo.
Mas quase todos os artigos criativos tinham pelo menos um fator em comum: em geral, continham ideias já conhecidas misturadas de forma nova. Na realidade, em média, 90% do conteúdo dos textos mais “criativos” já havia sido publicado em outros textos – e já tinha sido visto por milhares de outros cientistas. No entanto, nos estudos criativos, esses conceitos convencionais eram aplicados a questionamentos de maneiras que ninguém havia imaginado antes. “Nossa análise dos 17,9 milhões de artigos em todas as áreas da ciência sugere que a ciência segue um padrão praticamente universal”, escreveram Uzzi e Jones. “Os estudos de maior impacto baseiam-se sobretudo em combinações excepcionalmente convencionais de trabalhos anteriores e, ao mesmo tempo, exibem a inserção de combinações incomuns.” Era essa combinação de ideais e não as ideias propriamente ditas, que costumavam fazer com que um artigo fosse tão criativo e importante.
DUHIGG, Charles. Mais rápido e Melhor. Objetiva, 2016, p 199
A análise revelou que alguns artigos criativos eram curtos; outros eram extensos. Alguns eram escritos por indivíduos; a maioria, por equipes. Alguns eram desenvolvidos por pesquisadores em começo de carreira; outros vinham de autores mais experientes.
Em outras palavras, havia muitas formas diferentes de escrever um estudo criativo.
Mas quase todos os artigos criativos tinham pelo menos um fator em comum: em geral, continham ideias já conhecidas misturadas de forma nova. Na realidade, em média, 90% do conteúdo dos textos mais “criativos” já havia sido publicado em outros textos – e já tinha sido visto por milhares de outros cientistas. No entanto, nos estudos criativos, esses conceitos convencionais eram aplicados a questionamentos de maneiras que ninguém havia imaginado antes. “Nossa análise dos 17,9 milhões de artigos em todas as áreas da ciência sugere que a ciência segue um padrão praticamente universal”, escreveram Uzzi e Jones. “Os estudos de maior impacto baseiam-se sobretudo em combinações excepcionalmente convencionais de trabalhos anteriores e, ao mesmo tempo, exibem a inserção de combinações incomuns.” Era essa combinação de ideais e não as ideias propriamente ditas, que costumavam fazer com que um artigo fosse tão criativo e importante.
DUHIGG, Charles. Mais rápido e Melhor. Objetiva, 2016, p 199
Normas do Novo Relatório do Auditor Independente
As seis primeiras Normas que compõem esse conjunto, chamado de Novo Relatório do Auditor Independente (NRA), foram publicadas nesta segunda-feira (4), no Diário Oficial da União (DOU), pelo Conselho Federal de Contabilidade.
As seis normas publicadas são: NBC TA 260 (R2) – Comunicação com os Responsáveis pela Governança; NBC TA 570 – Continuidade Operacional; NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis; NBC TA 701 – Comunicação dos Principais Assuntos de Auditoria no Relatório do Auditor Independente; NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente; e NBC TA 706 – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente.
O NRA é constituído por normas convergidas das International Standards on Auditing (ISAs), emitidas pela Federação Internacional de Contabilidade (Ifac, na sigla em inglês). Após a tradução das ISAs, feita pelo CFC e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), as minutas passaram por audiência pública no site do CFC. O processo de avaliação das sugestões recebidas na audiência foi realizado pela Câmara Técnica e, na reunião plenária do dia 17 de junho, os conselheiros aprovaram as seis NBCs.
Com a aprovação dessas novas normas, segundo explica o vice-presidente Técnico do CFC, Zulmir Ivânio Breda, houve a necessidade de se alterar um conjunto de outras que estavam em vigência. Por isso, foram colocadas em audiência pública 17 NBCs.
O Novo Relatório do Auditor é composto por normas que haviam sido alteradas durante processo de revisão das ISAs, realizado pela Ifac em 2015. Como as alterações efetuadas pela Ifac foram substanciais, Breda explica que têm ocorrido vários debates para preparar as empresas e os auditores para a aplicação do NRA.
O vice-presidente Técnico destaca que, entre as principais alterações previstas no relatório, está a inclusão dos pontos-chave de auditoria, que são os principais assuntos encontrados na empresa em análise. “Tudo o que o auditor achar de importante, vai ter que colocar no relatório”, explica Breda.
Ainda segundo ele, o NRA responde a uma necessidade de maior transparência nas informações emitidas ao mercado, pois os investidores e outros usuários serão beneficiados com dados que antes não eram de conhecimento público.
Fonte: CFC
Cemig contrata bancos para vender hidrelétricas e negócio de gás
A companhia energética mineira Cemig contratou ao menos três bancos de investimento para preparar a venda de pequenas centrais hidrelétricas e uma unidade de distribuição de gás, disseram três fontes com conhecimento direto dos planos.
A iniciativa é parte dos esforços da segunda maior empresa de distribuição de energia do Brasil para reduzir sua dívida.
A Cemig, controlada pelo governo do Estado de Minas Gerais, contratou o Itaú BBA para preparar a venda da unidade de gás, conhecida como Gasmig[...]. A Cemig espera levantar 1,7 bilhão de reais com a venda da unidade.
[...]
A Cemig está vendendo ativos com retornos decepcionantes ou que demandem muito capital, num esforço para reduzir a dívida, que atingiu mais de 13 bilhões de reais no final de março.
A Reuters publicou recentemente que a Light, controlada da Cemig, está negociando a venda de uma fatia de 16 por cento na Renova Energia, atraindo o interesse das chinesas State Grid, Three Gorges e CGGC Energy.
As ações preferenciais da Cemig subiram 29 por cento no mês passado em meio a especulações sobre a venda potencial de ativos. No ano, os papéis acumulam alta de 35 por cento Segundo as três fontes, o governo mineiro, maior acionista da Cemig, não tem dinheiro para injetar na empresa.
Os governos regionais estão lutando com déficits orçamentários recordes, o que levou o governo federal em junho a refinanciar 81 bilhões de reais de dívidas estaduais.
O movimento da Cemig pode dar impulso a uma onda de fusões e aquisições no setor elétrico. A State Grid anunciou na semana passada a compra de 23 por cento da CPFL Energia, maior empresa privada de energia por 5,85 bilhões de reais.
Fonte: Agência Reuters-05/07/2016 via Ibracon
A iniciativa é parte dos esforços da segunda maior empresa de distribuição de energia do Brasil para reduzir sua dívida.
A Cemig, controlada pelo governo do Estado de Minas Gerais, contratou o Itaú BBA para preparar a venda da unidade de gás, conhecida como Gasmig[...]. A Cemig espera levantar 1,7 bilhão de reais com a venda da unidade.
[...]
A Cemig está vendendo ativos com retornos decepcionantes ou que demandem muito capital, num esforço para reduzir a dívida, que atingiu mais de 13 bilhões de reais no final de março.
A Reuters publicou recentemente que a Light, controlada da Cemig, está negociando a venda de uma fatia de 16 por cento na Renova Energia, atraindo o interesse das chinesas State Grid, Three Gorges e CGGC Energy.
As ações preferenciais da Cemig subiram 29 por cento no mês passado em meio a especulações sobre a venda potencial de ativos. No ano, os papéis acumulam alta de 35 por cento Segundo as três fontes, o governo mineiro, maior acionista da Cemig, não tem dinheiro para injetar na empresa.
Os governos regionais estão lutando com déficits orçamentários recordes, o que levou o governo federal em junho a refinanciar 81 bilhões de reais de dívidas estaduais.
O movimento da Cemig pode dar impulso a uma onda de fusões e aquisições no setor elétrico. A State Grid anunciou na semana passada a compra de 23 por cento da CPFL Energia, maior empresa privada de energia por 5,85 bilhões de reais.
Fonte: Agência Reuters-05/07/2016 via Ibracon
04 julho 2016
Investimentos em infraestrutura: problemas e soluções
Há três décadas o Brasil investe de 2,0% a 2,5% do PIB em infraestrutura. Deveria investir pelo menos o dobro disso, aproximando-se da taxa média dos BRICS. Sem isso, a falta de infraestrutura continuará limitando nosso crescimento, reduzindo a produtividade empresarial e a qualidade de vida da população.
Apesar de a taxa de retorno de projetos de infraestrutura ser em teoria alta no Brasil, o risco também é muito alto. Isso desincentiva a participação privada no setor.
Para o investidor, um projeto de infraestrutura é um fluxo de caixa. De início há saídas substantivas de caixa, conforme o investimento é feito, sendo este depois remunerado por décadas por receitas de serviços e, conforme o caso, transferências governamentais. Isso também ocorre em outros projetos. Porém, dois fatores diferenciam os de infraestrutura, além do elevado volume de capital que requerem.
Primeiro, executar as obras necessárias à realização do projeto envolve inúmeras relações com variadas esferas do poder público. São necessárias licenças ambientais diversas, resolução de interferências (por exemplo, alterar a localização de tubos de gás ou postes de luz), desapropriações etc. Os órgãos de controle acompanham e interferem nos projetos, sejam os Tribunais de Contas ou o Ministério Público. Tudo isso faz com que o custo efetivo de realizar o projeto e a data em que esse começará a gerar receitas sejam incertos.
Segundo, as receitas que remuneram o projeto dependem da regulação estatal. Isso ocorre porque os setores de infraestrutura em geral são regulados e as tarifas cobradas parcialmente determinadas pelo setor público. Também pode ocorrer, porém, de as receitas serem alteradas por decisões judiciais, como às vezes ocorre em relação à cobrança de pedágio nas rodovias.
Tudo isso faz com que a taxa de retorno de um projeto de infraestrutura dependa muito de inúmeras decisões tomadas pelo poder público ao longo de diferentes administrações. A experiência mostra que no Brasil o risco de decisões que reduzam a rentabilidade de um projeto de infraestrutura uma vez esse iniciado é muito alto.
O governo Dilma tentou compensar o elevado risco político-regulatório, que aumentou em 2011-14, via créditos subsidiados do BNDES e participações minoritárias de estatais no capital das concessões. Esses mecanismos elevaram significativamente o retorno alavancado do acionista controlador. Ocorre que o espaço para o Tesouro bancar esses subsídios se esgotou. E é impensável que se possa dobrar a taxa de investimento em infraestrutura dessa forma.
O governo Temer promete atuar sobre o risco político-regulatório nas duas dimensões vistas acima. Seria interessante, porém, avançar também na facilitação do financiamento privado desses investimentos, especialmente via mercado de capitais. Além de reduzir o risco político-regulatório, a que os credores de um projeto de infraestrutura também são sensíveis, há três questões especialmente relevantes.
Primeiro, o investidor de mercado de capitais não tem como selecionar e monitorar projetos na sua fase de execução. Essa deveria ser a etapa prioritária de atuação dos bancos, em especial BNDES, Banco Mundial e BID. Passada essa fase, os bancos deveriam securitizar seus recebíveis e utilizar os recursos captados para financiar novos projetos.
Segundo, mesmo que não precise, o investidor institucional precisa ter o conforto de poder sair do investimento antes do seu prazo final, mesmo que dando um desconto no preço. Para isso se necessita de um mercado secundário com liquidez. Para o desenvolvimento desse mercado seria importante, entre outras coisas, pulverizar e padronizar a emissão de papéis, desenvolver a infraestrutura de negociação (homebrokers), fazer a precificação autônoma de títulos, e dispor de instituições prontas a comprar e vender papéis (market makers).
Terceiro, as garantias dadas aos investidores do mercado de capitais não podem ser de menor qualidade do que as dadas aos bancos. O BNDES já pratica um sistema de garantias cruzadas que deveria ser universalizado. Por isso, essas instituições não deveriam securitizar todos seus recebíveis, mantendo um interesse permanente nos projetos.
A ampliação dos investimentos em infraestrutura beneficiará muito o país. Porém, para viabilizá-la serão necessárias reformas profundas e uma grande mudança cultural, dentro e fora do setor público. O financiamento é uma das áreas em que isso é mais crítico.
Apesar de a taxa de retorno de projetos de infraestrutura ser em teoria alta no Brasil, o risco também é muito alto. Isso desincentiva a participação privada no setor.
Para o investidor, um projeto de infraestrutura é um fluxo de caixa. De início há saídas substantivas de caixa, conforme o investimento é feito, sendo este depois remunerado por décadas por receitas de serviços e, conforme o caso, transferências governamentais. Isso também ocorre em outros projetos. Porém, dois fatores diferenciam os de infraestrutura, além do elevado volume de capital que requerem.
Primeiro, executar as obras necessárias à realização do projeto envolve inúmeras relações com variadas esferas do poder público. São necessárias licenças ambientais diversas, resolução de interferências (por exemplo, alterar a localização de tubos de gás ou postes de luz), desapropriações etc. Os órgãos de controle acompanham e interferem nos projetos, sejam os Tribunais de Contas ou o Ministério Público. Tudo isso faz com que o custo efetivo de realizar o projeto e a data em que esse começará a gerar receitas sejam incertos.
Segundo, as receitas que remuneram o projeto dependem da regulação estatal. Isso ocorre porque os setores de infraestrutura em geral são regulados e as tarifas cobradas parcialmente determinadas pelo setor público. Também pode ocorrer, porém, de as receitas serem alteradas por decisões judiciais, como às vezes ocorre em relação à cobrança de pedágio nas rodovias.
Tudo isso faz com que a taxa de retorno de um projeto de infraestrutura dependa muito de inúmeras decisões tomadas pelo poder público ao longo de diferentes administrações. A experiência mostra que no Brasil o risco de decisões que reduzam a rentabilidade de um projeto de infraestrutura uma vez esse iniciado é muito alto.
O governo Dilma tentou compensar o elevado risco político-regulatório, que aumentou em 2011-14, via créditos subsidiados do BNDES e participações minoritárias de estatais no capital das concessões. Esses mecanismos elevaram significativamente o retorno alavancado do acionista controlador. Ocorre que o espaço para o Tesouro bancar esses subsídios se esgotou. E é impensável que se possa dobrar a taxa de investimento em infraestrutura dessa forma.
O governo Temer promete atuar sobre o risco político-regulatório nas duas dimensões vistas acima. Seria interessante, porém, avançar também na facilitação do financiamento privado desses investimentos, especialmente via mercado de capitais. Além de reduzir o risco político-regulatório, a que os credores de um projeto de infraestrutura também são sensíveis, há três questões especialmente relevantes.
Primeiro, o investidor de mercado de capitais não tem como selecionar e monitorar projetos na sua fase de execução. Essa deveria ser a etapa prioritária de atuação dos bancos, em especial BNDES, Banco Mundial e BID. Passada essa fase, os bancos deveriam securitizar seus recebíveis e utilizar os recursos captados para financiar novos projetos.
Segundo, mesmo que não precise, o investidor institucional precisa ter o conforto de poder sair do investimento antes do seu prazo final, mesmo que dando um desconto no preço. Para isso se necessita de um mercado secundário com liquidez. Para o desenvolvimento desse mercado seria importante, entre outras coisas, pulverizar e padronizar a emissão de papéis, desenvolver a infraestrutura de negociação (homebrokers), fazer a precificação autônoma de títulos, e dispor de instituições prontas a comprar e vender papéis (market makers).
Terceiro, as garantias dadas aos investidores do mercado de capitais não podem ser de menor qualidade do que as dadas aos bancos. O BNDES já pratica um sistema de garantias cruzadas que deveria ser universalizado. Por isso, essas instituições não deveriam securitizar todos seus recebíveis, mantendo um interesse permanente nos projetos.
A ampliação dos investimentos em infraestrutura beneficiará muito o país. Porém, para viabilizá-la serão necessárias reformas profundas e uma grande mudança cultural, dentro e fora do setor público. O financiamento é uma das áreas em que isso é mais crítico.
FINANCIAMENTO DA INFRAESTRUTURA- Armando Castelar- Correio Braziliense em 29 de junho de 2016.
Exercício de contabilidade
Eis um bom estudo de caso para os que estão iniciando em contabilidade:
A primeira meta de Dilma Rousseff em sua ‘vaquinha virtual’ para custear viagens de avião é de 500 000 reais. Sendo mantido o ritmo de doações, em pouco tempo o valor será alcançado [já foi]. Dilma, no entanto, não ficará com todo o dinheiro. Do montante, 20 000 reais serão usados para o pagamento de impostos e 65 000 é a taxa que ficará com o site que serve de plataforma para a arrecadação. Noves fora, Dilma ficará com 415 000 reais para viajar.
(Fonte: MAGALHÃES, Vera. Quando ‘vaquinha virtual’ bater meta, Dilma receberá 415 mil reais. Veja. Radar on-line.
Faça a demonstração do resultado da Dilma.
Resposta: Receita de Doação = 500.000; Despesa de Imposto = 20.000; Despesa Operacional = 65.000; Resultado = 415.000. No momento que pagar as passagens dos aviões, isto deverá fazer parte da DR da política.
A primeira meta de Dilma Rousseff em sua ‘vaquinha virtual’ para custear viagens de avião é de 500 000 reais. Sendo mantido o ritmo de doações, em pouco tempo o valor será alcançado [já foi]. Dilma, no entanto, não ficará com todo o dinheiro. Do montante, 20 000 reais serão usados para o pagamento de impostos e 65 000 é a taxa que ficará com o site que serve de plataforma para a arrecadação. Noves fora, Dilma ficará com 415 000 reais para viajar.
(Fonte: MAGALHÃES, Vera. Quando ‘vaquinha virtual’ bater meta, Dilma receberá 415 mil reais. Veja. Radar on-line.
Faça a demonstração do resultado da Dilma.
Resposta: Receita de Doação = 500.000; Despesa de Imposto = 20.000; Despesa Operacional = 65.000; Resultado = 415.000. No momento que pagar as passagens dos aviões, isto deverá fazer parte da DR da política.
03 julho 2016
Retorno da educação
Engenharia, ciência da computação e matemática oferecem melhor retorno na graduação dos Estados Unidos. A seguir negócios e economia. Fonte: The Economist via aqui
State Grid compra fatia da Camargo Corrêa na CPFL
O grupo chinês State Grid comprou a participação da Camargo Corrêa na CPFL Energia, de 23%. O valor do negócio é avaliado em cerca de R$ 6 bilhões (ou R$ 25 por ação). Com essa aquisição, o grupo chinês, que já é a maior companhia de energia elétrica do mundo, entra no mercado de distribuição e geração de elétrica no Brasil.
O interesse da State Grid na CPFL é antigo, mas as negociações entre os dois grupos se intensificaram nos últimos seis meses, apurou o Estado. Há, pelo menos quatro anos, a Camargo Corrêa já tinha sido sondada para vender sua fatia no negócio para os chineses. O Bank of America Merrill Lynch assessorou o grupo chinês na operação, com ajuda do Santander.
Com o negócio, a State Grid fará parte do bloco de controle da CPFL, que tem como acionistas os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil) e outros fundos reunidos na Bonaire Participações - Petros (da Petrobrás), Fundação Cesp, Sistel e Sabesprev. Esses acionistas poderão ter direito a fazer o "tag along", ou seja, participar da compra de ações nas mesmas condições oferecidas a Camargo Corrêa.
O valor da transação é avaliado em cerca de US$ 13 bilhões - a companhia tem valor mercado de R$ 20 bilhões, mas se incluir o prêmio pago pela entrada no bloco de controle, o negócio é estimada em R$ 25 bilhões.
No ano passado, a Camargo Corrêa retomou a venda de seus ativos para reforçar seu caixa. Em novembro, vendeu a Alpargatas (dona da Havaiana), para o grupo J&F, da família Batista, controladora da JBS (Friboi), por R$ 2,7 bilhões. O Estado antecipou que a construtora tinha a intenção de se desfazer de sua fatia na CPFL.
Estratégico
Fontes afirmaram ao Estado que o grupo State Grid tem forte interesse de avançar no mercado de energia do País. "Essa aquisição reforça a estratégia do grupo em expandir seus negócios no País. A CPFL, que tem oito distribuidoras e várias usinas de geração de energia, é considerada um ativo importante para essa expansão. No mês passado, a holding CPFL Energia anunciou acordo para aquisição da distribuidora gaúcha AES Sul, controlada pela americana AES, por um valor total de cerca de R$ 1,7 bilhão, sujeito a ajustes.
Essa operação ocorre em um momento em que a AES lida com dificuldades em suas operações de distribuição de energia no Brasil, que incluem a AES Sul e a Eletropaulo, enquanto a CPFL tem falado frequentemente em expansão no segmento via aquisições. Segundo comunicado da CPFL, a aquisição fez com que o grupo alcance uma participação total de 14,3% o no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade, ante 13% atualmente.
Do lado da empresa chinesa, o apetite pelo setor elétrico começou em 2010, quando a empresa comprou sete companhias de transmissão de energia de uma subsidiária da estatal Cemig, por quase US$ 1 bilhão. A companhia tem 5.785 quilômetros de linhas de transmissão no País.
Mas há algum tempo o interesse da State Grid extrapolou a área de transmissão e passou a incluir a geração e distribuição de energia no Brasil. Além da CPFL, ela também está de olho na participação da Light na Renova Energia, uma das maiores empresas de geração eólica no País. Nesse caso, no entanto, há concorrentes na disputa, incluindo outros grupos chineses.
Segundo fontes do mercado, a companhia asiática avalia ainda o controle da Santo Antônio Energia, concessionária que administra a Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Há cerca de dez dias, a Odebrecht, sócia da concessionária, viajou para a China para iniciar as negociações de venda de sua participação.
A State Grid também já confirmou interesse pelos ativos da espanhola Abengoa, no Brasil. A companhia está em recuperação judicial na Europa e não tem condições de levar adiante importantes projetos arrematados nos últimos anos, como é o caso da linha de transmissão para conectar a Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, ao sistema interligado nacional.
Fonte: Aqui
O interesse da State Grid na CPFL é antigo, mas as negociações entre os dois grupos se intensificaram nos últimos seis meses, apurou o Estado. Há, pelo menos quatro anos, a Camargo Corrêa já tinha sido sondada para vender sua fatia no negócio para os chineses. O Bank of America Merrill Lynch assessorou o grupo chinês na operação, com ajuda do Santander.
Com o negócio, a State Grid fará parte do bloco de controle da CPFL, que tem como acionistas os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil) e outros fundos reunidos na Bonaire Participações - Petros (da Petrobrás), Fundação Cesp, Sistel e Sabesprev. Esses acionistas poderão ter direito a fazer o "tag along", ou seja, participar da compra de ações nas mesmas condições oferecidas a Camargo Corrêa.
O valor da transação é avaliado em cerca de US$ 13 bilhões - a companhia tem valor mercado de R$ 20 bilhões, mas se incluir o prêmio pago pela entrada no bloco de controle, o negócio é estimada em R$ 25 bilhões.
No ano passado, a Camargo Corrêa retomou a venda de seus ativos para reforçar seu caixa. Em novembro, vendeu a Alpargatas (dona da Havaiana), para o grupo J&F, da família Batista, controladora da JBS (Friboi), por R$ 2,7 bilhões. O Estado antecipou que a construtora tinha a intenção de se desfazer de sua fatia na CPFL.
Estratégico
Fontes afirmaram ao Estado que o grupo State Grid tem forte interesse de avançar no mercado de energia do País. "Essa aquisição reforça a estratégia do grupo em expandir seus negócios no País. A CPFL, que tem oito distribuidoras e várias usinas de geração de energia, é considerada um ativo importante para essa expansão. No mês passado, a holding CPFL Energia anunciou acordo para aquisição da distribuidora gaúcha AES Sul, controlada pela americana AES, por um valor total de cerca de R$ 1,7 bilhão, sujeito a ajustes.
Essa operação ocorre em um momento em que a AES lida com dificuldades em suas operações de distribuição de energia no Brasil, que incluem a AES Sul e a Eletropaulo, enquanto a CPFL tem falado frequentemente em expansão no segmento via aquisições. Segundo comunicado da CPFL, a aquisição fez com que o grupo alcance uma participação total de 14,3% o no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade, ante 13% atualmente.
Do lado da empresa chinesa, o apetite pelo setor elétrico começou em 2010, quando a empresa comprou sete companhias de transmissão de energia de uma subsidiária da estatal Cemig, por quase US$ 1 bilhão. A companhia tem 5.785 quilômetros de linhas de transmissão no País.
Mas há algum tempo o interesse da State Grid extrapolou a área de transmissão e passou a incluir a geração e distribuição de energia no Brasil. Além da CPFL, ela também está de olho na participação da Light na Renova Energia, uma das maiores empresas de geração eólica no País. Nesse caso, no entanto, há concorrentes na disputa, incluindo outros grupos chineses.
Segundo fontes do mercado, a companhia asiática avalia ainda o controle da Santo Antônio Energia, concessionária que administra a Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Há cerca de dez dias, a Odebrecht, sócia da concessionária, viajou para a China para iniciar as negociações de venda de sua participação.
A State Grid também já confirmou interesse pelos ativos da espanhola Abengoa, no Brasil. A companhia está em recuperação judicial na Europa e não tem condições de levar adiante importantes projetos arrematados nos últimos anos, como é o caso da linha de transmissão para conectar a Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, ao sistema interligado nacional.
Fonte: Aqui
Samarco
São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu ontem o acordo de R$ 20 bilhões assinado entre os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo com as empresas Vale e BHP Billiton para a recuperação dos prejuízos ambientais causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em novembro, que resultou em 18 mortos e 1 desaparecido.
[...]diante da extensão dos danos, seria "recomendável o mais amplo debate" para a solução do problema causado, com a realização de audiências públicas, com a participação dos cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.
Homologado no dia 5 de maio, o acordo, a ser implementado no prazo de 15 anos, prevê a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura, recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia de 5 de novembro - 3,2 milhões de pessoas tiveram as vidas afetadas pelo mar de lama e rejeitos, de acordo com a estimativa inicial.
O acerto incluiu ainda entidades federais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Agência Nacional de Águas, Departamento Nacional de Produção Mineral e Fundação Nacional do Índio).
[...]
A Samarco informou que vai recorrer da decisão. A mineradora disse ainda "que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento". Notas semelhantes foram divulgadas pela Vale e pela BHP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Aqui
[...]diante da extensão dos danos, seria "recomendável o mais amplo debate" para a solução do problema causado, com a realização de audiências públicas, com a participação dos cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.
Homologado no dia 5 de maio, o acordo, a ser implementado no prazo de 15 anos, prevê a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura, recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia de 5 de novembro - 3,2 milhões de pessoas tiveram as vidas afetadas pelo mar de lama e rejeitos, de acordo com a estimativa inicial.
O acerto incluiu ainda entidades federais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Agência Nacional de Águas, Departamento Nacional de Produção Mineral e Fundação Nacional do Índio).
[...]
A Samarco informou que vai recorrer da decisão. A mineradora disse ainda "que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento". Notas semelhantes foram divulgadas pela Vale e pela BHP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Aqui
Brené Brown: Escutando a vergonha
A vergonha é uma epidemia silenciosa, o segredo por trás de várias formas de desvios comportamentais. Brené Brown, cuja palestra anterior sobre vulnerabilidade tornou-se sucesso viral, explora o que pode acontecer quando as pessoas se confrontam com suas vergonhas. Seu próprio humor, humanidade e vulnerabilidade brilham através de cada palavra.
Há uma ótima citação que me salvou ano passado, de Theodore Roosevelt. Muitas pessoas se referem a ela como a citação do "Homem na Arena". E é assim: "Quem importa não é o que critica. Não é o homem que fica sentado apontando como o outro poderia ter feito melhor e como ele tropeça e cai. O crédito vai para o homem na arena cuja face está marcada por poeira, sangue e suor. Mas quando ele está na arena, na melhor das hipóteses, ele vence, e na pior, ele perde, mas quando ele fracassa, quando ele perde, ele o faz com grande ousadia."
O primeiro vídeo dela, intitulado "O Poder da Vulnerabilidade", foi gravado em 2010:
Rir é o melhor remédio
Ainda: o Google como um cara. Só porque eu tenho um resultado não significa que é verdadeiro...
02 julho 2016
Fato da Semana: Responsabilidade civil dos Auditores Independentes
Fato: Auditor Independente não tem responsabilidade civil sobre desvio de funcionário
Data: 27 junho de 2016
Fonte: Superior Tribunal de Justiça
Precedentes
2001 = O MASP da cidade de São Paulo contrata a Tufani, Reis e Soares Auditores Independentes
jan/04 = Identificado um déficit. A direção do Museu identificou que o desvio foi realizado por um funcionário.
2004 = O Museu manda correspondência para a empresa de auditoria, notifica o desvio e rescinde o contrato. E cobra o valor do desvio.
2004 a 2015 = O juiz da Vara Civel julga improcedente o pedido do Masp. O museu recorre ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que mantem a sentença do juiz. O museu recorre ao STJ.
27/06/2016 = O STJ, na sua quarta turma, decide a favor da empresa de auditoria.
Notícia boa para contabilidade? - Sim. O fato de ser julgado num tribunal superior encerra uma discussão que pode estar ocorrendo nas instâncias inferiores: a empresa de auditoria não é responsável civil por fraudes.
Desdobramentos - As ações que estão ocorrendo em diversos tribunais do país sobre o mesmo assunto poderão ser julgadas mais facilmente, abrindo uma perspectiva favorável para as auditorias.
Mas a semana só teve isto? Não. Destaque para três outros fatos: a consolidação da aquisição do HSBC pelo Bradesco, o envolvimento da KPMG na operação Boca Livre da Polícia Federal e a persistência da crise de empregos no setor contábil.
Plantas são sensíveis a riscos
Imagine you’re offered a choice between $800 or a coin toss to win $1000. Heads, you end up with the full $1000; tails, you lose everything. For most of us, it’s a no-brainer. We take the $800. But you would likely toss the coin if you were stuck on a desert island with no money, and needed $900 for a flight out. Pea plants, it turns out, make the same decision. When faced with hard times, the species gambles, scientists report. The discovery is the first to show that plants—not just animals—have the ability to switch from being risk-avoiders to risk-takers.
[...]
Humans, primates, birds, and social insects take fewer risks when faced with a steady supply of food. But when the supply is uncertain, they switch strategies and take more risks. For instance, in lab experiments, honey bees turn to gambling when they’re starving, choosing to sip nectar from a tube that may dispense plentiful amounts or nothing. And dark-eyed juncos (small songbirds) that are cold will ignore a seed dispenser that regularly releases three seeds, and choose one that may give out six—or zero.
To find out whether plants do the same, Dener and his colleagues carried out a series of experiments on pea plants (Pisum sativum) raised in a greenhouse. The plants were grown with roots split between two pots. Each pot contained the same concentration and type of nutrients. But the level of nutrients in one pot was constant, whereas it varied in the other. After 12 weeks, the scientists measured the plants’ root mass and their allocation of roots inside each pot.
They found that the plants varied their distribution of roots depending on the nutrient level in each. In some tests, the plants faced a choice between a pot with a steady supply of high nutrients and one with variable levels. These plants, not surprisingly, were risk-averse, and grew most of their roots in the constant pot.
But plants switched strategies when faced with a choice between a dicey pot with variable levels of nutrients and a pot with constant but low amounts of nutrients—so low, they were below what a plant needs to survive. In this case, the plants, like the person on a desert island, gambled. They sent out more roots in the variable pot, basically tossing a coin to see whether they would get lucky and encounter the nutrients they needed to survive, the scientists report today in Current Biology. Thus, normally risk-averse, pea plants become risk-prone when growing in dire conditions.
“To our knowledge, this is the first demonstration” of this kind of risk response in an organism without a nervous system,” Kacelnik says. He adds that this doesn’t mean the “plants are intelligent” in the way that we think of humans or other animals. But they do have some way of sensing or evaluating the different conditions in the pots, although the scientists do not yet know what this is.
[...]
Humans, primates, birds, and social insects take fewer risks when faced with a steady supply of food. But when the supply is uncertain, they switch strategies and take more risks. For instance, in lab experiments, honey bees turn to gambling when they’re starving, choosing to sip nectar from a tube that may dispense plentiful amounts or nothing. And dark-eyed juncos (small songbirds) that are cold will ignore a seed dispenser that regularly releases three seeds, and choose one that may give out six—or zero.
To find out whether plants do the same, Dener and his colleagues carried out a series of experiments on pea plants (Pisum sativum) raised in a greenhouse. The plants were grown with roots split between two pots. Each pot contained the same concentration and type of nutrients. But the level of nutrients in one pot was constant, whereas it varied in the other. After 12 weeks, the scientists measured the plants’ root mass and their allocation of roots inside each pot.
They found that the plants varied their distribution of roots depending on the nutrient level in each. In some tests, the plants faced a choice between a pot with a steady supply of high nutrients and one with variable levels. These plants, not surprisingly, were risk-averse, and grew most of their roots in the constant pot.
But plants switched strategies when faced with a choice between a dicey pot with variable levels of nutrients and a pot with constant but low amounts of nutrients—so low, they were below what a plant needs to survive. In this case, the plants, like the person on a desert island, gambled. They sent out more roots in the variable pot, basically tossing a coin to see whether they would get lucky and encounter the nutrients they needed to survive, the scientists report today in Current Biology. Thus, normally risk-averse, pea plants become risk-prone when growing in dire conditions.
“To our knowledge, this is the first demonstration” of this kind of risk response in an organism without a nervous system,” Kacelnik says. He adds that this doesn’t mean the “plants are intelligent” in the way that we think of humans or other animals. But they do have some way of sensing or evaluating the different conditions in the pots, although the scientists do not yet know what this is.
[...]
Conselho de Warren Buffett para uma vida plena
Faça uma lista das coisas que você quer fazer na sua vida. ... Uma graduação em um curso diferente, mestrado, doutorado, estudar (ou morar) fora, lecionar, escrever um livro best seller, aprender a pilotar um helicóptero, mudar de carreira, mexer com política, fazer trabalho voluntário na Somália, participar do Habitats for Humanity, fazer trabalhos voluntários diversos,
Da lista que você criou, circule os cinco mais importantes para você.
Em seguida assista ao vídeo.
Segundo Warren Buffett os itens não circulados devem ser evitados a qualquer custo. Provavelmente há um tema que pode ser observado nos seus cinco objetivos prioritários e essa é a sua meta. É o que dá sentido a sua vida. Com isso você pode colocar mais energia nas coisas mais importantes para a sua vida.
Essa lista pode ser usada em situações diversas e pode te ajudar a limpar e organizar a sua vida.
Da lista que você criou, circule os cinco mais importantes para você.
Em seguida assista ao vídeo.
Segundo Warren Buffett os itens não circulados devem ser evitados a qualquer custo. Provavelmente há um tema que pode ser observado nos seus cinco objetivos prioritários e essa é a sua meta. É o que dá sentido a sua vida. Com isso você pode colocar mais energia nas coisas mais importantes para a sua vida.
Essa lista pode ser usada em situações diversas e pode te ajudar a limpar e organizar a sua vida.
01 julho 2016
Samarco busca capital com reservas esgotando
A Samarco, joint venture brasileira de mineração da BHP e da Vale, procura injeções de capital de suas acionistas enquanto sofre com esgotamento de reservas após o desastre que paralisou a produção, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.
O caixa da Samarco acabará em agosto e serão necessárias contribuições da BHP e da Vale para a empresa seguir de pé [...].. A Samarco já começou conversas sobre a reestruturação de cerca de US$ 1,6 bilhão em empréstimos com bancos e pode adiar o pagamento de bonds até retomar as operações [...]
A atividade de mineração está interrompida desde novembro, quando o rompimento de uma barragem de rejeitos matou 19 pessoas e contaminou rios.
Após chegar a um acordo de vários bilhões de dólares com o governo em março, a empresa esperava garantir licenças para retomar as operações neste ano, mas provavelmente terá que esperar até 2017.
Enquanto isso, o estoque de minério acabou e a empresa está enfrentando ações civis e os esforços do Ministério Público Federal para impugnar o acordo de março.
A Samarco não quis comentar as discussões entre seus acionistas, a BHP não quis comentar a situação financeira da Samarco e a Vale se referiu a comentários feitos pelo diretor de Relações com Investidores, Rogério Nogueira, em 16 de junho, em que disse que a Vale só injetaria dinheiro se houvesse perspectivas de a Samarco retomar as operações.*
A dívida da joint venture não é garantida por suas acionistas, que não pretendem fazer pagamentos em nome da empresa [...]
A Samarco contratou o JPMorgan Chase & Co para ajudá-la com as negociações de reestruturação, a BHP contratou o Rothschild & Co., a Vale está sendo assessorada pelo Moelis & Co., e os bancos que detêm a dívida da mineradora estão trabalhando com a FTI Consulting [...].
Os R$ 2,2 bilhões em títulos da venture têm pagamentos de cupom agendados para o início de setembro. As notas geraram um prejuízo de mais de 20 por cento para os investidores em junho, o pior desempenho entre as dívidas emitidas por empresas de mineração e metal monitoradas pela Bloomberg.
A Samarco informou cerca de R$ 15 bilhões (US$ 4,7 bilhões) em dívida no fim de 2015 e R$ 1,8 bilhão em caixa. Suas obrigações incluem R$ 328 milhões em pagamentos neste ano e R$ 324 milhões em 2017, disse a empresa.
“Ficar sem dinheiro é um bom motivo para reestruturar os títulos”, disse Omar Zeolla, analista da Oppenheimer & Co. em Nova York. “Mas eu acho que as acionistas apoiariam a empresa. As despesas anuais com juros não são tão altas”.
O acordo de março da Samarco inclui R$ 4,4 bilhões durante os três primeiros anos e cerca de R$ 12 bilhões durante 15 anos, com a Vale e a BHP se oferecendo para financiar qualquer insuficiência de recursos.
Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça emitiu uma liminar suspendendo uma ratificação desse acordo emitida por um tribunal regional e restaurou uma ação civil de R$ 20 bilhões. A BHP disse que vai apelar da decisão do STJ.
A Samarco tinha programado demitir cerca de 1.200 funcionários depois de junho.
*Isso também foi publicado no Relatório Anual de 2015: a expectativa de retomada de operações da Samarco.
Fonte: Aqui
O caixa da Samarco acabará em agosto e serão necessárias contribuições da BHP e da Vale para a empresa seguir de pé [...].. A Samarco já começou conversas sobre a reestruturação de cerca de US$ 1,6 bilhão em empréstimos com bancos e pode adiar o pagamento de bonds até retomar as operações [...]
A atividade de mineração está interrompida desde novembro, quando o rompimento de uma barragem de rejeitos matou 19 pessoas e contaminou rios.
Após chegar a um acordo de vários bilhões de dólares com o governo em março, a empresa esperava garantir licenças para retomar as operações neste ano, mas provavelmente terá que esperar até 2017.
Enquanto isso, o estoque de minério acabou e a empresa está enfrentando ações civis e os esforços do Ministério Público Federal para impugnar o acordo de março.
A Samarco não quis comentar as discussões entre seus acionistas, a BHP não quis comentar a situação financeira da Samarco e a Vale se referiu a comentários feitos pelo diretor de Relações com Investidores, Rogério Nogueira, em 16 de junho, em que disse que a Vale só injetaria dinheiro se houvesse perspectivas de a Samarco retomar as operações.*
A dívida da joint venture não é garantida por suas acionistas, que não pretendem fazer pagamentos em nome da empresa [...]
A Samarco contratou o JPMorgan Chase & Co para ajudá-la com as negociações de reestruturação, a BHP contratou o Rothschild & Co., a Vale está sendo assessorada pelo Moelis & Co., e os bancos que detêm a dívida da mineradora estão trabalhando com a FTI Consulting [...].
Os R$ 2,2 bilhões em títulos da venture têm pagamentos de cupom agendados para o início de setembro. As notas geraram um prejuízo de mais de 20 por cento para os investidores em junho, o pior desempenho entre as dívidas emitidas por empresas de mineração e metal monitoradas pela Bloomberg.
A Samarco informou cerca de R$ 15 bilhões (US$ 4,7 bilhões) em dívida no fim de 2015 e R$ 1,8 bilhão em caixa. Suas obrigações incluem R$ 328 milhões em pagamentos neste ano e R$ 324 milhões em 2017, disse a empresa.
“Ficar sem dinheiro é um bom motivo para reestruturar os títulos”, disse Omar Zeolla, analista da Oppenheimer & Co. em Nova York. “Mas eu acho que as acionistas apoiariam a empresa. As despesas anuais com juros não são tão altas”.
O acordo de março da Samarco inclui R$ 4,4 bilhões durante os três primeiros anos e cerca de R$ 12 bilhões durante 15 anos, com a Vale e a BHP se oferecendo para financiar qualquer insuficiência de recursos.
Na quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça emitiu uma liminar suspendendo uma ratificação desse acordo emitida por um tribunal regional e restaurou uma ação civil de R$ 20 bilhões. A BHP disse que vai apelar da decisão do STJ.
A Samarco tinha programado demitir cerca de 1.200 funcionários depois de junho.
*Isso também foi publicado no Relatório Anual de 2015: a expectativa de retomada de operações da Samarco.
Fonte: Aqui
Bradesco paga R$16 bilhões e conclui compra do HSBC Brasil
O Banco Bradesco informa que foi concluída nesta sexta-feira, 1, a aquisição de 100% do capital social do HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo e HSBC Serviços e Participações Ltda (em conjunto HSBC Brasil).
Segundo o banco, o montante pago foi de R$ 16 bilhões. O valor, no entanto, está sujeito a ajuste pós-fechamento com base no balanço do HSBC Brasil a ser levantado na data de hoje (base IFRS).
[...]
Considerando dados de março de 2016 para o Bradesco e dezembro de 2015 para o HSBC, as duas instituições juntas têm ativos totais de R$ 1,276 trilhão, o que representa uma evolução de 15,9% para o Bradesco.
Os depósitos totais dos dois bancos somam R$ 245,4 bilhões, avanço de 29,7% em relação ao que o Bradesco tinha sem o HSBC. A carteira de crédito, por sua vez, avança 15,4%, para R$ 534,5 bilhões. Os recursos captados e administrados chegam a R$ 1,829 trilhão, uma alta de 15,1% ante o registrado pelo Bradesco ao final de março.
O Bradesco informa ainda que o número de correntistas avança 19,5% com o HSBC para 30,6 milhões. O número de agências, por sua vez, tem evolução de 18,9% para 5.360 unidades, enquanto os postos de atendimento somam 3.983, um crescimento de 12,7%.
Na nota, o Bradesco destaca ainda que essa aquisição é a maior já realizada pelo banco, o que "consolida sua posição de destaque no cenário financeiro nacional". Segundo o banco, a operação reafirma ainda a confiança da instituição na economia brasileira.
Fonte: Aqui
Segundo o banco, o montante pago foi de R$ 16 bilhões. O valor, no entanto, está sujeito a ajuste pós-fechamento com base no balanço do HSBC Brasil a ser levantado na data de hoje (base IFRS).
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Considerando dados de março de 2016 para o Bradesco e dezembro de 2015 para o HSBC, as duas instituições juntas têm ativos totais de R$ 1,276 trilhão, o que representa uma evolução de 15,9% para o Bradesco.
Os depósitos totais dos dois bancos somam R$ 245,4 bilhões, avanço de 29,7% em relação ao que o Bradesco tinha sem o HSBC. A carteira de crédito, por sua vez, avança 15,4%, para R$ 534,5 bilhões. Os recursos captados e administrados chegam a R$ 1,829 trilhão, uma alta de 15,1% ante o registrado pelo Bradesco ao final de março.
O Bradesco informa ainda que o número de correntistas avança 19,5% com o HSBC para 30,6 milhões. O número de agências, por sua vez, tem evolução de 18,9% para 5.360 unidades, enquanto os postos de atendimento somam 3.983, um crescimento de 12,7%.
Na nota, o Bradesco destaca ainda que essa aquisição é a maior já realizada pelo banco, o que "consolida sua posição de destaque no cenário financeiro nacional". Segundo o banco, a operação reafirma ainda a confiança da instituição na economia brasileira.
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