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24 maio 2016

Coisas que pessoas muito e pouco privilegiadas dizem

“I don’t have a TV!”
“I never eat meat!”
“I walk ten miles a day!”
“My diet is making me lose a lot of weight!”
“I use my own waste to grow food!”
“My children aren’t vaccinated!”
“I have a very small carbon footprint!”
“I don’t vote — the system is too corrupt!”

Fonte: aqui

Medidas econômicas anunciadas pelo governo

BNDES - A primeira medida foi a proposta de devolução, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de pelo menos R$ 100 bilhões em recursos repassados pelo Tesouro Nacional nos últimos anos. O presidente lembrou que o Tesouro injetou mais de R$ 500 bilhões no banco de fomento nos últimos anos. Agora, a instituição vai devolver R$ 100 bilhões, sendo R$ 40 bilhões no primeiro ano e o restante no futuro: no segundo ano, R$ 30 bilhões, e no terceiro, R$ 30 bilhões. Isso ajuda a reduzir a dívida pública. De acordo com a equipe econômica, esses recursos não poderiam ser utilizados como gastos primários, mas podem servir para abater a dívida pública e, o seu retorno, diminuiria o pagamento de subsídios pelo governo federal.

Teto para os gastos públicos - Outra novidade é o envio de uma proposta de emenda constitucional (PEC) ao Congresso fixando um teto para os gastos do governo. Segundo Temer, essas despesas se encontram “numa trajetória insustentável”. O valor será fixado tendo como base a inflação registrada no ano anterior. Ou seja: a proposta prevê que a alta dos gastos públicos em um ano não poderá ser superior à inflação do ano anterior, explicou Temer.

"Vamos apresentar essa PEC [proposta de emenda constitucional] que limitará o crescimetno da despesa primária total. Até a semana que vem, teremos completado esse trabalho", disse Temer, durante a apresentação do plano, no Palácio do Planalto."Estamos propondo limite [do crescimento do gasto público] equivalente à inflação do ano anterior. Isso tudo parece ser a melhor forma de conciliar meta para o crescimento da despesa primaria e permitir que o Congresso continue com liberdade absoluta para definir a composição do crescmento do gasto publico", completou.

Exploração do pré-sal - O presidente interino disse que apoiará um projeto aprovado pelo Senado Federal que altera as regras de exploração de petróleo do pré-sal, retirando da Petrobras a exclusividade das atividades no pré-sal e acabando com a obrigação da estatal de participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração da camada. O projeto já passou pelo Senado e será avaliado pela Câmara dos Deputados.

Fundo soberado - O presidente também propôs a extinção do Fundo Soberano, a partir do saque de todos os recursos lá existentes. Esse dinheiro voltará ao Tesouro para também reduzir o endividamento público.

— Outra coisa que vamos fazer é que há um Fundo Soberano criado na época do pré-sal e que visava a constituir um fundo muito significativo. Em fato das mais variadas circunstâncias, hoje o patrimônio do fundo está paralisado em R$ 2 bilhões. Vamos extinguir e trazer esses R$ 2 bilhões para cobrir o endividamento público — disse o presidente.

Lei de Responsabilidade Fiscal - Conforme adiantou o GLOBO, o governo vai resgatar o projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal para os fundos de pensão e estatais. Conhecida como lei das estatais, o texto já foi aprovado pelo Senado Federal e está parado agora na Câmara dos Deputados. O projeto determina, por exemplo, que 25% dos membros dos conselhos de administração devem ser independentes: não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de cargos de chefia no Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estados e municípios;

— (O projeto) Visa a introduzir critérios rígidos para nomeação de dirigentes dos fundos e das empresas estatais. É uma regra tecnicamente correta, porque teremos a meritocracia funcionando. As pessoas que vão para esses fundos serão tecnicamente preparadas. São regras que vão preparando o país para o futuro. Estabelecem um mecanismo que implicará na alocação eficiente de centenas de milhões de reais nessas instituições. Se houver concordância do Executivo e do Legislativo, devemos levar esse projeto adiante.

Subsídios - Temer ainda anunciou que o governo pretende barrar o crescimento nominal de subsídios. Pelas contas de Temer, o impacto fiscal de uma medida como essa é de R$ 2 bilhões.

— Nenhum ministério irá apresentar proposta ao Tesouro que irá elevar de forma nominal os subsídios. Poderá fazer se houver uma compensação de uma ou outra atividade.

O presidente reforçou que será uma praxe a partir de agora o governo anunciar medidas a serem tomadas primeiro aos líderes e, só depois, realizar uma coletiva de imprensa.


Fonte; aqui

PEC: Limite para o crescimento real do gasto público

[...]

Assim como a votação da mudança na meta fiscal, algumas das medidas anunciadas nesta terça exigem o aval do Congresso. Uma delas é a de limitação do gasto público. O governo enviará ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional para limitar as despesas levando em consideração a inflação do ano anterior. Segundo Temer, isso tentará evitar a trajetória ascendente das despesas primárias, que passaram de 14% para 19% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 1997 e 2015.

[...]

Fonte: aqui

Governo brasileiro se prepara para vender ativos

The Brazilian government plans to host a round of investor meetings to market a broad plan of asset sales, a key initiative to help raise cash and cut a record budget deficit, a senior official and people familiar with the matter told Reuters.

According to Wellington Moreira Franco, the head of a government agency to draw foreign investment to Brazil, a round of so-called roadshows will help advertise the assets and the legal and regulatory framework behind the plan. He did not give a timetable nor say which assets will be sold.

The planned sales, which could be Brazil's most ambitious privatization drive in two decades, offer more evidence of a policy shift since the Senate's decision earlier this month to suspend leftist President Dilma Rousseff and try her on charges of breaking budgetary rules.

Five sources with knowledge of the plan told Reuters over the past week that Moreira Franco and Foreign Affairs Minister José Serra will lead the roadshows, which may take place in New York, London and other financial hubs. Two of the sources said the presentations are scheduled for mid-July.

The list of ready-for-sale assets is still in the making. Yet, interim President Michel Temer wants to sell majority stakes in the fuel distribution unit of oil producer Petróleo Brasileiro SA Petrobras (PETR4.SA) and in power utility Furnas Centrais Elétricas SA, and in ventures in which airport authority Infraero has minority interests, the sources said.

Moreira Franco said the program's goal is to help create jobs as Brazil wrestles with a two-year long recession and slumping commodity prices. Still, the plan could help Brazil raise extra funds to narrow a deficit that most economists forecast to top 10 percent of gross domestic product this year.

"It's time to end with the government monologue and start building solutions with our partners," Moreira Franco said late on Friday, adding that the legal and investment framework will be designed in a way that bidders "feel safe and confident."
[...]


Fonte: aqui

Fraude Fiscal: É a vez do Google na França

Uma operação de busca e apreensão estava em andamento nesta terça-feira no escritório do Google em Paris, como parte de uma investigação por fraude fiscal, informou uma fonte da polícia, confirmando as informações do jornal Le Parisien. [...]

Uma fonte próxima ao caso tinha indicado em fevereiro que as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia, um valor que não havia sido confirmado pelo ministério das Finanças.

Google e outras empresas americanas como Amazon ou Facebook são regularmente acusadas de sonegação de impostos tanto nos Estados Unidos como na Europa, optando, por exemplo, por se estabelecer em países onde a tributação é mais favorável a eles.

A sede europeia do Google está localizada na Irlanda, um país com uma das tributações sobre os lucros das empresas (12,5%) entre as mais baixas da UE. [...]

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Caixa Inicial e Caixa Final

Uma formulação básica de uma demonstração dos fluxos de caixa é que o caixa existente no final de um período corresponde ao caixa do início do período seguinte. Imagine que o dono de uma empresa conte o dinheiro existente no caixa. Depois disto, ele fecha o estabelecimento e vai para casa. No dia seguinte, ao chegar à sua empresa, ele conte novamente o dinheiro. O resultado deve ser exatamente o mesmo do final do dia anterior. A relação é a seguinte:

Caixa no final do período = Caixa no início do período seguinte

Outra relação óbvia é que a variação no caixa é obtida entre a diferença do caixa existente no início do período e o caixa existente no final do período. Ou seja,

Variação líquida no Caixa = Caixa no Final do período – Caixa no início do período

As duas fórmulas são intuitivas e podem ser calculadas facilmente num programa de contabilidade ou numa planilha eletrônica. Mas o que você acharia da contabilidade de uma empresa que cometeu erro nesta relação? Isto ocorreu com uma grande, mas grande mesmo, empresa brasileira. Veja os dados abaixo:

Observe que o caixa de $34.450 no final do período corresponde ao caixa inicial do período seguinte (as colunas seguem a ordem do mais recente para o mais antigo). Isto corresponde a primeira fórmula que apresentamos anteriormente. Até as colunas finais, onde a relação deixa de existir: o caixa final de -$39.135 é ligado por uma linha, na figura, ao caixa inicial de 39.350; o caixa final de 51.250 está ligado ao caixa inicial de -393. Isto contraria a relação básica.

Existe outro ponto intrigante: caixa e equivalente negativo. Ou seja, com saldo credor. Vamos lembrar que “caixa e equivalente” representa a soma do dinheiro em moeda corrente, o saldo em conta bancária e investimentos de curto prazo e elevada liquidez. A possível explicação para uma empresa ter “caixa e equivalente” negativo é saldo credor na conta bancária.

Algo está errado com esta empresa e sua contabilidade.

Curso de Contabilidade Básica. César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen. 2 volumes

Rir é o melhor remédio

Como arrumo o meu quarto
Mandei bem!

23 maio 2016

Links

Como a globalização mudou a taxação nos países

Automóveis inseguros podem salvar vidas (fotografia

Nubank, empresa brasileira na área financeira que está "fazendo história"

Novas normas de contabilidade dos EUA

Importância de controlar o gasto público (vídeo em inglês)

Efeito Uber

Entre os viajantes, o Uber está ganhando mercado não somente do taxi, mas também dos carros de aluguel

Como as universidades públicas perpetuam a desigualdade social no Brasil

Excelente estudo feito por Carlos Goes e Daniel Duque. Segue o sumário executivo:


  • Níveis educacionais melhoraram sensivelmente nos últimos 20 anos no país, mas o Brasil continua com resultados comparativamente baixos em relação a seus pares latino-americanos.
  • Em gastos por aluno, o setor público escolheu por priorizar a educação superior. Para cada estudante em uma universidade pública, em média, seria possível manter quatro estudantes de ensino médio ou fundamental na escola.
  • Essa priorização beneficia os mais ricos. Estudantes de universidade pública têm uma renda familiar per capita duas vezes maior do que aqueles que não vão para a universidade. A representação proporcional da classe alta nas universidades públicas é quase o dobro daquela observada na sociedade como um todo.
  • A probabilidade estimada de um jovem com renda familiar per capita de R\$250 ao mês estudar em universidade pública é virtualmente nula: cerca de 2\%. Já aqueles jovens que têm uma renda familiar per capita de R$20 mil reais ao mês têm uma chance de 40% de estudar em uma universidade pública.
  • Existe uma desigualdade também no acesso a cursos mais concorridos. Em universidades públicas, cursos com nota de corte mais alta no SISU tendem a ter uma presença menor de negros. Negros são também sub-representados no Ciência sem Fronteiras.
  • Transferir renda para financiar a educação dos mais ricos com impostos ajuda a perpetuar desigualdades, pois anos adicionais de estudo incrementam a renda de quem recebeu o benefício. Para cada ano adicional de estudo, adultos têm um aumento de sua renda entre 6,5\% e 10%.
  • Mudar o foco das universidades públicas para outros níveis de ensino amenizaria essas desigualdades. Retornos ao investimento em educação, em termos econômicos para a sociedade e cognitivos para as crianças, são maiores quando esses investimentos são direcionados à educação de base.
  • Algumas alternativas em políticas públicas seriam: (a) permitir e financiar a criação de escolas públicas de administração autônoma; (b) criar o ProUni do ensino básico e distribuir vale-escola para estudantes pobres se matricularem em escolas privadas; e (c) estimular a educação na primeira infância, eliminando impostos sobre creches e pré-escolas, facilitando seu processo de criação e registro.
  • Para financiar essas mudanças, seria necessário instituir mensalidades nas universidades públicas federais para aqueles que podem pagar, com bolsas condicionais à renda familiar per capita do estudante ingressante.
  • Com a limitação dos recursos transferidos pelo governo federal, seria necessário reformar a legislação para facilitar e incentivar a captação autônoma de recursos pelas próprias universidades em complementação à cobrança de mensalidades. Entre essas medidas, poderiam se incluir, dentre outras: (a) a reforma na legislação para permitir às universidades receber doações diretas; (b) a ampliação da cooperação existente entre universidades públicas e o setor privado, que deve passar a ser mensurada de forma adequada pelo Ministério da Educação; e (c) a flexibilização da legislação de modo a permitir às instituições de ensino superior licenciar suas marcas e experimentar individualmente métodos distintos de financiamento.
  • Em termos regulatórios, é necessária uma ampla reforma do sistema educacional brasileiro. Na educação superior, a instituição de mensalidades proporcionais à renda familiar do estudante e a flexibilização dos métodos de captação de recursos por universidades reduziria o fardo de impostos necessários para o financiamento dessas instituições. Na educação de base, alternativas de descentralização da educação pública e empoderamento dos pais de crianças pobres na escolha da educação de seus filhos, seja por meio de escolas públicas autônomas ou por vales educacionais, contribuiriam com a melhoria da educação recebida pelos grupos economicamente desfavorecidos.
Fonte: Góes, C.; Duque, D. (2016). “Como as universidades públicas no Brasil perpetuam a desigualdade de renda: fatos, dados e soluções”. Nota de Política Pública n. 01/2016. São Paulo: Instituto Mercado Popular. 

Rir é o melhor remédio

Preparo científico
Fonte: Aqui

22 maio 2016

Top 10 palestras TED envolvendo contabilidade e finanças

#1. Chris McKnett: A lógica do investimento para sustentabilidade

A sustentabilidade é claramente um dos objetivos mais importantes do mundo; mas que grupos podem realmente obter progresso ambiental de vento em popa? Chris McKnett diz que são os grandes investidores institucionais. Ele mostra como grandes dados financeiros não são suficientes, e revela por que investidores também precisam olhar para as estruturas ambientais, sociais e de governança.

#2. Loretta Napoleoni: A intrincada economia do terrorismo

Loretta Napoleoni detalha sua rara oportunidade de entrevistar membros do grupo italiano Brigadas Vermelhas, uma experiência que despertou seu interesse pelo terrorismo. Ela mostra os bastidores do complexo sistema econômico por trás do terrorismo e revela uma surpreendente conexão entre lavagem de dinheiro e o Ato Patriótico dos Estados Unidos.

#3. Paul Kemp-Robertson: Bitcoin. Suor. Ace. Conheça o futuro da moeda de marca.

Dinheiro — as notas e moedas que você tem em sua carteira e na sua conta no banco — é baseado no comércio, na crença de que os bancos e o governo são confiáveis. Agora, Paul Kemp-Robertson nos apresenta uma nova geração do dinheiro, sustentada pelo mesmo comércio ... mas em nome de uma marca privada. Dos pontos de suor da Nike até embalagens de Ace (que têm sido usadas inesperadamente em mercados negros), conheça o futuro "sem bancos" do dinheiro.

#4. Cameron Herold: Vamos educar as crianças para serem empreendedoras

Entediado na escola, fracassando nos estudos, descordando com colegas: Essa criança deve ser uma empreendedora, é o que diz Cameron Herold. No TEDxEdmoton, ele estimula a criação e educação que ajudará futuros empreendedores a amadurecerem - como crianças e adultos.

#5. Annette Heuser: As três agências com poder de construir ou destruir economias.

A forma como classificamos economias nacionais está toda errada, diz a reformadora de agências de classificação de risco Annette Heuser. Com misteriosos e obscuros métodos, as três agências de classificação americanas detêm imenso poder sobre economias nacionais em todo o mundo, e as consequências podem ser catastróficas. Mas, e se existisse outro jeito? Nesta audaciosa conversa, Heuser compartilha conosco sua visão de uma agência sem fins lucrativos que traria mais igualdade e justiça ao cenário atual.

#6. Mariana Mazzucato: Governo: investidor, assume os riscos, inovador

Por que o governo simplesmente não sai do caminho e deixa o setor privado, os "verdadeiros revolucionários", inovar? É a retórica que se escuta em todo lugar, e Mariana Mazzucato quer acabar com isso. Em uma palestra enérgica, ela mostra como o Estado, que muitos veem como um gigante lento e antiquado, é realmente um de nossos mais animados assumidores de riscos e formadores de mercado.

#7. Gayle Tzemach Lemmon: Mulheres empresárias, exemplo não exceção

Mulheres não são micro — então por que elas só conseguem microempréstimos? Em TEDxWomen, a repórter Gayle Tzemach Lemmon argumenta que mulheres administrando todos os tipos de empresas — de negócios na própria casa às maiores fábricas — são a solução negligenciada para o desenvolvimento econômico.

#8. Geoff Mulgan: Pós-colapso, investindo em um mundo melhor

À medida que reiniciamos a economia mundial, Geoff Mulgan levanta uma questão: Ao invés de favorecer financeiramente velhas empresas, por que não usar estes fundos para estimular companhias novas e socialmente responsáveis — e fazer do mundo um lugar melhor?

#9. David S. Rose em: Fazendo Apresentações para um Investidor de Riscos I.R. (Venture Capitalists V.C.)

Pensando em abrir um negócio? Palestra na Universidade TED no estilo fogo cruzado de David S Rose na qual ele fala sobre como fazer a apresentação de seu negócio a um I.R. - Investidor de Risco e sobre as 10 coisas que você precisa saber sobre si — e provar ao investidor de risco — antes de disparar seus slides.

#10. Jessica Jackley: Pobreza, dinheiro — e amor

O que você pensa das pessoas que vivem na pobreza? Talvez o mesmo que Jessica Jackley costumava pensar: que "eles" precisam da "nossa" ajuda, na forma de algumas moedas como doação. A co-fundadora da Kiva.org fala sobre como sua percepção mudou e como seu trabalho com micro-empréstimos deu poder às pessoas que vivem com poucos dólares por dia.

Fontes: Aqui e aqui.

Top 10 blogs de economia de 2016

1. CONSCIENCE OF A LIBERAL
Conscience of a Liberal is one of the best economics blogs on the web. It is a New York Times column written for wider audiences, is authored by Paul Krugman. Paul is an American economist who was awarded the Nobel Economics Prize in 2008 and is known in academia for his work on international economics. He is also a Distinguished Professor of Economics at the Graduate Center of the City University of New York.
Popular topics: income distribution, taxation, macroeconomics, and international economics.
Pro Tip: Great for Beginners

2. REAL TIME ECONOMICS
As a blog of the Wall Street Journal, this blog analyzes a wide range of topics and is frequently updated. This incredibly informative blog dives deep into topics while remaining accessible to a wider audience. An excellent resource for those looking to remain informed about the economics news around the world.
Popular topics: U.S. and global economy, central bank policy and economics.
Pro Tip: Great for Beginners

3. FREE EXCHANGE
Free exchange is an economics blog by The Economist. The posts are written in short form by some of The Economist’s leading reporters. The blog features reasoned argument and empirical evidence and also features a weekly 10 minute podcast.
Popular topics: Global economics and public policy.

4. THOMAS PIKETTY’S BLOG
Hosted by French daily newspaper Le Monde, Thomas Piketty’s blog is authored by a French economist named Thomas Piketty. Piketty is the author of the best-selling book Capital in the Twenty-First Century, which focuses on wealth concentrations and distribution over the past 250 years. The posts focus on Mr. Piketty’s take on current social and political issues in France, Europe and the world.
Popular topics: Current social, economic and political issues in the world.

5. FIVETHIRTYEIGHT
FiveThirtyEight, created by Nate Silver, who is best known for election forecasts such as the 2012 presidential election in which FiveThirtyEight correctly predicted the vote winner of all 50 states. The site regularly publishes articles by creating or analyzing statistical information on a wide variety of topics in current politics and economic news.
Popular topics: Federal economics policies and economics
Pro Tip: Check out the In Real Terms column, which analyzes the week in economic news

Leia os top 100 blos de economia aqui.

Rir é o melhor remédio

Boa professora, ótimo ser humano, uma gracinha


21 maio 2016

Fato da semana: Eletrobras

Fato: Eletrobras e as demonstrações de 2014

Data: De 16 a 20 de maio de 2016

Fonte: Imprensa, Governo, Empresa

Precedentes
2010 - Entre 2001 a 2010 a empresa teve oito presidentes.
Março de 2014 - Começa a operação lava-jato. Uma das investigações inclui a corrupção na Eletronuclear e obras de Angra 3. Além disto, as denúncias incluíram as obras da usina BeloMonte.
2015 - As demonstrações contábeis do exercício de 2014 são publicadas no Brasil, mas não foram entregues na bolsa de Nova Iorque. A empresa de auditoria recusou assinar o parecer sem uma investigação. Uma empresa é contratada para fazer os trabalhos, que ainda não terminou.
17/05/2016 - A empresa informa ao mercado que não depositaria as demonstrações do exercício findo em 31/12/2014 na prorrogação do prazo. A bolsa dos EUA suspenderia as negociações do papel da empresa.

Notícia boa para contabilidade?
Aparentemente a Eletrobras foi mais uma empresa que foi usada para fins alheios ao seu objeto social. A lentidão na apuração dos problemas de corrupção "poderia" ser justificada em razão da complexidade da teia societária, mas não convence muito. O fato dos sistemas de controles, incluindo aqui a empresa de auditoria e comitês internos, terem deixado passar os problemas também não ajuda.

Desdobramentos
Tudo leva a crer que a divulgação irá demorar muito. A possibilidade da empresa sair da bolsa dos EUA é real. Em 2004 a Eletrobras saiu do PND, mas sua volta pode ocorrer. Há comentários que a falta de pagamento do subsídio à região norte pode provocar, nos próximos meses, um apagão.

Mas a semana só teve isto?
Não. O anúncio do rombo (ou "rambo") fiscal de R$170 bilhões é muito maior do que o esperado (R$120 era o número comentado). A compra da SSRN também é relevante para a ciência. A demissão do presidente da Mitsubishi por fraude é um fato internacional importante.



Em tempo: Como ressaltado pelo Rossandro, a nomeação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras também merece ser ressaltada. O currículo dele é sensacional e eu, particularmente, considero uma ótima nótícia. Ele terá um trabalho árduo pela frente. Isabel Sales

Rir é o melhor remédio

Ouvindo música: em público x em casa

20 maio 2016

Rambo Fiscal

O Brasil parece estar em guerra. As estatísticas econômicas oficiais e as projeções de mercado mostram uma situação financeira e econômica gravíssima, realmente semelhantes à períodos de guerras. Hoje o governo divulgou uma previsão de déficit primário de 170 bilhões de reais (3% do PIB). Alguns chamam de rombo fiscal. Eu prefiro chamar de Rambo fiscal em alusão ao famoso filme de Silvester Stallone. É uma destruição completa de todos os fundamentos da economia brasileira, que se iniciou no ano de 2006 com execução de políticas econômicas totalmente equivocadas e que agora mostram os seus resultados com o agravamento da depressão econômica e das finanças públicas.



A verdade é que o buraco é muito maior do que o governo divulga, pois não foi levado em conta o pagamento de juros da dívida, denominado déficit nominal. Ano passado o país pagou quase 540 bilhões só de juros. Este ano a conta chegará perto de 600 bilhões. Ou seja, o déficit nominal fica perto de 10% do PIB. Para pagar essa conta a divida pública vai continuar aumentando. Para estabilizá-la será preciso chegar a um superávit primário de 6% do PIB. É um esforço fiscal enorme.

O que o Brasil viveu nos últimos tempos foi um período de euforia permeada de ilusões. O governo continuou gastando como se não houvesse amanhã. Mas a conta surgiu, a festa acabou. Por muito tempo a nossa nação foi considerado o país do futuro. O futuro chegou e parece não termos ido a lugar nenhum. Vivemos em um país improdutivo, pobre, desigual e com péssimos índices de educação, infraestrutura, investimento, poupança. Talvez leve uma década para o país voltar a ter fundamentos econômicos sólidos.


Eletrobrás: Fora da meta fiscal

Com mais esclarecimentos à imprensa, a Eletrobras negou a antecipação dos R$ 40 bilhões em dívidas, acrescentando que o valor total da dívida líquida consolidada está em torno de RS 15,8 bilhões, descontados os valores dos financiamentos a pagar e a receber da Reserva Global de Reversão.

O blog “O Antagonista” publicou uma nota na qual afirma que, aparentemente, o valor não só foi reconhecido pelo Ministro do Planejamento e pelo da Fazenda, como também não foi incluído no cálculo da meta fiscal.

Receita da FAF

Na divulgação do relatório anual da FAF, a entidade dos EUA que congrega o FASB e o GASB, entre outros órgãos, uma figura interessante:
 Trinta por cento da receita é proveniente de subscrições e publicações. Destes, a grande maioria são License Fees. Apesar disto, a entidade teve prejuízo em 2015 e não gerou caixa operacional.

Inflação continua subindo

O Brasil está numa depressão econômica, mas parece que nem isso consegue deter o crescimento da inflação. O grande responsável pelo descontrole inflacionário é o governo brasileiro que gasta muito mais do que arrecada com tributos.


Estatísticas econômicas estão desatualizadas


Reliable economic statistics are a vital public good. They are essential to effective policymaking, business planning, and the electorate’s ability to hold decision-makers to account.

And yet the methods we use to measure our economies are becoming increasingly out of date. The statistical conventions on which we base our estimates were adopted a half-century ago, at a time when the economy was producing relatively similar physical goods. Today’s economy is radically different and changing rapidly – the result of technological innovation, the rising value of intangible, knowledge-based assets, and the internationalization of economic activity.


In light of these challenges, UK Chancellor of the Exchequer George Osborne asked me ten months ago to assess the United Kingdom’s current and future statistical needs. While my research focused on the UK, the challenges of producing relevant, high-quality economic statistics are the same in many countries.


Recent technological advances have radically altered the way people conduct their lives, both at work and at play. The advances in computing power underpinning the digital revolution have led not only to rapid quality improvements and product innovation, but also to new, connectivity-driven ways of exchanging and providing services.


One particular challenge for economic measurement stems from the fact that an increasing share of consumption comprises digital products delivered at a zero price or funded through alternative means, such as advertising. While free virtual goods clearly have value to consumers, they are entirely excluded from GDP, in accordance with internationally accepted statistical standards. As a result, our measurements may not be capturing a growing share of economic activity.

[...]



Measuring GDP, it turns out, is like trying to hit a moving target. The digital revolution is likely to be followed by yet another wave of disruptive technology, including advances in materials science, artificial intelligence, and genetic engineering. As the economy evolves, so must the frame of reference for the statistics we use to measure it.


Consequently, internationally agreed statistical standards will almost always be somewhat out of date or incomplete, as they are bound to lag behind changes in the economy. National statistical offices should explore measurement issues that go beyond the prevailing standards, rather than use compliance as an excuse for their failure to innovate.


One solution would be to establish a continuing program of research into the measurement implications of emerging economic trends, conducting one-off studies at first to gauge their potential quantitative importance. This could then guide the development of experimental statistics capturing the new phenomena.

[...]

Ensuring that data accurately reflect a changing economy is one of the hardest tasks faced by national statistical institutes worldwide. Success requires not only understanding the limitations of traditional measurements, but also developing a curious and self-critical workforce that can collaborate with partners in academia, industry, the public sector, and other national statistical institutes to develop more appropriate methods.

Som da Sexta - Martin Garrix

Martin Garrix é um DJ Holandês de apenas 20 anos com um fortuna de 14 milhões de dólares que figura entre os 3 melhores DJs do mundo. Desde os 8 anos de idade ele já demonstrava interesse por música eletrônica e foi muito influenciado pelo DJ Holandês Tiesto.


Segue uma música bem recente dele que já possui 14 milhões de visualizações:



Rir é o melhor remédio

Mudar

19 maio 2016

Eletrobras: e a conta vai para o nosso bolso

Fonte: Aqui
O Congresso aprovou ontem uma regra para ajudar financeiramente o sistema Eletrobras. Os consumidores vão pagar mais essa parte dos custos e das perdas provocadas pelo governo no setor. É mais um resultado da Medida Provisória 579, do governo Dilma. A regra, de 2012, provocou muitos problemas financeiros nas empresas elétricas.

O governo editou aquela MP para forçar um recuo na tarifa de eletricidade. A norma desequilibrou financeiramente as empresas do setor. Veio o “tarifaço”, que socorreu as distribuidoras privadas; tirou dinheiro do nosso bolso para resolver o problema que o governo Dilma criou. Uma parte dos graves problemas da estatal tem origem na MP 579. Agora, a movimentação é para repor dessas perdas do sistema Eletrobras. Cerca de R$ 3,3 bi serão pagos pelos consumidores.

As dificuldades da Eletrobras não param por aí. Ela não consegue mensurar o tamanho da corrupção e a auditoria não quer chancelar o seu balanço [parece familiar?]. A companhia atrasou a entrega de informações no mercado de capitais americano e teve seus papéis retirados da bolsa de Nova York. Dessa forma, a empresa pode ser obrigada a pagar antecipadamente algumas obrigações bilionárias.

Fonte: Aqui

Emprego e salário na contabilidade

Mensalmente este blog está divulgando os dados de desemprego no setor contábil. E o quadro é muito ruim: o número de demitidos tem sido muito superior aos admitidos. Outro efeito da crise econômica tem surgido nos dados de emprego formal do Caged: a troca de funcionários com maior salário por novos com menor salário.

Usando os dados de “contadores e auditores”, “escriturários de contabilidade” e “técnicos em contabilidade” do Caged este blog tabulou o número de admitidos e de demitidos entre janeiro de 2014 a março de 2016. (Observação importante: nos dados que geralmente divulgamos a “família” é somente de contadores e auditores. Ou seja, esta base é mais ampla)

Também se obteve o salário médio mensal dos dois grupos (admitidos e demitidos). O resultado, ao longo deste período, encontra-se no gráfico a seguir:


Ao longo dos últimos meses o salário médio dos admitidos é muito menor que o salário médio dos demitidos. As empresas estão contratando menos e quando contratam são pessoas com menor salário. Profissionais com maiores salários são demitidos e quando as empresas contratam a oferta é por um salário menor. No período analisado a diferença entre os salários ficou em 17%. (Falta considerar o efeito da inflação) (Em outubro de 2015 a diferença ficou em 28%). Em termos monetários, o demitido custava R$338 a mais que o admitido.

Carol Fishman Cohen: Como voltar ao trabalho depois de uma pausa na carreira

Se você tiver feito uma pausa na carreira e agora está tentando voltar ao mercado de trabalho, você consideraria um estágio? A especialista em retomada de carreira Carol Fishman Cohen acha que você deveria. Nesta palestra, saiba sobre a experiência da própria Carol como uma estagiária de 40 anos de idade, seu trabalho defendendo o sucesso dos "reiniciantes" e como os empregadores estão mudando a forma como eles se envolvem com o talento dos que retornam ao trabalho.

Rir é o melhor remédio

A internet caiu. O que fazer?
1. PÂNICO!!!
2. Perceber que talvez essa seja uma boa oportunidade de parar de surfar na web e realmente fazer alguma coisa.
3. Espera, deixa pra lá. A internet voltou.
4. Voltar a surfar na web.

18 maio 2016

Eletrobras - Comunicado ao mercado

Em resposta às reportagens vinculadas sobre a suspensão da negociação de papéis da Eletrobras na Bolsa de Nova Iorque, a seguinte nota foi publicada (grifo nosso):

[...] a Companhia vem esclarecer aos seus acionistas e mercado em geral o que se segue:
1. Através do Fato Relevante publicado em 17 de maio de 2016, a Eletrobras informou devidamente ao mercado que, por motivos alheios a sua vontade e esforços, não estava em condições de arquivar tempestivamente os Formulários 20F dos exercícios sociais de 2014 e 2015, e, por esta razão, a Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”) suspenderia a negociação dos American Deposit Shares (“ADS”) emitidos pela Companhia junto à NYSE (ticker EBR e EBR-B), enquanto inicia-se o processo de deslistagem.

2. No dia de hoje, 18 de maio de 2016, a Eletrobras recebeu ofício da NYSE s/n informando que a negociação dos ADS foram suspensos, a partir desta data, e que a Eletrobras tem o prazo de 10 (dez) dias úteis para encaminhar preliminares do recurso que a Eletrobras pretende apresentar contra esta decisão junto ao Comitê do Conselho de Administração da NYSE e se manifestar se deseja apresentar, em oportunidade ainda ser agendada, apresentação oral ao referido Comitê. Para tanto, a Companhia deverá pagar uma taxa recursal de U$ 20.000 (vinte mil dólares).

3. A Companhia pretende apresentar todos os recursos cabíveis, conforme mencionado no Fato Relevante publicado em 17 de maio de 2016.

4. A Companhia aproveita para informar que os ADS poderão ser negociados no mercado Over the Counter (“OTC”), a partir de amanhã, conforme os ticker a seguir: ADS de ações preferenciais: CUSIP: 15234Q108 (OTC ticker: EBRBY) ADS de ações ordinárias: CUSIP: 15234Q207 (OTC ticker: EBRYY) COMUNICADO AO MERCADO ELET3 & ELET6 2015

5. Igualmente, no Fato Relevante acima mencionado, foi esclarecido que os contratos de empréstimos e financiamentos celebrados pela Companhia, assim como os bônus internacionais emitidos pela Companhia, não contém covenants em virtude da deslistagem junto à NYSE.

6. A Companhia, igualmente, não tem conhecimento, nesta data, de qualquer grupo de trabalho que tenha sido criado para avaliar eventual capitalização da Companhia.

7. A Eletrobras esclarece, igualmente, ao mercado que está adimplente com as suas obrigações financeiras perante os seus credores titulares dos bônus internacionais.

Escreveu, escreveu, mas disse alguma coisa nova e realmente relevante?

Eletrobras


Links

Demissão do presidente da Mitsubishi por fraude (emissão de poluentes)

Cinco motivos para explicar que o futuro será do carro sem motorista (inclui seguros)

Instrução da CVM altera oferta pública de ação

Análise das finanças dos três times de Pernambuco

Os suecos são tão desonestos como os italianos

Para Meirelles (foto) não há necessidade de capitalização da Petrobras

Como ficar rico rapidamente

Uma ideia simples da empresa CIF. Contratou corretores imobiliários para avaliar uma casa normal da cidade de Londres. O valor médio de três corretores foi de 1,05 milhão de libras esterlinas. A seguir uma equipe de limpeza profissional fez a limpeza na casa com Cif. Outros três agentes foram contratados para avaliar a casa. O valor médio foi de 1,33 milhão ou 21% a mais do que no dia anterior, sem a limpeza. Com o produto Cif o dono da casa aumentaria sua riqueza em 21%. Veja o vídeo a seguir:

Erro bobo?

A unidade mexicana da empresa Diageo [Smirnoff, Guinness e Jonhnnie Walker] cometeu um erro bobo (?) na sua contabilidade:

Diageo’s Mexico unit sold some bottles of Don Julio to the company’s U.S. unit that it recorded as an external sale. The company’s U.S. unit then sold on those bottles and recorded that as a separate sale.

Elsevier compra SSRN

A editora científica Elsevier, uma das maiores do mundo, adquiriu a SSRN, um dos maiores repositório de produção científica do mundo, numa transação que poderia ser considerada como improvável. Afinal, a Elsevier vive de direitos autorais e compra um valor considerável dos leitores para a leitura dos seus periódicos. Já a SSRN não tem taxa nenhuma.

A Elsevier disse que nada irá mudar na SSRN. Enquanto isto, endereços como Scihub permitem que o usuário possa ter acesso às obras de editoras, como a Elsevier. A editora não é bem quista por alguns, como o site Boingboing, que afirma que a Elsevier tem um histórico de criação de falso periódico especializado para ajudar as empresas farmacêuticas. Ou por fazer lobby contra o acesso aberto.

A Mendeley também faz parte desta associação.

O comunicado por parte da SSRN foi feito por Michael Jensen

A ilusão com o Big Data

O mundo vive a era do volume colossal de dados. Muitas pessoas acham que a solução para problemas de diversas áreas virá do acúmulo e análise de grandes volumes de dados. No entanto, descrever em detalhes as moléculas que compõem os investidores no mercado financeiro não ajudará na formulação de políticas para evitar crises financeiras. Em sistemas complexos o mais importante é saber quais informações são as mais relevantes. O segredo é  determinar quais informações são pivotais e alteram o comportamento de um sistema. Para a compreensão dos dados, é necessário identificar os padrões, que são determinados por um pequeno conjuntos de informações. Além disso, é preciso identificar as transições que ocorrem num sistema. Identificar o comportamento passado não é a solução.


Devido a complexidade do mundos, as tradicionais ferramentas do cálculo e da estatística falham em identificar mudanças radicais em diversos sistemas físicos e sociais. Num sistema complexo, as unidades do sistema não agem de forma totalmente independente ou juntas. Em verdade, elas são interdependentes: uma influencia a outra. Assim, as técnicas acadêmicas tradicionais não conseguem capturar esse comportamento interdependente.

Um exemplo de sistema complexo é o mercado de commodities. A teoria econômica tradicional pressupõem que os agentes decidem seus investimentos de maneira racional e independente, gerando uma curva de demanda e oferta em equilíbrio. O problema dessa análise não é a questão da racionalidade, mas da independência.  Pela ótica de sistemas complexos, as decisões das pessoas influenciam as outras e vice-versa (trend-following). Ou seja, não são totalmente independentes, o que leva as ações individuais se combinarem em oscilações coletivas (bandwagon effect). Não entanto, os conceitos e a matemática utilizado pelos economistas não são capazes de descrever essa dinâmica, apesar das evidências dos trabalhos econômicos mostrarem esses efeitos no mercado.

Sob esse contexto, uma explicação para a formação de bolhas quebras é a interação entre investidores especuladores (denominados trend-followers, que compram quando o preço está subindo e vendem quando o preço está caindo) e investidores fundamentalistas ( que compram na baixa e vendem quando o mercado está em alta). Com o uso do método da  renormalização em grupo , é possível identificar com sucesso a dinâmica de bolhas e quebras do mercado de commmodities, por exemplo. Quando o preço está subindo, os investidores que seguem tendências (trend-followers) tendem a entrar no mercado comprando o ativo, levando o preço para longe do seu equilíbrio. Quando o preço está em alta, investidores fundamentalistas passam a vender o ativo e o preço cai em direção ao equilíbrio. Nesse momento, a interação entre os agentes leva a um efeito de vagão, em que os investidores seguem o comportamento uns dos outros e acabam vendendo o ativo, gerando mais vendas e por consequência, o mercado quebra. Um raciocínio simétrico é válido para o caso de bolhas. Em suma, quando os investidores seguem tendências, bolhas ou quebras são induzidas por esse padrão de comportamento em larga escala.



O problema das metodologias tradicionais utilizadas pela academia (como o cálculo e a estatística) é que elas apenas modelam sistemas simples, em que há separação do comportamento entre a escala micro e macro. Não obstante, a interação entre as partes, gera o comportamento de larga escala, que não é correspondente a separação entre as partes. Assim, uma nova ferramenta matemática denominada  renormalização em grupo foi desenvolvida por físicos para dar detemerminar quais informações são importantes em larga escala. Ou seja, esse método considera a importância da informação (escala). O método da renormalização em grupo  já foi aplicado com sucesso em áreas da biologia e sistemas sociais.

Descrever todos os detalhes de um sistema complexo ( como sistemas biológicos e sistemas sociais), gera excesso de informação. Por outro lado, descrever  somente a média é insuficiente para entender o funcionamento do sistema. Assim, é preciso saber quais variáveis são relevantes.

O perfil de complexidade representa a quantidade de informação necessária para descrever um sistema em função de sua escala . Quanto maior a escala, menos informação é necesária para representar de maneira fidedigna o sistema. Segundo esse perfil, cada pedaço de informação de um sistema tem um tamanho. Dessa maneira, ao invés de acumular detalhes sobre o sistema, é melhor começar a compreender o sistema pelo seu padrão de comportamento em larga escala e adicionar informação apenas quando necessário.

Quanto maior a escala de um sistema, menos detalhes são visíveis e apenas distinções agregadas são vistas. A agregação das partes de um sistema é uma função de como cada parte depende uma da outra. Entender como as propriedades das partes se unem auxilia a compreensão das propriedades do sistema em larga escala. Assim, modelar sistemas com o método de  renormalização em grupo  permite a compreensão das interdependências de um sistema, indentificação de sua a estrutura e entendimento de como realizar intervenções de maneira formal.


Fonte: Yaneer Bar-Yam and Maya Bialik, Beyond Big Data: Identifying important information for real world challenges,2013

Rir é o melhor remédio


17 maio 2016

JBS

A empresa JBS informou ao mercado que pretende fazer uma reorganização societária. A empresa irá criar a JBS Foods International, que será listada na bolsa de Nova Iorque e na bolsa brasileira. Os objetivos para esta reorganização seriam segundo a empresa:

i. melhor refletir a presença global e a diversidade das operações internacionais da Companhia, mediante a constituição da JBS Foods International;
ii. melhorar o acesso aos mercados internacionais de capital e dívida que reforçará a capacidade da Companhia na obtenção de financiamentos para suportar suas operações, reduzindo o seu custo de capital. Isso aumentará a capacidade da Companhia de participar da crescente consolidação da indústria global de alimentos e melhorará a competitividade com outras empresas globais de alimentos;
iii. alavancar o perfil da Companhia entre a comunidade global de investidores institucionais;
iv. criar um programa de BDR e manter a JBS S.A. como companhia aberta, permitindo aos acionistas brasileiros participar do crescimento global e da esperada captura de uma melhor avaliação da Companhia; e
v. maximizar o valor da JBS S.A. e da JBS Foods International, beneficiando todos os seus stakeholders.


A questão da redução do custo de capital é controversa. Acredita-se que a JBS foi imensamente beneficiada com empréstimos governamentais. Considerando que a possibilidade de novos empréstimos tenha se encerrado, a criação da nova empresa poderia substituir a fonte BNDES da empresa; mas afirmar que irá reduzir talvez seja questionável. Outro aspecto sobre esta redução é que o custo de capital é composto do custo do capital próprio e de terceiros. Neste último, a alíquota do imposto é relevante. Numa entrevista, o executivo da empresa afirmou que “não podemos dizer que tem benefício porque não temos análise e esse não foi o foco do trabalho”. Se a empresa concluiu que a operação irá reduzir o custo do capital, certamente levou em consideração o valor da alíquota.

Repensando a Evidenciação

Leia mais aqui

Links

Para fazer pesquisa no Panama Papers

Fotos de casamentos com drone (ao lado)

Qualidade da moeda de um país e a chance de detectar uma moeda falsa

A formiga e a água

Rir é o melhor remédio

15 maio 2016

Links

Apostou 20 libras e vai receber 100 mil: Leicester

Previsão do tempo é interrompida pela atualização do Windows

Venezuela não tem dinheiro para fazer dinheiro

Beach Boys: 50 anos do Pet Sounds

Chefe da auditoria da FIFA renuncia ao cargo 

Números engraçados


Existe hoje uma grande preocupação dos reguladores com os resultados ajustados. Estes números não seguem os princípios contábeis exigidos pelos reguladores (Fasb, Iasb, CPC etc) e adivinhe? São denominados de “funny numbers” por alguns analistas por motivos óbvios: são realmente engraçados.

Os números engraçados geralmente excluem eventos, como efeitos de fusões, baixas contábeis e outros itens. Os administradores geralmente afirmam que estes números são mais informativos e que representam melhor a realidade da empresa que a contabilidade. Um levantamento entre as 500 empresas que compõe o SP 500, com as maiores empresas negociadas na bolsa de New York, 467 usaram nos últimos doze meses os funny numbers. Entre elas, 361 ou 77% tiveram um lucro por ação maior que os números da contabilidade. E dentre estas, 26 empresas transformaram números negativos em positivos. Entre estas empresas estão: Alcoa, AIG, ConAgra, Kraft, News Corp e Yahoo.

Rir é o melhor remédio

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14 maio 2016

Fato da Semana: Temos novo presidente


Fato: Temos um novo presidente

Data: 12 de maio de 2016

Fonte: Senado Federal

Fatos Relacionados com a Contabilidade
09/mai/16 - A construtora Andrade Gutierrez publica um anúncio assumindo que cometeu erros e que irá pagar uma indenização de 1 bilhão
09/mai/16 - Uma reportagem do Estado informa que os esqueletos com estatais e outros órgãos públicos podem chegar a 600 bilhões de reais.
10/mai/16 - O índice de miséria mostra que o Brasil chegou ao nada louvável terceiro lugar. O baixo crescimento do PIB, taxa de juros elevada e desemprego ajudaram.
10/mai/16 - Instrução normativa conjunta cria a Gestão de Risco e Governança no Executivo
11/mai/16 - A Petros está com dificuldade de fechar o balanço.
11/mai/16 - A STN divulga o Boletim de Finanças Públicas dos Estados e Municípios que poderá ajudar, no futuro, no controle das contas públicas.
12/mai/16 - Eletrobras e Petrobras divulgam resultados com prejuízo. A Eletrobras pode ter cancelada o registro de negociação nos EUA.
12/mai/16 - Decreto 8.777 cria a Política de Dados Abertos

Notícia boa para contabilidade?
Tempos caóticos, com boas notícias (?) como a Instrução Conjunta e o Decreto 8.777 e notícias ruins (esqueletos, índice de miséria, Petros etc). O saldo final é negativo.

Desdobramentos
Na próxima semana devemos ter uma definição para importantes entidades (Petrobras, BB, CEF etc). Também saberemos mais sobre o plano de recuperação das finanças públicas. Pior do que está pode ficar?

Mas a semana só teve isto?
E não basta?

BNDES com ressalvas

Por causa da forma como o BNDES contabiliza no balanço consolidado parte dessas perdas contábeis, a consultoria KPMG, responsável pela auditoria independente dos dados, aprovou as informações "com ressalvas". Para a KPMG, o lucro líquido do primeiro trimestre deveria ser R$ 127,4 milhões menor.

Também tiveram efeito negativo no resultado do primeiro trimestre as despesas com provisão para risco de crédito. O BNDES registrou despesas de R$ 871 milhões em 2016, ante R$ 393 milhões no primeiro trimestre do ano passado.

"O aumento da despesa refletiu o ciclo econômico atual, que resultou na revisão da classificação de risco das empresas em geral, sem concentrações em companhias ou setores específicos", diz a nota do BNDES, ressaltando que a inadimplência, considerando apenas os créditos vencidos há mais de 90 dias, está em 0,11%.

Em termos de indicadores bancários, o índice de Basileia ficou em 15,5% no primeiro trimestre de 2016, ante 14,7% no encerramento de 2015.

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

13 maio 2016

Ingerência Política

O Valor Econômico faz uma defesa nada velada a atual diretoria da Petrobras. O título já expressa a opinião: Temor de Ingerência Política Volta a Assombrar a Petrobras. A ideia é que a nova equipe econômica poderia mudar a atual direção da empresa, fazendo a "ingerência política. Mas a atual gestão não é política? Bendine (fotografia) não era o nome de confiança de Dilma? Sim e sim.

O texto do jornal usa um subterfúgio muito comum do Valor: fontes não identificadas, que reduz a credibilidade do texto enormemente. Eis alguns trechos para o leitor do blog:

Para a equipe de Bendine, as mudanças ocorreram justamente porque não há hoje um viés político na gestão.

E no caso de mudanças do atual conselho, a percepção da diretoria é de que mexer de forma mais profunda na Petrobras pode levar a uma "ruptura com a sociedade", já que a empresa vai continuar no foco dos holofotes. A empresa é grande demais e se envolveu em polêmicas proporcionais a esse gigantismo.

Há convicção de que a companhia criou defesas, ainda que frágeis e que precisam amadurecer.

A interpretação do comando da petroleira é que no ano passado a Petrobras estava diante do maior desafio de sua história.

A certeza no comando da estatal agora é que acabou o temor com relação à solvência.


O jornal teve um dos seus colunistas grampeados pela Operação Lava-Jato telefonando para o ex-presidente Lula para, entre palavrões, dar conselhos nada éticos. (É bem verdade que este colunista já não escreve mais no jornal). Em outro texto, segundo o jornal, a CVM estaria alerta a interferência na Petrobras. Mas não foi a própria CVM que "permitiu" que a situação chegasse onde chegou?

Mudança no modelo contábil da União alinha BGU às normas internacionais

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, realizou importantes alterações no modelo contábil da União para alinhamento às normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público, bem como atender às recomendações feitas Tribunal de Contas da União (TCU) para a contabilização de ativos e passivos, com objetivo de atualizar o cálculo da situação patrimonial.

Como exemplo dessas mudanças, destaca-se a realização de significativos avanços na elaboração do Balanço Geral da União – BGU, que é enviado ao Tribunal de Contas da União como parte da Prestação de Contas da Presidente da República (PCPR). O aprimoramento da prática contábil resultou, dentre outros, na melhor avaliação dos direitos e bens (ativos) e das obrigações (passivos) do setor público.

As discussões sobre o uso de normas internacionais de contabilidade foram iniciadas em 2000 por diversos países e organismos mundiais como as Nações Unidas, a OTAN, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Alguns países, como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, já adotaram esse novo modelo. Outros, como os Estados Unidos, França e Canadá, estão em transição.

Desde que iniciou esse processo, em 2008, o Brasil realizou mudanças importantes na contabilização da situação patrimonial da União, como o reconhecimento das rodovias e estradas federais como ativos de infraestrutura, em 2012; o reconhecimento das provisões matemáticas atuariais (passivo atuarial) relacionado ao Regime Próprio de Previdência Social dos servidores civis, em 2014; e a constituição de provisões para atender às demandas judiciais contra à União, em 2015.

Exigências das Normas Internacionais de Contabilidade





Além disso, em 2015, o Tribunal de Contas da União recomendou que o Ministério da Fazenda adotasse metodologia para aperfeiçoar a mensuração do ajuste para perdas de créditos tributários a receber. De acordo com o TCU, a União deveria estudar a melhor forma de adequar o registro contábil dos referidos ativos aos critérios de reconhecimento na visão do modelo do novo Plano de Contas e das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS, na sigla em inglês), editadas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC, na sigla em inglês).

Para atender à recomendação do TCU, o Ministério da Fazenda criou, em julho de 2015, um Grupo de Trabalho de Créditos Tributários, cujo relatório final concluiu que créditos sob a supervisão da Receita Federal que possuem exigibilidade suspensa não atendiam, de acordo com a nova metodologia, aos critérios de classificação como ativo.

Essa decisão afetou, portanto, os créditos que estão suspensos devido a questionamentos no âmbito administrativo ou judicial, e que dependem de uma decisão futura para que se convertam em benefícios econômicos para a União, representando uma redução no seu Ativo de R\$ 1,1 trilhão. Um dos principais reflexos dessa nova prática contábil, pode ser verificado na inversão do Patrimônio Líquido (PL) da União, no montante de R\$ 1,46 trilhão.

É importante destacar que esses valores são deduzidos do ativo, mas ficam registrados em contas de controle, que são mensalmente conciliadas. Caso parte desses créditos suspensos se transformem de fato em crédito tributário, eles voltam a fazer parte do ativo.

Como mencionado anteriormente, as inovações ocorridas em 2015 não devem ser vistas como uma iniciativa isolada, tendo o processo para convergência aos padrões internacionais sido iniciado em 2008, com a edição da Portaria nº 184/2008, do Ministério da Fazenda. Importante destacar que esse modelo contábil, aderente ao regime de competência (accrual basis of accounting), é utilizado por diversos países avançados, que também apresentam patrimônio líquido negativo, como é o caso de:


Estados Unidos, com o PL negativo em R\$ 72,3 trilhões (US\$ 18,2 trilhões – 09/2015).
Reino Unido, com o PL negativo em R\$ 6,8 trilhões (US\$ 3 trilhões – 03/2014).
Canadá, com o PL negativo em R\$ 1,5 trilhões (US\$ 482 bilhões – 03/2015).
França, com o PL negativo em R\$ 3,2 trilhões (US\$ 1,2 trilhões – 12/2014).
Austrália, com o PL negativo em R\$ 738,4 bilhões (US\$ 238 bilhões – 06/2015).



Os valores dos ativos e passivos referentes aos itens citados, bem como o patrimônio líquido apresentado no BGU 2015, não podem ser comparados com os valores a eles referentes no BGU 2014, tendo em vista que as alterações metodológicas, por sua relevância, tornaram não correta a comparação entre os dois documentos. Para melhor compreensão deste ponto, a tabela abaixo apresenta o Patrimônio Líquido divulgado oficialmente e o Patrimônio Líquido simulado (com aplicação dos parâmetros utilizados em 2015).


(a) A simulação considera redução em igual intensidade da ocorrida em 2015 (de 78,4\% do crédito tributário). (b) Valores corrigidos pelo INP-C com data base de 31/12/2015. (c) A simulação considera o ajuste a valor presente, considerando o INP-C.
Fonte: SIAFI/STN, 2010 a 2015.

Como pode ser observado na tabela, o resultado foi negativo para todos os períodos, o que é previsível e está em linha com resultados dos demais países do mundo. Os governos, salvo raras exceções, possuem mais passivos que ativos. A dívida é paga com tributos ao longo de toda a existência do Estado, e um PL negativo significa que o governo precisa fazer superávits primários ao longo do tempo para pagar esses passivos.

O PL negativo está em linha com a dívida líquida do setor público, indicador criado pelo Banco Central a pedido do Fundo Monetário Internacional em 1982. Ele listava os ativos e passivos do governo e mostrava, já em 1982, que o Brasil tinhas mais passivos que ativos, ou seja, um PL negativo.

As alterações verificadas no BGU de 2015 fazem parte de um processo cujas etapas de implantação vão até 2021, como, por exemplo, a inclusão dos demais ativos em infraestrutura, que possuem grande relevância dentre os ativos não financeiros da União. Os prazos para implantação das mudanças foram estabelecidos pelo Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais – PIPCP, aprovado pela Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015. Além de já ter implementado no SIAFI todos os procedimentos com aplicação imediata, a União está elaborando um plano de ação, que apresentará as ações necessárias para adequação das normas e dos sistemas, bem como para a capacitação dos gestores públicos.

Acesse aqui:
Balanço Geral da União
Apresentação sobre o BGU.
Artigo técnico sobre as alterações
Fonte: Aqui

O contador



O novo filme estrelado por Ben Affleck, "O contador", ganhou seu primeiro trailer nesta quinta-feira (12). Com estreia prevista para o dia 20 de outubro no Brasil, o longa é dirigido por Gavin O'Connor ("Guerreiro").

Na produção, Affleck ("Batman vs. Superman: O despertar da justiça") interpreta um contador com uma síndrome que limita suas habilidades sociais que cuida da contabilidade de organizações criminosas, mas aceita seu primeiro cliente que parece ser legítimo -- e que leva uma vida secreta como assassino profissional.

Além do ator, o elenco ainda conta com Anna Kendrick ("Amor sem escalas"), J. K. Simmons ("Whiplash - Em busca da perfeição"), Jon Bernthal (da série "Demolidor"), Jeffrey Tambor (da série "Transparent") e John Lithgow ("Interestelar").

Indicado pelo nosso querido amigo Glauber. Fonte: aqui.