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07 outubro 2014

Listas: Guerras e Mortes

Conflitos com maior número de mortes (a maioria ocorreu na China)

1. II Guerra Mundial - 1939 a 1945 - de 61 a 85 milhões de mortes
2. Conquistas dos Mongóis - 1206 a 1324 - 40 a 70 milhões
3 . Dinastia Qing conquista a dinastia Ming - 1618 a 1683, com 25 milhões de mortes (desenho acima)
4. Rebelião Taiping - 1850 a 1864 - 20 milhões
5. Segunda guerra Sino-Japonesa - 1937 a 1945 - 20 milhões
6. I Guerra Mundial - 1914 a 1918 - de 17 a 40 milhões
7. Rebelião An Lushan - 755 a 763 - 13 milhões
8. Guerra Civil Chinesa - 1927 a 1950 - 7,5 milhões
9. Conquista de Tamerlane - 1370 a 1405 - 7 a 20 milhões
10. Guerra Civil Russa - 1917 a 1922 - 5 a 9 milhões

Fonte: Aqui

06 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

 Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Fusão



Quando duas empresas se juntam, seja num processo de aquisição ou de fusão, isto irá provocar diversos impactos na contabilidade. Não iremos comentar aqui sobre os lançamentos contábeis ou as contas que serão afetadas, mas trataremos da análise que geralmente é feita pelos investidores. Os usuários tentam prever como será a nova empresa, resultante da aquisição ou fusão: qual a receita, sua rentabilidade, endividamento e outras informações.

Recentemente a empresa Restoque, que possui as marcas Les Lis Blanc, Bo.Bô, John John e Rosa Chá, uniu-se com a empresa Dudalina. A aquisição tem diversos interesses, em especial com o imposto de renda. A Dudalina está inscrita num programa do governo denominado Refis e isto significa pagar imposto com uma alíquota bastante amigável. E a aquisição irá proporcionar a Restoque um abatimento do IR a pagar nos próximos anos.

E o que ocorrerá com a nova empresa? O jornal Estado de São Paulo fez a seguinte tabela:

Em 2013
Restore
Dudalina
Fusão
Receita Líquida em R$ milhões
714
435
1149
Lucro Líquido em R$ milhões
-18,4
110,2
91,8
Número de Lojas (em junho de 2014)
206
102
308
Preço Médio
222
282
252
Dívida Líquida em R$ milhões
332
-105
227

Esta tabela faz sentido? A receita da Restore era de 714 milhões de reais, enquanto a da Dudalina era de 435 milhões, ambos os valores de 2013. A empresa resultante teria, pelo menos teoricamente, R$1,149 bilhão. Enquanto a Restore teve um prejuízo de R$18,4 milhões, a Dudalina teve um lucro de R$110,2. A soma seria um lucro de R$91,8 milhões. O mesmo se aplica ao número de lojas e a dívida líquida. O ticket médio é resultante da média entre as duas empresas.

Novamente: isto faz sentido? O objetivo é dar uma ideia sobre a nova empresa. Entretanto, esta fusão não significa necessariamente que o resultado seja a soma das duas empresas anteriores. Se a fusão conseguir aumentar a receita, melhor o lucro, etc. isto significa que ocorreu uma sinergia entre as empresas. Este provavelmente é desejo dos investidores e dos gestores que fizeram a fusão. Neste caso, uma empresa irá ajudar a outra. Assim, se a receita líquida for maior que R$1,15 bilhão, nós temos a sinergia.

Mas na prática é mais comum ocorrer o contrário. Como uma loja pode estar próxima a outra, pode ocorrer o fechamento de alguma loja. Neste caso, a receita poderá ser menor que R$1,15 bilhão.

Somente conhecendo profundamente as duas empresas e fazendo uma análise sem viés é que será possível ter uma ideia precisa sobre a futura empresa. Mesmo assim, esta projeção está sujeita a uma série de incertezas e erros.

Listas: Universidades por diversidade

Universidades com maior diversidade nos estudantes. 

Fonte: Aqui

05 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fertilidade e Recessões



Now, new research from Princeton University's Woodrow Wilson School of Public and International Affairs shows that women who were in their early 20s during the Great Recession will likely have fewer children in both the short and long term. Past recessions have resulted in an increase in the number of women who remain childless at age 40.

The paper, published in the Proceedings of the National Academy of Sciences, is the first to show that recessions have long-term effects on fertility, and those effects increase exponentially over time.

"We find it remarkable that macroeconomic conditions have such a powerful effect on individual women's lives," said co-author Janet Currie, the Henry Putnam Professor of Economics and Public Affairs and director of the Center for Health and Wellbeing (CHW). "This paper provides further evidence of how profoundly recessions and economic cycles alter personal decisions."

To properly understand the long-term effects of high unemployment rates on fertility, women must be followed over time. That's why Currie and Hannes Schwandt, a postdoctoral research associate at CHW, undertook the task of analyzing 140 million U.S. birth records from the Vital Statistics of the United Statesbetween 1975 and 2010. These records provide information about the state and date of a child's birth, gestation length, the age of the mother and the mother's own state of birth. The time period examined covers five recessions varying in strength and timing across states.

Continua aqui

Listas: Taxa de Fidelidade ao Governo

Índice de alinhamento da bancada em relação à orientação do líder do governo em 281 votações

1. PTC = 97%
2. PT = 95%
3. PC do B = 91%
4. PSL
5. PRB
6. PRTB
7. PP
8. PMDB
9. PHS
10. PSB = 79%

25. DEM = 38%
26. PSDB = 36%

Fonte: Esta do de S Paulo, 15 de setembro de 2014, p. H3.





Um cachorro negro em minha vida

A depressão é sim uma doença e tem afetado cada vez mais pessoas pelo mundo. Tem-se que, atualmente, a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas no mundo inteiro e que de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde, no ano de 2030 a depressão será a mais comum, entre todos os tipos de doenças.

Sendo assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma animação para mostrar de forma clara o que é a depressão, e como se livrar deste problema. Desta forma as pessoas que nunca sofreram desse mal podem entende-lo melhor.

No vídeo, a depressão é tratada como um grande cão negro e mostra as possíveis consequências dessa doença na vida de uma pessoa. É só clicar no play abaixo e conferir essa esclarecedora e tocante história.



Acredito que todos nós conhecemos ou já ouvimos falar de alguém que sofreu desse mal.
Então se você quer passar essa história adiante, compartilhe com seus amigos e familiares clicando no botão abaixo. Todos nós devemos conhecer um pouco sobre essa doença que tem se tornado tão comum.

Fonte: Aqui

Enviado por uma pessoa que muito amo e admiro. Obrigada!

04 outubro 2014

Teste da semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade:

1 – Qual ator deverá fazer o papel num filme que tem o título provisório de The Accountant?

Ben Affleck
Brad Pitt
Matt Damon

2 – O Fasb está estudando modificar uma demonstração contábil, em especial o item “caixa restrito”

Balanço Patrimonial
DFC
DMPL

3 – Na Inglaterra, a entidade que calcula as contas nacionais acrescentou na mensuração os valores relativos a

Futebol e Bancos
Sexo e Drogas
Tratamentos de beleza

4 – Esta empresa de auditoria pagou 8 milhões de dólares por conta do trabalho nas empresas Sino Forrest e Zungui Haixi

Deloitte
EY
PwC

5 – Com respeito a questão anterior, o caso ocorreu

Na China
No Canadá
Nos EUA

6 – Neste país, 80% das pessoas fazem pagamento em dinheiro

Alemanha
Argentina
Brasil

7 – As empresas japonesas e da Coréia possuem um grande volume do seguinte ativo

Caixa
Máquinas
Terrenos

8 – Custo da computação gráfica, trabalho artesanal e contratação de astros são algumas das justificativas para o aumento no custo

Filmes
Games
Shows


Respostas: 1) Affleck; 2) DFC; 3) Sexo e Drogas; 4) EY; 5) Canadá; 6) Alemanha; 7) Caixa; 8) Games

Acertou 8 = medalha de ouro; 6 ou 7 acertos = prata; 4 e 5 = bronze

Fato da Semana



Fato da Semana: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, anteriormente divulgado, mas atualizadoesta semana. 

Qual a Relevância disto? Um conjunto de reformas realizadas pela STN nos últimos anos está tentando aproximar a contabilidade governamental da contabilidade empresarial, seguindo uma tendência mundial. Isto inclui dar uma apresentação mais próxima daquela que estamos acostumados na contabilidade. Isto inclui uma segregação entre as contas patrimoniais e de resultado das outras contas. 

É bem verdade que as contas de compensação, um sinal de atraso na contabilidade pública, ainda estão lá, disfarçadas. É bem verdade que ainda exista uma ênfase orçamentária. Mas representa uma grande evolução. E só não foi maior por conta de uma lei de 1964, ainda em vigor, que impede uma mudança mais radical.

A aproximação poderá ser fundamental para que um “ser humano normal” possa entender o que se passa no setor público.

Positivo ou negativo? Positivo, sem dúvida.

Desdobramentos: Haverá alguns problemas operacionais no início do ano. Provavelmente o Siafi terá falhas em razão desta mudança. Os saudosistas irão estranhar; os especialistas em contabilidade pública poderá usufruir das evoluções ocorridas na área empresarial; e os autores de livros de contabilidade aumentarão seus ganhos em direitos autorais.

P.S.: Fui alertado pela atualização através do blog Ideias Contábeis, da Cláudia Cruz.Grato.

Listas: Cidades com mais bilionários

Fonte: Aqui

03 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Dividendos

O pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JSCP) aos acionistas é realizado periodicamente. Ao contrário de outros países, onde não existe uma obrigatoriedade sobre este tema, a norma brasileira garante que pelo menos 25% do lucro seja distribuído ao acionista. Esta determinação procura dar uma garantia ao acionista, principalmente o que é minoritário, de que a empresa irá efetuar pagamentos pelo capital investido na empresa.

Para o acionista, receber dividendos (e JSCP) pode ser interessante como uma fonte de renda. Mas isto pode comprometer a capacidade futura que a empresa possa ter em investir no seu futuro. Assim, algumas empresas possuem uma política bastante liberal neste quesito, atraindo investidores interessados em receber dinheiro pelo investimento, enquanto outras retêm os recursos para expansão futura. Neste último grupo de empresas o interesse do acionista é a valorização do preço da ação.

O dilema de distribuir ou não parte do lucro é uma importante decisão para a empresa. Olhemos o caso da Vale, a famosa empresa de mineração. Nos últimos anos a empresa fez as seguintes distribuições de dividendos:

Ocorreu uma notável mudança de patamar há quase dez anos, quando a empresa passou a pagar anualmente valores superiores a 1,5 bilhão de dólar. Nos dois últimos anos a empresa reduziu o volume pago, de nove bilhões em 2011 para 4,5 bilhões em 2013. Recentemente um jornal questionou se a empresa teria condições de manter o nível de investimento (SARAIVA, Alessandra; GOES, Francisco; MEIBAK, Daniela. Cenário coloca em Xeque política de dividendos da Mineradora. Valor Econômico, 1 o de outubro de 2014). Isto em razão da redução dos preços dos minérios.

Para finalizar é interessante notar que em 2013 a empresa apresentou um lucro líquido de 584 milhões e foram distribuídos 4,5 bilhões. Ou seja, a Vale distribuiu acima do lucro apurado.

Tamanho dos protestos de rua



PEOPLE power is increasingly on display from Cairo’s Tahrir Square to Istanbul’s Taksim Square. In recent days Hong Kong and Ukraine have come alive with public protests of their own. But how do they compare in terms of participants? Answering the question definitively is impossible. The authorities come up with one number, the organisers another, the press perhaps a third. Nevertheless, the disparities among estimates are evocative of the tensions. And the relative sizes are a useful comparison as protests start to blur together in the media din. For instance, many people were stunned by this weekend’s images of Hong Kong awash with tear gas. But the estimated turnout of around 80,000 people was a fraction of the number who participated recently in New York for a climate-change march and for Catalonian independence in Barcelona. Egypt’s throngs in June 2013 are estimated to be around seven times larger than Brazil's earlier that month. Though calculating crowd size is hard, one useful proxy is mobile phones. In future perhaps wireless carriers, not police nor protesters nor press, will release the data.

Fonte: aqui

Situação Fiscal do Brasil



THAT governments splurge in election years is a hallowed democratic tradition. True to form, Brazil’s left-wing administration, led by President Dilma Rousseff who is seeking a second term in an election on October 5th, has gone on a spending spree. Just how big became apparent on September 30th, when the treasury released its August accounts.

The primary deficit (before interest payments) reached 14.4 billion reais ($5.9 billion) in that month, the fourth in a row in which the government has failed to put aside cash to pay creditors. The consolidated primary surplus in the eight months to August stood at just 0.3% of GDP. Most of that came from the states; the central government managed just 1.5 billion reais, a piffling 0.05% of GDP and the worst result for the period since 1998. The overall budget deficit climbed to 4% of output, the highest level since Ms Rousseff’s predecessor and mentor, Luiz Inácio Lula da Silva, embarked on a huge stimulus package in 2009, as the global financial crisis took hold.

Part of the fiscal deterioration is a good sign, after a fashion. The government has at last decided to stop “pedalling”, as critics mockingly call the dubious procedure of putting off payments to state-owned banks charged with disbursing benefits such as unemployment insurance, or cash handouts for the poor (which Ms Rousseff raised three months ago). In recent months these lenders have had to finance such payments from their own funds. Now the treasury has finally footed the bill.

It does, however, mean that in order to meet the self-imposed primary-surplus target of 1.9% of GDP in 2014, all levels of government must save a total of 22.2 billion reais a month until the end of the year, an impossible task. A disappointing auction this week for fourth-generation mobile spectrum hardly helped. The treasury was hoping to rake in at least 8 billion reais; it only managed 5 billion reais. One reason was that the 4G sale, brought forward from 2016 to plump up state coffers this year, came too soon after an earlier one in 2012. Some operators stayed away as a result. Private-sector economists now reckon that the “structural surplus”, which excludes such one-off injections, has turned into a small deficit.

If Brazil is to keep its investment grade the next government will need to reverse this trend. A month ago Moody’s revised its outlook for government debt from stable to negative. On September 30th the ratings agency told an investors' conference in São Paulo that it will refrain from re-appraising Brazil’s credit risk until 2016, once it becomes apparent what the next government is doing to tackle weak growth (which will average just 1.5-1.7% a year during Ms Rousseff’s four years in power), and a wonky budget.

On paper, Marina Silva, candidate of the centrist Brazilian Socialist party, promises a more responsible fiscal policy. So does Aécio Neves of the Party of Brazilian Social Democracy, the most market-friendly of the main contenders. If the latest polls are any guide, however, neither is likely to get a chance to implement a new course. Ms Rousseff, who in August trailed Ms Silva by as much as ten points in second-round simulations, now enjoys a healthy lead over either challenger, thanks to ample media exposure that has allowed her to play up successes and bash rivals.

Markets despair at the thought of Ms Rousseff’s re-election. On Monday they swooned after a poll released over the weekend showing the incumbent consolidate her lead and hinted at a possibility of an outright victory in the first round. Pricing in this (admittedly still remote) scenario, the stockmarket had its worst session in three years, falling by 4.5%. The shares of Petrobras, the state-controlled oil giant which was mismanaged on Ms Rousseff’s watch and the subject of corruption probes, plummeted by 11%. The real also weakened against the dollar; September saw it lose one-tenth of its value against the greenback, also the most since 2011.

For all the turmoil, Mauro Leos, in charge of Latin American sovereign ratings at Moody’s, reckons that a second Rousseff administration would in practice be little different from one led by Ms Silva. Ms Rousseff would have no choice but to rein in spending; her rival would face social pressure to row back on some of the belt-tightening implicit in her programme. (Mr Neves could probably stomach a bigger adjustment but despite a late uptick in the polls he will find it hard to pip Ms Silva to the run-off on October 26th—let alone beat Ms Rousseff.)

One lesson from the tizzy is that Ms Silva could expect a boost from investors: the real would probably strengthen if she won, and bond yields might narrow. Ms Rousseff, by contrast, is likely to face market headwinds that would make necessary reforms to public finances more painful still.


Fonte: aqui

Café

Listas: Melhores consultorias para trabalhar

1) Bain Company
2) McKinsey Company
3) The Boston Consulting Group, Inc.
4) Strategy (PwC, ex Booz & Company)
5) Deloitte Consulting LLP
6) PwC (PricewaterhouseCoopers) LLP (Consulting Practice)
7) The Brattle Group
8) Oliver Wyman
9) The Cambridge Group
10) Accenture

Fonte: Aqui

02 outubro 2014

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Retórica, incremento e desorientação

Retórica, incremento e desorientação
Afonso Farias
Correio Braziliense, 29 Setembro  2014


A nação transformou-se em monopólio de negociadores governamentais de plantão. Ocupam cargos para construir suas riquezas materiais e organizar estruturas e sistemas (aparentemente do bem) para se perpetuarem estrategicamente nas posições ocupadas.

Sobre a educação, depois de analisada por organismos internacionais e constatado que o Brasil está mal, foi a vez de o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) apontar os desmandos da gestão nacional do setor. As notas do Ideb caíram no ensino médio de 16 redes públicas estaduais entre 2011 e 2013.

O país não atingiu as metas previstas para 2013 nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio. A meta de 2013 só foi atingida nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

Um fato chama a atenção: as escolas particulares não alcançaram as metas em nenhuma das três fases de ensino. Nos anos iniciais do ensino fundamental, as instituições privadas foram as únicas a não alcançar a meta do Ideb. A situação se repete nos anos finais. Tecnicamente, a educação é pouco eficiente.

Relativamente à economia, nos três primeiros trimestres de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou recuo de 0,6%. O Banco Central, como tem feito costumeiramente, revisou para baixo a expectativa de crescimento deste ano, passando a previsão do PIB de 0,70% para 0,52%.

Com esse percentual, 2015 tem previsão de crescimento em torno de 1%. Crescendo menos que os demais Brics, o Brasil perdeu a confiança do investidor estrangeiro. Hoje, verificando 44 economias que tiveram o desempenho dos três primeiros trimestres analisado pela revista Economist, apenas Japão e Ucrânia estão numa situação pior que a do Brasil.

Com o menor percentual de investimento entre os componentes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e Árica do Sul), 18% do PIB, o Brasil está comprometendo seu futuro econômico e afastando os investidores. Tecnicamente, o país está em recessão.

Sobre a violência, no que toca aos homicídios, morrem mais de 56 mil pessoas por ano no Brasil. Isso é quase que a totalidade de americanos mortos na sangrenta Guerra do Vietnã (58 mil), durante mais de 10 anos de conflito.

Sobre suicídios, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um relatório recente, sobre a América Latina, no qual apenas cinco países tiveram aumento percentual no número de suicídios entre 2000 e 2012: Guatemala (20,6%), México (16,6%), Chile (14,3%), Brasil (10,4%) e Equador (3,4%).

Torna-se relevante perceber que, no Brasil, o número de mulheres que tiraram a própria vida cresceu mais (17,80%) do que o número de homens (8,20%) no período de 12 anos. A OMS afirmou que há aproximadamente 800 mil suicídios/ano no planeta — a cada 40 segundos, suicida-se uma pessoa. Tecnicamente, matam-se e suicidam-se mais pessoas neste país.

Assim, apenas pela abordagem desses três pontos (educação, economia e violência), é notório que a correção urge e que as estruturas governamentais e institucionais passem realmente a funcionar. Ações retóricas, promessas vazias, mudar para nada acontecer e o politicamente correto afundaram as instâncias públicas nacionais e estão corroendo o tecido social.

O petróleo sempre foi objeto de lucro, de esperança e de sucesso nesta terra. Nunca na história deste país, ele foi notado e carimbado como problema. Agora, depois de sucessivas denúncias e, mais recentemente, da delação, a Petrobras emaranhou-se e afunda-se nos pântanos de uma administração completamente enviesada pela politicagem e fraudulentos procedimentos.

Por fim, os dois grandes problemas nacionais residem na ética tropeçante e na ineficiência da gestão. Ultimamente, as notícias, floridas pelas campanhas eleitorais, explodem desvios, má-gestão e pífios resultados dos governos. A ineficiência só aumenta e as mentiras de autoridades seguem o incremento. Qual é a proa? Onde está a bússola? Socorro! Furtaram o compasso.

» AFONSO FARIAS Especializado em política e estratégia, mestre em administração e doutor em desenvolvimento sustentável, é professor do Programa de Pós-Graduação da Universidade da Força Aérea - 

Pacioli e Criatividade

A invenção [1] das partidas dobradas pelo monge e matemático Luca Pacioli no final do século 15 [2] foi tão importante que ninguém menos que Max Weber marca o início do capitalismo a partir deste evento. A ideia de um registro fiel das transações econômicas foi, sem dúvida, revolucionária ao possibilitar o cálculo capitalista [3], ou, nas palavras do próprio Weber: "a contabilidade monetária atinge o mais alto grau de racionalidade como meio de orientação da atividade econômica pelo cálculo quando tomar a forma de contabilidade do capital". 

Menos conhecido que Luca Pacioli é seu irmão gêmeo malvado, Guido Pacioli, o inventor da contabilidade criativa, que, diferentemente da tradicional, se ocupa em criar registros que pouco ou nada se relacionam com o fenômeno econômico. (...)


Continua aqui

[1] não é razoável falar que as partidas dobradas foram inventadas. E que Pacioli foi seu inventor.
[2] Provavelmente a criação das partidas dobradas ocorreu cem anos antes.
[3] Acredito que o autor queira dizer "lucro".

Contador


O ator Ben Affleck pode estrear o filme "The Accountant",que está sendo produzido pelo estúdio Warner Bros. O filme é sobre um contador e um assassino. Originalmente Mel Gibson seria o diretor, mas isto talvez não ocorra mais.

DFC repensada

O FASB está repensando, desde abril de 2014, em alguns aspectos da demonstração dos fluxos de caixa. Um dos pontos que está em discussão é o item “caixa restrito” onde existe uma grande divergência de tratamento. Algumas empresas classificam este item como operacional, outras como investimento e assim por diante. Entretanto, algumas pesquisas (via aqui) mostram que estes são itens de pouca relevância. 

Sexo, Drogas e Cabelos

A entidade que faz o cálculo das contas nacionais está considerando, pela primeira vez, a inclusão dos gastos com drogas ilegais e prostituição. O gráfico apresenta os valores e é possível perceber que os gastos com prostituição são quase do mesmo montante que se gasta com cabeleireiros.


A prostituição adicionou 5,65 bilhões de libras esterlinas na economia ou 22 bilhões de reais. Isto corresponde ao valor que a Telefonica ofereceu para adquirir a GVT.

Mas segundo o The Telegraph este número pode estar subestimado. Na prostituição, por exemplo, não está sendo considerados os trabalhadores masculinos, que representam 42% do total.

Listas: Os países mais endividados do mundo

Fonte: Aqui

01 outubro 2014

Rir é o melhor remédio

Photoshop

Curso de Contabilidade Básica: Apresentação das demonstrações

As informações preparadas pela contabilidade podem ser apresentadas de diversos formatos aos usuários. Algumas empresas permitem que o usuário possa ter acesso a mais de uma forma. Nos dias de hoje é normal imaginar que uma empresa estará apresentando suas demonstrações na rede mundial de computadores. Entretanto, algumas entidades de pequeno porte ou que não possuem uma contabilidade mais avançada ou são refratárias à evidenciação não disponibilizam estas informações na rede. Iremos tratar aqui somente das empresas que apresentam as informações na rede e neste caso prevalece uma grande variedade de possibilidades.

Quanto ao formato as demonstrações contábeis podem ser apresentadas em formato PDF, documento de texto (Word, por exemplo), apresentação de slides (caso do PowerPoint) ou planilha de dados (como o Excel). O formato PDF é o preferido, pois impede, a princípio, a edição do conteúdo. Além disto, a formatação do conteúdo não será alterada ao baixar a informação da rede. Mas o fato de impedir a edição pode ser um obstáculo para o usuário que deseja usar os dados para fazer uma análise. O documento de texto pode ser uma opção interessante, mas pode ser alterado e sua formatação pode mudar conforme o computador do usuário. Os dois últimos formatos – apresentação de slides e planilha de dados - geralmente impede a apresentação completa das informações e por este motivo são usadas com ressalvas. Os slides são disponibilizados para os usuários que estão interessados na apresentação que foi realizada pela empresa para investidores; já a planilha de dados é útil quando o usuário pretende “manipular”, no bom sentido, as informações.

Vamos mostrar os casos mais comuns. A figura abaixo apresenta a divulgação do Itau BBA SA . Neste caso, o banco optou por simplesmente reproduzir aquilo que foi publicado no jornal Diário do Comércio no dia 26 de agosto de 2014 (no centro da figura, no alto, aparece o nome do jornal).



Este tipo de divulgação evita a possibilidade da mesma informação aparecer de maneira diferente conforme a forma de divulgação. Mas realmente não é criativa, além de ser pouco amigável com o leitor. Muito número com letras minúsculas.

A seguir tem-se a divulgação conforme a determinação da CVM feita pela Energisa. A vantagem deste formato é a padronização da apresentação. O usuário mais acostumado com as demonstrações irá rapidamente localizar as informações que procura. Mas este tipo de formato inibe a presença do elemento gráfico.

A figura a seguir mostra uma planilha preparada pela Petrobrás. Para aqueles que gostam de “manipular” os dados é o ideal. O usuário pode escolher qual a conta deseja utilizar (basta clicar no marcador), quais os anos, a ordem, a demonstração, etc. É o ideal para quem deseja fazer uma análise mais profunda sobre o desempenho da empresa. (Mas poucas disponibilizam este formato, infelizmente)

Finalmente, a figura abaixo apresenta o slide da Vale. Aqui a empresa destaca os principais pontos do seu desempenho. Apesar do visual agradável o usuário deve tomar muito cuidado com este formato em razão do viés da seleção: a empresa destaca aquilo que acredita mais relevante e provavelmente terá mais destaque os fatos positivos e favoráveis para a empresa.

A escolha do formato dependerá das necessidades do usuário, se a empresa disponibilizar diversas alternativas. Em geral a apresentação de slides é interessante como o primeiro contato. O Formulário Referência ou a publicação do jornal são uteis para ter a informação completa da empresa. Particularmente tenho preferência pelo Formulário da CVM. A planilha Excel é muito útil quando você precisa de uma análise mais aprofundada. Assim, a preferência irá depender das necessidades e preferência de cada usuário.