Um dia eu estava em um congresso ou encontro, não me lembro bem, e vi que alguém que admiro era presidente do Sindicato dos Contadores de Brasília – e eu nem sabia. O tio Izalci é uma pessoa a mim muito querida e que influenciou a minha escolha pela nossa linda carreira e Ciência. Então vamos lá!? Ele é o nosso entrevistado deste domingo.
Blog_CF: Izalci, o que te inspirou a cursar contabilidade?
A contabilidade é uma Ciência bonita e a acho simplesmente essencial. Na época em que estudava, fazia o curso em uma universidade particular que era a única com curso noturno, pois eu tinha que trabalhar durante o dia. Mesmo assim eu tive que aderir o Programa de rédito Educativo. A paixão pelo curso só crescia. Fiz bons amigos ali e ainda procuro me manter tão conectado quanto posso. Sou sócio de uma empresa de contabilidade, além de atualmente estar na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobrás. É indispensável que profissionais contabilistas estejam envolvidos em processos assim, pois possuímos um saber notório para avaliar casos como esse. Tenho orgulho em ser um contador no parlamento. Eu não imaginava o que me traria a vida de contador, mas me inspirei simplesmente em ser um bom profissional, um bom contador.
Acredito que ser chamado de "professor" é uma das maiores honras. Defendo que a educação é a base para tudo, nós sabemos disso, e o professor é fundamental para isso. Tive excelentes professores e me dediquei ao máximo. Eu trabalhava durante o dia, estudava a noite e aderi ao crédito educativo. Assim consegui estudar e me formar, cuidando da minha família. Mas, por exemplo, se havia vaga em salas de aula de escolas particulares, complementar com alunos bolsistas não aumentaria o custo marginal da empresa, então por que não o fazer? Eu não era político, mas pensando nessas vagas e em alunos sem oportunidades, comecei a trabalhar com uma forma que organizava essa interação: alunos conseguiam as vagas sobressalentes nas escolas particulares. Apenas uma medida temporária, já que devemos mesmo é cuidar da educação desde a infância e lutar pelo ensino público de qualidade. Essa é uma verdadeira paixão, ver um Brasil com mais oportunidade, mais justiça e igualdade, e a contabilidade me auxilia a atingir essa meta. Por isso acabei entrando na política, após essa experiência com a “realocação” de alunos. E, ainda, quem tem conhecimentos contábeis tem uma visão diferenciada e estratégica. O simples fato de saber a diferença entre custo, investimento e despesa me põe a frente em debates e decisões políticas. Mas isso é algo básico que tento ensinar a todos. Acho que se todos os parlamentares tivessem as noções básicas que temos facilitaria muita coisa.
Blog_CF: Ano passado foi considerado o “Ano da Contabilidade no Brasil”. Quais impactos causados por esse trabalho do Conselho Federal de Contabilidade?
O principal impacto foi o aumento da visibilidade do setor. Talvez os próprios contadores não tenham percebido, pois esse é o nosso mundo, estamos sempre com assuntos relacionados a isso ao nosso redor. Todavia, a percepção do público geral melhorou em relação a profissão, o que é fundamental para o contínuo desenvolvimento e amadurecimento desta área no Brasil. Ano passado tentamos focar ainda mais as lutas e o caminho percorrido pela contabilidade, a importância do setor no desenvolvimento das empresas e, principalmente, o papel do contador nas organizações, sejam elas públicas ou privadas. Não somos apenas “preenchedores” de declarações de imposto de renda ou outras burocracias. Claro que também fazemos isso (especialmente para a nossa família e na véspera do prazo!), mas estamos em uma posição que nos permite sermos analíticos e o diferencial no sucesso ou fracasso de uma empresa.
Blog_CF: Em Brasília você concorda com a visão de que o melhor caminho que um contador pode seguir é o serviço público? Que outras opções você observa para quem está adentrando o mercado de trabalho?
Tanto na área pública, quanto na área privada, as possibilidades são muitas para os contadores. Basta que não se apeguem a estereótipos, algo eu acredito que vem sendo gradualmente modificado no Brasil. A contabilidade brasileira do setor privado avançou muito, a contabilidade pública não tem recebido a devida atenção, ou valorização. Atualmente estamos lutando na Câmara pela reestruturação da carreira no setor público. Com isso, aumentamos as opções para quem está entrando no mercado de trabalho. Mas acredito que saber que segmento seguir necessita de diversas informações e o perfil de cada um é o que mais pesa ao se considerar a iniciativa pública ou a privada.
Blog_CF: Agora vamos solicitar um conselho. O que dizer aos jovens que estão iniciando o curso Ciências Contábeis?
Invistam na formação profissional para entrar no mercado de trabalho com qualificação. Estudem inglês, leiam livros (não apenas clássicos, leiam de tudo) e saibam escrever e discursar bem. Creio que esse é o diferencial e é o que buscamos ao contratar alguém. Tenha paixão pelo que faz e as coisas acontecerão naturalmente.
O principal impacto foi o aumento da visibilidade do setor. Talvez os próprios contadores não tenham percebido, pois esse é o nosso mundo, estamos sempre com assuntos relacionados a isso ao nosso redor. Todavia, a percepção do público geral melhorou em relação a profissão, o que é fundamental para o contínuo desenvolvimento e amadurecimento desta área no Brasil. Ano passado tentamos focar ainda mais as lutas e o caminho percorrido pela contabilidade, a importância do setor no desenvolvimento das empresas e, principalmente, o papel do contador nas organizações, sejam elas públicas ou privadas. Não somos apenas “preenchedores” de declarações de imposto de renda ou outras burocracias. Claro que também fazemos isso (especialmente para a nossa família e na véspera do prazo!), mas estamos em uma posição que nos permite sermos analíticos e o diferencial no sucesso ou fracasso de uma empresa.
Blog_CF: Em Brasília você concorda com a visão de que o melhor caminho que um contador pode seguir é o serviço público? Que outras opções você observa para quem está adentrando o mercado de trabalho?
Tanto na área pública, quanto na área privada, as possibilidades são muitas para os contadores. Basta que não se apeguem a estereótipos, algo eu acredito que vem sendo gradualmente modificado no Brasil. A contabilidade brasileira do setor privado avançou muito, a contabilidade pública não tem recebido a devida atenção, ou valorização. Atualmente estamos lutando na Câmara pela reestruturação da carreira no setor público. Com isso, aumentamos as opções para quem está entrando no mercado de trabalho. Mas acredito que saber que segmento seguir necessita de diversas informações e o perfil de cada um é o que mais pesa ao se considerar a iniciativa pública ou a privada.
Blog_CF: Agora vamos solicitar um conselho. O que dizer aos jovens que estão iniciando o curso Ciências Contábeis?
Invistam na formação profissional para entrar no mercado de trabalho com qualificação. Estudem inglês, leiam livros (não apenas clássicos, leiam de tudo) e saibam escrever e discursar bem. Creio que esse é o diferencial e é o que buscamos ao contratar alguém. Tenha paixão pelo que faz e as coisas acontecerão naturalmente.
Quer fazer mais pergunta? Escreva nos comentários.
Caso queira contato direto, o deputado Izalci pode ser encontrado no endereço abaixo:
Praça dos Três Poderes - Câmara dos Deputados
Gabinete: 284 - Anexo: III
CEP: 70160-900 - Brasília – DF
Fones: (61) 3215-1284
e-mail:izalci@izalci.com.br
Caso queira contato direto, o deputado Izalci pode ser encontrado no endereço abaixo:
Praça dos Três Poderes - Câmara dos Deputados
Gabinete: 284 - Anexo: III
CEP: 70160-900 - Brasília – DF
Fones: (61) 3215-1284
e-mail:izalci@izalci.com.br