03 outubro 2011
Briga na Consultoria
Os consultores mineiros Vicente Falconi e José Martins de Godoy tiveram uma relação amistosa na maioria dos 38 anos em que trabalharam juntos. Os dois foram professores de metalurgia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na década de 1970. Ambos, hoje com 71 anos, prestaram também consultoria na Fundação Christiano Ottoni, ligada à instituição. Nos anos 1990, deixaram a academia e criaram a Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FGD), que depois foi rebatizada de Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG). Sob o comando dos professores Falconi e Godoy, como são conhecidos no mercado, o INDG se transformou na mais influente consultoria de gestão do Brasil. Ao longo do tempo, os dois foram elevados à condição de gurus de alguns dos mais importantes empresários brasileiros, como Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, da AB InBev, Jorge Gerdau Johannpeter, da Gerdau, e Edson de Godoy Bueno, da Amil – Telles, Sicupira e Bueno, inclusive, fazem parte do conselho do INDG.
Atualmente, os mais de mil consultores da firma atuam em 360 projetos em empresas e em governos estaduais, como os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, o que rendeu um faturamento de R$ 307,8 milhões em 2010. Nessa parceria de quase quatro décadas, Falconi sempre foi a face mais visível do INDG, palestrante requisitado e autor de sete livros que venderam mais de 1 milhão de exemplares [E participante do Conselho da Sadia, na época dos Derivativos]. Godoy, por sua vez, era o homem administrativo, avesso à exposição. No dia 13 de setembro deste ano, no entanto, essa aliança foi rompida. Godoy, que dividia o controle da consultoria com Falconi, vendeu sua participação e deixou a empresa. Para quem acompanhava o dia a dia do INDG, o fim da sociedade não chegou a ser uma surpresa. Até as calçadas do bairro da Savassi, em Belo Horizonte, sabiam que a relação dos dois fundadores estava desgastada há tempos. (...)
A história continua aqui. Imagem: Falconi.
A criação do Prêmio Nobel
Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças invenção da dinamite. Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras no final do século XIX.
Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca antes vista na história da humanidade.
Alfred ficou chocado: ele não tinha ideia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato, mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos a favor da paz.
Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física, química, medicina e literatura.
Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi cerca de US$ 1 milhão.
Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.
Postado por Isabel Sales. Trechos do livro “oportunidades disfarçadas” de Carlos Domingos. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca antes vista na história da humanidade.
Alfred ficou chocado: ele não tinha ideia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato, mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos a favor da paz.
Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física, química, medicina e literatura.
Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi cerca de US$ 1 milhão.
Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.
Postado por Isabel Sales. Trechos do livro “oportunidades disfarçadas” de Carlos Domingos. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
Vazamento
Os processos internos de uma das três maiores agências de classificação de risco financeiro "permitem" vazamentos sobre as decisões de classificação das instituições que analisa, segundo um relatório da Securities and Exchange Commission (SEC) publicado neste sábado.
"Em uma das grandes agências de classificação, os procedimentos referentes à divulgação de uma decisão de nota parecem permitir em alguns casos uma divulgação restrita da decisão antes do comunicado público", afirmou o documento, que analisou o período de 2009-2010.
Fonte: aqui. Imagem, aqui
As 10 empresas com a melhor Customer Experience
O estudo faz parte do 2011 Global Customer Experience Management Survey e mostra quais são as empresas que proporcionam a melhor experiência para seus consumidores em qualquer um de seus pontos de contato entre consumidor e marca.
Segundo a pesquisa, uma boa percepção de marca depende diretamente da habilidade da marca em avaliar e entender o que as pessoas pensam e sentem sobre ela. Ainda segundo o estudo, empresas de tecnologia são as melhores na hora de entender esse sentimento.
O Top 10 segundo a pesquisa:
1.Apple
2.Amazon
3.Zappos
4.Starbucks
5.Disney
6.Tesco
7.Virgin Atlantic
8.Vodafone
9.Nordstrom
10.First Direct
Postado por Isabel Sales. Indicado por André Andrade, a quem agradeço.
Fonte: Aqui.
Segundo a pesquisa, uma boa percepção de marca depende diretamente da habilidade da marca em avaliar e entender o que as pessoas pensam e sentem sobre ela. Ainda segundo o estudo, empresas de tecnologia são as melhores na hora de entender esse sentimento.
O Top 10 segundo a pesquisa:
1.Apple
2.Amazon
3.Zappos
4.Starbucks
5.Disney
6.Tesco
7.Virgin Atlantic
8.Vodafone
9.Nordstrom
10.First Direct
Postado por Isabel Sales. Indicado por André Andrade, a quem agradeço.
Fonte: Aqui.
02 outubro 2011
V Fórum de Contabilidade :Os rumos da pesquisa em contabilidade
V FÓRUM DE CONTABILIDADE:OS RUMOS DA PESQUISA EM CONTABILIDADE.
Objetivo: Discussão do desenvolvimento recente da pesquisa contábil brasileira e com os resultados alcançados influenciam nas práticas contábeis de mensuração, reconhecimento e evideciação das empresa com atuação no país e, ainda os reflexos na formação dos contadores.
Programação:
Data: 05/10/2011 (quarta-feira)
19h00 - 19h30 – Solenidade de Abertura
19h30 - 20h30 – Palestra com Prof. Msc. Idalberto José das Neves Júnior –UCB
20h30 – 21h00 – Debate
21h00 - 22h00 – Palestra: Pesquisa na graduação: desafios para a formaçãodos contadores. Palestrante: Prof. Msc. Cláudio Moreira Santana – UnB
22h00 – 22h30 – Debate
Coordenador da Mesa: Prof. Msc. José Lúcio Tozetti Fernandes - UnB
Dia: 06/10/2011 (quinta-feira)
08h30-09h30 – Palestra: Responsabilidade Social, Repuração Corporativa e aPercepção do Mercado de Capitais no Brasil. Palestrante: Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves – UnB
09h30-10h00 – Debate
10h00 - 10h15 – Intervalo
10h15-11h15 Palestra com a Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – FURB
11h15 - 11h45 – Debate
Coordenadora da Mesa: Profa. Msc. Francisca Aparecida de Souza
19h00-20h00 Palestra com o Prof. Dr. Amaury José Rezende – USP RP
20h00-20h30 – Debate
20h30 - 20h45 – Intervalo
20h45-21h45 Palestra com o Prof. Msc. Bruno Vinícius Ramos Fernandes
21h45 -22h15 – Debate
22h15 - 22h30 – Encerramento do Evento
Coodenador da Mesa: Profa. Msc. Danielle Montenegro Salamone Nunes
Inscrições: 19 de setembro a 03 de outubro de 2011 pelo site http://www.semanauniversitaria.unb.br/ ou no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais – Prédio da FA –Campus Darcy Ribeiro Local de Realização do Fórum: Auditório Joaquim Nabuco – Prédio da FA – Campus Darcy Ribeiro
Objetivo: Discussão do desenvolvimento recente da pesquisa contábil brasileira e com os resultados alcançados influenciam nas práticas contábeis de mensuração, reconhecimento e evideciação das empresa com atuação no país e, ainda os reflexos na formação dos contadores.
Programação:
Data: 05/10/2011 (quarta-feira)
19h00 - 19h30 – Solenidade de Abertura
19h30 - 20h30 – Palestra com Prof. Msc. Idalberto José das Neves Júnior –UCB
20h30 – 21h00 – Debate
21h00 - 22h00 – Palestra: Pesquisa na graduação: desafios para a formaçãodos contadores. Palestrante: Prof. Msc. Cláudio Moreira Santana – UnB
22h00 – 22h30 – Debate
Coordenador da Mesa: Prof. Msc. José Lúcio Tozetti Fernandes - UnB
Dia: 06/10/2011 (quinta-feira)
08h30-09h30 – Palestra: Responsabilidade Social, Repuração Corporativa e aPercepção do Mercado de Capitais no Brasil. Palestrante: Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves – UnB
09h30-10h00 – Debate
10h00 - 10h15 – Intervalo
10h15-11h15 Palestra com a Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – FURB
11h15 - 11h45 – Debate
Coordenadora da Mesa: Profa. Msc. Francisca Aparecida de Souza
19h00-20h00 Palestra com o Prof. Dr. Amaury José Rezende – USP RP
20h00-20h30 – Debate
20h30 - 20h45 – Intervalo
20h45-21h45 Palestra com o Prof. Msc. Bruno Vinícius Ramos Fernandes
21h45 -22h15 – Debate
22h15 - 22h30 – Encerramento do Evento
Coodenador da Mesa: Profa. Msc. Danielle Montenegro Salamone Nunes
Inscrições: 19 de setembro a 03 de outubro de 2011 pelo site http://www.semanauniversitaria.unb.br/ ou no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais – Prédio da FA –Campus Darcy Ribeiro Local de Realização do Fórum: Auditório Joaquim Nabuco – Prédio da FA – Campus Darcy Ribeiro
O que você faz de meia noite às seis da manhã?
Quando eu estava no ensino médio, sempre que retrucávamos que não haveria tempo para estudar isso e aquilo ou fazer as tarefas, o professor de física, com muita graça, respondia: O que vocês fazem de meia noite às seis da manhã? Bom. Eu durmo. =) E um estudo sugere que, enquanto dormimos, aprendemos. (O que é ótimo porque desde que defendi a minha dissertação ando dormindo mais que urso no inverno).
Segundo pesquisadores, as pessoas podem estar aprendendo enquanto dormem, uma forma inconsciente de memória que ainda não é bem entendida. “Nós acreditamos que estamos estudando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória”, disse a professora de psicologia e principal pesquisadora do projeto, Kimberly Fenn.
“Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro processa informações sem sua consciência, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília”, explica.
No estudo com mais de 250 pessoas, os cientistas sugerem que as pessoas têm efeitos muito diferentes desta “memória do sono”, com algumas memórias melhorando drasticamente e outras não. Esta habilidade é uma forma nova e previamente indefinida de memória.
Segundo Fenn Hambrick, também autora do estudo, a maioria das pessoas mostrou melhora na memória, mas não todas. “Você e eu poderíamos ir para a cama ao mesmo tempo e obter a mesma quantidade de sono, mas enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha”, esclarece.
Fenn disse que acredita que esta capacidade de memória potencial não está sendo capturada por testes de inteligência e de aptidão tradicionais. “Este é o primeiro passo para investigar se este novo potencial de construir memória está relacionado a resultados como a aprendizagem em sala de aula”, disse ela.
Os pesquisadores dizem que o estudo também reforça a necessidade de uma boa noite de sono. “Basta melhorar o seu sono para melhorar seu desempenho em sala de aula”, afirma Fenn.
Simples, não?
Postado por Isabel Sales. Fonte: ScienceDaily e HyperScience
Segundo pesquisadores, as pessoas podem estar aprendendo enquanto dormem, uma forma inconsciente de memória que ainda não é bem entendida. “Nós acreditamos que estamos estudando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória”, disse a professora de psicologia e principal pesquisadora do projeto, Kimberly Fenn.
“Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro processa informações sem sua consciência, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília”, explica.
No estudo com mais de 250 pessoas, os cientistas sugerem que as pessoas têm efeitos muito diferentes desta “memória do sono”, com algumas memórias melhorando drasticamente e outras não. Esta habilidade é uma forma nova e previamente indefinida de memória.
Segundo Fenn Hambrick, também autora do estudo, a maioria das pessoas mostrou melhora na memória, mas não todas. “Você e eu poderíamos ir para a cama ao mesmo tempo e obter a mesma quantidade de sono, mas enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha”, esclarece.
Fenn disse que acredita que esta capacidade de memória potencial não está sendo capturada por testes de inteligência e de aptidão tradicionais. “Este é o primeiro passo para investigar se este novo potencial de construir memória está relacionado a resultados como a aprendizagem em sala de aula”, disse ela.
Os pesquisadores dizem que o estudo também reforça a necessidade de uma boa noite de sono. “Basta melhorar o seu sono para melhorar seu desempenho em sala de aula”, afirma Fenn.
Simples, não?
Postado por Isabel Sales. Fonte: ScienceDaily e HyperScience
01 outubro 2011
Como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?
Postado por Isabel Sales. Fonte: Mundo Estranho, n. 116
Ontem o tema foi o IgNobel. Hoje a pergunta é: como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?
Com base em um processo rigoroso de seleção. Quatro instituições ficam responsáveis por escolher os vencedores em cada categoria. Entre elas, a Academia Real de Ciência da Suécia, a cargo dos prêmios de Física, Química e Economia; a Adademia Sueca de Letras, que indica os ganhadores de Literatura; o Instituto Real Médico-Cirúrgico de Karolinska, que julga os trabalhos de Medicina; e o Parlamento Norueguês, que define o Nobel da Paz. São criados omites julgadores, formados por especialistas, que analisam os projetos enviados pelos indicados aos prêmios. E fazer parte da lista célebre de pesquisadores não é pra qualquer um, já que só entra quem for convidado. São mais de 300 inscrições para cada categoria todos os anos. Os vencedores são anunciados em outubro, recebendo o prêmio no dia 10 de dezembro – data do aniversário do criador do prêmio, Alfred Nobel. O cientista sueco ficou conhecido pela invenção da dinamite e por ter deixado parte de sua fortuna para financiar uma fundação que premiasse pessoas que prestem grandes serviços à humanidade.
- Os vencedores do Nobel recebem uma medalha de ouro, um diploma e US$ 1,3 milhão para dar continuidade aos trabalhos. -
QUASE LÁ... Os brasileiros que por pouco não levaram a láurea milionária
CARLOS CHAGAS
Indicado ao prêmio de Medicina em 1921 e 1925, pela descoberta da doença de Chagas. Não levou o Nobel porque o Brasil tinha pouca influência na época e poucos médicos reconheciam o seu trabalho.
CÉSAR LATTES
Foi codescobridor da partícula subatômica “méson pi”, que liga as partículas nucleares. A pesquisa ganhou o Nobel de física em 1950, mas quem levou todo o mérito foi o seu colega, Cecil Powel.
ORLANDO VILLAS-BOAS
Na década de 1970, foi indicado duas vezes ao Nobel da Paz pelo trabalho com civilizações indígenas. Junto com os irmãos, o sertanista foi um dos idealizadores da Fundação Nacional do Índio (Funai).
HERBERT DE SOUZA (BETINHO)
O sociólogo concorreu ao prêmio da Paz em 1994 pelo combate à fome com uma campanha que mobilizou a sociedade a distribuir alimentos aos mais necessitados.
ALGUNS DOS GRANDES NOMES DA HISTÓRIA QUE JÁ FORAM PREMIADOS
NELSON MANDELA
Ano: 1993. Categoria: Paz.
Juntamente com o então presidente da África do Sul, Frederik Willem de Klerk, Mandela ganhou o reconhecimento por seus esforços contra a apartheid – regime de segregação racial -, lutando pela nova democracia do país.
JOSÉ SARAMAGO
Ano: 1998. Categoria: Literatura.
Foi o primeiro autor de língua portuguesa a receber o prêmio. O comitê julgador o escolheu por ser um escritor “cujas parábolas, respaldadas por imaginação, piedade e ironia, nos permitem aprender de forma contínua uma realidade ilusória”.
BARACK OBAMA
Ano: 2009. Categoria: Paz.
Recebeu o prêmio pelo trabalho de redução do estoque mundial de armas nucleares. Obama é o terceiro político do Partido Democrata a ganhar o Nobel, sendo sucessor de Jimmy Carter (2002) e Al Gore (2007).
Além dos premiados citados pela revista, acrescentamos alguns laureados em Economia:
2010: professores americanos Peter Diamond e Dale T. Mortensen e cipriota Christopher Pissarides. Os acadêmicos foram escolhidos por suas teorias sobre o efeito das políticas econômicas no combate ao desemprego – problema que, desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008, tornou-se preocupante em muitos países desenvolvidos. Mais: aqui
2009: a americana Elinor Ostrom e o americano Oliver E. Williamson por causa de suas análises sobre gestão econômica e os limites das empresas. Mais: aqui e aqui.
1991: Ronald H. Coase. Aqui.
1990: Harry M. Markowitz, Merton H. Miller, William F. Sharpe. Aqui.
1985: Franco Modigliani. Aqui.
1976: Milton Friedman. Aqui e aqui.
1970: Paul A. Samuelson. Aqui e aqui.
Previsão para o Nobel de Economia de 2011: aqui.
Ontem o tema foi o IgNobel. Hoje a pergunta é: como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?
Com base em um processo rigoroso de seleção. Quatro instituições ficam responsáveis por escolher os vencedores em cada categoria. Entre elas, a Academia Real de Ciência da Suécia, a cargo dos prêmios de Física, Química e Economia; a Adademia Sueca de Letras, que indica os ganhadores de Literatura; o Instituto Real Médico-Cirúrgico de Karolinska, que julga os trabalhos de Medicina; e o Parlamento Norueguês, que define o Nobel da Paz. São criados omites julgadores, formados por especialistas, que analisam os projetos enviados pelos indicados aos prêmios. E fazer parte da lista célebre de pesquisadores não é pra qualquer um, já que só entra quem for convidado. São mais de 300 inscrições para cada categoria todos os anos. Os vencedores são anunciados em outubro, recebendo o prêmio no dia 10 de dezembro – data do aniversário do criador do prêmio, Alfred Nobel. O cientista sueco ficou conhecido pela invenção da dinamite e por ter deixado parte de sua fortuna para financiar uma fundação que premiasse pessoas que prestem grandes serviços à humanidade.
- Os vencedores do Nobel recebem uma medalha de ouro, um diploma e US$ 1,3 milhão para dar continuidade aos trabalhos. -
QUASE LÁ... Os brasileiros que por pouco não levaram a láurea milionária
CARLOS CHAGAS
Indicado ao prêmio de Medicina em 1921 e 1925, pela descoberta da doença de Chagas. Não levou o Nobel porque o Brasil tinha pouca influência na época e poucos médicos reconheciam o seu trabalho.
CÉSAR LATTES
Foi codescobridor da partícula subatômica “méson pi”, que liga as partículas nucleares. A pesquisa ganhou o Nobel de física em 1950, mas quem levou todo o mérito foi o seu colega, Cecil Powel.
ORLANDO VILLAS-BOAS
Na década de 1970, foi indicado duas vezes ao Nobel da Paz pelo trabalho com civilizações indígenas. Junto com os irmãos, o sertanista foi um dos idealizadores da Fundação Nacional do Índio (Funai).
HERBERT DE SOUZA (BETINHO)
O sociólogo concorreu ao prêmio da Paz em 1994 pelo combate à fome com uma campanha que mobilizou a sociedade a distribuir alimentos aos mais necessitados.
ALGUNS DOS GRANDES NOMES DA HISTÓRIA QUE JÁ FORAM PREMIADOS
NELSON MANDELA
Ano: 1993. Categoria: Paz.
Juntamente com o então presidente da África do Sul, Frederik Willem de Klerk, Mandela ganhou o reconhecimento por seus esforços contra a apartheid – regime de segregação racial -, lutando pela nova democracia do país.
JOSÉ SARAMAGO
Ano: 1998. Categoria: Literatura.
Foi o primeiro autor de língua portuguesa a receber o prêmio. O comitê julgador o escolheu por ser um escritor “cujas parábolas, respaldadas por imaginação, piedade e ironia, nos permitem aprender de forma contínua uma realidade ilusória”.
BARACK OBAMA
Ano: 2009. Categoria: Paz.
Recebeu o prêmio pelo trabalho de redução do estoque mundial de armas nucleares. Obama é o terceiro político do Partido Democrata a ganhar o Nobel, sendo sucessor de Jimmy Carter (2002) e Al Gore (2007).
Além dos premiados citados pela revista, acrescentamos alguns laureados em Economia:
2010: professores americanos Peter Diamond e Dale T. Mortensen e cipriota Christopher Pissarides. Os acadêmicos foram escolhidos por suas teorias sobre o efeito das políticas econômicas no combate ao desemprego – problema que, desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008, tornou-se preocupante em muitos países desenvolvidos. Mais: aqui
2009: a americana Elinor Ostrom e o americano Oliver E. Williamson por causa de suas análises sobre gestão econômica e os limites das empresas. Mais: aqui e aqui.
1991: Ronald H. Coase. Aqui.
1990: Harry M. Markowitz, Merton H. Miller, William F. Sharpe. Aqui.
1985: Franco Modigliani. Aqui.
1976: Milton Friedman. Aqui e aqui.
1970: Paul A. Samuelson. Aqui e aqui.
Previsão para o Nobel de Economia de 2011: aqui.
Doutorado em Administração na PUC-SP
Segundo o portal da Capes:
"A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 30, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2010 e 2011. As propostas foram analisadas e recomendadas durante a 129ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada nos dias 27 e 28 de setembro de 2011, em Brasília.
As fichas, com os pareceres das propostas recomendadas e das não recomendadas, encontram-se disponíveis às instituições proponentes na página da Capes. Outras propostas ainda estão em processo de análise."
Para ciências contábeis não houve novidades. Mas em administração consta o doutorado da PUC-SP. O resultado está disponível aqui.
"A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 30, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2010 e 2011. As propostas foram analisadas e recomendadas durante a 129ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada nos dias 27 e 28 de setembro de 2011, em Brasília.
As fichas, com os pareceres das propostas recomendadas e das não recomendadas, encontram-se disponíveis às instituições proponentes na página da Capes. Outras propostas ainda estão em processo de análise."
Para ciências contábeis não houve novidades. Mas em administração consta o doutorado da PUC-SP. O resultado está disponível aqui.
Gestão de custos na administração pública
Gestão de custos na administração pública: estudo de casos do governo da Bahia e do Banco Central do Brasil
Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire
Resumo :
Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.
Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire
Resumo :
Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.
Amazon poderá perder US$ 50 com cada Fire vendido
No dia 29 vocês leram aqui sobre as diferenças de custos entre o iPad e o Kindle Fire. Ontem [30/09] a Reuters publicou uma reportagem declarando que os analistas estão preocupados com a Amazon. Leia abaixo:
O preço baixíssimo do novo tablet Kindle Fire está despertando questões sobre a capacidade da Amazon.com para atender à demanda pelo aparelho e seu possível efeito sobre as margens de lucros já baixas da empresa. Jeff Bezos, o bilionário presidente-executivo da Amazon, mostrou o Fire na quarta-feira, anunciando preço de US$ 199 dólares, inferior ao esperado.
Bezos anunciou que a companhia estava produzindo "milhões" de unidades do novo aparelho, sem acrescentar números mais específicos. Mas instou os consumidores a fazerem pré-encomendas do produto o mais cedo que pudessem. "Quando Bezos disse que as pessoas deveriam pedir o mais rápido possível, não estava apenas promovendo as vendas", disse Brian Blair, analista da Wedge Partners. "Estava também anunciando às pessoas que os estoques do Fire vão se esgotar."
Quando o primeiro Kindle foi lançado, em 2007, a Amazon não produziu o aparelho em volume suficiente e o estoque inicial se esgotou em menos de uma semana. Isso implicou em vendas perdidas e em colocar o aparelho nas mãos de menor número de clientes, prejudicando a adoção rápida.
"Espero que tenham aprendido a lição que isso ensinou", disse Vinita Jakhanwal, analista da IHS iSuppli, que estuda as cadeias de suprimentos do setor de eletrônicos. Porta-vozes da Amazon não responderam a pedidos de comentários na quinta-feira.
A Amazon encomendou entre quatro milhões e cinco milhões de telas para o Fire no quarto trimestre, um volume "bastante significativo," disse Jakhanwal. Mas a tecnologia usada nas telas do Fire já está em circulação há pelo menos um ano, e vem sendo produzida em volume elevado, o que reduz a chance de uma escassez de componentes, disse Jakhanwal.
Um dos componentes que enfrentava escassez de oferta no primeiro semestre de 2011 eram as telas de 10 polegadas, em larga medida devido ao iPad, de acordo com Bradley Gastwirth, do grupo de pesquisa de tecnologia ABR Investment Strategy. "Essa deve ter sido uma das principais razões para que a Amazon começasse com o formato de sete polegadas", disse.
O preço de US$ 199 também causa preocupações aos analistas quanto às margens de lucros da Amazon. A companhia sempre concorre agressivamente em termos de preços, e muitas vezes absorve prejuízos ao ingressar em novos mercados. Gene Munster, analista da PiperJaffray, estima que a companhia possa perder US$ 50 dólares com cada Fire vendido.
O preço baixíssimo do novo tablet Kindle Fire está despertando questões sobre a capacidade da Amazon.com para atender à demanda pelo aparelho e seu possível efeito sobre as margens de lucros já baixas da empresa. Jeff Bezos, o bilionário presidente-executivo da Amazon, mostrou o Fire na quarta-feira, anunciando preço de US$ 199 dólares, inferior ao esperado.
Bezos anunciou que a companhia estava produzindo "milhões" de unidades do novo aparelho, sem acrescentar números mais específicos. Mas instou os consumidores a fazerem pré-encomendas do produto o mais cedo que pudessem. "Quando Bezos disse que as pessoas deveriam pedir o mais rápido possível, não estava apenas promovendo as vendas", disse Brian Blair, analista da Wedge Partners. "Estava também anunciando às pessoas que os estoques do Fire vão se esgotar."
Quando o primeiro Kindle foi lançado, em 2007, a Amazon não produziu o aparelho em volume suficiente e o estoque inicial se esgotou em menos de uma semana. Isso implicou em vendas perdidas e em colocar o aparelho nas mãos de menor número de clientes, prejudicando a adoção rápida.
"Espero que tenham aprendido a lição que isso ensinou", disse Vinita Jakhanwal, analista da IHS iSuppli, que estuda as cadeias de suprimentos do setor de eletrônicos. Porta-vozes da Amazon não responderam a pedidos de comentários na quinta-feira.
A Amazon encomendou entre quatro milhões e cinco milhões de telas para o Fire no quarto trimestre, um volume "bastante significativo," disse Jakhanwal. Mas a tecnologia usada nas telas do Fire já está em circulação há pelo menos um ano, e vem sendo produzida em volume elevado, o que reduz a chance de uma escassez de componentes, disse Jakhanwal.
Um dos componentes que enfrentava escassez de oferta no primeiro semestre de 2011 eram as telas de 10 polegadas, em larga medida devido ao iPad, de acordo com Bradley Gastwirth, do grupo de pesquisa de tecnologia ABR Investment Strategy. "Essa deve ter sido uma das principais razões para que a Amazon começasse com o formato de sete polegadas", disse.
O preço de US$ 199 também causa preocupações aos analistas quanto às margens de lucros da Amazon. A companhia sempre concorre agressivamente em termos de preços, e muitas vezes absorve prejuízos ao ingressar em novos mercados. Gene Munster, analista da PiperJaffray, estima que a companhia possa perder US$ 50 dólares com cada Fire vendido.
Listas
A revista Forbes apresenta algumas listas interessantes. Inicialmente, as atrizes de televisão mais bem pagas:
Tina Fey = 13 milhões de dólares
Eva Longoria = 13
Marcia Cross = 10
Mariska Hargitay = 10
Marg Helgenberger = 10
Teri Hatcher = 9
Felicity Huffman = 9
Courteney Cox = 7
Ellen Pompeo = 7
Julianna Margulies = 6
Os homens mais bem pagos em entreterimento:
Tyler Perry = 130 milhões de dólares
Jerry Bruckheimer = 113
Steven Spielberg = 107
Elton John = 100
Simon Cowell =90
James Patterson = 84
Dr. Phil McGraw = 80
Leonardo diCaprio = 77
Howard Stern = 76
Tiger Woods = 75
As mulheres, e mães, mais bem pagas:
Bethenny Frankel = 55
Gisele Bundchen = 45 (que também aparece na lista dos casais mais poderosos) (foto)
Juíza Judy Sheindlin = 45
Danielle Steel = 35
Angelina Jolie = 30
Sarah Jessica Parker = 30
Reese Witherspoon = 28
Jennifer Lopez = 25
Janet Evanovich = 22
Pink = 22
30 setembro 2011
O Google alterou a sua capacidade de memorização
Um estudo da Universidade Columbia provou na prática, um conceito que tem gerado polêmica nos últimos anos: o uso da internet pode reduzir a capacidade de memorização das pessoas. Um grupo de 106 voluntários foi submetido a 4 baterias de testes de memória – sendo que, na metade dos caso, tinham um computador para ajudar. Esses voluntários ficaram dependentes da máquina e se saíram mal quando não tinham acesso a ela. Segundo os cientistas, isso acontece porque as pessoas delegam ao Google a obrigação de se lembrar das coisas.
Acesse aqui a pesquisa publicada na revista Science.
Postado por Isabel Sales. Fonte: Superinteressante, n. 295.
Acesse aqui a pesquisa publicada na revista Science.
Postado por Isabel Sales. Fonte: Superinteressante, n. 295.
Ig Nobel
Aconteceu ontem a cerimônia de entrega do prêmio IgNobel. Aqui o vídeo com a promoção para o evento.A lista completa dos vencedores pode ser encontrada aqui ou aqui.
Neste ano, o destaque foi o prefeito que passou um tanque sobre um carro estacionado (foto). Ele venceu o prêmio da Paz. Entre os outros premiados, pesquisa que certos tipos de besouros podem acasalar com garrafas de cerveja (Biologia), a quantidade de wasabi necessária para despertar pessoas em caso de incêndio (Química), a teoria da procrastinação (literatura), para pessoas que previram que o mundo acabaria em algum momento do passado (matemática), o fato do desejo de urinar afetar as decisão das pessoas (medicina), por tentarem entender a razão das pessoas suspirarem (psicologia), sobre a diferença do lançamento de disco e de martelo, em competições de atletismo (física), sobre a não evidência do bocejo contagioso em certo tipo de tartaruga (fisiologia) e sobre o efeito para segurança pública quando o visor de um automóvel cai no rosto de uma pessoa (segurança pública).
Neste ano, o destaque foi o prefeito que passou um tanque sobre um carro estacionado (foto). Ele venceu o prêmio da Paz. Entre os outros premiados, pesquisa que certos tipos de besouros podem acasalar com garrafas de cerveja (Biologia), a quantidade de wasabi necessária para despertar pessoas em caso de incêndio (Química), a teoria da procrastinação (literatura), para pessoas que previram que o mundo acabaria em algum momento do passado (matemática), o fato do desejo de urinar afetar as decisão das pessoas (medicina), por tentarem entender a razão das pessoas suspirarem (psicologia), sobre a diferença do lançamento de disco e de martelo, em competições de atletismo (física), sobre a não evidência do bocejo contagioso em certo tipo de tartaruga (fisiologia) e sobre o efeito para segurança pública quando o visor de um automóvel cai no rosto de uma pessoa (segurança pública).
Marca
Conforme relatório divulgado hoje, a empresa Brand Finance PLC avaliou os principais clubes de futebol do mundo. Em primeiro lugar ficou o Manchester United, cuja marca foi estimada em £412milhões, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, de 2010. Este valor é £11 milhões a mais que o Real Madrid, o Segundo colocado. O melhor time do mundo, o Barcelona, foi avaliado em £392milhões.
Fonte: aqui
Publicação
O Brasil é o 13º país na lista dos que mais publicam artigos científicos. Mas, quando o assunto é quantas vezes cada texto é citado por outros pesquisadores, o país vai mal.
Isso acontece principalmente por um motivo: 60% dos artigos publicados por aqui estão em português. E, diferentemente de países como a Espanha, boa parte dos cientistas daqui prefere publicar em revistas brasileiras.
Fonte: aqui
A consciência pelo movimento
Eu li uma reportagem na revista Bons Fluídos n. 149 e automaticamente me lembrei dos estudantes mundo a fora. Às vezes estamos em um ritmo tão intenso que não fazemos nenhum tipo de exercício. Com isso nos cansamos mais rapidamente, engordamos, ficamos menos dispostos e atentos. Eu já falei sobre isso antes e entendo a situação. Mas vale lembrar que ao menos um alongamento para prevenir lesões por esforço repetitivo é essencial!
Seguem abaixo alguns trechos da reportagem “a consciência pelo movimento”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estamos cada vez mais sedentários. A boa notícia é que toda forma de exercício ajuda a minimizar esse quadro.
Nem toda hora é de estica, pula e corre. Às vezes, porque estamos num momento mais introspectivo da vida, ou por opção , uma questão de gosto pessoal, o ritmo da atividade física precisa ser mais suave.Queremos menos agitação, menos academia, tudo menos. Mais, só se for prazer. Afinal, a vida já nos impões obrigações demais.
(...) Especialistas, sem preconceito algum, garantem que toda forma de movimento vale a pena.
Com a vida moderna que nos leva a trocar um grande número de esforços físicos pelo simples apertar de botões – justíssimo, merecemos esse conforto! -, estamos economizando movimentos e deixando de usar o corpo em sua potencialidade máxima. Daí surge os encurtamentos, a musculatura fica flácida, e, acredite, um ‘esquecimento’ muscular – que cobrará atenção mais tarde.
(...) estes métodos [técnica de Alexander, método Feldenkrais, rolfing] são formas de se exercitar que têm como objetivo a melhoria ou manutenção de alguns desses aspectos [capacidade aeróbica, força e resistência muscular, flexibilidade]. Mas para possibilitar um condicionamento perfeito, deveriam se associar outras atividades, como corrida ou natação.
O grande valor dessas práticas, no entanto, é trazer de volta a amplitude do gesto. Trabalham alongamento e força muscular.
[...] “No Brasil uma pesquisa nacional de vigilância de fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis (Vigitel, 2010) verificou que apenas 14,9% da população executam o mínimo de atividades físicas no momento de lazer. A mesma proporção de indivíduos (14,1%) é inativa (não pratica nem o básico de atividade leve, seja no lazer, no deslocamento, seja nas tarefas domésticas)”. (...) Para piorar, destaca-se o tempo em frente à TV: cerca de 28% dos entrevistados relataram assistir à televisão três ou mais horas por dia, um indicador importante de sedentarismo.
Para saber mais:
Pilates, Rolfing, Feldenkrais e Método Alexandre: aqui.
Postado por Isabel Sales. Fonte da imagem: aqui.
Seguem abaixo alguns trechos da reportagem “a consciência pelo movimento”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, estamos cada vez mais sedentários. A boa notícia é que toda forma de exercício ajuda a minimizar esse quadro.
Nem toda hora é de estica, pula e corre. Às vezes, porque estamos num momento mais introspectivo da vida, ou por opção , uma questão de gosto pessoal, o ritmo da atividade física precisa ser mais suave.Queremos menos agitação, menos academia, tudo menos. Mais, só se for prazer. Afinal, a vida já nos impões obrigações demais.
(...) Especialistas, sem preconceito algum, garantem que toda forma de movimento vale a pena.
Com a vida moderna que nos leva a trocar um grande número de esforços físicos pelo simples apertar de botões – justíssimo, merecemos esse conforto! -, estamos economizando movimentos e deixando de usar o corpo em sua potencialidade máxima. Daí surge os encurtamentos, a musculatura fica flácida, e, acredite, um ‘esquecimento’ muscular – que cobrará atenção mais tarde.
(...) estes métodos [técnica de Alexander, método Feldenkrais, rolfing] são formas de se exercitar que têm como objetivo a melhoria ou manutenção de alguns desses aspectos [capacidade aeróbica, força e resistência muscular, flexibilidade]. Mas para possibilitar um condicionamento perfeito, deveriam se associar outras atividades, como corrida ou natação.
O grande valor dessas práticas, no entanto, é trazer de volta a amplitude do gesto. Trabalham alongamento e força muscular.
[...] “No Brasil uma pesquisa nacional de vigilância de fatores de risco de doenças crônicas não transmissíveis (Vigitel, 2010) verificou que apenas 14,9% da população executam o mínimo de atividades físicas no momento de lazer. A mesma proporção de indivíduos (14,1%) é inativa (não pratica nem o básico de atividade leve, seja no lazer, no deslocamento, seja nas tarefas domésticas)”. (...) Para piorar, destaca-se o tempo em frente à TV: cerca de 28% dos entrevistados relataram assistir à televisão três ou mais horas por dia, um indicador importante de sedentarismo.
Para saber mais:
Pilates, Rolfing, Feldenkrais e Método Alexandre: aqui.
Postado por Isabel Sales. Fonte da imagem: aqui.
Segredo
Recentemente o IASB escreveu uma carta a European Securities and Markets Authority (ESMA). O aspecto interessante, e revelado pelo colunista Floyd Norris, do New York Times, é que a correspondência foi mantida em segredo até que vazou no jornal Financial Times. Neste momento a correspondência foi colocado no website do Iasb.
Tom Selling discute a razão do segredo. Selling não é um “simpatizante” do Iasb. Ele acredita que o Iasb manteve a correspondência em segredo com medo de uma humilhação publica da Comunidade Européia. Outra possibilidade aventada por Selling é que o Iasb tentou criar uma fuga caso os problemas financeiros da Europa aumentassem em razão dos problemas com suas normas contábeis.
David Tweedie
A Revista Brasileira de Contabilidade, no número de março e abril de 2011 que recebi agora, traz a integra da palestra que David Tweedie, ex-presidente do Iasb, fez no Brasil. Como o estilo é informal, o texto ficou interessante. Num trecho, por exemplo, Tweedie afirma que:
Esta não é uma discussão sobre qual é o melhor método de contabilidade; não é por isso que as IFRS vêm crescendo.
É pena que o Conselho não disponibiliza o texto para que a divulgação das idéias do ex-presidente (e sua discussão) seja maior.
Roupas e Percepção
Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que o jeito de se vestir pode mudar a percepção de terceiros sobre a cor da pele de uma pessoa.
Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.
A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.
O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One. Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.
"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho.
(...) "(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)
Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo
Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.
A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.
O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One. Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.
"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho.
(...) "(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)
Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo
Países mais endividados
Quais os países mais endividados, em termos proporcionais? O resultado é surpreendente, com a presença de países que poderíamos considerar "saudáveis", como a Escandinávia. Na lista, os vinte mais endividados, em proporção com o tamanho da economia. Ao lado, também, o tamanho da dívida, em dólares:
Estados Unidos = 101% = 14,8 tri
Hungria = 120,1% = 225 bi
Austrália = 138,9% = 1,2 tri
Itália = 146,6% = 2,6 tri
Espanha = 179,4% = 2,46 tri
Grécia = 182% = 580 bi
Alemanha = 185,1% = 5,4 tri
Portugal = 223,6% = 552 bi
França = 250% = 5,4 tri
Hong Kong = 250,4% = 816 bi
Noruega = 251% = 641 bi
Austria = 261,1% = 867 bi
Finlândia = 271,5% = 505 bi
Suécia = 282,2% = 1 tri
Dinamarca = 310,4% = 626 bi
Bélgica = 335,9% = 1,3 tri
Holanda = 376,3% = 2,6 tri
Suiça = 401,9% = 1,3 tri
Grã-Bretanha = 413,3% = 8,98 tri
Irlanda = 1382% ou 172,3 bi
Imagem: Aqui
Estados Unidos = 101% = 14,8 tri
Hungria = 120,1% = 225 bi
Austrália = 138,9% = 1,2 tri
Itália = 146,6% = 2,6 tri
Espanha = 179,4% = 2,46 tri
Grécia = 182% = 580 bi
Alemanha = 185,1% = 5,4 tri
Portugal = 223,6% = 552 bi
França = 250% = 5,4 tri
Hong Kong = 250,4% = 816 bi
Noruega = 251% = 641 bi
Austria = 261,1% = 867 bi
Finlândia = 271,5% = 505 bi
Suécia = 282,2% = 1 tri
Dinamarca = 310,4% = 626 bi
Bélgica = 335,9% = 1,3 tri
Holanda = 376,3% = 2,6 tri
Suiça = 401,9% = 1,3 tri
Grã-Bretanha = 413,3% = 8,98 tri
Irlanda = 1382% ou 172,3 bi
Imagem: Aqui
29 setembro 2011
Kindle Fire
A tabela ilustra a diferença entre o Kindle Fire e o iPad 2 (adaptado daqui). Alguns analistas destacaram o preço e estão otimistas. Outros consideram que o tamanho da tela e a ausência de câmera são os pontos fracos. Provavelmente os outros fabricantes deverão reduzir o preço.
A comparação em termos financeiros foi feita aqui, usando o índice P/L. Enquanto a Amazon tem um índice de 72, a Apple, uma das maiores empresas em valor de mercado, possui um P/L de 12. E nos últimos anos, enquanto a Amazon tem apresentado valorização crescente, o comportamento da Apple é mais errático.
A comparação em termos financeiros foi feita aqui, usando o índice P/L. Enquanto a Amazon tem um índice de 72, a Apple, uma das maiores empresas em valor de mercado, possui um P/L de 12. E nos últimos anos, enquanto a Amazon tem apresentado valorização crescente, o comportamento da Apple é mais errático.
Depreciação e Amortização
A seguir um trecho do Diário Económico de Portugal (“Financiamento da Estradas de Portugal deve ser revisitado”, Nuno Miguel Silva) sobre depreciação:
Vários anos depois deste sistema ter entrado em vigor, ainda acredita na viabilidade financeira da Estradas de Portugal (EP)?
Segundo o Plano Oficial de Contabilidade, uma estrada típica tem um período de vida de 60 anos. Se for bem conservada, tem muito mais tempo de vida. O modelo da EP e das concessões tem de ser visto ao longo deste período, porque se analisarmos o modelo apenas do ponto de vista do investimento directo estamos a abordar apenas os fluxos financeiros. A lógica correcta é analisar o proveito e o custo. Se eu fizer isso, verifica-se que a EP dá lucro. Se não, estamos a falar apenas do período em que temos os custos, que é até 2030. E estamos a obrigar a pagar em 30 anos infra-estruturas que deviam ser amortizadas ao longo de 60 anos.
Fazendo essa análise mais longa, como consegue demonstrar a viabilidade financeira da EP?
Segundo um estudo da própria EP, a preços correntes, em 2005, o saldo positivo das concessões rodoviárias até 2050 era de 26 mil milhões de euros. Depois do novo modelo de financiamento do sector, em 2011, segundo os mesmos métodos e no mesmo período, de acordo com o mesmo estudo, o saldo positivo para a EP e para o Estado português será de 44.600 milhões de euros.
Nesta conjuntura de crise não considera exagerado estarmos a fazer projecções de receitas à distância de 40 anos, quando todos os cenários estão a mudar de um dia para o outro?
O mais correcto era fazermos estas contas com base no VAL [Valor Anual Líquido] em vez dos preços correntes. Do ponto de vista técnico, qualquer número ou metodologia é aceitável, tem é de ser bem explicado. As contas são feitas até 2050 porque esse é o horizonte em que a maior parte da infra-estrutura será amortizada.
Imagem, aqui
Vários anos depois deste sistema ter entrado em vigor, ainda acredita na viabilidade financeira da Estradas de Portugal (EP)?
Segundo o Plano Oficial de Contabilidade, uma estrada típica tem um período de vida de 60 anos. Se for bem conservada, tem muito mais tempo de vida. O modelo da EP e das concessões tem de ser visto ao longo deste período, porque se analisarmos o modelo apenas do ponto de vista do investimento directo estamos a abordar apenas os fluxos financeiros. A lógica correcta é analisar o proveito e o custo. Se eu fizer isso, verifica-se que a EP dá lucro. Se não, estamos a falar apenas do período em que temos os custos, que é até 2030. E estamos a obrigar a pagar em 30 anos infra-estruturas que deviam ser amortizadas ao longo de 60 anos.
Fazendo essa análise mais longa, como consegue demonstrar a viabilidade financeira da EP?
Segundo um estudo da própria EP, a preços correntes, em 2005, o saldo positivo das concessões rodoviárias até 2050 era de 26 mil milhões de euros. Depois do novo modelo de financiamento do sector, em 2011, segundo os mesmos métodos e no mesmo período, de acordo com o mesmo estudo, o saldo positivo para a EP e para o Estado português será de 44.600 milhões de euros.
Nesta conjuntura de crise não considera exagerado estarmos a fazer projecções de receitas à distância de 40 anos, quando todos os cenários estão a mudar de um dia para o outro?
O mais correcto era fazermos estas contas com base no VAL [Valor Anual Líquido] em vez dos preços correntes. Do ponto de vista técnico, qualquer número ou metodologia é aceitável, tem é de ser bem explicado. As contas são feitas até 2050 porque esse é o horizonte em que a maior parte da infra-estrutura será amortizada.
Imagem, aqui
Excesso de Confiança
Quando um professor aplica uma prova individual ele tenta medir o conhecimento de cada aluno. Entretanto, em algumas situações, um professor pode elaborar uma avaliar com consulta, incluindo ao colega. De uma maneira geral, acreditamos que o resultado da avaliação tende a melhor, premiando o grupo como um todo.
Uma pesquisa recente, realizada em Nottingham, mostrou que isto nem sempre é verdadeiro. Duas telas feitas, uma de Klee e outra de Kandinsky, foram apresentadas para dois grupos de pessoas. O primeiro grupo, as decisões deveriam ser individuais. No segundo grupo, as pessoas podiam discutir antes de tomar a decisão. O grupo que fez a consulta teve resultado pior. Ou seja, a consulta dentro do grupo piora o processo decisório, mesmo que as pessoas tenham considerado interessante a conversa no grupo.
Isto é estranho já que para grandes grupos o processo decisório parece melhorar (vide o livro A Sabedoria das Multidões).
Uma possível explicação para o resultado é que este tipo de decisão não é possível provar, de antemão, que um dos componentes do grupo conhece realmente a distinção entre os dois pintores. Ou seja, a resposta não é “demonstrável”. Nestas situações, os membros do grupo são influenciados pelo excesso de confiança daqueles que se julgam especialistas. É como o jogo de conhecimento, onde é possível perguntar aos universitários. Se o universitário diz que “tem certeza” da resposta, o inocente tende a ser conduzido pelo excesso de confiança do especialista (neste caso, o universitário).
(Foto: aqui)
Profissional difícil
Um levantamento realizado pela Robert Half revelou que, no mundo, as áreas de finanças e contabilidade são consideradas as mais difíceis de encontrar profissionais que atendam aos requisitos das empresas. A resposta foi indicada por 26% e 22% dos entrevistados pela consultoria.
Entre os países que encontram mais dificuldades em preencher as vagas de finanças, estão Itália (45%), Holanda (36%) e Brasil (34%).
No caso de profissionais de contabilidade, destacam-se República Checa (42%), Nova Zelândia (41%) e Austrália (34%). No Brasil, o indicador chegou a 17%.
Fonte: Infomoney. Imagem, aqui
Exame de suficiência
(...) O exame de suficiência de Contabilidade foi criado em 2000 e derrubado quatro anos e dez edições depois por uma liminar que questionava o fato de a prova não ser uma lei federal e sim uma resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Em 2010, a lei federal 12.249 instituiu a aprovação no exame como condição para obter o registro no CFC que permite o exercício da profissão. A segunda prova depois do retorno da avaliação ocorreu no domingo, dia 25. Já o exame de Medicina Veterinária foi extinto em 2007 por uma decisão judicial e ainda não voltou a ser aplicado.
Para o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, a suspensão do exame fez com que a qualidade das instituições e dos graduados caísse. “Aumentou o número de processos administrativos, de fiscalizações e de denúncias que chegavam ao aconselho”, afirma. Carneiro vê a prova como um instrumento para estimular as faculdades a garantir a qualidade do curso e fazer com que os alunos se esforcem para adquirir o conhecimento necessário e serem aprovados.
De acordo com Carneiro, quando o exame foi extinto, a taxa de aprovação era de 60%. Na primeira edição após a pausa, realizada neste ano, mais de 16.600 pessoas se inscreveram e 30% foram aprovadas. “Esperamos que na próxima edição a aprovação aumente, pois as mais de 1.200 instituições de ensino superior que oferecem o curso de Contabilidade devem ter tomado algumas medidas para que melhore a qualidade de ensino”, acredita.
A avaliação do Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), também apontou queda na qualidade dos cursos superiores de Contabilidade. Em 2006, 30% dos cursos tiveram conceito Enade (nota dos concluintes) 1 ou 2, considerado insatisfatório. Três anos depois, a porcentagem de cursos com desempenho ruim cresceu para 32%. A avaliação tem critérios diferentes do exame de suficiência e não pressiona tanto as instituições como a prova que garante o registro no Conselho, analisa Carneiro. (...)
Fonte: aqui
Talvez seja necessário um certo cuidado na comparação, já que o exame anterior era diferente do atual (um grande número de técnicos fazia o antigo). De qualquer forma é assustador imaginar que somente 30% dos concluintes estão aptos a exercer a profissão. Ou que alguns estados da federação não se teve nenhum aprovado.
Soccernomics
Por Pedro Correia
Com menos de 1000 dias para a Copa de 2014, seja onde for, todos querem saber quais serão os 32 participantes do evento.Os economistas do Itaú BBA, construíram modelo econométrico para estimar quais são as probabilidades dos países da América do Sul de se classificarem nas eliminatórias locais. Três indicadores de sucesso foram utilizados no modelo, como variáveis explicativas para o sucesso da classificação:qualidade da seleção, tradição de participação em Copas do Mundo e riqueza econômica. A qualidade da seleção foi mensurada através da posição no ranking da Fifa, a tradição foi medida com a contagem do número de finais de Copa disputadas. Para a riqueza econômica foram considerados o PIB per capita, PIB e inflação.
Após rodarem o modelo econométrico, os economistas verificaram que o indicador de riqueza econômica é irrelevante. Assim, os outros indicadores mostram que a Argentina e Uruguai têm probabilidade de 94,2% e 85,9% de se classificarem. Logo em seguida, estão Chile e Paraguai com 75,3% e 63,1%.
Com menos de 1000 dias para a Copa de 2014, seja onde for, todos querem saber quais serão os 32 participantes do evento.Os economistas do Itaú BBA, construíram modelo econométrico para estimar quais são as probabilidades dos países da América do Sul de se classificarem nas eliminatórias locais. Três indicadores de sucesso foram utilizados no modelo, como variáveis explicativas para o sucesso da classificação:qualidade da seleção, tradição de participação em Copas do Mundo e riqueza econômica. A qualidade da seleção foi mensurada através da posição no ranking da Fifa, a tradição foi medida com a contagem do número de finais de Copa disputadas. Para a riqueza econômica foram considerados o PIB per capita, PIB e inflação.
Após rodarem o modelo econométrico, os economistas verificaram que o indicador de riqueza econômica é irrelevante. Assim, os outros indicadores mostram que a Argentina e Uruguai têm probabilidade de 94,2% e 85,9% de se classificarem. Logo em seguida, estão Chile e Paraguai com 75,3% e 63,1%.
China é menos dependente de exportações
Por Pedro Correia
De acordo com nota publicada pelo HSBC, as exportações líquidas chinesas contribuíram quase zero para o crescimento de 9,6% do PIB chinês no primeiro semestre de 2011. A noção do "Made in China", talvez, esteja em seu fim, pois a baixa depêndencia das exportações revela que a demanda doméstica é fundamental para o país. Assim, qualquer problema econômico chinês nos próximos anos não será tão proveniente dos EUA ou da Zona do Euro. Leia parte da nota dos economistas ,Qu Hongbin e Junwei Sun, do HSBC:
Chinese growth has become much less export-driven. The net exports to GDP ratio has shrunk to 2-3% from 8-9% before the global financial crisis… Domestic demand has contributed 110% of China’s GDP growth since 2009, much higher than the average of around 85% in the previous three years before the crisis.
During 2008-09, when the global economy slipped into a recession and net exports fell by 40% y-o-y, this 3-4ppt contribution turned into a negative 2ppt contribution, cutting the GDP growth rate by 5ppts before the massive stimulus package picked up the slack. This time around the implication is that if the global economy falls into a recession again, net exports would at most cut China’s GDP growth by 1-2 ppts.
Fonte: CEIC, HSBC
28 setembro 2011
Rir é o melhor remédio
Um jogador de xadrez morre e depois de alguns dias um amigo dele ouviu a sua voz.
"Onde você está agora", perguntou ele.
"O que você quer ouvir primeiro, a boa notícia ou a má notícia?"
"Diga-me a boa notícia primeiro."
"Bem, é realmente o céu aqui! Há torneios e sessões relâmpago acontecendo o tempo todo. Morphy, Capablanca, Lasker, Alekhine, Tal, Botvinnik, todos eles estão aqui"
"Fantástico!" o amigo disse, "E a má notícia?"
"Você tem jogo contra Capablanca no sábado."
Fonte: Aqui
Links
Contabilidade
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Auditoria: Brasil, um país diferente
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Receita da Deloitte é recorde e beneficiada pela crise
Deloitte acusada de não encontrar fraude na empresa de hipoteca
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Teste 524
Quanto tempo sem os "testes". Parece que não fez muita falta. Mas o de hoje é bem longo e interessante:
Na segunda-feira anunciou que a Boeing entregou a primeira unidade do 787 Dreamliner, seu novo avião. As informações indicam que ocorreu um atraso na entrega de três anos e que o custo de pesquisa e desenvolvimento foi de 32 bilhões.
Cada aeronave terá um preço de 200 milhões de dólares e existem 800 unidades já vendidas. Mas a empresa está desenvolvendo esforços no sentido de fabricar 10 unidades por mês.
A Boeing se recusou, até agora, a dizer quantos aviões precisa vender para não ter prejuízo.
a) Qual o conceito do texto em itálico?
b) Considere que a empresa consiga fabricar 10 unidades por mês. Suponha também que a empresa não possua custo de produção. Em quanto tempo a empresa irá “pagar” os gastos com pesquisa e desenvolvimento?
c) O cálculo da alternativa anterior é irreal já que existem custos de produção. A DRE da empresa mostra que o lucro operacional em 2010 foi de 5 bilhões para uma receita de 65 bilhões de dólares. Suponha que esta margem, de 7,7%, será mantida nos próximos anos. Quanto tempo seria necessário para pagar os gastos de P&D, nesta situação?
d) A margem de 7,7% é irreal já que faz parte das despesas o P&D que foi levado a resultado. Só em 2010 foi de 4 bilhões. Isto significa que a comparação mais adequada seria 9 bilhões (4 mais 5 bilhões) sobre uma receita de 65 bilhões. Ou seja, uma margem de 13,87% para cada avião. Para arredondar, vamos considerar uma margem de 14%. Em quanto tempo a empresa irá recuperar os gastos com P&D?
e) Os cálculos anteriores foram realizados sem levar em consideração o valor do dinheiro no tempo. Supondo uma taxa de desconto de 0,5% ao mês (ou 6,2% ao ano), em quanto tempo será o retorno?
f) Qual a quantidade de aeronaves que a empresa precisaria vender para a última situação?
Na segunda-feira anunciou que a Boeing entregou a primeira unidade do 787 Dreamliner, seu novo avião. As informações indicam que ocorreu um atraso na entrega de três anos e que o custo de pesquisa e desenvolvimento foi de 32 bilhões.
Cada aeronave terá um preço de 200 milhões de dólares e existem 800 unidades já vendidas. Mas a empresa está desenvolvendo esforços no sentido de fabricar 10 unidades por mês.
A Boeing se recusou, até agora, a dizer quantos aviões precisa vender para não ter prejuízo.
a) Qual o conceito do texto em itálico?
b) Considere que a empresa consiga fabricar 10 unidades por mês. Suponha também que a empresa não possua custo de produção. Em quanto tempo a empresa irá “pagar” os gastos com pesquisa e desenvolvimento?
c) O cálculo da alternativa anterior é irreal já que existem custos de produção. A DRE da empresa mostra que o lucro operacional em 2010 foi de 5 bilhões para uma receita de 65 bilhões de dólares. Suponha que esta margem, de 7,7%, será mantida nos próximos anos. Quanto tempo seria necessário para pagar os gastos de P&D, nesta situação?
d) A margem de 7,7% é irreal já que faz parte das despesas o P&D que foi levado a resultado. Só em 2010 foi de 4 bilhões. Isto significa que a comparação mais adequada seria 9 bilhões (4 mais 5 bilhões) sobre uma receita de 65 bilhões. Ou seja, uma margem de 13,87% para cada avião. Para arredondar, vamos considerar uma margem de 14%. Em quanto tempo a empresa irá recuperar os gastos com P&D?
e) Os cálculos anteriores foram realizados sem levar em consideração o valor do dinheiro no tempo. Supondo uma taxa de desconto de 0,5% ao mês (ou 6,2% ao ano), em quanto tempo será o retorno?
f) Qual a quantidade de aeronaves que a empresa precisaria vender para a última situação?
Auditorias
Mais um capítulo na guerra entre regulador e as big four. Segundo Huw Jones, da Reuters (Grandes firmas de auditoria poderão sofrer abalo enorme com novas regras)
As "Big Four", quatro maiores firmas de auditoria do mundo, podem ser desmembradas, ficando suscetíveis a aquisições, se forem em frente planos radicais da União Europeia para intensificar a concorrência, disse na terça-feira uma autoridade britânica do setor.
O comissário para mercado interno da UE, Michel Barnier, deverá publicar um projeto de lei em novembro para limitar o que considera um conflito de interesses - quando os auditores verificam os balanços contábeis e prestam serviços de consultoria a um mesmo cliente.
Ainda segundo a Reuters:
O Parlamento Europeu, que dará a palavra final aos Estados da União Europeia, deu aos planos seu mais amplo apoio neste mês.
Técnicos do setor de auditoria estimam que entre 28% e 30% das receitas mundiais são provenientes da verificação legal de livros contábeis, com cerca de 18% de serviços de não auditoria prestados ao mesmo cliente de auditoria. Isso significa que cerca de metade das receitas totais provém da prestação de serviços de consultoria a clientes que não estão sendo auditados.
Barnier decidiu legislar na forma de uma regulamentação, que terá obrigatoriedade diretamente aplicável aos Estados da UE, não dando margem a alternativas locais.
O Reino Unido, como sede da base europeia das quatro grandes, provavelmente se oporá a algumas das propostas mais radicais de Barnier, embora seu Office of Fair Trading tenha anunciado em julho ser justificada uma investigação abrangente sobre as condições de concorrência no setor.
O projeto previsto é bastante amplo, conforme informado ontem no blog:
Outros elementos do projeto regulamentar são o diálogo regular entre auditores e suas entidades regulamentadoras; o rodízio de auditoria a cada nove anos; e a proibição às cláusulas restritivas com as quais os bancos insistem em que uma empresa que recebe um empréstimo deva ser auditada por uma das quatro grandes.
A proposta ainda prevê a implementação de auditorias conjuntas, para que o trabalho de uma das quatro grandes seja compartilhado com rivais menores. Isso se aplicaria a empresas com balanço patrimonial acima de €1 bilhão.
A Autoridade Europeia Fiscalizadora de Valores Mobiliários e Mercados desempenharia um papel de coordenação na supervisão dos auditores na UE.
Alguns dos planos já estão sendo aplicados, como a rotatividade, na Itália, e as auditorias conjuntas, na França.
Uma lei da União Europeia que entrou em vigor em 2008 estabelece o rodízio dos sócios auditores - porém não da firma de auditoria envolvida - a cada sete anos. Também diz que o auditor não pode fornecer serviços de consultoria a um mesmo cliente caso isso dê margem a grandes conflitos de interesse, porém muitos países ainda não aplicaram essa lei na íntegra.
Default da Dívida
Os gráficos mostram os defaults de títulos externos ao longo
do tempo. O primeiro gráfico cobre o período de 1820 a1920. Neste período percebe-se
o default do Brasil nos idos de 1820, no final do século XIX, no início do
século XX e durante a primeira guerra. É interessante notar a presença
significativa dos países da América Latina: 55 defaults de um total de 76 ou
72%. Observe também a presença de Portugal (3 vezes) e Espanha (3 vezes).
O segundo período vai de 1920 a 1980. O Brasil aparece após
1930 (duas vezes). Os países da América Latina aparecem 29 vezes e novos “caloteiros”
surgem.
O último gráfico trata do período de 1981 a 2003. O Brasil
aparece na década de oitenta (governo Sarney), mas um grande número de países
também decreta default, de diversas partes do mundo. Neste período, a Argentina
usa este artifício três vezes.
Durante este período, o nosso país decretou default sete
vezes. Isto não é motivo para orgulho, já que o default constante tende a
traduzir num aumento nos juros cobrados externamente.
Fonte: aqui
Ciclismo: custo e custo de oportunidade
Uma notícia do Estadão sobre ciclismo no cidade:
Desistir da ideia de comprar um carro e usar uma bicicleta para ir ao trabalho todos os dias pode significar economia de até R$ 2.700 por ano, segundo estudo da Coppe, o programa de pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Cálculos dos pesquisadores mostram que pedalar consome R$ 0,12 por km - um sexto da despesa referente a veículos movidos a gasolina, que chega a R$ 0,76.
O levantamento, coordenado pelo aluno de mestrado Marcelo Daniel Coelho, levou em conta o preço de uma bicicleta nova, a compra de acessórios, a depreciação e a manutenção do equipamento. A pesquisa foi feita com base em percursos de 20 km por dia no Rio e em Porto Alegre, simulando os trajetos de ida e volta ao trabalho durante a semana. (...)
Três aspectos relevantes não abordados no texto (e talvez na pesquisa):
a) quem utiliza a bicicleta para ir ao trabalho "perde tempo" já que este meio de transporte é mais lento. Mas imaginando que o motorista deveria ir para uma academia, o "tempo" economizado no automóvel pode ser compensado pelas horas na academia. Além disto, haveria uma economia com gastos com atividade física.
b) para alguns trabalhadores o ciclismo pode ser inviável pelos problemas na transição entre o uso da bicicleta e estar pronto para o trabalho. Basicamente o burocrata que tem que trabalhar de terno terá problemas em usar a bicicleta.
c) talvez o principal inibidor do uso de bicicleta seja o risco do seu uso frente ao automóvel. Neste sentido duas medidas poderiam ser tomadas para reduzi-lo: (1) aumentar o número de ciclistas, pois isto reduz o potencial de acidentes (vide o livro O Gorila Invisível que explica este fato) e (2) criar condições mais favoráveis para este meio de transporte.
Foto: Aqui
Desistir da ideia de comprar um carro e usar uma bicicleta para ir ao trabalho todos os dias pode significar economia de até R$ 2.700 por ano, segundo estudo da Coppe, o programa de pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Cálculos dos pesquisadores mostram que pedalar consome R$ 0,12 por km - um sexto da despesa referente a veículos movidos a gasolina, que chega a R$ 0,76.
O levantamento, coordenado pelo aluno de mestrado Marcelo Daniel Coelho, levou em conta o preço de uma bicicleta nova, a compra de acessórios, a depreciação e a manutenção do equipamento. A pesquisa foi feita com base em percursos de 20 km por dia no Rio e em Porto Alegre, simulando os trajetos de ida e volta ao trabalho durante a semana. (...)
Três aspectos relevantes não abordados no texto (e talvez na pesquisa):
a) quem utiliza a bicicleta para ir ao trabalho "perde tempo" já que este meio de transporte é mais lento. Mas imaginando que o motorista deveria ir para uma academia, o "tempo" economizado no automóvel pode ser compensado pelas horas na academia. Além disto, haveria uma economia com gastos com atividade física.
b) para alguns trabalhadores o ciclismo pode ser inviável pelos problemas na transição entre o uso da bicicleta e estar pronto para o trabalho. Basicamente o burocrata que tem que trabalhar de terno terá problemas em usar a bicicleta.
c) talvez o principal inibidor do uso de bicicleta seja o risco do seu uso frente ao automóvel. Neste sentido duas medidas poderiam ser tomadas para reduzi-lo: (1) aumentar o número de ciclistas, pois isto reduz o potencial de acidentes (vide o livro O Gorila Invisível que explica este fato) e (2) criar condições mais favoráveis para este meio de transporte.
Foto: Aqui
Inveja
Em 30 de junho as doações recebidas pela Universidade de Harvard chegaram a 32 bilhões de dólares. Para se ter uma ideia, o orçamento do Ministério da Educação do Brasil foi de 41 bilhões de reais. Ou seja, o volume de doações recebidas por Harvard é maior que o orçamento do Ministério da Educação.
Com um agravante: parte dos recursos recebidos por Harvard são aplicados no mercado e durante o exercício encerrado agora renderam 21,4% de retorno, um ganho perto de 6 bilhões de dólares.
Foto: aqui
As fraudes mais comuns na partilha de bens no divórcio
Pelo menos dois aspectos bastariam para justificar a volta ao mercado editorial, em setembro, do livro Divórcio, Dissolução e Fraude na Partilha de Bens. A primeira edição, lançada no ano passado, esgotou-se rapidamente. E de lá para cá o tema ganhou novos contornos e interesses, com a aprovação da Emenda Constitucional 66, em julho de 2010, responsável por um aumento expressivo no número de divórcios e, por consequência, de processos recheados de indícios de irregularidades por ocasião da partilha de bens.
Gladston Mamede e Eduarda Cotta Mamede, autores do livro, foram cuidadosos na definição do problema. Identificam e analisam detalhadamente o arsenal de fraudes e artifícios usados para reduzir ao mínimo possível o patrimônio alvo da partilha em casos de divórcios, mas também apontam os meios disponíveis para que sejam evitados ou combatidos, mesmo reconhecendo a dificuldade e os desafios que precisarão ser enfrentados por advogados e juízes, além do cônjuge prejudicado.
Na estratégia de lançamento da segunda edição, os dois autores correram o país em uma série de palestras e debates, sempre com auditórios lotados por platéias multidisciplinares e não apenas por militantes da área do Direito de Família. Faz sentido. No livro, fica clara a influência cada vez maior exercida pelo Direito Empresarial e Tributário sobre relações até então consideradas meramente familiares.
“A sociedade se sofisticou e isso tornou mais complexo o trabalho do advogado”, afirma Gladston. Para ele, o conhecimento elementar que bastava para a advocacia duas ou três décadas atrás já não é suficiente e é preciso acompanhar os novos tempos. “Dizer que a minha área é família e eu não sei nada de empresarial é um risco, porque uma larga zona cinzenta se estabeleceu entre as disciplinas e é exatamente aí que os conceitos se intercomunicam.”
No livro, Gladston e Eduarda debruçam-se, principalmente, sobre as estruturas e estratégias empresariais, societárias e contábeis, reiteradamente utilizadas como mecanismo para o desvio ou a ocultação de bens e valores. Em muitas situações, embora se tenha a certeza de que há algo errado, não se sabe exatamente o que aconteceu, onde o dinheiro e os bens foram parar. “Acontece o mesmo por ocasião das sucessões. Não raras vezes isso acaba por desestruturar a empresa e frustrar a expectativas dos herdeiros”, comparam.
No caso do divórcio, Eduarda Cotta aponta entre “as fraudes mais comuns” aquelas que envolvem movimentos societários e que, de um modo em geral, se caracterizam pela cessão de quotas ou ações no curso da separação ou feitas em um período próximo, como forma de excluir ou reduzir consideravelmente o patrimônio da pessoa física. “Também são comuns determinadas manobras contábeis, que implicam, no final das contas, na redução do valor patrimonial da empresa”, acrescenta.
Há situações de empresas bem sucedidas, mas na hora de um dos cônjuges usufruir de parcela desse patrimônio depara-se como um cenário bem diferente, muitas vezes com patrimônio líquido negativo ou bem próximo disso. Nesses casos, dizem os autores, somente uma auditoria contábil poderá fornecer as respostas, seja pela constatação de simples manobras contábeis, seja por um inexplicável endividamento em período curtíssimo que coincide como o momento da separação judicial.
Para eles, o conhecimento é a principal forma de combate a essas operações, muitas delas encobertas por métodos fraudulentos. “Saber quais são as principais simulações é, antes de tudo, identificar onde o problema pode estar para, assim, tentar detectá-lo e, então, saná-lo”, advertem. Entre as fraudes contábeis mais praticadas, os autores destacam a manipulação de dados, a omissão deliberada de transações, apropriações de bens do ativo circulante, simulação de perdas e danos e fraudes relacionadas aos ativos realizáveis, diferidos ou imobilizados.
O livro também aborda vários artifícios ilegais comuns na área gerencial, como o esvaziamento do patrimônio societário, operações que existem apenas nos livros contábeis e até mesmo a criação de empresas espelho. Dependendo do modelo societário da empresa, não são poucas as ocasiões em que as fraudes contam com a participação ou a anuência de outros sócios, principalmente em casos de alienação de quotas e ações ou cisões fraudulentas da empresa durante o processo de separação do casal.
Impedir não é fácil, admitem os autores. Normalmente quando a parte toma ciência da situação as fraudes já foram praticadas e aí somente o trabalho pericial poderá tentar repor o patrimônio original, diz Eduarda. Para ela, em situações normais e que envolvam patrimônio substancial, o ideal seria que essa situação fizesse parte do planejamento societário.
Além de divórcios, o problema também pode estar presente em casos de sucessões, principalmente quando ocorre a morte de um dos sócios, gerando um quadro de desestruturação da empresa ou frustração das expectativas dos herdeiros. Quando um herdeiro assume a titularidade de quotas, sem sempre a situação é mesma, a começar pelo relacionamento entre os sócios. São donos, herdaram e continuarão exercendo direitos e obrigações, mas essa condição não significa, necessariamente, uma intervenção negativa na gestão da empresa. “É uma possibilidade real de conflito que pode muito bem ser evitada, no casamento ou na sociedade empresarial, poupando tempo, dinheiro e aborrecimentos”, afirma Eduarda.
Fonte: Robson Pereira, Consultor Jurídico
Gladston Mamede e Eduarda Cotta Mamede, autores do livro, foram cuidadosos na definição do problema. Identificam e analisam detalhadamente o arsenal de fraudes e artifícios usados para reduzir ao mínimo possível o patrimônio alvo da partilha em casos de divórcios, mas também apontam os meios disponíveis para que sejam evitados ou combatidos, mesmo reconhecendo a dificuldade e os desafios que precisarão ser enfrentados por advogados e juízes, além do cônjuge prejudicado.
Na estratégia de lançamento da segunda edição, os dois autores correram o país em uma série de palestras e debates, sempre com auditórios lotados por platéias multidisciplinares e não apenas por militantes da área do Direito de Família. Faz sentido. No livro, fica clara a influência cada vez maior exercida pelo Direito Empresarial e Tributário sobre relações até então consideradas meramente familiares.
“A sociedade se sofisticou e isso tornou mais complexo o trabalho do advogado”, afirma Gladston. Para ele, o conhecimento elementar que bastava para a advocacia duas ou três décadas atrás já não é suficiente e é preciso acompanhar os novos tempos. “Dizer que a minha área é família e eu não sei nada de empresarial é um risco, porque uma larga zona cinzenta se estabeleceu entre as disciplinas e é exatamente aí que os conceitos se intercomunicam.”
No livro, Gladston e Eduarda debruçam-se, principalmente, sobre as estruturas e estratégias empresariais, societárias e contábeis, reiteradamente utilizadas como mecanismo para o desvio ou a ocultação de bens e valores. Em muitas situações, embora se tenha a certeza de que há algo errado, não se sabe exatamente o que aconteceu, onde o dinheiro e os bens foram parar. “Acontece o mesmo por ocasião das sucessões. Não raras vezes isso acaba por desestruturar a empresa e frustrar a expectativas dos herdeiros”, comparam.
No caso do divórcio, Eduarda Cotta aponta entre “as fraudes mais comuns” aquelas que envolvem movimentos societários e que, de um modo em geral, se caracterizam pela cessão de quotas ou ações no curso da separação ou feitas em um período próximo, como forma de excluir ou reduzir consideravelmente o patrimônio da pessoa física. “Também são comuns determinadas manobras contábeis, que implicam, no final das contas, na redução do valor patrimonial da empresa”, acrescenta.
Há situações de empresas bem sucedidas, mas na hora de um dos cônjuges usufruir de parcela desse patrimônio depara-se como um cenário bem diferente, muitas vezes com patrimônio líquido negativo ou bem próximo disso. Nesses casos, dizem os autores, somente uma auditoria contábil poderá fornecer as respostas, seja pela constatação de simples manobras contábeis, seja por um inexplicável endividamento em período curtíssimo que coincide como o momento da separação judicial.
Para eles, o conhecimento é a principal forma de combate a essas operações, muitas delas encobertas por métodos fraudulentos. “Saber quais são as principais simulações é, antes de tudo, identificar onde o problema pode estar para, assim, tentar detectá-lo e, então, saná-lo”, advertem. Entre as fraudes contábeis mais praticadas, os autores destacam a manipulação de dados, a omissão deliberada de transações, apropriações de bens do ativo circulante, simulação de perdas e danos e fraudes relacionadas aos ativos realizáveis, diferidos ou imobilizados.
O livro também aborda vários artifícios ilegais comuns na área gerencial, como o esvaziamento do patrimônio societário, operações que existem apenas nos livros contábeis e até mesmo a criação de empresas espelho. Dependendo do modelo societário da empresa, não são poucas as ocasiões em que as fraudes contam com a participação ou a anuência de outros sócios, principalmente em casos de alienação de quotas e ações ou cisões fraudulentas da empresa durante o processo de separação do casal.
Impedir não é fácil, admitem os autores. Normalmente quando a parte toma ciência da situação as fraudes já foram praticadas e aí somente o trabalho pericial poderá tentar repor o patrimônio original, diz Eduarda. Para ela, em situações normais e que envolvam patrimônio substancial, o ideal seria que essa situação fizesse parte do planejamento societário.
Além de divórcios, o problema também pode estar presente em casos de sucessões, principalmente quando ocorre a morte de um dos sócios, gerando um quadro de desestruturação da empresa ou frustração das expectativas dos herdeiros. Quando um herdeiro assume a titularidade de quotas, sem sempre a situação é mesma, a começar pelo relacionamento entre os sócios. São donos, herdaram e continuarão exercendo direitos e obrigações, mas essa condição não significa, necessariamente, uma intervenção negativa na gestão da empresa. “É uma possibilidade real de conflito que pode muito bem ser evitada, no casamento ou na sociedade empresarial, poupando tempo, dinheiro e aborrecimentos”, afirma Eduarda.
Fonte: Robson Pereira, Consultor Jurídico
As implicações dos GAAP a partir de uma análise da pesquisa positiva em contabilidade
Implications for GAAP from an analysis of positive research in accounting
S.P. Kothari, K. Ramanna, D. J. Skinner
Journal of Accounting and Economics, v. 10, n. 2-3, p. 246-286, 2010.
Postado por Isabel Sales
A padronização do financial reporting se origina principalmente de três grandes fatores:
1. Controvérsia existente em relação ao grau em que o valor justo deverá ser utilizado como base para o financial reporting;
2. Escândalos e a crise financeira de 2008-2009 levaram alguns autores a argumentarem que os US GAAP (princípios contábeis geralmente aceitos dos Estados Unidos) devem evoluir para a utilização de princípios baseados em normas contábeis ao invés do detalhamento de regras contábeis; e
3. O compromisso de convergência e a colaboração contínua do FASB (Financial Accounting Standards Board) e do IASB (International Accounting Standards Board) poder resultar num padrão global único na próxima década.
Destarte, Kothari, Ramanna e Skinner revisaram a literatura existente em relação à teoria positiva dos GAAP. Essa teoria prevê que o foco principal do GAAP é o controle. A verificabilidade e o conservadorismo são características críticas dos GAAP moldados por forçar de mercado. No desenvolvimento da pesquisa os autores reconhecem as vantagens de se utilizar fair value em circunstâncias em que os valores justos sejam baseados em preços observados em mercados secundários líquidos, mas defendem que deve haver caução na generalização do fair value para instrumentos financeiros. Conclui-se que, melhor que convergir o US GAAP ao IFRS, a competição entre o FASB e o IASB permitirá que os GAAP respondam melhor às forças de mercado.
S.P. Kothari, K. Ramanna, D. J. Skinner
Journal of Accounting and Economics, v. 10, n. 2-3, p. 246-286, 2010.
Postado por Isabel Sales
A padronização do financial reporting se origina principalmente de três grandes fatores:
1. Controvérsia existente em relação ao grau em que o valor justo deverá ser utilizado como base para o financial reporting;
2. Escândalos e a crise financeira de 2008-2009 levaram alguns autores a argumentarem que os US GAAP (princípios contábeis geralmente aceitos dos Estados Unidos) devem evoluir para a utilização de princípios baseados em normas contábeis ao invés do detalhamento de regras contábeis; e
3. O compromisso de convergência e a colaboração contínua do FASB (Financial Accounting Standards Board) e do IASB (International Accounting Standards Board) poder resultar num padrão global único na próxima década.
Destarte, Kothari, Ramanna e Skinner revisaram a literatura existente em relação à teoria positiva dos GAAP. Essa teoria prevê que o foco principal do GAAP é o controle. A verificabilidade e o conservadorismo são características críticas dos GAAP moldados por forçar de mercado. No desenvolvimento da pesquisa os autores reconhecem as vantagens de se utilizar fair value em circunstâncias em que os valores justos sejam baseados em preços observados em mercados secundários líquidos, mas defendem que deve haver caução na generalização do fair value para instrumentos financeiros. Conclui-se que, melhor que convergir o US GAAP ao IFRS, a competição entre o FASB e o IASB permitirá que os GAAP respondam melhor às forças de mercado.
Groupon
o Groupon também apresentou os números revisados de sua contabilidade. Da última vez que a empresa informou o relatório, eles alegaram ter US$ 1,5 bilhões em receitas para o primeiro semestre de 2011. Agora, com os relatórios atualizados, a informação é que a receita está em US$ 688 milhões, para o mesmo período. (Fonte: aqui)
Em empresa de tecnologia é muito comum erros na contabilização do total da receita. Estas empresas geralmente não geram lucro ou fluxo de caixa no início do seu ciclo de vida. A receita torna-se a base da avaliação, também sendo usada para determinar a participação no mercado.
Em empresa de tecnologia é muito comum erros na contabilização do total da receita. Estas empresas geralmente não geram lucro ou fluxo de caixa no início do seu ciclo de vida. A receita torna-se a base da avaliação, também sendo usada para determinar a participação no mercado.
Poluição
Pesquisa da OMS revela as cidades mais poluídas do mundo. Em primeiro lugar, Ahwaz, no Irã, com um índice de poluição correspondente a 372. O segundo é para capital da Mongólia, Ulaanbaatar, com 279. Depois Sanandaj (Irã), Ludhiana (Índia) e Quetta (Paquistão).
A cidade com maior poluição no Brasil é o Rio de Janeiro, com 64 de índice. Ocupa a 144º. Lugar na lista. Depois Cubatão (48 e 204ª.), Região de Campinas (39, 267ª.) e São Paulo (38 (268º.).
Leia mais aqui. Foto: Ahwaz.
27 setembro 2011
Auditorias
Segundo o Financial Times (Europa analisa mudanças drásticas para auditorias, Alex Barker e Jennifer Hughes, publicado no Valor Econômico, 27 set 2011, D4), a Comissão Europeia estuda mudanças no mercado de auditoria:
Pelos planos, que serão anunciados em novembro, as companhias com balanços maiores que €1 bilhão seriam forçadas a contratar dois auditores para conduzir uma “auditoria conjunta” de seus livros, incluindo pelo menos uma firma que não faça parte das Big Four (Deloitte, PwC, Ernst & Young e KPMG).
Além disto, segundo o jornal, o plano prevê o rodízio de auditores para cada nove anos e a proibição de serviços não relacionados com auditoria. Estes serviços representam dois terços das receitas das grandes empresas em alguns países.
O próprio texto do Financial Times prevê que a proposta não será facilmente aprovada pelos países europeus. O jornal (Propostas de Bruxelas pegam as grandes empresas do setor no contrapé, publicado no Valor Econômico, 27 set 2011, D4) considera que as Big Four estão “entre os lobistas mais silenciosamente eficientes do mundo”. O jornal considera que talvez a Comissão Européia esteja jogando pesado agora para barganhar no futuro. De qualquer forma, a proposta final será publicada em novembro deste ano.
Uma das razões para o surgimento do assunto foi, sem dúvida, a crise financeira. Além disto, a preocupação com a concentração do setor de auditorias já existe há anos, antes mesmo da falência da Andersen.
No Brasil, o Valor Econômico ouviu a presidente do Ibracon (Público é contra medidas, diz presidente do Ibracon, Fernando Torres, 27 set 2011), que afirmou que um processo de consulta pública realizado pela Comissão Europeia este ano não deu respaldo a proposta:
“Não existe suporte a essas idéias, seja entre acadêmicos, auditores, membros de conselhos de administração e até reguladores. Se pretendem avançar com a proposta, parece que estão ignorando as informações que receberam”, afirma Ana María, com a ressalva de que não teve acesso ao esboço da proposta, que deve ser apresentada em novembro.
Esta declaração é polêmica, já que os problemas de concentração do setor de auditoria é uma preocupação constante dos “acadêmicos, auditores, membros de conselhos de administração e até reguladores”. E este assunto não é novo na contabilidade. A impressão que ficou é que a presidente do Ibracon defendeu uma posição pessoal.
Foto: aqui
Furnas e CTGPC
A empresa de energia Eletrobras Furnas assinou um contrato com a chinesa China Three Gorges Corporation (CTGPC), construtora da hidrelétrica de Três Gargantas, maior usina do mundo, no Rio Amarelo, na China, para colocar em operação nos próximos dois anos projetos de geração hidrelétrica da ordem de 20 mil megawatts (MW), de acordo com informações da empresa brasileira.
O objetivo do acordo é buscar oportunidades técnicas e comerciais em energia limpa e renovável, segundo nota da empresa.
Ainda segundo a nota, a parceria não visa atuação apenas em solo chinês ou brasileiro, mas também buscará oportunidades em todo o planeta. O acordo prevê que as novas oportunidades no Brasil serão sempre coordenadas por Furnas e a CTGPC será sócia minoritária no capital da sociedade. Quando o negócio for fechado na China os papéis se invertem.
Uma equipe será formada em cada país para discutir detalhes de implementação da cooperação bilateral e elaborar planos de ação pra a seleção de projetos conjuntos, intercâmbio de tecnologia e programas de treinamento.
O acordo foi fechado nesta segunda-feira [26/09].
Postado por Isabel Sales.
Fonte: Aqui.
Leia a nota publicada por Furnas: Aqui.
O objetivo do acordo é buscar oportunidades técnicas e comerciais em energia limpa e renovável, segundo nota da empresa.
Ainda segundo a nota, a parceria não visa atuação apenas em solo chinês ou brasileiro, mas também buscará oportunidades em todo o planeta. O acordo prevê que as novas oportunidades no Brasil serão sempre coordenadas por Furnas e a CTGPC será sócia minoritária no capital da sociedade. Quando o negócio for fechado na China os papéis se invertem.
Uma equipe será formada em cada país para discutir detalhes de implementação da cooperação bilateral e elaborar planos de ação pra a seleção de projetos conjuntos, intercâmbio de tecnologia e programas de treinamento.
O acordo foi fechado nesta segunda-feira [26/09].
Postado por Isabel Sales.
Fonte: Aqui.
Leia a nota publicada por Furnas: Aqui.
Carga tributária
Carga tributária pode superar 36% do PIB neste ano, diz IBPT
Fernanda Bompan
DCI, 26/09/2011
A carga tributária deve ultrapassar o patamar de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. É o que apontam especialistas consultados pelo DCI. Este percentual, de qualquer forma, para eles, será bem acima do peso tributário registrado em 2010, cuja carga alcançou 33,56% do PIB, conforme divulgou a Receita Federal, na última sexta-feira.
O fisco admite que o peso dos tributos sobre os brasileiros segue tendência de alta em 2011. De acordo com os dados anunciados, no ano passado, a carga cresceu 0,42 ponto percentual ante o resultado observado em 2009 (3,14% do PIB). "Para 2011, é um crescimento constante de arrecadação em função das receitas extraordinárias que foram significativas", explicou o coordenador-geral de estudos econômicos e tributários da Receita, Othoniel Lucas de Sousa.
O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, estima que o peso dos impostos federais, estaduais e municipais no País será de 36,8% do PIB. O cálculo dele está baseado na previsão de arrecadação de R$ 1,4 trilhão, do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), para este ano - a descontar o recolhimento do fundo de garantia, que não entra na conta da Receita -, e a projeção que a economia brasileira cresça 4%, para R$ 3,8 trilhões, também para 2011 (estimativa do governo).
"O aumento da carga tributária neste ano com relação a 2010 está baseada no fato de que haverá um avanço econômico. Além de que há importantes fatores considerados sazonais que fazem com que esse peso seja de quase 37% do PIB, como a consolidação dos parcelamentos de Pessoa Física e Pessoa Jurídicas que entram na conta como tributos", explica.
Apesar de não ter um cálculo exato até o fechamento desta edição, o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, disse esperar que a carga tributária de fato ultrapasse os 36% do PIB. "Projetamos crescimento de 9% [real] na arrecadação tributária, para R$ 1,5 trilhão [com o cálculo do montante do fundo de garantia], que também representa um aumento nominal de 15%", aponta.
Já Allan Moraes, advogado tributarista do Salusse Marangoni Advogados e diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT), discorda dos demais especialistas. Na opinião dele, o peso dos impostos sobre os brasileiros deve ficar próximo dos 33% do PIB. Ou seja, não deve apontar crescimento expressivo comparado ao registrado em 2010. "Não acredito que haverá a criação de novos impostos neste ano. O aumento do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] incidente nas operações de crédito da pessoa física e operações de câmbio, pro exemplo, foi mais uma medida regulatória do que arrecadatória. Por isso não vejo alta expressiva", entende.
Em 2010
O professor da Santa Marcelina destaca, porém, que as projeções dependem de como ficará o câmbio e o crescimento econômico. "A expansão da economia interfere na arrecadação de impostos. Além de que a questão da oscilação do dólar impacta no recolhimento tributário realizado pelas importações e exportações, que entram [indiretamente] no montante utilizado para cálculo da carga", diz Gonçalves.
Othoniel Lucas de Sousa afirmou que, no ano passado, o crescimento da carga tributária foi puxada pelo avanço do PIB, de 7,5%, que aumenta a arrecadação. O recolhimento bruto de tributos em 2010 ficou em R$ 1,233 trilhão, R$ 178 bilhões superior ao valor do ano anterior. Assim, cerca de um terço de tudo o que o brasileiro ganhou naquele ano foi para os cofres públicos.
Segundo o coordenador da Receita, a carga tributária cresceu, principalmente, devido ao aumento de alíquotas de tributos que incidem no mercado financeiro e fim de benefícios fiscais, como o IOF.
O percentual de carga registrado em 2010, contudo, foi quase dois pontos percentuais menor do que o projetado pelo IBPT (35,13% do PIB). "Isso nos chamou atenção. É possível que tenham sido descontadas as multas pagas de juros, que entram como tributos, e o recolhimento pelo Refis da Crise", comentou.
De modo geral, os especialistas entrevistados pelo DCI consideram a carga atual no País muito alta. "O esforço do governo para tirar esse peso de cima dos brasileiros tem que ser muito maior. Não adianta desonerar com percentuais baixos os empresários, por exemplo, e aumentar a alíquota do IPI [Imposto sobre Produto Industrializado] em 30% sobre veículos importados", critica o presidente do IBPT.
Fernanda Bompan
DCI, 26/09/2011
A carga tributária deve ultrapassar o patamar de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. É o que apontam especialistas consultados pelo DCI. Este percentual, de qualquer forma, para eles, será bem acima do peso tributário registrado em 2010, cuja carga alcançou 33,56% do PIB, conforme divulgou a Receita Federal, na última sexta-feira.
O fisco admite que o peso dos tributos sobre os brasileiros segue tendência de alta em 2011. De acordo com os dados anunciados, no ano passado, a carga cresceu 0,42 ponto percentual ante o resultado observado em 2009 (3,14% do PIB). "Para 2011, é um crescimento constante de arrecadação em função das receitas extraordinárias que foram significativas", explicou o coordenador-geral de estudos econômicos e tributários da Receita, Othoniel Lucas de Sousa.
O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, estima que o peso dos impostos federais, estaduais e municipais no País será de 36,8% do PIB. O cálculo dele está baseado na previsão de arrecadação de R$ 1,4 trilhão, do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), para este ano - a descontar o recolhimento do fundo de garantia, que não entra na conta da Receita -, e a projeção que a economia brasileira cresça 4%, para R$ 3,8 trilhões, também para 2011 (estimativa do governo).
"O aumento da carga tributária neste ano com relação a 2010 está baseada no fato de que haverá um avanço econômico. Além de que há importantes fatores considerados sazonais que fazem com que esse peso seja de quase 37% do PIB, como a consolidação dos parcelamentos de Pessoa Física e Pessoa Jurídicas que entram na conta como tributos", explica.
Apesar de não ter um cálculo exato até o fechamento desta edição, o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, disse esperar que a carga tributária de fato ultrapasse os 36% do PIB. "Projetamos crescimento de 9% [real] na arrecadação tributária, para R$ 1,5 trilhão [com o cálculo do montante do fundo de garantia], que também representa um aumento nominal de 15%", aponta.
Já Allan Moraes, advogado tributarista do Salusse Marangoni Advogados e diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT), discorda dos demais especialistas. Na opinião dele, o peso dos impostos sobre os brasileiros deve ficar próximo dos 33% do PIB. Ou seja, não deve apontar crescimento expressivo comparado ao registrado em 2010. "Não acredito que haverá a criação de novos impostos neste ano. O aumento do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] incidente nas operações de crédito da pessoa física e operações de câmbio, pro exemplo, foi mais uma medida regulatória do que arrecadatória. Por isso não vejo alta expressiva", entende.
Em 2010
O professor da Santa Marcelina destaca, porém, que as projeções dependem de como ficará o câmbio e o crescimento econômico. "A expansão da economia interfere na arrecadação de impostos. Além de que a questão da oscilação do dólar impacta no recolhimento tributário realizado pelas importações e exportações, que entram [indiretamente] no montante utilizado para cálculo da carga", diz Gonçalves.
Othoniel Lucas de Sousa afirmou que, no ano passado, o crescimento da carga tributária foi puxada pelo avanço do PIB, de 7,5%, que aumenta a arrecadação. O recolhimento bruto de tributos em 2010 ficou em R$ 1,233 trilhão, R$ 178 bilhões superior ao valor do ano anterior. Assim, cerca de um terço de tudo o que o brasileiro ganhou naquele ano foi para os cofres públicos.
Segundo o coordenador da Receita, a carga tributária cresceu, principalmente, devido ao aumento de alíquotas de tributos que incidem no mercado financeiro e fim de benefícios fiscais, como o IOF.
O percentual de carga registrado em 2010, contudo, foi quase dois pontos percentuais menor do que o projetado pelo IBPT (35,13% do PIB). "Isso nos chamou atenção. É possível que tenham sido descontadas as multas pagas de juros, que entram como tributos, e o recolhimento pelo Refis da Crise", comentou.
De modo geral, os especialistas entrevistados pelo DCI consideram a carga atual no País muito alta. "O esforço do governo para tirar esse peso de cima dos brasileiros tem que ser muito maior. Não adianta desonerar com percentuais baixos os empresários, por exemplo, e aumentar a alíquota do IPI [Imposto sobre Produto Industrializado] em 30% sobre veículos importados", critica o presidente do IBPT.
Ducktales era um símbolo do imperialismo americano?
Há controvérsias.
Na série animada de 1987, Tio Patinhas vivia viajando para países selvagens, de onde extraía riquezas que levava de volta a Patópolis. A atitude parece repetir a prática histórica conhecida como imperialismo: a expansão econômica ou política de uma potência sobre outras nações. Essa interpretação capitalista não é recente: o livro Para Ler o Pato Donald, lançado por Ariel Dorfman e Armand Mattelart em 1976, já fazia análises que hoje podem ser aplicadas a Ducktales. [Aqui uma crítica ao livro]
A PALAVRA DO RESPONSÁVEL: A Disney diz preferir não comentar esse tipo de críticas.
TERRA DE NINGUÉM: Os tesouros estão sempre em lugares distantes, como o “pequeno país Ronguai”, na América do Sul. Além de imitar a dualidade real entre colônia/metrópole esse recurso narrativo sugeriria que o dinheiro está numa terra sem lei. Portanto, não teria herdeiros nem dono: leva quem chegar primeiro.
ÍNDIO BONZINHO: Patinhas sempre encontra nativos que, pela lógica, seriam os donos legítimos da riqueza local. Mas, seguindo o estereótipo do “bom selvagem”, elas ajudam o herói em troca de ninharias, como na época colonial. No episódio “Patos Congelados”, um pinguim troca um mapa do tesouro por... giz de cera!
DINHEIRO FÁCIL: Nos desenhos, não se vê a origem do dinheiro. Sabemos que Tio Patinhas tem vários negócios, mas quase nunca vemos funcionários produzindo. Segundo Dorfman e Mattelart, isso desvincularia as noções de riqueza e trabalho. Se o dinheiro não está lá, ele precisa vir de outro lugar – como as colônias.
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO? Tio Patinhas é “esperto” o suficiente para buscar mapas do tesouro e itens mágicos. Seus adversários, porém, tentam roubar diretamente dele – um artifício que serviria para deixar subentendido que, só por sua iniciativa, Tio Patinhas já é o “dono” daquilo que pegou.
Postado por Isabel Sales.
Fonte: Revista Mundo Estranho, p. 26, ed. 116.
Fonte da Imagem: Aqui.
Na série animada de 1987, Tio Patinhas vivia viajando para países selvagens, de onde extraía riquezas que levava de volta a Patópolis. A atitude parece repetir a prática histórica conhecida como imperialismo: a expansão econômica ou política de uma potência sobre outras nações. Essa interpretação capitalista não é recente: o livro Para Ler o Pato Donald, lançado por Ariel Dorfman e Armand Mattelart em 1976, já fazia análises que hoje podem ser aplicadas a Ducktales. [Aqui uma crítica ao livro]
A PALAVRA DO RESPONSÁVEL: A Disney diz preferir não comentar esse tipo de críticas.
TERRA DE NINGUÉM: Os tesouros estão sempre em lugares distantes, como o “pequeno país Ronguai”, na América do Sul. Além de imitar a dualidade real entre colônia/metrópole esse recurso narrativo sugeriria que o dinheiro está numa terra sem lei. Portanto, não teria herdeiros nem dono: leva quem chegar primeiro.
ÍNDIO BONZINHO: Patinhas sempre encontra nativos que, pela lógica, seriam os donos legítimos da riqueza local. Mas, seguindo o estereótipo do “bom selvagem”, elas ajudam o herói em troca de ninharias, como na época colonial. No episódio “Patos Congelados”, um pinguim troca um mapa do tesouro por... giz de cera!
DINHEIRO FÁCIL: Nos desenhos, não se vê a origem do dinheiro. Sabemos que Tio Patinhas tem vários negócios, mas quase nunca vemos funcionários produzindo. Segundo Dorfman e Mattelart, isso desvincularia as noções de riqueza e trabalho. Se o dinheiro não está lá, ele precisa vir de outro lugar – como as colônias.
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO? Tio Patinhas é “esperto” o suficiente para buscar mapas do tesouro e itens mágicos. Seus adversários, porém, tentam roubar diretamente dele – um artifício que serviria para deixar subentendido que, só por sua iniciativa, Tio Patinhas já é o “dono” daquilo que pegou.
Postado por Isabel Sales.
Fonte: Revista Mundo Estranho, p. 26, ed. 116.
Fonte da Imagem: Aqui.
Xadrez em São Paulo
Começou hoje o torneio Grande Slam de Xadrez. Os jogos estão ocorrendo no período da tarde e podem ser acompanhados aqui (Clique enter e escolha Bilbao 2011). Durante a realização dos jogos, um computador faz análise das melhores continuações e informa quem está melhor.
A primeira parte do torneio está sendo realizada em São Paulo e a segunda ocorrerá na cidade espanhola de Bilbao. Estão jogando os três melhores jogadores de xadrez do mundo (o campeão atual Anand, o noruguês Carlsen que é a maior promessa jovem desde Kasparov e o armênio Aronian). Aqui o sítio oficial.
A primeira parte do torneio está sendo realizada em São Paulo e a segunda ocorrerá na cidade espanhola de Bilbao. Estão jogando os três melhores jogadores de xadrez do mundo (o campeão atual Anand, o noruguês Carlsen que é a maior promessa jovem desde Kasparov e o armênio Aronian). Aqui o sítio oficial.
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