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11 agosto 2011

Esposas mandonas

A palavra de ordem dentro de casa vem da mulher e quem afirma isso são eles, os maridos. Essa realidade foi revelada pelo Instituto Data Popular, que entrevistou 9.141 homens em 251 municípios de 26 estados para conhecer melhor o retrato da mulher brasileira.

A pesquisa, divulgada no evento de inauguração do portal Tempo de Mulher, nesta terça-feira (09/08) em São Paulo, mostra que elas influenciam em importantes aspectos da vida masculina. Segundo o estudo, 86% dos homens disseram que suas esposas ou companheiras afetam nos alimentos que comem, 82% nos produtos que consomem, 77% em seu vestuário, 69% no carro ou moto usado pela família e 56% nos produtos de tecnologia usados.

[...]

Esse poder feminino também tem crescido fora de casa. Com base nos dados do IBGE, o Data Popular constatou que o número de mulheres com carteira assinada no Brasil cresceu em um ritmo mais acelerado do que a população feminina, entre 2002 e 2011.

Nesse período, o número total de mulheres no país cresceu 11,5% (de 88,9 milhões para 99 milhões), enquanto a quantidade de pessoas do sexo feminino no mercado de trabalho formal subiu 53,4% (de 9,5 milhões para 14,7 milhões).

Fonte: Aqui

Receita e Normas internacionais

A Receita Federal divulgou uma orientação aguardada pelas empresas com expectativa em razão das inúmeras dúvidas, que ainda persistem, em relação ao Regime Tributário de Transição (RTT). Por meio do Parecer Normativo nº 1, publicado ontem no Diário Oficial da União, a Receita falou oficialmente pela primeira vez sobre o tema, deixando claro que durante o processo de adaptação das companhias às normas contábeis internacionais, não haverá mudanças nas regras do Fisco sobre a depreciação do ativo imobilizado.

Continue lendo aqui.

10 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Links


Ilusão de ótica

Apple supera a Exxon em valor de mercado por alguns instantes

Valor da Petrobrás está próximo de antes do pré-sal

Foto de Shaquille O´Neil e sua namorada

Normas internacionais só estarão disseminadas em cinco anos

Sócio da Ricardo Eletro é condenado por corrupção a fiscal da Receita

As experiências de viagens mais superestimadas (inclui Grande Muralha, Resortes etc)

Lucro da Disney em 'tempos turbulentos'

A Walt Disney Company anunciou hoje que seu lucro líquido no terceiro trimestre fiscal (encerrado em 2 de julho) avançou 10,89%, para US$ 1,476 bilhão, de US$ 1,331 bilhão no mesmo período do ano passado. O lucro por ação foi de US$ 0,77, ante US$ 0,67.

Segundo a companhia, o lucro do trimestre inclui um encargo de US$ 34 milhões com reestruturação e deterioração. Sem esse item, o lucro por ação avançou 16%, para US$ 0,78, de US$ 0,67 no mesmo período do ano anterior. A receita teve alta de 6,73%, para US$ 10,675 bilhões. Economistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,73 e receita de US$ 10,46 bilhões.

"Nosso terceiro trimestre demonstra o contínuo fortalecimento do nosso segmento de mídia, incluindo a ESPN, além de parques, resorts e produtos para o consumidor", disse Robert Iger, presidente e executivo-chefe da Disney. "Nesses períodos turbulentos, nossa companhia e sua gama de fortes marcas estão bem posicionadas". As informações são da Dow Jones.

Por Álvaro Campos - Agência Estado

Corte de custos


Eis uma notícia interessante:


A Gol recebeu o primeiro Boeing 737 Next Generation equipado com um motor que permitirá a redução do consumo de combustível em 2%, na comparação com o atual motor. (...)


A Boeing já reduziu o consumo de combustível da aeronave 737 Next Generation de 4% a 6% desde que o primeiro avião foi entregue em 1998, completou a companhia aérea.

Num setor onde a margem é muito apertada, uma redução como esta pode ser expressiva. Além disto, o combustível é um importante elemento de custo para a empresa. Além disto, o combustível é um custo fixo por aeronave, influenciando fortemente no ponto de equilíbrio.

Wall Street

O mundo conforme Wall Street: a queda nas ações das empresas que estão no dia-a-dia dos estadunidenses

CVM coloca em audiência pública proposta de criar fundos de BDRs

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou hoje [9/8/2011] em audiência pública minuta propondo mudanças na instrução que regula os fundos de investimentos.

A proposta é autorizar a inclusão de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível I na lista de ativos das carteiras dos fundos.

Esses fundos só poderão ser destinados a investidores qualificados (aqueles com no mínimo R$ 300 mil disponível para investimento) e terão que ter em seu nome a designação "Ações – BDR Nível I".

O prazo da audiência para envio de sugestões e comentários termina no dia 9 de setembro.

O Valor adiantou em matéria da semana passada que o Bradesco negociava com a CVM a montagem do primeiro fundo de ações de empresas estrangeiras usando BDRs.


(Thais Folego Valor)

International Accounting Standards Board

IASB - Por Isabel Sales

Em 1973 o International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado para desenvolver padrões mundiais de contabilidade. Em 2001, entretanto, o Comitê foi substituído pelo atual IASB, que tem como objetivo formular e publicar padrões contábeis que deverão ser seguidos na apresentação de relatórios financeiros, além de promover a sua aceitação e observância mundiais.

Fundação IASC/curadores: Para garantir o cumprimento dos requisitos de seu funcionamento, existem 22 curadores no IASB, membros responsáveis pelo comando do órgão. A sua composição leva em consideração aspectos geográficos de forma que seja garantida a base internacional: seis da América do Norte; sete da Europa; seis da região Ásia/Pacífico; três de qualquer outra área. Suas funções, dentre outras, envolvem: angariar fundos; estabelecer ou alterar procedimentos operacionais para os curadores; abrir suas assembléias ao público, publicar o Relatório Anual; revisar a estratégia e eficiência do IASB; revisar os pontos estratégicos que afetam as normas contábeis, promover o IASB e seu trabalho, promover o objetivo da ríspida aplicação de normas internacionais de contabilidade; desempenhar todos os poderes do IASB, com exceção àqueles privativos ao colegiado, ao Comitê de Interpretações e ao Conselho Assessor de Padrões.

Colegiado de normas internacionais de contabilidade: Os curadores nomeiam 14 membros, sendo 12 em tempo integral e o restante, parcial. Concomitantemente, ao menos: cinco membros com experiência em auditoria; três com experiência na elaboração de demonstrações contábeis; três usuários das informações contábeis; um com histórico acadêmico. Esse colegiado corresponde ao instrumento de execução do IASB, fundamental à determinação das normas contábeis, e deverá, dentre outros: ser responsável por questões técnicas do IASB; publicar uma minuta de apresentação de todos os projetos; ter total poder de decisão sobre a agenda técnica do IASB e sobre a atribuição de projetos concernentes a assuntos técnicos; instituir procedimentos para revisão de documentos publicados para comentários; considerar a realização de audiências públicas para cada projeto; considerar a realização de testes em campo, para assegurar que as normas sugeridas sejam viáveis em todos os ambientes.

Comitê de interpretações: Os curadores nomeiam 12 membros, dentre eles um presidente, para interpretar a aplicação das normas internacionais, publicar minutas dessas interpretações para comentários do público, informar os dados ao colegiado e obter a concordância para as interpretações finais.

Conselho assessor de padrões: Os curadores nomeiam cerca de 30 membros, com históricos geográficos e profissionais diversos, tendo como objetivo fazer recomendações ao colegiado sobre as decisões da agenda; manter o colegiado ciente das perspectivas das organizações e dos indivíduos do conselho sobre os principais projetos relacionados ao estabelecimento de normas; além de fazer recomendações ao comitê ou aos curadores.

Normas internacionais de contabilidade: Editadas desde 1975, têm como objetivo reduzir as divergências entre os procedimentos e normas contábeis entre países. A criação do IASB fez com que as normas aprovadas pelo IASC fossem incorporadas a ele. A partir de 2001 as normas emitidas passaram a se chamar IFRS, as antigas interpretações, denominadas SIC passaram a se chamar IFRIC. Ademais, os problemas ocorridos nos Estados Unidos envolvendo a contabilidade, unindo-se ao apoio do IOSCO às normas editadas pelo IASB, justificam a importância dessas normas nos dias atuais.

Fonte: NIYAMA, Jorge Katsumi, SILVA, César A. Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

09 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Teste 512

As empresas Automatic Data Processing, Exxon Mobil, Johnson & Johnson e Microsoft possuem algo em comum. Você saberia dizer o que é?

Resposta do Anterior; Piercing

Quando os contadores passaram a ser respeitados...


Até meados do século XIX o contador não exercia nenhum papel relevante na produção de informações para o público externo. Sua tarefa era rotineira e a função de elaboração das demonstrações financeiras era executada pelos administradores.

Naquele momento o país mais desenvolvido do mundo era a Inglaterra. A revolução industrial fez com que a economia inglesa assumisse um papel de liderança mundial.

Pelo seu papel na economia e seu caráter inovador, o transporte ferroviário corresponderia ao a computação nos dias de hoje. Outra similaridade com os dias de hoje é que também ocorreu uma bolha das ações das empresas de ponta, naquele tempo as ferrovias. Esta bolha recebeu a denominação de Railway Mania e ocorreu na metade do século XIX. Entre 1845 e 1846 as ações atingiram o valor máximo de mais de 50% acima do valor do ano anterior. Em 1849 o valor das ações chegou a um terço do ponto máximo.

O interessante é que em menos de cinco anos o contador passou de uma figura voltada para o trabalho burocrático para uma figura de destaque na empresas ferroviárias. Uma análise dos jornais da época, que faziam descrições dos encontros de acionistas, mostra poucas citações sobre os contadores. Em fevereiro de 1847 o Railway Times não fez qualquer citação a este profissional.

Mas em fevereiro de 1850, somente três anos depois e logo após a queda das ações das empresas ferroviárias, o mesmo Railway Times registra que os encontros dos acionistas estão cheios de informações sobre os contadores.

O que ocorreu neste período de tempo tão curto que mudou a maneira como as pessoas percebiam o trabalho dos contadores?

Uma pesquisa de Andrew Odlyzko, da escola de matemática da Universidade de Minnesota, considera que Robert Lucas Nash foi o grande responsável pela mudança. Segundo Odlyzko, Nash foi um pioneiro na análise das demonstrações contábeis. Suas análises eram muito mais profundas do que aquelas realizadas no seu tempo. Para seus contemporâneos, Nash foi um dos responsáveis pela queda nos preços das ações. Para Odlyzko, Nash foi um pioneiro esquecido da contabilidade.

Para ler mais: The collapse of the Railway Mania, the development of capital market, and Robert Lucas Nash, a forgotten pioneer of accounting and financial analysis. Versão revisada e expandida em 25 de junho de 2011.

Links


O sexto pior dia da Dow Jones

Multas da CMV em 2010

Os piores filmes de esportes

Licença para ser taxista em Nova Iorque: 350 mil dólares

Crise na Europa ameaça clubes espanhóis

Petrobras e Vale perdem 42 bi de valor de mercado

Petrobras pode mudar seu plano de investimento com a crise

Como aumentar o download de uma pesquisa? Ser citado num blog ajuda

Os filmes mais pirateados

Especulação com ações de baixa liquidez

Contador em Alta na Inglaterra

O endereço de aconselhamento profissional unbiased.co.uk lançou uma nova pesquisa que revela que o contador é o consultor profissional mais valorizado quando se trata de aconselhamento financeiro. Das pequenas empresas pesquisadas, 21% acreditavam que seu contador fornece o aconselhamento empresarial mais valioso. 12% dos donos de pequenos negócios citaram os amigos, enquanto 10% um membro de sua família lhes deu os melhores conselhos sobre seus negócios. Um em cada três (31%) acreditam que seu próprio conselho é o mais valioso no que diz respeito à gestão de sua empresa. 


 Dos 54% dos proprietários de pequenas empresas que procuraram aconselhamento profissional sobre sua contabilidade, 48% dizeram que seu contador economizou dinheiro no longo prazo, enquanto 47% assinalaram que tinham ajudado a entender o complexo sistema fiscal do Reino Unido. 

Fonte: aqui

Frase

Nessas horas, vale recorrer aos ensinamentos do megainvestidor americano Warren Buffett. “Quando você sentar-se à mesa de pôquer e não descobrir em meia hora quem é o pato, levante-se”, diz o Oráculo de Omaha. “Nesses casos, o pato é você.”


Fonte: aqui

Carbono


Os certificados de carbono continuam em baixa, confirmando seu status atual de pior commodity do mundo. Um Certificado de Redução de Emissões (CRE), equivalente a 1 tonelada de carbono, estava sendo negociado a 7,4 em Londres na semana passada. Para se ter uma ideia, no auge do êxito do mercado, em 2007, um CRE custava 18. (...)


"Com a crise, a produtividade caiu, as emissões caíram e as empresas acumulam permissões de emissões", explica Carlos Henrique Delpupo, engenheiro e diretor da consultoria Keyassociados. Segundo ele, o problema é que, com excesso de permissões de emissão, as empresas se desobrigam de investir em novas tecnologias para reduzir emissões. 


Fonte: aqui

Guerra Fiscal


A Guerra Fiscal ocorre da seguinte maneira: buscando desenvolvimento e investimentos para seu território, um Estado decide instituir o benefício fiscal e passa a atrair uma série de empresas, gerando empregos e investimentos. Na outra ponta, há o Estado que deixou de ter aquelas empresas em seu território. Para evitar que outras façam o mesmo e desfalquem ainda mais o seu caixa, o governo passa a pressionar as companhias. A ameaça é que, caso se mudem, não terão para quem fornecer seus produtos, já que seus clientes não irão mais se creditar do seu ICMS. (...)


Para diminuir o risco de perder seus clientes e se manter ativa no mercado, a empresa fornecedora faz um verdadeiro malabarismo. Ela mesma assume a contingência da Guerra Fiscal, criando uma nova companhia, de sua propriedade, situada agora no Estado que havia deixado, e que passará a intermediar a operação de compra e venda. Quando exercer a retaliação, o Estado a fará contra uma empresa do mesmo grupo econômico do fornecedor, liberando o comprador (cliente) da descabida perseguição resultante da Guerra Fiscal. (...)


Nesse cenário, são os representantes da empresa intermediária que figuram como responsáveis pelo eventual crime de sonegação fiscal, já que sua empresa é apontada como aquela que se creditou indevidamente do ICMS destacado pelo fornecedor efetivo. Até aqui só há um Estado que se sente prejudicado e exige a adoção de medidas fiscais e criminais contra o "infrator": justamente aquele em que se situa a empresa que adquiriu a mercadoria e que foi beneficiada na etapa anterior. 


Mas a coisa mudou de figura quando o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade da norma incentivadora. O ICMS passou a ser devido e o governo que concedeu o benefício fiscal deverá, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, tomar as medidas necessárias para reaver o imposto que deixou de ser pago.


Assim, mesmo não tendo sido pago ao governo que concedeu o benefício fiscal, passa a ser legítimo o direito ao crédito por parte dos estabelecimentos situados no outro Estado. De acordo com o Supremo, o crime tributário exige a prática de uma conduta fraudulenta por parte do contribuinte, que não pode ser penalmente responsabilizado por conta de cobranças tributárias típicas da Guerra Fiscal. As recentes decisões do STF reforçam a impossibilidade de qualquer acusação de sonegação fiscal que poderia pesar sobre os ombros dos compradores de mercadorias beneficiadas, tendo em vista que, em sendo dever do Estado exigir o imposto, essas empresas possuem o direito ao crédito do ICMS cobrado na etapa anterior. 


Fonte: aqui

A importância da liquidez para o preço


A formação do preço depende de vários fatores. Em termos de um ativo, um dos fatores que alguns não levam em consideração é a liquidez do item que está sendo negociado. Itens de maior liquidez possuem um preço que se aproxima do valor justo.

Numa entrevista  com um caçador de ladrão de obras de arte, Robert Wittman, é possível perceber a importância deste fator:

São ladrões atraídos por grandes nomes, que pensam conseguir 10% do valor da obra pedindo resgate - e muitas vezes conseguem, até da própria polícia, interessada em resolver o caso. Nos anos 1980, um traficante de drogas vendeu um Rembrandt de US$ 1 milhão para um agente do FBI disfarçado por 2% desse valor. Para o ladrão, receber US$ 20 mil por um quadro que ninguém mais compraria até que é um bom negócio. Sempre digo que o mais difícil não é roubar, mas vender uma obra de arte roubada. 

Ele cita um caso pessoal:

O fato é que muitas vezes temos de negociar com os ladrões para ter uma tela de volta, pois eles ameaçam até destruir as obras. Eu mesmo já coloquei US$ 245 mil diante de um ladrão iraquiano para ter de volta um pequeno autorretrato de Rembrandt (pintado em 1630, pertencente ao Museu Nacional Sueco e avaliado em US$ 55 milhões)

Nos dois exemplos, o valor de troca do quadro ficou muito abaixo do seu valor. O que contribuiu com isto foi a falta de liquidez do ativo.

Novas normas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) edita hoje, 04/08/2010, as Deliberações nos 665/11, 666/11 e 667/11, que aprovam, respectivamente, documentos de revisão do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC referentes aos Pronunciamentos CPC 15(R1) – Combinação de Negócios; CPC 19(R1) – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) e CPC 35(R1) – Demonstrações Separadas. 


As revisões dos CPC 15, 19 e 35 contemplam as alterações feitas pelo IASB após a edição desses três documentos. Elas ainda incluem algumas compatibilizações de texto com o propósito de deixar claro que a intenção do Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis que a aplicação dos IAS 27 e 31 e do IFRS 3.


Fonte: aqui

AAA

Os países que ainda são AAA

Alemanha
Austrália
Áustria
Bélgica
Canadá
Cingapura
Dinamarca
Finlândia
França
Grã-Bretanha
Guernesey
Holanda
Hong Kong
Ilha de Man
Liechtenstein
Luxemburgo
Noruega
Nova Zelandia
Suécia
Suiça

08 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

O primeiro comercial é do desodorante Lynx. Tipicamente exagerado.



Então a SpecSavers, que faz alguns dos comerciais mais engraçados que existem, fez uma paródia do comercial da Lynx, que ficou assim:

Links

O risco de usar o banheiro do avião

Petrobras será maior que a Exxon

Filmagem de uma cena sem gravidade, num corredor

Casino abre reclamação na CVM contra o Pão de Açúcar

Empresas fazem responsabilidade social para encobrir a irresponsabilidade social

Pessoas menos espertas usam Internet Explorer

Os edíficios mais altos do mundo

Vídeo: ciclistas, pedestres e automóveis em Nova Iorque

Os jogadores de xadrez de hoje são melhores?

Teste 511

Um levantamento do Carrer Builder apontou os atributos pessoais que tornam os empregadores menos propensos a dar uma promoção para um empregado. Os quatros principais, fora da ordem, foram mau hálito, piercing, roupas amassadas e tatuagem visível. Você saberia dizer qual foi o primeiro colocado?

Resposta do Anterior: Liga Inglesa. Fonte: aqui

Conferência do IASB no Brasil em outubro

Segundo o blog IFRS Brasil em 27 e 28 de outubro haverá uma conferência do IABS em São Paulo.

Os palestrantes são essencialmente membros do IASB e alguns nomes de renomadas universidades e empresas.

O foco das palestras são as normas que estão por vir como IFRS 9, IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IFRS 13. Além disso, haverá palestras sobre o futuro do IASB e da contabilidade. Também cabe destacar os painéis específicos da norma para PME e ver como o pessoal lá fora tem dado importância a este tema.

Preço…salgado….alguns passam de US$ 2 mil….


Clique aqui para mais informações.

Desenvolvimento da contabilidade norte americana: Parte III

Desenvolvimento da contabilidade norte americana: Parte III – Por Isabel Sales

Para a padronização da contabilidade norte-americana, com o objetivo de desenvolver estudos para uma melhor condução da prática, foram criadas três entidades ao longo dos anos: Committee on Accounting Procedure – CAP; The Accounting Principles Board – APB; Financial Accounting Foundation – FAF.

Committee on Accounting Procedure – CAP

A relação entre os contadores profissionais e os responsáveis pela regulação governamental começou com o Committee on Accounting Procedure – CAP. Essa foi a primeira entidade criada, em 1936, pelo então American Institute of Accountants e durou até 1959, quando o AIA se tornou o AICPA, tendo como objetivo, conforme Schmidt e Santos (2008), esboçar as propostas do AIA sobre os Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos.

Hendriksen e Van Breda (1999) acrescentam que até 1938 pouco foi feito. Todavia a SEC (a CVM norte-americana) emitiu uma série de pronunciamentos com a ameaça de que, se os profissionais não agissem de forma mais eficiente, os princípios seriam impostos. Assim, o AIA ampliou de 7 para 21 o número de membros em seu comitê e os proporcionou autoridade para elaborar pronunciamentos a respeito de princípios e procedimentos contábeis.

Schmidt e Santos (2008) afirmam, ainda, que em seu tempo de existência o CAP emitiu 51 Boletins de Pesquisa em Contabilidade (Accounting Research Bulletins) e quatro trabalhos dedicados à terminologia contábil, denominados Boletins de Terminologia em Contabilidade (Accounting Terminology Bulletins – ATB). De acordo com Schmidt e Santos (2008), “o ATB n° 1 definiu a contabilidade como a arte de registrar, classificar e sumarizar, de maneira significativa e em termos de moeda, transações e eventos que possuem, pelo menos em parte, características financeiras”.

The Accounting Principles Board – APB

A Junta de Princípios Contábeis – APB foi criada em 1959 como réplica às críticas de Leonard Spacek, da Arthur Andersen & Company, em relação às falhas na educação do público sobre as limitações da contabilidade. Nisso a APB emitiu 31 Opiniões que lidavam com assuntos controversos entre 1959 e 1973. A American Accounting Association também participou do processo com várias pesquisas e tentativas de desenvolver um relatório de teoria básica de contabilidade. Nem todos os esforços tiveram sucesso e a APB foi extensamente criticada (RIAHI-BELKAOUI, 2004).

Schmidt e Santos (2008) acrescentam que o CAP e a APB contribuíram respeitosamente ao progresso doutrinário e ao desenvolvimento dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos. Todavia, ambos receberam muitas críticas, dentre elas a de que as pesquisas eram insuficientes em relação à importância do AICPA entre os profissionais da área.

Financial Accounting Foundation – FAF e Financial Accounting Standards Board – FASB

Em 1972, em consequência às críticas aos trabalhos da AICPA, foi criado o Financial Accounting Foundation – FAF, com o Financial Accounting Standards Board – Fasb como órgão responsável pela emissão de padrões de contabilidade. Esse Conselho possui dois grupos de trabalho, o Financial Accounting Advisory Council – Fasac, algo como uma ouvidoria do Fasb; e o Emerging Issues Task Force que, em casos emergenciais, cria procedimentos contábeis. Além disso, o Fasb emite dois tipos de pronunciamentos, segundo Schmidt e Santos (2008): “o FASB Interpretation, que é elaborado sobre padrões já existentes, e o Technical Bulletin, que é utilizado para clarificar algum ponto sobre o FASB Statement”. O Fasb, do mesmo modo, tem como missão o desenvolvimento de um arcabouço conceitual sobre os objetivos e conceitos essenciais de contabilidade financeira e relatórios contábeis.

Atualmente o Fasb é o corpo autoritário oficialmente designado pelo AICPA para a emissão de padrões para a contabilidade, conforme destacado por Schroeder, Clark e Cathey (2009). Ademais, a missão do Conselho é estabelecer e aprimorar padrões contábeis, além de emitir orientações e educar o público, incluindo elaboradores, auditores e usuários de informações financeiras.

Referências
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
RIAHI-BELKAOUI, A. Accounting Theory. Londres: Wiley, 2004.
SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. História do Pensamento Contábil. São Paulo: Atlas, 2008.
SCHROEDER, R. G.; CLARK, M. W.; CATHEY, J. M. Financial Accounting Theory and Analysis: Text and Cases. Estados Unidos: Wiley, 2009.

15h!? Arghh!!!

Acontece com todo mundo, no mundo todo: chegam as malditas três horas da tarde, e apesar de sua sempre crescente, nunca tranquila lista de tarefas, tudo que você quer fazer é se enrolar como uma bola e tirar uma soneca sob sua mesa de trabalho.

Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu da “maldição” das três horas. E é por isso que resolvemos dar três boas dicas para você superar esse momento tenso do dia. Espante o sono e vá em frente!

Mexa-se! Tente levantar da sua cadeira, subir uma escada, dar uma volta pelo escritório, qualquer coisa. A atividade física vai acordar seu corpo e seu cérebro.

Evite alimentos açucarados: ele só vai lhe deixar mais cansado. Nunca ouviu a máxima “fico com mais sono depois que como”? É pior com coisas gordurosas. Em vez disso, tente comer frutas frescas, queijo com pouca gordura, etc.

Mantenha-se hidratado: isso significa ficar longe do café e outras bebidas com cafeína, que apesar de lhe darem um rápido impulso de energia, vão lhe desligar totalmente em seguida. Além disso, a cafeína vai desidratá-lo. Beba água ou chá sem cafeína.

Fonte: Hyperscience

Prejuízo na carteira do BNDESPar

Levantamento do GLOBO mostra que as operações acumulam uma "perda" de R$ 3,04 bilhões em valor de mercado, considerando o montante injetado pelo banco para comprar participação societária nessas companhias a partir de 2007 em comparação ao atual valor das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A "perda", claro, é contábil, não se consolidou porque a BNDESPar não se desfez dos papéis.

- O governo usou riquezas do Brasil para aumentar sua participação numa empresa estatal que tem acionistas privados. É preciso se indagar se essa seria a destinação de recursos que o país precisa - avalia Mansueto de Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). (...)

Por trás das "perdas" da carteira está o mau momento enfrentado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O humor de investidores azedou em meio à crise de países como Grécia e Irlanda. Também pesa a aceleração da inflação e o aumento dos juros no Brasil, o que provoca migração de recursos da Bolsa para a renda fixa. O Ibovespa, índice de referência do mercado, acumula este ano queda de 14,18% até o fechamento da última sexta-feira.

Das seis grandes operações avaliadas pelo GLOBO, a única a registrar ganho foi a compra de ações da BRF-Brasil Foods, em agosto de 2009. A empresa injetou R$ 400 milhões em troca de 10 milhões de ações da companhia, operação que produziu um ganho de R$ 130 milhões em valor de mercado. Mas a aplicação de dinheiro público na companhia não deixa de ser polêmica. Resultado da associação entre Sadia e Perdigão, a fusão vai aumentar a concentração no mercado de alimentos no país, com prejuízo aos consumidores e fornecedores.

Eduardo Fiúza, ex-técnico da Secretaria de Defesa Econômica (SDE) do Ministério da Justiça, discorda da participação de um banco público na operação. Ele afirma que a concepção do governo de eleger "campeões" para competir no mercado internacional é equivocada.

- Não faz sentido o governo marombar empresas brasileiras para competir no mercado internacional se elas não terão competição aqui dentro - afirma Fiúza.

Segundo ele, falta transparência na atuação da BNDESPar. As decisões de investimento do braço de participações do banco são tomadas por um comitê gestor, sem consulta prévia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

- Quando o projeto chega ao Cade, ele já tem uma chancela do governo por meio das participações do BNDES. Aparentemente não existe modelagem, nada, e o governo chancela a operação sem saber os impactos sobre o mercado. São dois lados do governo que não se conversam - acrescenta Fiúza, para quem o governo federal deveria a transparência do banco e estabelecer metas mais claras de gestão e atuação. (...)

Além das "perdas" bilionárias, a carteira da BNDESPar retrata erros política de fomento do banco ao longo de décadas.

Das 148 empresas que compõem a carteira de participação societária da BNDESPar, 11 delas estão fechadas ou faliram. A carteira carrega esqueletos de outros tempos e governos, como a Elebra (símbolo da reserva do mercado de informática no país), Casa Anglo Brasileira (dona da antiga rede Mappin, de São Paulo), as Lojas Arapuã e a CTC-Rio, empresa de ônibus do Rio que foi liquidada em 1996.

Parte dos papéis não é retirada da carteira da BNDESPar porque as empresas ainda têm inscrição de CNPJ, embora estejam fechadas. A carteira de ações é o principal ativo da BNDESPar. Ao fim de 2010, essa carteira totalizava R$ 102,89 bilhões. Ela rendeu R$ 2,229 bilhões em dividendos em 2010, queda de 8% frente ao ano anterior. Procurado, oficialmente, o BNDES não se pronunciou.

BNDESPar se associa a grandes grupos e efeito colateral é uma 'perda' de R$ 3 bi - O Globo
17/07/2011 - Bruno Villas Bôas

Como prever crises

Os cientistas da computação também analisaram a freqüência dos termos positivos e negativos e descobriram que num mercado normal há uma mistura da linguagem positiva e negativa. Logo antes de uma bolha, no entanto, há um salto em linguagem positiva. Quando o Dow Jones Industrial Average subia até 2007, por exemplo, "ascensão", "outono", "fechar" e "ganho" foram os verbos mais popular, chegando a semana de 12 de outubro, depois que o crash começou. O uso de termos negativos atingiu o pico em janeiro de 2009, dois meses antes da Dow atingiu seu ponto mais baixo. Economistas desenvolveram várias medidas para prever bolhas principalmente com base em preços, mas uma revisão da linguagem oferece outra maneira de avaliar o que as pessoas estão dizendo e pensando sobre o mercado, oferecendo pistas sobre onde a economia está indo. 

Thinking Cap: Predicting Bubbles and Crashes - Patricia Cohen - New York Times - 2 Ago 2011

07 agosto 2011

Rir é o melhor remédio


Sobre a crise. Fonte: aqui

Desenvolvimento da contabilidade norte-americana: Parte II

Desenvolvimento da contabilidade norte-americana: Parte II - Por Isabel Sales

As associações profissionais que auxiliaram o desenvolvimento da contabilidade nos Estados Unidos – AAA e AICPA – merecem uma postagem específica.

AAA

Em 1916 foi criado a American Association of University Instructors in Accounting, que primeiramente voltou-se para o desenvolvimento do currículo universitário (NIYAMA, 2006). Suas primeiras publicações formais eram trabalhos apresentados em reuniões anuais, mas a partir de março de 1926 iniciou-se a publicação da revista The Accounting Review. Atualmente o órgão também apoia o journal Accounting Horizons.

O nome da Associação foi alterado em 1936 para American Accounting Association, ano em que foi publicada a primeira de uma série de trabalhos sobre Princípios da Contabilidade. (Em 1940 foi publicado o estudo que recebeu maior destaque, An Introduction to Corporate Accounting Standards, escrita por Paton e Littleton).

Hendriksen e Van Breda (1999) ressaltam que o enfoque geral do comitê executivo era o de recomendar princípios básicos, mas amplos, nos quais as demonstrações financeiras das empresas poderiam se apoiar.

AICPA

Em 1887 foi formada a Associação Americana de Contadores Públicos (American Association of Public Accountants – AAPA) tendo como seu órgão oficial o Journal of Accountancy. Concomitantemente, surgiram associações independentes por todo o país, tendo em 1896 seus membros sido reconhecidos legalmente pelo Estado de Nova Iorque, o que os permitiu denominarem-se contadores públicos registrados, caso fossem certificados por diretores de universidades estaduais (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999).

Oliveira (2003) acrescenta que, em consequência às críticas decorrentes do sentimento de fracasso, a AAPA reavaliou o alcance de suas atividades. Foi decidido que a Associação seria reorganizada e, em 1916, seu nome foi alterado para The Institute of Accountants in the United States of American – IAUSA. O Instituto teve vida curta e teve seu nome novamente alterado, dessa vez para American Institute of Accountants – AIA em 1917.

Em 1921, conforme Hendriksen e Van Breda (1999), “uma dissidência formou a Sociedade Americana de Contadores Públicos Registrados (American Society of Certified Public Accountants – ASCPA), sendo o único critério para admissão a posse de um certificado emitido por um estado”.

Essas duas organizações (AIA e ASCPA) contrastaram por quinze anos em busca da representação dos contadores americanos. Finalmente em 1936 as duas organizações se uniram e passaram a cobrar um certificado válido de contador público registrado. Em 1957 o nome foi alterado para Instituto Americano de Contadores Públicos Registrados (American Institute of Certified Public Accountants – AICPA) (OLIVEIRA, 2003). Nessa época, a entidade criou vários comitês e conselhos para o desenvolvimento dos princípios contábeis, dentre eles o Comitê de Procedimentos Contábeis – CAP, em 1938; a Junta de Princípios Contábeis (APB), em 1959; e, como órgão independente do AICPA, a Junta de Princípios e Padrões Contábeis (FASB), em 1972 (NIYAMA, 2006).

Referências
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
NIYAMA, J. K. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, A. D. Evolução da Terminologia Princípio Contábil Baseada na Escola Norte-Americana. 2003. 173 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Curso de Ciências Contábeis, Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB, UFPB, UFPE e UFRN. Universidade Federal de Pernambuco, 2003.

Bloqueio de escritor: impaciência

Bloqueio de escritor: impaciência - Por Isabel Sales

Nós já falamos sobre como a depressão que rodeia alguns momentos da pós-graduação podem causar o bloqueio de escritor. Hoje vamos falar sobre como a impaciência pode te atrapalhar tanto quanto a disforia ou ainda mais. ... Isso pode parecer contraditório a primeira vista. Você deve pensar: “como correr para completar algo pode ser considerado um bloqueio?”.

Eu sou uma pessoa levemente impaciente então escrevo com um tanto de experiência, mas também, como na postagem anterior, repasso os conselhos de Peg Boyle Single, Ph. D, autora do livro “Demystifying dissertation writing”, sem publicação em português.

A impaciência ajuda o bloqueio via um senso de urgência: não é realizada uma quantidade suficiente de pré-escrita (como, por exemplo, fazer anotações, o delineamento conceitual) para permitir a preparação que uma boa escrita demanda; não são realizadas reescritas ou revisões o suficiente para conduzir a escrita de uma forma polida e livre de erros; não se escreve o suficiente de modo confortável e não cansativo.

Se você passa pelo estágio da impaciência, pode utilizar algumas estratégias para superá-la. O bloqueio de escritor ocorre quando não se está pronto para escrever. Se você lida com a impaciência, é particularmente importante que complete um longo delineamento de referências antes de começar a escrever em prosa.

[Você pode até pensar que pode se jogar (ou se sentir tentado a escrever, mesmo sabendo que ainda não deveria) e que tem o suficiente para dizer sobre o seu projeto, mas você frequentemente perceberá que, por não estar preparado ainda, terá que reescrever muito do que já foi feito.] Portanto, leve o tempo necessário para que você faça a pré-escrita indispensável e as suas chances de superar a impaciência aumentam dramaticamente.

Frequentemente, quem é impaciente também tem a tendência a começar vários projetos ao mesmo tempo e até o entusiasmo necessário para se desempenhar bem, mas isso não é produtivo, já que provavelmente não há aprofundamento o suficiente nessas atividades. Então mantenha os seus projetos em controle. Restrinja as suas atividades. Por exemplo, proponha-se a não participar de um novo artigo até que a proposta da sua dissertação esteja completa. Você estará melhor se tiver uma ou duas apresentações e uma dissertação completa do que cinco ou seis apresentações e TMD (tudo menos dissertação, ou all but dissertationABD). Mantenha o foco.

Peg tem uma regra de 24 h: não concorde com nenhuma atividade ou responsabilidade adicional, não importa o quão convidativas, sem pensar por ao menos 24 h no assunto. Tente responder algo como: “Essa é um grande oportunidade, obrigada. Posso pensar nisso até amanhã ou até o fim da semana e te retornar?”. Esteja preparado com essa resposta ao te pedirem para participar de algo. Claro, você pode modificar um pouquinho... desde que essa alteração não envolva respostas nessa linha: “Sim! Claro!!! Será um prazer!!! Obrigada pela oportunidade! Eu tenho que escrever uma dissertação, mas vai ser ótimo me distrair com algo diferente! Pode anotar aí o meu nome pois com certeza participarei!”, ok?

Além disso, acrescente intervalos a sua rotina regular de escrita. Nós, impacientes, temos a mania de escrever horas a fio até que a nossa mão comece a doer (ou a cabeça, ou a vista, ou as costas, ...) ou ter câimbras. Escreva por quarenta e cinco minutos, pare, respire, alongue-se. Isso ajudará a prevenir problemas graves como lesões por esforços repetitivos.

No livro há a indicação de que se você é impaciente, talvez tenha sido muito desapontado no passado ou tenha expectativas altamente irreais. Portanto, liberte-se – tenha expectativas reais e alcançáveis. Não tente quebrar recordes e ganhar prêmios, isso poderá se virar contra você. Expectativas irreais quanto a sua escrita podem criar bloqueios e te impedir de se engajar em uma rotina regular de escrita, que é muito importante para que se complete um projeto grande e intimidador. Enquanto você se volta para a sua impaciência, perceba que o processo da escrita é sobre ser mortal, perceber as suas limitações, se perdoar e seguir em frente.

Todos nós temos defeitos e limitações. O diferencial é estar disposto a superá-los de forma correta e realista.

Difamação virtual é crime?

Uma mensagem de 140 caracteres é o ingrediente mais recente do debate sobre os limites no uso da internet. Decisão do 4º Juizado Especial Criminal do estado do Rio de Janeiro mostra que difamar alguém pela rede mundial de computadores é tão criminoso quanto em qualquer outro ambiente. A decisão judicial confirmou acordo em que acusado de difamação concordou em pagar multa de R$ 600 por uma mensagem postada no Twitter.

Especialistas da Universidade de Brasília e de outros estados afirmam que o resultado do processo derruba o mito de que a internet é território livre. "Há uma falsa idéia de que a internet é um ambiente onde se pode fazer qualquer coisa", afirma Davi Diniz, procurador da UnB e professor da Faculdade de Direito. "Essa e outras decisões semelhantes mostram exatamente o contrário", diz. Os especialistas também defendem que as penalidades não enfraquecem a liberdade de expressão. "Pelo contrário, reforçam", acredita Fernando Botelho, desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e perito em direito na rede. [...]

“O número de ações vem crescendo vertiginosamente”, afirma [o desembargador Fernando Botelho]. Ele lembra também que a derrubada da Lei de Imprensa pelo Supremo Tribunal Federal criou um hiato legal. "Com a derrubada, ficou revogado o direito de resposta", diz.
Segundo o desembargador, mais de 90% das condenações em processos por crimes cometidos no ambiente da internet são por calúnia, difamação, injúria, ameaças, inclusive no ambiente conjugal, e exposição da intimidade. “O que as ações confirmam é que tanto faz agredir alguém pessoalmente, por um megafone ou pela internet”, disse. "A diferença é que na internet é mais difícil localizar o autor do crime", completou.

Para Davi Diniz, a dificuldade de identificar a autoria de crimes alimenta outro mito: o da segurança do anonimato. "Não existe anonimato na internet. Do ponto de vista tecnológico, qualquer um que praticar uma ofensa ou outro crime pode ser identificado", afirma.
Fernando Botelho lembra ainda que outras 66 ações nos cinco tribunais estaduais com maior volume de ações do Judiciário, equivalente a 70% da jurisdição brasileira, condenaram provedores de internet por material veiculado em blogs e redes sociais, como o Twitter e o Facebook. "O sentido preponderante dessas ações é o de que o provedor tem responsabilidade sobre o conteúdo porque manteve o conteúdo ofensivo", explica. Nas decisões mais brandas, segundo ele, os juizes entenderam que para ser responsabilizado o provedor teria de ter sido
notificado. [...]


Fonte: Portal Universidade

06 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Três lógicos entram num bar. O Garçom pergunta:

"Alguém gostaria de tomar uma cerveja?"

 O primeiro lógico diz: "Eu não sei"

 O segundo lógico diz: "Eu não sei"

 O terceiro lógico diz: "Não"

 Fonte: Aqui

Rebaixamento


O rebaixamento da nota dos Estados Unidos  foi recebido de maneira diferente no mercado. Ritholtz considera uma ironia que as agências, que contribuíram para crise econômica, tenham dado esta notícia agora. E diz que as agências são corruptas, devendo ser banidas.

O Financial Times tem o link para o comunicado da SP. Mas lembra que isto não faz sentido, tanto é que a notícia aconteceu na sexta-feira de noite.

Ellis reconhece que o rebaixamento é merecido, sendo matematicamente correta, mas insana em termos políticos.

CVC na CVM

Por Isabel Sales

A empresa de turismo CVC entrou hoje (5 de agosto) com um pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Processo: RJ-2011-09174
Entrada: 05/08/2011
Emissora: CVC BRASIL OPERADORA E AGÊNCIA DE VIAGENS SA
Diretor de relações com investidores: LUIZ FERNANDO FOGAÇA
Objeto Social: HOSPEDAGEM E TURISMO

A equipe do Valor Online entrou em contato com a empresa, que não esta liberando detalhes sobre a transação.

Leia mais sobre a CVC no seu portal de 'relacionamento com investidores', aqui.

Investidores temem que Estado não consiga salvar economia

Resumindo os diversos comentários de analistas publicados em serviços internacionais de informações financeiras, a forte queda nas bolsas de valores do mundo reflete, grosso modo, temores de que Estados não consiga reanimar a economia, no caso dos EUA, e remover os problemas relacionados às dívidas, no caso de países europeus.

Em outras palavras, investidores temem não poder contar com recursos públicos em quantidade suficiente para acalmar os mercados.

“Nota-se que líderes políticos e presidentes de bancos centrais estão visivelmente preocupados. O problema é: ‘Ainda restam balas no arsenal do governo para ajudar?’ Os investidores percebem que a economia está muito frágil, mas não está claro se os governos são capazes de prover ajuda necessária”, disse um estrategista da BlackRock ao site do “Wall Street Journal”.

Nos EUA, surgiu a especulação de que o banco central imprima mais dinheiro para estimular a economia, um QE3 – “quantitative easing 3”, uma terceira edição do programa de criar dinheiro. “Dado que o QE2 acabou de terminar, seria bom [o Federal Reserve] esperar, porque o impacto de um outro programa desse tipo neste momento é questionável”, afirmou à Bloomberg o Alfred Broaddus, ex-presidente da unidade do Fed em Richmond.

“Temos uma economia fraca [...] e o resto do mundo está começando a implodir em diversas regiões, especialmente na Europa. É natural que as pessoas reajam com medo”, afirmou, ao mesmo site, o presidente da James Advantage Funds.

A agência Bloomberg notou que, em certo momento do dia, o mercado brasileiro de ações era um dos que puxavam uma retração de 4% em um índice global de ações, o MSCI All-Country World Index. Depois, tal índice se recuperou, de modo que o Brasil não foi mais citado.

Sílvio Guedes Crespo - Radar Econômico

Desenvolvimento da contabilidade norte-americana: Parte I

Desenvolvimento da contabilidade norte-americana: Parte I - Por Isabel Sales

Devido aos últimos acontecimentos em torno da economia norte-americana, achei interessante relembrar (ou ressaltar? ou aprender?) alguns pontos da história da contabilidade norte-americana que afetaram o desenvolvimento da nossa profissão.

Com a Revolução Industrial, segundo Hendriksen e Van Breda (1999), a manufatura se desenvolveu para atender a demanda. Como houve aumento da necessidade por capital, os bancos surgiram para fornecê-lo. De tal modo, em 1773 foi criada a Bolsa de Valores de Londres, seguida pela Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1792. Nessa época a contabilidade norte-americana começou as suas tentativas de melhoria. Foi o momento em que a contabilidade evoluiu de ferramenta de controle de riqueza patrimonial à importante instrumento de prestação de informações para a decisão de usuários (NIYAMA; SILVA, 2009).

Conforme Schroeder, Clark e Cathey (2009), as ferrovias se tornaram grande influência para a economia. As companhias ferroviárias criaram a necessidade de indústrias de suporte, o que, em troca, levou ao aumento de empresas acionárias no mercado e, consequente, ao aumento da demanda por contadores treinados.

Em 1876 a Railway Commissioners of Massachusetts exigiu que as ferrovias contratassem contadores e em 1879, com a iniciativa da Interstate Commerce Commission (ICC), um sistema de contabilidade foi adotado nacionalmente. Em 1907 a ICC publicou regras para classificar despesas operacionais. Nessa publicação havia um esquema para que a depreciação fosse debitada mensalmente, com a opção de não o fazer (ou incluir como despesa acumulada) se a empresa estivesse perdendo dinheiro. Em 1923 a ICC tornou a depreciação obrigatória, despertando a manifestação opositora das ferrovias que alegaram a esse ser um mecanismo desnecessário, enganoso e impossível de ser calculado com precisão. Em 1932 a contabilização da depreciação foi imediatamente suspensa, até 1943, em conseqüência à Depressão. Segundo Most (1982), a omissão do cálculo da depreciação foi indubitavelmente um dos fatores que permitiu às ferrovias operar e atrair capital mesmo após a obsolescência as tornarem um fardo para a economia.

Ainda conforme os relatos de Most (1982), a Bolsa de Valores de Nova Iorque é mais antiga que a Revolução Americana, porém apenas em 1866 foi determinado que as empresas listadas arquivassem seus demonstrativos financeiros. Uma das principais razões para isso foi a flutuação dos preços das ações de ferrovias em consequência tanto à ignorância de investidores quanto à manipulação dos barões das ferrovias.

Niyama e Silva (2009) apontam que essa foi uma época em que a economia americana apresentou crescimento nas atividades industriais, demandando atenção do governo para que não houvesse monopólio das atividades. Para tanto, em 1890 surgiu a Lei Antitruste Sherman, posteriormente substituída, em 1914, pela Lei Antitruste Clayton com a finalidade de regular a contabilidade societária. No mesmo ano foi criada a Federal Trade Commission para proteger o consumidor e suprimir práticas de negócios desleais.

A queda da Bolsa em 1929 prejudicou a confiança dos usuários do mercado de capitais. Em 1934, o Congresso norte-americano criou a Securities and Exchange Comission (SEC) para restabelecer a confiança da sociedade. Niyama e Silva (2009) acrescentam que:
“até essa data, os investidores estavam protegidos por leis estaduais que regulavam a oferta e venda de títulos para protegê-los de fraudes. Estas leis são conhecidas coloquialmente como blue sky law. Neste mesmo ano [1934] surgiu o Securities Exchange Act, que regulava o mercado secundário de títulos. É interessante notar que esta legislação considerava uma obrigação da empresa em apurar, de forma precisa, sua contabilidade e manter um sistema de controle interno suficiente, de acordo com os Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos”.


Referências
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
MOST, K. S. Accounting Theory. 2 ed. Ohio: Grid Publishing, 1982.
NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
SCHROEDER, R. G.; CLARK, M. W.; CATHEY, J. M. Financial Accounting Theory and Analysis: Text and Cases. Estados Unidos: Wiley, 2009.

Mais sobre o objetivo da Contabilidade

O Congresso USP de Controladoria e Contabilidade [2011] abriu espaço para apresentação de ensaios teóricos. De acordo com a organização do Congresso, a modalidade de ensaio teórico visa contribuir com a pesquisa por meio de reflexões inovadoras na área. O formato diferenciado dos artigos tradicionais permite a realização de estudos aprofundados, decorrentes de um debate consistente com a comunidade científica.

Divulgo abaixo o ensaio teórico: "Ciência da Contabilidade: Um Ensaio Teórico sobre seu objetivo e objeto" de autoria de Eric Aversari Martins e L. Nelson Carvalho. Durante a concorrida a apresentação foram muitas as discussões sobre o tema.

Resumo
A academia contábil no Brasil, atualmente (e em outros centros de pesquisa estabelecidos, há mais tempo), se depara constantemente com discussões epistemológicas e, mais estritamente, metodológicas. Diversos artigos, teses e dissertações vêm sendo publicados ao longo dos últimos anos discutindo temas relacionados a métodos científicos aplicados à contabilidade.
Trabalhos bibliométricos (tais como RICCIO et al, 1999 e THEÓPHILO, 2004 e maisatualmente MURCIA; BORBA, 2008, MACHADO, 2009 e MIRANDA et al, 2010 entre tantos outros) buscam analisar os métodos aplicados em trabalhos contábeis científicos, bem como a qualidade dos mesmos. Outros (tais como FARIAS; FARIAS, 2010a, FARIAS; FARIAS, 2010b e THEÓPHILO; IUDÍCIBUS, 2001 entre outros) abordam questões mais teóricas acerca de aspectos metodológicos e epistemológicos da ciência da contabilidade.

Veja-se que os trabalhos citados, bem como outros na mesma linha, muito discutem os
Métodos utilizados ou a serem nas pesquisas, mas pouco se fala sobre a natureza da ciência da contabilidade em si. Sendo assim, o presente ensaio teórico possui como objetivo discutir o escopo da citada ciência, trazendo uma discussão acerca da sua efetiva existência e seu objeto de estudo.

Pretende-se, com isso, apresentar uma visão holística e ontológica da ciência da contabilidade, propondo uma base conceitual a respeito de qual o seu alcance. Tal visão se apresenta como uma contribuição para o entendimento das relações entre as mais diversas áreas de pesquisa que são realizadas atualmente, tanto no Brasil quanto no mundo.

O texto é segregado em 5 seções. Na primeira são apresentadas as características da ciência e uma breve discussão acerca da ciência da contabilidade. A segunda contém a proposta de objetivo e objeto de estudo dessa ciência. Na terceira são discutidos aspectos da informação contábil. A quarta é formada pela apresentação dos ambientes em que a informação contábil atua. Finalmente, a conclusão é apresentada na última seção.


Link para o texto completo.

Fonte: Idéias Contábeis - Cláudia Cruz

Postagem anterior no blog: aqui

Dívida norte-americana é AA+

A agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou nesta sexta-feira a nota da dívida americana de longo prazo, que tinha a nota máxima, AAA, para AA+. Esta foi a primeira vez na história que a agência classificou a dívida dos Estados Unidos abaixo do nível máximo.

A Standard and Poor's considerou que o acordo fechado entre o governo americano e o Congresso para elevar o teto do endividamento do país não foi suficiente para reduzir a preocupação com o futuro da economia dos EUA.

"O rebaixamento reflete a nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal que o Congresso e o governo recentemente fecharam não atinge o objetivo do que, ao nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do governo a médio prazo", diz um comunicado da Standard and Poor's, divulgado na noite de sexta-feira.

"De maneira mais ampla, o rebaixamento reflete a nossa visão de que a eficiência, a estabilidade e a previsibilidade da elaboração de políticas americanas e das instituições políticas enfraqueceram em um momento de desafios correntes fiscais e econômicos."

Durante o dia, quando surgiram rumores sobre um possível rebaixamento da dívida americana, integrantes não-identificados do governo disseram à mídia do país que a análise da situação econômica feita pela agência estava profundamente equivocada.

Correspondentes afirmam que o rebaixamento pode corroer ainda mais a confiança dos investidores externos na economia americana, que já enfrenta dificuldades para sair da recessão, com enormes dívidas e uma taxa de desemprego de 9,1%, considerada alta para o país.

Obama

Nesta semana foram registradas quedas em vários mercados em meio a uma crise de confiança sobre a resposta da zona do euro para a crise e a lentidão da recuperação das economias europeias e americana.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentou tranquilizar os mercados globais, dizendo que "as coisas vão melhorar".

"Vamos atravessar isso juntos. As coisas vão melhorar", disse ele, que comentou os dados divulgados nesta sexta-feira que mostram que foram criados 117 mil empregos no país, reduzindo o desemprego de 9,2% para 9,1%.

"Temos que fazer ainda melhor que isso", disse o presidente americano.

O mercado de ações mostrou sinais de recuperação com a divulgação dos dados americanos - o índice Dow Jones fechou em alta de 0,54%.

A Bovespa também fechou com leve alta, de 0,26%.

Na Europa, no entanto, o índice FSTE de Londres fechou em baixa de 2,72%, enquanto o Dax, de Frankfurt, caiu 2,78%.

Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam em forte queda: no Japão, as perdas do principal índice foram de 3,4%. A bolsa da Coreia do Sul caiu 3,7%, a da Austrália fechou em baixa de 3,9% e Hong Kong teve queda de 4,4%.

Na quinta-feira, Wall Street teve o pior dia em mais de dois anos. Foram registradas quedas nos preços do petróleo e até do ouro, metal que, em meio aos temores de uma nova recessão, havia se tornado um “porto seguro” para os investidores.

Ações de montadoras, firmas de commodities, mineradoras, bancos e negócios imobiliários não escaparam do clima negativo nos mercados.


BBC Brasil

05 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Segredo da Vida. Adaptado daqui

Dia ‘sim’ dia ‘não’, imprensa estrangeira critica ou elogia Brasil

O “Financial Times” dia sim diz que a economia brasileira é um “sucesso”, dia não afirma que há uma “bolha em formação” no País. A impressão que passa é de um jornal contraditório consigo mesmo ou, no mínimo, instável. Mas é uma impressão falsa.

A ideia geral que aparece em todos esses textos – considerando editoriais e reportagens, não artigos assinados – é uma só: a de que o País trilhou uma trajetória econômica de sucesso e se vê hoje em um ponto decisivo, um momento em que saberemos se a evolução observada nos últimos anos veio para ficar ou não.

Esse ponto de vista, por sinal, é o mesmo na maior parte da imprensa internacional. Do progressista francês “Libération” ao conservador americano “The Wall Street Journal”, momentos de entusiasmos e críticas se alternam, mas normalmente sem contradições.

O “Libération”, em setembro do ano passado, colocou uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na capa de uma revista especial intitulada “Os rostos do novo Brasil”. Na mesma reportagem, dizia que Lula “deixou a desejar” em questões como saúde e educação públicas.

O “Journal”, também em 2010, publicou caderno especial com o título: “Para o Brasil, o amanhã chegou”; dias depois, uma de suas principais colunistas afirmou: “Freie o entusiasmo com o Brasil”.

Há vários casos similares de alternância entre entusiasmo e críticas. Em comum, todos eles acreditam, e não negam, que “o Brasil decola”, como afirmou a revista britânica “The Economist” em capa ainda de 2009. Mas todos eles observam indicadores desfavoráveis ou pelo menos ameaçadores. Desde problemas históricos, como os custos para as empresas e a falta de infraestrutura, até temas do momento, como as pressões inflacionárias e as medidas para esfriar a entrada de capital estrangeiro.

O “Financial Times” é o jornal que melhor espelha o aumento do interesse da imprensa internacional pelo Brasil. Entre os grandes jornais do mundo, é o que mais publica reportagens sobre o País, segundo uma pesquisa da Imagem Corporativa, à frente inclusive do argentino “Clarín”. Além disso, o “FT” mantém o blog BeyondBrics, com informações sobre países emergentes, lançou neste ano a revista Brazil Confidential, focada no País, e o site Tilt, também a respeito de mercados em desenvolvimento.

É normal, portanto, que o “FT” pareça o mais contraditório dos jornais estrangeiros. É fato que o que se publica no exterior nem sempre coincide do que sai por aqui. Mais uma coisa em comum entre os veículos citados acima: todos eles atribuem aos dois últimos ex-presidentes, e não apenas a um deles, a responsabilidade pela atual fase que a economia do País vive.


Fonte: Sílvio Guedes Crespo - Radar Econômico

TAM conclui auditoria para determinar valor da Trip

A TAM informou hoje que concluiu, “de forma satisfatória”, a auditoria (“due dilligence”) para apurar o valor de 31% do capital da regional Trip. A TAM anunciou essa negociação no dia 30 de março. No dia 5 de abril, o Valor apurou que o valor dessa fatia estava avaliado entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. As duas empresas não comentam essa informação.

“A TAM manterá seus acionistas e o mercado em geral informados a respeito da eventual conclusão das negociações e voltará a comentar o assunto caso seja concretizado qualquer fato que deva ser divulgado, de acordo com a lei e a regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)”, informa o comunicado da TAM.

A TAM acrescentou na nota que a Trip deverá concluir, nesta semana, a implantação de uma nova plataforma de reservas, vendas e check-in. No dia 23 de setembro do ano passado, a Trip comunicou a escolha do sistema “SabreSonic Customer Sales and Service” para o seu sistema de reservas, vendas e check-in, um investimento de US$ 30 milhões.

(Alberto Komatsu | Valor)

Efeito Framing

Por Isabel Sales

Kahneman e Tversky (1979) desenvolveram uma pesquisa sobre a teoria dos prospectos que colaborou para o desenvolvimento do estudo sobre framing effect. Esse efeito parte do princípio que a forma com que as informações são apresentadas influencia a maneira como são captadas. Nesse artigo os autores afirmaram que os indivíduos dão preferência a situações em que existem ganhos garantidos, ao invés de situações com ganhos prováveis. Essa tendência acarreta escolhas com aversão ao risco quando há ganhos certos e escolhas com busca por risco quando há garantias de perdas. Isso por que as perdas são sentidas de formas mais intensas que os ganhos.

Em uma pesquisa posterior, Kahneman e Tversky (1984) acrescentam que o processo da contabilidade mental explica alguma das anomalias no comportamento dos consumidores. A aceitabilidade de uma opção pode depender da caracterização de um resultado negativo como custos ou como perdas não recompensadas. Para exemplificar essa sentença, considere o seguinte:

Problema 1: Você aceitaria uma aposta que te oferece 10% de chance de ganhar $95 e 90% de chance de perder $95?

Problema 2: Você pagaria $5 para participar em uma loteria que oferece 10% de chance de ganhar $100 e 90% de chance de não ganhar nada?

Kahneman e Tversky (1984) questionaram esse par de problemas a 132 universitários, tendo 42 rejeitado a aposta apresentada no problema 1, porém aceitado a loteria equivalente do problema 2. Os autores concluem que isso ocorre por que relacionar $5 como pagamento torna a negociação mais atraente que pensar nesse mesmo montante como perda.

Nesse mesmo ambiente, Thaler (1985) afirma que em um cenário com dois eventos, um apresentando a possibilidade de perda e outro a de um ganho de maior peso, os indivíduos avaliarão os eventos de forma integrada, considerando, assim, o lucro líquido das operações. O estudo desse autor se baseou na teoria dos prospectos, em especial na satisfação marginal decrescente, na qual uma alteração em uma certeza, de impossível para possível, tem maior impacto do que uma mudança comparável que esteja no meio da escala. Assim, um aumento de 0% para 5% tem maior impacto que um acréscimo de 30% para 35% (KAHNEMAN; TVERSKY, 1984).

Dilla e Janvrin (2010) pesquisaram a evidenciação voluntária em relatórios anuais com foco na divulgação gráfica de variáveis chaves de performance financeira. Os resultados indicam que as companhias com maiores decréscimos em medidas de desempenho tendem a ser menos gráficas quanto à apresentação das variáveis chaves, enquanto as empresas com maiores acréscimos no lucro líquido se comportam de forma contrária.

Silva e Lima (2007) estudaram a influência na forma de apresentação das informações financeiras sobre o processo decisório aplicado ao Brasil. Os resultados permitiram concluir o efeito framing na avaliação de estoques, na evidenciação dos dados sobre pesquisa e desenvolvimento (P&D) e no reconhecimento dos efeitos da inflação na elaboração das demonstrações contábeis. Ademais, foi observada influência interpretativa nos usuários da informação de acordo com a apresentação de dados textuais e gráficos.

Carvalho Júnior, Rocha e Bruni (2009) escreveram sobre o efeito framing em decisões gerenciais e aprendizado formal de controladoria aplicado a estudantes da Bahia. Os resultados encontrados apontaram para a inexistência de contribuições do aprendizado formal de controladoria na redução da ocorrência de vieses. Acrescenta-se a isso a ocorrência do efeito framing só ter sido observada em situações envolvendo custos irrecuperáveis e custos de reposição.

Leia mais: aqui e aqui.


REFERÊNCIAS

CARVALHO JÚNIOR, C. V. O.; ROCHA, J. S.; BRUNI, A. L. Efeito framing em decisões gerenciais e aprendizado formal de controladoria: um estudo experimental na Bahia. In: CONGRESSO USP DE CONTABILIDADE E CONTROLADORIA, IX, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: 2009.

DILLA, W. N.; JANVRIN, J. J. Voluntary disclosure in annual reports: the association between magnitude and direction of change in corporate financial performance and graph use. Accounting Horizons. v. 24, n. 2, p. 257-278, jun. 2010.
KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Prospect theory: an analysis of decisions under risk. Econometrica. v. 47, n. 2, p. 263-292, mar. 1979.
KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Choices, values, and frames. American Psychologist. v. 34, n. 4, p. 341-350. 1984.
SILVA, C. A. T.; LIMA, D. H. S. Formulation effect: influência da forma de apresentação sobre o processo decisório de usuários da informação. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
THALER, R. Mental accounting and consumer choice. Marketing Science. v. 4, n. 3, p. 199-214. 1985.

Marca

O Flamengo vai contratar um empresa para avaliar o valor da marca do clube. Depois, vai incluir o resultado como patrimônio intangível, na categoria de marcas e patentes, e tentar zerar o passivo a descoberto, hoje perto de R$ 100 milhões. Esse patrimônio não poderá ser usado como garantia bancária em caso de empréstimo. A proposta é incluir o valor, estimado entre R$ 200 e R$ 300 milhões, no balanço deste ano. (Lance) (Dica de Alexandre Santos)

04 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Federer consegue fazer uma bola de tênis atingir a 190 milhas por hora:

Teste 510

Como o teste anterior foi sobre futebol, eis outro teste sobre o mesmo assunto. Este campeonaato possui as seguintes características: - Tem 20 anos de idade - 25% dos clubes são de uma mesma cidade - cinco times são patrocinados por empresas de jogos - desde 1995 somente três times diferentes venceram - nenhum treinador nativo venceu o campeonato - o nome já mudou quatro vezes em 20 anos - media salarial de 115 milhões de dólares ano - somente sete times participaram de todos os campeonatos - 2/3 dos jogadores são estrangeiros Qual o seu nome? Resposta do Anterior: Real Madrid. Ou seja, Cristiano Ronaldo é garantia de um empréstimo. Fonte: aqui

Hans na China IX: Dependência financeira

O gráfico mostra uma realidade já alertada diversas vezes neste blog: a enorme dependência do Iasb do dinheiro das grande empresas de auditoria. Sem estes recursos, o gap financeiro seria quase 40% da receita do Iasb. Fonte: aqui

Hans na China VIII: IFRS domina o mundo

As quinhentas maiores empresas listadas na bolsa e as normas utilizadas. Em 2003, as IFRS eram insignificantes. Em 2009 já igualou aos US GAAP. Em 2012, segundo estimativa, 50% das empresas devem adotar estas normas.

Hans na China VII: Brasil

Ao tentar convencer os chineses, HH cita o Brasil como exemplo:

É por esta razão que o Brasil, outro país que está à beira de cumprir todo o seu potencial econômico, decidiu adotar as IFRS plenamente. Na sua estratégia de se tornar líder no mercado regional, o Brasil sabia que precisava de todos os benefícios da franquia IFRS. Investidores em Londres, Nova York, Paris, Frankfurt, Xangai entendem que quando é uma empresa brasileira "as demonstrações financeiras estão rotulados como"em conformidade com as IFRS".

Hans na China VI: China

HH destacou no seu discurso que a diferença entre os resultados obtidos segundo as normas internacionais e as normas chinesas é muito reduzido. Assim, isto significa dizer que a diferença entre as duas normas é muito reduzida. HH conclamou os chineses a participaram mais das agendas de discussão.

Um depoimento colhido por Selling contradiz a afirmação de HH: os padrões chineses são muito mais simples que as IFRS. Para consolidação, os padrões chineses totalizam uma página; hedge  accounting são sete páginas somente.

Além disto, ainda conforme Selling, o representante chinês no Iasb, Wei-Guo, é uma esfinge nas reuniões do conselho. Ou seja, ele não tem nada a acrescentar para as discussões. Ele e HH, afirma Selling.

Hans na China V: O Político

Vimos que HH não possui muita experiência em contabilidade, conforme ele mesmo admitiu. Mas então qual seria sua relevância para o IASB, uma entidade técnica?

 Para Tom Selling sua missão é vender as IFRS para o maior número de países. Neste processo de venda, o discurso se enquadra perfeitamente, segundo Selling: primeiro, as vantagens das IFRS; depois, os prováveis benefícios para a China. Acrescentaria um terceiro item: destacar a importância do país para o processo de convergência.

Para David Albrecht, HH é um político de carreira.

Hans na China IV: Inexperiência

É interessante notar que HH “confessou” que não possui muita experiência em contabilidade ao afirmar que seu interesse na área realmente começou quando participava do Financial Crisis Advisory Group, criado em 2008. Nesta ocasião, HH descobriu que

“a contabilidade não é chata, mas intelectualmente desafiadora. Descobri que na contabilidade o poder do argumento pode unir as pessoas. As pessoas podem convencer as outras de sua opinião (ao contrário, muitas vezes, da política”

Mais adiante ele afirma que não é um contador por formação (é um historiador), mas acredita que seus contatos fora da área da contabilidade podem ajudar o Iasb. O que é isto? Política, que ele renegou anteriormente.

Ao conversar sua inexperiência, HH assume que talvez não esteja preparado tecnicamente para discutir contabilidade.

Hans na China III: sobre os Estados Unidos

HH reconhece que os Estados Unidos possuem o maior mercado de capitais e um sofisticado padrão de contabilidade. Indica que é compreensível a demora da SEC em fazer a transição, assim como a preocupação de alguns sobre os custos. Neste sentido, HH afirma que a convergência dos EUA é diferente da Europa. No caso europeu, não era possível um mercado comum sem uma mesma contabilidade.

Hans na China II

Hans Hoogervorst, o novo presidente do Iasb, fez um discurso na China bastante interessante. Um resumo pode ser encontrado aqui

HH afirmou, de início, que os próximos 12 a 18 meses serão importantes para a direção futura das normas internacionais. Entretanto, através do seu discurso, não é possível entender a razão disto.

Hans na China I

A figura abaixo apresenta as principais palavras do discurso do atual presidente do Iasb na China: Wordle: hans hoogervorst in china

Emoção ao investir


Efeito manada, excesso de otimismo, aversão à perda, autoconfiança exagerada. Esses são alguns sintomas comuns em investidores e que têm sido foco de diversos estudos ao redor do mundo sob o tema das finanças comportamentais.

Despertar a consciência do investidor sobre os sintomas psicológicos que surgem a partir da relação com investimentos e dinheiro é uma maneira de aguçar a razão e evitar que a emoção influencie nas decisões, segundo especialistas.

De acordo com dados levantados pelo banco Santander, 40% dos clientes que fizeram cursos ou participaram de palestras sobre finanças comportamentais obtêm melhores rentabilidades nos investimentos.

"Isso ocorre porque o investidor percebe que é preciso raciocinar antes de tomar a decisão e não simplesmente fazer porque os outros fizeram", analisa Vera Rita de Mello Ferreira, psicanalista especializada em psicologia econômica e autora de dois livros sobre o tema.

Aquiles Mosca, estrategista de Investimentos Pessoais do Santander, cita um estudo da Universidade de Cambridge para comprovar a falta de racionalidade que há na relação com os investimentos. "O maior medo do ser humano é falar em público. Em segundo lugar está a morte. E a terceira aflição é o futuro financeiro. Se há esse medo, há emoção em excesso."

Aconselhamento. Um levantamento da Infomoney feito com centenas de brasileiros mostra que somente 4,75% dos investidores tomam decisões com base na opinião de profissionais especializados; 30,71% decidem unicamente por sua própria análise; 22,57% são pouco influenciados pela soma de análises próprias e profissionais; e 41,97% ponderam as opiniões de conhecidos e as percepções próprias.

Para Bernardo Nunes, que está desenvolvendo uma tese de doutorado sobre finanças na Nova School of Business Economics de Lisboa, o investidor que passa a conhecer "os vieses e desvios da racionalidade mais comuns pode evitar uma boa parte das perdas e passa a lidar com o assunto finanças de uma forma mais eficaz".

Institucional. Os estudiosos do assunto afirmam que já há uma incorporação do tema nos escopos mais tradicionais da economia, apesar de ainda haver preconceito dos economistas mais antigos. "Depois da crise financeira de 2008, certamente as finanças comportamentais ganharam ainda mais relevância", diz Vera Rita.

O próprio Santander é um exemplo de incorporação do tema. Há pouco mais de dois anos, as finanças comportamentais são tema de cursos e palestras do banco. "Há benefícios ao banco. Por exemplo, 12% dos clientes que participam desses cursos e palestras tornam-se mais promotores do banco", conta Mosca.

Nunes conta que Áustria, Inglaterra, Holanda e Suécia são os países mais avançados nesse processo em termos acadêmicos. "Na psicologia econômica como um todo", diz.

Especificamente sobre as finanças comportamentais, que são um braço da psicologia econômica, os Estados Unidos lideram a incorporação, tanto no meio acadêmico quanto no prático, de acordo com Nunes.

"Nos Estados Unidos, as certificações profissionais de finanças, como a CFA, incorporam questões de finanças comportamentais nas provas", explica. "No Brasil, o assunto também já é tratado na certificação CGA, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais)", exemplifica.

Conhecimento ajuda a domar a emoção ao investir - Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo - 4 de out de 2010


03 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Serviço Público
Fonte: Aqui

Termômetro de Insolvência I


Termômetro de Insolvência

Por Alexandre Alcantara da Silva

Visitando o Blog de Stephen Kanitz, achei um texto do mesmo comentando sobre seu termômetro de insolvência: Os Próximos 20 Anos Serão de Ouro II. Neste post Kanitiz destaca o contexto que o motivou a criar o seu conhecido Termômetro de Insolvência:

Estudei em Harvard uma matéria que me encantou: Management of Lending - Administração de Carteiras de Empréstimos.

Era uma matéria difícil que exigia conhecimentos de psicologia, negociação, análise de balanços, análise setorial, lei societária, lei do crédito, crédito e cobrança, lei das falências, enfim uma área em que eu teria poucos concorrentes.

A primeira coisa que fiz ao retornar foi criar o famoso Termômetro de Insolvência, também conhecido como o Termômetro de Kanitz, uma das primeiras experiências de credit scoring no Brasil.

No mesmo post ele cita a divulgação do artigo "Como prever falências de empresas", publicado na Revista Exame, edição de dezembro de 1974. Como bem ele destaca, este exemplar da Revista Exame é uma raridade, vide ao final link para a íntegra do artigo.

De acordo com SILVA (2010, p. 173)

O estado de insolvência de uma empresa pode ser definido como a incapacidade para pagar as suas obrigações financeiras na data de seu vencimento, bem como quando seus ativos forem inferiores ao valor dos seus passivos.

Buscando subsidiar as decisões de concessões de crédito ou mesmo subsidiar decisões estratégicas, alguns modelos têm sido desenvolvidos, e quando associados a outras técnicas de análise tornam-se instrumentos valiosos para permitir a caracterização da situação econômico-financeira das empresas.

Estes modelos têm por objetivo identificar, mediante procedimentos estatísticos (em especial a análise discriminante), a relação funcional entre os índices financeiros e o estado de solvência (lucros, fluxos de caixa, rentabilidade), ou de insolvência (falência, incapacidade de cumprir com as obrigações) de uma organização. Por ter como base a utilização de índices de solvência, rentabilidade e lucratividade, devem ser adequados às características de organizações de um mesmo setor.