29 julho 2011
Capes e Ética 2
De acordo com o estudo, entre os problemas mais comuns estão a citação de mais livros e artigos na bibliografia além dos realmente usados, o que aumenta a credibilidade do estudo, e a coautoria, que aparece como favor trocado.
Tese de doutorado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) alerta para a possibilidade de problemas de conduta ética na publicação de artigos científicos de pesquisadores brasileiros, tais como coautorias forjadas e citações de fontes não consultadas na bibliografia dos trabalhos acadêmicos.
O autor da tese, Jesusmar Ximenes Andrade, cita entre os problemas mais comuns a citação de mais livros e artigos na bibliografia além dos realmente usados, o que aumenta a credibilidade do estudo, e a coautoria, que aparece como favor trocado. Nesse último caso, os falsos parceiros assinam dois artigos em vez de um e, assim, aumentam sua produtividade, quesito que é avaliado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no processo de classificação dos programas de pós-graduação (1). Ligada ao Ministério da Educação, a Capes é uma das agências de fomento à pesquisa científica e acadêmica do governo federal.
A suspeita de ocorrências de conduta antiética na produção de artigos científicos veio a partir da aplicação de 85 questionários, respondidos por participantes do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, realizado em 2009, em São Paulo. Segundo a pesquisa, a maioria das pessoas afirmou não conhecer nenhum caso de má conduta, mas elas acreditam que tais práticas sejam comuns.
Andrade estranhou o resultado. "As pessoas conhecem pouco, mas acreditam que ocorrem [problemas antiéticos] mais do que acontecem? Eu presumi que quem estava respondendo sobre as suas crenças também estava respondendo sobre os seus próprios hábitos [2]", disse o autor da tese, que é professor adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A tese foi defendida em abril, no Departamento de Contabilidade da FEA/USP.
Andrade destaca o fato de os resultados de sua pesquisa dizerem respeito à "má conduta na pesquisa das ciências contábeis", mas avalia que "não encontraríamos resultados muito diferentes se fôssemos para um censo", incluindo todos os campos científicos.
Para ele, o Brasil mantém o foco na quantidade, critério que fez o País ocupar o décimo terceiro lugar na produção científica internacional, e não se preocupa com a qualidade. "Por que o Brasil não tem um [Prêmio] Nobel?", pergunta ao afirmar que "a quantidade que nós estamos buscando é infinitamente desproporcional à qualidade dos estudos que estamos produzindo".
A busca por quantidade é almejada por todos os pesquisadores, de acordo com Andrade. "Seja para conseguir recursos ou para obter status dentro da academia." Em sua opinião, "para buscar essa quantidade, esse volume, termina-se utilizando certos artifícios que, segundo foi observado, não são condutas livres de suspeita. São condutas impregnadas de comportamentos antiéticos [3]".
O autor da tese diz que a Capes dispõe de "métricas" de avaliação mais voltadas à qualidade do trabalho do pesquisador do que à quantidade de artigos gerados. "O sistema de avaliação chamado Qualis pontua os artigos conforme a revista científica de publicação", lembrou.
A Agência Brasil procurou pela Capes desde a última sexta-feira (22), mas foi informada ontem (25), por e-mail, que o diretor de Avaliação, Livio Amaral, "precisa de uns dias para ler a tese".
O professor de metodologia do Departamento de Sociologia [3] da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Medeiros, não concorda com o conceito de que a busca por quantidade seja prejudicial. Segundo ele, a pressão da Capes por aumento da produtividade "é mínima". Em sua opinião, "opor quantidade à qualidade não é correto". "Nas ciências em geral, os melhores pesquisadores são também professores que têm bom nível de publicações. Publica muito quem pesquisa muito."
(Agência Brasil - 25/7)
Publicado aqui, dica de Ednilto (grato). Já tínhamos publicado anteriormente. Peço observar o comentário da postagem anterior. Meus comentários:
[1]As pessoas reagem aos incentivos. A partir do momento que a Capes adota sistemas de pontuação, comportamentos enviesados, como o constante na pesquisa, começam a acontecer.
[2] Não li a tese, mas a associação de causa-efeito parece questionável.
[3] Trata-se de outra área, com métricas distintas.
Big Mac
Fonte: aqui
28 julho 2011
Teste 505
A morte da cantora Amy Winehouse fez aumentar a receita de uma grande empresa. Esta empresa, por sinal, fez anúncios no Twitter incentivando os fãs da cantora a baixar suas músicas. (Aqui uma questão interessante: foi ético ou não esta campanha?) A empresa é
Apple
Firefox
Microsoft
Brasil nas olimpíadas tecnológicas da Microsoft
Esse é o tema da Imagine Cup, as olimpíadas tecnológicas da Microsoft, que reuniram jovens brilhantes em Nova York no dia 13 de julho. E os jovens levaram o tema ao pé da letra, mostrando invenções inovadoras, que poderão ajudar desde alunos com deficiência visual até motoristas de carro.
A Imagine Cup é uma competição anual que este ano chegou a sua 9ª edição. Foi a primeira vez que as finais da copa tecnológica aconteceram nos Estados Unidos. Entre a animação dos competidores, agitando bandeiras de diversos países, tecnologias criativas foram demonstradas, incluindo possíveis resoluções para a malária, deficiências e acidentes de avião.
Mais de 350 mil estudantes com mais de 16 anos de 183 países se inscreveram nas nove categorias do evento. Delas, três são a santíssima trindade da Imagine Cup: design de jogos, desenvolvimento de sistemas em dispositivos e desenvolvimento de softwares.
Foram convocadas 100 equipes (compostas por 1 a 4 alunos cada) nessas três categorias. As três melhores equipes em cada uma delas receberam prêmios em dinheiro. Mesmo para as equipes que não venceram, a exposição na Imagine Cup é inestimável.
No desenvolvimento dos projetos, as equipes foram convidadas a pensar nos objetivos de desenvolvimento do milênio da Organização das Nações Unidas, que são metas de desenvolvimento mundial, com prazo até 2015.
Muitas equipes fizeram seus projetos abordando as metas, como no desenvolvimento da sustentabilidade ambiental e no combate à doenças.
Alguns jovens pesquisadores estão ainda mais ligados aos seus projetos, trazendo experiências de vida aos experimentos. Um estudante cego desenvolveu um sistema para alunos com deficiência visual fazerem anotações com mais facilidade. Uma equipe da China fez um software de controle de computador que não precisa do uso das mãos. A inspiração veio da mãe de um dos membros da equipe, que não pode usar os membros.
Se engana quem pensa que a Imagine Cup é um evento científico extremamente polido ou chato. O clima está mais para um estádio de futebol, com torcida, danças e muitos sorrisos.
Aliás, muitas das invenções são projetos que podem ser realmente implementados, indo além de exposições científicas. A mentalidade que permeou o evento foi a de mudar o mundo.
Esses jovens podem ser tudo, menos ingênuos. Eles tem profundo conhecimento sobre o que necessitam para colocar os seus projetos no mercado: quase todos eles têm um plano de negócios detalhado de forma impressionante, com conhecimento de público-alvo e financiamento necessário.
E eles não tem ilusões sobre as falhas de seus produtos. Os estudantes têm uma lista de melhorias que ainda precisam ser feitas, para quando os juízes invariavelmente os questionarem.
Para esses jovens, a Imagine Cup não é o fim do jogo, é apenas um dos degraus ao longo do caminho brilhante que eles têm a percorrer.
Brasil na Imagine Cup
Este ano, a Imagine Cup contou com 350 mil jovens inscritos, de cerca de 70 países. Foram classificados mais de 400 para a final mundial.
O Brasil contou com 42 mil participantes e classificou cinco equipes, sendo o país com a maior representatividade nas finais mundiais.
Os estudantes brasileiros foram reconhecidos campeões mundiais, pela terceira vez na história da competição, da 9ª edição da Imagine Cup (Copa do Mundo da Computação) da Microsoft.
A equipe de Curitiba-PR conquistou o 1º lugar na categoria Projeto de Games – Xbox, com o jogo UCAN. Já os pernambucanos repetiram o feito do ano passado e foram vice-campeões no desafio de Interoperabilidade, com um aplicativo para Windows Phone que permite a comunicação de deficientes auditivos por celular.
Estudantes da Unesp e da Universidade Federal de Pernambuco também usaram a criatividade e a vontade de mudar o mundo, estando entre os melhores do mundo nas categorias “Projeto de Software”, “Digital Media” e “Sistemas Embarcados”. [HyperScience]
Papéis da Microsoft são mais bem avaliados que títulos dos EUA
O jornal notou que o seguro que os investidores pagam contra calote dos EUA, no caso dos títulos com prazo de cinco anos, está mais alto do que o prêmio pago por empresas como Exxon, Microsoft, Johnson & Johnson e ADP.
O seguro pago pelos credores dos EUA e o prêmio dado pelas empresas aos investidores são indicativos da percepção do risco desses papéis. Investidores aceitam pagar mais caro pelo seguro quando estão mais desconfiados; e aceitam ganhar um prêmio menor das empresas quando confiam nelas.
Um indicador de que essas quatro companhias têm mais credibilidade do que os títulos dos EUA está na avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que colocou a nota dos papéis americanos para revisão, com possibilidade de rebaixamento. Já o status AAA (a nota mais alta dada a um papel) dessas empresas mantém-se em perspectiva negativa.
Os analistas ouvidos pelo “Financial Times” sobre o assunto divergem uns dos outros. “Muitas pessoas confiam em empresas mais do que em países”, afirmou um analista da DWS, um administrador de fundos alemão.
“Essas companhias são AAA porque não têm dívida alta demais. [Mas] Elas não são realmente uma alternativa aos títulos do Tesouro”, disse outro analista, da Thornburg Investment Management.
Fonte: Aqui
Medo de viajar de avião? E de ir ao hospital?
Fazer uma cirurgia ou um tratamento hospitalar é bem mais arriscado do que andar de avião. As chances de sofrer alguma infecção hospitalar é de 1 em cada 10 pessoas hospitalizadas, e as chances de morrer por esse erro médico é de 1 em 300. Comparativamente, esse risco é bem maior do que o de morrer em um uma tragédia aérea, que é de 1 para cada 10 milhões de passageiros.
O problema mostra que os hospitais em todo o mundo ainda têm muito a avançar. Centenas de milhares de pessoas sofrem infecções ligadas a hospitais todos os anos. Antes de escolher um hospital, é importante que os pacientes observem se ele utiliza as normas de higiene básica e a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde (OMS), para garantir que os itens de segurança dos procedimentos cirúrgicos sejam seguidos.
Se todos os profissionais da saúde lavassem as mãos com água e sabão ou com álcool antes de tratar os pacientes, mais de 50% das infecções poderiam ser evitadas. A estimativa é que em cada 100 pacientes internados, 7 irão desenvolver infecções hospitalares nos países desenvolvidos. Nos em desenvolvimento, o número cresce para 10.
Os pacientes têm um risco ainda maior de serem infectados se estiverem em uma UTI ou nas unidades de neonatal. Locais como esse são de alto risco, principalmente pelos dispositivos médicos que existem nas áreas, como cateteres urinários e ventiladores.
Os números dos infectados em hospitais é assustador. Nos Estados Unidos, 1,7 milhões de infecções adquiridas em hospitais levam a 100 mil mortes, todos os anos. Na Europa 4,5 milhões de infecções causam 37 mil mortes, segundo a OMS.
Atualmente, cerca de 100 mil hospitais em todo o mundo usam a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da OMS, que é usada para reduzir as complicações em cirurgias em 33% e as mortes em 50%. Se essa lista fosse utilizada em todo o mundo, cerca de 500 mil mortes poderiam ser evitadas, todos os anos. [HyperScience]
Quão bom é o seu problema?
O problema de pesquisa é fundamental no delineamento da pesquisa científica. Porém na realidade, observa-se que nem todos os artigos científicos atendem aos critérios essenciais de um problema de pesquisa, sendo publicados mesmo assim. O trabalho atual analisou todos os artigos publicados em 2009 nos Congressos da Associação Brasileira de Custos (ABC), da Universidade de São Paulo (USP), da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Contabilidade (ANPCONT) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD). Concluiu-se que o Congresso com artigos que mais observaram os aspectos metodológicos quanto ao problema de pesquisa e objetivos, em 2009, foi o Congresso USP. Além disso, utilizando-se o teste qui-quadrado com α a 5% constatou-se a existência de padrões de comportamentais diferente entre os Congressos ABC e USP; e os Congressos USP e ANPAD quanto à existência de problema de pesquisa e quanto à observação metodológica do mesmo (problema de pesquisa formulado com pergunta; problema de pesquisa formulado com pergunta “sim” e “não”; problema de pesquisa com juízo de valor; problema de pesquisa com problema de engenharia). Quanto ao elemento de análise quantidade de autores por artigos constatou-se utilizando o teste qui-quadrado, com α a 5%, que os artigos publicados por 1 e 4 autores; por 2 e 3 autores; e por 3 e 4 autores possuem comportamentos diferentes entre si.
A QUALIDADE DA PROBLEMATIZAÇÃO NOS ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS NOS CONGRESSOS CONTÁBEIS BRASILEIROS NO ANO DE 2009
Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da Costa; Ednilto Pereira Tavares Júnior; Fernando Oscar Schmitt; Claudio Moreira Santana. 11º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, 2011.
Orçamento dos Estados Unidos
Rating dos Estados Unidos
Empresas privadas mais observadas
Esse ano a empresa completou US$ 298 milhões em transações com ações de empresas privadas – o que equivale a 75% de aumento quando esse valor é comparado ao do mesmo período no ano passado.
No relatório a SecondMarket lista as empresas privadas mais acompanhadas. Pelo 4º trimestre consecutivo o Facebook está em primeiro lugar.
Veja a lista:
10º LivingSocial: empresa de comércio eletrônico especializada em encontrar descontos diários em cerca de 20 países.
9º Gilt Groupe: empresa de varejo online que disponibiliza ofertas temporárias de itens de luxo (roupas de grife, pacotes turísticos para lugares paradisíacos).
8º Dropbox: empresa com aplicativo de armazenamento e compartilhamento online. Leia mais em postagem anterior do blog: aqui.
7º Yelp: empresa que criou um aplicativo que disponibiliza resenhas de estabelecimentos variados.
6º Skype: empresa de comunicação via internet (voz e vídeo).
5º Foursquare: Segundo a descrição da Wikipédia, é uma rede social e de microblogging que permite ao utilizador indicar onde se encontra, e procurar por contactos seus que estejam próximo desse local. O aspecto lúdico vem do fato de ser possível acumular distintivos relativos a lugares específicos, um pouco como os autocolantes dos anos 70.
4º Zynga: empresa que desenvolve jogos para redes sociais.
3º Groupon: empresa de compras coletivas.
2º Twitter.
1º Facebook.
Leia mais aqui.
27 julho 2011
Fusão farmaceutica
Drogasil e Droga Raia confirmaram que vêm mantendo tratativas para a fusão das duas empresas, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
"No contexto dessas tratativas, as duas companhias vêm estudando alternativas de estrutura para a operação, bem como negociando um acordo de associação, para regular seus termos e condições", diz o comunicado.
Além disso, os acionistas que exercem o controle das duas companhias vêm negociando um acordo de acionistas.
Devido aos rumores sobre a possível associação durante o dia, as ações das empresas dispararam. Os papéis ON da Drogasil (DROG3) subiram 10,9%, a R$ 11,92, e os da Droga Raia avançaram 5,26%, a R$ 28,00.
Fonte: Drogasil e Droga Raia confirmam tratativas para fusão | Thais Folego | Valor
Hábitos financeiros que fazem mal à saúde
Existem hábitos que prejudicam diretamente a saúde financeira da conta bancária e ainda da saúde do seu corpo. Comer fora de casa com frequência é exemplo de hábito que pode, além de belo rombo no orçamento, trazer sérias consequências para a saúde. Existem, no entanto, outros gastos que podem impactar negativamente na saúde, mental e física, de uma pessoa. Em reportagem sobre o assunto, o Moneywatch.com conversou com especialistas da área da saúde e listou 9 hábitos financeiros que são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e deu soluções de como contornar o problema sem ter que parar no pronto-socorro ou no divã do analista.
1. Ter dívida no cartão de crédito
Problemas no casamento? Saiba que o tamanho da dívida que carrega no cheque especial pode ser a grande culpada por isso. Uma pesquisa conduzida na Inglaterra, por uma entidade de aconselhamento aos consumidores, revelou que 37% dos participantes citaram “dívidas” como cartão de crédito, pelos problemas nos relacionamento. [...]
2. Guardar recibos e comprovantes na carteira
Notas de dinheiro são sujas e cheias de germes. E sabe quem pode ser a grande fonte de contaminação? Um estudo encontrou evidências de que recibos e comprovantes detém altos níveis de uma substância chamada de BPA, bisfenol A, uma substância química que está ligada a doenças do coração, câncer e infertilidade. O BPA pode migrar dos recibos para as notas, e das notas diretamente para a pele de quem estiver com ela em mãos. Guarde todos os recibos em um envelope, longe do dinheiro. E sempre lave as mãos depois de manipular tanto o dinheiro quanto os comprovantes de compras.
3. Comprar embalagens tamanho “família”
Embalagens enormes podem significar aumento de peso na balança, segundo Brian Wansik, autor do livro "Why We Eat More Than We Think?" (Por que comemos mais do que imaginamos?). Em um dos estudos citados na obra, participantes que se serviram diretamente de embalagens tamanho família comeram até 25% a mais. “Você pode até economizar mais dinheiro ao comprar pacotes maiores. No entanto, pode comer mais que o necessário”, explica o autor. Nunca coma direto da embalagem e tente controlar suas porções sempre servindo em pratos menores. Mantenha pequenas porções do produto em embalagens de tamanho menor.
4. Comprar guloseimas com cartão de crédito
Quem paga a conta do supermercado com cartão de crédito tem maiores chances de colocar no carrinho comidas pouco saudáveis como biscoitos, chocolates e congelados. “As pessoas são menos racionais com as compras quando pagam com cartão de crédito”, diz Kit Yarrow, professora de psicologia e marketing da Golden Gate University. [...]
5. Ganhar pouco
Ter dinheiro diminui as chances de um ataque cardíaco ou doença no coração, pelo menos nas mulheres. Um estudo acompanhou um grupo de mulheres durante cinco anos e percebeu que aquelas com renda acima 100.000 dólares estavam livres de doenças no coração ao contrário de 78% das mulheres com renda inferior a 20.000 dólares. E o que o dinheiro pode comprar? Melhores serviços de saúde complementar. “Mulheres com renda baixa têm menos acesso a serviços de convênios de saúde e menos dinheiro para adquirir medicamentos para problemas cardíacos”, pontua Leslee Shaw, professora de medicina da Emory University. Mulheres com renda mais baixa não devem deixar de lado contratar um plano de saúde e podem aproveitar programas do governo que oferecem medicamentos a preços mais baixos ou mesmo gratuitos.
6. Ser pão duro na compra de presentes
Não participar do rateio do presente daquele colega de trabalho ou “esquecer” o aniversário do melhor amigo pode impactar diretamente na saúde mental de uma pessoa. Uma pesquisa da University of British Columbia revelou que pessoas que gastam mais com elas mesmas que com os outros, são menos felizes que aqueles que gastam. [...]
7. Habituée da mesa de jogos
Perder dinheiro em Las Vegas pode causar dores emocionais em quem tem de deixar as fichas na mesa. Um estudo registrou quais os níveis de atividade em uma região do cérebro humano conhecido como “corpo estriado”, e que é onde o sentimento de dor se manifesta, naqueles que perderam dinheiro na jogatina. E concluiu que a pessoa pode não sentir dores agudas no estômago quando perde, no entanto, perder dinheiro desencadeia sensações similares às da dor física. [...]
8. Gastar com bens materiais
Vários estudos já mostraram que pessoas que gastam com bens materiais, como artigos eletroeletrônicos ou artigos de luxo, são menos felizes que aqueles que optam por gastar em experiências como uma viagem, por exemplo. Mas é bom tomar cuidado, pois da mesma maneira, outros estudos revelam que experiências negativas, como serviços ruins em hotéis ou empresas aéreas, podem trazer sentimentos de insatisfação para a experiência. [...]
9. Viver em uma casa que custa mais do que se pode pagar
Com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, percebeu-se um tempo depois que os impactos atingiram também, não apenas o bolso dos americanos, mas a sua saúde mental. Estudos revelaram que proprietários de casas com hipotecas mais caras do que podem bancar deram sinais de depressão grave, com sintomas de insônia e irritabilidade, por exemplo. “A crise das hipotecas também é uma crise de saúde”, escreveu Craig E. Pollack, líder de um grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia e que entrevistou mais de 250 proprietários em todo o país. Caso esteja buscando uma casa para comprar, capriche o quanto puder no valor da entrada e financie o mínimo possível. Para a reportagem o ideal é que não se gaste mais de 30% da renda mensal para as parcelas.
Fonte: Gabriela Ruic, Exame.com
Postado por Isabel Sales. Indicado por Ednilto Tavares Júnior, a quem agradeço.
A aderência dos CPC às Normas Internacionais de Contabilidade
A aderência dos Pronunciamentos Contábeis do CPC às Normas Internacionais de Contabilidade. Jorge Andrade Costa; Marina Mitiyo Yamamoto; Carlos Renato Theóphilo. 11º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, 2011.
Soros anuncia que administrará só recursos de sua família
O bilionário investidor George Soros afirmou nesta terça-feira que vai administrar investimentos somente para si e sua família com a adoção de novas regras que ameaçam o setor de hedge funds que o tornou famoso.
O investidor octogenário – conhecido tanto por ganhar 1 bilhão de dólares em apostas de câmbio quanto por doar milhões de dólares a causas liberais – vai devolver até o final do ano aproximadamente 1 bilhão de dólares a clientes e transformar a Soros Fund Management em um escritório familiar. A soma representa apenas uma pequena porção dos 25 bilhões de dólares que ele gerencia atualmente.
Keith Anderson, vice-presidente de investimentos da firma de Soros desde 2008, vai deixar a empresa.
Desde que lançou o Quantum Fund há quase 40 anos, Soros, que emigrou da Hungria para os Estados Unidos, teve um dos desempenhos mais invejados do mercado, com ganho de cerca de 20% por ano. Recentemente, a volatilidade do mercado prejudicou suas operações, com perdas de 6% no primeiro semestre e ganho de 2,5% no ano passado. [Veja]
Agora vem a pergunta: ele tem netos solteiros? ;)
Soros foi também considerado o sexto maior doador para caridade em 2009, segundo postagem anterior do blog. Ele doou $100 milhões para o Fund for Policy Reform e $50 milhões para a Central European University.
26 julho 2011
Rir é o melhor remédio
Links
Existe relação entre a ideologia de direita e Breivik?
Fotografias dos aeroportos do mundo inteiro
Brasil fora do acordo sobre genéricos para Aids (dica de Anailson, grato)
Livro: Coisas que devemos saber sobre a internet
As melhores capas da The Economist
Eventos esportivos e seu custo
Planejou o crime para receber atendimento médico na prisão
O relatório do teste de stress dos bancos europeus
Finanças pessoais: reduzir o consumo
Gráfico sobre a reforma Dodd-Frank
Livro sobre Dodd-Frank
Belo Monte e BNDES
A Norte Energia S.A. informou que recebeu na sexta-feira (22/7) a última parte do empréstimo-ponte concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1.087.812 mil, para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Segundo o site da empresa, a Norte Energia é composta por empresas estatais e privadas do setor elétrico, empreiteiras, fundos de pensão e de investimento e empresas autoprodutoras. A concessão para a construção da hidrelétrica, no município de Vitória do Xingu, foi objeto de leilão realizado no dia 20 de abril de 2010. A outorga coube à Norte Energia S.A por um prazo de 35 anos.
Convergência, Endosso e Condorsement
No princípio o termo mais usado era padronização. Posteriormente, substituiu este termo por harmonização. Mais recentemente tem-se usado “convergência”. Entretanto, o movimento no sentido da existência, no futuro, de uma única norma contábil no mundo é muito mais complicado para se enquadrar nos termos citados anteriormente.
Em Beyond Convergence, Matthew Lamoreaux discute novos termos para esta questão. Este assunto é interessante já que em maio deste ano a SEC deixou de usar o termo “convergência” para tratar do processo de criação, em conjunto com o Iasb, de um corpo único de normas contábeis. Em lugar de convergência, a SEC usou “condorsement”. Em postagem de janeiro de 2011 explicamos que este termo é a junção de convergência com endosso:
Na prática isto significaria preservar os US GAAP e a IFRS ao longo do tempo, enquanto a convergência ocorre ao longo do tempo. Depois da convergência, o Fasb aprovaria um a um as IFRS, num processo semelhante ao da Comunidade Européia e do CPC, no Brasil. Isto manteria um controle dos padrões que seria adotados nos Estados Unidos.
Posteriormente, a posição da SEC foi considerada, pela CFO, como uma redução gradual do papel do Fasb, onde existiria um período de transição:
A questão de uma possível diminuição do papel do FASB,caso os EUA decidam adotar as normas internacionais, surgiu recentemente na esteira de um documento de 26 de maio da SEC, que olhou para um possível framework para a adoção das IFRS. Este documento descreveu um modelo de "condorsement" (combinação das palavras convergência e endosso) às IFRS. Durante o período de transição ,o FASB continuaria com sua autonomia sobre as normas. No entanto, uma vez que a convergência fosse feita,o FASB iria apenas endossar os padrões desenvolvidos que IASB .O documento da SEC afirma que: " O FASB iria participar no processo de desenvolvimento IFRS, em vez de servir como o principal órgão responsável pelo desenvolvimento de novas normas contábeis ou modificar padrões existentes no US- GAAP.
Lamoreaux considera que a convergência significa que o país manteria seus padrões locais, mas faria esforços no sentido de adotar as normas internacionais do Iasb com o tempo.
Neste sentido, sob certos aspectos, podemos dizer que a convergência representa a posição brasileira, já que algumas regras não foram adotadas no país. De qualquer forma, a convergência implicaria num movimento de um país em direção as normas já existentes. Mas convergência não significa a adoção das IFRS, já que os países mantém seus padrões locais, apesar dos esforços no sentido de adoção plena. (O Brasil não admite reavaliação, que consta das normas internacionais. Isto representa um exemplo que estamos neste grupo)
Observe que isto é diferente do endosso. Neste caso, o país adota a norma exatamente da forma como foi emitida pelo Iasb. Corresponderia a tradução das IFRS para a língua local. Entretanto, como a tradução não consegue reproduzir exatamente a norma do Iasb, o processo de adoção pode gerar uma aplicação diferente daquela em língua inglesa. (Lembre-se do ditado “tradução, traição”, que ressalta a dificuldade do processo de traduzir um texto). O endosso ocorreu, por exemplo, no Chile e em alguns países europeus.
Mas os Estados Unidos não querem endossar as normas existentes ou convergir. O processo escolhido é ajudar no sentido de criar e ajustar as normas. Após um período de transição, onde as principais normas seriam aprovadas conjuntamente entre o Fasb e o Iasb, o Fasb exerceria o papel de “endosso”, para garantir que as mudanças das IFRS atendem as necessidades das empresas locais. Assim, o condorsement representa incorporar a convergência e o endosso.
Por isto o novo termo. Em alguns temas, o assunto seria resolvido através do esforço conjunto atual; mas em outros assuntos poderia existir a incorporação das IFRS.
Dívida
Japão
Saint Kitts e Nevis
Líbano
Zimbabue
Grécia.
Os menos endividados são
Líbia
Guiné Equatorial
Oman
Azerbaijão
Chile.
Tendência a vícios? Você pode ser um líder!
O professor de neurociências David Linden, autor do livro “O compasso do prazer: como a nossa inteligência faz com que comidas calóricas, orgasmo, exercício, maconha, generosidade, vodca e jogatina nos façam sentir tão bem” (tradução literal) afirma aqui que quando pensamos nas qualidades de líderes visionários, ponderamos sobre inteligência, criatividade, sabedoria e carisma, mas também empenho para ter sucesso, apetite por inovação, disposição para desafiar ideias e prática pré-estabelecidas. A verdade é que o perfil psicológico obrigatório a um líder – pense nos pioneiros da tecnologia como Jeff Bezos, Larry Ellison e Steven Jobs – também é o de um tomador de riscos, alguém com um alto grau comportamental de busca por novidades. De forma resumida, o que buscamos em líderes é frequentemente o mesmo tipo de personalidade encontrado em viciados, independente de ser em jogos, álcool, sexo ou drogas.
Como pode ser assim? Nós tipicamente enxergamos os viciados como fracos enquanto presidentes e empresários são pessoas com disciplina e fortaleza. Para entender essa aparente contradição, Linden afirma que temos que olhar no capô do cérebro, em especial nas funções relacionadas a prazer e recompensa.
Como motivador-chave, o prazer é fundamental para o aprendizado; se não achássemos alimento, comida e sexo recompensadores, não teríamos sobrevivido e não teríamos filhos. O prazer evoca sinais neurais que se convergem em um pequeno grupo de áreas interconectadas no cérebro, onde os neurotransmissores da dopamina exercem papel fundamental.
Esse circuito de prazer que utiliza a dopamina, refinado através de anos de evolução, também pode ser ativado artificialmente por algumas, mas não todas, substâncias psicoativas que carregam um risco para a dependência, como cocaína, heroína, nicotina ou álcool. Os circuitos de prazer do nosso cérebro também são programados para serem ativados por recompensas imprevistas: enquanto a roleta está girando ou os cavalos estão na pista, temos prazer mesmo se não recebermos a recompensa no final. A incerteza, em si, pode ser recompensadora – claramente um atributo útil para altos tomadores de riscos e recompensas em especulações nos negócios.
Então porque algumas pessoas se tornam viciadas em drogas, álcool, jogatina ou sexo enquanto outras podem tolera-los de uma forma moderada e não compulsiva? Uma hipótese, segundo Linden, é de que os viciados sentem prazer de forma incomunmente forte e são motivados a busca-lo mais atentamente. É razoável, mas forte. Evidências encontradas em tomografias de experimentos feitos no cérebro de animais e humanos indicam que o oposto é verdadeiro: viciados querem mais os seus prazeres, mas gostam menos deles que os demais.
Linden afirma que estamos começando a entender a biologia além do prazer entorpecente dos viciados. Em estudos comparando gêmeos idênticos, estima-se que os fatores genéticos contam de 40% a 60% da variação no risco para o vício. Mas estamos apenas nos estágios iniciais do entendimento do papel dos genes no vício.
Crucialmente, variantes genéticos que suprimem a sinalização de dopamina no circuito do prazer aumentam o comportamento busca-por-prazer-e-novidades – seus condutores devem buscar altos níveis de estímulo para alcançar o mesmo nível de prazer que outros podem alcançar com indulgência moderada. Esses abruptos variantes genéticos são associados a um aumento substancial do risco de dependência de uma série de substâncias e comportamentos.
Existe uma margem clara para a personalidade com tendência ao vício? Lindem aponta que alguns de nossas figuras históricas mais reverenciadas eram viciados – não apenas os tipos criativos mais óbvios tipo Charles Baudelaire (haxixe e ópio) e Aldous Huxley (álcool e LSD), mas também cientistas como Sigmund Freud (cocaína), Alexandre o Grande (álcool), Winston Churchill (álcool), Otto von Bismarck (álcool e morfina).
Líderes na América raramente admitem publicamente, mas um exemplo recente é Henry T. Nicholas III, fundador da Broadcom, uma empresa multibilionária que fabrica microchips para celulares, controles de videogames, fones wireless e outros dispositivos eletrônicos. Com um investimento inicial de US$ 10.000, Nicholas e seus parceiros criaram uma companhia que hoje possui 9.000 empregados e 5.100 patentes. Ao longo do caminho, Nicholas lutou com seu vício em álcool, cocaína e ecstasy. Em 2008 ele entrou em um programa de reabilitação.
A personalidade obsessiva, tomadora de riscos, perseguidora de novidades frequentemente encontrada em viciados pode ser aproveitada para torná-los muito efetivos no ambiente de trabalho. Para muitos líderes, a questão não é terem sucedido apesar de seus vícios, mas sim o fato de que mesma “fiação” e química que os tornam viciados, também os concede o trato comportamental que os serve bem.
Então, quando procurar pelo próximo líder da sua organização, procure por alguém com uma função dopamínica acentuada: alguém que nunca está satisfeito com o seu status quo, alguém que quer a sensação de sucesso mais que outros – mas gosta menos dela.
Lavagem de Carro
Futebol
Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho
Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7.155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.
Ao longo de sete anos os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em quatro aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.
As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes – marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?
Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo seis pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas um ponto.
Ou seja; ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior: “O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental”, diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa.
Fonte: Fernando Badô e Bruno Garratoni, Superinteressante, ed. 294, ago. 2011.
25 julho 2011
Links
No futebol as mulheres têm menor número de lesão “aparente”
Efeito da existência de energia solar sobre o preço da casa
A internet mudou a forma como as pessoas usam a memória
Cérebro pode ser treinado para apagar as lembranças ruins
Existe o efeito segunda-feira?
Expressão facial, mentiras e orgasmos
O casamento é mais feliz quando a mulher é mais magra que o esposo
Economia da Atenção
A economia da atenção é a aplicação de conhecimentos da economia para a atitude humana de dedicar sua atenção para certa informação. Neste caso, a atenção é considerada um recurso escasso, sendo fator limitante no consumo da informação.
A economia da atenção tem aplicações relevantes em áreas como sistemas de informações e marketing. Em razão da sobrecarga de informação no mundo atual, a economia da atenção pode ajudar os publicitários, por exemplo, a entender o que leva o ser humano prestar atenção num clipe da Rebecca Black, por exemplo.
Outra área de aplicação da economia da atenção é no controle da poluição da informação. Mais especificamente, na questão dos spams
Petrobras e Equador
O Equador informou que ofereceu pagar 168 milhões de dólares pelos ativos da Petrobras no país andino, depois que a estatal brasileira se recusou, no ano passado, a aceitar o novo modelo de contrato proposto pelo governo equatoriano.
Após a recusa da Petrobras, o governo do Equador assumiu o controle das operações da empresa, uma produção de cerca de 19,3 mil barris diários de petróleo por dia, em torno de 1 por cento da produção total da Petrobras no Brasil.
A Petrobras quer receber 300 milhões de dólares pelos ativos.Reuters - O Globo - Governo do Equador oferece US$ 168 mi por ativos da Petrobras
Atualmente a Petrobras possui ativos no valor de US$200 bilhões (fonte, aqui). Proporcionalmente, 1% da produção da Petrobras corresponderia a 2 bilhões. Mas este seria o valor justo dos ativos da Petrobras no Equador? Talvez não já que este valor está superestimado, pois a percentagem é sobre a produção de petróleo no Brasil; ou seja, não considerou a produção total da empresa.
Mas, por outro lado, o valor do ativo provavelmente está a custo histórico. Ou seja, o valor de 200 bilhões pode estar subestimado. (Só o valor de mercado das ações é de 217 bilhões)
É importante considerar um aspecto que reduz o preço dos ativos é a possibilidade de ser utilizado em outras situações. Ou seja, o grau de flexibilidade que a empresa (e o governo do Equador) possui em usar os ativos em outras atividades ou em outros lugares. Isto diminui o preço do ativo. Talvez a influencia deste aspecto seja decisiva para a empresa sugerir o preço de 300 milhões para aqueles ativos.
Finalmente, parte da estrutura de ativos da empresa são custos que são atribuídos a toda empresa. Isto faz com que o valor usado superestimado.
Evolução da Internet
24 julho 2011
Rir é o melhor remédio
Fonte: aqui e aqui
Será o pré-sal um bilhete premiado, sem riscos ou custos?
Na última sexta-feira a Petrobras anunciou a aprovação do seu Plano de Negócios de 2011-2015, com investimentos totalizando US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões).A cada dia que passa os brasileiros estão mais confiantes no total sucesso da exploração do Pré-sal. Como afirmou Demétrio Magnoli :
"A narrativa oficial, fixada pela bilionária publicidade da Petrobrás, sedimentada nos livros escolares, conta a epopeia de uma empresa triunfante, que fez do mar a fronteira do petróleo no Brasil. É uma história de esforços hercúleos, rupturas tecnológicas, recordes de perfuração sucessivos sob uma lâmina d"água sempre mais profunda. Mas, e se, fora do olhar do grande público, existir uma história não contada?"
Assim,o povo brasileiro esquece dos riscos de um projeto desta magnitude.O jornalista Norma Gal escreveu um excelente texto sobre os desafios, riscos e problemas relacionados à finanças, política, geologia, logística da exploração da do pré-sal.A leitura do texto na íntegra é fundamental ,mas os questionamentos feitos na conclusão são muito relevantes:
A Petrobras e o governo podem vencer todos esses desafios? Políticos, gestores e técnicos se deparam com esses riscos com uma coragem beirando a temeridade. As descobertas do pré-sal criaram o mito dos recursos ilimitados, que acabam gerando incentivos a gastos sem comedimento. O Brasil realmente precisa investir no desenvolvimento do pré-sal a esta velocidade e escala? Será que esses investimentos acelerados não criarão distorções na economia do país? Serão os investimentos em petróleo os mais importantes para o futuro do Brasil? Ou seriam preferíveis investimentos para corrigir enormes deficiências como no ensino público, portos, aeroportos, geração e transmissão de eletricidade, comunicações, saneamento básico e infra-estrutura de transporte?
Embora os recursos de petróleo do Brasil em águas profundas sejam um dos principais alvos na busca mundial por novas reservas, a Petrobras pode ter de trabalhar com mais cautela e tempo para superar as limitações na capacidade financeira, técnica e de recursos humanos. Terá sido correto estabelecer em lei a obrigatoriedade de participação da Petrobras em pelo menos 30% de todos os campos de exploração de petróleo? Isso não levará a empresa a uma exaustão financeira?
Pra concluir este post, deixo uma bela frase de Machado de Assis no conto Teoria do Medalhão:
A vida...é uma enorme loteria; os prêmios são poucos, os malogrados inúmeros, e com os suspiros de uma geração é que se amassam as esperanças de outra. Isto é a vida.
Mundial
CVM investiga manipulação em ações da Mundial
Mundial volta a ser pequena após sonhar em ser blue chip
Mundial se diz vítima de "assalto especulativo
Carta enviada à CVM
Gráfico da MNDL 3:
Fonte do gráfico: The Drunk
23 julho 2011
Você confia no seu corretor de imóveis?
Dívidas surgiram antes do dinheiro
Graeber lançou neste mês nos Estados Unidos o livro “Debt, The First 5000 Years” (Dívida, os primeiros 5 mil anos), em que analisa a perspectiva histórica das relações de dívida. Segundo ele, a história do dinheiro é a mesma história do sistema de crédito e débito. Ao contrário do que se pode pensar, entretanto, a dívida surgiu antes do dinheiro. “Os sistemas de crédito vieram primeiro, e as moedas foram inventadas muito tempo depois”, explicou.
Após estudar o tema, ele diz que os primeiros registros que existem do sistema de dívida e crédito são de 3 mil anos antes de Cristo, mas é impossível ter certeza exatamente de quando ele surgiu. “O dinheiro não surgiu na forma impessoal e fria, como metal e com valor intrínseco. Ele originalmente aparece como forma de medida, uma abstração, mas também como uma relação de dívida e obrigação entre seres humanos”, disse.
Nascido nos Estados Unidos, Graeber é professor da Universidade de Londres, na Inglaterra. Segundo ele, contar a história simplista de que a economia surgiu nas primeiras cidades em que moedas foram usadas para trocas comerciais, “para comprar uma vaquinha”, é uma forma de eliminar os elementos sociais e críticos da questão. Segundo ele, a ideia de dívida é a arma mais potente já usada pelos poderosos para convencer as pessoas de que elas têm que obedecer a seu poder e é tudo por culpa delas mesmas. Um exemplo disso até os dias atuais seria a exploração de trabalho escravo de imigrantes para pagarem as dívidas da própria viagem.
“Na verdade, tudo o que consideramos comportamento natural de mercado é um efeito colateral de guerras e confrontos entre as pessoas. Isso gerou a escravidão e a ideia de dívida social entre vencedores e perdedores. Os mercados de dinheiro sempre tiveram relação com campanhas militares. As pessoas preferem não olhar isso de forma direta, mas é uma parte essencial do capitalismo”, explicou.
Sempre que um povo vence o outro em uma guerra trata-se da ideia de conquista, e os derrotados devem aos vencedores por isso, explicou. Os povos sempre têm que pagar por terem sido conquistados, ele explica, e as vítimas se sentem responsáveis por seu próprio sofrimento.
Fonte: aqui
Audiência pública CPC/CVM: participe!
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocaram em audiência pública minutas de revisão dos seguintes Pronunciamentos Técnicos e Orientação Técnica:
CPC 20 – Custos de Empréstimos
CPC 21 – Demonstração Intermediária
CPC 44 – Demonstrações Combinadas
OCPC 06 – Apresentação de Informações Financeira Pro forma.
Para apresentar sugestões ou comentários, basta enviar um e-mail para cpc@cpc.org.br até 15 de agosto de 2011.
Clique aqui para mais informações.
22 julho 2011
Links
The Economist: Os jogadores de futebol querem ficar no Brasil
Bater penalti primeiro tem 60% de chance de vencer
Iasb e Fasb irão rever as mudanças no leasing
Auditores preocupados com a dívida municipal da China
Auditorias defendem o fim do rodízio no Brasil
Devemos descontar a vida humana na relação custo-benefício?
A participação estrangeira em escritório de advogados no Brasil
Peso das armaduras pode ter alterado a história
As cidades mais caras do mundo (aqui, aqui e aqui )
Pacientes e Esportes
Sucata
Manuel Godinho emitia facturas falsas relativas à venda de sucata, em nome de empresas não declarantes fiscais por pessoas com dificuldades económicas. Os cheques que se destinavam ao pagamento das transacções fictícias eram descontados, e o dinheiro ‘vivo’ voltava aos emissores, que depois o incorporavam no seu património. O esquema envolveu 31 suspeitos e 16 empresas, que, no total, incorporaram na sua contabilidade 44 milhões de euros.
Gorjeta e Qualidade do Serviço
De acordo com um estudo apresentado no Planet Money, no entanto, o tempo quente e um ambiente divertido - um navio de cruzeiro ou um bar - são os fatores que realmente levam a uma boa gorjeta. As pessoas dão grandes gorjetas quando estão de bom humor.
As pessoas também dão dinheiro quando sente pena do garçom.
Via aqui
Por que você deve manter em segredo seus objetivos?
Após definir um plano de vida novo e brilhante, o nosso primeiro instinto é dizer a alguém, mas Derek Sivers afirma que é melhor manter em segredo nossos objetivos. Ele apresenta uma pesquisa, com origem no ano de 1926, para mostrar por que as pessoas que falam sobre suas ambições podem ter menor probabilidade de alcançá-las.
BDO
"Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Não podemos ficar lamentando para sempre", diz.
Apenas nove pessoas da equipe (que originalmente era da Trevisan Auditores, mas que já havia assumido o nome BDO) permaneceram na BDO após ofensiva da KPMG.
Depois da associação com a RCS, sua nova parceira de serviços, a BDO conta com 400 funcionários, dos quais 27 são auditores com registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central e Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A firma tem hoje 780 clientes, dos quais 12 são registradas na CVM, e projeta faturar em torno de R$ 40 milhões no Brasil neste ano.
"Estou certo de que possuímos capacidade técnica para pegar grandes clientes na área de auditoria. Neste momento, no entanto, vamos apostar nas companhias médias e emergentes", diz Newman. "Somos otimistas e também realistas."
Na segunda-feira, o executivo esteve em São Paulo para participar de um coquetel de lançamento da marca BDO RCS Auditores Independentes. Cerca de 500 pessoas participaram do evento, segundo a BDO. Executivos da firma no México, na Argentina e na Alemanha também vieram para o encontro.
Considerado uma espécie de porta-voz das pequenas e médias auditorias no mundo, Newman tem convicções polêmicas. Uma delas é que os governos poderiam usar seu poder de compra para fortalecer atuação de firmas de menor porte e, com isso, diluir o poder das "Big Four".
"Isso criaria um ambiente mais seguro para que pequenas e médias auditorias fizessem os investimentos necessários para crescer", justifica.
No fim de setembro, Newman, 51 anos, deixará a BDO, única companhia na qual trabalhou em toda a sua vida. "Tenho acordado com a sensação de que preciso fazer alguma coisa diferente na minha vida. Mas ainda não sei o que é", diz o executivo, há 33 anos na BDO.
Mas antes de deixar seu cargo - que será ocupado pelo holandês Martin van Roekel - Newman promete dar mais algumas de suas "alfinetadas" na concentração no mercado, um hábito que ele faz questão de cultivar em seu blog na internet.
Em um dos seus posts, o executivo conta, por exemplo, que um banco na China recentemente exigiu que um de seus clientes contratasse uma das Big Four. Trata-se de uma prática comum em outras partes do mundo - inclusive no Brasil -, mas rara na China, onde o governo costuma ser mais enérgico no combate às movimentações anticoncorrenciais no mercado de auditorias. Lá, o faturamento da BDO cresceu 60% no ano passado.
"Ainda não sei como as autoridades da China vão proceder diante disso. Mas, com certeza, farei de tudo para que tomem conhecimento do fato", garante.
Fonte: Valor Econômico
Concentração de auditoria é discutida
Na maior parte dos países da União Europeia, as multinacionais PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst & Young respondem por 90% do setor. Há um receio de que um eventual colapso de uma dessas auditorias possa contaminar todo o mercado.
Diante disso, a Comissão Europeia (CE) deve divulgar, até novembro, um conjunto de medidas de regulação do setor de auditorias, com base na diretrizes de um "green paper" apresentadas em fevereiro pelo órgão.
O documento foi construído a partir de discussões sobre o papel do auditor que vieram à tona depois da crise financeira.
Um de seus pontos mais polêmicos é a instituição de auditorias articuladas (realizada por duas empresas) em companhias abertas, modelo adotado na França. "Pequenas firmas ganhariam reputação. Mas não acredito que esse sistema melhore a qualidade do serviço", diz Klaus Günter Klein, executivo-chefe na Alemanha da Grant Thornton na Alemanha, sexta maior firma do mundo por faturamento.
Uma alternativa a essa proposta - considerada bastante onerosa para as companhias - seria a aplicação do conceito de consórcio de auditorias.
Na prática, significa que uma grande companhia poderia contratar uma firma diferente para cada uma de suas filiais no mundo. Os dados coletados seriam consolidados por outra firma. "Hoje, as grandes companhias trabalham com apenas uma única marca de auditoria", explica o executivo. Günter acredita que a aplicação de consórcio de firmas será uma das medidas aprovadas pela Comissão Europeia.
"O órgão também deve se posicionar contra o prática dos bancos de exigir que seus clientes contratem uma das quatro maiores para concessão de empréstimos", aponta o executivo.
Já o rodízio obrigatório de firmas -- que será exigido novamente no Brasil a partir do ano que vem - não deve aparecer na lista de regras da CE. Pelo menos é isso que Günter espera, pois não há consenso algum sobre o tema. "Mas deve ser aprovada uma exigência de que as empresas justifiquem, periodicamente, por quais motivos decidiram manter ou trocar sua firma de auditoria".
Fonte: Valor Econômico
Bolhas e jornalistas
Cientistas afirmam que quando a linguagem utilizada por analistas financeiros e jornalistas torna-se cada vez mais semelhante, o mercado de ações pode estar superaquecido. Após examinar 18 mil artigos publicados no sítio do Financial Times, The New York Times e da BBC, os cientistas da computação descobriram que durante a formação de uma bolha, os verbos e substantivos utilizados por analistas e jornalistas financeiros são semelhantes. Imediatamente após a bolha, a linguagem utilizado por ambos é diferente. O estudo mostra que as tendências no uso de palavras por jornalistas financeiros estão intimamente relacionadas com alterações nos principais índices ações - o Dow Jones, o Nikkei-225, e o FTSE-100.
Leia mais detalhes do estudo aqui.
Preço
A Vale estuda uma maneira de aproveitar a capacidade de redução de gás carbônico (CO2) de seu minério com maior teor de ferro como um aditivo de preço do produto no futuro.
Segundo o diretor de marketing, vendas e estratégia, José Carlos Martins, o foco é gerar valor a partir qualidade do insumo siderúrgico. "O aumento deve vir com a percepção da qualidade do minério", afirma.
A mineradora assegura que o teor de ferro mais elevado de seu minério faz as siderúrgicas consumirem menos coque, o carvão usado em altos-fornos para transformar o insumo em aço. Isso reduziria o custo do insumo, além de atender demandas de uma produção menos poluente.
(...) Caso a Vale consiga estruturar uma fórmula de precificação agregando a compensação de CO2, o movimento pode ser similar ao realizado no auge da crise 2008/2009, quando pressionou a mudança no sistema mundial de preço.
Na ocasião, a empresa passou a cobrar um valor adicional para cada 1% de ferro contido em seu minério, alegando que o insumo siderúrgico produzido por ela, na casa dos 65% de ferro, era superior ao negociado no mercado (62%).
A nova fórmula, junto com ganhos logísticos, representou um ganho de US$ 5 bilhões no faturamento da companhia. "O desafio foi trabalhar para o mercado reconhecer a qualidade do minério", conta Martins.
Brasil Econômico
Vale quer usar crédito de carbono no preço do minério - Nivaldo Souza - 21/07/11
Silogismo da Política
1) Devemos fazer alguma coisa
2) Isso é alguma coisa
3) Portanto, devemos fazer isso.
Ou então:
1) Para melhorar as coisas, as coisas devem mudar
2) Estamos mudando as coisas
3) Portanto, estamos melhorarando as coisas.
21 julho 2011
Teste 503
Resposta do Anterior: Externalidade
Roubo de Auditores
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recebeu uma denúncia inédita. A BDO, quinta maior firma de contabilidade do mundo, acusa a KPMG de prática anticoncorrencial por comprar quase toda sua equipe de auditores e consultores, cerca de 750 profissionais.
A BDO tinha uma parceria no Brasil com a Trevisan, que a colocava entre as cinco maiores no país. Neste ano, os sócios decidiram ir para a KPMG, num negócio estimado em R$ 150 milhões.
A BDO, quinta maior firma de contabilidade do mundo, apresentou uma denúncia inédita de prática de concorrência desleal no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): a "compra" de toda sua equipe de auditores e consultores - de cerca de 750 profissionais - pela concorrente KPMG em março. A BDO apresentou impugnação da operação no mesmo mês.A equipe da BDO era formada por profissionais de uma parceria da firma com o empresário Toninho Marmo Trevisan, a BDO Trevisan. O empresário saiu do negócio em 2009, vendendo sua participação para os demais sócios. Em março deste ano, eles fecharam com a KPMG. O negócio foi estimado em R$ 150 milhões.
A disputa entre a BDO e a KPMG no mercado de auditorias acendeu um sinal de alerta no Cade do Ministério da Justiça, que pretende fazer uma ampla análise da competição no setor.
Inicialmente, o Conselho vai verificar se a contratação pela KPMG da equipe de auditores da antiga Trevisan prejudica a competição. A partir da análise desse caso específico, o Cade vai partir para uma verificação maior envolvendo todo o mercado. O objetivo é saber se as aquisições realizadas pelas quatro maiores firmas - KPMG, Deloitte, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young - estão prejudicando a concorrência.
Segundo o conselheiro Olavo Chinaglia, relator do processo, essas empresas, conhecidas como "Big Four" (as quatro grandes), estão realizando aquisições de equipes inteiras de companhias concorrentes em vários países. Ao fazê-lo, elas levam também os clientes dessas equipes.
"Onde existia um quinto concorrente, além das "Big Four", com capacidade maior de crescer, aparentemente está havendo um movimento no sentido de adquiri-lo", afirmou o conselheiro. "É uma circunstância que vamos levar em consideração", completou.Chinaglia obteve essas informações em conversas com integrantes do Cade britânico, o Office of Fair Trading (OFT). "Eles falaram sobre o setor de auditoria e disseram que há operações no mundo todo", relatou. Para ele, é importante para o Cade compreender o contexto mundial em que essas aquisições acontecem, pois elas terão reflexos no Brasil. "Claro que estamos observando não apenas o caso (da KPMG e da BDO), mas tentando identificar o que acontece no mundo todo."
A concentração das maiores empresas do setor, no Brasil, é significativa. As quatro maiores firmas de contabilidade do país ficaram com 96% de toda a receita paga pelas 200 maiores contas entre as companhias abertas, em 2009. Contabilizadas as aquisições feitas pela KPMG e pela Ernst & Young, a concentração subiu para 99,9%, na mesma base de comparação.
Segundo Chinaglia, a discussão envolvendo a concorrência entre auditorias é nova no Brasil e diferente de todos os outros casos no Cade. "Não estamos falando da aquisição de unidades industriais ou de marcas, mas sim, da transferência de capital intelectual."
O processo está sob análise inicial da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que vai fazer um parecer sobre o assunto, indicando medidas a serem adotadas pelo Cade. Para tanto, a Seae terá de definir quais os mercados principais de competição das firmas de auditorias e verificar como se dá a concorrência em cada um deles. A secretaria já iniciou uma divisão entre alguns mercados para diferenciar, por exemplo, as auditorias de grande porte das chamadas auditorias em capital fechado para fins fiscais. A Seae não tem prazo para concluir essa análise.
A aquisição da equipe da BDO foi interpretada como um movimento de reação da KPMG ao avanço da rival Ernst & Young, que adquiriu a Terco, então parceira da Grant Thornton, no fim de 2010.
O executivo-chefe da BDO, Jeremy Newman, espera que o Cade dê uma sinalização de que está atento aos movimentos anticoncorrenciais no mercado de auditoria e envie uma mensagem de que não permitirá mais aquisições como as que ocorreram.
"Ninguém falou nada quando a Ernst & Young comprou a Terco", comenta. "Deixar que esse tipo de movimentação aconteça de novo e de novo, não é inteligente para o mercado."
Procurada, a KPMG disse que está "certa de que a transação é legítima e não provocará concentração de mercado" e que "se exime de emitir comentários sobre o processo até a sua conclusão."
'Roubo' de auditores chega ao Cade - Marina Falcão, Denise Carvalho e Juliano Basile | De São Paulo e Brasília - Valor Econômico - 21/07/2011 (dica de Caio Tibúrcio, grato)
IFRS e Tribunal
Usando uma metodologia experimental com mais de 700 estudantes de graduação, Kathryn Kadous e Molly Mercer promoveram júris para avaliar a conduta do auditor em situações onde os padrões são mais imprecisos, exatamente como os críticos argumentam que será o cenário com as normas internacionais.
Os resultados encontrados mostram que em algumas situações os veredictos contra os auditores aumentam, enquanto que em outras diminuem. Ou seja, precisamos de mais pesquisa.
Apple
Apple reported earnings of $7.31 billion, or $7.79 a share, blowing past consensus estimates of $5.85 a share. The company’s sales surged to $28.57 billion, topping expectations of $24.99 billion by a hefty few billion.
Curiously, the company offered a pretty tepid fiscal fourth-quarter outlook. It estimates earnings of $5.50 a share and revenue of $25 billion. That would be a sequential retreat, which might cause some head scratching among the Apple faithful.
Among the earnings highlights:
The company said it sold 20 million iPhones in the quarter.
Mac unit sales were 3.95 million.
The company now has $76 billion in cash.[1] That’s a nearly $10 billion surge in three months. No wonder they need a new headquarters.
iPods keep selling, with 7.54 million out-the-door in the quarter.
iPads? 9.25 million sold.
iPad sales grew 184%, iPhones sales grew 142%.
The company said it sold every iPad it could make.
The iPod has a 70% market share and is the top device in every country it is sold.
Apple’s shares are up 54% in the last year, more than double the gain of the S&P 500 over that same period.
Fonte: WSJ
[1] Leia uma análise sobre o Caixa da Apple
Honestidade
Capes e Ética
Um dos fatores indicados como incentivadores de más condutas foi a grande necessidade por publicações. “É algo que merece reflexão da própria Capes e de toda a comunidade científica. É melhor ter quantidade ou qualidade? Publicações com qualidade exigem tempo para serem produzidas”, afirma. Andrade ressalta que o questionamento não é ao papel da Capes. “Associado aos mecanismos atuais outros deviam ser pensados para equilibrar quantidade e qualidade. Isso na contabilidade é particularmente importante, já que não temos uma boa qualidade de revisores”. De acordo com os resultados do questionário, a má conduta existe, mas não com muita frequência.
Porém, segundo Andrade, “só o fato de existir já é um alerta. Ainda que ocorra pouco, é preciso buscar que não aconteça nunca”. Coautoria e bibliografia Entre as condutas mais citadas nas respostas está o fato de pesquisadores creditarem outros como coautores sem que estes tenham contribuído para o trabalho. Isso com o intuito de que, em outra pesquisa, haja a retribuição do favor.
“Pesquisadores que fazem isso podem ter vantagem em concursos públicos ou em indicações para projetos de pesquisas pois teriam mais publicações que outros”, explica Andrade. Outra prática bastante recorrente é a citação de obras que não foram lidas na bibliografia para fazer parecer que o trabalho tem um maior embasamento teórico. (...)
Fonte: Aqui. Veja aqui um texto de Staubus
Pedra, Papel e Tesoura é um jogo de sorte e azar?
O jogo de “pedra, papel e tesoura” é muito conhecido e até crianças jogam. É um jogo de duas pessoas em que cada uma delas deve escolher, sem que a outra saiba, entre “pedra”, “papel” e “tesoura”. Quando começar a disputa, os dois adversários devem apresentar, com gestos das mãos, se escolheu um desses. Pedra vence tesoura; tesoura vence papel; e papel vence pedra.
Se você pensou em colocar “pedra” e seu adversário colocar também “pedra” o jogo terminou em empate; se o adversário colocar papel, você perdeu; e se o oponente escolheu tesoura, você ganhou. Ou seja, o jogo tem 1/3 de chance de empate e 1/3 de chance de vitória para um dos lados.
Pesquisas recentes mostraram que talvez estas chances não sejam tão exatas. A decisão de cada jogador termina sendo afetada pelo movimento do outro lado. Uma pesquisa realizada na University College de Londres com este jogo sendo feito com os participantes de olhos vendados, o empate aconteceu em 33,3% dos casos ou 1/3 dos casos. Exatamente como previsto na teoria.
Entretanto, quando os pesquisadores retiraram a venda, o número de empates aumentou para 36,3% dos casos. A explicação para este aumento no número de jogos sem vencedor, segundo os pesquisadores, deve-se a tendência natural, e as vezes inconsciente, que temos de imitar os outros. A imitação muitas vezes não é consciente e voluntária. Observe que neste jogo para vencer é necessário não imitar a outra pessoa.
Via aqui (com sugestões de estratégias para vencer no jogo)