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16 junho 2011

Delator


A lei Dodd-Frank possibilitou que a SEC pudesse recompensar as pessoas que denunciassem fraudes contábeis. O valor do prêmio está entre 10 a 30% das sanções aplicadas. Um  texto (Mercado de capitais: Estrangeiros podem denunciar violações à SEC, Cristine Prestes, Valor Econômico, 15 de jun de 2011) comenta a legislação.

As regras da Dodd-Frank destinam-se principalmente a funcionários que tenham informações sobre irregularidades cometidas nas empresas onde trabalham. A recompensa, no entanto, pode ser concedida também a outros informantes, como fornecedores ou clientes. Ficam excluídos auditores, contadores e advogados que, por dever de ofício, devem manter sigilo em relação aos dados a que têm acesso por dever de ofício.


As denúncias à SEC também podem ser feitas por estrangeiros, e um detalhe incluído na regulamentação da lei facilita ainda mais o caminho para eles. Para que "whistleblowers" americanos se candidatem a um percentual das multas aplicadas às empresas, as provas oferecidas à SEC não podem ter sido obtidas mediante violação de leis federais ou estaduais. Já no caso de estrangeiros, as informações prestadas podem garantir o prêmio, mesmo que tenham sido obtidas por meio de violação às leis de outro país. "A SEC entendeu que não está em posição de checar se a forma de obtenção das provas da fraude foi ilegal ou não no país onde foi obtida", diz Carlos Ayres, que estudou a lei e sua regulamentação e já vem alertando seus clientes a respeito das novas regras.

Com a nova lei, a SEC prevê receber 30 mil denúncias por ano. A lei tem um efeito interessante sobre os controles internos das empresas:

A nova lei americana dá um passo adiante na tendência mundial de combater a corrupção protegendo o denunciante ao recompensá-lo também. Especialistas são unânimes em afirmar que, mais do que nunca, os programas de compliance e de prevenção a fraudes são necessários. "Antes, se uma empresa tivesse um bom sistema de prevenção, poderia ter sua pena reduzida caso fosse investigada pela SEC", diz Carlos Ayres. "Agora ela precisa dele para evitar que a fraude ocorra."


Mais sobre o assunto, aqui

Segredo do Brasil

Esse sucesso se deve em parte a boa sorte, na forma dos preços das commodities. Mas é também o resultado de boas políticas. Um país uma vez conhecido pela sua incompetência macroeconômica tem mantido uma estabilidade invejável, navega com destreza a crise financeira de 2008, bem como o mais recente fluxo de capital estrangeiro. 

The Economist

Valor da Internet

Os efeitos econômicos diretos e indiretos da Internet representam 3,8% do PIB dos EUA, como atualmente medido. Isso é menos do que muitos pensam e o valor já está incluído na medida do PIB atual. A boa notícia - e é uma boa notícia - é que há muito espaço para crescimento futuro do impacto da Internet. Ainda temos que realmente organizar a nossa economia em torno da internet


Fonte: aqui

Melhores livros de não ficção

Uma lista interessante dos melhores livros de não ficção, que inclui Lovelock, Herodoto, Arendt, Wilde, Orwell e tantos mais. O gráfico abaixo mostra uma concentração nos últimos anos.

Uma explicação possível é que algumas áreas são recentes.

15 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Racha entre Fiat 147, Lamborghini e Porsche (via aqui)

Links

Jogo de literatura (dica de Denise) 

A equação do amor via piadas nerds

Recomendação de livros para investidores

Relação entre pré-escola e sucesso (dica de Caio Tibúrcio, grato)

Devo usar o zero a esquerda em trabalho acadêmico?  Mas o CPC usa ...

Nos Estados Unidos, o custo de um escândalo sexual é de 6%

Talento Coreano lembra Susan Boyle 

Por que o preço da wireless no hotel é tão alto 

O homem que construiu Lady Gaga Inc.  

Peter Diamond: quando o Nobel de Economia não é suficiente

Responda-me, se puder

Por Isabel Sales

Quem já trabalhou com pesquisa, especialmente utilizando questionários, sabe o quanto é difícil conseguir colaboração. Na esperança de que haja mudança nesse cenário, vou aproveitar pra divulgar alguns links de pesquisas que precisam da sua opinião!

Ok, ok, são sim um pouco longos... mas contam como a boa ação pro seu dia! Como estímulo às novas pesquisadoras... Ainda não está entusiasmado? Bem... três desses links te habilitam a participar do sorteio de um bônus de R$ 50,00 na FNAC. Quem sabe assim?

Mas vamos lá. No fim o que conta mesmo é a contribuição com a pesquisa e o apoio a iniciativa dessas alunas para que continuem com ânsia pela academia!

Pesquisa sobre marcas de empresas
Aluna: Patricia Roure
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
https://www.surveymonkey.com/s/P6T2TKT

Pesquisa sobre produtos e marcas existentes em farmácias e drogarias
Aluna: Nolah Lima
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
Questionário marcas 1: https://www.surveymonkey.com/s/BCQFK9Y
Questionário marcas 2: https://www.surveymonkey.com/s/BC2KVZD
Questionário produtos: https://www.surveymonkey.com/s/BCRTR2C

“Lembre-se que não existe resposta correta, gostaríamos de saber sua opinião. Trata-se de uma pesquisa acadêmica, sem fins comerciais.”

Relação Receita e Despesa

Existe uma relação entre a receita de uma empresa e sua despesa. Estudamos isto, por exemplo, na contabilidade de custos, quando consideramos que algumas despesas variam conforme o grau de atividade e outras não. As despesas que se alteram quando a empresa está produzindo e vendendo mais são consideradas como variáveis; existem despesas que não se alteram, ou se alteram de forma mais lenta e recebem a denominação de fixas.


Em 2008 dois pesquisadores investigaram a relação da receita e da despesa ao longo do tempo. Eles encontraram que no período entre 1967 e 2003 ocorreu uma redução na correlação entre a receita e a despesa de um período. Em termos contábeis, isto significa dizer que a confrontação da despesa era cada vez menor no tempo. Isto pode sugerir, para algumas pessoas, que a qualidade do lucro reduziu ao longo do tempo.

Agora, três pesquisadores da Universidade do Texas investigaram quais os fatores que provocaram esta mudança. Eles estavam procurando a fonte das mudanças nos lucros. Os autores encontraram que explicação estaria nos itens especiais, como imparidade, resultado das vendas de ativos, reestruturações, entre outros. Isto não é surpreendente, já que os valores associados com os itens especiais possuem baixa associação com a receita. E parte desta importância desses itens especiais talvez se deva a própria norma contábil. Mas os autores encontraram que é a economia a principal justificativa para este aumento nos itens especiais. Exceto a imparidade dos ativos, onde parece existir uma relação entre a norma e o efeito sobre o resultado.

Fonte: Changes over Time in the Revenue-Expense Relation. Dain Donelson, Ross Jennings e John Mc Innis, The Accounting Review, vol. 86, n. 3, p. 945-974, 2011.

Relatório de sustentabilidade

Postado por Pedro Correia


O número de empresas que divulgam informações relacionadas à sustentabilidade tem crescido significativamente nos últimos dez anos, devido às ações voluntárias e obrigação legal por parte de diversos países e bolsas de valores. Neste artigo, os pesquisadores investigaram se a divulgação obrigatória de relatórios de sustentabilidade tem alguma consequência para práticas de uma gestão socialmente responsável. A pesquisa foi feita em 58 países.

Os autores mostram que a divulgação obrigatória destes relatórios promove práticas gerenciais socialmente responsáveis. Em geral,os conselhos de administração fiscalizam a gestão de modo mais eficaz , a corrupção e propina diminuem e a credibilidade dos gestores junto à sociedade aumenta.Ou seja, há uma melhora da governança corporativa. Além disso, nas empresas em que os relatórios de sustentabilidade são uma exigência, o treinamento de funcionários e o desenvolvimento sustentável têm mais prioridade. Outrossim, implementam práticas mais éticas. Estes resultados positivos são mais acentuados em países que: têm a aplicação de leis com maior severidade, a obrigatoriedade de divulgação sobre aspectos de sustentabilidade é mais frequente, e nos mais desenvolvidos.

Auditores

Um texto do jornal Valor Econômico de 14 de junho de 2010 (Gasto com auditores cresce 33%, Fernando Torres, via aqui) mostra aquilo já sabíamos: as grandes empresas de auditoria são as mais interessadas na convergência.

O aumento de 33% entre 2009 e 2010 levou em consideração não somente a auditoria, mas também consultoria tributária e outros serviços. Somente a auditoria o crescimento foi de 37%. Todos os valores têm por base as 200 maiores empresas de capital aberto. Provavelmente este valor está subestimado, portanto, já que no ano de 2010 muitas empresas de médio e grande porte também fizeram demonstrações tendo por base as IFRS. Segundo os profissionais do setor, o crescimento decorre do número de horas trabalhadas.

A soma dos valores recebidos das 200 empresas foi de R$ 414,6 milhões em 2010, sendo R$ 367 milhões pela auditoria dos balanços e R$ 47,6 milhões por outros serviços. 


As quatro grandes do setor de auditoria - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG (já incluindo os clientes da Trevisan) e Ernst & Young Terco - atenderam 199 das 200 empresas da amostra pesquisada, o que equivale a 99,5%. 


Apenas a Telebrás usou uma auditoria de fora desse grupo, a UHY Moreira. Essa concentração é bem maior do que o índice de 76% que se observa nos dados compilados pela CVM, que incluíam 505 companhias abertas em junho de 2010 (último dado disponível) - muitas delas apenas empresas de participação, sem representatividade no mercado. 

Num outro trecho, percebe-se a razão da oposição das grandes empresas de auditoria ao rodízio:

Ao olhar para frente, Romani diz que a tendência é de aumento dos honorários, a não ser que no rodízio obrigatório as firmas de auditoria baixem as tarifas em busca de participação de mercado, o que afirma não considerar como o "posicionamento adequado". 

Um aspecto importante: em 2009 as quatro grandes empresas de auditoria doaram ao Iasb 2 milhões de dólares cada. Ao câmbio de hoje, cerca de 10 milhões de reais. Como somente no Brasil o aumento na receita foi de R$100 milhões de reais.

Lições de gestão empresarial de Maquiavel

Postado Por Pedro Correia




Executivos e empresários, a julgar pela literatura à venda nas livrarias de aeroporto, gostam de se imaginar como guerreiros medievais ou arqueiros japoneses. Aparentemente, há sempre lições administrativas a tirar da vida de Confúcio ou de Leonardo da Vinci. Sem dúvida, a arte ninja de liderar reuniões de orçamento ou a técnica de Átila no marketing varejista servem, se não para turbinar o desempenho de um diretor comercial, ao menos para inspirar seus devaneios de grandeza.

Alguns grandes personagens da história não parecem especialmente talhados para esse romantismo de portão de embarque. O nome de Nicolau Maquiavel (1469-1527), por exemplo, ainda está excessivamente associado ao pragmatismo, à impiedade e à esperteza para que pareça apropriado no esforço de nobilitar o cotidiano empresarial.

Leia o restante do texto aqui.

PIB per capita

Por Pedro Correia


OPIB per capita, apesar dos defeitos, é o melhor indicador para mensurar o progresso econômico de um país. Os países onde o PIB per capita mais cresceram entre 2001 e 2010 são: a Guiné Equatorial, Azerbaijão e Turcomenistão.Todos esses países são ricos em recursos naturais e foram beneficiados pelo boom das commodities. A China é uma exceção a essa regra, o que torna o seu crescimento ainda mais impressionante.O Brasil teve,de 2001 a 2010, um crescimento médio do PIB de 3,6%, no entanto, o crescimento do PIB per capita durante o mesmo período foi de apenas 3%.


14 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Bomba em Jerusalem e Ka-Boom
Medo de Pato e a Imagem de um Pato


Notícia sobre uma casa que queimou

Bolsa de Valores e Montanha Russa (observem como o gráfico completou a fotografia)


O que é o método FISH ?


Ao mensurar o valor do estoque que foi vendido, aprendemos que podemos usar os seguintes métodos: preço específico, PEPS, média ponderada e UEPS.

O preço específico geralmente é usado para estoques de elevado valor ou onde a empresa consegue distinguir qual o estoque está sendo vendido. O PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair ou FIFO) considera que o estoque que foi vendido é aquele mais antigo existente na empresa. O UEPS (último a entrar, primeiro a sair ou LIFO) supõe que a mercadoria que foi vendida corresponde ao estoque mais novo da empresa. A média ponderada é um método intermediário entre o UEPS e o PEPS.

Considere uma empresa que comprou duas mercadorias em momentos distintos: uma que custou R$40 e outra que custou R$50. Se uma mercadoria foi vendida e não uso o preço específico, os valores considerados irão fazer diferença na apuração do resultado. Se considerar o PEPS, o custo da mercadoria será igual ao estoque mais antigo, ou R$40; se uso o UEPS, é o valor da mercadoria mais nova, ou R$50. Caso o método seja a média ponderada, o valor seria R$45.

Entretanto, existem estoques que ficam na empresa por anos. Nestes estoques podemos usar o FISH [Peixe em inglês], que corresponde a “First-In, Still-Here” ou Primeiro a Entrar, Ainda Aqui (PEAA). Em alguns casos, o valor do item pode ser menor que o custo em obsolescência. Mas mesmo que seu valor seja reduzido, o fato do estoque estar ainda na empresa gera custos de estocagem.

Podemos dizer que o método FISH corresponde ao UEPS no extremo, no que este método tem de pior.
Leia mais aqui e aqui. Fonte da figura, aqui.

Teste 489

Qual dessas empresas trabalhou para o nazismo?

Ford
Coca-Cola
Nestlé
General Electric

 Resposta do Anterior: Henry Ford, Thomas Edison, Warren G. Harding e Harvey Firestone/ Beatles e Ali / Jobs e Gates / Audrey Hepburn e Grace Kelly / George Harrison e Bob Marley

BDO processada

David Albecht informa que a empresa BDO está sendo processada. O valor do processo é de 10,7 bilhões de dólares. A empresa é a sétima em tamanho dos Estados Unidos.

IPO






O gráfico acima mostra as taxas cobradas nos lançamentos de ações nos Estados Unidos (ponto preenchido) e Europa (ponto vazio. É possível perceber que os valores cobrados nos Estados Unidos aproximam-se de 7% do valor da operação. Já na Europa os valores variam num intervalo entre 2 a 6% (embora existam algumas poucas operações fora deste intervalo).

Um cálculo feito por Salmon (The US IPO Cartel) estima que se as IPOs nos Estados Unidos fossem realizadas com as taxas européias isto representaria uma economia de 1 bilhão de dólar por ano.

Fraude e erro

A fraude é revestida de um caráter perverso. Quando alguém faz esse tipo de coisa numa organização acaba prejudicando todo mundo. Prejudica diretamente o proprietário do patrimônio lesado e marca negativamente os demais. Há casos traumáticos que mudam a empresa para sempre: patrões justos se tornam carrascos paranóicos e funcionários amistosos passam a desconfiar da própria sombra. A fraude se manifesta de formas diversas, seja pela falsificação de documentos ou registro de transações fictícias, dentre outras. 

Erros, Fraudes e Auditoria - Reginaldo de Oliveira - Jornal do Commercio - 7 de jun de 2011 (Foto: aqui)

Tecnologia e Contabilidade

Tecnologias melhores podem gerar melhores oportunidades de emprego, mas apenas se as pessoas puderem atualizar seus conhecimentos rápido o bastante para se qualificarem. Isso é algo difícil de fazer a curto prazo, especialmente quando tantos trabalhadores deslocados precisam passar por uma reciclagem ao mesmo tempo. "As pessoas não parecem chegar com o conhecimento certo para trabalhar na manufatura moderna", disse Mishek, notando que os candidatos frequentemente são deficientes em computação, matemática, ciências e contabilidade. "Parece que a tecnologia evoluiu mais rápido que as pessoas." Mais maquinário, menos pessoal - Catherine Rampell - The New York Times - publicado na Tribuna do Norte

Nós não somos importantes

Por Pedro Correia



A Dodd-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act, como a lei é oficialmente conhecida, tem a tarefa precípua de tratar da incrível tendência do setor financeiro em colocar todo o sistema em risco e, eventualmente, ser socorrido às custas do contribuinte. Esse Act foi proposto, em 2009, por Barney Frank na Câmara e no Senado por Chris Dodd . Apesar de ter por volta de 2300 páginas, ou possivelmente por causa delas, há uma dúvida de qual será seu eventual impacto.

Como já foi noticiado neste blog,um dos principais pontos desta lei é a identificação e regulação do risco sistêmico.Assim, esta norma cria um Conselho de Risco Sistêmico que define quais instituições não-financeiras são "sistemicamente importantes", esse conselho pode regulamentá-las e, como último recurso, dividi-las. Além disso, estabelece um escritório no âmbito do Tesouro dos EUA para recolher, analisar e disseminar informações relevantes para antecipar futuras crises.

Nos últimos meses, diversas empresas,como fundos mútuos, seguradoras, fundos de hedge, foram ao Departamento do Tesouro Americano, ao FED e outras agências reguladoras norte-americanas para tentar persuadir estas autoridadades que suas empresas não sejam classificadas como "sistematicamente importantes".Isso exigiria que eles enfrentassem fiscalização federal mais rigorosa e mantivessem mais dinheiro em caixa.



Decidir quais as empresas devem ser consideradas "sistemicamente importantes " é o cerne da Dodd- Frank, que tem por objetivo precípuo evitar a repetição da recente crise financeira.Não obstante, a falta de critérios específicos para esta classificação ,por parte dos órgãos reguladores, criou muita incerteza para diversas empresas.

Até meados de 2012,os reguladores irão propor critérios mais detalhados. Entre eles estão: tamanho da companhia, como as empresas estão ligados uns as outros, e os níveis de risco global serão mais cuidadosamente definidos.

É interessante observar que Barney Frank, um dos criadores da lei,afirmou que fundos mútuos e seguradoras não devem ser classificadas como "sistematicamente importantes", pois não foram as causas do colapso financeiro.Outra possível explicação para esta posição, é que sua base política em Massachusetts é o lar de muitas dessas empresas.

Entre as empresas que querem evistar esta classificação estão: General Electric,Zurich Financial Services, Citadel and Paulson & Company, BlackRock, Boeing, I.B.M. e Caterpillar.Um dos principais argumentos de defesa, é que elas não querem ser colocadas no mesmo nível de grandes bancos:

"In their comment letters, big asset managers like BlackRock and Fidelity claim that since they manage money on behalf of individual investors, the firms pose little risk to the system. General Electric, a huge lender to businesses and consumers, told Treasury officials that it should not be put in the same category as Goldman Sachs since it does not engage in risky derivatives trading or make other speculative bets with its own money, according to a person close to the discussions."

No entanto, há justificativas curiosas, como a de fundos de hedge. Eles insistem que suas atividades não ameaçam o sistema financeiro, pois controlam apenas $ 1,7 trilhão em ativos, uma gota no oceano perto de 21,4 trilhões de dólares deste mercado. Em suma, they're to small to matter. Será?

Cultura contribui para governos mais eficientes

Por Pedro Correia

Excelente entrevista com o professor do IBMEC-MG ,Cláudio Shikida, sobre as influências dos valores da sociedade para a eficiência do governo:

"Na área econômica, necessariamente não preciso responder apenas a perguntas sobre inflação, moeda e taxa de câmbio.” É assim que Cláudio Shikida, pesquisador e professor do Ibmec-MG, começa a entrevista, deixando claro seu apreço pela economia aplicada. Em seu mais recente estudo sobre o assunto, “Why some states fail: the role of culture” (Por que alguns Estados falham: o papel da cultura, em tradução livre), desenvolvido com os economistas Ari Francisco Araújo Jr. e Pedro Sant'Anna, constata-se que a cultura de uma sociedade contribui para governos mais eficientes. Valores como respeito, tolerância, confiança e obediência foram usados como variáveis na pesquisa para analisar os impactos de instituições formais (governos e seus tipos) e informais (costumes) na economia. "Essa cultura que pesquisamos tem impacto muito positivo sobre o crescimento econômico. Uma sociedade com mais tolerância e respeito ao trabalho alheio é sinal de um Estado saudável, que não é obeso", resume.

O estudo analisou dados de 40 países e foi publicado recentemente na Cato Journal, uma das referências acadêmicas nas áreas de economia e política. Para Shikida, a posição do Brasil não é confortável. “Ainda estamos longe de ser um Estado eficiente. O governo come muito dinheiro e cospe pouco serviço público de qualidade.”

Continua aqui.

IFRS

Observa-se aqui que todas as mudanças estruturais fazem uma ruptura da contabilidade realizada para atendimento ao fisco para agora atender a sociedade dos "stakeholders". Deixa de ter o enfoque meramente fiscal para atender aos diferentes colaboradores envolvidos nas atividades empresariais, sejam eles no âmbito interno ou externo. Têm mais transparência e deixa de ser estática para se tornar dinâmica. 

Na visão dessa abordagem, toda a gestão empresarial estará voltada para o futuro. Na verdade, o novo modelo contábil de representação da realidade deve estar perenemente preocupado com o desdobramento futuro dos FCA (fatores críticos ambientais) (Grant, 1991). e com o futuro que está sendo "moldado" através das decisões atuais. 

Contudo, o cenário é de apreensão. Os impactos da adoção do IFRS são profundos em algumas companhias brasileiras e vêm tirando o sono de muitos diretores financeiros, controllers e analistas. A mudança de critério voltado à essência econômica e demonstração de fato do patrimônio da Entidade causou e causará distorções nos Balanços de diversas empresas. 

IFRS: Os dois lados da moeda - Fonte: aqui

13 junho 2011

Goldratt

Acabei de ler no blog do Renan Toledo que Eliyahu Goldratt faleceu. Sua grande obra foi o livro A Meta, que ganhou muitas edições pelo mundo, inclusive em língua portuguesa. Em março, quando fiz uma lista de sete livros que recomendava a leitura, A Meta aparecia em primeiro lugar:

 Através de um romance, Goldratt e Cox apresentam a teoria das restrições. Um executivo precisa salvar uma fábrica em poucos meses e para isto lança mão de conceitos novos. A crítica à contabilidade de custos é pertinente.

O livro é de uma leitura muito agradável e rendeu uma série de outras obras. Goldratt criticava a contabilidade de custos tradicional, em especial o custeio por absorção. A questão da capacidade ociosa de uma fábrica e seus efeitos sobre o custo do produto era muito criticada por Goldratt. Sem dúvida nenhuma, uma grande perda para a contabilidade de Custos.

Rir é o melhor remédio


Yahoo e 404 (Código de Erro)

 Café e efeitos sobre ataque cardíaco

Motorista dirigindo bêbado e propaganda de bebida
Efeitos do celular e propaganda de celular


Teste 488

As fotografias apresentam o encontro de pessoas famosas. Você saberia dizer quem são?





Resposta do Anterior: Piauí possui proporcionalmente mais contadores pelo PIB. Depois Tocantis e Rondônia. Menor: DF, SP e Amazonas.

Custo de Armazenar a Informação


O gráfico acima mostra o custo de armazenar informação. Nos últimos trinta anos, cada gigabyte custava cem mil dólares para ser armazenado. Em 2009 o custo era de 0,07 dólares. Mas isto não é privilégio da nossa época, já que a invenção da imprensa também reduziu o custo de reprodução e armazenamento também. Fonte: aqui

Parecer do Auditor


De um lado está uma avaliação de uma empresa com um parecer de auditoria limpo do escritório de Toronto da Ernst & Young e com títulos classificados abaixo do grau de investimento pela Standard & Poor's e Moody's. Ela levantou bilhões nos mercados de capitais.

De outro lado, tem uma empresa de pesquisa de investimento, usando o nome de Muddy Waters Research. Ela diz que a empresa, a Sino-Forest Corporation, é uma fraude, e que suas ações são inúteis. (...)

As ações, negociadas em Toronto, perdeu mais de 70 por cento do seu valor em dois dias, corte 3000 000 000 dólares fora de sua avaliação. Os preços dos títulos também despencaram. (...)

"Existe uma lacuna significativa entre as expectativas que as várias partes interessadas acreditam auditores fazem ou deveriam fazer para detectar fraudes, e que as redes de auditoria são realmente capazes de fazer, com os preços que as empresas ou investidores estão dispostos a pagar para as auditorias", declarou um documento emitido em 2006 pelos diretores das seis maiores redes de auditoria.

O PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board), que regula os auditores nos Estados Unidos, está pensando em exigir que os auditores revelem mais sobre o seu trabalho.

Troubled Audit Opinions - FLOYD NORRIS – NYT – 9 jun 2011

Contador especializado

A Tax Domme é um contador com uma especialidade na indústria de Artes e Entretenimento, bem como um ex-membro e advogado atual da indústria de Entretenimento para Adultos. 

Assim começa o sítio da empresa Tax Domme. Empresa de contabilidade especializada. (Via aqui)

Funcionários da SEC

Por Pedro Correia

A cada dois anos o governo federal americano realiza uma pesquisa junto aos empregados federais. O objetivo é verificar a satisfação e condições de trabalho destes trabalhadores.Segundo David Albretch,é importante observar os resultados da SEC, pois é agência que regula a contabilidade e auditoria(através do PCAOB).Os resultados não são muito animadores.A SEC ficou em 35º lugar entre 37 agências federais em termos de satisfação.Além disso,de 46 itens de avaliação individual, houve 5% de declínio em 25 itens para os funcionários da SEC. Outrossim, em 39 destes 46 itens as respostas dos funcionários da SEC foram, significativamente, abaixo da média federal.(veja a tabela).Em suma, os funcionários estão bastante desanimados.

Leia mais aqui.

Declínio das habilidades cognitivas

Por Pedro Correia



Com o envelhecimento da população, mais pessoas vão cuidar de suas finanças na velhice. No entanto,economistas alertam que isso pode ser desastroso. Como noticiado aqui, eles dizem que a capacidade de gerir nossas finanças é afetada pelo declínio das habilidades cognitivas, devido ao processo de envelhecimento.

Segundo o economista de Harvard, David Laibson, tomamos nossas melhores decisões financeiras quando chegamos aos 53. Depois disso, a tendência é piorar.Não obstante, existem exceções, por exemplo, Warren Buffet, que tem 81 anos.


O envelhecimento da população poderá ter um enorme impacto sobre a economia.Laibson afirma que, cerca de 35 por cento da riqueza mundial está nas mãos de pessoas com mais de 65 anos. Essa proporção vai aumentar à medida que a população envelhecer.

Muitos idosos acabam em um estado chamado de comprometimento cognitivo sem demência, que não é bem a demência, mas ainda (como o nome sugere) uma deterioração da memória. Apesar disso, as pessoas continuam a tomar decisões financeiras. Laibison estima que, 16% dos 71-79 anos, 29,2% dos 80-89 anos de idade e cerca de 38,8% das pessoas acima de 90 anos estão em tal estado.

Quem tem mais de 50 anos de idade acaba por pagar juros mais altos, embora, em média, tenham menores índices de inadimplência. Laibson afirma que: "As pessoas de meia idade obtem melhores acordos". Em termos de retornos sobre os investimentos, o jovem faz relativamente bem, mas a situação dos idosos é absolutamente catastrófica,pois pagam mais taxas e sofrem com a alocação ineficiente de ativos.

O professor de Harvard acredita que é necessário manter as coisas simples para os clientes e ao mesmo tempo dar-lhes uma sensação de controle.Além disso, pede aos formuladores de políticas para expandir o dever fiduciário para consultores financeiros e ampliar os regulamentos que exigem procuração para os idosos.

Laibson concluiu que: " O excesso de otimismo sobre a capacidade mental impede que as pessoas peçam ajuda".Segundo ele, "Nós adoramos procrastinar.Outrossim, não gostamos de complexidade ... Nós temos memória ruim e não sabemos a extensão desta memória".

Em tempos de "tantas bolhas"...

É bom relembrar deste texto de Vera Rita Ferreira no Valor Econômico:

Repararam como hoje fala-se com familiaridade e naturalidade em bolhas? Até o ano passado, isso era menos frequente e despertava controvérsias. Agora chegamos a encontrar três títulos numa mesma página de jornal com a palavra estampada.

Se antes tínhamos discussões intermináveis sobre as razões para altos e baixos no mercado e economistas renomados se declaravam com urticária ao ouvir a famigerada expressão, hoje o fenômeno virou premissa para a maior parte dos analistas. O debate se resume em quem será capaz de prever com exatidão quando uma bolha poderá estourar.

Quando se fala em bolha, ficam implícitos os fatores psicológicos presentes nos fenômenos econômicos. Por isso, há uma dificuldade para entender como e por que se formam, além de prever sua duração e término.

O que sabemos é que tudo o que sobe demais, desce em proporção equivalente. E quanto mais extremados os movimentos, seja para o lado que for, pode-se esperar oscilações igualmente bruscas para o outro lado...


Continua aqui

Fotos interessantes








Fonte: aqui

12 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Cobrança de Penalti e decisão no futebol.

Prêmio pelo risco


Neste link (Equity Premium Survey Doesn't Register My Vote) discute uma pesquisa realizada por Pablo Fernandez sobre o prêmio pelo risco de mercado entre os profissionais de finanças. Para quem não se lembra, a fórmula clássica do CAPM mostra que o retorno de uma carteira qualquer é dado por:

Rp = Rf + (Rm – Rf) x Beta

Sendo Rf = retorno do título sem risco; Rm = retorno do mercado e Beta = medida de risco do modelo. O termo (Rm – Rf) é conhecido como prêmio do mercado.

Este valor tem sido usado como uma aproximação no cálculo do retorno do capital próprio. Para determinar este valor, alguns usam os valores históricos. Uma alternativa é fazer uma pesquisa para determina o valor mais razoável.

O texto traz algumas opiniões interessantes sobre a situação atual do prêmio pelo risco. O investidor Buffett usa para descontar seus investimentos o título de governo de longo prazo. Ivo Welch, um autor em finanças, usa entre 2 e 4%; Fama e French, pesquisadores conhecidos, 3,5%, o mesmo valor de Dimson, Marsh e Staunton.

Eric Falkenstein, o autor do blog, diz que participou da pesquisa de Fernandez. Votou em zero por cento e que seu valor não foi considerado no resultado, talvez por ser radical demais.

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas

Por Pedro Correia

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas sobre a economia norte-americana:

According to the latest AICPA Economic Outlook Survey, chief financial officers, controllers, and CPAs in executive and senior management accounting roles are far less optimistic now about the direction of the U.S. economy than they were in the first quarter of 2011.

The CPA Outlook Index, a broad-based composite index that captures the expectations of CPA financial executives and management accountants, declined three points to 66 this quarter, from 69 in the prior period.

11 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Links

Por Pedro Correia

Huffington Post ultrapassa o The New York Times em números de acessos.

Quem irá comprar o My Space?

Bolha imobiliária chinesa perto de estourar?

Quanto vale um almoço com Warren Buffet? Alguns acreditam que vale 2 milhões de dólares.

Campanha Bono Pay Up

Calote da Grécia poderá ter mais impacto que a quebra do Lehman's

ONU declara acesso à internet como mais um direito humano

48% dos norte-americanos estão apreensivos com a vigilância das empresas na internet.

Kenneth Rogoff disserta sobre o euro.

All you have to do is buy the Bovespa stock index and government bonds. Será?

Entrevista de Geoffrey West sobre as propriedades fractais aplicadas à biologia e ciências sociais

Afeganistão

Por Pedro Correia

De acordo com o Banco Mundial, 97% do PIB do Afeganistão esta relacionado a gastos militares e doações:

"Misspent foreign aid can result in corruption, alter markets and undercut the ability of the Kabul government to control its resources, said the report, which was posted Tuesday night on the Senate committee’s website. The World Bank found that a whopping 97 percent of the gross domestic product in Afghanistan is linked to spending by the international military and donor community."

Fonte: aqui

Esquema Ponzi

Eric Lipkin, funcionário de Bernard Madoff, se declarou culpado de crimes como somar empregados falsos a folha de pagamento e de mentir para conseguir empréstimos. Lipkin fez um acordo com a justiça, no qual concordou em cooperar com as autoridades dos EUA na investigação das fraudes de Madoff.

Lipkin disse a um tribunal de Nova York que “trabalhou para enganar auditores”, enviando relatórios falsos para a câmara de compensação de compra e venda de valores mobiliários dos Estados Unidos.

“Eu sabia que esses documentos eram falsos, porque eles foram criados por mim”, disse ele. Lipkin foi a nona pessoa a ser acusada de envolvimento no esquema fraudulente que desviou bilhões de dólares.

Lipkin, cujo pai, Irwin foi uma das primeiras pessoas empregadas por Madoff, foi solto após pagar fiança de US$ 2,5 milhões. A acusação mais séria que pesa sobre ele prevê pena de até 30 anos de prisão.

Bernard Madoff está cumprindo sentença depois de admitir culpa em um caso de fraude financeira em março de 2009. O esquema de investimento fraudulento no modelo “pirâmide” funcionou por décadas e movimentou até US$ 65 bilhões.

Fonte: BBC

10 junho 2011

Rir é o melhor remédio


Teste 487

Imagino que o número de contabilistas tenha relação com o tamanho da economia. Entretanto, parece que algumas unidades da federação possui um número muito reduzido de contabilistas em relação a riqueza gerada. A UF com maior número pelo PIB é:

Piauí
Rondônia
Tocantis

E menor?

Amazonas
Distrito Federal
São Paulo
Resposta do Anterior: Novamente o DF, seguido pelo Mato Grosso (surpresa!) e RS. No DF, para cada mil habitantes, cerca de 6 são contabilistas. Menor chance é Maranhão, onde para cada mil habitantes você deve encontrar 1 contabilista. Depois Alagoas e Pará.

Links

Jovens adotam preguiça como profissão  

McDonald´s da Europa terá selo para pesca sustentável

 Preferência de meninas pelo rosa 

 Bancos: Melhor ser grande 

 Futebol inglês atolado em dívidas  

Existe um prêmio Kadafi de Direitos Humanos. Aqui os ganhadores  (Fidel, Morales etc)

Morales irá legalizar os carros roubados em outros países (incluindo o Brasil)

Itau é a marca mais valiosa do Brasil. Aqui também 

Índia perde ⅓ da energia gerada com gatos

Futebol


O gráfico mostra a riqueza das ligas nacionais de futebol. A inglesa, a mais rica, tem boa parte da receita proveniente dos direitos de televisão. E 68% dos valores são salários. Logo após as ligas da Alemanha, Espanha, Itália e França. A Liga da Rússia tem 92% da receita para salários e a principal fonte de recursos é o patrocínio. 

Auditoria e Goldman

Sobre o Comitê de Auditoria da Goldman Sachs:


(...) Vejamos James Schiro, por exemplo, que se juntou ao conselho de administração do Goldman Sachs em 2009 e é presidente de seu comitê de auditoria. Uma de suas tarefas é certificar que o Goldman Sachs e seu auditor externo, a PricewaterhouseCoopers (PwC), continuem "independentes" entre si e não tenham interesse mútuos comprometedores. Seria até possível dizer que suas qualificações para o cargo são únicas, embora isso não seria um elogio. 


Schiro foi executivo-chefe da PwC entre 1998 e 2002. Durante seu comando, uma investigação da SEC encontrou mais de 8 mil violações nas regras de independência de auditoria cometidas pela empresa, uma das "Quatro Grandes" no mercado de contabilidade. A maioria das violações se relacionava com sócios que detinham ações nos clientes de auditoria da PwC. 


Em um exemplo, o próprio Schiro tinha ações de um cliente de auditoria, a Emcore. Depois de a SEC ter ordenado, em 1999, que a Emcore trocasse a PwC e contratasse outra auditoria para rever suas contas, a empresa processou Schiro pessoalmente. Após chegar a acordo judicial em 2001, a Emcore retirou o processo, que também colocava a firma e vários outros sócios da PwC como réus. Os termos não foram revelados. 


A história ganhou mais relevância, depois dos recentes problemas enfrentados por um homem: Rajat Gupta, ex-membro do comitê de auditoria do Goldman Sachs, que deixou o conselho de administração do banco de investimento em 2010. Se houve algum período em que o Goldman Sachs precisava ter um comitê de auditoria integrado por pessoas indiscutivelmente limpas, esse era o momento. 


Gupta é acusado pela divisão de execução da SEC de vazar informações confidenciais dos encontros na sala de reuniões da diretoria do Goldman Sachs para Raj Rajaratnam, ex-gestor de fundo hedge do Galleon Group, condenado neste mês por acusações de negociação com informação privilegiada (Gupta nega as acusações). A questão que naturalmente se segue é quantas pessoas no comitê de auditoria do Goldman Sachs, formado por oito membros, possuem históricos que poderiam dar o que pensar aos investidores. 


James Johnson, diretor do Goldman Sachs desde 1999, foi executivo-chefe da Fannie Mae entre 1991 e 1998. Uma investigação interna da Fannie Mae, em 2006, liderada pelo ex-senador Warren Rudman identificou várias violações contábeis ocorridas durante o comando de Johnson. Johnson não foi acusado de má conduta pelas autoridades reguladoras. 


O líder entre os integrantes do conselho de administração do Goldman Sachs, John Bryan, integrou o conselho da General Motors entre 1993 e 2009 e o comitê de auditoria da montadora entre 1996 e 2001. A SEC acusou a GM de relatar equivocadamente seus resultados financeiros durante vários anos, incluindo 2000 e 2001, como parte de uma acusação, encerrada com acordo em 2009; nenhuma pessoa física foi indicada como acusada. 


Stephen Friedman, que continuou no comitê de auditoria do Goldman Sachs depois de Schiro tê-lo sucedido em setembro passado como presidente do comitê, recebeu duras críticas em 2009 com a revelação de que havia comprado ações do Goldman Sachs enquanto era presidente do conselho do Fed regional de Nova York, um dos órgãos reguladores do banco de investimento. Embora a compra não tenha violado regras, foi amplamente considerada como algo inadequado e ele renunciou ao Fed regional em meio a pressões. 


Friedman também foi presidente do conselho do Goldman Sachs. Ele se aposentou da firma em 1994, quando ainda tinha capital fechado. Tecnicamente, pelas regras, tem qualificação para ser membro independente do conselho de administração do Goldman Sachs, o que lhe permite estar no comitê de auditoria.


Hora de Faxina no Goldman Sachs - Jonathan Weil - bloomberg - Publicado no Valor Econômico - 8 de jun de 2011 via aqui. Figura, aqui

Reservas de petróleo

O gráfico mostra as reservas de petróleo no mundo. Os países árabes, mais Venezuela e Rússia, são os mais felizes do mundo. Ao lado, o número de anos até o esgotamento do recurso natural. As reservas brasileiras podem ser esgotadas em 18 anos, mantendo o ritmo de extração e sem novas descobertas.

Cerrado



Muito criativo a idéia do WWF sobre o Cerrado. Fonte: aqui (via aqui)

Histórico: Exame de Suficiência

Por Isabel Sales

As provas do exame de suficiência de 2011 estão disponíveis para download no site do CFC. Seu nível de dificuldade não foi considerado alto, mas, como foi noticiado anteriormente aqui no blog, o índice de aprovação nas provas foi 30,83% para bacharel em ciências contábeis e 24,93% para técnico em contabilidade.

Por curiosidade, veja um quadro comparativo com base nos exames anteriores (clique no quadro para aumentar a resolução):



Em alguns momentos o Acre aparece com 100% de aprovação. Isso se deve a um candidato, mas não tira o seu mérito. Achei que entre os melhores apareceriam outros estados, mas acredito que a grande oferta de cursos de contabilidade em faculdades sem condições técnicas, sem um mestre sequer em seu corpo docente, ocasiona um grande número de alunos prestando a prova sem condições para passar ou exercer a profissão.

Auditores

Os auditores têm consciência de que o alcance real de seu trabalho nem sempre é bem compreendido pelo público e que isso contribui para a existência do que eles chamam de "vão de expectativas" em relação à profissão. O termo se refere à distância que existe entre o que de fato é assegurado pela serviço de Auditoria e o que os leitores de balanços esperam que um parecer sem ressalvas represente [1]. 


Em entrevista ao Valor, o presidente do Iaasb (órgão internacional que representa os auditores), Arnold Schilder, disse que parte desse vão de expectativas se explica pela falta de informação sobre o trabalho do auditor e cita como um exemplo a responsabilidade sobre fraudes, que sempre geram bastante polêmica. 


Assim, o órgão que ele representa decidiu abrir uma discussão, em nível mundial, com intuito de mudar a comunicação com os usuários das demonstrações financeiras. 


Com base em discussões conduzidas por órgãos reguladores, pesquisas acadêmicas e em resultados de consultas públicas, o Iaasb concluiu o que, na verdade, quase todo mundo já sabia: os usuários dão valor ao parágrafo de opinião do auditor sobre as demonstrações financeiras, mas o resto do texto do parecer não é útil como poderia ser. [2] 


Como resposta, o Iaasb divulgou um texto de 35 páginas com discussões e sugestões sobre o que poderia mudar no relatório de Auditoria ou, de forma mais ampla, na comunicação sobre o trabalho dos auditores. O órgão espera receber comentários do público até 16 de setembro. 


Uma das propostas apresentadas, explica Schilder, envolveria a apresentação de um relatório elaborado não pelo auditor, mas pelo comitê de Auditoria ou conselho de administração da companhia auditada sobre os temas debatidos com os auditores. [3] "O conselho da empresa levaria para o público parte dessa discussão, que hoje é confidencial. E o auditor, por sua vez, faria um comentário para dizer se o relato apresentado é fiel ou não", afirma o presidente do Iaasb, que esteve em São Paulo nesta semana para a Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria, em comemoração aos 40 anos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). 


Ele destaca que o Iaasb não teria como obrigar as empresas a fazer isso, já que só tem ligação direta com os auditores. Mas se a proposta for bem recebida durante a audiência pública ela pode ser levada a órgãos reguladores como sugestão. 


No Brasil, os comitês de Auditoria dos bancos divulgam um resumo de relatório sobre o trabalho realizado - sem muitos detalhes sobre eventuais discussões -, mas não existe obrigação semelhante para as companhias abertas de forma geral. 


Outra proposta colocada em discussão pelo Iaasb tem como base o modelo usado na França. Além de dar a opinião sobre as demonstrações financeiras, os auditores franceses precisam justificar pontualmente, nota por nota, a avaliação e os testes feitos sobre as contas mais sensíveis dos balanços, que envolvam mais estimativas ou julgamentos. Isso vale para provisões e cálculo de valor recuperável de Ativos ("impairment"), por exemplo. 


Embora alguns leitores dos balanços de lá considerem relevantes as informações, há o entendimento de que a linguagem usada é muito técnica e pouco acrescenta para os "não iniciados" em normas contábeis. 


Ao comentar o exemplo da França, Valdir Coscodai, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC) no Brasil, diz que é preciso encontrar um equilíbrio. "Para alguns usuários, por mais que você divulgue mais informações, elas nunca serão o bastante", diz. 


Em relação ao trabalho de auditoria, Coscodai destaca o fato de o Brasil ter adotado a partir deste ano as novas normas internacionais para a profissão, antes mesmo de países como França, Alemanha, Espanha e Itália. "Realmente isso é algo para nos orgulharmos", afirma. 


Schilder foi questionado sobre a possibilidade de se pagar mais ao auditor e exigir que ele assegure que todas as informações do Balanço são verdadeiras e corretas - em vez de dizer apenas que, nos aspectos relevantes, elas estão de acordo com as normas. E ele respondeu: "Mesmo se isso fosse possível, o Balanço acabaria saindo atrasado, meses depois do que sai hoje, e continuariam as incertezas. Além disso, não somos polícia e não podemos obrigar a administração a nos mostrar documentos secretos." 

 Auditores planejam mudança em parecer  - Fernando Torres - Valor Econômico - 9 de jun de 2011 - Dica de George Magalhães. (Imagem, aqui)

 [1] Existe um trabalho sobre o assunto feito por professores da UFBA e publicado recentemente em congresso.

[2] Isto realmente é verdadeiro. E parece que cada vez mais o parecer tenta "esconder" isto.

[3] Tenho dúvidas se isto funciona. Se tivesse que fazer uma sugestão, acho que o modelo de exposição do risco da empresa também poderia ser adotado pela empresa de auditoria. Esta empresa deveria considerar os possíveis riscos envolvidos no seu trabalho e as medidas que foram adotadas para evitá-los. Outra discussão, não contemplada no texto pois não interessa ao Iaasb, é o pagamento da auditoria ser feito pelo regulador, e não pela empresa auditada.

Reconhecimento da Receita nas Construtoras

As incorporadoras imobiliárias estão aguardando o órgão errado. Mas até o fim do ano devem ter uma resposta sobre como fazer o reconhecimento de receita da venda de imóveis vendidos na planta dentro do padrão contábil IFRS - se durante as obras de construção ou apenas na entrega das chaves.


Os auditores têm destacado, em seus pareceres sobre as demonstrações financeiras das empresas desse setor, que o assunto está sendo discutido pelo Ifric, que é o comitê de interpretações das normas internacionais de contabilidade. 


 Mas o mais provável é que a definição sobre qual modelo seguir venha do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), responsável pelo IFRS, que deve editar até o fim deste ano um novo pronunciamento sobre reconhecimento de receita [1], que está sendo discutido com o Fasb, conselho que emite as normas americanas, conhecidas pelo termo US Gaap. 


Segundo Amaro Gomes, único brasileiro entre os 15 membros do conselho do Iasb, a nova norma deve incorporar os dois pronunciamentos que tratam hoje desse tema dentro do IFRS e também a interpretação específica chamada de Ifric 15. "O objetivo é consolidar as regras, sem precisar de uma nova interpretação. Quanto menor o número de interpretações, melhor", afirmou Gomes, que vive em Londres, mas esteve ontem em São Paulo, na Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria, em comemoração aos 40 anos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). 


Por enquanto, as companhias brasileiras continuam a fazer o reconhecimento da receita conforme o andamento da obra, seguindo entendimento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os contratos usados no país. Eles consideram que há transferência contínua dos riscos e benefícios ao comprador ao longo da construção do empreendimento. 


 Os auditores ligados ao Ibracon, no entanto, acreditam que as normas emitidas pelo Iasb exigiriam que o registro fosse feito somente na entrega das chaves - como é feito na União Europeia -, uma vez que a incorporadora não entrega o controle do imóvel ao comprador antes disso. [2] 


 A dúvida sobre a correta aplicação da norma atual se verificou não apenas no Brasil, mas também em países da Ásia, o que levou o caso para o Ifric, órgão associado ao Iasb, que emite interpretações sobre as normas com o intuito de alinhar as práticas no mundo [3]. 


O tema foi discutido nas reuniões do Ifric em março e em maio, mas a decisão final foi que será aguardada a publicação do novo pronunciamento sobre reconhecimento de receitas do Iasb. Os membros do Ifric entenderam que não faria sentido encontrar uma solução provisória para as dúvidas, correndo o risco de ter o entendimento alterado pelo Iasb meses depois. 


 Segundo Gomes, como de costume, o novo pronunciamento não terá aplicação obrigatória imediata. "Mas se o conteúdo for conflituoso com o existente na interpretação, ela deixa de valer", diz ele, acrescentando que não há data prevista para uso mandatório. 


O sistema do Iasb para elaboração de normas não permite que se faça ajustes pontuais após a edição das normas nem alterações específicas em cada país. 


Ao comentar isso, Gomes ressalta a importância de que os brasileiros participem da discussão das novas regras quando elas ainda estiverem em consulta pública. Segundo ele, o CPC tem mandado sugestões com mais frequência para o Iasb e grandes empresas como Petrobras, Vale e Embraer também começaram a tomar parte nas discussões. "Na medida em que o país começa a utilizar o IFRS, percebe-se a importância de se participar da audiência pública", afirma. 

(Resposta para construtoras deve sair até o fim deste ano - Fernando Torres, Valor Econômico - 8 jun 2011, via aqui)

[1] Conforme já dizemos aqui, a ideia é simplificar o processo de reconhecimento da receita.

[2] Isto teria um forte efeito sobre as demonstrações contábeis destas empresas.

[3] Na realidade não existe dúvida, mas sim pressão das construtoras para mudanças nas regras. É importante notar que este mecanismo (de reconhecimento ao longo da planta) tem sua origem na indústria de armas dos Estados Unidos. Isto permitia que o resultado foi "gerenciado" (um nome mais delicado para embonecamento). Quando questiona sobre a aplicação da norma não deixa de ser uma pressão disfarçada para mudar a norma. Observe que a mesma já tinha sido aplicada em outros países, conforme afirma a própria reportagem.

Foto: aqui

09 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 486

Qual dessas três unidades da federação você teria mais chance de encontrar um contabilista numa multidão? Ou seja, qual aquela UF que teria mais contabilista por habitantes? (Para facilitar, são os três primeiros do ranking) 

Distrito Federal
Mato Grosso
Rio Grande do Sul

 E menos chance?

Alagoas
Maranhão
Pará

[P.S. No teste anterior era contabilista por quilômetro quadrado. Ou seja, nas pequenas unidades da federação, com alta densidade populacional, você tem mais chance de encontrar um profissional. Neste teste é o número pela população]

Resposta do Anterior: de longe o DF. São 2540 contabilistas para cada mil quilômetros quadrados. O Rio está em segundo. Com menos, Amazonas, Roraima e Pará, nesta ordem.

Aversão à ambiguidade

Postado por Pedro Correia

"Há duas grandes urnas à sua frente. Elas são completamente opacas, e você não pode ver o que contêm. A urna à esquerda contém dez bolas pretas e dez brancas. A urna na direita contém vinte bolas, mas você não sabe a proporção de quais são pretas ou brancas. Agora, o jogo é retirar uma bola preta de uma das urnas. Se você acertar ganha $100. Você tem apenas uma chance. Então, de qual urna irá retirar a bola? Mantenha sua escolha em mente.

Vamos jogar novamente. Agora o jogo é retirar uma bola branca. Novamente, você tem apenas uma chance, qual urna será?

A maioria das pessoas, quando confrontada com estas alternativas, escolhe a urna à esquerda – aquela com as proporções conhecidas de bolas brancas e pretas. E aqui está o paradoxo de Ellsberg. Se você escolhe a urna esquerda quando tenta retirar uma bola preta, isso significa que pensa que as chances são melhores naquela urna. Porém uma vez que há apenas duas cores em ambas as urnas, as chances de retirar uma bola branca devem ser complementares às de retirar uma preta. Logicamente, se você pensou que a urna esquerda era a melhor escolha para uma bola preta, então a urna direita deve ser a melhor escolha para uma bola branca.

O fato de que a maior parte das pessoas evita a urna direita sugere que têm um medo inerente do desconhecido (também conhecido como aversão à ambigüidade)”.[1]

Do livro Iconoclast de Gregory Burns, via BoingBoing. Mais sobre a aversão à ambigüidade e energia nuclear pela dupla de Freakonomics, em português, e sobre o paradoxo de Ellsberg na Wikipedia, em inglês.

Também em inglês, confira um vídeo sobre o
paradoxo e mais sobre Daniel Ellsberg, o economista, que alguns anos depois de chamar atenção ao paradoxo teria um papel importante na história ao expor a má conduta de políticos, sendo um dos que levaram ao processo de impeachment e então à renúncia de Richard Nixon.

Fonte: Texto de Kentaro Mori in 100Nexos

[1] Em verdade, os indivíduos preferem riscos mensuráveis a incertezas imensuráveis. Segundo o economista Frank Knight, a diferença entre risco e incerteza, é que aquele pode ser medido, enquanto esta não.

Reconhecidas mais quatro áreas do conhecimento pela Capes

Postado por Isabel Sales

"A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou, nesta quarta-feira (8 de junho), uma portaria que cria quatro novas áreas do conhecimento. São elas: biodiversidade, ciências ambientais, ensino e nutrição.

Até então, os cursos de especialização e pós-graduação dessas quatro áreas eram classificados como interdisciplinar. A partir de agora, possuem coordenadores próprios, serão avaliados periodicamente e terão de cumprir metas estabelecidas pela Capes.

Cursos - A mais recente avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros, divulgada em setembro do ano passado, mostrou alguns dados importantes. O primeiro: são oferecidos atualmente no país, 2.718 programas, o que representa um aumento de 20,8% em relação a 2007. Eles correspondem a 4.099 cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado. Outro destaque: o grupo de programas que receberam as maiores notas (6 e 7) subiu de 237 para 298 - mantendo uma proporção ao redor de 11% do total. Contudo, a parcela de programas mal avaliados (notas 1 e 2) saltou 92%, somando 75 ocorrências."


Indicação de Claudia Cruz via twitter. Fonte: Veja

08 junho 2011

Rir é o melhor remédio

De tão bobo, é muito engraçado. Via aqui

Links

O significado da taxa Demi [Moore] - Ashton para os mercados de capitais emergentes (Foto)

Apartamentos mais altos valem mais

Músicos possuem um cerébro diferente das demais pessoas

Poquer não é sorte

O custo verdadeiro do carbono

Ometto deve receber no mínimo 13 milhões de reais como conselheiro da Raízen

Um buscador de dados e estatísticas

Barragens, hidrelétricas e mudanças climáticas

Teste 485

Qual dessas três unidades da federação você teria mais chance de encontrar um contabilista? Ou seja, qual aquela UF que teria mais contabilista por quilômetro quadrado? (Para facilitar, são os três primeiros do ranking)

Distrito Federal
Rio de Janeiro
São Paulo

 E qual aquela UF que tem menos por quilômetro quadrado?

Amazonas
Pará
Roraima

Resposta do Anterior: Presidente do FMI. Fonte: aqui

Capital nos bancos

Capital em um banco faz muitas coisas. Seu primeiro trabalho é absorver prejuízos, agindo como uma almofada para proteger aqueles que confiaram ao banco seu dinheiro dos erros daqueles que executam. Seu segundo trabalho é para conter o instinto dos banqueiros para o jogo, aumentando as apostas. É claro que alguns bancos tiveram muito pouco capital antes da crise. Royal Bank of Scotland, por exemplo, precisava de um enorme resgate, não porque suas perdas eram tão grandes, mas porque ela entrou na crise com um colchão de capital perigosamente magro, de apenas 3,5%.
How much is enough? The Economist

Baixa influência dos BRICS no FMI

The economies of Brazil, Russia, India, China and South Africa together make up about 21% of world GDP. But the European countries have 32% of the votes in the IMF, while the BRICS have 11%. No wonder the BRICS' representatives to the fund issued a rare joint statement deploring Europe's lock on the top job at the IMF, which is made possible in part by the fact that Europe and America between them have nearly 50%of the votes in the IMF's board. Proportionately, sub-Saharan Africa, (excluding South Africa) is the most over-represented region, with 3.1% of the vote but a mere 1.35% of the world economy.



Fonte: aqui

Depleção

Uma teoria na tomada de decisões que estamos começando a compreender melhor, teoria da depleção, sustenta que a nossa capacidade de fazer qualquer tipo de decisão difícil também é afetada pela fadiga. Na maior parte do nosso dia-a-dia, sentir cansado no final de um longo dia de trabalho não leva a muitas decisões terríveis, talvez uma barra de chocolate aqui ou ali, ou fast food quando deveríamos ir para um envolvimento saudável.No entanto, algumas vezes os efeitos são mais significativos. 
Considere os resultados dramáticos de um estudo recente realizado por Shai Danziger, Levav Jonathan e Avnim Liora-Pesso, investigando um grande conjunto de decisões sobre liberdade condicional de juízes em tribunais israelenses. Sua conclusão é surpreendente. Os juízes tendem sistematicamente a conceder liberdade condicional quando eles são mais dispostos: no início do dia. Depois, alterar a probabilidade de concessão de liberdade condicional (...).Mas o efeito não é o mesmo em todo o dia - depois da sua hora de almoço, onde recebem alguma energia extra que os rejuvenesce, as suas decisões parecem muito mais os que eles fizeram no início do dia. 
 Depletion – Dan Ariely 

U2 foge de tributos

Art Uncut, a UK activist group, will be protesting Bono's decision to move his extremely lucrative music and publishing business away from Ireland which would allow them to avoid taxes on record sales. The move was viewed as a response to a cap on a lucrative tax-break for artists in the Republic of Ireland.

Bono claims to care about the developing world, but U2 greedily indulges in the very kind of tax avoidance which is crippling the poor nations of this world. We will be showing the very real impact of U2's tax avoidance on hospitals and schools in Ireland. Anyone watching (the Glastonbury protest) will be very much aware that Bono needs to pay up.

Fonte:aqui

LinkedIn

A oferta pública de ações da empresa Linkedln trouxe uma discussão interessante sobre métodos de avaliação de empresas. Mais especificamente, o uso de métricas simplificadoras. O respeitável Wall Street Journal trouxe um texto (At LinkedIn’s Valuation, Apple Would Be Worth $3 Trillion, 19 mai 2011) onde Shira Ovide comparava o valor da empresa com a Apple, usando a receita. A conta seria a seguinte: a Linkedln foi comercializada a 60 por ação, que corresponde a 41 vezes a receita líquida de 2010. Usando este parâmetro, a Apple, que possui uma receita bem maior, teria um valor de mercado de 2,7 trilhões. O problema desta análise é que o múltiplo deve ser usado com empresas similares, o que não é o caso. LinkedIn é uma empresa jovem, enquanto a Apple é consolidada. Já este endereço (protegido por senha), usa o preço pelas vendas para estimar o valor do Facebook: 80 bilhões. Usando o valor por usuário (100 milhões do Linkedin), de 98 dólares, o Facebook teria um valor de 49 bilhões de dólares. Damodaran supondo uma receita crescente explosiva, de 50% para os próximos cinco anos, uma margem operacional entre o Google e Yahoo, chegando a um preço de 47 por ação. Ele não usou um múltiplo na sua análise.

07 junho 2011