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05 março 2010

Ajuda do Refis


 

SÃO PAULO - O Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal, apelidado de "Refis da Crise", foi generoso para grandes empresas, sem problemas de caixa, e, em tese, sem necessidade de adesão à renegociação oferecida pelo governo.

 
 

Graças ao pacote de ajuda federal, elas puderam reduzir o provisionamento no balanço e, com isso, aumentaram os ganhos. Foi o que aconteceu com a CSN, que teve um impacto positivo bem expressivo nos resultados do quarto trimestre de 2009, divulgados na semana passada. O grupo conseguiu abater no Refis R$ 507 milhões. A bolada turbinou o lucro, que chegou a R$ 745 milhões. Sem o programa, teria sido de R$ 238 milhões.

 
 

Na divulgação de resultado, a CSN confirmou a ajuda: "No 4T09, a adesão ao programa de recuperação fiscal (Refis) proporcionou um efeito positivo no resultado antes do IRPJ e CSLL de R$507 milhões".

 
 

Outras empresas seguiram a mesma trajetória. É o caso do Grupo Ultra, da AES Eletropaulo, da Braskem e da Klabin. O Ultra negociou no Refis R$ 134 milhões e também vitaminou o lucro. A companhia estimou o impacto sobre lucro líquido em R$ 17 milhões.

 
 

Cerca de 1,1 milhão de empresas aderiram ao Refis 4, mais que a soma de todas aquelas que integraram os três programas anteriores. Entre as de capital aberto, o Refis atraiu 11 empresas, como Hering, Portobello e Paranapanema.

 
 

Ao optarem pelo Refis, as empresas fizeram uma limpeza no balanço. Conseguiram um desconto que pode chegar a 50% nas dívidas tributárias no caso do pagamento à vista e transformam o valor provisionado em lucro. "Quem contava com dinheiro em caixa teve a facilidade de conseguir um desconto maior. Mas para o governo também é bom, porque as discussões poderiam se arrastar durante muito tempo na Justiça. E com o Refis o dinheiro entra no caixa do governo de imediato", diz Roberto Haddad, sócio da área de tributação da KPMG.

 
 

Raimundo Batista, sócio da Deloitte, avalia: "As grandes empresas se beneficiaram bastante". E explica: as companhias que questionam há anos as dívidas tributárias na Justiça sabem que a chance de ganhar a ação hoje não é a mesma do começo. Em alguns casos, decisões do Supremo Tribunal Federal já acabaram com as esperanças de vitória. "Então é melhor fazer um acordo e, se tiver dinheiro em caixa, pagar com abatimento a dívida que uma hora deverá ser quitada."

 
 

Além do desconto de 50% para o pagamento à vista, o Refis 4 deixou de cobrar Imposto de Renda sobre o valor que mais tarde vai virar lucro no balanço da empresa. Para Cláudio Yano, diretor da Ernst Young, o programa trouxe ainda outra vantagem em relação aos anos anteriores: no caso de um questionamento judicial, a empresa não precisa desistir de tudo que está sendo reivindicado para fazer parte do Refis. Ela pode abrir mão de apenas parte do que está sendo questionado. "Antes só aderia quem confessasse todas as suas dívidas", completa.

 
 

Para Yano, casos de grandes empresas que optaram pelo programa deixam a dúvida: "Muitos se perguntam se o Refis era realmente necessário". Sócio da BDO Consultoria, Lúcio Abrahão pondera que, se no Brasil não houve tanta insegurança jurídica, não haveria um volume tão grande de ações entre empresas e governo. "Aí programas de anistia como este não seriam necessários", argumenta.


 

Empresas saudáveis aproveitam Refis para renegociar dívidas

Grandes grupos como CSN, Ultra, Braskem e Eletropaulo usaram recurso para reduzir provisionamento e lucrar mais

Paula Pacheco, de O Estado de S. Paulo  - 5/3/2010

04 março 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui (Clique na imagem para ver melhor)

COSO

Dois artigos sobre o COSO publicado na CGG. O primeiro:


 

O estudo objetiva identificar os termos evidenciados de gestão de riscos dos componentes do COSO (2004), nos relatórios da administração de 2007, das empresas brasileiras com emissão de American Depository Receipt (ADRs). Para tal, realizou-se pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, por meio de pesquisa documental. Na análise de conteúdo, tomaram-se como referência os oito componentes da gestão de riscos contidos no documento do COSO (2004) e seus respectivos termos. A amostra da pesquisa compreende 28 das 32 empresas brasileiras com emissão de ADRs, na New York Stock Exchange (NYSE). Os resultados da pesquisa mostram que, no total, foram encontrados 400 termos relacionados à gestão de riscos em ambientes do COSO (2004). Embora todos os componentes do COSO (2004) tenham sido identificados nos relatórios da administração analisados, a ênfase foi na evidenciação de informações referentes às atividades de controle das empresas. Conclui-se que as empresas pesquisadas não evidenciam as informações relativas às suas práticas de gestão de riscos de forma padronizada e, também, alguns componentes do COSO (2004) são mais enfatizados, com maior número de termos evidenciados do que outros no relatório da administração.


 

EVIDENCIAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS DO COSO (2004) NOS RELATÓRIOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS COM ADR'S - Vinícius Costa da Silva Zonatto, Ilse Maria Beuren


 

Eis o segundo:


 

O controle interno é tema em discussão nos meios empresarial e acadêmico. A pesquisa retrata a utilização de uma das principais frameworks para gerenciamento de controles internos, o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (Coso), e tem como objetivo geral analisar a adequação da metodologia Coso no gerenciamento dos controles internos do Banco do Brasil (BB), na visão dos gerentes de agência. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, utilizando-se os procedimentos de pesquisa documental e aplicação de estudo de caso único. Foram analisadas questões relacionadas à adequação da metodologia Coso no gerenciamento dos controles internos do BB quanto aos seguintes aspectos: processo de gestão e objetivos estratégicos; eficiência e efetividade operacional; confiabilidade dos registros contábeis e financeiros; e conformidade com leis e normativos aplicáveis à entidade. Concluiu-se que, do ponto de vista dos gerentes de agência pesquisados, a metodologia Coso no gerenciamento dos controles internos do BB é adequada e alinha-se aos interesses da estrutura e da cultura de controle interno propostas pelo banco.


 

A METODOLOGIA COSO COMO FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO DOS CONTROLES INTERNOS - Rômulo Paiva Farias, Márcia Martins Mendes De Luca, Marcus Vinicius Veras Machado

Links


Fotos manipuladas

O Oscar vai para o melhor filme?

Comercial da Pepsi com Messi, Henry e outros jogando futebol na África

Kamasutra nos jogos de Vancouver

Nunca desligar o celular: mais dez dias de trabalho

Teste #241

Complete:
O termo ______ vem do latim "o que é devido". O _________ vem do latim que significa "a qual é confiada ou emprestada".

Resposta do anterior: creativa. Fonte: CONTABILIDAD CREATIVA, ANTONI Serra, 23/2/2010, El Periódico Córdoba

Marca

Marca Santander ganha valor com Real

Adriana Cotias, de São Paulo - Valor Econômico - 3/3/2010

Ao abandonar a marca Banco Real no mercado brasileiro, o Santander vai abrir mão de um ativo estimado em R$ 5 bilhões, segundo cálculos da Brand Finance. Em contrapartida, o grupo espanhol já conseguiu incorporar à sua própria identidade corporativa atributos oriundos do Real e o resultado é que obteve uma valorização significativa desde a aquisição da subsdiária do grupo holandês ABN Amro em 2007. A marca Santander, que até então era avaliada em R$ 2,1 bilhões, hoje alcança os mesmos R$ 5 bilhões do Real. No fim do processo de integração, previsto para este ano, valerá mais ainda, segundo o sócio-diretor da consultoria, Gilson Nunes.

Embora considere que o símbolo da sustentabilidade, tão caro ao Banco Real, não esteja plenamente assimilado à marca Santander, tal valorização mostra que o grupo espanhol tem sido bem-sucedido na transição. O fato de o brasileiro ver conta corrente e serviços bancários como uma commodity, uma espécie de "mal necessário" ajuda nessa empreitada. "Quando o Santander adquiriu o Real, ele levou uma base de clientes sem muita paixão pela marca", diz.

Conforme estima, pelo menos metade dos correntistas do Real é formada pelos chamados clientes oportunistas, que usam o banco ou por imposição da empresa que trabalha ou pela conveniência da localização de determinada agência. Só de 10% a 15% compõem a fatia leal à marca e que o Santander terá a missão de manter a bordo.

Nos últimos dois anos, o Santander começou a usar elementos da identidade do Banco Real nas suas campanhas para buscar uma simbiose e isso fez com a que a transição para a destruição da marca Real ocorresse de maneira suave, pontua o sócio da Top Brand, Júlio Moreira. "O fato de o número 1 no comando da operação do Santander ser oriundo do Real também ajuda nesse processo, porque o CEO é o grande pai na gestão da marca", diz, referindo-se ao presidente do Santander Brasil, Fábio Barbosa.

Nem sempre as instituições financeiras, em processos de incorporação, têm chance de percorrer esse caminho sem percalços. O especialista lembra que quando o Itaú adquiriu o BankBoston, em 2006, teve de fazer a mudança nas agências a toque de caixa porque a marca não poderia mais ser usada no Brasil - pouco antes, o Bank of America havia comprado o Boston nos Estados Unidos. O Unibanco, ao assumir as operações do combalido Nacional, no dia seguinte colocou banners com o nome do novo banco, fez uma transição atabalhoada e acabou perdendo parte da carteira de clientes.

Apesar do sucesso na execução da estratégia de comunicação do Santander, Moreira acrescenta que, invariavelmente, vão sobrar algumas "viúvas" do Real, de clientes que se identificavam com aqueles valores da sustentabilidade e responsabilidade social que o banco incutiu na percepção dos consumidores e que podem não ser notados na nova organização.

O significado da marca Real, tudo que entregava em termos de produtos e serviços, o atendimento e a visão ideológica do negócio vão sobreviver debaixo da marca Santander, diz o vice-presidente de estratégia da marca e comunicação corporativa do Santander Brasil, Fernando Byington Egydio Martins. "A marca vai continuar viva dentro das práticas do dia a dia, só o nome Real é que vai sumir."

Prova disso, exemplifica, é que alguns produtos do Banco Real foram incorporadas à rede do Santander, como os 10 dias sem juros no cheque especial e os serviços Van Gogh, destinados à segmentação de alta renda. O sistema de remuneração nas agências também mudou e deixou de ser definido por metas individuais para combinar metas da equipe e a visão do cliente.

"A venda só é boa se for consciente, se permitir uma segunda venda", diz Martins. Pesquisas trimestrais de satisfação de cliente vêm sendo aplicadas em todos os canais de distribuição.

Apesar da força-tarefa, Martins reconhece que os clientes do Real têm muito apego à marca e que todo processo de transição é sujeito a solavancos. Mas não havia a hipótese de a bandeira conviver com a marca Santander, que tem peso global e é avaliada em US$ 25 bilhões.

Como patrocinador de eventos mundiais, como a Ferrari na Fórmula 1, o banco espanhol perderia eficiência ao ter duas marcas ativas no Brasil, diz Moreira, da Top Brand. "Uma marca seria beneficiada por essa mídia espontânea e a outra não, além de ser necessário dois orçamentos."

O fato de o brasileiro ser mais aberto à inovação e à presença de players globais permite abandonar a marca Real. No mercado inglês, onde comprou o Abbey, o Santander não teve a mesma sorte, completa Nunes, da Brand Finance.

Lucro por ação

IFRS: cálculo de lucro por ação é discutido
por FinancialWeb - 03/03/2010

CVM recebe opiniões relativas ao CPC 41 até o dia 5 de abril

A Comissão de Valores Mobiliários e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis anunciaram nesta quarta-feira (03) a abertura de audiência pública para discussão de mais uma norma internacional de contabilidade, dando continuidado ao processo de convergência ao modelo do IFRS. Opiniões a respeito do CPC 41 - "Resultado por ação" serão recebidas até o dia 5 de abril.

Os interessados devem encaminhar suas propostas ao e-mail AudPublicaSNC0110@cvm.gov.br. Tido como extremamente complexo, o documento deve ser aplicado às demonstrações contábeis das companhias que possuam ações ordinárias ou preferenciais publicamente negociadas ou que estejam registradas ou em processo de registro.

De acordo com a CVM, a companhia deve calcular dois tipos de resultado por ação: o Resultado Básico por Ação (RBA) e o Resultado Diluído por Ação (RDA). O Resultado Básico por Ação deve ser calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo da companhia - o numerador, pelo número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em poder dos acionistas, excluídas as mantidas em tesouraria - o denominador.

O CPC 41 é ligado ao IAS 33. Ocorre que o relativo internacional está essencialmente baseado na determinação do resultado por ação do capital ordinário, pois reflete a realidade dos mercados de capitais europeu e norte americano. "Assim, tornou-se necessário incluir um comando (item 3A) no CPC 41 para refletir a situação diferenciada das ações preferenciais do mercado brasileiro em relação àqueles mercados", explicou a autarquia.

E as dificuldades não param por aí. "Além desse fato, a própria complexidade do pronunciamento irá motivar a elaboração de uma orientação técnica, com outros exemplos ilustrativos, voltados para a realidade do nosso mercado, a qual será brevemente disponibilizada", continuou a CVM.

Dessa forma, além das sugestões relativas ao CPC 41, a CVM e o CPC estão especialmente interessados em receber opiniões sobre a necessidade da emissão de uma orientação técnica mais abrangente, que aborde a determinação do resultado por ação exclusivamente em função dos valores mobiliários existentes no Brasil, além de sugestões sobre os tópicos que devam ser contemplados nessa orientação, acompanhadas de exemplos específicos relacionados com o nosso mercado e o nosso ambiente societário.

Remuneração

Recém-criada e ainda em fase pré-operacional, a OSX, empresa do grupo do empresário Eike Batista, prevê que a remuneração de cinco diretores e nove conselheiros chegue a R$ 340,8 milhões neste ano. O valor supera os R$ 340 milhões que o Bradesco pretende pagar para seus quase 90 administradores em 2010. A remuneração a ser paga pela OSX, empresa de construção e operação naval, será quase toda em opções de ações. No Bradesco, R$ 110 milhões serão em salário fixo e R$ 170 milhões por meio de benefícios previdenciários. A divulgação desse tipo de informação, novidade no país por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), continua enfrentando forte resistência.


OSX vai pagar R$ 340 milhões a executivos - Fernando Torres e Graziella Valenti, de São Paulo - Valor Econômico - 04/03/2010

03 março 2010

Rir é o melhor remédio


Encaminhado por Matias, grato.

Teste #240

Gracias a la denominada contabilidad _______, había conseguido eliminar de su balance unas deudas considerables dando una apariencia saludable a un enfermo terminal. (...) Nuevamente los expertos de la contabilidad _____ habían hecho la cirugía estética, esta vez a una institución pública.

Os dois trechos podem ser completados como:

creativa
fiscal
internacional

Resposta do Anterior: em 2008, quando a empresa perdeu 9,6%. Mas como o mercado perdeu 37%, em termos proporcionais o ganho da empresa foi de 27,4%. Em 2009, quando a empresa teve ganho de 11%, o mercado cresceu 26,5%. Fonte, aqui

Links

Nós somos muito previsíveis: uma pesquisa usando dados do GPS de celulares

A beleza facial e o olhar masculino

Um modelo estocástico sobre o placebo

A siesta ajuda a memória

Por que o homem assume o volante?

Receita

A receita de uma entidade é um parâmetro interessante quando se deseja mensurar seu tamanho e, consequentemente, sua importância. Nos setores onde o lucro não é o aspecto primordial, a geração de receita torna-se mais relevante.

Muitos rankings são construídos usando a receita por expressar exatamente a importância de uma entidade. É o caso do tradicional ranking da Deloitte sobre futebol, onde os clubes são classificados segundo a geração de receita. Para 2009, o resultado do ranking é o seguinte:

Posição (ano anterior)

Clube

Receita em milhões de libras

Revenue (milhões de euros)

1 (1)

Real Madrid

341.9

401.4

2 (3)

FC Barcelona

311.7

365.9

3 (2)

Manchester United

278.5

327.0

4 (4)

Bayern Munich

246.6

289.5

5 (6)

Arsenal

224.0

263.0

6 (5)

Chelsea

206.4

242.3

7 (8)

Liverpool

184.8

217.0

8 (11)

Juventus

173.1

203.2

9 (10)

Internazionale

167.4

196.5

10 (7)

AC Milan

167.4

196.5

11 (15)

Hamburger SV

124.9

146.7

12 (9)

AS Roma

124.7

146.4

13 (12)

Olympique Lyonnais

118.9

139.6

14 (16)

Olympique de Marseille

113.5

133.2

15 (14)

Tottenham Hotspur

113.0

132.7

16 (13)

Schalke 04

106.0

124.5

17 (n/a)

Werder Bremen

97.7

114.7

18 (20)

Borussia Dortmund

88.1

103.5

19 (n/a)

Manchester City

87.0

102.2

20 (17)

Newcastle United

86.0

101.0


 



Dica daqui

Petrobrás

Câmara aprova texto básico para capitalização da Petrobras
Agência Brasil
02/03/2010

BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados aprovou há pouco, em votação simbólica, o texto principal do projeto de lei que trata da capitalização da Petrobras para a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal, ressalvadas as emendas e destaques que visam a alterar o texto.

Na parte da tarde, os líderes partidários fecharam acordo para votar amanhã as emendas e os destaques ao projeto.

O texto aprovado pelos deputados foi o substitutivo apresentado ao projeto original do governo pelo relator da matéria na comissão especial, deputado João Maia (PR-RN).

Na comissão, o relator acolheu duas das 15 emendas apresentadas à proposta. Com isso, os autores das outras emendas poderão destacá-las para apreciação em plenário.

O projeto permite que a União possa vender à Petrobras, sem licitação, o direito de explorar as atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, até 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural em áreas ainda não concedidas no pré-sal.

Ele autoriza, também, o governo a participar do aumento de capital da empresa com operações realizadas com títulos da dívida pública.

Entre os destaques a serem votados amanhã estão três que pretendem incluir no texto a possibilidade dos atuais acionistas da Petrobras, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), aumentarem suas participações na estatal com a compra de novas ações com recursos também do FGTS.

O relator chegou a admitir essa possibilidade em seu parecer na comissão, mas retirou o dispositivo do texto.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o governo admite negociar essa possibilidade do uso do FGTS para a capitalização da estatal, mas que será necessário negociar o percentual a ser usado pelos acionistas que adquiriram ações da Petrobras com recursos do fundo.

Descentralização

Este trabalho apresenta o resultado de estudo realizado para analisar as práticas de preços de transferência utilizadas pelas empresas brasileiras, associando-as com o papel representado pelos conflitos organizacionais nas transações internas de uma empresa com estrutura organizacional descentralizada. Para isto, analisa-se o referencial teórico sobre o tema e sua repercussão no gerenciamento das atividades das unidades de negócio. O estudo mostra-se relevante porque os sistemas de preços de transferência costumam influir no nível de recompensas extrínsecas e intrínsecas de uma organização e, também, em sua distribuição. Dado que o sistema de compensação, que faz a medição da atuação gerencial, é dependente dos resultados das transações que ele realiza com as demais unidades, é, portanto, razoável admitir que os preços de transferência também possam influir como fatores motivadores positivos ou negativos nos critérios de valoração das transferências. O estudo permitiu inferir que há muitas possibilidades de análise dos preços de transferência em relação aos efeitos de sua influência na motivação dos gerentes. Como resultado do estudo, concluiu-se que, no caso da amostra de empresas pesquisadas, não existia nenhum sinal evidente de problemas de conflito organizacional, por causa dos sistemas de preços de transferência utilizados por elas.


RELAÇÃO ENTRE PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA E CONFLITO ORGANIZACIONAL EM EMPRESAS DESCENTRALIZADAS - José Paulo Cosenza

Victoria´s Secret


Por que a Victoria´s Secret põe à venda um sutiã rebordado com pedras preciosas, de milhões de dólares, que ninguém jamais comprará?

Há uma década, anualmente, o catálogo de Natal da empresa Victoria´s Secret tem dado destaque a um presente particularmente caro. A série começou em 1996, com a modelo Claudia Schiffer fotografada com o sutiã Miracle Bra, bordado com diamantes, no valor de US$ 1 milhão. No ano seguinte, Tyra Banks chegou de carro blindado à joalheria Harry Winston, na Quinta Avenida, em Nova York, usando o superpresente de 1997, um sutiã no valor de US$3 milhões, ornamentado com safiras e diamantes. O item de 2006, criado pelos joalheiros da Hearts on Fire e apresentado pela modelo Karolina Kurkova, tinha o preço de tabela de US$6,5 milhões. Considerando-se que ninguém jamais comprou qualquer desses sutiãs com pedras preciosas, por que a Victoria´s Secret continua a colocá-los à venda?

A empresa, provavelmente, jamais esperou vender esses sutiãs. No entanto, colocá-los à venda pode ser uma tática vitoriosa devido ao efeito sobre a vendagem de outros artigos. Os sutiãs-jóia continuam a atrair o interesse da mídia, chamando a atenção de possíveis compradores para a marca Victoria´s Secret.

É claro que a empresa está consciente desse benefício, como comprova o reconhecimento de que cada nova peça só atrairá a atenção se for mais espetacular que as anteriores. Não é importante que a peça não seja vendida, já que as pedras podem facilmente ser recicladas.

Contudo, talvez o benefício mais importante da oferta de sutiãs-jóia seja algo que os economistas muitas vezes perdem de vista – a mera presença dessas peças no catálogo muda a referência sobre o valor que um presente pode ter. Ao implantar a idéia de que alguém está gastando milhões, a Victoria´s Secret torna menos absurda a idéia de gastar várias centenas de dólares. É fácil imaginar que um marido ansioso, tendo acabado de ver o sutiã de US$6,5 milhões, possa comprar o corselete listrado Chantal Thomass por US$298 e achar que está fazendo um bom negócio.

FRANK, Robert. O Naturalista da Economia. Best Business, p. 198-199.



Foto: Sutiã de 4,7 milhões e Adriana Lima

02 março 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #239

A empresa Berkshire Hathaway obteve um retorno de 11%, -9,6% e 19,8% em 2007, 2008 e 2009. Entre 1965 a 2009 o retorno foi de 434 mil pontos percentuais, que fez a fama de Buffett como um dos maiores investidores do mundo. Entretanto, o desempenho é sempre melhor medido em termos comparativos. Usando o SP 500, o ganho médio foi de 11% ao ano. Nos últimos três anos, qual aquele onde a empresa obteve o maior ganho?

2007
2008
2009

Resposta: 100 bilhões. Fonte aqui

Links

Um romance de espionagem, emoção e contabilidade

Preço do ouro em 200 anos

Fasb, Iasb e progresso no Valor Justo

Provisão e condenação

Justiça condena ex-presidente e ex-diretores do BNB
Mariângela Gallucci
AE Noticiário 1/3/2010

A Justiça Federal em Fortaleza condenou um ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e três ex-diretores a ressarcirem os danos sofridos pela instituição financeira em decorrência de supostos atos fraudulentos. De acordo com informações do Ministério Público Federal, o prejuízo causado ao banco pode chegar a mais de R$ 7 bilhões.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público, o ex-presidente do BNB Byron Queiroz teria atuado "decisivamente" para a adulteração nos registros contábeis do banco. Ex-diretores do banco teriam autorizado a rolagem de dívidas sem qualquer análise técnica.

Conforme a decisão da Justiça Federal, Byron Queiroz, os ex-diretores da instituição Raimundo Nonato Carneiro Sobrinho, Osmundo Evangelista Rebouças e Ernani José Varela de Melo, além dos ex-superintendentes Marcelo Pelágio Costa Bonfim e Antônio Arnaldo de Menezes foram condenados a ressarcir integralmente os danos. A Justiça também determinou a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e a fixação de multas para cada um deles.

A ação de improbidade administrativa foi ajuizada pelo procurador da República Alessander Sales, que analisou todos os balancetes mensais do BNB do período de 1997 a 2000.

Ao proferir a condenação, o juiz federal João Luis Nogueira Matias observou que a diretoria do banco aprovou rolagem em bloco de dívidas sem qualquer análise técnica, por meio da utilização reiterada de um instrumento denominado carta-reversal. Os administradores do BNB, diz a sentença, aceitaram como condição normal a existência de devedores, mesmo com atrasos superiores a cinco anos. Eles também não fizeram provisão de recursos para essas dívidas. A contabilidade do banco registrou ainda mais de 20 mil operações vencidas há mais de 360 dias, o que já seria suficiente para enquadrá-las como créditos em liquidação.

Fisco

Autuação não significa dinheiro imediato em caixa
Folha de São Paulo - 28/2/2010

O valor das multas aplicadas pela Receita Federal, principalmente aos grandes contribuintes, não se traduz, necessariamente, em dinheiro no caixa da União. "As grandes autuações acabam sendo motivo de disputa jurídica, normalmente envolvendo as próprias normas da Receita", afirma o professor de direito tributário da USP de Ribeirão Guilherme Adolfo dos Santos Mendes.

Para ele, há dois tipos de sonegação: a "simplória e simples", praticadas, em geral, por pequenas empresas que deixam de emitir notas fiscais e repassar informações ao fisco; e a deliberada, realizada por grandes pagadores de impostos que buscam mecanismos para omitir informações ou se utilizam de brechas na legislação tributária para contestar débitos.

Para Mendes, a prática de sonegação, principalmente entre as empresas, principais alvos do fisco, tende a diminuir na medida em que elas crescem e se profissionalizam.

O aparato cada vez maior de que a Receita dispõe para cruzar informações sobre os contribuintes e detectar desvios em suas práticas contábeis reforça esse movimento de diminuição da exposição ao risco, afirmou o docente.

Além disso, segundo Mendes, uma contabilidade paralela para movimentar receitas, a fim de sonegá-las, pode fugir do controle em grandes corporações, que têm complexa estrutura administrativa.

Contabilidade Gerencial e Planejamento

A dinâmica dos mercados e a competitividade no mundo dos negócios exigem das empresas técnicas e sistemas que permitam a tomada de decisão de curto e longo prazo, com intuito de atingir os objetivos da organização. Este estudo objetiva analisar o relacionamento entre a contabilidade gerencial e o processo de planejamento em uma Holding. A pesquisa, quanto aos objetivos, caracteriza-se como explicativa, realizada por meio de um caso ilustrativo, com abordagem qualitativa, visando analisar o relacionamento entre a contabilidade gerencial e o processo de planejamento. Para a coleta de dados utilizou-se de entrevista estruturada. O modelo foi adaptado de Frezatti et al. (2007), e, ao final, comparam-se os resultados. Infere-se que na Holding e em suas controladas existe influência dos atributos da contabilidade gerencial em relação aos instrumentos do planejamento. Portanto, o estudo permite concluir que a contabilidade gerencial influencia nos processos de planejamento da Holding, tanto no planejamento estratégico, quanto no orçamento das empresas do grupo.

O RELACIONAMENTO ENTRE A CONTABILIDADE GERENCIAL E O PROCESSO DE PLANEJAMENTO: ESTUDO EM UMA HOLDING - Júlio Orestes da Silva, Carlos Eduardo Facin Lavarda

Buffett

Clima de pânico ajudou, diz Warren Buffett

Sábado, megainvestidor divulgou resultados de 2009

Graham Bowley, THE NEW YORK TIMES - Estado de São Paulo - 1/3/2010

No sábado, Warren E. Buffet [1], o mais famoso investidor dos Estados Unidos, transmitiu confiança em sua carta anual endereçada aos acionistas de sua holding, explicando em termos tipicamente coloridos como suas empresas tinham sobrevivido à calamidade da crise financeira.

O tom da carta era muito diferente daquele presente no relatório publicado por Buffet no ano passado, no qual ele responsabilizava a si mesmo pelo declínio no valor contábil da empresa, o segundo registrado desde que ele assumiu o seu controle em 1965.

Desta vez ele explicou como utilizou os últimos 18 meses para adquirir uma série de ativos - uma ida às compras que culminou no acordo de aquisição da Burlington Northern Santa Fe Railway, no fim do ano passado, a maior compra já realizada por ele.

Buffett escreveu que sua empresa, a Berkshire Hathaway, teve uma renda líquida [2] de US$ 8,1 bilhões no ano passado, o equivalente a US$ 5.200 por ação, uma alta de 61% em relação a 2008. A empresa registrou um aumento de 19,8% em seu valor contábil.

A crise de 2007-2008 levou a empresa a registrar pela primeira vez uma perda operacional, no primeiro trimestre do ano passado, levando a perguntas quanto à exposição de Buffett aos gastos do consumidor e ao mercado imobiliário. Entretanto, a empresa apresentou uma recuperação forte ainda naquele ano, ajudada por uma reversão na tendência do mercado de ações, o que fortaleceu a situação dos derivativos da empresa.

Na carta, que acompanha o relatório anual da companhia, Buffett detalhou quantas de suas holdings dependiam da demanda por imóveis e do gasto dos consumidores. Mas as ações da empresa, que no fim de 2007 chegaram ao preço máximo de US$ 148.220 [3] e depois caíram para cerca de US$ 73.195, registraram desde então uma recuperação expressiva, fechando em US$ 119.800 na sexta feira.

"Botamos muito dinheiro para trabalhar durante o caos dos últimos dois anos", escreveu. "O período foi ideal para os investidores: um clima de pânico é o melhor amigo deles." Buffett aproveitou a carta para fazer piadas e proferir mais alguns de seus aforismos característicos.

Chamado de Sábio de Omaha, ele é o investidor mais consultado dos EUA, e sua carta anual é acompanhada atentamente pelos investidores que procuram sua avaliação da própria empresa e da economia.

A Burlington Northern Santa Fe foi a maior aquisição já feita por Buffett. Dirigindo-se aos 65 mil acionistas da empresa, ele lhes ofereceu uma amostra de suas regras de investimento. Mas ele alertou todos os acionistas para o seguinte fato: conforme a Berkshire Hathaway cresce, seu crescimento futuro deve desacelerar.


[1] Buffett
[2] lucro líquido, provavelmente
[3] é isto mesmo.

Profissão, contador

Matemática do sucesso
Eleni Trindade - 1/3/2010 - Jornal da Tarde

Profissional chave para tomada de decisões nas empresas, o contador tem emprego garantido

Oportunidades o ano todo em vários segmentos da economia. O recém-formado em ciências contábeis não encontra muita dificuldade para conseguir um colocação. Em época de declaração de Imposto de Renda e de conclusão de balanços de empresas, a profissão ganha evidência. No entanto, não basta apenas a graduação, o mercado e a própria dinâmica da profissão exigem muita dedicação e atualizações constantes.

“A contabilidade é uma ciência que gera informações para tomada de decisões das organizações. Não é uma ciência somente de números, mas expressa a situação patrimonial da empresa”, afirma Juarez Domingues Carneiro, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ele acrescenta que no Brasil, ela está entre as 10 carreiras mais requisitadas.

No passado, de acordo com o presidente do CFC, o curso era escolhido por quem não sabia o que queria fazer, mas atualmente essa carreira vem ganhando cada vez mais destaque. “A profissão está entre as que tem melhor ‘custo benefício’ no que diz respeito a oportunidades de estágio e empregos efetivos, isto é, as pessoas são absorvidas pelo mercado rapidamente.”

Perfil

De acordo com dados do CFC, existem hoje no País em torno de 410 mil profissionais [1]. Cerca de 217 mil deles são contabilistas (formados em ciências contábeis) e os outros 193 mil são técnicos em contabilidade que trabalham em 71 mil organizações contábeis.

O “perfil do contabilista brasileiro”, elaborado pelo conselho com 19.918 profissionais de contabilidade no início de 2009, mostra que a maioria [2] dos contadores (27,6%) ganha entre R$ 2,1 mil e R$ 4,2 mil e outra parcela significativa (24,3%) tem rendimento de R$ 4, mil a R$ 8,4 mil.

As áreas de atuação para o contador vão desde a montagem de uma assessoria contábil própria para prestação de serviços para empresas, passando por analista financeiro e controladoria e auditoria em grandes corporações. “Parte da formação é matemática, mas a carreira exige competências para gestão de negócios, conhecimentos de leis comerciais, tributárias e trabalhistas, enfim, muito estudo. Um exemplo disso é que o Brasil está em plena adaptação às normas internacionais para balanços, que passarão a ter o mesmo padrão em todo o mundo para facilitar os negócios e os investimentos”, enfatiza Adilson Luizão, professor do curso de ciências contábeis da Universidade São Judas Tadeu. “Com a carga tributária que tem o Brasil, em torno de 38%, a demanda por profissionais para traduzir todas as regras envolvendo tributos é alta.”

O contabilista José Roberto Ramos, 30 anos, conheceu a área contábil na adolescência e nunca mais quis sair. “Comecei a trabalhar aos 18 anos como auxiliar fiscal e, conforme fui conhecendo a área, fui tomando gosto e decidi investir em minha formação”, afirma ele, que hoje atua como consultor na Assessoria Contábil Confirp. “Estou feliz na carreira. Faço cursos de atualização constantemente e pretendo fazer uma pós este ano, pois quem não se atualiza está praticamente fora do mercado”, diz. “Como em toda profissão, é preciso dedicação para crescer.”

SAIBA MAIS

A carreira exige, além de facilidade com números, muito estudo após a conclusão do curso, para que o profissional consiga acompanhar as frequentes atualizações de normas e leis tributárias e fiscais

Profissionais contadores são bastante procurados pelo mercado financeiro, principalmente os que fazem pós-graduação e dominam mais de um idioma

De acordo com uma pesquisa mensal da Ricardo Xavier Recursos Humanos, referente a janeiro deste ano, ciências contábeis se destaca entre as cinco principais carreiras de graduação que geram mais vagas de trabalho

Das vagas disponíveis 7,52% são para o curso de contabilidade, que está à frente de economia (3,83%) e propaganda e publicidade (3,55%). Os primeiros colocados são engenharia (23,43%) e administração de empresas (15,33%)


[1] profissionais registrados
[2] se é maioria não pode ser 27%.

Perícia Contábil

CFC aprova novas regras para perícia contábil
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010, 16h03

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) editou a Resolução nº 1.243/09 aprovando uma norma que estabelece novas regras e procedimentos técnico-científicos para perícia contábil.

As regras terão que ser seguidas pelos peritos na elaboração de perícias contábeis judiciais, extrajudiciais e arbitrais.

A perícia contábil visa a fornecer elementos de prova para subsidiar a solução de um litígio ou constatação de um fato de modo justo por meio da apresentação do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil.

Os documentos devem ser elaborados em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e de acordo com legislação específica.

A perícia contábil deve ser entregue com a Declaração de Habilitação Profissional (DHP) anexa, como forma de comprovar o registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e o enquadramento na categoria de contador – o exercício da perícia contábil é prerrogativa exclusiva do profissional graduado em Ciências Contábeis e registrado em CRC.

Além de definições sobre perícia contábil judicial, extrajudicial e arbitral, a resolução destaca a perícia em âmbito estatal, executada sob controle de órgão de estado e que pode ser do tipo administrativo de Comissões Parlamentares de Inquérito, criminal e do Ministério Público.

O texto aborda, ainda, os procedimentos de perícia contábil que fundamentam as conclusões do laudo da perícia contábil ou do parecer pericial contábil.
De acordo com a natureza e a complexidade da matéria, os procedimentos podem abranger exame, vistoria ou diligência, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

Após a realização das diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente apresentarão, respectivamente, o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil, obedecendo aos prazos de cada um.

Dentre os procedimentos para a realização de uma perícia contábil, a norma destaca o planejamento, que deve incluir os objetivos, desenvolvimento, riscos e custos, equipe técnica, cronograma e conclusão.

A norma também traz modelos do Termo de Diligência, que deve ser utilizado pelo perito para solicitar documentos, objetos, dados e quaisquer informações necessárias para a elaboração do laudo ou do parecer pericial contábil.

A resolução está disponível no Portal do CRC SP (http://www.crcsp.org.br) e no site do CFC (http://www.cfc.org.br).

01 março 2010

Rir é o melhor remédio

“José Roberto Arruda deu sua palavra de honra de que, se for solto, não vai reassumir o governo do DF até o fim das investigações. Isso é mais ou menos como Gilberto Kassab jurar pela felicidade de seus filhos que jamais recebeu doação ilegal em campanha eleitoral. Mal comparando, tem o mesmo valor de um fio de bigode de José Dirceu ou de uma garantia qualquer de Raúl Castro a respeito dos direitos humanos em Cuba.

A honra apalavrada de Arruda é como o dedo mindinho da mão esquerda do Lula – tão evidente quanto o bom humor do Dunga, a sobriedade do Zé Celso Martinez Corrêa, a simpatia do José Serra, a inteligência da Luciana Gimenez, a delicadeza do Hugo Chavez, a humildade do Cristiano Ronaldo, a elegância da Susana Vieira, a dieta do Ronaldo Fenômeno, a fidelidade de Tiger Woods, o charme do Ratinho, a barriga do Marco Maciel, a inocência de Paris Hilton ou a palavra de homem de Elton John.

Tutty Vasques – Estado de São Paulo – 27 fev 2010 p. C10

Links

Contabilidade não precisa da convergência dos EUA pois isto aumenta a complexidade

“se um competidor gasta dez anos dirigindo um taxi, a competição sera mais exitante e o mundo ganhou dez anos de um motorista (...) um competidor de um torneio é equivalente a Bernie Madoff”

Caso Arruda na The Economist

Teste #238

A adoção da IFRS pelos Estados Unidos poderá gerar uma receita adicional para as empresas de auditoria. Segundo Albrecht, o volume de recursos transferidos dos acionistas para estas empresas será de

1 bilhão de dólar
10 bilhões de dólares
100 bilhões de dólares

Resposta do Anterior: William Faulkner. Fonte: Uma descoberta Literária, Folha de São Paulo, 14 de fevereiro de 2010, Patricia Cohen.

28 fevereiro 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Postura


Um militar chinês usa um suporte que impede que fique de cabeça baixa.

Links

A mensagem anual de Warren Buffett é sempre aguardada. Aqui alguns links sobre o assunto:

Wall Street Journal (1 e 2)

A mensagem

The Motley Fool

Business Week

Futebol e Mercado

A relação entre o futebol e o mercado financeiro
Brasil Econômico - Por Eduardo Carlezzo - 27/02/10

Quem poderia, há algum tempo, em sã consciência, cogitar que um clube de futebol poderia fazer uma emissão de bonds no mercado financeiro, visando captar 500 milhões de libras para o pagamento de suas dívidas?

Há poucas semanas, o Manchester United realizou tal operação através de sua subsidiária, a MU Finance.

Em janeiro deste ano o atacante Liedson, do Sporting Lisboa, trocou socos com o diretor de futebol após uma partida da Taça da Liga de Portugal. O fato tornou-se público, o dirigente foi demitido e o jogador multado.

Contudo, outra consequência chama a atenção: as ações do clube na Bolsa de Lisboa caíram 5,47% no dia seguinte.

O mercado de capitais está preparado para receber o futebol? Ou melhor, os clubes estão em condições de fazer parte deste mercado?

São perguntas cujas respostas não são fáceis, mas que quando olhamos para a quantidade de agremiações que já realizaram transações desta natureza, podemos dizer que o esporte mais praticado no mundo está cada vez mais próximo deste cenário do que se pode imaginar.

Jogada chilena

Em outubro de 1993, o britânico Tottenham Hotspur converteu-se no primeiro clube do mundo a negociar no mercado de valores mobiliários, mais precisamente na Bolsa de Valores de Londres. Desde então outros 26 ingleses seguiram a mesma trajetória, ainda que nem todos mantenham o status de companhia aberta.

Chelsea, Manchester United e Manchester City, após terem o controle acionário adquirido por magnatas, optaram por cancelar o registro.

Atualmente existem 24 europeus listados nas bolsas seus respectivos países, desde o Aalborg Boldspilklub, da Dinamarca, até a Juventus, da Itália.

Os últimos clubes a abrirem o capital foram o Olympique Lyonnais (França) e o Benfica (Portugal), cuja entrada deu-se em maio de 2007 com 33% do capital negociado em bolsa.

Contrariamente ao que muitos poderiam pensar, o movimento também está presente na América do Sul. Três chilenos (Colo-Colo, Universidad do Chile e Universidad Católica) estão listados na bolsa de Santiago, tendo a Universidad Católica captado U$ 25 milhões em dezembro de 2009 (a procura pelas ações superou em 6 vezes o montante disponível).

Quando pensamos na figura do investidor que compraria ações de um clube, o primeiro perfil que vem a cabeça é o do torcedor/investidor, aquele que compraria ações por paixão ao clube ou por ter o orgulho de dizer que também é proprietário deste. Todavia, o negócio futebol se expandiu e dinamizou vertiginosamente na última década, especialmente no Velho Mundo.

Grandes empresas, sem qualquer relação com o esporte, como Bank of Scotland (Hearts, equipe participante da Scottish Premier League), Commerzbank (Sunderland, Inglaterra) e Merrill Linch Mercury Ltd (Aston Villa, Inglaterra), passaram a ser acionistas de clubes de futebol.

Outras, ainda, possuem participação societária, o que denota que esta modalidade possui um componente estratégico para várias instituições privadas.

Impedimento jurídico

Em solo nacional, a entrada das agremiações no mercado de capitais ainda é algo que pode levar algum tempo. Primeiramente, há uma impossibilidade jurídica: os clubes, em sua esmagadora maioria, são estruturados como associação e, como é sabido, o registro de companhia aberta somente é concedido as empresas constituídas como sociedade anônima.

Em segundo lugar, deverá haver uma radical mudança de comportamento. A transparência das informações é um pressuposto fundamental para qualquer empresa com ações na bolsa.

Ou seja, fatos que possam afetar de forma significativa a administração do clube, como transações de atletas, deverão ser reportados ao público investidor.

Outro ponto relevante diz respeito à variação do valor dos papeis em função de determinadas notícias. O mercado é muito "sensível" ao noticiário nacional e internacional, oscilando fortemente de acordo com as informações diárias.

No futebol, teríamos alguns componentes extras que fatalmente fariam as ações flutuarem: o clube venceu uma partida e se classificou para uma competição internacional; está nas últimas colocações do campeonato e prestes a ser rebaixado; está contratando um dos melhores jogadores do mundo; vendeu um de seus melhores jogadores; sofreu uma punição disciplinar e perdeu pontos; venceu o clássico regional, etc. Enfim, fatores ligados à própria atividade esportiva e que podem afetar as decisões dos investidores.

A regra é clara

Em linhas gerais, como pontos determinantes do sucesso (ou não) dos clubes no mercado de capitais podem ser apontados os seguintes fatores:

a) resultados desportivos: número de competições em que o clube está inscrito ao início da temporada e as respectivas chances de conquista, grau de competitividade alcançado nas competições, número de competições conquistadas;
b) plantel de jogadores: lesões, jogadores punidos disciplinarmente, negociações, legislação pertinente à transferência de jogadores, unidade dos jogadores, política salarial;
c) projeto desportivo: organização do clube, governança corporativa, administradores;
d) gerenciamento de receitas: contratos de televisão, merchandising, sócios, receitas do jogo.
O futebol mudou. E muito. Mas pode mudar mais. A adesão dos clubes ao mercado de capitais, por intermédio de empresas das quais mantivessem o controle acionário, seria benéfica, pois possibilitaria uma capitalização relevante e uma total profissionalização das gestões.

27 fevereiro 2010

Rir é o melhor remédio

Uma coluna de conselho. Do lado esquerdo, a leitora narra que deixou o marido em casa assistindo televisão. Como o carro quebrou próximo a sua casa, ela volta para pedir a ajuda do esposo. E tem uma surpresa. Pede ajuda.

A resposta da coluna ensina o que fazer quando um carro quebra.


Fonte: aqui

Registradora

Em 1879 James Ritty, um proprietário de um saloon em Dayton, Ohio, recebeu a patente de um produto de madeira que ele apelidou de “caixa incorruptível”. Com um conjunto de botões e sino, a máquina, vendida pela National Cash Register (NCR), foi um pouco mais do que uma simples máquina de somar. No entatno, como uma forma inicial de gestão do fluxo de informação, a caixa registradora teve um enorme impacto. Ela não só reduziu os furtos, alertando ao lojista que o caixa estava aberto, mas gravava cada transação, fornecendo uma visão instantânea do que estava ocorrendo no negócio.
A different game The Economist, 25/2/2010


A história da máquina registradora é fascinante. Mostra como a tecnologia ajudou na melhoria dos controles internos das empresas através de um instrumento aparentemente simples.

26 fevereiro 2010

Rir é o melhor remédio



Mais dois quadrinhos de Medi Belortaja (aqui e aqui, fonte)

Teste #237

Este escritor famoso, ganhador do Nobel de Literatura, baseou parte de sua obra num livro contábil de uma família proprietária de escravos. O manuscrito é do século dezenove e foi recentemente descoberto. Este escritor é:


 

Albert Camus

Thomas Mann

William Faulkner


 

Resposta do Anterior: Accenture


 

Links

Questões e respostas sobre a crise, segundo o WSJ

Como vender a Torre Eiffel. Duas vezes.

Nassim Taleb (“Cisne Negro”) não gosta de críticas

Orçamento da NASA no tempo: gráfico

SEC e IFRS

O texto a seguir foi publicado antes da medida da SEC, mas destaca de maneira bastante apropriada a posição da SEC. Não foi, ao contrário do que parece, uma vitória para o Iasb, pois a SEC postergou a decisão. No fundo, é uma decisão da dúvida sobre a conveniência ou não de adotar os padrões mundiais de contabilidade nos EUA.


Sec Deve Apoiar Padrão Contábil Global(ifrs) Mas Não Adotá-lo Agora
DJ em Português - 24/2/2010

Washington, 24 - A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, em inglês) deve aprovar nesta quarta-feira uma declaração dizendo que apoia a adoção de regras globais de contabilidade por empresas americanas, mas que não buscará adoção rápida das novas normas.

De acordo com o resumo da declaração, a adoção do novo sistema pelas companhias dos EUA não ocorrerá antes de 2015. A comissão espera decidir até o ano que vem se recomendará tal mudança. A SEC tem trabalhado em um plano para abordar questões relacionadas ao uso de normas internacionais de relatórios financeiros ou IFRS.

Na declaração, a SEC afirma que incentiva a convergência das normas americanas e do IFRS, de maneira a "diminuir as diferenças entre os dois conjuntos de regras".

Atualmente, as empresas americanas apresentam seus relatórios financeiros de acordo com os princípios da contabilidade americana ou GAAP. Mas os responsáveis pela criação das regras contábeis nos EUA e no resto do mundo têm se movimentando em torno da uniformização, para uso do IFRS como um conjunto global de normas contábeis a fim tornar mais fácil a comparação de empresas em todo o mundo.

No ano passado, a Comissão publicou um roteiro que define a proposta de como as empresas americanas devem fazer a mudança para o IFRS a partir de 2014.

A SEC provavelmente irá migrar com cautela para o novo padrão global, levando em conta o custo adicional para as empresas americanas. A presidente da Comissão, Maria Schapiro, disse durante a cerimônia de sua posse no ano passado, que temia que a mudança para os padrões internacionais possa ser muito dispendiosa para as companhias durante a crise do mercado.

O comunicado da SEC irá direcionar funcionários para que analisem o impacto da transição para as normais globais para as empresas de todos os tamanhos, "incluindo alterações nos sistemas de contabilidade e no regime contratual, considerações de governança corporativa e contingências de litígio". As informações são da Down Jones. (Clarissa Mangueira)

Tradução

Palavras de Muhtar Kent, executivo da Coca-cola, que obteve o Most Meaningless CEO Quote in Corporate Press Release Award do Wall Street Journal:

“Our 2020 Vision calls for decisive and timely action to continuously improve and evolve our global franchise system to best serve our customers and consumers everywhere. Consistent with the 2020 Vision, our roadmap for winning together, we act today as an aligned system….Our new North American structure will create an unparalleled combination of businesses, which will serve as our passport to winning in the world’s largest nonalcoholic ready-to-drink profit pool.”


Tradução do Wall Street Journal:

“ Sorry guys, but we have to copy Pepsi after all.”

Contabilidade do Cartel

Ex-chefe do cartel do Golfo é condenado a 25 anos nos EUA- 25/2/2010

O ex-chefe mexicano do cartel do Golfo Osiel Cárdenas, extraditado aos Estados Unidos, foi condenado a 25 anos de prisão e a uma multa de 50 milhões de dólares por narcotráfico, anunciou o Departamento de Justiça nesta quarta-feira.

Cárdenas, de 42 anos, se declarou culpado ante uma juíza federal de cinco crimes relacionados ao narcotráfico, lavagem de dinheiro e ameaças contra agentes federais, informou o texto do Departamento de Justiça.

O ex-chefe foi extraditado aos Estados Unidos em 2007, após cumprir pena em uma prisão de segurança máxima mexicana desde 2003, quando foi preso em sua cidade natal, Matamoros.

"De julho de 2000 a setembro de 2001, mais de 2 mil quilos de cocaína diretamente ligados a Cárdenas-Guillém foram interceptados por forças de ordem nos Estados Unidos", explicou o comunicado.

O lucro obtido pelo tráfico ilícito no cartel do Golfo através da fronteira com o Texas foi considerável.

Em junho de 2001, as autoridades norte-americanas encontraram livros de contabilidade do cartel que descreviam um lucro de 41 milhões de dólares em apenas três meses de operações e apenas na cidade de Atlanta.

Remuneração e Comportamento

Uma experiência interessante foi realizada Nina Mazar, Uri Gneezy, George Loewenstein e Dan Ariely para verificar o efeito da remuneração em diversas tarefas (montar quebra-cabeça, jogar jogo de memória, entre outras tarefas). Foi prometido a um terço dos participantes o pagamento em uma semana; para outro terço, uma remuneração em duas semanas; e o restante iria receber em cinco meses. O estudo foi realizado na Índia, onde o custo de vida é mais baixo.

O grupo de pior desempenho foi aquele que iria receber somente em cinco meses. Isto tem uma implicação interessante para as discussões sobre remuneração. Os adversários da atual sistemática de elevadas gratificações por desempenho vinculadas as ações afirmam que o sistema induz ao foco no curto prazo, esquecendo o longo prazo. Sugerem que a remuneração seja essencialmente de longo prazo.

O estudo também trabalho outro aspecto da avaliação: o escrutínio público. Novamente algumas tarefas foram propostas (solucionar anagramas) de duas formas: privadamente, em cubículos, ou na frente de outros. O resultado foi que as pessoas queriam ter um melhor desempenho quando trabalhavam um na frente de outro.

Veja mais sobre o estudo em Bonuses boost activity, not quality, Dan Ariely, 1º de fevereiro de 2010, Wired.

Balanço do Banco do Brasil

Banco do Brasil investiga possível vazamento do balanço de 2009
O Globo

SÃO PAULO - A divulgação do lucro obtido pelo Banco do Brasil (BB) em 2009 por um veículo da imprensa, antes da publicação oficial dos números, que ocorreu apenas na manhã desta quinta-feira, gerou questionamentos sobre um possível vazamento dos resultados do banco.

O presidente do BB, Aldemir Bendine, informou durante entrevista coletiva que a instituição está investigando a origem dessa divulgação.

- Nós estamos investigando a origem dessa divulgação. O banco tem tomado um cuidado especial em relação a esse vazamento de resultado. Nós alteramos recentemente a nossa publicação no site e na CVM com horário mais tardio, para que não houvesse esse tipo de situação. Infelizmente, de novo, isso se repetiu. Nós vamos procurar apurar esses fatos - disse o presidente do BB, em entrevista coletiva na quinta-feira.

Bedine também disse que medidas já tinham sido tomadas para que isso não ocorresse, como a mudança do horário de publicação do balanço, uma vez que não se trata da primeira vez que os resultados financeiros do banco vazam.

Procurada pelo Valor, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização das companhias de capital aberto, divulgou apenas no início da noite sua resposta padrão para casos como este.

Regras políticas

Economist: corrupção no Brasil vem de regras ‘irrealistas’
25 de fevereiro de 2010 | 16h31
Sílvio Guedes Crespo

A revista britânica The Economist, em mais uma reportagem sobre o Brasil, disse na edição desta semana que ”muitos escândalos de corrupção [no País] derivam do alto custo da política e de regras de financiamento de campanha irrealisticamente rígidas”.

A publicação cita casos de Roseana Sarney, Fernando Collor, José Sarney, Renan Calheiros, além do mensalão e dos recentes acontecimentos envolvendo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Em relação a Arruda, a revista considera otimista a visão de que sua prisão representa um avanço no combate à corrupção, uma vez que ele governava “um estado pequeno” e é membro de um partido cuja importância está declinando. “E a sua alegada malandragem ocorreu sob o nariz do Ministério Público”.

A Economist considera que é recorrente em tais escândalos a suspeita de que o dinheiro venha de empresas que tinham contrato com o poder público e cita a afirmação da ONG Transárência Brasil de que os esquemas normalmente envolvem subornos, muitos dos quais relacionados a fundos de campanhas eleitorais.

A revista ressalva, no entanto, que a corrupção no Brasil “provavelmente não é maior do que em outros países de tamanho e riqueza semelhantes”, e que a situação aqui é melhor do que na China e na Índia, por exemplo. A Economist lembra, ainda, que tanto no Brasil como nos Estados Unidos “as empresas sentem que precisam estar bem relacionadas com uma ampla gama de políticos de todos os matizes”, e para isso precisam fazer doações de campanha.

O artigo não cita especificamente quais seriam as regras “irrealisticamente rígidas”.


Provavelmente refere-se a questão das doações e sua contabilização.

25 fevereiro 2010

Rir é o melhor remédio

OBS - Ações a serem tomadas pelos leitores desta mensagem :

1-Se homens, divulguem.
2-Se mulheres, melhor ir absorvendo a ideia.
3-Não precisa haver guerra, só pedimos compreensão.

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REGRAS PARA A COPA DO MUNDO

Queridas esposas, noivas, namoradas. E também parceiras, amantes, concubinas, filhas, sobrinhas, primas, tias, madrinhas, amigas, colegas ou qualquer criatura do sexo feminino:

Divulgamos, com 6 meses de antecedência, as 13 regras para a Copa de 2010 para que vocês leiam com calma, entendam e não encham nossos sacos.

1. Durante a Copa, a televisão é minha. 100% minha, o tempo todo. Sem exceção nem discussão. Estarei cagando e andando se for o último capítulo da novela das 8, onde Helena, a mocinha, comete suícidio introduzindo um ferro em brasa na boca. Se você dirigir o olhar ao controle remoto, uma vez sequer, você perderá... Perderá os olhos!

2. De 9 de junho a 9 de julho de 2010, você deverá ler a seção de esportes do jornal de modo a se manter a par do que se passa com respeito à Copa do Mundo, o que lhe permitirá participar das conversas. Caso não proceda desta maneira, você será olhada com maus olhos, ou mesmo ignorada por completo. Neste caso, não reclame por não receber nenhuma atenção.

3. Se você precisar passar em frente à TV durante um jogo, eu não me importarei, contanto que o faça rastejando e sem me distrair. Se você decidir se exibir nua diante de mim à frente da TV, esteja certa de vestir-se imediatamente em seguida pois, se pegar um resfriado, não terei tempo de levá-la ao médico nem de lhe dar assistência durante o mês da Copa.

4. Durante os jogos eu estarei cego, surdo e mudo, exceto nos casos em que eu solicite que me encha o copo de cerveja, ou peça a você a gentileza de me trazer algo para comer. Você estará fora de si se achar que irei ouví-la, abrir a porta, atender o telefone ou pegar nosso bebê que possa ter caído no chão... não vai acontecer.

5. É uma boa idéia manter pelo menos 2 caixas de cerveja na geladeira o tempo todo, bem como razoável variedade de tira-gostos e belisquetes. E, por favor, não faça cara feia para meus amigos quando eles vierem assistir jogo aqui em casa comigo. Como recompensa, você estará autorizada a transar comigo e assistir TV entre meia-noite e seis da manhã, a menos, é claro, que neste
período haja a reprise de algum jogo que eu tenha perdido durante o dia.

6. Por favor, por favor, por favor! Se me vir contrariado por algum time de meu interesse estar perdendo, NÃO DIGA coisas como "Ah, deixa isso pra lá, é só um jogo..." ou "Não se preocupe, eles vão ganhar da próxima vez..." Se disser coisas desse tipo, só me deixará com mais raiva e vou amá-la menos. Lembre-se, você jamais saberá mais sobre futebol do que eu e suas supostas "palavras de encorajamento" apenas nos levarão à separação ou ao divórcio.

7. Você será bem-vinda a sentar-se comigo para assistir um jogo e poderá me dirigir a palavra no intervalo entre o 1º e o 2º tempos, mas apenas durante os comerciais e (importante) APENAS se o placar do primeiro tempo tiver sido do meu agrado. Favor notar também que especifiquei UM jogo, ou seja, não use a Copa do Mundo como pretexto mimoso para aquela coisa de "passarmos tempo juntos".

8. Os repetecos dos gols são muito importantes.
Não importa se já vi o gol ou não, eu quero ver novamente.
Muitas vezes.

9. Não incomode a mim ou meus amigos perguntando sobre as regras do futebol.
Olhe o jogo e finja que está entendendo. Pule e grite quando eu pular e gritar. Nunca, jamais pergunte como funciona a regra do IMPEDIMENTO. Você não tem capacidade intelectual para entender.

10. Avise suas amigas para no mês da Copa não darem à luz nenhum neném, ou mesmo promover qualquer festa de criança ou eventos de qualquer natureza que exijam minha presença, porque:
a) Eu não vou;
b) Eu não vou, e
c) Eu não vou.

11. No entanto, se um amigo meu nos convidar para ir à casa dele num domingo para assistir um jogo, iremos de imediato.

12. As resenhas e debates esportivos da Copa toda noite na TV são tão importantes quanto os jogos propriamente ditos. Que nem lhe passe pela cabeça dizer coisas como "Mas você já viu isso tudo... porque não muda para um canal que todos possamos assistir?" Se disser algo assim, saiba desde já que a resposta será: "Veja a regra nº 1 dessa lista".

13. E, finalizando, por favor poupe-me de expressões como "Graças a Deus que só tem Copa do Mundo de quatro em quatro anos". Estou imune a manifestações ridículas dessa natureza, pois após a Copa vêm a Liga dos Campeões, a Sub20, o campeonato italiano, o espanhol, o alemão, o brasileirão, o cariocão, o paulistão, o mineirão, etc.

Grato por sua cooperação,
Assinado:
Todos os Homens do Mundo!!!


(Enviado por Jorge Katsumi)

Links


Fazemos investimentos com maior risco quando o nosso partido está no poder

Viés do viés

A mentira pode funcionar

Aprenda finanças comportamentais em cinco lições

A maldição do conhecimento

Salários

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem uma página na internet para que os trabalhadores possam consultar os salários pagos em todo o País. O "salariômetro" (www.salariometro.sp.gov.br) reúne em um banco de dados informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. (...)

José Serra lança o ''salariômetro''
Carolina Freitas, SÃO PAULO - Estado de S. Paulo - 25/2/2010

A renda dos "contadores e afins" admitidos entre 2004 e 2008 no Estado de São Paulo foi de R$1879.

SEC e a Convergência

Contabilidade: SEC vota pela convergência às normas internacionais

Jesse Westbrook e Ian Katz, Bloomberg, de Washington – Valor Econômico – 25/2/2010

A Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, informou que vai dar andamento ao plano que poderá levar as companhias do país a operar sob as normas internacionais de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês) até 2014.

O órgão, em votação por cinco a zero, reiterou ontem o apoio a padrões contábeis que possam incluir companhias dos EUA e de fora do país, embora tenha ressaltado que não decidirá sobre o prazo para essa mudança até o próximo ano.

Em 2008, a SEC propôs um guia para deixar que as companhias com valor de mercado acima de US$ 700 milhões abandonem os padrões dos EUA (conhecidos pela sigla "US Gaap") até 2014. Essa proposta havia sido divulgada antes de Mary Schapiro tornar-se presidente da SEC, em janeiro de 2009.

"Precisamos considerar e deliberar cuidadosamente se tal mudança está dentro dos melhores interesses dos investidores e mercados dos EUA", disse Schapiro, ontem, em reunião em Washington. "Se decidirmos que tal mudança atende a esses interesses, também precisaremos dar um tempo suficiente de transição para os que preparam as demonstrações financeiras e para os que as usam."

A General Electric e a Câmara de Comércio dos EUA defendem a adoção dos padrões internacionais, sob o argumento de que as regras mundiais tornariam mais fácil para as empresas levantar dinheiro e ajudariam os investidores a comparar os balanços de empresas locais e de fora do país.

O Conselho de Investidores Institucionais, que representa fundos de pensão americanos, por sua vez, questiona se as normas internacionais dariam proteção suficiente aos acionistas.

Posse no CFC

Ontem ocorreu a posse da nova diretoria do Conselho Federal de Contabilidade. A rigor pouca mudança, já que o presidente que assume foi eleito por unanimidade. E a ex-presidenta Maria Clara Bugarin continua na diretoria.

No discurso de posse, o novo presidente falou da necessidade de continuar apoiando o CPC e as normas internacionais de contabilidade. E solicitou a aprovação da Lei de Regência.

Logo depois falou o ministro da previdência, que afirmou que a Lei de Regência já foi aprovada internamente no Governo Federal. E foi muito aplaudido por isto.