14 janeiro 2010
Organograma
A figura mostra o organograma da empresa The Walt Disney Co em 1943. Observe, no alto, a presença do fundador, Walt Disney
Petrobrás
Petrobras é ação estrangeira mais negociada em NY
O Globo - 14/1/2010
RIO e BRASÍLIA. Os recibos de ações (American Depositary Receipts, ou ADRs) da Petrobras lideraram em 2009 o volume negociado entre as empresas de fora dos Estados Unidos com papéis na Bolsa de Nova York, com US$234 bilhões. Com isso, os ADRs brasileiros foram responsáveis também pelo maior fluxo (US$624 bilhões) entre os 74 países com programas similares. Em rentabilidade, os ADRs do Brasil subiram 121%, só perdendo para os argentinos, com alta de 131%, segundo relatório do BNY Mellon.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,44% ontem, para 70.385 pontos, ajudado pelas ações de mineradoras, com a expectativa de maior demanda por metais em 2010. Já o dólar subiu 0,68%, para R$1,760.
O fluxo cambial — entrada e saída de moeda estrangeira no país — começou o ano no vermelho. Com as pressões sazonais das remessas de lucros e dividendos e das viagens de brasileiros ao exterior, o saldo ficou negativo em US$1,768 bilhão entre os dias 4 e 8, depois de fechar 2009 com superávit de US$28,732 bilhões, informou ontem o Banco Central.
Tiger Woods e Patrocinadores
O escândalo envolvendo o golfista Tiger Woods pode ter significado uma perda de 12 bilhões de dólares para os patrocinadores do atleta. Segundo o The Wall Street Journal (7 de janeiro de 2010, Currents -- The Numbers Guy: Misreading the Green: Study of Tiger's Toll Misses --- Attempts to Quantify the Economic Impact of News Events Often Amount to Long Shots; the Traps of Interpreting Market Reaction, Carl Bialik, A13) este valor corresponde ao resultado obtido por pesquisadores do EUA ao comparar o valor dos patrocinadores antes e depois dos problemas enfrentados pelo golfista.
Na prática, estudos como este possuem uma série de limitações, pela dificuldade de separar o evento estudado – o escândalo – com o comportamento do mercado. Por exemplo, as ações da Pepsi, que patrocinava Woods através do Gatorade, sofreram uma redução na semana do escândalo. Entretanto, naquele momento a empresa também anunciava uma revisão, para baixo, da receita e do lucro previsto. Deste modo, o valor de 12 bilhões é uma estimativa que depende do tamanho da amostra, que neste caso é reduzido, que prejudica as conclusões.
Na prática, estudos como este possuem uma série de limitações, pela dificuldade de separar o evento estudado – o escândalo – com o comportamento do mercado. Por exemplo, as ações da Pepsi, que patrocinava Woods através do Gatorade, sofreram uma redução na semana do escândalo. Entretanto, naquele momento a empresa também anunciava uma revisão, para baixo, da receita e do lucro previsto. Deste modo, o valor de 12 bilhões é uma estimativa que depende do tamanho da amostra, que neste caso é reduzido, que prejudica as conclusões.
Erros
Quatro gigantes de Wall Street admitem erros diante de comissão de inquérito
13 de janeiro de 2010 - Por Sílvio Guedes Crespo - Blog do Estadão
Representantes de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos prestaram contas nesta quarta-feira à Comissão de Inquérito da Crise Financeira, órgão criado pelo governo para examinar as causas do baque que atingiu a economia norte-americana.
Ao mesmo tempo em que eles admitiram falhas, defenderam-se, como relatam os sites do Financial Times e do Wall Street Journal. Eles assumiram, por meio de uma nota conciliatória, que houve erros, mas afirmaram que, à época, não era possível prever que se chegaria a uma crise desse porte.
Estavam presentes Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, John Mack, do Morgan Stanley, e Brian Moynihan, do Bank of America. Os três primeiros são presidentes do Conselho do banco, enquanto o último é presidente-executivo.
“Eu queria que nós estivéssemos muito menos alavancados à época. Eu faria algo diferente sabendo o que eu sei hoje? [...] Como poderia não fazê-lo?”, perguntou retoricamente o representante do Goldman Sachs.
Dimon, do JPMorgan, disse que o país não pode repetir os eventos do final de 2008. “Nenhuma instituição, incluindo a nossa, deve ser grande demais para falhar”, afirmou, como registrou o WSJ. Sua tese é de que, por enquanto, existem instituições financeiras que, quando erram, causam estrago muito grande em todo o sistema financeiro. “Precisamos de um sistema regulatório que permita que até os maiores bancos possam falhar”, acrescentou.
“Muitas empresas estavam alavancadas demais, assumiram riscos em excesso e não tinham recursos suficientes para gerenciar esses riscos de forma efetiva em caso de rápida mudança no ambiente [financeiro]”, admitiu Mack, do Morgan Stanley.
13 de janeiro de 2010 - Por Sílvio Guedes Crespo - Blog do Estadão
Representantes de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos prestaram contas nesta quarta-feira à Comissão de Inquérito da Crise Financeira, órgão criado pelo governo para examinar as causas do baque que atingiu a economia norte-americana.
Ao mesmo tempo em que eles admitiram falhas, defenderam-se, como relatam os sites do Financial Times e do Wall Street Journal. Eles assumiram, por meio de uma nota conciliatória, que houve erros, mas afirmaram que, à época, não era possível prever que se chegaria a uma crise desse porte.
Estavam presentes Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, John Mack, do Morgan Stanley, e Brian Moynihan, do Bank of America. Os três primeiros são presidentes do Conselho do banco, enquanto o último é presidente-executivo.
“Eu queria que nós estivéssemos muito menos alavancados à época. Eu faria algo diferente sabendo o que eu sei hoje? [...] Como poderia não fazê-lo?”, perguntou retoricamente o representante do Goldman Sachs.
Dimon, do JPMorgan, disse que o país não pode repetir os eventos do final de 2008. “Nenhuma instituição, incluindo a nossa, deve ser grande demais para falhar”, afirmou, como registrou o WSJ. Sua tese é de que, por enquanto, existem instituições financeiras que, quando erram, causam estrago muito grande em todo o sistema financeiro. “Precisamos de um sistema regulatório que permita que até os maiores bancos possam falhar”, acrescentou.
“Muitas empresas estavam alavancadas demais, assumiram riscos em excesso e não tinham recursos suficientes para gerenciar esses riscos de forma efetiva em caso de rápida mudança no ambiente [financeiro]”, admitiu Mack, do Morgan Stanley.
13 janeiro 2010
Teste #211
Um estudo mostrou que o setor de contabilidade continuará crescendo nos próximos anos, com estimativa de quase 10% entre 2013 e 2008. O mercado mundial de contabilidade tem um valor previsto de quase $300 bilhões. Qual a área que mais contribui com o setor, com 49%?
Auditoria
Contabilidade de empresas abertas
Planejamento Tributário
Resposta do Anterior: os três países adotam incentivos para os doadores, mas em Israel e Singapura são incentivos não monetários. No Irã o sistema é controlado e pago pelo governo. Fonte: aqui
Auditoria
Contabilidade de empresas abertas
Planejamento Tributário
Resposta do Anterior: os três países adotam incentivos para os doadores, mas em Israel e Singapura são incentivos não monetários. No Irã o sistema é controlado e pago pelo governo. Fonte: aqui
Previsão do Fluxo de Caixa
Mas não conte com os analistas para dizer onde o fluxo de caixa está indo. Acontece que que as previsões de Wall Street do fluxo de caixa não são muito precisas. Isso está de acordo com um novo estudo da Accounting Review, uma prestigiada publicação da American Accounting Association
“O erro de previsão média é mais que o dobro nas previsões de fluxo de caixa do que nas previsões para o lucro” disse Dan Givoly, um professor de contabilidade da Penn State e co-autor do estudo.
As conclusões são baseada na revisão de mais de 15 mil previsões de fluxo de caixa e lucro entre 1993 e 2005.
(...) A despeito disto, as previsões de fluxo de caixa tem tornado muito popular. Em 1993, Wall Street produziu previsões de fluxo de caixa de somente 2,5% das empresas que acompanhavam seus lucros. Em 2005, mais de 57% das empresas que receberam projeções de lucros tinham também projeções de fluxo de caixa.
Cash Flow Has Won Admirers, But Forecasting It A Challenge Earnings views err less than ones for cash flow; working capital swings - NORM ALSTER - INVESTOR'S BUSINESS DAILY – 7/1/2010
12 janeiro 2010
Teste #210
Um dos graves problemas médicos é a questão da existência de doadores de órgãos. Diversos pesquisadores fizeram propostas para aumentar o número de doadores, incluindo a proposta de Thaler, renomado pesquisador da área comportamental que defende a idéia de que todos os mortos são doadores em potencial. Em outras palavras, alterar o "default" da doação. No Brasil os falecidos só são doadores se expressarem claramente este desejo. Pela proposta de Thaler, só não seria doador quem expressasse esta opção. Um proposta é legalizar o comércio de órgãos. Esta proposta já é uma realidade no seguinte país:
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
Fraudes aumentam
As perdas provenientes de fraudes divulgadas pelas empresas britânicas aumentaram 76 por cento no ano passado, para quase $2,1 bilhões, o maior valor desde que a empresa de contabilidade BDO começou a manter registros, em 2003.
As perdas superou o recorde de $ 1.37 bilhão de 2006, e os 363 casos, também o ponto mais alto, facilmente superando o total do ano passado de 285 incidentes.
Muitos dos novos casos envolvem fraudes que foram iniciados durante o boom econômico e estão agora foram descobertas pelas empresas, que passaram a ter um olhar mais atento para suas despesas e receitas.
Fraud losses up 76% to £2.1bn - Brooke Masters - Financial Times - 11/1/2010
Tributação em 2010
Sem mudança de fim de ano, regime fiscal vira obrigatório
Valor Econômico - 11/01/2010 - Fernando Torres, de São Paulo
As páginas do Diário Oficial da União vieram recheadas de novidades no fim do ano, mas não houve mudanças tributárias ligadas à contabilidade, como temiam algumas empresas. Ao todo, foram editadas 6 Medidas Provisórias e de 14 Instruções Normativas da Receita Federal apenas na última quinzena de dezembro.
Apesar de alguns desses atos terem mudado regras tributárias e aumentado o poder de supervisão do Fisco, nenhum dos dispositivos alterou a regra de amortização de ágio ou outras normas de tributação das empresas por conta do novo padrão contábil.
Desta forma, a correria de algumas companhias para realizar assembleias extraordinárias de incorporação ainda em 2009 e, assim, garantir a possibilidade de utilização do ágio acabou sendo em vão, possibilidade que havia sido mencionada por especialistas ouvidos pelo Valor no fim do ano.
Em relação ao tema tributário e contábil, há apenas duas novidades para 2010. Como não houve edição de MP mudando a Lei 11.941, o Regime Tributário de Transição (RTT), que era optativo para as empresas que apuram seus ganhos pelo lucro real, passa a ser obrigatório, inclusive para aquelas que usam lucro presumido. O RTT permite que as companhias recolham Imposto de Renda e CSLL como faziam até o fim de 2007. Ele garante, portanto, que a convergência contábil para o padrão internacional não provoque aumento ou redução no total de impostos a recolher pelas companhias.
Mas até por conta do nome, Regime Tributário de Transição, se mantém a expectativa, entre as empresas, de que o governo editará alguma lei que fique caracterizada como definitiva.
Outra novidade do fim de 2009, mas que já era esperada pelo mercado, foi trazida com a edição da Instrução Normativa nº 989. Ela criou a versão eletrônica do Lalur (livro de apuração do lucro real), o e-Lalur, que faz a conciliação entre o lucro societário conforme a regra contábil vigente até 2007 e o lucro tributável das companhias.
Com essa nova declaração eletrônica, que deve ser entregue até o dia 30 de junho deste ano, a Receita completa o sistema de controle automatizado dos balanços das companhias. O Sped Contábil é a escrituração eletrônica das informações das companhias conforme a novo padrão de contabilidade. O Fcont faz a conciliação entre esse balanço e como seria o resultado da companhia sem as mudanças contábeis que ocorreram a partir de 2008. Por fim, o e-Lalur mostra como a empresa chegou ao lucro tributável.
Sobre os resultados das assembleias, nem tudo saiu como o planejado pelas companhias. A Tempo Participações não conseguiu reunir, no dia 30 de dezembro, o número mínimo de acionistas necessário para aprovação da compra da Unibanco Saúde Seguradora. A segunda convocação ainda não foi feita. A falta de quórum frustrou também a intenção da Diagnósticos da América (Dasa) de aprovar, no dia 28 de dezembro, o desdobramento de ações da companhia na proporção de um para quatro papéis.
Por meio de votos por procuração, no entanto, a mesma Dasa conseguiu o número mínimo de presença para aprovar a incorporação da Exame numa assembleia realizada no dia 31 de dezembro.
Também no último dia do ano, a JBS, que tem controle definido e por isso não tem problema com quórum, obteve sucesso em aprovar a incorporação da Bertin. Dois dias antes, a companhia aprovou a emissão de US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis que serão subscritas pela BNDESPar.
Investimento em ações
Gestão explica resultados na bolsa em duas décadas
Nelson Niero e Daniele Camba, de São Paulo - Valor Econômico - 11/01/2010
Investimentos em ações de empresas brasileiras nos últimos vinte anos deram retornos estratoféricos
O longo prazo compensa. Os investimentos em um grupo seleto de ações de empresas brasileiras nas últimas duas décadas deram retornos estratoféricos. Os papéis preferenciais da siderúrgica Gerdau ficaram na casa dos 40.000%, em valores deflacionados. Itaú Unibanco, Vale e Petrobras vieram em seguida com números não menos admiráveis.
O mais interessante, no entanto, é que, além dessas "blue chips", aparecem desconhecidas do grande público como a Panatlântica, beneficiadora de chapas de aço de Gravataí (RS), que valorizou nada menos que 148.355%, e a Metalúrgica Timboense (Metisa), fabricante de peças para máquinas agrícolas de Timbó (SC), com quase 50.000%.
São papéis de pouca liquidez, algo que afugenta gestores de carteiras, mas têm história consistente de receita e lucro crescentes, o que é garantia de pagamento de dividendos todo fim de período.
O processo de crescimento econômico brasileiro nos últimos anos, aliado à melhoria da gestão, explica o desempenho de boa parte das vencedoras ao longo dessas últimas duas décadas, na opinião de Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp. "As histórias individuais das companhias são sempre importantes, mas certos eventos macroeconômicos são determinantes para o futuro delas", afirma.
A tese se aplica também às empresas que mais perderam no período: a abertura comercial no início da década de 90, que dizimou o setor têxtil, por exemplo. Teka, Tecelagem São José, Botucatu Têxtil, Schlosser e Tecelagem Blumenau estão entre as maiores desvalorizações.
Para os próximos 20 anos, empresas tradicionais têm grande chance de permanecer entre as vencedores. Difícil é descobrir a nova Panatlântica. Para Simino, o setor imobiliário deve trazer boas surpresas.
Remuneração por opções
Stock options ganham força
Rafael Pasquarelli - Brasil Econômico - 11/1/2010
O crescimento da empresa costuma levar o proprietário a transferir para administradores profissionais a gestão da firma. Um possível efeito colateral ocorre quando o gestor não trabalha nos melhores interesses da firma e de seus proprietários.
Uma maneira encontrada de alinhar os interesses dos acionistas com os dos administradores é via a concessão de stock options.
Por exemplo, imagine que o preço na bolsa da ação de certa empresa seja de R$ 10. A empresa concede aos seus diretores o direito de eles comprarem uma grande quantidade destas ações ao preço de, digamos, R$ 15,00 (denominado de strike) em até 5 anos.
Ora, a ideia é fazer com que os gestores trabalhem firmemente para que o preço da ação ultrapasse os R$ 15,00 dentro desse intervalo de tempo para que eles (os gestores) possam lucrar com a diferença.
Ao fazer isso, as metas dos administradores estarão alinhadas com as dos acionistas.
Na verdade, o modelo empregado no Brasil e no mundo é um pouco mais complexo. Se o preço da ação chegar a R$ 18 em um ano, os administradores ainda não poderão exercer seu direito de comprar por R$ 15 pois costuma haver um período de carência (vesting period) que deve ser cumprido.
Um vesting period típico é de três anos. Desta forma, concede-se o direito ao administrador de comprar as ações por R$ 15 dentro de um período de cinco anos contudo, ele apenas poderá exercer tal direito após o terceiro ano. No mercado, existem muitas variantes nos planos de stock options.
Se todos os anos o administrador receber stock options, diminui-se o incentivo de ele sair da empresa, pois sempre haverá opções ainda não maduras e, caso ele se retire da empresa, seus direitos em relação aos stock options cessam. Isto é, além de fazer o administrador trabalhar no mesmo interesse do proprietário fideliza-se o gestor pois ele ganhará mais permanecendo mais tempo na empresa.
Por conta da Lei 11.638/07, todo início de ano as empresas devem fazer um cálculo complexo para encontrar o valor justo dessas opções e publicar tais informações.
No início de 2009, o cenário era desolador para os executivos. O motivo é que com a queda da bolsa em 2008, as opções por eles detidas passaram a valer nada ou algo muito próximo a isto.
Em vários trabalhos de avaliação de stock options que realizei, deparei-me com situações em que o executivo tinha o direito de comprar ações ao preço de R$ 8,00 enquanto que o preço da ação estava a menos de R$ 2,00, fazendo com que o valor da opção fosse muito reduzido.
Neste início de 2010, as empresas terão, mais uma vez, de determinar o valor justo das opções concedidas.
Com a recuperação da bolsa em 2009, os executivos com stock options terão a feliz notícia que possuem na mão grandes fortunas pelo fato de terem o direito de comprar ações por preços bem inferiores aos praticados no mercado à vista.
É um assunto polêmico, já que existem estudos que mostram que a relação entre a remuneração e desempenho nem sempre é verdadeira. Observe que o próprio texto apresenta este lado, ao afirmar que a queda da bolsa fez com que o valor das opções ficasse reduzido.
Uma referência crítica ao uso das opções nas finanças modernas pode ser encontrado no livro de Justin Fox, The Myth of Rational Market. Fox mostra que o uso de opções foi manipulado pelos próprios executivos.
A questão contábil é a forma de lançamento. Existe uma resistência muito grande em reconhecer as opções como despesa, o que conduz a manipulação do resultado das empresas. Transparência é algo que os próprios executivos não gostam.
Os Aeroportos mais ocupados do mundo
1. Atlanta, Georgia, Estados Unidos – 20.181.931
2. Chicago, Illinois, Estados Unidos – 15.346.475
3. London, Inglaterra – 15.268.609
4. Tóquio– Japão – 15.180.894
5. Beijing– China – 15.153.600
Fonte: aqui
2. Chicago, Illinois, Estados Unidos – 15.346.475
3. London, Inglaterra – 15.268.609
4. Tóquio– Japão – 15.180.894
5. Beijing– China – 15.153.600
Fonte: aqui
Plágio
Plagiadores alegam falta de tempo
Gazeta do Povo - 11/1/2010
Pesquisas em duas universidades apontam que o problema está no aluno e no professor. Um tem preguiça de fazer e o outro, de corrigir
Duas pesquisas realizadas em instituições de ensino superior, uma de âmbito estadual e outra de abrangência nacional, apontam o mesmo motivo como causa principal para o plágio e a compra de trabalhos na internet pelos acadêmicos: a falta de tempo – ou ao menos a sensação de que existem mais tarefas do que o dia comporta. Isso tanto para alunos, que preferem tomar um atalho para o fim do semestre, quanto para professores, que acabam não dispensando a devida atenção aos estudantes.
Pesquisa realizada com 276 alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em 2007, constatou que 41% admitem já ter copiado ou comprado trabalhos na internet. Dentre os 42% que disseram por que fazem isso, dois em cada três justificaram a prática pela simples falta de tempo. A prática nem sempre passa despercebida do outro lado.
Dos 585 professores de contabilidade e administração de todo o país entrevistados também em 2007 pelo pesquisador Pedro Luengo Garcia, do Centro Universitário São João do Boa Vista (Unifae), 83% disseram já ter se deparado com trabalhos que não foram elaborados pelo aluno. A receita que os próprios entrevistados oferecem para combater essa prática exige tempo e esforço do professor: acompanhar o desenvolvimento do aluno. Eles deram respostas discursivas e Garcia tabulou a recorrência desse conceito em 20%.
“Nosso curso é voltado à formação de profissionais. Mas alguns que entram no mercado logo acham que a carga excessiva de trabalho justifica uma conduta antiética”, percebe a professora Nelma Zubek, que coordenou a pesquisa na UEPG. Essa percepção vale para outras áreas majoritariamente técnicas e é um alerta sobre a maneira como os alunos vêm sendo introduzidos na vida acadêmica, observa.
Esse comportamento prejudica o aprendizado, segundo 67% dos entrevistados. Mas para muitos, isso não é o suficiente para parar. “Eles pensam ‘não vou ser pesquisador, não preciso saber fazer isso’, o que não é verdade. Na profissão, ele terá de embasar suas decisões na teoria”, diz Nelma.
Na visão dos pesquisadores, professores devem fazer um mea culpa por muitas vezes não orientar e não conhecer os estudantes. “Deveríamos fazer o aluno entender a importância do trabalho acadêmico, mas muitos colegas simplesmente não pensam assim”, pondera Nelma. E Garcia ressalta que, apesar de muitos receitarem o acompanhamento, poucos professores sabem dizer qual a capacidade dos seus alunos – apenas 6% citam esse tópico em suas respostas discursivas.
Correção
Apesar de residual no cômputo final, uma afirmação dos estudantes merece atenção: 3% dos que disseram por que já copiaram ou compraram trabalhos prontos o fez porque acredita que o professor não os corrige. Para eles, muitas tarefas servem para “encher linguiça”, nas palavras do contador Sandro da Silva.
Silva foi aluno da UEPG e participou da elaboração da pesquisa sobre plágio. Apesar de abordar o corpo de estudantes, durante o processo, alguns professores confessaram a Silva que faziam a correção de parte dos trabalhos por amostragem. “O aluno diz que copia porque não tem tempo, e o professor diz que não corrige porque também não tem. Então tem algo de errado nessa relação”, analisa.
Para testar se o professor lê ou não os textos pedidos, há alunos que costumam incluir “pegadinhas” entre dois parágrafos. Histórias sobre receitas de bolo espalhadas aos poucos pelas páginas são várias. Um estudante teria ido mais longe e usado palavras de baixo calão contra o professor – sem receber nenhuma reprimenda. “É o que ouvimos em nossas entrevistas, não temos como afirmar que realmente aconteceu”, pondera.
“Dar trabalho por dar, para fechar nota, e coisas assim, é um incentivo para que o aluno copie e compre, porque ele sente que seu esforço não é valorizado e percebe que não vai ser pego se usar dessas ferramentas”, acredita Garcia. Se for para aplicar esse tipo de avaliação, orienta, o professor deve pedir trabalhos objetivos e específicos e entregue um retorno sobre o resultado ao aluno.
11 janeiro 2010
Teste #209
Parece bastante claro que as abordagens sobre a questão padecem de uma enfadonha mesmice, que oblitera do alcance da visão a efetiva possibilidade de que a prática do pagamento de malas brancas venha, sim, caracterizar um crime tributário. Não podemos nos esquecer de que os clubes de futebol são pessoas jurídicas, cuja contabilidade está adstrita a regras tributárias formais. Assim, surge a dúvida: sob qual rubrica os valores que vão rechear a mala branca são sacados? Qual o documento contábil que dá suporte a essa operação? Como isso é escriturado e declarado perante a Receita Federal?
A mala branca - David Rechulski - 30/12/2009 - Jornal da Tarde
O teste de hoje é o seguinte: como seria o lançamento contábil no clube que está pagando a mala branca (incentivo para que jogadores de outros clubes possam ganhar jogos que interessa ao clube)?
Resposta do anterior: Interbrew. Trata-se de um caso estranho. Fonte: Backstory (biased*), Financial Times, 15/12/2009
Notas Fiscais e Partidos
PP e PTB são investigados por suspeita de falsificar notas
Folha de São Paulo - 3/1/2010
PP não se manifesta; PTB diz desconhecer irregularidade - ANDRÉA MICHAEL
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o PP e o PTB. Quer saber quem são os responsáveis por uso e eventual fabricação de supostas notas fiscais falsas encontradas na contabilidade das siglas em fiscalização feita de 2005 a 2007.
Sete partidos passaram pelo crivo dos auditores, mas apenas esses foram alvo de "representação fiscal para fins penais" -quando a Receita comunica à PF que há suspeita de prática de crimes, o que ocorreu em abril de 2008. Os inquéritos só foram instaurados em 2009.
Em junho de 2006, intimado a apresentar notas de suas despesas mais relevantes, o PTB forneceu documentos emitidos pela Vídeo Maker Produções Ltda. e pela Planeta Vídeo Ltda.
A análise dos documentos relativos à Planeta concluiu "que houve a efetiva prestação dos serviços, afastando, desta forma, a caracterização de crime".
A Vídeo Maker tem sede em Vitória. Seu proprietário, José Antonio Sarmento, disse que nunca prestou serviço a partidos. O PTB, porém, exibe notas que teria recebido da empresa, bem como vídeos, todos contratados quando o presidente da legenda era José Carlos Martinez, morto em 2003.
Feita a comparação de talonário usado por Sarmento, fica evidente que não condiz com o que o PTB recebeu. A conclusão dos técnicos da Receita foi que as oito notas da Video Maker contabilizadas entre junho de 2003 e janeiro de 2004, num total de R$ 858,2 mil, "estão eivadas de falsidade material".
No PP há um emaranhado de notas emitidas por empresas do DF pelo mesmo punho e recebidas pelas mesmas pessoas.
Os fiscais pediram à Secretaria da Fazenda do DF esclarecimento sobre Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais que constavam das notas de 40 empresas. Resultado: "19 eram falsas; 20, apesar de verdadeiras, foram fornecidas para outras empresas e não para as que delas se utilizaram".
Devido às irregularidades, a imunidade tributária do PP, garantida pela Constituição, foi suspensa entre 2002 e 2004, quando a legenda era presidida por Pedro Corrêa, deputado cassado no caso do mensalão.
O advogado do PTB, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, disse que o presidente da legenda, Roberto Jefferson, sustenta que o partido desconhecia a falsidade das notas fiscais e que irá colaborar com a PF.
O presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), disse por meio da assessoria que não se manifestaria. Em seu entendimento, os fatos que motivaram o inquérito ocorreram na gestão de Pedro Corrêa, ao qual caberia responder pelo caso. Corrêa não respondeu a recado deixado pela reportagem.
10 janeiro 2010
Rir é o melhor remédio
Na fotografia de Emma Watson (Hermione, do Harry Potter) o retoque do Photoshop excluiu a perna. Enviado por Ludmila, grato. Fonte: Aqui, mas a foto saiu no Photoshop Disasters.
Parecer de Auditoria 2
No Brasil, assinatura em parecer é obrigatória
Fernando Torres, de São Paulo - Valor Econômico - 30/12/2009
Os auditores independentes que atuam no Brasil precisam assinar os pareceres que emitem sobre os balanços das companhias abertas pelo menos desde outubro de 1978, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 04.
No mercado local, a última polêmica que contrapôs auditores e CVM foi causada pelo rodízio de auditorias a cada cinco anos, criado pela instrução nº 308, de 1999. Posteriormente, a autarquia adiou de 2009 para 2012 a implementação da segunda rodada de troca das firmas, citando as mudanças contábeis como motivo. Há a expectativa, no entanto, de que se mantenha apenas o rodízio das equipes de auditoria, e não necessariamente da empresa.
O adiamento dessa discussão não significa, contudo, que a vida dos auditores continua a mesma. Para 2010, eles devem se adaptar a 38 novos normativos aprovados no fim de novembro pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que tiveram como base regras emitidas pela Federação Internacional dos Auditores (Ifac, na sigla em inglês). As normas explicam como os auditores devem fazer e evidenciar seu trabalho, e são mais rigorosas que as atuais. "Algumas são as mesmas, mas teve uma série de coisas que foi alterada, tornando as normas mais exigentes do que foram no passado", afirma Artemio Bertholini, sócio da Directa Auditores.
Outra exigência para a categoria será a realização de um mínimo de horas de curso sobre as normas internacionais de contabilidade, conforme determinação da CVM prevista na deliberação nº 570. Conforme a tabela do CFC, todo auditor registrado na CVM terá que fazer o mínimo de 10 pontos para o ano-base 2009, 15 pontos para 2010 e 12 pontos em 2011. A ideia inicial era ter 20 pontos para cada ano, mas posteriormente a CVM flexibilizou a medida.
Também como novidade para 2010, os auditores terão que emitir relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos de instituições financeiras. A obrigação vem com a circular 3.467 do Banco Central.
Parecer de Auditoria
Contabilidade: Setor evoca até terrorismo contra a possibilidade de ter que assinar o parecer de balanços.
Auditores dos EUA querem manter anonimato
Por Jonathan Weil, Bloomberg, de Nova York
Valor Econômico - 30/12/2009
Se as pessoas que auditam as companhias americanas forem obrigadas a assinar seus pareceres, os terroristas sairão vitoriosos.
Esse é um dos argumentos do setor, agora que a principal agência reguladora da atividade está considerando exigir que sócios em firmas de auditoria assinem quando emitirem uma opinião sobre os balanços das empresas abertas.
Essa proposta do Conselho de Supervisão de Contabilidade das Companhias Abertas (PCAOB) já deveria ter sido implementada há muito tempo. Para que seja relevante, porém, o PCAOB precisa também sobreviver a um desafio mais existencial.
Há duas semanas, a Suprema Corte ouviu os argumentos de uma ação que busca extinguir a agência semigovernamental, com base em que o processo de nomeação de membros seria inconstitucional. Uma decisão contra o conselho, criado em 2002 pela lei Sarbanes-Oxley, poderá caracterizar uma oportunidade perdida para produzir a necessária transparência num sistema envolto em sigilo.
Pela maneira como são atualmente feitos os pareceres de auditoria nos EUA, apenas o nome da firma de contabilidade aparece na linha de assinatura. Não há com saber quais sócios estão encarregados de quais companhias.
Considere a dose de histeria em uma carta enviada ao conselho em 11 de setembro por Paul Rohan, diretor de controle de qualidade na UHY, que audita 73 companhias.
"Um sócio identificado publicamente pela exigência de assinar um parecer de auditoria poderia se transformar em alvo de terroristas nacionais ou internacionais", escreveu Rohan. Os riscos poderiam incluir "assassinato ou sequestro do sócio e de sua família".
Seus comentários foram feitos em resposta a uma indagação do conselho, em julho, consultando sobre se uma exceção seria necessária para evitar que a revelação de informações "possa criar uma ameaça iminente e importante" à segurança pessoal. Disse-me Rohan: "Há muitas pessoas por aí que agiriam violenta e gratuitamente. Isso [a identificação] seria uma maneira de proporcionar alvos a pessoas ressentidas".
Argumentos absurdos como esse evidenciam como a lei Sarbanes-Oxley estava certa em destituir a profissão contábil de sua autonomia para estabelecer padrões de auditoria em companhias de capital aberto. Até mesmo grandes firmas recorreram a diferentes gradações de disseminação de medo.
A Deloitte & Touche disse que a divulgação de nomes dos sócios "poderia resultar em consideráveis preocupações com segurança e privacidade". Para a Grant Thornton, os melhores sócios poderiam se recusar a assumir papéis de liderança em "auditorias problemáticas devido a riscos de maior responsabilidade legal ou riscos pessoais de segurança associados a determinados clientes".
Epa, será que eles acham que os executivos e conselheiros das companhias que auditam deveriam permanecer anônimos também?
Nos termos da proposta do conselho, o sócio com a responsabilidade final pela auditoria de uma companhia teria de assinar o parecer. Assim, seria possível a pessoas de fora checar o histórico da pessoa. Se as demonstrações financeiras posteriormente se revelassem incorretas - ou pior, fraudulentas - o nome do sócio já seria conhecido publicamente.
Embora essa exigência seja padrão na Europa [e no Brasil (veja nesta página)] , as firmas de auditagem não a desejam nos EUA. Elas alegam que essa divulgação não proporcionaria informações úteis a investidores e poderia resultar em maior vulnerabilidade para sócios durante ações judiciais.
A KPMG afirmou que a divulgação "poderia acarretar estresse adicional, bem como preocupações com a segurança do sócio envolvido". Exemplo: "A cobertura na mídia sobre problemas financeiros em uma companhia poderia citar nominalmente a firma e o sócio". Deus proíba que alguém como eu cometa tal desatino.
A proposta do conselho traz à mente um ex-sócio da Arthur Andersen em Phoenix, de nome Jay Ozer, que acabou por perder suas licenças estaduais e foi impedido de atuar como contador credenciado perante a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC).
Ozer foi o principal sócio na auditoria de três clientes da Andersen envolvidos em fraude. Um delas, durante a década de 80, era a Lincoln Savings & Loan, cujo presidente, Charles Keating, foi mandado para a cadeia.
Outra foi a Fundação Batista do Arizona, um esquema Ponzi na década de 90 que custou mais de US$ 500 milhões a investidores.
Em 2004, Ozer pagou uma multa de US$ 50 mil para arquivar acusações de fraude apresentadas pela SEC envolvendo seu trabalho de auditoria para a Styling Technology, fabricante de produtos de beleza que faliu em 2000.
Os investidores pelo menos teriam tido uma chance de rastrear Ozer se ele tivesse alguma vez assinado seu nome publicamente.
Há mais coisas em jogo do que essa proposta, evidentemente. Se o conselho for considerado inconstitucional, toda a legislação Sarbanes-Oxley poderia ser invalidada, incluindo a exigência de relatórios de auditoria separados sobre os controles internos da companhias.
09 janeiro 2010
Maiores e Menores
Do lado esquerdo, as economias com maiores taxas de crescimento em 2008. E a surpresa do Catar, com 24,5%. E os piores resultados, com Lituânia (com efeitos da crise financeira) e Venezuela (em razão de Chavez). Fonte: The Economist, via aqui.
Chuva e consequência
A figura mostra os locais onde ocorreram mais de 350 mm de chuva em uma semana no Brasil. (Em 2006, em Mumbai, Índia, choveu 1000 mm em 24 horas.)
08 janeiro 2010
Todas as Mortes são suicídios
Dubner pergunta se todas mortes não seriam suicídios. Usando Gary Becker, a resposta seria um aparente sim. Entretanto, Andrew Gelman (A bouquet of fallacies from Gary Becker and Stephen Dubner) faz uma análise crítica a esta afirmação, no que ele chama de um bouquet de falácias, incluindo a falácia da pessoa inteligente e a falácia do controle.
Efeito da demanda
Administrar um cenário de demanda variável é particularmente desafiador em uma empresa de serviços, pois geralmente essas empresas possuem uma maior parcela de custos fixos. O artigo estuda como uma empresa prestadora de serviços administra sua variabilidade de demanda e a relação com a lucratividade da organização. Além disso, buscou-se levantar quais alternativas são utilizadas para minimizar o impacto de uma demanda variável na rentabilidade da empresa. Para isso, foi realizado um estudo de caso único, com uma empresa brasileira prestadora de serviços de tecnologia da informação. O estudo sugere que alternativas como a subcontratação de terceiros para cobrir picos de demanda pode ter benefícios apenas no curto prazo, derrubando a lucratividade da empresa em períodos mais longos. Algumas opções são levantadas, como a internacionalização de funcionários e o investimento na formação de mão-de-obra própria.
Demanda Variável e Lucratividade em Empresas Prestadoras de Serviços: um estudo de caso no setor de tecnologia da informação - Rodolfo Ribeiro, Alexandre Luzzi Las Casas, Rachel Campos Niza, Renan Mastrange Guedes
Demanda Variável e Lucratividade em Empresas Prestadoras de Serviços: um estudo de caso no setor de tecnologia da informação - Rodolfo Ribeiro, Alexandre Luzzi Las Casas, Rachel Campos Niza, Renan Mastrange Guedes
Valor Justo em Discussão
Em postagem anterior comentei um texto de sobre o valor justo nos bancos. Os autores discordam da argumentação dos bancos que a adoção do método contábil teria influencia sobre o seu desempenho.
Em Fair value foresight and equity destruction, Tracy Alloway comenta um estudo da Fitch sobre o assunto:
Em Fair value foresight and equity destruction, Tracy Alloway comenta um estudo da Fitch sobre o assunto:
As noted earlier, Fitch reviewed the fair value disclosures of 20 large banks in the U.S. This review showed some interesting trends. As shown in, the weighted average fair value of loans declined from a multiyear high of 102.5% of net book value at Dec. 31, 2002, to a multiyear low of 95.4% as at June 30, 2009.
Hypothetically, if the proposal for loans was adopted in the third quarter of 2009, it would result in a decrease in shareholders’ equity of $130 billion (approximately 14% of the combined total equity of all the 20 banks reviewed). This reduction excludes offsets from applying fair value to the liabilities that fund the loans.
07 janeiro 2010
Teste #208
Uma empresa com participação acionária brasileira declarou guerra a imprensa econômica inglesa. Tudo por conta de documentos que foram entregues antes de uma operação de takeover. Qual seria esta companhia?
Gerdau
Interbrew
Vale do Rio Doce
Resposta do Anterior: Itália Fonte: aqui
Gerdau
Interbrew
Vale do Rio Doce
Resposta do Anterior: Itália Fonte: aqui
Replicando K&T
O objetivo deste estudo foi replicar a investigação empírica desenvolvida por Kahneman e Tversky (1979), buscando verificar, em estudantes de Ciências Contábeis de uma universidade pública e duas faculdades particulares, a evolução racional no processo decisório ao longo dos períodos e também a influência do gênero para questões relacionadas a perdas e exposição ao risco. Para tal, utilizou-se de uma pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionários, no modelo original proposto pelos autores retro citados. Simultaneamente, realizou-se um estudo comparativo dos resultados obtidos com a pesquisa desses precursores e de outros autores que também replicaram essa pesquisa no contexto brasileiro no que concerne aos efeitos estudados (efeito certeza, isolamento e reflexo). Os resultados indicaram que não há influência da evolução racional no processo decisório, pois se observou que a posição do aluno no curso não altera o seu modo de perceber o risco e nem a sua intensidade de aversão às perdas. Observou-se também que o gênero dos respondentes influencia na decisão de tomada de risco, pois o sexo feminino possui uma aversão mais acentuada ao risco que o masculino. Por fim, comparando-se simultaneamente os resultados encontrados na pesquisa atual com os resultados de outros autores, verificou-se que esses eram bastante semelhantes e que os aspectos comportamentais estudados são pouco influenciados por vieses culturais e racionais.
Finanças Comportamentais: um estudo comparativo utilizando a teoria dos prospectos com os alunos de graduação do curso de ciências contábeis - Rhoger Fellipe Marinho, Umbelina Cravo Teixeira Lagioia, Carolina Veloso Maciel, Raimundo Nonato Rodrigues
Finanças Comportamentais: um estudo comparativo utilizando a teoria dos prospectos com os alunos de graduação do curso de ciências contábeis - Rhoger Fellipe Marinho, Umbelina Cravo Teixeira Lagioia, Carolina Veloso Maciel, Raimundo Nonato Rodrigues
Constituição do Brasil
A figura mostra as palavras que mais aparecem na nossa constituição. Observe a predominância das palavras jurídicas. Compare com a constituição dos EUA:
06 janeiro 2010
Bolha no Mercado Brasileiro
A existência do componente de bolha na formação dos preços pode ser indicada pelo seu desvio em relação ao seu valor fundamental. O presente estudo buscou encontrar evidências sobre ocorrência de bolhas de preços no mercado acionário brasileiro no período de 1994 a 2007. Foram feitos testes no mercado de forma geral e em 17 setores classificados pelo banco de dados Economática®. Para testar a evidência de bolhas no mercado como um todo, foi utilizado o Ibovespa como proxy do preço médio das ações, e como indicador médio da distribuição de dividendos, foi construído um índice, de dividendos distribuídos, baseado nas próprias carteiras do Ibovespa no período. Foram feitos os testes de cointegração Engle-Granger e Johansen, com o objetivo de verificar se os citados índices mantiveram uma relação de equilíbrio de longo prazo. O resultado encontrado demonstra que não há cointegração entre o Ibovespa e o Idividendos, indicando a possibilidade de terem ocorrido uma ou mais bolhas na formação dos preços das ações. Os testes setoriais demonstram o mesmo resultado do teste geral, havendo fortes indícios da possibilidade de bolhas de preços nos 17 setores pesquisados. Os testes de causalidade Granger indicam que os dividendos não “Causam Granger” o Ibovespa e nos 17 setores, ao nível de significância de 1%, 82% dos setores não apresentaram nenhuma causalidade na direção dividendos–preços das ações, reforçando os resultados encontrados nos testes de cointegração.
EVIDÊNCIAS DE BOLHAS DE PREÇOS NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO
Bruno Vinícius Ramos Fernandes & Otavio Ribeiro de Medeiros (UnB)
Teste #207
Em diversos países do mundo, o negócio de loteria serve para financiar despesas dos governos. Você saberia dizer qual destes países possui a maior loteria do mundo?
Espanha
França
Itália
Resposta do Anterior: A empresa avaliadora (BBI) e a empresa avaliada (Melpaper) e o lado é de 2009. Ao aumentar a taxa de desconto, o valor deve diminuir, não aumentar. Básico.
Espanha
França
Itália
Resposta do Anterior: A empresa avaliadora (BBI) e a empresa avaliada (Melpaper) e o lado é de 2009. Ao aumentar a taxa de desconto, o valor deve diminuir, não aumentar. Básico.
Marcas
52 fatos interessantes sobre grandes marcas
1 – O atual logotipo da Shell foi criado em 1971 pelo artista Raymond Loewy. Essa cara também é responsável por criar o desenho da garrafa da Coca-Cola e o logo da Lucky Strike.
2 – A Ray-Ban criou os dois mais populares modelos de óculos do mundo: o Ray-Ban Aviator, seguido pelo Ray-Ban Wayfarer.
3 – Uma garrafa de Perrier chega a produzir 50 milhões de bolhas.
4 – Adolf Dassler começou uma fábrica de tênis com o irmão. Depois de décadas trabalhando juntos, os dois brigaram e cada um seguiu seu caminho. Adolf abriu uma nova empresa, a qual ele batizou usando seu apelido (adi) e as três primeiras letras de seu sobrenome (das), criando a Adidas. Já o irmão dele, Rudolf…
5 – ….abriu uma fábrica também. Pensou em batizar de Ruda, no mesmo esquema da empresa do irmão, unindo as duas primeiras letras de seu nome e sobrenome. No entanto, achou que a marca não soava bem e resolveu trocá-la por Puma.
6 – As fábricas japonesas destruíram a produção de motocicletas norte-americana. Com o Japão vendendo produtos mais baratos e confiáveis, em poucos anos já não havia uma fábrica americana sequer funcionando, exceto uma: a Harley-Davidson. A tática deles? Enquanto o Japão produzia “motinhas” econômicas e baratas, a Harley-Davidson optou por segmentar seus produtos, fabricando motos “de verdade”, com motores cromados e potentes, guidons inovadores e pinturas que encantavam os olhos dos consumidores.
7 – A Pepsi foi a primeira a vender seu refrigerante em garrafas de dois litros e a oferecer ao consumidor uma versão diet da bebida.
8 – A GlaxoSmithKline, proprietária do famoso Sonrisal, não sabe explicar a origem do nome da marca do antiácido. Depois de uma extensa pesquisa, com a ajuda dos internautas, o DM concluiu que o nome seria a mistura das palavras em espanhol sonrisa (sorriso) e sal. Uma óbvia combinação para expressar a idéia de que tomar o antiácido (sal de frutas) faria o consumidor voltar a sorrir, deixando a incômoda indigestão no passado.
9 – O nome da CVC vem das iniciais de um dos sócios fundadores da empresa, Carlos Vicente Cerchiari. No entanto, Cerchiari nunca viu a companhia fazer sucesso. Ele saiu da sociedade apenas dois anos depois, vendendo sua parte para o outro sócio.
10 – A Johnnie Walker sempre fabricou excelentes uísques, mas foi a propaganda que mostrou a marca ao mundo. A primeira ação foi diferenciar o produto. Já no lançamento do Black Label eles introduziram uma garrafa quadrada, a qual não levava um rótulo reto como os outros uísques, porém um rótulo colado com 24 graus de inclinação.
11 – A marca Maizena surgiu de maíz, palavra espanhola que significa milho e que por sua vez tem origem num idioma falado por indígenas do sul do México.
12 – O inventor do champanhe, o monge beneditino Pierre Perignon, o qual também inspirou o nome da marca Dom Perignon, foi na verdade contratado pelos vinicultores franceses para achar um modo de impedir que o vinho “estragasse” e virasse espumante. Ao contrário das expectativas, Perignon ignorou os pedidos e percebeu que a bebida tinha potencial.
13 – A Motorola fez fortuna vendendo aparelhos eletrônicos para automóveis. O mais conhecido deles deu nome à empresa. Era um rádio de carro, batizado com um nome que pretendia associar os conceitos de carro (motorcar, em inglês) e Victrola, uma marca de aparelhos de som muito famosa à época.
14 – A grande sacada dos irmãos Clemens e August Brenninkmeyer, fundadores da C&A, foi apostar numa mudança dos hábitos dos consumidores. Antigamente as lojas vendiam os tecidos inteiros aos clientes, como era tradição. Depois os panos eram levados a um alfaiate ou costureira. Os Brenninkmeyer acharam por bem mudar um pouco as coisas e resolveram vender roupas já prontas, quando a idéia de ter roupas com tamanhos padronizados ainda parecia absurda.
15 – O fundador do Hotmail investiu 300 mil dólares para criar o site, o primeiro a oferecer acesso a uma caixa de e-mails de qualquer computador. Dois anos mais tarde ele venderia sua criação por 400 milhões de dólares, pagos pela Microsoft de Bill Gates.
16 – A Xerox, além de inventar a fotocopiadora, foi responsável por criar o primeiro software com interface gráfica (com ícones e janelas) e o mouse. Infelizmente para eles, os diretores da empresa não acharam a idéia boa. Foi então que um cara chamado Steve Jobs entrou em cena…
17 – …Jobs comprou o software da Xerox e investiu em seu desenvolvimento. Pouco tempo depois ele lançaria o revolucionário Macintosh e seu software com interface gráfica chamado Mac OS. No entanto, o dono da Apple cometeria um erro grave. Entre os especialistas que o ajudaram o desenvolver o novo software estava um rapaz chamado William Gates…
18 – …Gates se integrou ao projeto e aprendeu tudo o que podia sobre a interface gráfica. Aprendeu tanto que no dia em que Jobs lançou oficialmente o Macintosh soube que a Microsoft já estava vendendo versões piratas do Mac OS no Japão, batizadas com o nome Windows.
19 – A General Motors foi a líder em vendas de veículos no mundo durante 77 anos, apesar da Ford ter inventado esse mercado. Seu diferencial era vender carros para segmentos específicos de clientes, enquanto a maior concorrente vendia veículos iguais.
20 – O Red Bull que tomamos é baseado numa bebida inventada na Tailândia, chamada de krating daeng (touro vermelho).
21 – A Minnesota Mining and Manufacturing Corporation, conhecida como 3M, é responsável pela invenção do Post-it e do Durex, entre outros. Estima-se que 25% da população mundial use pelo menos um de seus produtos por dia.
22 – O senhor José Balbino Siqueira fundou um banco para atender as necessidades de agricultores que atuavam nas proximidades do município de Pratápolis. Batizou seu empreendimento de Banco Itaú, em referência a uma antiga denominação dada pelos índios àquela região. Em tupi-guarani, a palavra itaú significa pedra preta. Os nativos deram esse nome à área por encontrarem ali muitas rochas de cor escura.
23 – A Ford não é apenas uma fábrica de carros. A marca será lembrada sempre por ter popularizado a linha de produção, processo de fabricação que mudou completamente o sistema capitalista.
24 – O Comandante Rolim, fundador da TAM, fez seu primeiro vôo solo tendo estudado apenas 9 horas.
25 – King C. Gillette inventou o barbeador seguro: não precisava amolar e não oferecia o perigo da navalha. A idéia era boa, no entanto os homens estavam acostumados a freqüentar a barbearia. Dotado de um senso comercial extraordinário, Gillette enviou gratuitamente um de seus aparelhos de barbear para cada soldado americano durante a I Guerra Mundial. Como King sabia, os militares precisam estar bem barbeados sempre e sua invenção poderia proporcionar isso de um modo mais rápido e eficaz. Depois de terminado o conflito, os soldados que voltavam tinham adquirido o hábito de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro. A novidade logo se espalhou e o mercado da nova invenção cresceu de um modo surpreendente.
26 – A Colt colocou no mercado as primeiras armas com tambor, capazes de disparos consecutivos. Baratas, fáceis de usar e letais eram as armas Colt. Por isso que muitos dizem que Abraham Lincoln tornou todos os homens livres, mas Samuel Colt os tornou iguais.
27 – Jesus Norberto Gomes, criador do famoso Guaraná Jesus, era ateu.
28 – O nome do cigarro Marlboro é uma referência à rua na qual ficava a sede da empresa em Londres, a Great Marlborough Street.
29 – No início do século XX a empresa americana Converse criou um modelo de tênis destinado a jogadores de basquete. Para divulgar a marca, eles contrataram um jogador chamado Chuck Taylor para desenvolver o calçado e participar das propagandas. Nascia o Converse All Star Basketball Boots – Signed by designer Chuck Taylor. Conhecido aqui simplesmente como All Star, o tênis da Converse fez o maior sucesso nos EUA, tendo ficado famoso até no Japão…
30 – …Na terra do sol nascente, o All Star chamou a atenção do empresário Kihachiro Onitsuka. Num primeiro momento ele copiou descaradamente o modelo do tênis americano. Porém, o tempo foi passando e ele desenvolveu vários aspectos do projeto, especialmente o solado. Rapidamente ele já fazia calçados melhores que os da Converse, em geral voltados para a prática de esportes. Surgia a Anima Sana In Corpore Sano, mais conhecida pelas iniciais ASICS. Fazendo o movimento contrário, os tênis da ASICS passaram a ser exportados para os EUA…
31 – …Dois desses importadores eram Phil Knight e Bill Bowerman. Fascinados com a qualidade dos tênis da ASICS, eles venderam muito para o mercado americano. Depois de dez anos, decidiram que deveriam fabricar calçados também. Ao batizar a nova empreitada, eles escolheram o nome da deusa grega da vitória, Niké.
32 – Duas teorias explicam o nome da Pizza Hut. A primeira diz que os fundadores não tinham muita grana quando resolveram abrir a empresa. O jeito foi alugar uma loja mais em conta. Escolheram então um prédio esquisito e meio abandonado, em forma de cabana. Essa aparência serviu para compor a marca da empresa, que uniu o nome do principal produto (pizza) à palavra inglesa hut (cabana). Outra teoria afirma que o nome da marca Pizza Hut surgiu de um problema com o letreiro da loja. A pouca grana fez com que os dois irmãos só pudessem comprar um letreiro pequeno para a primeira pizzaria. Depois de escreverem a palavra “pizza”, só sobrou espaço para um nome com três letras. Daí entrou o termo hut, para dar a idéia de “cabana da pizza”.
33 – Existem 70 tipos diferentes de Fanta, muitas delas baseadas no gosto específico do consumidor local. A mais famosa é a de laranja. Porém ela muda de país para país, variando a porcentagem de suco natural diluído na bebida. No Brasil, onde mais se consome a de laranja, a quantidade de suco natural na bebida é a maior do mundo (10%). Em alguns países a concentração é de 2%.
34 – A morte de Jack Daniel, criador da marca Jack Daniel’s, teria sido assim. Certo dia ao chegar no escritório bem cedo, ele tentou abrir seu cofre, no entanto não lembrava da combinação. Puto da vida, Jack teria dado um belo chute no cofre e arrebentado o dedão do pé. O machucado virou uma ferida maior e ele teria morrido de infecção generalizada. Segundo o site da Jack Daniel’s, a lição que se tira dessa história é “não vá trabalhar cedo”.
35 – A Philips esteve envolvida diretamente nas invenções da fita K7, do CD e do DVD.
36 – O inventor da arma AK-47, Mikhail Timofeevich Kalashnikov, nunca ganhou um tostão pela invenção do rifle, apesar dos russos terem vendido cerca de 100 milhões de armas como essa.
37 – Ferruccio Lamborghini era um rico empresário, dono de uma fábrica de tratores. Adorava carros de corrida e os colecionava. Sua marca preferida era a conterrânea Ferrari, apesar de achar que o câmbio desses carros não eram lá essas coisas. Certo dia Ferruccio resolveu dizer isso diretamente a Enzo Ferrari. O dono da escuderia respondeu secamente: “senhor Lamborghini, não acho que alguém que fabrica tratores tenha autoridade para criticar meus carros”. Com raiva, Ferruccio prometeu fazer seus próprios carros. Surgia a Lamborghini.
38 – O logotipo da Bic foi criado pelo artista Raymond Savignac. O desenho, feito para atrair a atenção das crianças, é de um menino com uma esfera no lugar da cabeça e segurando uma caneta nas costas.
39 – O relógio da Omega modelo Speedmaster continua a ser o primeiro e único relógio a ter sido usado num corpo celeste além da Terra.
40 – De onde vem o termo Nokia? Na verdade esse é o nome de um pequeno mamífero que habitava a região na qual passa o rio, uma espécie de marta. O curso d’água acabou ganhando o mesmo nome, assim como a cidade que foi construída em suas margens. Então temos, por ordem, um bicho chamado Nokia, que deu a um rio o seu nome. O rio, por sua vez, batizou a cidade. A cidade batizou a empresa.
41 – Diz a lenda que o sistema de busca criado por Page e Brin, o Google, foi esnobado pela Yahoo, na época dona do maior buscador da internet.
42 – O logotipo da Ferrari tem uma origem inusitada. Em 1923, após ganhar uma corrida, Enzo Ferrari conheceu uma senhora. Ela era mãe de Francesco Baracca, um piloto italiano que tinha lutado na I Guerra Mundial. Muito bom de mira, Baracca era mestre em derrubar os aviões inimigos. Para dar sorte, ele costumava pintar um cavalo empinado num lado da aeronave. A mãe dele quis que Enzo compartilhasse dessa mesma sorte e pediu a ele para também pintar o cavalo em seu carro de corrida. Uma vez que Enzo também tinha lutado na I Guerra, ele aceitou o conselho da dona Baracca e pintou o cavalinho, desenho que mais tarde se tornaria o logotipo de sua empresa.
43 – O inventor do isqueiro Zippo era apaixonado por engenharia. Uma das coisas que mais o fascinava era o projeto do zíper. Ele gostava tanto que na hora de batizar sua própria criação se inspirou no termo zipper.
44 – E por que o sobrenome dos fundadores é Toyoda e da fábrica é Toyota? Mais um caso de termo mudado para que a pronúncia no exterior ficasse mais simples e fácil de lembrar.
45 – Cotonete é um termo inventado pela Johnson & Johnson. Ele une cotton (sem um dos t’s) ao sufixo ete (cotonete), muito usado no diminutivo de diversas palavras.
46 – Quando chegou ao Brasil, o Volkswagen ainda levava esse nome. Acontece que a palavra volkswagen não é fácil de falar na nossa língua. Então logo arranjaram um apelido para o carro, que passou a ser chamado de volks (folks, na pronúncia em alemão). Porém, caro leitor, a língua e dinâmica e bem sabem os lingüistas que ela busca a facilidade. Por isso logo o volks foi aportuguesado, transformando-se em fusca.
47 – Em 1955, ao encontrar dificuldades para escoar sua produção para São Paulo, a Sadia arrendou um avião para levar os produtos para lá. O transporte ajudou muito a companhia, mas também chamou a atenção do consumidor comum, interessando em comprar passagens de avião. Vendo aí uma boa oportunidade, a diretoria criou a Sadia S.A. Transportes Aéreos. Inicialmente levando passageiros de municípios catarinenses para a capital paulista, a companhia cresceu e logo ganhou mercado em outras regiões. Na década de 70 já era uma das maiores linhas aéreas do país. Nessa altura os donos resolveram desvincular a palavra Sadia (alimentos) e criar uma nova marca para a companhia aérea. Surgia assim a tão conhecida Transbrasil, que infelizmente veio a falir em 2001.
48 – A palavra sucrilho é uma mistura entre o termos sugar (açúcar), crisp (crocante) e milho. Só é usada no Brasil. Nos países da América que falam espanhol Sucrilhos se chama Zucaritas. O nome do tigre é Toño.
49 – A marca Blue Tree é a tradução para o inglês do sobrenome da fundadora da empresa, Chieko Aoki.
50 – Em 1905 a Faber-Castell lançou o lápis Castell 9000. Esse produto praticamente criou todos os padrões de material, tamanho e maneira de produção dos lápis fabricados dali para frente.
51 – O logotipo da Batavo, empresa fundada por imigrantes holandeses, é composto pela figura de uma garota de tranças e chapéu, caracterização adotada pelas holandesas do início do século XX durante festas rurais.
52 – Pemberton vendeu os direitos de comercialização da Coca-Cola cinco anos depois de criar a bebida. Quem comprou foi um empresário chamado Asa Griggs Candler. Muita gente diz que Pemberton fez besteira ao vender a fórmula. No entanto, quem entende do assunto, sabe que o sucesso não vem do sabor da bebida em si, mas sim do marketing. Por isso Candler é considerado o grande gênio por trás da Coca-Cola. Foram suas táticas agressivas de propaganda popularizaram a marca. Mesmo assim, Candler não era infalível. Até 1894 a Coca-Cola era vendida somente em copos abertos de 237 mililitros, diretamente em pontos comerciais. Nesse mesmo ano um comerciante chamado Joseph Biedenharn propôs a Candler vender a bebida em garrafas. Candler achou que não faria sucesso e, cinco anos depois, vendeu os direitos de engarrafamento por apenas um dólar.
Fonte: Aqui. Enviado por Eric Adrian, grato.
05 janeiro 2010
Rir é o melhor remédio
Sobre a Vírgula
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO ÀSUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Encaminhado por Nelma Tibúrcio, grato.
Teste #206
Um lado de avaliação, onde a empresa de consultoria recebeu R$200 mil pelo trabalho, utilizou-se o custo do capital próprio para descontar o fluxo de caixa do acionistas. Usando uma taxa de desconto básica de 13,83%, a empresa chegou a um valor de R$28 068. Na página 22, fizeram uma análise de sensibilidade do valor do capital próprio, usando taxas um pouco acima e um pouco abaixo da taxa de desconto básica e chegaram ao seguinte resultado:
12,83% = 28 064
13,33% = 28 066
13,83% = 28 068
14,33% = 28 070
14,83% = 28 072
Apenas observando estes números, você seria capaz de dizer se existe alguma coisa de errado?
Resposta do anterior: praticamente não teve ganho. Algo em torno de 0,5% (se não tiver muita alteração desde que esta postagem foi escrita. Fonte aqui)
12,83% = 28 064
13,33% = 28 066
13,83% = 28 068
14,33% = 28 070
14,83% = 28 072
Apenas observando estes números, você seria capaz de dizer se existe alguma coisa de errado?
Resposta do anterior: praticamente não teve ganho. Algo em torno de 0,5% (se não tiver muita alteração desde que esta postagem foi escrita. Fonte aqui)
Impairment em Petróleo
A atividade de exploração e produção de óleo e gás caracteriza-se por ser tipicamente de capital intensivo, envolver altos riscos e longos prazos de maturação do investimento, evidenciando valores altamente significativos dos ativos empregados e, consequentemente, apresenta dificuldade na recuperação dos valores capitalizados. Assim os testes para verificar a recuperação do valor dos ativos - impairment ganham importância acentuada para o setor. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva realizar um levantamento dos principais pronunciamentos do Fasb e Iasb sobre desvalorização (impairment) de ativos (SFAS 144 e IAS 36), evidenciando suas principais divergências e, realizar uma análise para se determinar como fatores extra-balanço se relacionam com as despesas de impairment reconhecidas pelas empresas do setor petrolífero que exploram e produzem petróleo listadas na NYSE New York Stock Exchange. As diferenças encontradas entre as normas mostram-nos que ainda existem diferenças significativas entre elas. [sic] Na análise dos dados coletados, percebe-se que há grande representatividade dos ativos da atividade de exploração e produção no ativo total das empresas, e que todas as variáveis independentes (reservas, descobertas e produção) tiveram comportamento inverso à despesa de impaiment de E&P (variável dependente).
PERDA DO VALOR DE RECUPERAÇÃO (IMPAIRMENT) DE ATIVOS EM CAMPOS PETROLÍFEROS: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA NYSE - João Carlos de Aguiar Domingues; Carlos R. Godoy; Rafael Bezerra Vieira; Andre Machado (USP)
04 janeiro 2010
Teste #205
Os anos oitenta trouxeram uma lucratividade média anual de 16,6% para quem investiu no mercado acionário dos EUA. Os anos noventa foi um pouco melhor, 17,6%. E a primeira década do novo século? Um aumento próximo as décadas anteriores, não teve ganho ou teve uma perda de mais de 5%?
Resposta do anterior: Exxon com 45,2 bilhões de dólares. A segunda é uma empresa russa, também de petróleo, Granspom com 26,8. Depois, na ordem Shell (26,3); Chevron (23,9); BP (21,1); Petrochina (19,9); GE (17,4); Microsoft (17,2); Toyota (17,2) e Nestlé (16,9) Fonte: aqui
Previdência complementar: privado x público
Este trabalho buscou analisar a aplicação de recursos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) de patrocínio público e privado, que atuaram no Brasil em 2006 e em 2007. Para tal fim realizou-se pesquisa descritiva, de natureza bibliográfica e documental. Foram consultados 60 balanços patrimoniais de dezembro de 2006 e de dezembro de 2007 das EFPCs em atividade no País no período analisado, sendo 30 balanços de entidades com patrocínio público e 30 de entidades com patrocínio privado. Para cada EFPC foram apurados percentuais aplicados nos segmentos ‘renda fixa’, ‘renda variável’, ‘imóveis’, ‘operações com participantes’ e ‘outras operações’. Empregou-se a análise descritiva (com uso da média, mediana, desvio padrão, mínimo e máximo) e a análise inferencial (com uso do Teste U de Mann-Whitney e Teste de Wilcoxon). Constatou-se na análise descritiva que o segmento ‘renda fixa’ representou 56,08% do volume de recursos investidos em 2006 e 53,84% em 2007, e os percentuais médios aplicados em cada ano nesse segmento pelas EFPCs de patrocínio público e privado foram, respectivamente, 73,29% e 78,76% em 2006, e 70,98% e 76,53% em 2007. Os resultados do Teste U de Mann-Whitney não revelaram diferenças significativas entre percentuais aplicados pelas EFPCs de patrocínio público e privado em cada ano, exceto a favor das EFPCs com patrocínio público para os segmentos ‘imóveis’ (em 2006) e ‘operações com participantes’ (em 2006 e em 2007). Os resultados do Teste de Wilcoxon indicaram que os percentuais aplicados por segmento de 2006 superaram os percentuais de 2007, exceto para o segmento ‘renda variável’ que apresentou aumento dos percentuais investidos em 2007.
ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE RECURSOS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DE PATROCÍNIO PÚBLICO E PRIVADO EM 2006 E EM 2007 - Welandro Damasceno Ramalho; Carlos André de Melo Alves
03 janeiro 2010
Remorso por dinheiro
Remorso de poupar demais pode ser maior do que o de gastar, diz pesquisa
08h00
SÃO PAULO - Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Columbia e Harvard detectou que pensar sempre no futuro, inclusive quando o assunto é dinheiro, não é tão positivo quanto se imagina.
A necessidade de se sentir eficiente e a tendência a se sentir culpado quando se faz alguma coisa "just for fun" (apenas para diversão, na tradução livre) é universalmente humano, diz o estudo, mas a obsessão pela produtividade pode fazer o indivíduo enxergar momentos de prazer - a exemplo de uma compra - como perda de tempo, irresponsabilidade ou imoralidade, o que não é bom.
Os pesquisadores Anat Keinan (Harvard) e Ran Kivetz (Columbia) disseram que o que acontece é que há pessoas que têm o hábito de superestimar os benefícios do que irão receber no futuro, por tomar decisões responsáveis agora. O nome dado ao fenômeno foi "hipermetropia", igual ao problema que acomete a visão, segundo publicado na Revista de Harvard dos meses de setembro e outubro.
Relação com o dinheiro
Quando trazido para o lado financeiro, o hábito pode ser encarado da seguinte forma: a pessoa poupa muito dinheiro, pensando nas condições futuras, o que a leva a não consumir aqueles produtos de que mais gosta. No futuro, isso tende a gerar um grande remorso, maior até do que se ela tivesse comprado.
A professora de Harvard começou a pensar na questão depois de notar uma tendência de reclamação das pessoas por ter estudado muito e trabalhado demais, em detrimento de sair aos finais de semana e viajar, por exemplo. Os pesquisadores pensaram, então, em analisar este comportamento com um estudo formal, que foi aplicado em estudantes.
O resultado foi que, quando analisado o curto prazo, na escolha entre trabalho e prazer, quem escolheu a diversão se arrependeu mais. Mas quando consideradas decisões feitas há mais de cinco anos, mais pessoas se arrependeram de ter escolhido o trabalho.
A teoria e a realidade
Com base no estudo, a professora de Harvard detectou que grupos nos extremos são raridades, sendo eles os que gastam tudo com prazer ou os que vivem voltados para o trabalho. A maioria de nós está "no meio", segundo Anat, já que "pensamos que é importante o trabalho e ter objetivos e alcançá-los, mas também pensamos em outras coisas", como família, amigos, hobbies etc.
Ela finaliza dizendo que tomar uma decisão fútil hoje pode ser um investimento em uma recordação adorável e em um futuro de felicidade.
Enviado por Rafael Koifman, grato.
08h00
SÃO PAULO - Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Columbia e Harvard detectou que pensar sempre no futuro, inclusive quando o assunto é dinheiro, não é tão positivo quanto se imagina.
A necessidade de se sentir eficiente e a tendência a se sentir culpado quando se faz alguma coisa "just for fun" (apenas para diversão, na tradução livre) é universalmente humano, diz o estudo, mas a obsessão pela produtividade pode fazer o indivíduo enxergar momentos de prazer - a exemplo de uma compra - como perda de tempo, irresponsabilidade ou imoralidade, o que não é bom.
Os pesquisadores Anat Keinan (Harvard) e Ran Kivetz (Columbia) disseram que o que acontece é que há pessoas que têm o hábito de superestimar os benefícios do que irão receber no futuro, por tomar decisões responsáveis agora. O nome dado ao fenômeno foi "hipermetropia", igual ao problema que acomete a visão, segundo publicado na Revista de Harvard dos meses de setembro e outubro.
Relação com o dinheiro
Quando trazido para o lado financeiro, o hábito pode ser encarado da seguinte forma: a pessoa poupa muito dinheiro, pensando nas condições futuras, o que a leva a não consumir aqueles produtos de que mais gosta. No futuro, isso tende a gerar um grande remorso, maior até do que se ela tivesse comprado.
A professora de Harvard começou a pensar na questão depois de notar uma tendência de reclamação das pessoas por ter estudado muito e trabalhado demais, em detrimento de sair aos finais de semana e viajar, por exemplo. Os pesquisadores pensaram, então, em analisar este comportamento com um estudo formal, que foi aplicado em estudantes.
O resultado foi que, quando analisado o curto prazo, na escolha entre trabalho e prazer, quem escolheu a diversão se arrependeu mais. Mas quando consideradas decisões feitas há mais de cinco anos, mais pessoas se arrependeram de ter escolhido o trabalho.
A teoria e a realidade
Com base no estudo, a professora de Harvard detectou que grupos nos extremos são raridades, sendo eles os que gastam tudo com prazer ou os que vivem voltados para o trabalho. A maioria de nós está "no meio", segundo Anat, já que "pensamos que é importante o trabalho e ter objetivos e alcançá-los, mas também pensamos em outras coisas", como família, amigos, hobbies etc.
Ela finaliza dizendo que tomar uma decisão fútil hoje pode ser um investimento em uma recordação adorável e em um futuro de felicidade.
Enviado por Rafael Koifman, grato.
Modelo Ohlson e Análise fundamentalista
No presente artigo propõe-se demonstrar a sistemática da análise fundamentalista do ponto de vista do analista de mercado buy/sell side. A orientação metodológica do trabalho volta-se para aplicação pragmática das ferramentas utilizadas para essa análise, abandonando quando necessário os aspectos puramente teóricos. Pretende-se, sobremaneira, contribuir ao aluno interessado em seguir carreira como analista em Assets Management ou Bancos de Investimento apresentando algumas ferramentas necessárias à elaboração de um relatório de análise. A metodologia do estudo envolve a confrontação dos instrumentos prospectivos geralmente utilizados pelos analistas de mercado (Fluxo de Caixa Descontado) com o modelo AEG (Abnormal Earnings Growth) de Ohlson (1995). Em virtude da escassez de profissionais com sólida formação contábil na área de análise de investimentos, concentrando-se indivíduos com formação em administração, economia e engenharia, a aplicação de ferramentas teóricas contábeis pode significar maior necessidade e demanda dos profissionais de contabilidade neste setor. Para aplicação do conteúdo abordado, o artigo realiza um estudo de caso com a empresa AES Tietê, considerando informações concernentes ao período de exercício de 2008. Estimativas semelhantes do valor intrínseco da ação da AES Tietê foram encontradas utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado e o modelo AEG de Ohlson (1995), no entanto ligeiramente mais conservadora a partir de Ohlson (1995). Os resultados corroboram com a eficácia do modelo de Ohlson (1995) para estimativa do valor intrínseco da empresa, fazendo-se necessárias maiores investigações estatístico-empíricas para comprovação dos resultados encontrados.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA SOB A PERSPECTIVA DO ANALISTA DE MERCADO: UM ESTUDO DE CASO NA AES TIETÊ COMPARANDO OS MODELOS DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E AEG OHLSON (1995)
Vinícius Simmer De Lima; Hudson Fiorot Ilha; Rodrigo Simonassi Scalzer; Fernando Caio Galdi (Fucape)
02 janeiro 2010
Rir é o melhor remédio
O aluno chega atrasado e o professor manda sair. No dia seguinte, uma abordagem diferente, com resultado. Fonte: funnyplace
Teoria dos Jogos
Rodolfo Araujo postou alguns textos interessantes sobre a teoria dos jogos. Em “Como o Mais Fraco pode vencer?” ele analisa uma situação onde, num duelo, a parte mais fraca pode adotar uma estratégia vencedora.
Já em “O sistema define o vencedor” mostra como a forma de julgamento pode alterar o resultado. Entretanto, os participantes geralmente tendem a adaptar suas estratégias com as regras existentes.
(Os textos do Rodolfo são tão interessantes que gosto de ler com muita calma. Por isto demoro postar os links aqui neste blog. )
Já em “O sistema define o vencedor” mostra como a forma de julgamento pode alterar o resultado. Entretanto, os participantes geralmente tendem a adaptar suas estratégias com as regras existentes.
(Os textos do Rodolfo são tão interessantes que gosto de ler com muita calma. Por isto demoro postar os links aqui neste blog. )
Mudanças da Contabilidade Gerencial
O estudo objetiva verificar se as mudanças nas práticas de contabilidade gerencial podem ser identificadas no Relatório da Administração de nove empresas familiares por meio da aplicação da Análise de Discurso Crítica. A metodologia da pesquisa aplicada caracteriza-se como exploratória, com abordagem predominantemente qualitativa, utilizando-se da Análise de Discurso Crítica. A pesquisa foi realizada nos relatórios da administração de 1998 a 2007 de nove empresas de capital aberto identificadas na lista das 500 maiores empresas do Brasil da Revista Exame – Melhores e Maiores de 2007, ano base 2006. Os resultados da pesquisa mostram que na análise representacional do discurso, considerando o significado das palavras, os quatro estágios da contabilidade gerencial descritos pelo IMAP 1 (IFAC, 1998) foram identificados nos RA das empresas. No entanto, no estudo das práticas de contabilidade gerencial adotadas nas empresas familiares pesquisadas não foi constada relação dessas com o processo de permanência ou mudança das gerações familiares na gestão. Assim conclui-se que na Análise do Discurso Crítica, por meio do significado representacional, na análise do significado das palavras, conseguiu-se identificar as mudanças nas práticas de contabilidade gerencial, pois todos os estágios da contabilidade gerencial descritos no IMAP 1 (IFAC, 1998) foram identificados.
MUDANÇAS DE PRÁTICAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL IDENTIFICADAS NA ANÁLISE DE DISCURSO CRÍTICA DOS RA DE EMPRESAS FAMILIARES - Ilse Maria Beuren & Jefferson Fernando Grande (Furb)
01 janeiro 2010
Recurso ou Capital Humano?
Até recentemente, as pessoas eram consideradas Recursos Humanos (RH) e a área responsável por sua gestão não era considerada estratégica. Isto vem mudando. Nos últimos anos espera-se que as políticas e práticas de RH se ajustem tanto à estratégia do negócio (ajuste interno) quanto ao contexto no qual a organização se insere (alinhamento externo). Pessoas são consideradas um tipo especial de Capital que gera vantagem competitiva, mas há dificuldades para avaliar a contribuição desse tipo de Capital ao negócio. Este estudo, de natureza exploratória, busca identificar a percepção de gestores da área de Contabilidade em relação ao desenvolvimento de metas e de indicadores de desempenho relacionados à área de RH e que possam ser considerados proxies para mensuração do Capital Humano. O estudo, de natureza qualitativa, baseou-se em seis entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores (analistas SR, controllers e diretor) da área de Contabilidade de empresas de grande porte situadas no Estado de São Paulo, todas listadas dentre as 500 maiores empresas (ranking da Revista Exame). Os resultados mostram que o conceito de Capital Humano ainda não está claro para esses profissionais e que os indicadores de desempenho tradicionalmente apresentados pela área de RH não conseguem captar o valor do Capital Humano.
RECURSO OU CAPITAL HUMANO? UMA QUESTÃO IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE INDICADORES DE DESEMPENHO DA ÁREA DE RH - Ana Maria Roux Valentini Coelho Cesar & Paula Cristina Brito da Silva (Mackenzie)
31 dezembro 2009
Conservadorismo nos Bancos Portugueses
Este artigo tem como objetivo analisar o conservadorismo nos resultados contábeis dos bancos portugueses. Para isso, foram utilizados os modelos de reversão de componentes transitórios do lucro proposto por Basu (1997) e o de Ball e Shivakumar (2005) em 52 bancos (33 de capital aberto e 19 fechados) no período de 2000 a 2007, utilizando-se, assim da abordagem econométrica de dados em painel. O primeiro modelo considera que as firmas que se defrontam com más notícias são mais propensas a reconhecer oportunamente as perdas econômicas em seus resultados contábeis do que as empresas que se defrontam com boas notícias. No segundo modelo, Ball e Shivakumar (2005) incluíram no modelo de Basu (1997) uma variável binária interativa que discrimina as empresas segundo sua forma societária (DPR = 1 se a empresa for de capital fechado e 0 se for de capital aberto). A análise dos resultados da aplicação do modelo de Basu (1997) aos dados das instituições que compuseram a amostra revela que não há evidências da presença de conservadorismo condicional nos resultados contábeis reportados pelas instituições financeiras que atuam em Portugal, o que leva à rejeição da primeira hipótese de pesquisa. O segundo modelo, o de Ball e Shivakumar (2005) reafirma o modelo de Basu (1997) e demonstra, também, que não há reconhecimento oportuno
CONSERVADORISMO NOS RESULTADOS CONTÁBEIS DOS BANCOS EM PORTUGAL - Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima (USP); José Alberto Soares da Fonseca (UNIVERSIDADE DE COIMBRA); Giovani Antonio Silva Brito (USP)
Os mais vendidos da década
A lista a seguir dos autores mais vendidos da década (número de exemplares e valor, em libras):
1 J K Rowling / 29,084,999 / £225.9m
2 Roger Hargreaves / 14,163,141 / £26.6m
3 Dan Brown / 13,372,007 / £74.1m
4 Jacqueline Wilson / 12,673,148 / £69.9m
5 Terry Pratchett / 10,455,397 / £77.2m
6 John Grisham / 9,862,998 / £65.9m
7 Richard Parsons / 9,561,776 / £49.2m
8 Danielle Steel / 9,119,149 / £51m
9 James Patterson / 8,172,647 / £53.8m
10 Enid Blyton / 7,910,758 / £31.2m
Fonte: Aqui
1 J K Rowling / 29,084,999 / £225.9m
2 Roger Hargreaves / 14,163,141 / £26.6m
3 Dan Brown / 13,372,007 / £74.1m
4 Jacqueline Wilson / 12,673,148 / £69.9m
5 Terry Pratchett / 10,455,397 / £77.2m
6 John Grisham / 9,862,998 / £65.9m
7 Richard Parsons / 9,561,776 / £49.2m
8 Danielle Steel / 9,119,149 / £51m
9 James Patterson / 8,172,647 / £53.8m
10 Enid Blyton / 7,910,758 / £31.2m
Fonte: Aqui
30 dezembro 2009
Rir é o melhor remédio
O rapaz prepara uma surpresa para sua namorada, Nicoletta. Ela liga dizendo que acabou... (Fonte: Funnyplace.org, número 9665)
Teste #204
Qual a empresa mais lucrativa do mundo em 2008? Exxon, Microsoft ou Toyota?
Resposta do Anterior: ABN Amro, com valor de $95,65 bilhões, em 2007. Depois a fusão entre Time Warner e AmericaOnLine, com valores de 94,3 bilhões, em 2000. Finalmente, em terceiro, BellSouth e ATT, com valores de 85,16 bilhoes, em 2006. Fonte = aqui
Resposta do Anterior: ABN Amro, com valor de $95,65 bilhões, em 2007. Depois a fusão entre Time Warner e AmericaOnLine, com valores de 94,3 bilhões, em 2000. Finalmente, em terceiro, BellSouth e ATT, com valores de 85,16 bilhoes, em 2006. Fonte = aqui
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