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16 novembro 2009

Orçamento público e transparência

Pesquisa aponta falta de transparência no Orçamento - Daniel Bramatti - 15/11/2009 - O Estado de São Paulo - p. A10

“A boa experiência do Orçamento Participativo nos âmbitos municipal e estadual indica que, apesar da complexidade que apresenta sua aplicação no plano da União, ela deverá ser estendida para essa esfera”. A meta, em 2002, constava das diretrizes do programa de governo do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a eleição, porém, Lula deixou de lado a ideia de definir gastos e investimentos com a participação direta dos cidadãos - uma das bandeiras do chamado “modo petista de governar”.

Passados sete anos de gestão Lula, o quesito “participação cidadã” é o que recebeu a pior avaliação em pesquisa que, com base em cinco critérios, mediu o grau de transparência da elaboração e da execução do Orçamento no Brasil e em outros 11 países latino-americanos.
Na média geral, o Brasil recebeu nota 49, numa escala em que 1 significa “nada transparente” e 100 “totalmente transparente”. O País ficou em quarto lugar no ranking, atrás de Costa Rica, Peru e Panamá [1].

“É um resultado insuficiente para um país que se deseja democrático”, disse Eliana Graça, pesquisadora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), entidade responsável pela aplicação da pesquisa no Brasil.

A nota foi atribuída com base na legislação do País e em questionários respondidos por 86 pessoas relacionadas de alguma forma com o monitoramento do gasto público, como parlamentares, sindicalistas e integrantes de organizações não-governamentais. A pesquisa, portanto, mede a percepção de especialistas sobre o Orçamento, e não aspectos objetivos do processo.[2]

Apenas 14% dos entrevistados manifestaram a opinião de que há abertura à participação dos cidadãos na definição das metas orçamentárias. Além disso, o levantamento detectou que para 79% existe a percepção de que o governo não fornece informações oportunas para que a população possa acompanhar o processo. Também há noção disseminada (77%) de que não há, por parte do governo, controle eficiente sobre os funcionários federais envolvidos na elaboração da peça orçamentária - alvo de lobbies bilionários, principalmente de parte de empreiteiras de obras públicas.[3]

Os cinco aspectos considerados na elaboração do índice são: participação no orçamento, elaboração, fiscalização, prestação de contas e acesso à informação. O item mais bem avaliado, com 53% de opiniões positivas, foi a divulgação dos indicadores macroeconômicos que orientam as previsões de arrecadação e despesas. O papel fiscalizador do Tribunal de Contas da União (TCU) foi elogiado por 43% dos entrevistados.

A Secretaria de Orçamento Federal, órgão do Ministério do Planejamento, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a pesquisa mostra desinformação sobre o processo orçamentário, e não falta de transparência.[4]

Como exemplo, a secretaria apontou o fato de que apenas 27% dos entrevistados responderam positivamente a uma pergunta sobre a possibilidade de detectar, no Brasil, “enriquecimentos não explicáveis por meio das declarações de bens que fazem os servidores”. [5]

“Os servidores do Poder Executivo são obrigados a entregar suas declarações de Imposto de Renda todos os anos, e, portanto, é claramente possível detectar enriquecimentos não explicáveis”, afirmou a assessoria.

A secretaria também destacou outros procedimentos que dão transparência ao gasto público, como a publicação, na internet, dos salários de todas as categorias de servidores do Poder Executivo [6] e o envio ao Congresso, a cada dois meses, de relatório de avaliação das receitas e despesas do Orçamento, indicando se houve queda ou não na arrecadação.

AVANÇOS
O próprio Inesc reconhece que a subjetividade dos entrevistados afeta o resultado da pesquisa. A nota do Brasil, por exemplo, teve uma leve variação negativa, de 50 para 49 pontos, entre 2003 e 2009 - os dois anos em que o País foi incluído no ranking latino-americano. Os pesquisadores do instituto, porém, observaram avanços no período, como a criação do Portal da Transparência, site na internet que concentra informações sobre a aplicação de recursos governamentais.

O Inesc também aponta o fato de que as denúncias de corrupção envolvendo funcionários públicos costumam ganhar mais destaque do que a eventual punição dos envolvidos ao final do processo.

Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), de 2003 até junho de 2009 foram afastados da administração pública 2.179 servidores acusados de irregularidades. A CGU afirma ainda que “o uso do cargo em proveito pessoal e o recebimento de propina corresponderam a mais de 70% das causas das penalidades aplicadas”.


[1] Ranking da América Latina, num total de 12 países.
[2] O fato da pesquisa estar baseada na percepção das pessoas pode limitar suas conclusões, inclusive a questão comparativa.
[3] Os respondentes também podem ter influenciado as respostas.
[4] Este é um ponto interessante. Seria importante saber se os entrevistados passaram por um crivo sobre seu nível de conhecimento. Uma pesquisa neste público certamente irá encontrar falta de conhecimento na área.
[5] Isto confirmar, pelo menos parcialmente, a tese. Mas observe que esta obrigação não é seguida muito a risca, na prática.
[6] Mas isto é diferente de publicar o salário das pessoas.

Crise e Contabilidade

Balanços apontam retração nas empresas
Folha de São Paulo - 16/11/2009
TONI SCIARRETTA

A economia brasileira deixou para trás a recessão no segundo trimestre, mas o setor corporativo seguiu em plena retração no terceiro trimestre de 2009. Estudo da consultoria Economática mostra queda pelo segundo trimestre seguido nas receitas das empresas, indicador que funciona como uma espécie de PIB corporativo.

O estudo revela um atraso nos efeitos da crise na contabilidade das empresas, especialmente as exportadoras, que perderam mercado e competitividade com a alta do real.

Mas a queda nas receitas atinge inclusive setores defensivos, como telecomunicações e energia, que, em tese, deveriam acompanhar a inércia da expansão econômica. Só o varejo e o comércio, setores fortemente estimulados pelo governo, reagiram e voltaram a se expandir em ritmo acima do PIB.

Segundo Fernando Exel, presidente da Economática, os balanços do terceiro trimestre mostram que as empresas brasileiras "encolheram" e que vivem uma "recessão técnica", como aconteceu com o PIB.

No estudo, o setor corporativo mantinha até setembro de 2008 um ritmo anual de crescimento das receitas da ordem de 16% -bastante acima da expansão de 6% do PIB. No quarto trimestre de 2008, o primeiro sob efeito da crise, esse ritmo desacelerou para 10% e desabou para 2,4% no primeiro trimestre de 2009.

Quando a economia voltou a crescer no segundo trimestre deste ano, a expansão das vendas desacelerou mais e entrou em território negativo pela primeira vez, com queda de 0,9% em relação ao mesmo período de 2008. No terceiro trimestre, as vendas mergulharam 3%.

O estudo considerou o resultado de 119 empresas, excluiu Petrobras e setor financeiro, e corrigiu a inflação pelo IPCA.

"A marolinha passou, mas talvez agora chegue uma onda ainda maior. Se a gente fosse adaptar o critério de recessão de PIB, isso seria a recessão das empresas. Essas empresas sempre cresceram mais do que o PIB e agora estão reagindo de maneira muito negativa", disse Fernando Exel, presidente da Economática.

Apesar da queda preocupante na evolução das vendas, a maioria das empresas abertas emerge no terceiro trimestre com seus resultados no azul. Na média ponderada pelo número de empresas, o grupo teve lucro 41% maior em relação ao terceiro trimestre de 2008. Em parte, ocorreu agora uma reversão das perdas financeiras por conta do súbito aumento do dólar em setembro do ano passado, que levou várias empresas ao vermelho.

Sem esse efeito, houve queda de 3,1% no lucro operacional, aquele que mede o desempenho da empresa em seu negócio. "Vejo uma histeria otimista e parece que os mais histéricos são os estrangeiros. Mas nós estamos sentindo sim um efeito retardado da crise e as vendas mostram um retrato inequívoco disso", disse Exel.

Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, há uma melhora efetiva na economia, especialmente no comércio, que ainda não chegou completamente para a indústria, especialmente às voltadas à exportação, que ainda têm espaço para ocupar a capacidade ociosa inutilizada durante a crise.

"Quem está indo mal é a indústria; e de forma generalizada. Esses estímulos que foram dados para [compra de] linha branca e veículos ajudaram muito, mas grande parte da indústria ainda está de lado e vai demorar para se recuperar. O reflexo dessas receitas caindo para as empresas a gente vê na perda de arrecadação do governo. É uma sinalização clara de que as vendas das empresas não melhoraram", disse.

Olimpíadas e Retorno das Empresas

Parceiros olímpicos levam medalha de ouro
Guilherme Guimarães - Brasil Econômico - 16/11/09

Muito tem-se falado sobre as oportunidades de investimento que a Copa do Mundo do Brasil em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 trarão para o Brasil e quais os setores da economia serão os maiores beneficiados.

Isso, com certeza, abre um grande leque de oportunidades para as pessoas que querem ver seu dinheiro multiplicado em investimentos também na bolsa de valores.

Um ponto a mais para os investidores manterem seus bolsos atentos serão as negociações de patrocínio que os Comitês organizadores empreenderão nesses próximos 4 anos (para a Copa do Mundo) e 6 anos (para a Olimpíada).

Um estudo realizado pelo site Chart of the Day (Gráfico do Dia, na tradução livre), especializado em análises financeiras, apontou que o Dow Jones Summer/Winter Games Index, que inclui as ações dos 36 patrocinadores e fornecedores dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver 2010, cresceram 34% desde 22 de dezembro do ano passado, 11% acima do Standard & Poor's 500 Index e 7% acima do MSCIWorld Index. [1]

Empresas nacionais em destaque

Dentro do índice olímpico, destacaram-se, principalmente, empresas canadenses, como o Royal Bank of Canada, que cresceu 63% e a mineradora Teck Resources, fornecedora do material para as medalhas dos Jogos de Vancouver, que multiplicou por seis o seu valor de mercado.

Obviamente que não é só o fato de serem patrocinadores que fez com que essas empresas conseguissem esse crescimento. Os resultados apresentados é que o fazem.

Porém, como afirma Michael Payne, ex-diretor de marketing do Comitê Olímpico Internacional e principal idealizador do atual programa de marketing da Olimpíada, que trabalhou como consultor da candidatura do Rio para sede das Olimpíadas de 2016, em seu livro Olympic Turnaround, "patrocinadores olímpicos comumente têm performances melhores do que o padrão".

Opinião corroborada por especialistas brasileiros. Kelly Trentini, analista de investimentos da SLW Corretora, acredita que a maior visibilidade dos patrocinadores nesse período deve alavancar negócios e gerar um aumento no valor das ações.

Trentini lembra que, no dia do anúncio da vitória do Rio a performance da Bovespa como um todo foi impactada positivamente, mas empresas de construção, energia e telefonia tiveram destaque ainda maior. [2]

Atenção no longo prazo

Lucas Reñe Copelli, sócio diretor da Vallua, consultoria de gestão e reestruração de empresas, concorda que esse crescimento diferenciado no curto prazo dos patrocinadores também deverá ocorrer no Brasil. No entanto, o executivo entende que para o longo prazo o resultado do patrocínio e a forma como as empresas o utilizarão exercerão grande influência em seus resultados.

O fato dos proprietários de grandes eventos, como a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional, obrigarem os países e cidades-sede a bloquearem os
meios de comunicação antes, durante e depois da realização dos mesmos, para seus parceiros, facilita esse trabalho.

Porém, Copelli lembra que os grandes aportes necessários para tais parcerias podem impactar negativamente o resultado das empresas, caso as
mesmas não tenham um plano consistente e integrado de utilização da associação com os eventos.


[1] Grifo do blog
[2] Existe aqui uma confusão. O texto fala de patrocinadores olímpicos. O exemplo citado são de setores que seriam influenciados pela escolha dos Jogos.

14 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Europa e Valor Justo

Europa postergó nuevas normas contables
Diario Financiero - 13/11/2009

Bruselas postergó la introducción en la Unión Europea (UE) de un remozamiento radical de las normas contables para bancos y aseguradoras que ayer entraron en vigencia en la mayor parte del mundo fuera de EE.UU.

La decisión sigue a una profunda división entre las instituciones financieras europeas por el modo en que valorizan activos en sus balances.

Analistas dijeron que algunos bancos franceses, alemanes e italianos con grandes actividades de banca de inversión se verían afectados de modo desproporcionado por los cambios, obligándolos a reconocer pérdidas por grandes posiciones en derivados.

Pero la decisión de la Comisión Europea de postergar los cambios en Europa ha molestado a otros bancos en la región, que temen que se encontrarán en desventaja respecto de sus pares internacionales.

El International Accounting Standards Board (IASB) publicó antes su revisión de las normas sobre la contabilidad “fair value” (valor justo), donde los activos se reflejan al precio del mercado. Sus defensores dicen que esto hace más transparentes las cuentas, pero los críticos creen que exacerbó la crisis financiera al obligar a los bancos a asumir pérdidas por menor valor de activos cuando los mercados cayeron.

IASB dijo que había apurado los cambios en respuesta a los llamados del Grupo de los 20 a introducirlos para fines de año. Sin embargo, la CE dijo que no adoptaría los cambios hasta que hubiera realizado un análisis en profundidad. Considerará su adopción el próximo año. Esto significa que bancos y aseguradoras europeos no podrán usar las nuevas normas para sus cuentas 2009 mientras que las empresas en más de 80 países fuera de la UE sí podrán hacerlo.

13 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


A Crise Financeira

Fonte: Aqui

Os Poderosos

Segundo a Forbes, estas são as dez pessoas mais poderosas do mundo:

1 Barack Obama - Presidente - EUA
2 Hu Jintao - Presidente - China
3 Vladimir Putin - P. Ministro - Rússia
4 Ben S. Bernanke - Chairman - Federal Reserve
5 Sergey Brin & Larry Page - Google
6 Carlos Slim Helu - Executivo - Telmex (México)
7 Rupert Murdoch - Chairman - News Corp.
8 Michael T. Duke - Presidente/CEO - Wal-Mart Stores, Inc.
9 Abdullah bin Abdul Aziz al Saud - Rei - Arábia Saudita
10 William Gates III - Bill & Melinda Gates Foundation

Como toda lista, surpresas: o presidente da FIFA aparece, mas não do Iasb (será mesmo surpresa?)

O presidente do Brasil aparece em 33o. lugar. Em 62o. lugar, outro brasileiro, o governador do Mato Grosso, Maggi, antes de um conhecido presidente da América Latina.

Comunidade Européia resiste ao Valor Justo

Bruxelas advertiu que uma mudança substancial nas regras sobre a forma como os bancos contabilizam o valor de seus ativos poderia levar a uma maior volatilidade nas suas contas, o que prejudica ainda mais a estabilidade financeira.

Funcionários da Comissão Europeia enviaram uma carta ao International Accounting Standards Board criticando a proposta de regra para as instituições financeiras (...).

A mudança do IASB tem por finalidade abordar o denominado "valor justo" na contabilidade, o sistema de avaliação dos ativos a preços de mercado que alguns bancos e políticos acreditam que exarcebou a crise de crédito, aumentando a volatilidade nas contas dos bancos. Quando os mercados caíram drasticamente, os bancos foram obrigados a reduzir o valor de seus ativos, levando a grandes prejuízos.

A mudança do IASB irá permitir uma maior flexibilidade na determinação de quais
ativos bancários devem ser marcados a mercado (...). Mas as autoridades acreditam que a mudança não vai longe o suficiente (...).

Brussels warning on fair value shake-up - Rachel Sanderson & Nikki Tait - 11/11/2009 - Financial Times - USA Ed1 - 13

Periódico

O periódico Contabilidade, Gestão e Governança está aceitando artigos com pesquisas acadêmicas nas áreas de Contabilidade e Administração e correlatas.

A CGG possui mais de dez anos como periódico.

12 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #174

Este político importante é também empresário. Mas ele possui problemas com a justiça do seu país, inclusive enfrentando acusação de fraude contábil. Este político é:

Nicolas Sarkozy, da França
Silvio Berlusconi, da Itália
Vladimir Putin, da Rússia

Resposta do Anterior: Manchester. O mais querido estrangeiro é o Milan. Fonte: Fut, novembro de 2009.

Rock e Petróleo

O gráfico compara a produção de petróleo dos EUA e o ano das maiores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stones.

Correlação estatística? Sim. Mas não existe teoria para explicar tal correlação. Denominamos de correlação espúria

Contribuição da Academia para os Conselhos

Um levantamento realizado entre os Conselhos de Administração das empresas abertas de melhor governança corporativa (nível 1, 2 e novo mercado) procurou identificar a contribuição da academia para as empresas.

Utilizando as atas das empresas e fazendo um cruzamento com a Plataforma Lattes, onde estão os currículos dos pesquisadores brasileiros, Ednei Morais Pereira, mestrando em contabilidade, encontrou 40 currículos.

Este total, para uma quantidade de 850 conselheiros, significa cerca de 5%.

Será que a participação da academia é reduzida? Talvez não, quando observada proporcionalmente, mas em termos de qualidade, sim.

Qual a razão deste fato?

IFRS em 2010 - Parte 4


CVM edita Deliberação sobre as Informações Trimestrais de 2010

A Comissão de Valores Mobiliários edita hoje, 10/11/2009, a Deliberação 603/09 que dispõe sobre a apresentação dos Formulários de Informações Trimestrais - ITRs relativos ao exercício de 2010 e sobre a possibilidade de adoção antecipada das normas contábeis que devem vigorar a partir de 2010.

No início deste ano, a CVM divulgou o Plano de Trabalho conjunto como o CPC que previa emissão, até 30 de setembro de 2009, de todos os Pronunciamentos Técnicos necessários para completar a convergência às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. No decorrer do exercício, no entanto, foi necessário fazer alterações nesse Plano de Trabalho em função pricipalmente dos seguintes fatos:

a) a emissão do conjunto de normas sobre Instrumentos Financeiros, Demonstrações Consolidadas e Separadas e Resultado por Ação foi postergada em função do processo de revisão pelo IASB, ainda não finalizado. E essa revisão poderia alterar substancialmente as normas vigentes e seriam aplicadas a partir de 2010.

b) em função do atraso na definição dessas normas, a CVM e o CPC resolveram antecipar para 2009 a emissão de diversas Interpretações Técnicas previstas para 2010, ampliando o conjunto de normas originalmente previsto.

c) foi necessário, ainda, emitir algumas Interpretações, mesmo sem correlação com as normas internacionais, para haver uma adequada convergência também nas demonstrações individuais das companhias abertas, pelo menos no que diz respeito ao patrimônio líquido e resultado apresentados.

Em razão desses fatos, a emissão final desse conjunto de Pronunciamentos, Interpretações e Orientações, bem como a sua aprovação final pela CVM , só poderá ocorrer até o final de dezembro de 2009.

Além disso, a CVM tomou conhecimento que, em função desses imprevistos, aliado ao fato da complexidade na aplicação de algumas das normas e à necessidade de se proceder alterações de sistemas de controle e sistemas contábeis, muitas companhias teriam dificuldades de aplicar com segurança todo esse conjunto de Pronunciamentos já a partir da 1ª Informação Trimestral de 2010.

Dessa forma, a CVM, após debater o assunto com os integrantes do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, entendeu ser conveniente facultar às companhias abertas a adoção temporária, nas ITRs de 2010, do conjunto de normas vigentes até 2009. Cabe ressaltar que, nestes casos, as ITRs de 2010 serão plenamente comparáveis aos de 2009.

No entanto, a adoção dessa faculdade condiciona às companhias abertas a:

a) divulgar o fato em nota explicativa aos ITRs de 2010, junto com uma descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas demonstrações financeiras do encerramento do exercício, e, se possível, uma estimativa dos seus efeitos no patrimônio líquido e no resultado ou os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação dessa estimativa; e

b) reapresentar todos os ITRs de 2010, comparativamente com os de 2009 também ajustados às normas de 2010, até a apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de primeiro de janeiro de 2010.

Por outro lado, durante o processo de audiência pública a CVM recebeu solicitações para que as companhias pudessem antecipar, no momento da apresentação das demonstrações financeiras de 2009, a adoção das normas que irão vigorar a partir de 2010. Atendendo a essa solicitação, a deliberação prevê essa adoção antecipada, desde que o conjunto de normas seja aplicado na sua totalidade e estendido, ainda, às demonstrações financeiras de 2008 apresentadas, para fins comparativos, em conjunto com as demonstrações de 2009.

Cabe ressaltar, finalmente, que, no caso de apresentação de demonstrações consolidadas de período intermediário, mesmo voluntárias, aplica-se integralmente o conteúdo da deliberação inclusive quanto à necessidade de reapresentação dessas demonstrações.

IFRS em 2010 - Parte 3

CVM altera adoção de regras contábeis internacionais
Brasil Econômico
Gustavo Kahil (gkahil@brasileconomico.com.br)
11/11/09


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta quarta-feira (11) que irá flexibilizar a adoção dos padrões internacionais de contabilidade em 2010.

O motivo é um atraso por parte da International Accounting Standards Board (IASB) na revisão de alguns itens do padrão internacional de contabilidade, o IFRS.

"A crise econômica atrasou o cronograma do IASB e, por isso, atrasamos a nossa emissão de normas de setembro para dezembro", explica Eliseu Martins, diretor da CVM.

A mudança também atende a um pedido realizado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), diz o diretor.

Desta forma, se as empresas desejarem, poderão ainda apresentar os balanços do primeiro, segundo e terceiro trimestre com as normas de 2009.

"Mas o último tem que estar nas novas normas brasileiras", diz Martins. Portanto, ao final de 2010, todos os trimestres anteriores também serão obrigatoriamente revisados.

O mesmo acontece para os balanços consolidados nos padrões internacionais (IFRS). "Demos às empresas uma maior flexibilidade", enfatiza o diretor.

IFRS em 2010 - Parte 2

CVM: companhias poderão adotar normas vigentes em 2009 nos ITRs de 2010
Adriana Chiarini
AE Conjuntura e Finanças - 11/11/2009

As companhias abertas poderão adotar nos Formulários de Informações Trimestrais (ITRs) de 2010 as normas vigentes em 2009. As razões para isso foram registradas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em e-mail encaminhado à imprensa nesta tarde. Segundo a CVM, só no fim de dezembro deste ano a Comissão poderá emitir todos os pronunciamentos técnicos necessários para completar a convergência às normas internacionais de contabilidade. A data inicialmente prevista era o dia 30 de setembro.

A CVM editou ontem a Deliberação 603/09 sobre a apresentação dos Formulários de Informações Trimestrais (ITRs) referentes ao exercício de 2010 e sobre a possibilidade de adoção antecipada das normas contábeis que devem vigorar a partir de 2010. A autarquia explicou no e-mail que "a emissão do conjunto de normas sobre Instrumentos Financeiros, Demonstrações Consolidadas e Separadas e Resultado por Ação foi postergada em função do processo de revisão pelo IASB (entidade internacional de contabilidade), ainda não finalizado". A comissão observou ainda que essa revisão poderia alterar substancialmente as normas vigentes e seriam aplicadas a partir de 2010.

Como deixou de emitir essas normas, o órgão adiantou a emissão de interpretações técnicas que estavam previstas antes para sair só em 2010. Algumas interpretações, mesmo sem correlação com as normas internacionais, foram editadas para adequar "a convergência nas demonstrações individuais das companhias abertas, pelo menos no que diz respeito ao patrimônio líquido e resultado apresentados", diz a nota.

A CVM também informou que "em função desses imprevistos, aliado ao fato da complexidade na aplicação de algumas das normas e à necessidade de se proceder alterações de sistemas de controle e sistemas contábeis, muitas companhias teriam dificuldades de aplicar com segurança todo esse conjunto de Pronunciamentos já a partir da 1ª Informação Trimestral de 2010".

A CVM explicou ainda que a adoção da contabilidade vigente em 2009 para os ITRs de 2010 depende de certas condições a serem seguidas pelas companhias abertas, como a de divulgar, em nota explicativa, essa opção aos ITRs de 2010, "junto com uma descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas demonstrações financeiras do encerramento do exercício, e, se possível, uma estimativa dos seus efeitos no patrimônio líquido e no resultado ou os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação dessa estimativa".

As empresas também terão que reapresentar todos os ITRs de 2010 ajustados às normas de 2010 até a apresentação das demonstrações financeiras do exercício social daquele ano. Por outro lado, a CVM também permite a adoção antecipada para este ano das normas que vão vigorar a partir de 2010.

IFRS em 2010 - Parte 1

CVM: Aplicação do IFRS no 1º trimestre será “difícil"
por FinancialWeb

11/11/2009
CVM aconselha empresas a utilizar o atual modelo para a divulgação dos ITRs do primeiro balanço trimestral de 2010
SÃO PAULO - Em virtude do atraso da agenda de divulgação das normas contábeis pelo modelo internacional do IFRS, a Comissão de Valores Mobiliários afirmou, por meio de nota nesta quarta-feira (11), que a aplicação do modelo já no primeiro trimestre de 2010 será “difícil”. Dessa forma, a autarquia aconselhou os contribuintes a utilizar os padrões atuais.

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O novo modelo será obrigatório para as companhias de capital aberto nas demonstrações anuais relativas a 2010 – lembrando que é necessário que a base comparativa de 2009 seja compatível. O uso nos Formulários de Informações Trimestrais (ITRs), por outro lado, seria facultativo.

Conforme o documento encaminhado à imprensa, todas as minutas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis deveriam ter sido publicadas até 30 de setembro. Porém, a autarquia prometeu a agenda completa apenas no fim deste ano.

“Em função de imprevistos, aliado ao fato da complexidade na aplicação de algumas das normas e à necessidade de se proceder alterações de sistemas de controle e sistemas contábeis, muitas companhias teriam dificuldades de aplicar com segurança todo o conjunto de Pronunciamentos Técnicos já a partir da 1ª Informação Trimestral de 2010”, ponderou a CVM por meio de nota.

O órgão aconselhou as companhias que elaborem os balanços dos primeiros três meses do ano com base nos mesmos modelos utilizados antes da instituição da IFRS. “A CVM entendeu ser conveniente facultar às companhias abertas a adoção temporária, nas ITRs de 2010, do conjunto de normas vigentes até 2009. Cabe ressaltar que, nestes casos, as ITRs de 2010 serão plenamente comparáveis aos de 2009”, divulgou o órgão em nota oficial.

Caso as empresas ainda assim optem por entregar os ITRs já nos moldes do IFRS, precisam tomar os seguintes cuidados:

Divulgar o fato em nota explicativa aos ITRs de 2010, junto com uma descrição das principais alterações que poderão ter impacto sobre as suas demonstrações financeiras do encerramento do exercício, e, se possível, uma estimativa dos seus efeitos no patrimônio líquido e no resultado ou os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação dessa estimativa;
Reapresentar todos os ITRs de 2010, comparativamente com os de 2009 também ajustados às normas de 2010, até a apresentação das demonstrações financeiras do exercício social iniciado a partir de primeiro de janeiro de 2010.

Banco Santos

Um fundo para reaver recursos do Banco Santos
Cristine Prestes e Vanessa Adachi, de São Paulo
Valor Econômico 12/11/2009

Os R$ 584,9 milhões existentes hoje no caixa da massa falida do Banco Santos e a existência de processos judiciais de cobrança de R$ 4 bilhões chamaram a atenção de um grupo de ex-executivos de instituições financeiras que enxergaram uma oportunidade única de fazer dinheiro. Circula entre os credores do banco, que quebrou em 12 de novembro de 2004, proposta elaborada por eles de criação de um fundo para receber os recursos já arrecadados pela massa falida mais os créditos a receber. O fundo teria como cotistas todos os credores do banco e, detalhe importante, incluiria também seu ex-controlador, Edemar Cid Ferreira. Esse aspecto é o mais polêmico da proposta, já que o ex-banqueiro responde a processo penal por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Pela proposta, o fundo contaria com duas classes de credores. A primeira delas - formada por "cotas A" - seria composta por 100% dos credores do banco. São 1.982 pessoas físicas e empresas, com créditos totais de R$ 2,79 bilhões. Cada cotista receberia um número de cotas proporcional ao valor de seu crédito. Uma segunda classe de cotista seria a do único detentor da "cota C", Edemar Cid Ferreira, que só seria pago se sobrasse dinheiro depois que todos os cotistas A recebessem o que têm direito.

11 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #173

Segundo a Fortune, é o clube de futebol mais rico do mundo. Possui estimados 330 milhões de torcedores, ações negociadas na bolsa e vende 6 milhões de camisetas por ano. É o terceiro time internacional mais querido no Brasil. Este time é:

Barcelona
Manchester United
Milan

Resposta do Anterior: Buffett. Fonte: Aqui

Buffett e o governo

Warren Buffett é o exemplo do empresário capitalista que começou com investimentos no mercado de capitais e hoje é um dos maiores bilionários do mundo. Buffett é capitalismo na sua essência. Apesar de ter uma grande admiração na imprensa e no mundo dos negócios, seus passos são acompanhados de perto.

A tabela abaixo mostra as empresas onde Buffett possui investimentos e a ajuda recebida do governo dos EUA. Valores: mais de 100 bilhões de dólares.

Páginas mais visitadas da Wikipedia

1. Wiki

2. The Beatles

3. Michael Jackson

4. Favicon.ico

5. YouTube

6. Wikipedia

7. Barack Obama

8. Deaths in 2009

9. United States

10. Facebook

A lista dos cem está aqui, com destaque para personalidades (Rhianna, Lady GaGa e outros), artigos sobre sexo, países (Índia, Inglaterra, Israel, México, mas não Brasil) e comics.

Tradução

Auditores traduzem normas internacionais
Por Fernando Torres, de São Paulo 10/11/2009

Mais de 2,4 mil páginas, divididas em dois volumes. Este é o tamanho do calhamaço que vai virar o livro de cabeceira dos auditores e contadores brasileiros nos próximos meses. Trata-se da tradução oficial das normas internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS, para o português do Brasil. [1]

A publicação foi lançada oficialmente ontem pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), que já vendeu previamente 1.610 cópias para grandes firmas de auditoria. A tiragem foi de 4 mil exemplares.

Ao todo, foram 3 mil horas de trabalho [2], com o envolvimento de 35 profissionais, sob coordenação de José Luiz R. Carvalho, diretor do Ibracon e sócio da KPMG. O custo total do projeto foi de R$ 1,2 milhão, incluindo tradução, revisão técnica, revisão gramatical, editoração e publicação. A verba veio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cuja diretoria deve aprovar a liberação de recursos nesta semana, segundo a presidente do Ibracon, Ana María Elorrieta. A partir da publicação da primeira edição, o projeto prevê atualizações anuais [3], que deverão incluir as revisões que forem feitas pelo International Accounting Standards Board (Iasb) - órgão responsável pelo IFRS - no texto original.

Além da tradução dos pronunciamentos emitidos pelo Iasb, que também já foi feita também pelo CPC, Carvalho explica que a publicação traz ainda orientação para os contadores e auditores aplicarem as normas, bases para as conclusões e exemplos ilustrativos. O livro pode ser comprado em uma loja virtual no site do Ibracon por R$ 130.

A importância da tradução das normas internacionais para o português é grande, já que a partir do exercício social de 2010 as companhias abertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) serão obrigadas a publicar o balanço consolidado conforme o IFRS.

No caso das empresas fechadas e pequenas e médias, também há um processo de convergência contábil, mas em um nível menos detalhado.

Seguindo procedimento adotado pelo Iasb, o CPC e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) colocaram em audiência pública na semana passada um conjunto de normas contábeis a ser adotado por empresas de menor porte.

Entram nessa categoria todas as empresas que "não tenham obrigação pública de prestação de contas" pelo fato de terem valores mobiliários como ações ou dívida em negociação. Isso inclui todas as empresas fechadas (mesmo que sejam sociedades por ações e publiquem balanço), excluindo-se aquelas que foram classificadas como de grande porte pela Lei 11.638, que são as que possuem ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões. Também ficam de fora do grupo instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central (BC) e seguradoras supervisionadas pela Susep.

Bem mais simples e enxuto que a versão completa, o pronunciamento tem ao todo 228 páginas. Os agentes interessados em comentar a minuta têm até o dia 27 de novembro para se manifestar. Após a publicação definitiva do texto, o CFC emitirá uma norma tornando compulsória a adoção dessas orientações por todos os contadores do país. O plano é que a adoção seja válida para o exercício social de 2010.


[1] Dado o processo de constante atualização das normas, não ficaria desatualizado rapidamente?
[2] Contagem de horas de trabalho. Típico do auditor.
[3] Resposta do item [1] acima.

É importante notar que a tradução não corresponde a norma brasileira de contabilidade. Para isto, o CPC deverá colocar em audiência pública e depois proceder sua aprovação. Mas serve de guia para os contadores.

Governança no Futebol

O objetivo deste artigo foi mensurar o nível de aderência das práticas de governança corporativa nos clubes de futebol brasileiros. A adoção das boas práticas de governança corporativa tem como finalidade orientar o modelo de gestão dos clubes e aumentar a capacidade de agregação de valor ao negócio do futebol, diminuindo a expropriação de riqueza de seus shareholders e garantindo a profissionalização da gestão dos clubes. Os pressupostos dos modelos de governança corporativa estão alicerçados na Teoria de Agência (Teoria contratual da Firma), que subsidiou a construção de um índice (IGCCF) para avaliação das práticas de governança corporativa nos clubes de futebol brasileiros. Nas análises, foram utilizados: estatutos, demonstrações contábeis, bem como análise informacional das web sites. A pesquisa compreende uma amostra de 27 (vinte e sete) clubes brasileiros, que corresponde à, aproximadamente, 134.200 milhões de torcedores. Os resultados apurados confirmam o cenário caótico do modelo de gestão dos clubes brasileiros, em que o maior índice de governança obtido, não ultrapassou 45,1% do score total do índice, sendo que a média nacional dos clubes pesquisados é de 28,7% do score total e o pior desempenho observado foi de 13,2%. Como forma de validar e avaliar a aderência conceitual do Índice de Governança Corporativa dos Clubes de Futebol (IGCCF) aplicou-se o modelo num clube Europeu (Porto), obtendo-se um resultado de 60,1% do score total.


PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA EM ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
Amaury José Rezende (USP); Carlos Eduardo Fernandes Facure (USP) e Flávia Zóboli Dalmácio (Fucape)

Melhor índice: Grêmio. Pior: Bahia.

10 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #172

Ele é um dos empresários mais admirados do mundo, conhecido como "mago" pela capacidade de visualizar as mudanças e aproveitar delas. Construiu sua riqueza aplicando no mercado acionário e está na lista dos mais ricos. Entretanto, as empresas onde é acionista recebeu ajuda do governo dos EUA no valor de $100 bilhões de dólares. Quem é esta pessoa?

Bill Gates
Steve Jobs
Warren Buffett

Resposta do Anterior: Análise C-V-L, pois existe um elevado custo fixo e o aumento da taxa de ocupação tende a aumentar a rentabilidade.

Links

Balanced Scorecard no setor público

O que o Google sabe de você?

Normas de Auditoria do CFC em audiência pública

Matemática

Se um investimento diminui 10%, é preciso um ganho de 11% para voltar ao mesmo (...). Se a queda é de 20%, deverá ter um ganho de 25% para recuperar. A queda de um terço requer uma recuperação de 50%. E se o seu investimento cai pela metade, você precisa de um casal, ou um retorno de 100%, diz o Sr. Wiener, o editor baseado em New York-based editor do Independent Adviser for Vanguard Investors.

The Cruel Math of Big Losses via The Cruel Basic Mathethematics of Losses

A importância dos incentivos fiscais

Incentivos fiscais ganham estrelato em filmes
Lauren A. E. Schuker, The Wall Street Journal
4/11/ 2009
The Wall Street Journal Americas

Antes de começar a filmar o longa “Velocity”, o produtor Ingo Vollkammer mudou a locação do filme de ação do Texas para Madri. Depois para Berlim. Aí, para Montreal.
As várias revisões no roteiro e mudanças na locação do filme de US$ 25 milhões, estrelado por Halle Berry, não surgiram de um bloqueio criativo. Elas refletem a falta de dinheiro.

Numa Hollywood faminta por financiamento, produtores como Vollkammer estão baseando cada vez mais suas decisões artísticas numa consideração mundana: onde podem conseguir os melhores incentivos fiscais e subsídios governamentais.

Enquanto se preparava para o projeto, em 2007, Vollkammer descobriu que poderia economizar dinheiro transferindo a produção para a Europa, em parte porque o euro estava se desvalorizando em relação ao dólar. Além disso, o governo espanhol oferecia subsídios lucrativos que diminuiriam em milhões o custo do filme. Então ele mandou o roteirista refazer o texto inteiro, mudando uma sequência importante de ação de um prédio do governo americano para uma estação de trem em Madri.

Aí a Alemanha fez uma oferta ainda melhor: se ele produzisse o filme no país, com um diretor alemão, o governo pagaria cerca de 40% do orçamento do filme. Mas de lá para cá o euro se valorizou em relação ao dólar, anulando a maior parte da economia calculada pelo produtor, que mora em Los Angeles.

Então Vollkamer mandou reescrever mais uma vez o roteiro, mudando o filme para Montreal e transferindo a cena final de ação para o Estádio Olímpico da cidade. Ao aceitar fazer o filme no Canadá com um diretor alemão, ele conseguiu manter os dois subsídios e incentivos fiscais, mas com os custos de produção contabilizados numa moeda mais barata.

Com as mudanças em elementos como a locação do filme e até mesmo a nacionalidade do diretor, Vollkammer descobriu um meio de garantir esses subsídios, o que lhe permitiu baixar seus custos para apenas US$ 15 milhões e fazer praticamente o mesmo filme.
“Descobri que não posso ser exigente demais com os elementos artísticos de meus filmes”, disse Vollkamer, que planeja começar a filmar “Velocity” em março. “Eu prefiro encaixar um roteiro no orçamento a um orçamento no roteiro.” (...)

Copa do Mundo

Veja o seguinte gráfico:



Ele mostra o que ocorreu com o comércio antes (azul), durante (vermelho) e depois (verde) de uma Copa do Mundo. Os países são EUA, França, Japão, Coréia e Alemanha, que sediaram os últimos eventos. Com exceção da Copa de 2002, as vendas aumentaram antes, durante e depois da Copa. O gráfico a seguir diz respeito ao consumo doméstico:



Em todos os países ocorreu um aumento no consumo. O gráfico seguinte refere-se ao turismo:



Novamente, o comportamento é crescimento, exceto Japão e Coréia. Finalmente, o gráfico mostra o que ocorreu com a produção industrial:



Durante a Copa, a produção caiu. Segundo o Bofa, os trabalhadores dedicam mais tempo discutindo e assistindo futebol!

Fonte: Financial Times, World Cups good for tourism, bad for industrial production, BofAML says - Stacy-Marie Ishmael - 3/11/2009.

Tragédia dos Comuns

O governo francês criou um programa para incentivar o uso de bicicletas entre a população. Com 20.600 bicicletas, o programa permitia que o francês pudesse usar uma bicicleta de uso comum.

O fracasso foi que 80% das bicicletas foram roubadas ou estragadas.

O político que criou o sistema não conhece o conceito de "tragédia dos comuns":

A tragédia dos comuns é um tipo de armadilha social, frequentemente econômica, que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos finitos. Ela declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito, termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração. A expressão provém originalmente de uma observação feita pelo matemático amador William Forster Lloyd sobre posse comunal da terra em aldeias medievais, em seu livro de 1833 sobre população. O conceito foi estendido e popularizado por Garrett Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science Todavia, a teoria propriamente dita é tão antiga quanto Tucídides e Aristóteles.

Ver mais aqui.

Resultado da Enquete

Perguntamos:

VOCÊ É FAVORÁVEL A ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS?

A maioria (59%) dos respondentes afirmou que sim. 19 pessoas, dos 47, disseram que não.

Nova pesquisa ao lado.

09 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Kindle

Adotei um novo brinquedo. Comprei e estou usando o Kindle, da Amazon. É muito interessante e recomendo aos apaixonados por leitura.

As vantagens? Se você gosta de levar um livro para o banco – enquanto espera na fila – ou numa viagem, o Kindle evita que você carregue um peso excessivo. É leve e comporta muitos livros. A tecnologia permite que você leia ou escute o livro (ou ambos), muito embora o áudio tenha alguns pequenos problemas. Você pode fazer anotações ou marcar textos que interessam usando o teclado existente no aparelho. Seu funcionamento é muito simples e quando você liga, ele imediatamente localiza a página onde você parou a leitura. A bateria dura bastante, capaz de suportar muitas horas no aeroporto.

Baixar os livros é também muito fácil e você pode fazê-lo usando o próprio aparelho. A rede wireless permite que a operação seja rápida. Se você estiver lendo e tiver uma dúvida quanto a um termo, basta usar o dicionário inglês existente.

O preço do livro eletrônico é um pouco inferior ao livro impresso. Mostly Harmless Econometrics, de Angrist e Pischke, minha primeira aquisição, custa 35 dólares na versão impressa e 21,25 na versão eletrônica. Managerial accounting, de Brewer, custa 121 dólares na versão impressa e 61 dólares no Kindle.

São 308 mil livros, mas as opções de revistas são poucas (33) e somente um jornal em língua portuguesa (O Globo, 16 dólares mensais ou 1 dólar por número).

Ou seja, pelo preço do aparelho e o desconto obtido, talvez não seja uma opção financeira boa. Mas se você compra muitos livros, a economia pode ser interessante.

Entre os problemas destaco o fato de que em alguns livros a qualidade do material visualizado na tela é pobre. O livro de Angrist e Pischke, por exemplo, tinham tabelas que ficaram ilegíveis no aparelho. Como este é um livro com algumas expressões algébricas, o tamanho das letras gregas não era compatível com o tamanho das outras letras, o que certamente é uma falha. Em outras palavras, se você gosta de ler livros de estatísticas ou econometria, o Kindle ainda não é uma opção.

Além disto, algumas opções não estão disponíveis para o leitor brasileiro, como é o caso do acesso aos blogs. Paciência. Isto não tira os méritos.

Teste #171

Uma notícia do Estado de S Paulo (7/11/2009, Ocupação da Gol vai a 71,9% em outubro) informa que a empresa aérea Gol aumentou a taxa de ocupação em outubro dos seus aviões, chegando a 71,9%. No ano passado, no mesmo mês, era de 58,8%. Esta informação está relacionada com qual conceito contábil:

Análise Custo-Volume-Lucro
Imposto de Valor Adicionado
Postulado da Entidade

Resposta do Anterior: Pelo menos três (a) aumento de 9% para 5%; (b) mudança contábil não tem relação com aumento da alíquota; (c) eventos extraordinários x aumento na sinistralidade e despesas operacionais.

Links

Tabela periódica dos blogueiros de finanças (em língua inglesa)

Alfabeto por satélite

Caso de suposto plágio envolve o nome da reitora da Universidade de São Paulo Dica do Jomar (grato)

Os piores trabalhos do mundo (incluindo pesquisador brasileiro)

Expressões faciais e cultura


A equipe de Matsumoto estudou milhares de fotografias tiradas dos judocas nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, logo após as lutas terminarem. Os investigadores estavam particular interessados em saber se, e quão rapidamente, os competidores alteraram suas expressões faciais emocionais iniciais depois de ganhar ou perder. A principal conclusão foi que as diferenças culturais emergiram, com atletas originários de culturas coletivistas, como a China, que tendem a mascarar mais suas expressões emocionais do que atletas de culturas individualistas, como o Reino Unido.

A pesquisa também mostrou que a judoca de países mais ricos, densamente povoados, tendem a ser menos preocupados para mascarar suas expressões emocionais do que os concorrentes da zona rural, de países menos populosos.


Facial emotional expressions are universal and culturally specific

Ambiente e Petrobrás

A divulgação de informações ligadas aos danos ambientais nos relatórios contábeis vem
sendo objeto de muitas pesquisas. Estudos que verificam a qualidade destas informações são importantes, pois podem possibilitar uma melhor visão da empresa por parte do investidor. Esse trabalho faz uma análise de conteúdo das informações de caráter ambiental divulgadas pela Petrobras, através da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e as compara às notícias e publicações em sites de jornais e revistas nacionais, a respeito de acidentes ambientais que envolvam a empresa nos anos de 1997 a 2007. As conclusões do estudo são: (1) as informações ambientais divulgadas pela empresa nos Relatórios da Administração, Notas Explicativas e Informações Anuais são praticamente descritivas, pouco tratando de valores de
ativos e passivos ambientais; (2) foram localizados 53 acidentes noticiados pela imprensa, quantidade bem superior às informações divulgadas pela Petrobras (15); (3) verifica-se ainda que, para os dez anos pesquisados, a empresa trás informações de caráter ambiental nos relatórios contábeis apenas dos anos 2000 a 2004, sendo que nos demais anos nada foi mencionado.


ANÁLISE DO DISCLOSURE AMBIENTAL DA EMPRESA PETROBRAS NO PERÍODO 1997 A 2007 - Fernanda Fernandes Rodrigues; Ricardo Brito dos Santos; Maria Celeste Baptista de Mello - Universidade de Brasília

A diferença entre o marketing e a realidade dos relatórios contábeis.

Resistências ao Iasb

Por exemplo, 71% dos 846 CFOs e controladores que responderam a um recente pesquisa realizada pela Grant Thornton afirmaram que o FASB deveria definir as normas contábeis dos EUA, não o International Accounting Standards Board ou o Congresso dos EUA. Apenas 24% disseram que seriam a favor de um "conselho internacional independente supervisionando por entidades internacionais como o International Organization of Securities Regulators, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional "- por exemplo, o IASB.

Além disso, em um novo livro a ser lançado no início de novembro, Robert Pozen, o ex-presidente da Securities and Commission's Committee to Improve Financial Reporting, ou CIFR, sugere que apenas as maiores empresas dos EUA devem ser incomodadas com a adopção das normas internacionais de contabilidade escritas pelo International Accounting Standards Board.

Pro-American Mood Clouds Convergence - Tim Reason - 29/10/2009 - CFO.com

Contabilidade e Crise

Enquanto governos se enfrentam sobre qual deve ser a melhor estratégia, o Conselho de Estabilidade Financeira tenta manter seus trabalhos para encontrar uma nova moldura para o sistema. A entidade, formada exatamente pelos reguladores dos países do G-20, tem como objetivo a criação de um novo pacote para lidar com fatores que agravam uma situação de crise e evitar, assim, colapsos de bancos. Isso teria de estar fechado em um ano. Para isso, a entidade anunciou que o trabalho se concentrará na elaboração de normas de capital mínimo em cada banco, o que será fundamental para a reforma das regras do sistema financeiro.

O valor do capital mínimo será definido durante o decorrer do ano. Entre os fatores que serão considerados é a quantidade que um banco precisará para enfrentar eventuais crises no futuro, mas também princípios para conter a expansão excessiva de crédito e a proteção contra riscos. Parte dessas definições já serão anunciadas no final de 2009.

Outras medidas ainda incluem regras para mitigar crises, fortalecimento de padrões comuns de contabilidade até metade de 2010, avaliação de risco e monitoramente de derivativos. Até dezembro, o grupo ainda quer ter um novo padrão de liquidez global para os bancos. Para completar, países terão de começar a passar por revisões periódicas de suas políticas econômicas e financeiras. As regras para a realização dessas sabatinas serão fechadas até o final de 2009.


G-20 diverge sobre reforma do sistema financeiro - JAMIL CHADE DA AGÊNCIA ESTADO
9/11/2009 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro

O Prejuízo de Madoff

O total de perdas em dinheiro por parte de investidores de Bernard L. Madoff no gigante esquema Ponzi regime subiu para US $ 21,2 bilhões, o administrador judicial que supervisiona as reivindicações das vítimas disse na quarta-feira. Isso é significativamente maior que o registro de aproximadamente $ 13 bilhões previstos para o tribunal federal do Ministério Público quando Madoff foi condenado por seus crimes no final de Junho, segundo relata Diana B. Henriques do The New York Times.

08 novembro 2009

Ágio e Imposto 2

Entenda como as empresas justificam o ágio
O Estado de São Paulo - 7/11/2009

Como é a amortização de ágio

Quando uma empresa adquire outra, a quantia paga como ágio pode ser abatida do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

O ágio deve ser justificado no balanço da empresa que é obrigada a dizer qual fundamento econômico justificou o pagamento

Existem três justificativas:

1 - Expectativa de rentabilidade futura da empresa adquirida

Se uma empresa pagar R$ 150 mil para adquirir uma que tem um patrimônio de R$ 100 mil, a diferença de R$ 50 mil pode ser justificada pelo potencial de ganhos que a comprada tem

2 - Diferença entre o valor de mercado e o valor contábil de ativos

Se a empresa comprada tem um terreno registrado como de R$ 100 mil, mas o valor de mercado é R$ 150 mil, essa diferença pode justificar o ágio no ato da compra

3 - Outras razões econômicas

Um exemplo é a marca da empresa adquirida, que pode ser considerada como um ‘valor intangível’, o que justificaria o pagamento

Ágio em IR 1

Governo revê abatimento de ágio em IR
Renato Andrade e Adriana Fernandes
O Estado de São Paulo - 7/11/2009

Medida em estudo reduz possibilidade de empresas abaterem valor obtido em operações de fusões e aquisições

Na busca por alternativas que garantam um aumento na arrecadação de impostos, o governo federal quer reduzir as possibilidades de as empresas abaterem de seu lucro o ágio pago em operações de fusão e aquisição de outras companhias. O estudo sobre a nova regra foi confirmado ao Estado por uma fonte do Ministério da Fazenda.

O ágio é o valor pago a mais do que o patrimônio líquido da empresa. Hoje, o uso do ágio para pagar menos Imposto de Renda (IR) acaba tornando as aquisições de empresas bem mais baratas do que o valor anunciado inicialmente.

Pelas regras atuais, todo ágio pago numa operação de fusão ou incorporação pode ser abatido do lucro da empresa em, no mínimo, cinco anos. Essa dedução reduz a base de cobrança do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributos que abocanham cerca de 34% do ganho das empresas.

TEXTO

A possibilidade de endurecimento nas regras já estava sendo esperada pelo mercado, mas há 10 dias o assunto ganhou ares de mistério quando um texto de medida provisória sobre a matéria, datada de 28 de outubro, passou a circular entre tributaristas dos principais escritórios de advocacia do País. Muitos advogados chegaram a enviar para seus clientes informes avisando sobre os detalhes da mudança.

O Estado teve acesso ao texto, mas a Casa Civil da Presidência da República, responsável pela publicação das MPs, afirmou que essa medida provisória não existe e o assunto não está sendo discutindo pelos técnicos do órgão. A Procuradoria Nacional da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal, no entanto, estão trabalhando na reformulação das regras, segundo a fonte.

Com a expectativa de maior negócios na economia, a aplicação da nova regra resultaria, potencialmente, numa elevação do valor que a Receita Federal pode arrecadar com a cobrança de tributos que incidem sobre o lucro das companhias.

MUDANÇA

A partir do próximo ano, as companhias com ações em bolsa de valores terão de começar a fazer suas demonstrações contábeis seguindo padrões internacionais, o que pode gerar diferenças na forma de registro de itens dos balanço e interferir na apuração dos tributos que devem ser pagos ao governo. Pelas regras em vigor, as diferenças provocadas pela nova formatação das demonstrações não devem ser consideradas na hora do pagamento dos tributos.

A medida em estudo revogaria essa licença, o que pode, em determinados casos, significar uma redução nos valores dos ágios que atualmente são deduzidos do lucro, o que aumentaria o potencial de arrecadação da Receita, que amarga 11 meses de quedas consecutivas no recolhimento de impostos e contribuições, apesar da recuperação do nível de atividade da economia brasileira.

FUSÕES

Especialistas consideram um erro a mudança em estudo e ponderam que a medida pode reduzir o número de operações de fusão. “O interesse do governo é arrecadar, mas essa seria uma medida bem pouco inteligente, porque toda vez que você tem uma operação de compra e venda de empresas, se por um lado pode ter esse ágio, com benefício fiscal futuro, o vendedor está pagando imposto na hora sobre o ganho que ele tem”, disse Ricardo Bolan, sócio da área tributária do Lefosse Advogados, que atua em cooperação com o Linklaters, um dos cinco maiores escritórios de advocacia do mundo.

O advogado Roberto Quiroga, do escritório Mattos Filho Advogados, contou que recebeu um e-mail com o texto da MP. A mensagem, segundo ele, circulou em vários escritórios, bancos e empresas de auditorias.

“Está todo mundo ansioso com a possibilidade de mudança”, admitiu Quiroga. O maior temor é que o governo proponha o fim do abatimento do ágio.

A possível mudança nas regras de abatimento do ágio de incorporações vem atormentando o mercado há anos. A lei que estabelece esse mecanismo entrou em vigor no fim de 1997, no auge do processo de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso.

Passado o período de vendas, tributaristas começaram a discutir quando o governo derrubaria o mecanismo.

07 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Iasb e Fasb

Contabilidade: Iasb e Fasb vão rever normas juntos
Fernando Torres, de São Paulo
Valor Econômico - 6/11/2009

Os órgãos responsáveis pela emissão das regras contábeis internacionais e americanas decidiram acertar os ponteiros e trabalhar juntos na revisão de diversos pontos que estão em análise neste momento pelas entidades.

Para selar esse processo, o International Accounting Standards Board (Iasb), responsável pelo padrão conhecido como IFRS, e o Financial Accounting Standards Board (Fasb), seu congênere nos EUA, publicaram ontem um documento conjunto estabelecendo metas e data para a revisão de diversas práticas contábeis. O plano prevê que várias novas normas sejam apresentadas ao longo do ano que vem e outras até a metade de 2011.

Como um desdobramento da crise internacional, os dois conselhos estão sendo pressionados por mudanças nas regras de contabilização de instrumentos financeiros, valor justo e "hedge", entre outros pontos.

Em vez de cada um seguir seu caminho, eles decidiram, em reunião realizada na semana passada, acertar os prazos para que as regras entrem em audiência pública e sejam publicadas ao mesmo tempo. A ideia é que os participantes do debate comentem as minutas que vierem a ser apresentadas pelo Iasb e pelo Fasb e que os conselhos decidam em conjunto qual regra escolher.

Para garantir o andamento dos trabalhos, as entidades se comprometeram a realizar reuniões mensais de trabalho, com a publicação trimestral de um relatório sobre a evolução das discussões.

O documento publicado ontem tem como base um memorando de entendimentos assinado pelo Iasb e pelo Fasb em 2006, que foi atualizado no ano passado.

O pano de fundo é a busca de um padrão global de contabilidade, a fim de facilitar a comparação de balanços de empresas de diferentes países e evitar arbitragens regulatórias.

A criação de um padrão global tem sido defendida também pelos líderes do G-20, grupo de países mais influentes do mundo. O Brasil também caminha para a convergência internacional.

06 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #170

Veja a seguinte notícia do Jornal do Commércio (Nova regra contábil afeta área de seguros, Lucas Vettorazzo, 5/11/2009)

O Grupo Bradesco de Seguros e Previdências fechou os nove primeiros meses do ano com lucro líquido de R$ 1,89 bilhão, recuo de 9,67% sobre os R$ 2,09 bilhões apurados em igual período do ano passado. O vice-presidente executivo do grupo, Samuel Monteiro dos Santos Júnior, explicou que o cálculo foi afetado uma mudança na regra contábil brasileira, que determinou o aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das seguradoras de 9% para 5%, e da ocorrência de eventos extraordinários, como aumento na sinistralidade e das despesas operacionais.


O teste de hoje é: ache os erros na segunda frase.

Resposta: Reagan. Fonte: aqui

Pedir no ouvido direito

Você está num clube de dança e música italiano, quando uma mulher aproxima-se de você. Sob uma música techno ela inclina e grita no seu ouvido: “Hai una sigaretta?”. Se ela falou no seu ouvido direito, é duas vezes mais provável que você lhe dê um cigarro do que se ela pediu no ouvido esquerdo.


Isto é explicado pela assimetria do cérebro. Fonte: Aqui

Links

IFRS Valor Justo em Novembro

Fasb e Evidenciação de Petróleo e Gás. Aqui também

Pronunciamentos do CPC em 2008

Aposentadoria

A atriz Maitê Proença, agora famosa por ter cuspido no tumulo de Camoes, teve suspensa ontem duas pensoes pagas pelo Governo de Sao Paulo, no valor de R$ 13 mil mensais. A informaçao está hoje na coluna da Monica Bergamo. Diz que Maitê ganhava os benefícios herdados dos pais, mas o SPPrev, órgao previdenciário do Estado, entendeu que ela perdeu o direito por ter sido casada com o empresário Paulo Marinho. O advogado da atriz promete recorrer e acusa "uma revista de fofocas" de ter feito a denúncia que levou à suspensao dos beneficios. Segundo Monica, a SPPrev entendeu que a atriz teve uma uniao estável com Marinho e apontou como prova um texto da biografia de Maitê em seu site oficial onde ela afirma ter formado "uma família linda" nos 12 anos em que viveu com o empresário. Para o advogado da atriz, sua cliente está sendo vítima de uma "perseguiçao absurda" e o relacionamento que viveu nao foi um casamento formal.


Fonte: Aqui. Não é o primeiro caso. Um autora de novelas da Globo é "aposentada" do judiciário. Mas o caso mostra a falta de controle dos pagamentos de aposentadoria no serviço público.

Risco para Convergência

Segundo o The Wall Street Journal (Paris Mounts the Barricades Against Global Standards, Simon Nixon, 6/11/2009, J, C14) existe uma resistência contra os padrões internacionais de contabilidade entre o G-20. A resistência tem o nome de Christine Lagarde, ministro francês, que deseja convencer seus pares, no encontro que irá ocorrer na Escócia, na Sexta, a aumentar o controle sobre o processo.

A finalidade é impedir que a União Européia adote um novo padrão contábil para instrumentos financeiros. Conforme o jornal, se tiver sucesso, Lagarde poderá conter o processo de convergência.

A proposta do Iasb para os instrumentos financeiros é reconhecida, segundo o WSJ, como uma melhoria do Ias 39. No último mês, o European Financial Reporting Advisory Group aceitou o novo padrão. Mas a França não está satisfeita.

A França considera que o uso do valor justo na contabilidade ainda é excessivo sob o novo padrão. E isto pode comprometer o desempenho das instituições financeiras francesas. Além disto, existe a objeção quanto ao foco das normas, excessivo nos investidores, deixando de lado os reguladores.

Ensino de Contabilidade

Ensino Superior Mudanças atingem o ensino de Ciências Contábeis

04/11/2009 - Mudanças atingem o ensino de Ciências Contábeis

A contabilidade brasileira atravessa uma fase repleta de mudanças. A entrada em vigor do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a convergência das normas nacionais aos padrões internacionais e as alterações que serão aplicadas ao setor governamental são algumas das novidades para a profissão. Muda a prática e consequentemente o ensino. As grades curriculares das universidades precisam acompanhar o que o mercado cobrará dos estudantes.

Para discutir as medidas a serem tomadas, o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS) promoveu, no dia 23 de outubro, em Porto Alegre, o Encontro de Coordenadores e Professores dos Cursos de Ciências Contábeis. Participaram professores de instituições do centro do País e contadores atuantes no mercado.

No caso dos professores, essa série de transformações representa um desafio. Eles terão que se atualizar para repassar os conhecimentos. Segundo o doutor em Controladoria, pesquisador em Contabilidade e Finanças na Fucape Fábio Moraes da Costa, as normas internacionais são mais baseadas em princípios do que em regras, como era feito até então. A alteração torna necessário desenvolver no aluno a capacidade de fazer julgamentos, de trabalhar com a habilidade de interpretação, análise e comunicação. "Aí sim ele poderá ingressar no mercado de trabalho e atender às novas demandas", diz.

Costa foi o palestrante no painel Os Rumos do Ensino da Contabilidade Internacional. Como medida de curto prazo para preencher a lacuna que a convergência provoca, ele sugere a inserção de uma disciplina de contabilidade internacional para complementar a formação dos estudantes. Posteriormente, a matéria acabará diluída em outras disciplinas. Desde 2005, a Fucape oferece esse conteúdo aos seus universitários.

Para o gerente sênior da PricewaterhouseCoopers e professor universitário Rodrigo Ferreira La Rosa o momento atual é o grande atrativo para a graduação na área, uma vez que cresce a importância dos contadores.

"Dormimos em 1976 com uma legislação e acordamos em 2008 em um período totalmente diferente", destaca.
A participação em workshops, palestras, seminários e outros eventos contribui para que todos possam adquirir as novas doutrinas. A grande oferta de cursos - em torno de 70 apenas no Estado - a capacitação e reciclagem do corpo docente e um plano de ensino atualizado são desafios para garantir a qualidade e nível educacional, diretamente ligados à formação dos futuros profissionais.
Universidades do Estado fazem adequações nos seus currículos

As instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul vêm adequando sua grade curricular nos últimos tempos para atender às modificações sofridas no meio contábil. O currículo da Ufrgs possui, desde 2008, a disciplina de Contabilidade Internacional. "Ela nasceu com prazo para ser extinta", diz Ceno Odilo Kops, coordenador da Comissão de Graduação dos curso de Ciências Contábeis e Atuariais da Ufrgs.

Conforme as outras disciplinas comecem a dar tratamento às alterações, a matéria será retirada da grade. Como o currículo muda constantemente em função das mudanças que a legislação brasileira apresenta, lembra Kops, há a necessidade de adaptações frequentes.

A Faculdade São Francisco de Assis, acompanhando as recentes alterações no setor, a exemplo das alterações na Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, vem trabalhando permanentemente na adequação curricular desde o primeiro semestre de 2008. Conforme o professor José Mário Matsumura Gomes, coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Assis, também os pronunciamentos técnicos, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis já são discutidos com os alunos. Isso é feito por meio de disciplinas como Teoria da Contabilidade, Contabilidade Societária, Controladoria e Tópicos Contemporâneos de Contabilidade em que são abordados os temas mais atuais da área contábil. Essas adequações objetivam atender não apenas aos alunos que estão no início do curso, mas também aos que já estão no final da graduação. "A partir do próximo ano, gradativamente, os conteúdos passarão a ser realocados para disciplinas específicas, fa zendo com que todas as disciplinas afetadas estejam devidamente ajustadas, em função dessas mudanças na área contábil, tanto no setor privado como também no setor público", afirma.
Transformações tornam domínio do inglês crucial

Compliance, fair value, impairment, stakeholders, balanced scorecard, US GAAP. Os meios contábil e empresarial estão repletos de termos em inglês. O profissional que não dominar o idioma enfrentará dificuldades em sua rotina. Essa lacuna no currículo poderá inclusive atrapalhar sua carreira, tornando-se um fator decisivo na hora de concorrer a uma promoção.

O gerente sênior da PricewaterhouseCoopers Rodrigo Ferreira La Rosa cita outras competências e habilidades essenciais a quem trabalha na área, como o networking ativo (rede de contatos) com outras empresas e órgãos de classe e a participação em seminários e demais eventos, que contribuem para a capacitação, tão importante no atual momento.

As boas vagas e oportunidades de emprego estão no networking. Muitas vezes, conquistamos uma excelente colocação o mercado através dos contatos mantidos e não pela concorrência nos processos de seleção tradicionais.

Também as universidades devem se unir e discutir o novo cenário. "Estamos correndo atrás da máquina, uma vez que há uma série de inovações como o Regime Tributário de Transição (RTT), Controle Fiscal Contábil de Transição (Fcont), Sped, IFRS e outras. O ano de 2010 será uma montanha-russa, muitas emoções em apenas um ano e as polêmicas começam agora."

O perfil do profissional do século XXI é o oposto do anterior. O contador que for reativo, como antigamente, não terá espaço. Ele deve ter iniciativa. Outras características que representam um diferencial são a capacidade de inovação, empatia, curiosidade, adaptabilidade, coragem e ética - palavras e práticas essenciais na rotina dos contadores.
Pesquisa oferece boas oportunidades de trabalho

Esqueça a imagem do profissional escondido atrás de uma pilha de livros, fechado em uma sala. O pesquisador da área de Ciências Contábeis não é mais assim. De acordo com Aridelmo Teixeira, coordenador do mestrado da Fucape, o doutor em Ciências Contábeis é, hoje, um profissional atuante no mercado e não mais restrito à vida acadêmica. "É ele quem consegue enxergar a realidade. Esse é o perfil a ser buscado, o de quem consegue aliar o conhecimento à prática", diz.

De acordo com Teixeira, a pesquisa em Contabilidade avançou na última década o que não andou em 500 anos. De três cursos de mestrado até o início dos anos 2000, há hoje 19. Quatro instituições oferecem o doutorado, quando antes era apenas uma.

A formação de nove mestres por ano saltou para uma média de 250. As perspectivas são promissoras. Teixeira espera que em cinco anos os quatro novos cursos de doutorado contribuam para a titulação de 25 doutores anualmente.

O avanço na área científica registrado não tem precedentes, graças ao apoio do Conselho Federal de Contabilidade e dos conselhos regionais. A tendência de evolução quantitativa deve atingir agora o patamar da qualidade. "Esse é o próximo desafio." A remuneração acompanha essa evolução, com possibilidade de ganhos melhores para os doutores do que para outros profissionais.

Para o estudante de graduação, vale investir nesse nicho no início da carreira. "Aqueles que conseguirem se qualificar em dois ou três anos e concluir o doutorado terão ótimas oportunidades de retorno. A qualificação proporciona não só envolvimento na vida acadêmica como melhores chances na carreira." O coordenador do mestrado da Fucape dá uma dica a quem desejar se envolver no campo da pesquisa. A contabilidade pública é um segmento recente com nível mínimo de publicações, constituindo assim um vasto campo a ser explorado.
Aluno da geração Y requer novo modelo de aula

O Ensino a Distância (EAD) é considerado por muitos o futuro da educação. Para as novas gerações, o modelo de aula tradicional, onde o professor é o centro das atenções, torna-se falho por não conseguir captar o interesse dos jovens da era tecnológica. "A chamada geração Y tem o raciocínio mais rápido. Como ela ficará sentada assistindo a uma aula expositiva?", questiona o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Irineu Afonso Frey.

O EAD representa uma nova forma de ensinar, formada por outros personagens que não só o aluno e o professor. São fatores importantes para o bom desenvolvimento do conteúdo à participação de uma equipe multidisciplinar com especialistas aptos a preparar material em áudio e vídeo, bem como os tutores que auxiliam os estudantes. Mesmo assim, Frey ressalta a importância dos encontros presenciais realizados, que contribuem para o esclarecimento de dúvidas. Ele reconhece que o tema EAD ainda enfrenta preconceito, porque alguns questionam a eficácia desse formato. Entretanto, acredita, o modelo atual não conseguirá permanecer por muitos anos.

Se a maneira de ensinar e o aluno são diferentes, também o professor precisa mudar. É uma outra linguagem e orientação pedagógica distinta e ele precisa dominar a tecnologia disponível.

Em relação às mudanças que o profissional já formado encontra, o presidente do Sindicato dos Contadores do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiconta) e professor do Unilasalle, Salézio Dagostim, registra sua preocupação com a Contabilidade Internacional. Segundo Dagostim, ela procura dar mais importância à essência do que à forma para produzir lucros não gerados pela produção, mas, sim, pelos ajustes patrimoniais.

Segundo ele, os objetivos são bem antagônicos. "A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) defende os investidores - lucro fácil - e a Contabilidade defende a pessoa jurídica, com manutenção do emprego e da renda e lucros reais e certos", alerta.

Luciane medeiros Fonte: Jornal do Comércio


Enviado por Eduardo Tadeu, grato.

05 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

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Não acredite nos seus olhos

Prêmio Nobel para Obama e Reciprocidade

Os amigos podem influenciar na escolha da carreira

Mentira: quantidade, tipo, razão ...

Teste #169

"Não existe nada tão imortal quanto um programa de governo". Esta frase fantástica, que resume a dificuldade de encerrar um programa de governo - mesmo que ele não faça mais nenhum sentido - foi dita por um estadista de um determinado país. Qual seria o autor desta frase?

Francois Mitterrand - França
Margareth Thatcher - Inglaterra
Ronald Reagan - Estados Unidos

Resposta do anterior: custo perdido

Orçamento e Cultura da Organização

O presente estudo tem como objetivo principal analisar a relação entre as dimensões de cultura organizacional e as práticas gerenciais de orçamento empresarial. (...) As estratégias estabelecidas foram direcionadas à coleta e análise de dados por meio de questionário eletrônico às empresas classificadas e delimitadas como as “300 Mais” da região sul do Brasil, a qual compreendeu os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de acordo com o anuário Expressão com as informações tabuladas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. O questionário eletrônico foi desenvolvido e baseado na coleta das características de prática orçamentária das empresas de acordo com a literatura referenciada e, da cultura organizacional de acordo com adaptação do Competing Value Model de diagnóstico cultural junto às entidades. Por meio de análise descritiva e análise estatística de regressão logística, foi possível concluir que houve rejeição das quatro hipóteses pré-estabelecidas para cada dimensão de cultura organizacional, sob a afirmação de que cada uma delas possui características específicas de prática orçamentária conforme as variáveis estipuladas limitadas à população analisada.

CULTURA ORGANIZACIONAL E PRÁTICAS ORÇAMENTÁRIAS: UM ESTUDO EMPÍRICO NAS MAIORES EMPRESAS DO SUL DO BRASIL. Marcelo Resquetti Tarifa (UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ); Lauro Brito de Almeida (UFPR) e Márcia Maria dos Santos Bortolocci Espejo (UFPR)

Wal-Mart


Desde 1991 a Wal-Mart começou operações em 15 países. Após abrir as portas, em 13 destes países ocorreu um boom econômico, com crescimento médio anual de 4,4% na economia.

A figura mostra que no Brasil - onde a Wal-Mart possui 352 lojas - o crescimento econômico era de 1,3% antes. Após o início das operações o crescimento foi de 3,8%.

Piorando com o tempo

Analisando mais de 1400 pareceres de periódicos entre 1994 e 2008, Michael Callaham, editor chefe da Annals of Emergency Medicine (via Marginal Revolution) concluiu que existe uma mudança ao longo do tempo e para pior. Ou seja, os pareceristas mais jovens tendem a contribuir mais com as pesquisas que foram submetidas no periódico.

Como ex-coordenador de área do Enanpad isto realmente faz sentido, muito embora existam algumas honrosas exceções. Os recém-doutores ou os atuais alunos de pós-graduação são mais rigorosos na sua análise.

Melhor lugar para Aposentado

O sítio Free Money fez um levantamento do melhor lugar para um aposentado viver. Para isto levou em consideração fatores como imóvel (15% do peso), diversão, recreação e cultura (10%), custo de vida (20%), estabilidade e segurança (5%), médicos (20%), clima (5%), benefícios especiais (20%) e infra-estrutura (5%). O resultado final foi o seguinte:

Equador
México
Panamá
Uruguai
Itália
França
Brasil
Argentina
Costa Rica
Austrália

04 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Transporte

Buffett compra

A empresa Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, divulgou a proposta para aquisição da Burlington Northern Santa Fe, no valor de US$ 44 bilhões.

A oferta foi de $100 dólares por ação, muito acima do preço recente da empresa (entre $50 a quase $90). A Burlington atua em ferrovias e possui ativos de 39 bilhões de dólares e receitas de 15 bilhões. O fluxo de caixa gerado anualmente com as operações é de 3,3 bilhões. (Dados do WSJ). A Berkshire já é dona de 22,6% das ações da Burlington.

Conforme listagem a seguir, este talvez seja a maior proposta de aquisição da Berkshire:

1. Burlington Northern Santa Fe Corp (77.4%) 36,006.44 (novembro de 2009
2. General Re Corp. = 16,154.32 (junho de 1998)
3. PacifiCorp = 9,400.00 (2005)
4. Marmon Holdings Inc (60%) = 4,500.00 (2007)

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Testando sua personalidade e Maquiavel

Cisne Negro para Dummies

Computador cantando em 1961

O que o Google Street encontrou

Bancos e Reservas

Manobra pode elevar os lucros em 2010
David Henry, BusinessWeek
Publicado no Valor Econômico - 03/11/2009

Embora os investidores estejam mais confiantes em relação aos bancos americanos, os lucros dessas instituições ainda parecem fracos. O terceiro trimestre representou o 11º trimestre consecutivo em que o setor registrou resultados piores que o período correspondente do exercício social anterior. Os lucros deverão apresentar queda de 28% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, segundo calcula o banco de investimento Keefe, Bruyette & Woods.

Quando os lucros vão se recuperar? Apesar dos alertas terríveis sobre o setor imobiliário comercial e o crédito ao consumidor, os bancos poderão ter resultados melhores no ano que vem.

Grande parte dos problemas recentes derivam do fato de que os bancos registram os custos das perdas antes dos empréstimos ficarem completamente inadimplentes [1]. Pelo mesmo motivo, os lucros do quarto trimestre deverão permanecer estagnados. Mas a cautela poderá valer a pena. Ao absorverem tantas perdas agora, os bancos poderão limitar as provisões que terão de lançar no balanço em 2010. "Acho que eles serão agressivos no reconhecimento de problemas, de modo que eles não terão tantos problemas com os lucros no ano que vem", diz Chris Kotowski da gestora de investimentos Oppenheimer [1].

Os grandes bancos estão contabilizando grandes perdas, um processo conhecido como formação de reservas. Kotowski calcula que o Wells Fargo teve no terceiro trimestre US$ 6 bilhões em despesas relacionadas a problemas com empréstimos, mais que o dobro do mesmo período do ano passado. A expectativa era de um lucro por ação de US$ 0,38 para o trimestre, contra os US$ 0,48 do terceiro trimestre do ano passado. JP Morgan Chase, Citigroup e Bank of America também estão aumentando suas reservas. Kotowski acredita que as reservas dos cinco maiores bancos dos EUA chegarão a 3,4% dos empréstimos em aberto no fim do quarto trimestre - cerca de duas vezes o que manda a lei.

Graças à mágica da contabilidade [2], o acúmulo de reservas poderá em algum momento azeitar os lucros [2]. Isso porque, mesmo que mais empréstimos deixem de ser pagos no ano que vem, os bancos não terão necessariamente de aumentar as reservas para cobri-los. Até o fim deste ano eles poderão ter o suficiente para lidar com muitas perdas futuras. Assim, os lucros parecerão mais vigorosos em 2010.

No passado, as autoridades reguladoras torceram o nariz para medidas preventivas desse tipo. A Securities and Exchange Commission (SEC) e os formuladores de regras contábeis desencorajavam os bancos a assumirem perdas antes que eles tivessem evidências concretas de que seus empréstimos não seriam pagos. Em 1998 a SEC forçou o SunTrust Banks a reverter uma despesa de US$ 100 milhões relacionada a reservas. O órgão temia que o banco pudesse estar encolhendo os lucros para fazer os resultados futuros parecerem melhores. Mas de lá para cá a economia mudou.

Agora, as autoridades reguladoras, temendo que perdas não antecipadas estejam à espreita nas carteiras de crédito, estão conclamando os bancos a reforçarem as provisões. O presidente Barack Obama e outros líderes do G-20 pediram formalmente às autoridades reguladoras que permitam aos bancos serem mais "prospectivos" na contabilização de "perdas esperadas". E o International Accounting Standards Board (IASB) está eleborando regras para fazer exatamente isso.

É claro que as questão continua sendo o quanto dessas perdas vão na verdade se materializar [3]. Hipotecas, cartões de crédito e outros empréstimos ao consumidor estão dando sinais de estabilização, embora o diretor-presidente do JP Morgan, Jamie Dimon, tenha dito em 14 de outubro, acreditar que os custos do crédito ao consumidor "permanecerão elevados no futuro previsível". Para muitos bancos, a maior preocupação é a situação do setor imobiliário comercial, que segundo analistas poderá não atingir o fundo do poço antes de pelo menos um ano. Mas diante da maneira como muitos bancos subestimaram suas perdas no começo da crise, não é difícil imaginar que eles vão superestimá-las agora.


[1] Isto chama-se conservadorismo
[2] Aparente tudo foi invenção da contabilidade. Que imagem...
[3] Chegar ao caixa?