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24 junho 2023

Dados interessantes

 Dados interessantes, retirados daqui. Iniciando pela relação entre pessoas que acreditam em fantasmas e nível educacional. Há uma relação inversa aqui, já que mais anos de estudos faz com que as pessoas acreditem menos em fantasmas. 


Uma das grandes vantagens do Facebook é o lembrete de aniversário. Parece que o "feliz aniversário", via Facebook, está caindo em desuso, ano a ano. 

Regularmente a imprensa divulga a lista dos bilionários do mundo. A fortuna deles é menor que o fundo soberano da Noruega, derivado da receita de petróleo. 

Gostei muito deste. As maiores cidades da América Latina são hoje mais seguras que diversas grandes cidades dos Estados Unidos. Veja a queda substancial do número de mortes, por habitantes, de São Paulo (linha verde claro) 
Em 1995 as pessoas namoravam através dos amigos. O cúpido era de carne e osso. Em 2017 a maioria dos encontros foram acertados via aplicativo. 

Bom final de semana

Quem paga a conta das buscas?

Recentemente, um grupo de bilionários decidiu realizar uma viagem para observar o Titanic. Esses empresários embarcaram em um submersível chamado Titan (foto), que acabou implodindo com cinco pessoas a bordo, resultando em suas mortes. Uma questão que me intrigou foi a operação de resgate e busca do submersível, e como isso poderia afetar os gastos públicos. Essa dúvida foi esclarecida em um breve texto publicado no jornal "O Estado de S. Paulo", escrito pela jornalista Christine Chung.

As estimativas são de que as despesas desse resgate foram bastante grandes, mas não está claro ainda se os contribuintes dos países envolvidos, em última instância, serão obrigados a pagá-las — nem quanto vai dar a conta. Os passageiros do submarino pagaram US$ 250 mil cada um pela experiência de mergulhar rumo ao Titanic.

“Essas pessoas pagaram muito dinheiro para fazer algo extraordinariamente arriscado e difícil de se recuperar”, disse Chris Boyer, diretor executivo da Associação Nacional de Busca e Resgate, uma organização sem fins lucrativos que se concentra em resgates na natureza. A missão de resgate, disse ele, “provavelmente custou milhões”.

Nos EUA, os esforços de busca e resgate – quem os conduz e quem paga por eles – dependem de onde ocorrem, disse Boyer. Alguns Estados, como New Hampshire, cobram de indivíduos por resgates se as pessoas forem consideradas imprudentes.


Cynthia Hernandez, porta-voz do National Park Service, disse em comunicado que a agência não cobra pelas operações de busca e resgate que ocorrem em seus parques porque as considera um serviço público. O serviço do parque realizou 3.428 buscas e resgates no ano passado.

Mas, segundo ela, quando o custo dos esforços de busca e resgate “passa de um certo limite, os fundos podem ser desviados de fundos do parque para outros tipos de programas ou projetos”.

Não se sabe se a OceanGate Expeditions, a empresa que forneceu a excursão às ruínas do Titanic, exigia que seus participantes contratassem algum seguro de viagem.

Os organizadores de expedições arriscadas e aventureiras, incluindo operadoras como Abercrombie & Kent e Black Tomato, disseram que exigem extensas apólices de seguro.

Peter Anderson, diretor administrativo do serviço de concierge de luxo Knightsbridge Circle, disse que a empresa trabalha com serviços como a Covac Global, que pode “retirar e repatriar seus membros para emergências médicas”. Mas mesmo a apólice mínima, de US$ 100 mil, não chegaria nem perto de pagar pelos esforços atuais.

Resumindo: tudo leva a crer que será o contribuinte. 

Rir é o melhor remédio

 

Um pedido de um cliente é uma ordem. Afinal, o cliente tem sempre razão. No cabeleireiro. 

23 junho 2023

Um resumo do escândalo da PwC na Austrália

A PwC (PricewaterhouseCoopers), na Austrália, foi notícia nos últimos dias em razão de um escândalo envolvendo alguns funcionários da Big Four. O escândalo começou quando o chefe de impostos da PwC, Peter Collins, compartilhou informações confidenciais do governo. Collins usou as informações para ajudar a PwC a conquistar novos clientes, oferecendo soluções que burlavam as leis fiscais que ele mesmo estava ajudando o governo a redigir.

No início, a PwC minimizou o incidente, afirmando que era um caso isolado ocorrido em 2014 e que Collins já havia deixado a empresa. No entanto, a situação se agravou quando foram revelados e-mails internos da PwC que mostravam o envolvimento de vários funcionários da empresa, que usaram as informações confidenciais do Tesouro. Essa revelação levou a uma intensa cobertura da mídia e resultou na renúncia do CEO da PwC.


Após esses acontecimentos, a empresa enfrentou repercussões significativas. O Departamento de Finanças da Austrália revisou todos os contratos com a PwC, e muitos contratos foram reduzidos ou cancelados. Além disso, clientes corporativos da PwC, como a empresa Lendlease, suspenderam processos de licitação e revisaram sua relação com a empresa.

A investigação sobre o escândalo revelou falhas no sistema regulatório, com o Escritório de Impostos da Austrália (ATO) e o Conselho de Praticantes de Impostos (TPB) compartilhando informações de maneira inadequada. Houve críticas ao ATO por não investigar adequadamente o comportamento da PwC e por não informar o Tesouro sobre as violações.

Internamente, a PwC passou por um período de turbulência, com a revelação de que vários funcionários da empresa estavam envolvidos no vazamento de informações confidenciais. Isso levou a tensões e descontentamento dentro da empresa, com muitos funcionários questionando a liderança e considerando deixar a empresa.

A reputação da PwC foi prejudicada e seu futuro na Austrália ficou incerto.

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Ação afirmativa em uma universidade brasileira (UFBA)

Eis o resumo traduzido, via ChatGPT:

A ação afirmativa no ensino superior pode levar a uma discrepância, onde os estudantes admitidos por meio de tratamento preferencial enfrentam dificuldades acadêmicas devido à preparação inadequada antes da faculdade. Embora alguns estudantes possam enfrentar desafios iniciais, ao proporcionar acesso à educação de qualidade para indivíduos talentosos que de outra forma poderiam ser negligenciados devido a desvantagens sistêmicas, esses programas podem permitir que os estudantes diminuam a diferença e alcancem seus colegas. Neste estudo, examinamos os efeitos de uma política de ação afirmativa do tipo cota nas disparidades nos resultados universitários entre beneficiários em potencial e não beneficiários. Utilizando dados administrativos abrangentes de uma universidade brasileira líder, que implementou ação afirmativa em 2005, descobrimos que, em comparação com seus colegas não cotistas, os beneficiários em potencial das cotas têm menos probabilidade de progredir tranquilamente na faculdade e menos probabilidade de se formar, um resultado que é principalmente impulsionado por aqueles que não seriam admitidos na universidade de outra forma. No entanto, vale ressaltar que a maioria dessas diferenças diminui à medida que os estudantes avançam na faculdade, sugerindo um efeito de recuperação entre esses grupos. Embora os estudantes cotistas em potencial enfrentem desafios iniciais, resultando em uma carga horária reduzida nos primeiros anos da faculdade, eles compensam fazendo mais créditos nos anos posteriores para, no final, se formarem.

O estudo foi realizado na UFBA, a segunda do país a adotar cotas de ação afirmativa. A primeira foi a Universidade de Brasília. 

Eu destaquei dois trechos. Há uma diferença entre o cotista e o não cotista. Veja o gráfico abaixo:

Mas teria aqui um efeito recuperação, pequeno e perceptível em alguns dos índices. 

Igualdade de Gênero no mundo e no Brasil

 

Os dados são do Relatório de Lacunas de Gênero do Fórum Econômico Mundial, que mostra os efeitos na paridade de gênero, incluindo os efeitos da pandemia. O relatório indica o número de anos para eliminar a diferença mundial de gênero em 131 anos, em 2023.

Os países  escandinavas foram classificadas como as que mais se aproximaram de fechar a lacuna de gênero. Isto é obtido através de fatores como a participação e oportunidade econômicas, desempenho educacional, saúde e sobrevivência e empoderamento político. Além da Islândia, alguns países bem posicionados no ranking são surpresas, como é o caso da Nicarágua, da Namíbia, da Lituânia e Ruanda. O Brasil ficou em 57o. lugar, com uma péssima classificação para igualdade salarial para trabalho similar: 110o. E mulheres no parlamento (109o.). 

O percentual de mulheres nos boards ainda é bastante reduzido (16,9%).