Em 2014, a princesa Cristina foi acusada de uma série de crimes relacionadas a uma pequena sociedade familiar. A defesa da princesa disse que ela não estava a par da gestão e que não tinha experiência em matéria de contabilidade fiscal. Os advogados afirmaram que Iñaki Urdangarin, o marido de Cristina, seria o responsável exclusivo pela gestão da empresa.
Entre os crimes, lavagem fiscal e fraude, além de falsificação de documentos e peculato.
Hoje, Urdangarin, o cunhado do ex-rei da Espanha, entrou na sua cela na prisão de Brieva. Ele tinha sido condenado pelo Supremo espanhol a cinco anos e dez meses de prisão por desvio de dinheiro. E por ter usado sua posição para obter facilidades que possibilitaram o desvio de fundos.
A princesa Cristina não corre risco de ir para a prisão: foi "imputada"
18 junho 2018
17 junho 2018
16 junho 2018
Pegada Ecológica
A Pegada Ecológica corresponde a uma medida da determinar a sustentabilidade de uma sociedade diante dos recursos da natureza. Sua mensuração tem sido realizada para verificar se no ritmo atual uma população estava usando mais do que a capacidade do ecossistema.
Portugal, por exemplo, possui uma pegada ecológica de 3,69 hectares, mas a biocapacidade é de 1,27 hectares globais. Se cada pessoa da terra vivesse como os portugueses, seriam necessários 2,19 planetas para sustentar estas atividades.
Isto não parece ser muito bom. A pegada brasileira é de 2,9 hectares, bem próximo da média mundial e muito abaixo da pegada portuguesa. A vantagem brasileira é que a biocapacidade do nosso país é muito elevada, apesar de estar em declínio com o passar do tempo. Em relação a média mundial, a biocapacidade do Brasil é muito elevada, assim como da Rússia (veja gráfico).
Portugal, por exemplo, possui uma pegada ecológica de 3,69 hectares, mas a biocapacidade é de 1,27 hectares globais. Se cada pessoa da terra vivesse como os portugueses, seriam necessários 2,19 planetas para sustentar estas atividades.
Isto não parece ser muito bom. A pegada brasileira é de 2,9 hectares, bem próximo da média mundial e muito abaixo da pegada portuguesa. A vantagem brasileira é que a biocapacidade do nosso país é muito elevada, apesar de estar em declínio com o passar do tempo. Em relação a média mundial, a biocapacidade do Brasil é muito elevada, assim como da Rússia (veja gráfico).
Análise de sentimento
Polyana Silva destaca pesquisa sobre o sentimento referente a greve dos caminhoneiros. A professora destaca:
Não se trata de nutrir carinho ou repulsa sobre o evento em questão. É uma técnica de análise de dados não estruturados que possui como objetivo identificar opiniões opostas (positivas, negativas e neutras).
Uma análise deste tipo foi apresenta pela revista Época. E revela o que ocorreu no país nos últimos anos. Em 2013 o gráfico representativo do debate político era o seguinte:
Observe a diferença entre o primeiro e o último gráfico. Em março de 2016 as posições políticas estavam polarizadas, muito mais que em 2013.
Não se trata de nutrir carinho ou repulsa sobre o evento em questão. É uma técnica de análise de dados não estruturados que possui como objetivo identificar opiniões opostas (positivas, negativas e neutras).
Uma análise deste tipo foi apresenta pela revista Época. E revela o que ocorreu no país nos últimos anos. Em 2013 o gráfico representativo do debate político era o seguinte:
Observe a diferença entre o primeiro e o último gráfico. Em março de 2016 as posições políticas estavam polarizadas, muito mais que em 2013.
Política em família
Na coluna de divulgação científica de Fernando Reinach no Estadão uma pesquisa muito interessante:
É obvio que discussões políticas estragam reuniões familiares. O interessante é como um grupo de cientistas descobriu que, após a eleição de Trump, os jantares de Thanksgiving (O Dia de Ação de Graças americano), nas famílias em que existe discordância política, foram 38 minutos mais curtos que a média. Em 2016, na média, esses longos jantares duraram 4 horas e 28 minutos.
Mais interessante ainda foi a metodologia usada pelos autores:
Para determinar o efeito das discussões políticas sobre a duração do jantar, em 2016 os cientistas usaram duas fontes de dados. A primeira é um banco de dados que contém a posição exata (determinada pelo GPS) de 10 milhões de telefones celulares a cada minuto durante o mês de novembro de 2016. Esse banco de dados existe porque cada telefone celular, ao se comunicar com as torres do sistema de telecomunicação, envia sua posição exata. No total foram analisados 21 bilhões de posições enviadas por 10 milhões de telefones durante novembro.
Continuando:
Analisando esses dados os cientistas puderam determinar o local em que esses 10 milhões de telefones “moram”, pois esse é o lugar onde passaram a maior parte das noites nas semanas anteriores ao Thanksgiving. Além disso, puderam identificar para onde se deslocaram na noite do jantar, pois eles enviaram às respectivas torres suas localizações precisas.
Mais que isso, é possível saber quanto tempo ficaram juntos durante o jantar, determinando o horário que eles chegaram à casa em Chicago e o horário que saíram. Dessa maneira os cientistas conseguiram determinar a residência de 6.390.634 pessoas e onde essas pessoas passaram o jantar de Thanksgiving. (...)
O segundo banco de dados que os cientistas usaram foi o resultado da votação de 8 de novembro de 2016, semanas antes do jantar de Thanksgiving, que elegeu Donald Trump. Esse banco de dados não contém o nome das pessoas que votaram, mas o número de votos que cada candidato recebeu em cada uma das 172.098 regiões eleitorais (precincts) em que os EUA são divididos. Cruzando esses dois bancos de dados os cientistas puderam determinar a probabilidade de como votou cada um dos 10 milhões de donos de telefones celulares analisados. Isso porque se uma pessoa mora em um distrito eleitoral onde Trump teve 95% dos votos essa pessoa muito provavelmente votou nele.
Com base nesses dados é possível identificar a provável ideologia de cada participante nos jantares de Thanks giving e, em um passo seguinte, identificar os jantares em que todos os participantes votaram no mesmo partido (Democrata ou Republicano) e os jantares em que participaram pessoas que haviam votado, semanas antes, em diferentes candidatos. Após identificar jantares em que todos eram muito provavelmente do mesmo partido e jantares em que as pessoas provavelmente eram de partidos diferentes, os cientistas determinaram quanto tempo duraram esses jantares.
E aí veio a conclusão: os jantares em que havia pessoas de diferentes partidos foram 38 minutos mais curtos que a média (que foi de 257 minutos). Mas os cientistas foram adiante identificando os distritos eleitorais que foram mais bombardeados por anúncios políticos antes da eleição. Quando pessoas desses distritos se encontraram semanas depois da eleição, os jantares foram ainda mais curtos.
É obvio que discussões políticas estragam reuniões familiares. O interessante é como um grupo de cientistas descobriu que, após a eleição de Trump, os jantares de Thanksgiving (O Dia de Ação de Graças americano), nas famílias em que existe discordância política, foram 38 minutos mais curtos que a média. Em 2016, na média, esses longos jantares duraram 4 horas e 28 minutos.
Mais interessante ainda foi a metodologia usada pelos autores:
Para determinar o efeito das discussões políticas sobre a duração do jantar, em 2016 os cientistas usaram duas fontes de dados. A primeira é um banco de dados que contém a posição exata (determinada pelo GPS) de 10 milhões de telefones celulares a cada minuto durante o mês de novembro de 2016. Esse banco de dados existe porque cada telefone celular, ao se comunicar com as torres do sistema de telecomunicação, envia sua posição exata. No total foram analisados 21 bilhões de posições enviadas por 10 milhões de telefones durante novembro.
Continuando:
Analisando esses dados os cientistas puderam determinar o local em que esses 10 milhões de telefones “moram”, pois esse é o lugar onde passaram a maior parte das noites nas semanas anteriores ao Thanksgiving. Além disso, puderam identificar para onde se deslocaram na noite do jantar, pois eles enviaram às respectivas torres suas localizações precisas.
Mais que isso, é possível saber quanto tempo ficaram juntos durante o jantar, determinando o horário que eles chegaram à casa em Chicago e o horário que saíram. Dessa maneira os cientistas conseguiram determinar a residência de 6.390.634 pessoas e onde essas pessoas passaram o jantar de Thanksgiving. (...)
O segundo banco de dados que os cientistas usaram foi o resultado da votação de 8 de novembro de 2016, semanas antes do jantar de Thanksgiving, que elegeu Donald Trump. Esse banco de dados não contém o nome das pessoas que votaram, mas o número de votos que cada candidato recebeu em cada uma das 172.098 regiões eleitorais (precincts) em que os EUA são divididos. Cruzando esses dois bancos de dados os cientistas puderam determinar a probabilidade de como votou cada um dos 10 milhões de donos de telefones celulares analisados. Isso porque se uma pessoa mora em um distrito eleitoral onde Trump teve 95% dos votos essa pessoa muito provavelmente votou nele.
Com base nesses dados é possível identificar a provável ideologia de cada participante nos jantares de Thanks giving e, em um passo seguinte, identificar os jantares em que todos os participantes votaram no mesmo partido (Democrata ou Republicano) e os jantares em que participaram pessoas que haviam votado, semanas antes, em diferentes candidatos. Após identificar jantares em que todos eram muito provavelmente do mesmo partido e jantares em que as pessoas provavelmente eram de partidos diferentes, os cientistas determinaram quanto tempo duraram esses jantares.
E aí veio a conclusão: os jantares em que havia pessoas de diferentes partidos foram 38 minutos mais curtos que a média (que foi de 257 minutos). Mas os cientistas foram adiante identificando os distritos eleitorais que foram mais bombardeados por anúncios políticos antes da eleição. Quando pessoas desses distritos se encontraram semanas depois da eleição, os jantares foram ainda mais curtos.
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