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24 março 2013

Rir é o melhor remédio


Usando método quantitativo 4


Um complemento importante na utilização de métodos quantitativos em trabalhos acadêmicos é o software. Quais os critérios que devo usar para selecionar o programa computacional adequado para a minha pesquisa? Obviamente este texto não possui validade para aquelas situações onde a escolha do software é feita de maneira compulsória por terceiros. Uma situação deste tipo é quando o professor adota um programa na sua disciplina.

A seguir apresentamos cinco características fundamentais que devem ser levadas em consideração na escolha:

1 – O que você pretende fazer?
A escolha do software depende, e muito, das suas necessidades. Provavelmente em muitos casos uma planilha eletrônica resolve a maioria dos casos. Livros como Christoffersen (Elements of Financial Risk Management) mostram que é possível, com o Excel, estudar profundamente modelos de risco. Benninga fez o mesmo na sua obra (Financial Modelling) sobre avaliação. Isto prova nosso argumento.
Entretanto, algumas aplicações demandam um programa mais sofisticado, que você não consegue fazer somente com a planilha eletrônica. Se você está interessado em simulações, o Crystall Ball é recomendado; análise multivariada é melhor no SPSS; aplicações com series temporais é mais adequado no Eviews e assim por diante.

2 – Você quer simplicidade ou impressionar?
Como a maioria das pessoas já conhece uma planilha eletrônica, um software estatístico talvez não seja recomendável para quem deseja simplicidade. Mas no ambiente acadêmico pode ser importante impressionar o público alvo. Neste caso, revelar que você fez seus testes numa planilha não é aconselhável. É muito mais sofisticado dizer que usou o SPSS, versão 17.0. E quanto mais atual a versão do software, mais impressionada ficará a plateia.

3 – Você tem limitações orçamentárias ou não usa produtos piratas?
Um software estatístico é muito dispendioso. Comprá-lo pode comprometer seu orçamento, exceto se seu trabalho consegue obter a licença. Se você não usa produtos piratas, a escolha pode recair por programa mais baratos ou gratuitos. Uma boa alternativa para o Eviews é o Gretl, que é um software livre de boa qualidade. Mesmo para o Excel, o BR Office ou o Docs do Google são alternativas gratuitas.

4 – Você irá necessitar de ajuda?
Este é um ponto relevante, geralmente desprezado, na escolha. Provavelmente você irá encontrar algumas dificuldades na utilização do software. Se você conhece um amigo que já usa um desses programas, isto pode ser relevante nos momentos de desesperos. Outra possibilidade é escolher um software que possua uma referência adequada. Nos dias de hoje é muito comum que os livros de métodos quantitativos sejam acompanhados de tópicos relacionados a utilização de softwares. Algumas obras enfatizam isto de forma bem marcante. O livro excelente de Fields (Descobrindo a Estatística Usando o SPSS, Artmed) é um exemplo disto: ele mostra como usar a técnica de maneira muito didática e acompanhada de como você pode fazer a aplicação no SPSS, um dos softwares mais populares.

5 – Você tem dificuldade com a curva de aprendizagem?
Um dos grandes problemas na utilização das máquinas (computadores, principalmente) é o nosso processo de adaptação aos comandos que já conhecemos. Quando mudamos de editor de texto, por exemplo, temos uma dificuldade de saber onde estão os comandos que precisamos. O mesmo ocorre com os softwares na área quantitativa. Se você já conhece os comandos de uma planilha eletrônica, poderá ter um pouco de dificuldade de usar um software como o R, mas a adaptação talvez seja mais rápida no Cristall Ball. Se você gosta de desafios, a primeira opção é aconselhável, já que em muitos casos você deve inserir os comandos que a máquina irá executar. Apesar de muitos programas apresentarem uma “aparência” próxima aos produtos da Microsoft, não deixe de levar isto em consideração.

Reunião anual de acionistas da Starbucks


Na reunião anual de acionistas da Starbucks, em Seattle (EUA), o presidente da rede de cafeterias, Howard Schultz, discutiu com um acionista que questionava o apoio da empresa ao casamento gay, de acordo com o site "Huffington Post".

O investidor Tom Strobhar disse durante a reunião "No primeiro trimestre depois que esse boicote [contra o apoio da rede à união homossexual] foi anunciado, nossas vendas e ganhos foram um pouco decepcionantes". Ele se referia ao boicote feito pela Organização Nacional pelo Casamento (NOM, na sigla em inglês) contra o Starbucks depois que a companhia declarou ser favorável à união de casais do mesmo gênero.

Schultz respondeu que a empresa não defende direitos iguais para lucrar, mas por princípios.

"Com todo o respeito, se você acha que consegue um retorno melhor que os 38% que obteve no ano passado, este é um país livre. Você pode vender suas ações do Starbucks e comprar papéis de outras companhias. Muito Obrigado", disse Schultz.

No ano passado, a rede de cafeterias apoiou um projeto do Estado de Washington para legalizar o casamento gay. A companhia também declarou por meio de nota que era "profundamente dedicada a apoiar a causa da diversidade". O projeto, mais tarde, virou lei.

O investidor Tom Strobhar, segundo o "Huffington Post", é fundador de organização contrária ao aborto e à homossexualidade. Na reunião de acionistas da Starbucks do ano passado, ele teria pedido para Schultz que parasse de defender causas liberais porque elas eram ruins para os negócios.

Fonte: Aqui

´O Facebook não serve para todo mundo´, diz diretor da Ford

Nos últimos anos, dizer que as empresas devem correr para o Facebook virou um lugar-comum. Na esteira da ascensão de Mark Zuckerberg e de sua invenção, o número de páginas corporativas chegou a cerca de 13 milhões.

É por tudo isso que as críticas do americano Scott Monty, diretor de mídias sociais da Ford , causam certa estranheza. Para Monty, é preciso avaliar se faz sentido estar nas redes sociais. ?Uma fabricante de máquinas industriais não precisa ter conta no Twitter?, diz.

Quando as redes sociais surgiram, era comum ouvir de especialistas que no futuro todas as empresas estariam nesses sites. Isso fazia sentido? Sou contra a ideia de que todas as empresas devem estar nas mídias sociais. Muitas companhias ainda estão usando mal esses sites simplesmente porque não deveriam estar neles. Uma fabricante de máquinas industriais não precisa ter conta no Twitter. Toda empresa deveria se perguntar quem são seus clientes e onde eles estão. É com base nessas respostas que a decisão de entrar ou não nas redes sociais deve ser tomada. O Facebook não serve para todo mundo.

Qual é o erro mais comum das empresas quando usam as redes sociais? É utilizá-las como ferramenta de marketing de massa. Nesses casos, a maior preocupação é com o número de fãs. Trata-se de um mau sinal. Mostra que a empresa prefere falar a efetivamente ouvir os comentários das pessoas.

Como as empresas devem fazer para chamar a atenção em meio a tanta informação na rede? É muito importante investir em ferramentas analíticas - softwares que criam relatórios de como as pessoas usam as redes sociais. As companhias devem analisar os dados dos perfis e criar conteúdos personalizados. Em vez de uma pessoa receber todos os posts compartilhados, ela deve receber apenas os que lhe interessam. No caso da Ford, alguns fãs se interessam só por anúncios de carros novos. Outros, por dicas de conservação do automóvel.

Mas isso já não é comum? Algumas empresas acordaram para isso. Mas ainda falta mais empenho na interpretação dos dados. É preciso medir o efeito e o resultado de todo conteúdo publicado.

Quais são as melhores fórmulas para estabelecer vínculos com as pessoas nas redes sociais? Há três maneiras eficientes de estabelecer vínculos emocionais. Usar o humor, dizer algo que confirme uma impressão dos seguidores e compartilhar informações que façam com que eles se sintam exclusivos e especiais.

Muitas redes sociais são lançadas todos os meses. Como definir em qual a empresa deve estar? É sempre melhor investir em redes populares. Mas nem sempre dá certo. A Ford foi a primeira marca a estar no Google+, a rede social do Google. Até agora as atividades lá não decolaram. Mas era o Google e não queríamos correr o risco. Estamos lá até hoje.

Por que o senhor defende que as empresas devem usar mais as redes sociais internamente? Poucas companhias usam as redes para conectar os funcionários e fazer com que eles colaborem mais entre si. A experiência com marketing nas mídias sociais pode melhorar muito a comunicação interna.

Fonte: INFO Notícias

23 março 2013

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana

Fato: A constituição do IASB Advisory Forum

Qual a relevância disto? Quando anunciou a criação do fórum, o Iasb ameaçou deixar de fora os representantes dos países que não tinham adotado as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Isto excluiria os Estados Unidos. O anúncio de terça feira mostra que a ameaça do Iasb não ficou só na ameaça. Apesar de ter permitido a participação do maior mercado de capitais, seu peso foi muito reduzido. Enquanto que nos órgãos colegiados do Iasb o país da América do Norte possui vários representantes, no Forum somente o Fasb será o representante, para um total de 12 membros. A China (considerando também Hong Kong) estará presente com dois membros, apesar da baixa qualidade da sua contabilidade. A Europa, que apoiou desde o início do Iasb, participará com quatro membros (Alemanha, Espanha, Reino Unido e Europa).

O Brasil será o representante da América do Sul Latina, através do CPC. É o mínimo, levando-se em consideração que o nosso dinheiro está sendo doado, através do CFC, para o Iasb, enquanto outros países não aportam nenhum recurso financeiro na Fundação.

Positivo ou Negativo? – Para o Brasil, participar do Fórum é positivo. Mas os critérios que nortearam as escolhas não ficaram claros. É importante esperar para tentar entender o papel do Fórum na rotina do Iasb.

Desdobramentos – O CPC deverá anunciar num futuro próximo o nome do representante brasileiro da América Latina. Para os EUA resta saber se a redução no poder de barganha no Iasb terá algum tipo de efeito.

Teste da Semana


Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – Mark Zuckerberg, do Facebook, ficou em primeiro lugar entre os CEOs como
A maior remuneração
Mais admirado pelos seus empregados
O mais odiado pelos usuários da internet

2 – Com respeito à indenização da BP pelo acidente no golfo do México em 2010
A empresa reduziu o tamanho do passivo ambiental
A empresa solicitou o adiamento das indenizações
O tribunal aumentou o valor das indenizações

3 – Os dez maiores bancos brasileiros perderam entre 2,9 bilhões de reais e 3,1 bilhões em virtude
Das Fraudes financeiras
Do crédito de liquidação duvidosa
Do pagamento com impostos

4 – Uma comparação entre os preços dos ovos de páscoa mostrou que estes produtos
Apresentam um preço muito próximo ao preço dos chocolates
São mais baratos que os chocolates
São mais caros que os chocolates

5 – A Petrobras decidiu alugar embarcações no exterior em lugar de construí-las. Esta decisão foi motivada:
Pelo aumento na compra de produtos dos fornecedores nacionais
Pelo impacto no nível de endividamento
Por uma análise alugar versus comprar da empresa

6 – O HSBC foi multado recentemente por lavagem de dinheiro no México. Agora, um país descobriu que este banco também apresentou operações fraudulentas. Este país é
Argentina
Canadá
Chipre

7 – O Congresso Nacional fez uma homenagem a contabilidade brasileira em razão
Da adoção das normas internacionais de contabilidade
Do Ano da Contabilidade no Brasil
Do dia do contador

8 – Os ratings do BNDES e BNDESPAR foram rebaixados pela Moody´s em razão
Da rentabilidade ruim
Do aumento do endividamento
Do crédito de liquidação duvidosa

9 – Com respeito à refinaria de Pasadena, a Petrobras decidiu
Contestar na justiça a pena referente ao contrato de compra
Só vender depois de investir o necessário para sua valorização
Vender a refinaria, mesmo com prejuízo.

10 – A Microsoft está sendo investigada pelo governo dos EUA em razão de
Concentração no mercado de software
Método de contabilização da receita
Subornos realizados em vendas em países emergentes