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Mostrando postagens classificadas por data para a consulta banksy. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
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20 novembro 2022

Artista famoso incentiva o furto

 

Banksy é um dos maiores artistas da atualidade, mas possui aversão a direitos autorais e outras coisas do tipo. Recentemente a loja GUESS criou uma coleção de roupas em colaboração com a Brandalised, uma empresa que tem licença para vender o trabalho de Banksy para os fãs. Mas parece que o artista não gostou e postou no Instagram um incentivo para as pessoas irem à loja furtar roupas (vide acima). 

Quando a empresa estreou a linha de roupas no início deste mês, o CCO Paul Marciano disse: "O grafite de Bansky teve uma influência fenomenal que ressoa em toda a cultura popular. Esta nova coleção de cápsulas com Brandalised é uma maneira de a moda mostrar sua gratidão."

Ainda assim, depois do posto de Banksy, a loja de Londres fechou, cobriu a vitrine da coleção e contratou segurança para proteger a entrada.

21 outubro 2021

Destruição agregando valor

Recentemente o artista Banksy começou a destruir um mural "Girl with Ballon" durante uma leilão da obra. A obra, parcialmente destruída em outubro de 2018, ganhou valor. Isto é um caso estranho, onde uma obra de arte fragmentada tem um valor maior do que a obra em estado perfeito. 

Em 14 de outubro o mural foi novamente colocado em leilão e recebeu um lance de 25,4 milhões de dólares, um aumento de 20 milhões em comparação com o lance de 2018. A obra se tornou, oficialmente, a arte mais cara de Banksy já leiloada.

22 julho 2021

Identidade secreta de Banksy e os direitos autorais


Ironia. O artista Banksy, do qual já fizemos diversas postagens, está diante de uma situação difícil. Uma empresa está usando suas obras e comercializando em cartões de felicitações. A Full Color Black foi levada a um tribunal e conseguiu convencer a retirar a marca registrada do artista em duas peças. O Escritório de Propriedade Intelectual da União Européia considerou que sua identidade oculta um fator relevante para a perda dos direitos. 

A decisão refere-se as obras Girl With Umbrella e Radar Rat. A ironia? 

Em seu livro Wall and Piece, de 2006, o artista disse que as reivindicações de direitos autorais são "para perdedores" e incentivou as pessoas a "copiar, emprestar, roubar e alterar" seu trabalho. Em um ato decididamente contraditório, Banksy continua a reivindicar direitos de marca registrada. 

Essas últimas decisões abrem os portões para as pessoas fazerem exatamente isso, o que significa que, se ele deseja manter a propriedade de seu trabalho, Banksy pode ser forçado a revelar sua identidade.

18 setembro 2020

Marca e a decisão legal da obra de Banksy


O artista conhecido por Banksy perdeu um processo judicial contra uma empresa de cartões comemorativos, Full Color Black, e a sua marca poderá estar “em risco”, segundo escreve o “The Guardian”, esta sexta-feira, 18 de setembro. 

O Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) explicou que escolheu contra o artista por não considerar que Banksy possa ser identificado como o proprietário inquestionável das obras porque sempre manteve o anonimato.

“Banksy optou por permanecer anónimo e, na maioria das vezes, pintar grafites na propriedade de outras pessoas sem a sua autorização, em vez de pintar num quadro ou numa propriedade própria”, frisou o EUIPO.

O caso remonta a 2004, quando a empresa Full Color Black quis registar como marca comercial uma imagem desenhada por Banksy em Jerusalém, a Flower Thrower, onde surge um homem a atirar um ramo de flores.

Para impedir que a Full Color Black conseguisse comercializar a Flower Thrower, Banksy abriu uma loja em Croydon, no sul de Londres. “Uma empresa de postais de felicitações está a contestar a marca registada que atribuo à minha arte”, referiu o artista em comunicado, acrescentando que estavam a tentar “ vender legalmente sua mercadoria falsa de Banksy”.

No entanto, o EUIPO considerou que a loja do artista, que inicialmente vendia apenas através da internet, vendia mercadorias “pouco práticas e ofensivas”. Entre os itens vendidos estavam bolas de discoteca feitas de capacetes ​​da polícia, bem como réplicas do colete esfaqueado usado pelo rapper Stormzy no seu espetáculo em Glastonbury, em 2019.

O painel de três juízes concluiu que “a sua intenção não era usar a marca como marca para comercializar mercadorias. Estas ações são inconsistentes com práticas honestas”.

Aaron Mills, advogado de marcas registadas da Blaser Mills, que representou a Full Color Black , apontou que a decisão pode significar que outras marcas registadas de Banksy estão em risco. “Se não houve intenção de uso, a marca é inválida e também existe a questão da fraude. Na verdade, todas as marcas registadas de Banksy estão em risco, pois todo o portfólio tem o mesmo problema ”, disse ao “World Trademark Review” citado pelo “The Guardian”.

O advogado da Full Color Black, sublinhou ainda à “BBC News” que a empresa que representa está “muito satisfeita com o resultado”. “Banksy sempre considerou que copyright era para perdedores, e se quisesse contestar que alguém utilizasse uma das suas obras, normalmente precisaria contar com o copyright”, afirmou Aaron Mills. (Marques, Bianca. Jornal Econômico. Bansky perde batalha legal e tem marca em risco, 18 de set 2020)

Contabilidade? - A questão legal pode influenciar no reconhecimento de um ativo. Veja que a empresa que registrou a pintura agiu no sentido de aproveitar a legislação, mesmo que isto pareça "estranho". É interessante que a decisão judicial é contra um artista que não gosta da exploração comercial da arte. 

20 janeiro 2019

Mural sobre clima de Banksy vendido por US$130 mil

Em dezembro apareceu uma nova pintura de Banksy, desenhada em um muro. A obra do misterioso pintor (a) (?) mostra uma criança aparentemente se divertindo com flocos de neve que são cinzas de uma lixeira pegando fogo. O mural, feito em Gales, tinha como fundo, na paisagem onde foi feito, uma fábrica.

A peça, removida por inteiro do local, foi comprada por US$130 mil. Veja novamente o vídeo com o mural abaixo:

06 outubro 2018

Banksy novamente

Banksy não cansa de surpreender. Meu artista atual favorito teve um dos seus desenhos mais conhecidos leiloados na Sotheby´s. A pintura Girl with a Baloon, de 2006, atingiu um valor de 953 mil libras esterlinas. Assim que o leiloeiro bateu o martelo a obra começou a se autodestruir. A foto abaixo registra este momento e a expressão das pessoas próximas:
O artista, cuja a identidade é uma incognita, escreveu no Instagram

Going, Going, Gone

Ainda existe muita dúvida sobre o que ocorreu: a empresa de leilão sabia?, foi proposital para valorizar a obra?, o comprador será ressarcido? ...


Bansky é um gênio 

Fonte: aqui, aqui, aqui, aqui

06 março 2018

Grafite: arte ou vandalismo?

Recentemente Basquiat teve um trabalho seu vendido por 110,5 milhões de dólares. Este blogueiro já postou várias imagens de Banksy, talvez o mais (des)conhecido artista da atualidade - e que poucos sabem sua identidade.

Eis uma notícia da The Economist (grato pela dica, Sérgio Nazaré):

um juiz federal americano [dos EUA] usou a Lei de direitos de artistas visuais para compensar os grafiteiros pela destruição "intencional" de seu trabalho. Em 2013, 5Pointz, um armazém abandonado no Queens, coloquialmente conhecido como "Nações Unidas de Graffiti", foi caiado e demolido para abrir caminho para apartamentos. O proprietário agora deve pagar 21 deles US $ 6,75 milhões.

25 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Já comentamos sobre a arte de Banksy neste blog (aqui, aqui, aqui e aqui). Eis o que fez o pintor sobre a privacidade das comunicações nos dias de hoje:

04 janeiro 2014

Valor de uma obra de arte

Banksy é um dos artistas modernos mais conhecidos. Recentemente ele inovou, vendendo seus produtos num camelô em Nova Iorque por 60 dólares cada pintura. Só que ninguém sabia que estava sendo ofertada uma pintura original de Banksy e o resultado foi vendas de 420 dólares, sendo que em alguns casos o camelô teve que fazer um desconto.



Uma semana depois três pessoas resolveram vender imitações da obra de Banksy por 60 dólares cada. Cada trabalho era uma replica das peças que Banksy tentou vender uma semana antes. E o local era o mesmo da venda fracassada. Além disto, os artistas deixaram claro que as obras eram falsas. Estavam à venda 40 peças falsificadas de Banksy, com um “certificado de imitação”. As peças foram vendidas em um hora. O vídeo encontra-se a seguir:



Este “experimento” ilustra a dificuldade de mensurar o valor de uma obra de arte e questiona os motivos que levam as pessoas a comprarem obras de arte.

O fato de Banksy evitar vender sua obra de maneira convencional, mostra que este mercado depende do “nome” do artista, não da qualidade da obra de arte.

06 novembro 2013

Banksy

Banksy é um dos pintores vivos mais famosos. Seus trabalhos são encontrados nas ruas de Bristol, sua cidade natal, além de Londres e Nova Iorque. Seus grafites apresentam uma grande vocação para a crítica social. Apesar de não vender suas obras, algumas já alcançaram preços elevados entres os colecionadores.

Recentemente o artista comprou um quadro numa loja por 50 dólares. O quadro era uma paisagem. Depois, Banksy acrescentou um soldado nazista e devolveu o quadro à loja. A intervenção recebeu a denominação de "A banalidade da banalidade do mal". A loja decidiu leiloar a obra (foto). A estimativa de valor da obra é superior a 50 mil dólares.
Mas o resultado do leilão foi de 615 mil dólares. Este é um caso interessante sobre o processo de avaliação de um ativo.

16 outubro 2013

Arte ou nome?

Banksy é um conhecido artista de rua britânico. Usando grafiti, Banksy desenha em ruas, muros e pontes. Mas ele não vende seus trabalhos diretamente, embora alguns leilões já foram feitos dos seus murais.

O artista inovou agora: resolveu vender seus trabalhos através de um artista de rua. Conseguiu 420 dólares, já que ninguém sabia que estava comprando um Banksy.