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01 outubro 2014
A vida na Terra como um índice de mercado
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,com-deficit-primario-de-r-14-5-bi-em-agosto-contas-publicas-batem-recordes-negativos,1568484If animals were stocks, the market would be crashing.
The chart below shows the performance of an index that tracks global animal populations over time, much like the S&P 500 tracks shares of the biggest U.S. companies. The Global Living Planet Index,updated today by the World Wildlife Foundation, tracks representative populations of 3,038 species of reptiles, birds, mammals, amphibians and fish.
The chart below shows the performance of an index that tracks global animal populations over time, much like the S&P 500 tracks shares of the biggest U.S. companies. The Global Living Planet Index,updated today by the World Wildlife Foundation, tracks representative populations of 3,038 species of reptiles, birds, mammals, amphibians and fish.
To say the index of animals is underperforming humans is an understatement. More than half of the world's vertebrates have disappeared between 1970 and 2010. (In the same period, the human population nearly doubled.) The chart starts at 1, which represents the planet's level of vertebrate life as of 1970.
It makes sense that the WWF is framing of biodiversity loss as an index that may look more familiar to financial analysts than environmentalists. The research group's message is as much economic as environmental: Not only do animal populations represent valuable natural systems that economies rely on, in many cases they are actual tradable goods, like stocks of wild fish.
"In less than two human generations, population sizes of vertebrate species have dropped by half," writes WWF Director General Marco Lambertini. "We ignore their decline at our own peril."
Humans are currently drawing more from natural resources than the Earth is able to provide. It would take about 1.5 planet Earths to meet the present-day demands that humanity currently makes on nature, according to the WWF. If all the people of the world had the same lifestyle as the typical American, 3.9 planet Earths would be needed to keep up with demand.
The report reads like one of the "alarm bells" U.S. President Barack Obama referenced in his climate change speech last week. Unfortunately, according to the WWF, the effects of climate change are only starting to be felt; most of the degradation of the past four decades has other causes. The biggest drivers are exploitation (think overfishing) responsible for 37 percent of animal population decline, habitat degradation at 31 percent, and habitat loss at 13 percent.
Global warming is responsible for 7.1 percent of the current declines in animal populations, primarily among climate-sensitive species such as tropical amphibians. Latin American biodiversity dropped 83 percent, the most of any region. But the toll from climate change is on the rise, the WWF says, and the other threats to animal populations aren't relenting.
For social and economic development to continue, humans need to take better account of our resources. Because right now, life on Earth is not a bull market.
fonte: aqui
03 fevereiro 2013
23 novembro 2012
Segredo de Bangladesh: as mulheres
A despeito do aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho de Blangadesh, casos de assédio sexual e discriminação são cada vez mais comuns. Eis um excerto do artigo Urbanisation in Bangladesh proves a double-edged sword for women:
[...]Yet even as urbanisation has galvanised women's march towards greater economic freedom, the equality and safety of Bangladesh's new workers are still major issues.
In the garment industry, women are an easy target for exploitation and discrimination. With an average age of 19, usually unmarried and with little education or training, many women enter urban employment with a comparative disadvantage in terms of pay, working conditions, the possibility of promotion and even getting paid for overtime. They earn 60% of the salary of male colleagues.
According to a 2003 report (pdf) by the Centre for Policy Dialogue and UN Population Fund, there is a clear link between the increased sexual harassment of Bangladeshi women and their improved economic status, increased mobility and newfound visibility away from the home.
A 2011 War on Want report (pdf) on the Bangladesh garment industry found that 297 out of a total of 998 women workers interviewed reported unwanted sexual advances, while 290 said they had been touched inappropriately. A further 328 reported "threats of being forced to undress", while almost half said they had been beaten and hit in the face by their supervisors.
Sexual harassment of women on the street and in urban schools is on the increase, according to Bangladeshi NGO Brac, which in 2010 launched Mejnin, a project to tackle the increasing harassment of women and girls.
04 junho 2012
21 fevereiro 2012
Fugaz como a alegria do carnaval
Às sextas feiras o jornal Correio Braziliense publica a “Crônica da Cidade”, escrita por Conceição Freitas. Confesso que não sou uma seguidora exemplar, mas muito sorri com os textos que pude ler. O do dia 18, intitulado “felicidade é para os corajosos” foi perfeitamente publicado em época de carnaval.
A frase de dona Carmo, a mãe de Caetano e Bethânia, virou refrão de música gravada por Jorge Vercillo. “Ser feliz”, disse a baiana de 104 anos, “é para quem tem coragem! Coragem é um dote. Coragem é para quem pode!”.
Fosse um mineral, a felicidade não seria diamantes nem ouro. Seria grãos de areia. A felicidade é granulada, pode estar numa garrafa ou numa praia. É para quem tem coragem, mas não apenas os destemidos experimentam a plenitude do viver. Há quem seja feliz e nem saiba disso.
A felicidade pode ser um dote. Há quem tem tudo para ser feliz e viver arrastando infelicidade pela vida. E quem consegue se equilibrar, vibrantemente, entre abismos. A felicidade é uma vocação.
Mas quem não nasceu com o gene da felicidade não está condenado ao sofrimento eterno. Aprende-se a ser feliz. Uma das primeiras aulas de curso de bem-estar é ensinar ao aluno a arte (corajosa) da renúncia.
Ninguém tem tudo, nunca. Daí que essa insana busca por riqueza carrega consigo a condenação à infelicidade. Não há dinheiro que compre a felicidade, e disso, no escondido de si mesmo, sabem os muito ricos. Os excessivamente pobres nem têm tempo nem estômago para pensar na felicidade. Estão completamente concentrados na luta pela sobrevivência.
Ser uma celebridade também não garante a felicidade. Vejam as mortes trágicas, as internações e as perturbações de muitos dos que conseguiram o sucesso de público. Riqueza, poder e fama são terrenos escorregadios. Ricos, poderosos e famosos correm o contínuo risco de perder o chão, de achar que podem tudo, que a realidade a eles se curva, por bem ou por mal, para o bem e para o mal.
Dia desses conheci uma executiva de grande empresa que está largando a carreira bem-sucedida para, temporariamente, cuidar da família. Ela me disse que o importante na vida não é só a carreira nem só a família nem só viagens e diversões. A vida, ela já aprendeu, é o conjunto de tudo aquilo que nos é essencial. E que agora o que ela mais precisa é de ficar perto da família.
Ser feliz é colecionar grãos de areia. É preciso ter coragem e paciência para tirar da roda-vida aquilo que verdadeiramente nos é indispensável. E saber que areia não dá lucro, não traz poder nem reconhecimento. E, se trouxer, é acessório.
A alegria exultante é fugaz como a alegria do carnaval. É extasiante, e libertadora, vale enquanto incide seus efeitos sobre nós, mas passa. O gosto pela vida não se reduz ao carnaval, à riqueza, ao poder, à fama. Pode até, em algum momento, passar por uma dessas instâncias, mas não se reduz a ela. A felicidade se espalha em grãos quase invisíveis, pelo decorrer da vida – em períodos de mais escassez ou mais fartura. Ela é uma conquista que depende de coragem para reconhecer nossos limites e nossa finitude, para perceber que fomos honrados com o milagre da vida e que o que é importante pra você pode não ser importante pra ninguém mais. E daí?
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