Shapira e Zingales (2017) usam o caso da DuPont (discutido abaixo) para mostrar que uma decisão de poluir tem valor presente líquido positivo para os acionistas por causa do descompasso de tempo entre o momento em que a poluição ocorreu e a remediação. (...)
Primeiro, vemos que as decisões de poluir podem ter valor presente líquido positivo em comparação com o custo de redução. Em segundo lugar, as empresas podem se beneficiar de melhorias de reputação, separando-se das atividades poluidoras. Terceiro, a administração que conclui uma cisão tem oportunidade de ganhos, evitando perdas patrimoniais (...). Quarto, as assimetrias informacionais limitam a capacidade dos acionistas de precificar com precisão os passivos. Quinto, o estatuto de limitações sobre transporte fraudulento apresenta o potencial de que reservas inadequadas não serão descobertas até que tenha expirado.
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