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13 agosto 2015

Johann Hari: Tudo que você pensa saber sobre vício está errado

O que realmente causa o vício? À qualquer coisa, desde a cocaína até smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari tem visto, em primeira mão, os métodos atuais falharem, à medida em que viu pessoas amadas lutarem contra o vício. Ele começou a imaginar porque tratamos os dependentes químicos desta forma, e se poderia haver algo melhor a ser feito. Como ele compartilha nesta palestra profundamente pessoal, seus questionamentos o levaram a uma volta ao mundo, e a descobrir algumas formas surpreendentes e esperançosas de repensar um velho problema.

15 setembro 2013

Teoria da Alocação do Tempo

Chegar cedo e sair tarde do escritório pode elevar a sua moral com o chefe e ajudar na suas perspectivas de carreira, mas pode prejudicá-lo de outra maneira. Pode não ser uma descoberta surpreendente, mas uma nova pesquisa confirmou o que já sabemos na prática: existe uma ligação entre o excesso de trabalho e a redução do bem-estar dos trabalhadores.

A pesquisa constatou que os funcionários que trabalhavam mais de 50 horas em uma semana sofreram um declínio na saúde física e mental. “Observamos essa associação entre o vício em trabalho e a saúde física e o bem-estar mental”, conta a pesquisadora Sarah Asebedo, estudante de doutorado na Kansas State University (EUA).

“Descobrimos que os ‘workaholics’ – aqueles que trabalham mais de 50 horas por semana – eram mais propensos a ter um reduzido bem-estar físico, medido pela quantidade de refeições puladas. Além disso, encontramos uma relação entre o vício em trabalho e a redução do bem-estar mental, constatada por meio de uma autoavaliação de depressão”.

O problema torna-se ainda mais complicado quando se analisa por que os trabalhadores optam por fazer horas extras. Asebedo e sua equipe de pesquisa de colegas doutorandos, Sonya Britt e Jamie Blue, buscaram descrever por que os trabalhadores trabalham tanto baseando-se na Teoria da Alocação do Tempo, proposta pelo economista estadunidense Gary Becker.

“Esta teoria sugere que, quanto mais dinheiro você ganha, mais propenso você é a trabalhar ainda mais”, explica Asebedo. “O tempo é interpretado como se fosse um bem de mercado e tivesse um custo. Se você não está envolvido em atividades relacionadas com o trabalho, então há um custo que se deve pagar por esse caminho alternativo, no qual você está gastando seu tempo. Mesmo que você entenda as consequências negativas que o vício em trabalho traz, você ainda pode se sentir suscetível a continuar trabalhando porque o custo de não fazê-lo é ainda maior”, completa.




Quando os trabalhadores começam a pensar dessa forma, os pesquisadores descobriram que eles passam a correr o risco de ser vítima dos efeitos negativos para a saúde que as horas extras causam. Para ajudar a minimizar esses sentimentos, os trabalhadores devem entender as limitações do trabalho. Além disso, eles precisam compreender o papel que o trabalho desempenha em suas vidas pessoais, dizem os pesquisadores.


Fonte: Live Science via HyperSciente.

22 fevereiro 2013

A ciência do vício em pornografia

A dopamina é liberada como um prêmio quando conquistamos algo. Seja comer, por exemplo, para a manutenção da vida, ou praticar atividades sexuais, para gerar vidas futuras. Essa dopamina consolida conexões neurais com o propósito de repetirmos aquela mesma atividade futuramente. Sabe-se que a dopamina é liberada durante a excitação sexual e o vídeo trata sobre o vício em pornografia, a “droga de escolha” via internet: