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10 novembro 2009

Tragédia dos Comuns

O governo francês criou um programa para incentivar o uso de bicicletas entre a população. Com 20.600 bicicletas, o programa permitia que o francês pudesse usar uma bicicleta de uso comum.

O fracasso foi que 80% das bicicletas foram roubadas ou estragadas.

O político que criou o sistema não conhece o conceito de "tragédia dos comuns":

A tragédia dos comuns é um tipo de armadilha social, frequentemente econômica, que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos finitos. Ela declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito, termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração. A expressão provém originalmente de uma observação feita pelo matemático amador William Forster Lloyd sobre posse comunal da terra em aldeias medievais, em seu livro de 1833 sobre população. O conceito foi estendido e popularizado por Garrett Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science Todavia, a teoria propriamente dita é tão antiga quanto Tucídides e Aristóteles.

Ver mais aqui.

17 agosto 2008

Tragédia dos Comuns

Este termo diz respeito a um conflito entre agentes econômicos (e seus interesses) e uma sociedade, que detem um recurso comum. É aplicado em situações onde existe um recurso comum a todos (como o pasto de uma comunidade agrícola) e cada agente irá explorar este recurso (como ovelhas que usarão o pasto) de modo a maximizar seu benefício (mas não da coletividade). (aqui, mais detalhes).

Entretanto, nos dias de hoje, parece existir o inverso da tragédia dos comuns, sendo este texto uma fonte deste aspecto. A explosão de patentes nos últimos anos, particularmente patentes de itens fragmentados, pode retardar o desenvolvimento de uma pesquisa na biotecnologia, por exemplo. Hoje seria difícil criar um novo produto sem enfrentar uma confusão de patentes.