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21 agosto 2023

Terrorismo e contabilidade

O Journal of Brief Ideas publica textos que são bastante curtos. São ideias lançadas para discussão. Um dos textos, de Peter Clark (https://doi.org/10.5281/zenodo.8260071), observa as campanhas terroristas sob a ótica econômica. As organizações terroristas usam diversos subterfúgios para obter seguidores, inclusive de forma coercitiva. Uma das formas é a extorsão, protegendo-se contra atos violentos do grupo, caso exista apoio ao movimento. Neste sentido, não difere muito de grupos criminosos.

Mas, ao contrário dos criminosos comuns, que desejam controlar o fluxo de riqueza de uma região, o terrorismo tem o objetivo de obter um poder mais abrangente, por meio de uma mudança política do regime. Para as organizações terroristas, o fluxo financeiro, que inclui a obtenção de recursos e a alocação dos gastos em itens que ajudarão no objetivo final, é tão relevante quanto ocorre em um grupo de criminosos comuns.

Por esse motivo, as entidades terroristas, assim como os grupos de criminosos comuns, devem se preocupar em ter uma "contabilidade". Mesmo que não seja por meio do regime de competência ou seguindo as normas contábeis dos reguladores, os grupos terroristas procuram usar a "contabilidade" para melhor alocar os recursos dentro da organização. A captação de regiões produtivas pode ser vista como um ativo para o grupo, capaz de gerar riquezas futuras.

24 julho 2016

O financiamento do terrorismo

O Guia do Estudante é um ótimo site, não só para vestibulandos, mas também para quem quer reciclar alguns conhecimentos e se atualizar.

Hoje eu li um tweet anunciando um texto sobre o financiamento do terrorismo e achei muito válido. Seguem trechos abaixo:

O QUE É O FINANCIAMENTO DO TERRORISMO?

Segundo o Guia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo do Banco Mundial, o financiamento do terrorismo é o apoio financeiro, por qualquer meio, ao terrorismo ou àqueles que incentivam, planejam ou cometem atos de terrorismo.

Essa arrecadação de fundos pode acontecer de diversas formas, entre elas fontes lícitas (tais como doações pessoais e lucros de empresas e organizações de caridade) e fontes criminosas, como o tráfico de drogas, o contrabando de armas, bens e serviços tomados indevidamente à base da força, fraude, sequestro e extorsão.

A luta contra o financiamento do terrorismo está intimamente ligada ao combate à lavagem de dinheiro, já que as técnicas utilizadas para lavar o dinheiro são essencialmente as mesmas usadas para ocultar a origem e o destino final do financiamento terrorista, para que assim as fontes continuem a enviar dinheiro sem serem identificadas. Normalmente essas transações financeiras ocorrem diversas vezes, sempre transferindo pequenas quantidades de dinheiro, que irão passar por diferentes contas bancárias, abertas em paraísos fiscais, para dificultar o trabalho das autoridades e também para proteger a identidade de seus patrocinadores e dos beneficiários finais dos fundos.
[Esse paragrafo ressalta a importância dos contadores forense, como mencionado aqui].


COMO O ESTADO ISLÂMICO FINANCIA SUAS ATIVIDADES?


Segundo o jornal Al-Araby al-Jadeed, todos os integrantes do Estado Islâmico recebem algum tipo de apoio financeiro. Por exemplo, um combatente comum ganha de 500 a 600 dólares por mês. Além disso, o EI também tem apoiado programas de caridade para beneficiar órfãos, viúvas e feridos simpáticos a sua causa. Ainda segundo o jornal, o grupo terrorista possui, em 2015, um orçamento de pelo menos 2 bilhões de dólares.

Mas como o EI consegue esse dinheiro? Uma das principais fontes de arrecadação do grupo vem davenda de petróleo no mercado negro. Até o fim de 2014, a organização radical assumiu o controle de importantes regiões petrolíferas no Iraque e na Síria, que de acordo com a revista Foreign Affairsproduzem cerca de 44 mil barris de petróleo por dia. Estes são vendidos por meio de intermediários na Turquia e na Síria. Para Matthew Levitt, integrante do Washington Institute, o EI ganha em torno de U$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões) por dia somente com a exploração do petróleo iraquiano.


Entretanto, o petróleo não é a única fonte de renda para o EI. Ainda segundo Levitt, o grupo armado já possui um sistema de cobrança de impostos em áreas conquistadas, ao mesmo tempo em que promovem atividades ilegais como roubo de reservas de dinheiro de bancos locais, contrabando de carros e armas, sequestros e bloqueios de estradas e também a venda de antiguidades roubadas.

Porém, Levitt acredita que o tipo de operação que vimos na França não é financiada diretamente pelo EI: para ele, a célula possui um financiamento que provém de outras atividades criminosas, como a venda de drogas, realizadas na própria região. Isso porque os custos para realizar um atentado não são excessivamente altos: para Levitt, os atentados ocorridos em novembro de 2015 em Paris podem ter custado menos de 50 mil dólares, principalmente se comparados aos custos para evitar ataques terroristas.


POLÍTICAS DE COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

O financiamento aos grupos terroristas não é um problema recente. Já em 1999, as Nações Unidas demonstravam preocupação com essa questão, e por isso criaram a Convenção Internacional para a Eliminação do Financiamento do Terrorismo. Essa convenção impõe aos Estados ratificantes a criminalização do terrorismo, das organizações e dos atos terroristas. Segundo a Convenção, é considerado crime qualquer pessoa fornecer ou recolher fundos com a intenção de usá-los para a execução de qualquer ato de terrorismo.

Além disso, foi criado em 1989 pelo G-8 o GAFI (Grupo de Ação Financeira), que tinha como objetivo criminalizar a prática da lavagem de dinheiro no âmbito internacional. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o GAFI expandiu seu mandato para poder tratar também da questão do financiamento dos atos e organizações terroristas, bem como das questões referentes ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa. O grupo atua através da publicação de recomendações específicas para melhorar e harmonizar as regras contra crimes financeiros. Suas recomendações estão relacionadas com o aumento nas exigências de transparência, além de tornar mais rigorosas a fiscalização de transferências eletrônicas, aumento da cooperação internacional entre agências governamentais e grupos financeiros, a fim de trazer mais eficiência para trocas de informações, rastreamento, bloqueios, confiscos e repatriação de bens ilegais.


Foi através de umas das recomendações do GAFI que o Brasil criou a COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), principal órgão brasileiro no combate a crimes financeiros. É a COAF que coordena a participação brasileira em diversas organizações multigovernamentais de prevenção e combate ao financiamento de grupos terroristas. A maior crítica feita pelo GAFI é o fato do Brasil ainda não criminalizar o financiamento terrorista.

No que se refere a medidas mais efetivas contra os meios de arrecadação financeira de grupos terroristas, especificamente o EI, pode-se dizer que os bombardeios contra refinarias e poços de petróleo têm afetado as receitas da organização terrorista, diminuindo o lucro vindo da venda de petróleo. Também tentando frear o poder econômico dos grupos terroristas o G-20 e o GAFI têm trabalhado para fortalecer o combate a esse tipo de financiamento, principalmente aumentando as medidas contra a lavagem de dinheiro, já que eles afirmam que medidas contra a lavagem de dinheiro são fundamentais para conter economicamente o EI. O Conselho de Segurança da ONU, numa tentativa de diminuir a capacidade financeira do EI, proibiu todo o comércio de antiguidades da Síria, ameaçou impor sanções a qualquer um que compre petróleo do Estado Islâmico e de militantes da Frente Al-Nusra, ligada à Al Qaeda, e exortou os países a não pagar mais resgates de reféns.

Fontes:
COAF BrasilBBC BrasilGrupo de Ação FinanceiraGuia de Referência Anti-Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento do Terrorismo do Banco MundialInfomoney

18 julho 2016

O papel da contabilidade forense no terrorismo

Pouquíssimos terroristas são pegos em flagrante então prendê-los envolve uma grande e detalhado processo de investigação. A investigação para encontrar terroristas pode levar meses ou anos. Desde o início do FBI contadores são parceiros fundamentais para ajudar agentes a construírem um caso contra terroristas e outros criminosos. The Nest mostra como o FBI emprega a contabilidade forense para ajuda-los a “seguir o dinheiro”:

Analista financeiro
A contabilidade forense é essencial ao ciclo de inteligência empregado pelo FBI. Terroristas precisam de dinheiro porque os criminosos precisam de treinamento, equipamento e armas. Alguém tem que financiar essas compras ou dar fundos para que os próprios terroristas adquiram o que necessitam. Contadores forenses recebem um treinamento específico para conseguirem encontrar e interpretar os detalhes de transações financeiras. Eles analisam e auditam dados bancários, companhias de investimento, empresas aéreas, caixas eletrônicos e detalhes telefônicos, além de organizações duvidosas de caridade. Os contadores ajudam a encontrar terroristas ao revisarem os dados financeiros de indivíduos ou negócios suspeitos de envolvimento com o terrorismo. Eles completam análises financeira de negócios e dados pessoais para criar perfis que identificam pessoas ou negócios suspeitos de terrorismo ou de apoio a terroristas.

Provas e evidências
Ao revisar dados financeiros, acompanhar atividades financeiras, depósitos e saques em diversas contas, os contadores forenses colhem evidências que podem ser utilizadas para antecipar e localizar atividades terroristas suspeitas ou processar terroristas conhecidos. Nos anos iniciais do FBI, os contadores ajudaram a pegar criminosos notáveis como Al Capone, preso por evasões fiscais. Contadores forenses também conseguem reconstruir atividades juntando informações de fontes diversas. Após juntar as evidências financeiras, os contadores reportam seus achados em relatórios investigativos.

Fontes de recursos

A atividade terrorista começa ao encontrar negócios ou pessoas que financiam criminosos. Um contador forense passa muito tempo procurando fontes de recursos e transações inter-relacionadas para determinar a atividade terrorista. Em 2009, o FBI desenvolveu a posição de contador forense como uma função investigativa auxiliar tanto para o terrorismo quanto para outros crimes financeiros. Desde os atentados de 11 de setembro o FBI tem contadores acompanhando uma variedade de transações financeiras que podem envolver a transferência de grandes somas monetárias, células terroristas dormentes ou treinamento terrorista.

Testemunha perita
Alguns contadores testemunham seus achados no tribunal. Eles podem se encontrar com o promotor público para construir o caso contra terroristas. Eles discutem estratégias e procedimentos antes de um caso ir a julgamento. Assim que um caso judicial se inicia, alguns contadores podem testemunhar como peritos. Contadores forense devem estar familiarizados com princípios e práticas contábeis, políticas e procedimentos de aplicação de leis, regras federais relacionadas a provas criminais, protocolos de segurança em nível nacional e procedimentos jurídicos.

14 janeiro 2015

Boko Haram

Semana passada falou-se muito sobre o atentado terrorista na França. Mas a imprensa não deu muito destaque a morte de 2000 pessoas em cinco dias na Nigéria.

 Vejam a seguinte reportagem:

Na sexta-feira (9), a Anistia Internacional divulgou um comunicado sobre o que seria o maior e mais mortal ataque do grupo Boko Haram desde o seu surgimento, em 2009. Segundo a entidade, seriam aproximadamente 2 mil mortos na cidade de Baga, na Nigéria, e em diversas vilas ao seu redor. O governo do país, por sua vez, disse nesta segunda (13) que são 150 vítimas. O número exato dificilmente será conhecido, já que ainda não é considerado seguro ir ao local para contar ou recolher os corpos espalhados pelas ruas.

[...]

O grupo radical islâmico nasceu de uma seita que atrai jovens do norte da Nigéria. Seus líderes são críticos em relação ao governo nigeriano e querem estabelecer a lei do Islâ no país. Além disso, condenam a educação ocidental e são contra mulheres frequentarem a escola.

Link permanente da imagem incorporada

19 janeiro 2014

Calendário NCTC

Calendário de gatinho e de cartões postais já estão batidos. 

Para auxiliar a luta contra o terrorismo, existe o calendário da NCTC (The National Counterterrorism Center) que fornece informações sobre pessoas e grupos terroristas conhecidos, além de dados técnicos sobre assuntos como ameaças químicas e biológicas. 

O calendário apresenta, ainda, datas que os terroristas podem acreditar serem importantes no planejamento de ataques com o objetivo de comemorar certos eventos. 

Há uma edição imprimível disponível em pdf aqui.

31 dezembro 2013

A contabilidade da Al-Qaida

O Washington Post revela a contabilidade da Al-Qaida, a organização islâmica. Os documentos foram obtidos num prédio ocupado no norte da África, em Timbuktu, Mali. 
Muitas anotações eram para despesas triviais, como gastos diário de mercearia ou conserto de carro e manutenção de ar condicionado. Mas nas anotações existem desembolsos para compor o estado islâmico, incluindo um tribunal. Num dos trechos tem a seguinte anotação:
Em nome de Alá, o mais clemente, eu dei a Omar Mohamed Abou Khalid, o emir de Tashara Zarho, 460 mil FCFA (US$920) para suas despesas mensais de 21 de setembro de 2012 a 21 de outubro de 2012, para 34 soldados.

03 agosto 2013

Fato da Semana

Fato: O Conselho Federal de Contabilidade aprovou resolução sobre informações relacionadas a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo

Qual a relevância disto? Nos últimos anos várias normas surgiram para tentar coibir os problemas de corrupção e falta de ética nos negócios. A norma é derivada da Lei 12.283 que determinou que os contadores e empresas do setor ajudem o governo com informações, quando existe operações suspeitas.

É mais uma obrigação, que talvez não mude substancialmente o panorama da corrupção. É uma medida que evita questões mais urgentes, como a necessária agilidade nos processos e punição dos responsáveis de negociatas. Talvez seja mais uma medida do Estado Big Brother.

Positivo ou Negativo? - Se for parte de um conjunto mais amplo de medidas, poderá ser positivo. Caso contrário, é mais uma obrigação para o profissional contábil.

Desdobramentos – Será que a lei irá pegar?

21 abril 2013

Contador Terrorista 2

Em 2010 Faisal Shahzad, um paquistanês naturalizado estadunidense, foi acusado do atentado em um carro bomba em Nova Iorque. Faisal estudou numa universidade de Bridgeport e conseguiu emprego na função de contador.

Tamerlan Tsarnaev, um dos participantes no atentado de Boston, foi estudante de contabilidade numa escola de Charlestown, onde fez três semestre (de 2006 a 2008).

06 setembro 2011

O legado de 11/9

Por Pedro Correia

Joseph Stiglitz fez excelente síntese sobre as consequências dos atentados terroristas de setembro de 2001 para os EUA:

The September 11, 2001, terror attacks by Al Qaeda were meant to harm the United States, and they did, but in ways that Osama bin Laden probably never imagined. President George W. Bush’s response to the attacks compromised America’s basic principles, undermined its economy, and weakened its security.

The attack on Afghanistan that followed the 9/11 attacks was understandable, but the subsequent invasion of Iraq was entirely unconnected to Al Qaeda – as much as Bush tried to establish a link. That war of choice quickly became very expensive – orders of magnitude beyond the $60 billion claimed at the beginning – as colossal incompetence met dishonest misrepresentation.

Indeed, when Linda Bilmes and I calculated America’s war costs three years ago, the conservative tally was $3-5 trillion. Since then, the costs have mounted further. With almost 50% of returning troops eligible to receive some level of disability payment, and more than 600,000 treated so far in veterans’ medical facilities, we now estimate that future disability payments and health-care costs will total $600-900 billion. But the social costs, reflected in veteran suicides (which have topped 18 per day in recent years) and family breakups, are incalculable.

Even if Bush could be forgiven for taking America, and much of the rest of the world, to war on false pretenses, and for misrepresenting the cost of the venture, there is no excuse for how he chose to finance it. His was the first war in history paid for entirely on credit. As America went into battle, with deficits already soaring from his 2001 tax cut, Bush decided to plunge ahead with yet another round of tax “relief” for the wealthy.

Today, America is focused on unemployment and the deficit. Both threats to America’s future can, in no small measure, be traced to the wars in Afghanistan and Iraq. Increased defense spending, together with the Bush tax cuts, is a key reason why America went from a fiscal surplus of 2% of GDP when Bush was elected to its parlous deficit and debt position today. Direct government spending on those wars so far amounts to roughly $2 trillion – $17,000 for every US household – with bills yet to be received increasing this amount by more than 50%.

Moreover, as Bilmes and I argued in our book The Three Trillion Dollar War, the wars contributed to America’s macroeconomic weaknesses, which exacerbated its deficits and debt burden. Then, as now, disruption in the Middle East led to higher oil prices, forcing Americans to spend money on oil imports that they otherwise could have spent buying goods produced in the US.


Fonte:The Price of 11/9

28 março 2011

Os motivos econômicos dos terroristas

O blog de Tyler Cowen comenta a decisão de um terrorista da Al Qaeda em atacar um alvo em Detroit, em vez de Houston e Chicago, pois a passagem aérea era mais barata. Ele sugere que " este exemplo mostra como é difícil entender os motivos dos terroristas". (...) Jacob Shapiro e David Siegel num artigo de 2007 fazem exatamente este argumento
Pouco depois de meio-dia de 26 de fevereiro de 1993, cerca de 1.500 quilos de bombas caseiras foram detonadas no segundo nível da estrutura do estacionamento do World Trade Center. Seis pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Poderia ter sido muito pior, o F-350 Econoline van alugada pelos terroristas tinham uma capacidade de carga de mais de 4.000 libras. Ramzi Yousef, líder do ataque, depois declarou que não tinha dinheiro suficiente para comprar material suficiente para construir uma grande bomba
Fonte: aqui

07 maio 2010

O Contador Terrorista

Qual a profissão de  Faisal Shahzad, o paquistanês, naturalizado estadunidense, acusado de tentativa de atentado no carro bomba em Nova Iorque? Certo para quem respondeu C O N T A D O R. Ele estudou na universidade de Bridgeport, a partir do ano de 2000, e obteve diploma em ciências da computação. Ao mesmo tempo em que fazia um MBA, conseguiu emprego no grupo Elizabeth Arden, na função de contador. Trabalhou ali até junho de 2006, quando se tornou analista financeiro de outra empresa.

Sua esposa, Huma Mian, formou-se em...? C O N T A B I L I D A D E, na Universidade do Colorado.

Fonte: Faisal Shahzad: do sonho americano ao carro bomba. Isto é Dinheiro, AFP,

18 abril 2008

Al Qaeda


"Fiquei muito perturbado pelo que você fez", escreveu Atef. "Eu obtive 75000 rupias para você e sua família para viagem ao Egito. Eu soube que você não enviou o comprovante para o contador".

Uma reportagem do Los Angeles Times mostra que a rede terrorista era burocrática.

07 abril 2008

Investindo em Terror

Uma carteira com 10 maiores empresas "terror-free" (inclui Vodafone, Gazprom, Novartis, Telefonica, E.ON, Daimler, Anglo American, Suez, China Mobile e Petrobras) perdeu 5% desde o começo de 2007. Uma carteira com 10 ações S.E.C.-flagged companies (ABN Ambro, Banco Bilbao, BP, ConocoPhillips, Eni SpA, HSBC, Mitsubishi UFJ, Nokia, Royal Dutch Shell, Siemens e Total) ganhou 10%. Fonte: Aqui

13 dezembro 2007

Economia do terrorismo

Este endereço faz um levantamento de diversos estudos sobre a Economia do Terrorismo. Não seria interessante um estudo sobre a contabilidade do terrorismo?