16 abril 2025
27 março 2025
23 março 2025
22 julho 2023
Vantagens da boa previsão
Eis o abstract:
We provide the first revealed preference estimates of the benefits of routine weather forecasts. The benefits come from how people use advance information to reduce mortality from heat and cold. Theoretically, more accurate forecasts reduce mortality if and only if mortality risk is convex in forecast errors. We test for such convexity using data on the universe of mortality events and weather forecasts for a twelve-year period in the U.S. Results show that erroneously mild forecasts increase mortality whereas erroneously extreme forecasts do not reduce mortality. Making forecasts 50% more accurate would save 2,200 lives per year. The public would be willing to pay $112 billion to make forecasts 50% more accurate over the remainder of the century, of which $22 billion reflects how forecasts facilitate adaptation to climate change.
Apesar do aumento substancial da qualidade da previsão do tempo, colocar mais fundos públicos nesta atividade pode ser interessante. O texto mostra a quantidade de vidas salvas. Uma reportagem sobre a pesquisa pode ser encontrada aqui.
Sobre a qualidade crescente das previsões meteorológicas, vide o livro Sinal e Ruído, de Nate Silver. Um ponto interessante é que a previsão de calor salva mais vidas humanas que a previsão do frio. Isto parece contra-intuitivo. Mas é do texto acima.
Foto: Angela Compagnone
20 agosto 2021
Tempo
O tempo que a terra gira
07 fevereiro 2020
01 janeiro 2019
Passagem do Tempo
Uma moeda que ficou no bolso por 20 anos:
Marcas no chão na barbearia:
Marcas no chão no escritório:
Dois atores do Poderoso Chefão
Elizabeth e seu marido:
Trem abandonado na Sibéria
Violão depois de 45 anos de uso
Um foi usado por 40 anos e outro ficou na embalagem:
27 julho 2017
30 julho 2015
O poder secreto do tempo
A palestra apresentada no TED está com legendas melhores:
O psicólogo Philip Zimbardo afirma que a felicidade e o sucesso são originados numa característica que a maioria de nós ignora: o jeito como nos orientamos em relação ao passado, presente e futuro. Ele sugere que a calibração da nossa perspectiva sobre o tempo é o primeiro passo para melhorar nossas vidas.
15 outubro 2014
07 fevereiro 2014
Facebook: quanto tempo você já gastou?
No dia 4 o Facebook comemorou 10 anos de vida. Para marcar a ocasião, a TIME criou uma ferramenta que calcula quanto tempo da sua vida você desperdiçou passou na rede social.
Tem coragem de experimentar? :-)
Basicamente, você precisa informar quanto tempo por dia fica conectado ao site – a média é de 17 minutos. Em seguida, o app vasculha o seu feed para descobrir a data em que você criou seu perfil e, com essas informações, faz uma estimativa.
Experimente aqui.
13 novembro 2013
A Internet e o nosso tempo

Quando avaliamos a influencia da internet na nossa vida é necessário considerar que a contribuição da Internet ocorre principalmente quando fazemos algo que anteriormente não era feito. Além disto, a importância da rede deve ser considerada quando nós substituímos outras atividades por novas atividades, no caso ficar online.
Como nosso tempo é limitado, mais tempo online significa menos tempo em outras atividades, como dormir ou trabalhar. Mas como isto realmente está ocorrendo?
Usando uma pesquisa realizada anualmente com 13 mil pessoas nos Estados Unidos desde 2003, Scott Wallsten mostrou os efeitos da internet nas outras atividades. O que Wallsten encontrou é de certa forma o que já sabíamos pela nossa experiência, mas agora temos uma constatação quantitativa. Assim, para cada minuto que ficamos online reduzimos em 0,29 do minuto para outros tipos de lazer, incluindo televisão, socialização, relaxamento, eventos culturais e rádio. Mas estar online também diminui o tempo que trabalhamos (0,27 do minuto). Reduz o tempo de sono (0,12), das nossas viagens (0,10), as atividades domésticas (0,07) e educacionais (0,06).
Estas mudanças se alteram com a idade e outras características das pessoas.
Leia mais em What Are We Not Doing When We're Online. Scott Wallsten. NBER Working Paper No. 19549, Out 2013. Cartoon adaptado daqui
02 junho 2013
Aumente sua produtividade
Fonte: http://oglobo.globo.com/emprego/dicas-para-profissional-se-tornar-mais-produtivo-8543692#ixzz2Ut3L6M8e
08 março 2013
Dicas para escritores

1. Dedicate Space and Time to Writing.
In some ways, teaching writing to children is built on a single foundation: opening up time and space to write. For most of the young people I work with, their time is held captive by external stimulation: televisions, computers, cellphones, MP3 players, and more. If they don’t have these devices at home, they can easily find them at the library (where I teach).
[...]
2. Accept What Shows Up.
When I started Dream Keepers, my writing program for at-risk children in the city, I envisioned working with girls. And for the first two years I did. But then the program transitioned to the library—and boys started showing up, asking to write. (At first I thought it was the treats we served—and it may have been—but even now when we don’t have goodies, the boys keep coming.)
At one after-school library program, when it was raining so hard I thought no one would show up, nine boys bounced into the room, dripping wet and eager to write. At another event, a boy whom the teacher described as a slower learner, wrote an amazing poem with juicy words.
As a writer, it’s been the wildest ideas and assignments that have led to the most interesting projects. In 2004, I was asked to write a book with a friend in two weeks. We finished the project in nine days. A year later, that experience became the seed for my book on writing marathons, Write-A-Thon.
3. Honor Your Passion.
[...]
Like all writers, I will take on projects just for the paycheck. If the project does not connect in some way to my passion, I can struggle to get it done. Over the years, I’ve learned to be more selective about what I take on and found ways to better the projects that do not excite me. So writers: find a way to honor your passion in your writing. (Even if that means listening to music you love while you’re writing an article about the intricacies of tax policy.) - Por que ela usou escrever sobre política fiscal um exemplo de projetos que não são empolgantes? ఠ_ఠ
4. Prewriting.
At the beginning of every writing group meeting, before the students write poems or paragraphs, I invite them to make lists or mind maps. They jot down everything they know about the topic along with their ideas and memories. When I attended the Milwaukee Writing Project’s Summer Institute, several lessons focused on how prewriting can help students write with less fear. The students relax when they don’t have to worry about getting the right words in the right order. I do, too. Now, I start every one of my own morning writing sessions with mind mapping or some other prewriting tool.
5. The Golden Sentence.
When a group of us teachers work with students at the Milwaukee Art Museum, we end every session by having students choose and present their “Golden Sentence.” The Golden Sentence is a tool from Jim Vopat’s book, Micro Lessons in Writing.
A Golden Sentence is the most powerful sentence a student can find in his writing. On days when the students really struggle to come up with a product they like, the golden sentence reminds them they have the power to produce beautiful sentences.
There are days when I wonder why I am still doing this writing thing. Sometimes finding a golden sentence amidst the dregs helps me to move forward—or at least write again tomorrow.
About the Author: Rochelle Melander is an author, speaker, and certified professional coach. She is the author of ten books, including the National Novel Writing Month guide—Write-A-Thon: Write Your Book in 26 Days (and Live to Tell About It). She teaches professionals how to write good books fast, use writing to transform their lives, navigate the publishing world, and get published.
17 fevereiro 2013
14 fevereiro 2013
Rir é o melhor remédio
Paródia da música Billionarie - Bruno Marz, sobre a vida de um pós-graduando.
Indicado por Ednilto Júnior, a quem agradecemos.
25 outubro 2011
O poder de um ‘bip’ de hora em hora
No mês passado Bregman publicou seu segundo livro –18 Minutes: Find Your Focus, Master Distraction, and Get the Right Things Done. O título em português seria algo como “18 minutos: encontre o seu foco, controle a distração e termine as tarefas corretas”. (Se bem que “Drive” foi traduzido como “Motivação 3.0”... sabe-se lá a regra desse jogo) que vem acompanhado de conselhos inteligentes e práticos para impulsionar o desempenho individual.
Leia um trecho muito interessante do livro, destacado por Pink:

É raro que eu atenha a cada minuto do meu plano. Chegam e-mails, o telefone toca, soam bips de mensagens e a minha própria inclinação para a distração me surpreende. Não me leva muito tempo para me desvairar do meu horário. E, às vezes, como em uma recente troca de farpas com um representante de uma empresa de telefone, eu me distancio de mim também.
Costumeiramente eu encerrava cada dia desapontado, imaginando porque não havia sido o sucesso que visionei.
Mas tudo acabou quando comecei com os “bips de hora em hora”.
A cada hora, quando meu relógio, computador ou celular toca um bip eu paro o que quer que esteja fazendo, respiro profundamente e me pergunto duas coisas:
1. Eu estou fazendo o que mais preciso estar fazendo neste momento?
2. Eu estou sendo quem mais quero ser agora?
Inicialmente parecia contraintuitivo me interromper a cada hora. As interrupções não são exatamente o que tentamos evitar? Mas essas interrupções horárias são interrupções produtivas. Elas nos trazem de volta para que façamos o que precisamos e sejamos quem devamos ser para que façamos deste, um dia produtivo.
Isto não é exatamente sobre se manter em um plano. Às vezes o bip toca e eu percebo que, apesar deu ter me desgarrado do meu calendário, no que quer que esteja trabalhando é o que mais preciso estar fazendo naquele momento. Nessas situações eu simplesmente altero os itens do meu calendário, de forma com que as minhas prioridades mais importantes ainda sejam cumpridas, e faço escolhas intencionais do que deixarei inacabado.
Para mim, um lembrete de hora em hora, uma respiração profunda e duas perguntas fizeram a diferença entre encerrar o meu dia frustrado e encerrá-lo me sentindo realizado.
13 agosto 2011
O meu de volta
Como vocês devem saber, o principal sintoma dessa doença crônica – sem trocadilho – é a ansiedade. Toda manhã, flagro-me aflito, escovando os dentes, com pressa. Vejo-me batendo os pés no hall, enquanto o elevador não chega. Até o segundo que o cursor do celular leva para piscar, num SMS, permitindo-me digitar outra letra da mesma tecla, deixa-me exasperado.
Antigamente, não era assim. Na minha infância, os dias tinham 30 horas, alguns chegando mesmo a 40, se bem me lembro. Não, não é que eu faça hoje mais coisas do que antes. Já pensei nisso. Mas veja só quantas obrigações eu tinha no passado: cinco horas na escola, lição de casa, inglês, bateria, natação, jantar com os pais toda noite, sem contar os séculos, ao vivo ou ao telefone, tentando convencer alguma menina a beijar-me na boca... E, mesmo assim, ainda sobravam infinitos latifúndios improdutivos, impossíveis de se ocupar, por mais que assistisse à televisão, tirasse cochilos vespertinos, lesse livros, fosse às casas dos amigos jogar videogame, falar mal dos outros ou simplesmente juntar nossos tédios, olhar as paredes e escutar o tic-tac dos relógios.
Das duas, uma: ou as horas eram mais abundantes do que hoje, ou então tinham uma incrível capacidade regenerativa, que perderam. A a cada duas ou três horas mortas, uma nova hora nascia, fresquinha, como as células de uma pele jovem.
Acho que foi lá pelo ano 2000 que o dia começou a encolher, chegando a essas míseras 24 horas – com sensação térmica de 16. Talvez tenha sido este o verdadeiro bug do milênio: na virada de 1999 para 2000, todos os ponteiros, vendo-se livres do velho milênio e admirando o vazio que se abria adiante, como um retão num circuito de F 1, resolveram meter os pés no acelerador, de modo que acabamos assim, espremidos entre prazeres e obrigações, aflitos, escovando os dentes com pressa, andando em círculos no hall do elevador.
Há quem diga que a culpa é da melhora das comunicações e, consequentemente, do envio de dados. Com a informação viajando tão rápido, saprendemos a arte da espera. Antigamente, aguardar era normal. Estávamos sempre esperando alguma coisa chegar. Uma carta pelo correio. Um disco do exterior. Uma foto, um texto ou um documento, via portador. Estes hiatos eram tidos como normais, uma brecha saudável, pausa para o cigarro ou o café, a prosa, a leitura de uma revista, o devaneio, a conversa na janela, a morte da bezerra. Hoje não. Tá tudo aqui e, se não está, nos afligimos. Queremos o pássaro na mão. E os dois voando. Por que ainda não trouxeram esses dois que estão no céu, diabo?! Já não era melhor ter pegado logo os três, de uma vez, otimizando custos e esforços?
Enquanto não descobrimos a cura para esse mal, a única saída é aprender a lidar com ele. Há que se cercar com muros altos certas horas do relógio para que nada as possa roubar de nós. Fazer diques de pedra em torno da hora de ficar com nosso amor, da hora de trabalhar no projeto pessoal, da hora do esporte, de ler um livro, encontrar um amigo. Mesmo assim, vira e mexe, vêm as obrigações como um tsunami, ou os eventos sociais como meteoros, e derrubam as barragens. Não há nada a se fazer senão reconstruir os muros ainda mais fortes do que antes.
Você sente a mesma coisa, ou sou só eu? Talvez seja só eu. Quem sabe, numa manhã de terça-feira, lá por 1998, eu tenha perdido a hora para nunca mais encontrá-la? Ficarei assim, 30 minutos atrás do resto do mundo, tentando alcançá-lo, ininterruptamente, como quem corre atrás de um trem, até o fim dos tempos. Será que foi isso?
Postado por Isabel Sales. Crônica de Antônio Prata
Fonte: Aqui
24 abril 2008
Perda de tempo

Para aqueles que não gostam de perder tempo (no consultório, nas reuniões chatas, no trânsito), a foto é do artigo Not One Minute Wasted: Compelled to Work During Downtime, do WSJ.