Quem estudou economia deve lembrar do conceito de bens substitutos. Pois uma pesquisa recentemente divulgada mostrou a aplicação deste conceito para mais de 4 milhões de pessoas em 80 países, nos 5 continentes. Adrienne Lucas e Nicholas Wilson, do NBER, usaram o conceito de bens substitutos para verificar o efeito da televisão na vida dos casais. Como os pesquisadores estudaram a televisão, o produto substituto era a vida sexual dos casais. Desta forma, a pesquisa queria comprovar se “television kills your sex life”. Por sinal, este é o título do artigo.
A resposta é negativa. Mas ter televisão reduz em 6% a chance de ter existido relações sexuais.
Ou seja, não mata, mas é um produto substituto.
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04 outubro 2018
18 janeiro 2018
Rir é o melhor remédio
No dia 13 de janeiro um alerta de nível apareceu no Havaí as 8 horas e 7 minutos da manhã. Meia hora depois, mais precisamente as 8:45, divulgou que a informação era falsa. O gráfico abaixo mostra o tráfego no site Pornhub no período. O alerta reduziu substancialmente o número de pessoas acessando o site. Depois de divulgada que a informação era falsa (ou aliviada a tensão), o acesso aumentou muito acima do normal (cor verde)
06 novembro 2017
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Em 2019, um quilo não pesará um quilo
Quem ganha com a redução de impostos em uma empresa: os acionistas ou os empregados? (aqui e aqui)
A relação entre internet e o mercado de sexo (gráfico)
Economia da mineração Bitcoin
A reação do Lord Ashcroft quando perguntado sobre o Paradise Papers
Venezuela lança a nota de 100 mil bolívar (= 2,5 dólares)
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27 setembro 2017
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Uma discussão sobre o candidato ideal a um PhD na área de artes e humanidades
A presença dos humanos no mercado acionário
Maior banco francês e o genocídio de 1994 em Ruanda
O efeito da liberalização do trabalho sexual: experimento acidental
Taylor Swift está inovando na venda de ingressos e os economistas estão observando: é um tipo de leilão
Microsoft está associando Excel com AI
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29 junho 2017
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19 março 2017
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Sobre a IN 1700 da Receita
Economia da divisão de um avião em "classes"
Sexo no espaço é algo sério e importante
Maneiras de aproveitar um computador antigo
Os executivos mais bem pagos (remuneração e desempenho)
Como melhor desempenho em qualquer coisa com a prática
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05 agosto 2016
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Israel prova que o uso da água do mar é algo real
Impacto das olimpíadas na inflação
Obsessão de cada país; brasileiro só pensa ... (ao lado)
Como jogos grátis são feitos para ganhar dinheiro (freemium) - usando a psicologia
Gestos com mão: a linguagem do brasileiro e seu significado (com vídeo e estrangeiros tentando advinhar)
Sexo e altruísmo
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Sexo e altruísmo
06 fevereiro 2015
Enquanto isso na Venezuela.... Camisinha por 755 dólares o pacote
Venezuelans who already must line up
for hours to buy chicken, sugar, medicines and other basic products in
short supply now face a new indignity: Condoms are hard to find and
nearly impossible to afford.
“The country is so messed up that now we have to wait in line even to have sex,” lamented Jonatan Montilla, a 31-year-old advertising company art director. “This is a new low.”
A collapse in oil prices has deepened shortages of consumer products from diapers to deodorant in the OPEC country that imports most of what it consumes, with crude exports accounting for about 95 percent of its foreign currency earnings. As the price the country receives for its oil exports fell 60 percent in the past seven months, the economy is being pushed to the brink with a three-in-four chance of default in the next 12 months if oil prices don’t recover.
The impact of reduced access to contraceptives is far graver than
frustration over failed hookups. Venezuela has one of South America’s
highest rates of HIV infection and teenage pregnancy. Abortion is
illegal.
“Without condoms we can’t do anything,” Jhonatan Rodriguez, general director at the not-for-profit health group StopVIH, said by phone Jan. 28 from Venezuela’s Margarita Island. “This shortage threatens all the prevention programs we have been working on across the country.”
[...]
Venezuela had the third-fastest rate of HIV infections per capita in South America, after Paraguay and Brazil in 2013, United Nations data shows. The country also has the highest rate of teenage pregnancies on the continent after Guyana, at 83 per 1,000, according to 2012 data from the World Bank. This compares to just 4 per 1,000 in Germany and 31 in the U.S.
On the auction website MercadoLibre, used by Venezuelans to obtain scarce goods, a 36-pack of Trojans sells for 4,760 bolivars ($755 at the official exchange rate), close to the country’s minimum monthly wage of 5,600 bolivars. At the unofficial black-market rate used by people with access to dollars, the cost is about $25, compared to $21 in the U.S.
A two-thirds drop in the value of Venezuelan oil since June has brought the country to the brink of a debt default, according to prices in the swaps market. Instead of cutting social spending, President Nicolas Maduro has responded to lower revenue by slashing imports.
This year Venezuela will import 42 percent less than in 2012 in dollar terms, according to Bank of America Corp. estimates.
Fonte: aqui
“The country is so messed up that now we have to wait in line even to have sex,” lamented Jonatan Montilla, a 31-year-old advertising company art director. “This is a new low.”
A collapse in oil prices has deepened shortages of consumer products from diapers to deodorant in the OPEC country that imports most of what it consumes, with crude exports accounting for about 95 percent of its foreign currency earnings. As the price the country receives for its oil exports fell 60 percent in the past seven months, the economy is being pushed to the brink with a three-in-four chance of default in the next 12 months if oil prices don’t recover.
“Without condoms we can’t do anything,” Jhonatan Rodriguez, general director at the not-for-profit health group StopVIH, said by phone Jan. 28 from Venezuela’s Margarita Island. “This shortage threatens all the prevention programs we have been working on across the country.”
[...]
Venezuela had the third-fastest rate of HIV infections per capita in South America, after Paraguay and Brazil in 2013, United Nations data shows. The country also has the highest rate of teenage pregnancies on the continent after Guyana, at 83 per 1,000, according to 2012 data from the World Bank. This compares to just 4 per 1,000 in Germany and 31 in the U.S.
On the auction website MercadoLibre, used by Venezuelans to obtain scarce goods, a 36-pack of Trojans sells for 4,760 bolivars ($755 at the official exchange rate), close to the country’s minimum monthly wage of 5,600 bolivars. At the unofficial black-market rate used by people with access to dollars, the cost is about $25, compared to $21 in the U.S.
A two-thirds drop in the value of Venezuelan oil since June has brought the country to the brink of a debt default, according to prices in the swaps market. Instead of cutting social spending, President Nicolas Maduro has responded to lower revenue by slashing imports.
This year Venezuela will import 42 percent less than in 2012 in dollar terms, according to Bank of America Corp. estimates.
Fonte: aqui
02 outubro 2014
Sexo, Drogas e Cabelos
A entidade que faz o cálculo das contas nacionais está considerando, pela primeira vez, a inclusão dos gastos com drogas ilegais e prostituição. O gráfico apresenta os valores e é possível perceber que os gastos com prostituição são quase do mesmo montante que se gasta com cabeleireiros.
A prostituição adicionou 5,65 bilhões de libras esterlinas na economia ou 22 bilhões de reais. Isto corresponde ao valor que a Telefonica ofereceu para adquirir a GVT.
Mas segundo o The Telegraph este número pode estar subestimado. Na prostituição, por exemplo, não está sendo considerados os trabalhadores masculinos, que representam 42% do total.
A prostituição adicionou 5,65 bilhões de libras esterlinas na economia ou 22 bilhões de reais. Isto corresponde ao valor que a Telefonica ofereceu para adquirir a GVT.
Mas segundo o The Telegraph este número pode estar subestimado. Na prostituição, por exemplo, não está sendo considerados os trabalhadores masculinos, que representam 42% do total.
30 maio 2014
Sexo e Drogas
(...) as vendas de drogas ilícitas e de serviços sexuais adicionam cerca de 10 bilhões de libras (US$ 16,7 bilhões, ou R$ 37 bilhões) para a atividade econômica do Reino Unido a cada ano, representando pouco menos de 1% da produção total da economia. O instituto nacional de estatísticas britânico, o Office for National Statistics (ONS), divulgou os números nesta quinta-feira (29) com um relatório detalhado de seus métodos, em preparação para adequar as contas públicas do Reino Unido ao modelo da União Europeia, em setembro. (...)
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
28 fevereiro 2014
30 agosto 2013
Garotas de programa que investem em marketing
A premissa de O Negócio, nova série da HBO Brasil, é de modernizar a profissão mais antiga do mundo. Ou, conforme explica a atriz Michelle Batista, que vive Magali, uma das protagonistas, “sair do clichê sobre prostituição”. “Nada de vestidos colados, curtos, decotes enormes”, ela explica. “São meninas inteligentes, elegantes, educadas e bem vestidas, interessantes pelo conjunto.”
O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio - são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”
Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”
[...]
De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.
Sinopse:
Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista), se juntam para mudar radicalmente suas vidas profissionais. Na cidade brasileira que concentra 60% de todos os milionários do país, elas identificam um potencial mercado para lucrar com a profissão mais antiga do mundo: Garota de Programa de Luxo. Lindas, bem vestidas e com formação universitária, as garotas aprimoram seu negócio com a aplicação de teorias de administração e marketing. Nomes como Kotler, Taylor e Levitt, principais expoentes da literatura “marketeira”, são as inspirações para que essas profissionais do sexo montem seu business plan.
por STELLA RODRIGUES
A estreia aconteceu domingo, 18, às 21h, na HBO Brasil.
O Negócio conta a história de garotas de programa de luxo que começam a estudar conceitos de marketing para tomar de volta o controle sobre o próprio corpo/vida/carreira, se liberando da dependência e exploração de “agentes”. “As estratégias de marketing são o diferencial da série”, diz a atriz Rafaela Mandelli (Karin). “Quando recebemos a sinopse, nossa curiosidade era saber como os roteiristas iam conseguir juntar uma coisa com a outra. São ideias totalmente possíveis e em que ninguém tinha pensado. Ficou muito claro, as pessoas vão entender bem como esses mecanismos funcionam e se interessar em ver as coisas por esse ângulo”, diz. “Elas realmente fazem disso um negócio - são visionárias, empreendedoras e isso vira uma empresa como qualquer outra. ”
Já Juliana Schalch, intérprete de Luna, a narradora da trama, esclarece que não há uma sensação de culpa nas histórias contadas: “A série teve o cuidado, no roteiro, de lidar com a profissão sem entrar em nenhuma forma de psicologismo”, diz. “As personagens escolheram a profissão, o que faz com que seja abordada de outra maneira. Realmente, há uma distinção e as pessoas fazem confusão [entre prostituição e exploração sexual]. Teve uma preocupação de lidar com [o tema] com naturalidade. São personagens que poderiam ser qualquer mulher na rua. Elas lidam muito bem com a escolha profissional e não têm crises com isso. Elas não caírem nessa por alguma situação da vida, elas decidiram”, diz “É uma mulher tomando posse do que é seu. O sexo é dela, ela que comanda o programa e a vida dela. Cria estratégias para avançar na profissão que ela define como sendo a dela. A Karin é uma mulher que traça com determinação os passos dela, é segura de si e sabe que tem um grande poder nas mãos – e sabe utilizá-lo.”
[...]
De qualquer forma, sexo e dinheiro são temas polêmicos dentro de quase todas as circunstâncias em que estão inseridos. Quando somados e transformados em uma carreira, não haveria de ser diferente. “Não sei se [sexo em troca de dinheiro] deve ser encarado com naturalidade, mas deve ser encarado como uma coisa real, que está aí todos os dias e não tem razão para fingir que não. Mais com respeito do que naturalidade, sem julgamento”, opina Rafaela, cuja personagem Karin deverá sentir tudo isso na pele mais do que as outras garotas na primeira temporada. Há amores no horizonte de Karin (“que não podem ser entregue ainda [risos]”. “E tem sim um conflito aí, é um que deve acontecer com bastante frequência nessa situação”, adianta.
Sinopse:
Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch) e Magali (Michelle Batista), se juntam para mudar radicalmente suas vidas profissionais. Na cidade brasileira que concentra 60% de todos os milionários do país, elas identificam um potencial mercado para lucrar com a profissão mais antiga do mundo: Garota de Programa de Luxo. Lindas, bem vestidas e com formação universitária, as garotas aprimoram seu negócio com a aplicação de teorias de administração e marketing. Nomes como Kotler, Taylor e Levitt, principais expoentes da literatura “marketeira”, são as inspirações para que essas profissionais do sexo montem seu business plan.
por STELLA RODRIGUES
A estreia aconteceu domingo, 18, às 21h, na HBO Brasil.
08 junho 2013
Xi e o Sexo
Um texto interessante do Quartz mostra que a recente viagem do poderoso chefão chinês Xi Jinping esteve associada a "sexo". Primeiro, a fotografia abaixo, em que Xi olha, com ternura, para o presidente do México:
Naturalmente que tudo isto foi censurado na China
Depois a capa da revista The Economist, fazendo uma comparação com o filme Brokeback Mountain:
16 julho 2012
Kama Sutra Macroeconômico
No artigo abaixo, o economista e professor Edmar Bacha reconta a trajetória econômica de décadas numa fábula erótica
Há tempos, vem a oferta (S) cruzando com a procura (D) nos compêndios de economia. No final do século XIX, o sábio AM lhes havia recomendado a posição da tesoura, com as hastes semiabertas, na busca de um equilíbrio natural entre a dor da verticalidade (P) e o prazer da horizontalidade (Q):
Nos anos 30, sofrendo de Grande Depressão, saíram a oferta e a procura em busca de posições mais estimulantes. Sugeriu-lhes, então, o doutor MK que a oferta se deitasse passivamente na horizontal, deixando à procura, revigorada por pílulas governamentais, assumir o papel ativo de estimular a atividade:
Por muitos anos viveram felizes assim, até que, nos anos 1970, padecendo com o Choque do Petróleo, a oferta se rebelou e assumiu a posição vertical. A prescrição de MK para obter maior Q-prazer através de estímulos da demanda tornou-se então fonte de pura P-dor:
Os doutores das águas salgadas seguidores de MK recomendaram então maiores controles do governo para diminuir a P-dor. Ressabiadas, a oferta e a procura saíram interior adentro, em busca de alternativas que mantivessem sua liberdade de movimentos.
Encontraram-se com o guru das águas doces, MF, que lhes deu uma receita diretamente oposta à de MK: devia a procura assumir uma posição horizontal passiva, mantendo assim a P-dor sob controle. A oferta ficaria na posição vertical, crescendo à taxa natural, sem amarras do governo:
Deu-se então a Grande Moderação, com a P-dor sob controle e o Q-prazer expandindo-se sob a égide dos cassinos financeiros desregulamentados.
Final feliz, entretanto, só nos contos de fadas. Desde o início do século XXI, a expansão da procura passou a depender cada vez mais do crédito facilitado pelos cassinos. Sobreveio a Crise Financeira em 2008. Sobrecarregada de dívidas, a procura encolheu-se, não mais conseguindo responder aos estímulos creditícios. Também endividados, os governos não conseguiram mais estimulá-la com suas pílulas. A procura verticalizou-se, encolhida como estava, deixando um vácuo entre sua posição e a da oferta:
Descasadas, a procura e a oferta padecem agora de uma Q-dor que não sentiam desde os anos 1930. Prazer com a queda de P também não têm, pois ela apenas aumenta o peso das dívidas acumuladas. Estão agora a lamentar não ter dado mais atenção a HM, o profeta esquecido, que há tempos lhes advertira sobre os perigos dos cassinos financeiros.
Como fazer para acasalar novamente procura e oferta? Velhos receituários retornam em tempos de crise. Ultra-Ks só desejam mais estímulos, acreditando que a oferta vai atrás da procura onde ela for. Ultra-Fs só querem saber de menos controles, pois acreditam, ao contrário, que a oferta gera sua própria procura.
Melhor deixar os ultras com suas manias de lado e retornar ao ponto de partida do sábio AM. Reconhecer as individualidades da oferta e da procura, sabendo que uma não vive sem a outra, e almejam cruzar-se harmonicamente como se hastes fossem de uma mesma tesoura. Posições extremas são excitantes de tempos em tempos, mas somente o Caminho do Meio unifica e transcende a dualidade.
• ÁGUAS SALGADAS: Costas leste e oeste dos EUA, onde estão as universidades cujos economistas se aproximam do keynesianismo.
• AM: Alfred Marshall, economista inglês, autor de “Principles of Economics” (1890), considerada a bíblia da economia até a Segunda Guerra Mundial.
• D: Símbolo (de: demand) para a curva de procura por bens e serviços da economia. Ao longo da curva de demanda, quanto maior o preço (P), menor em geral a quantidade demandada (Q).
• MK: John Maynard Keynes, economista inglês, autor de “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” (1936), considerado o pai da macroeconomia moderna.
• HM: Hyman Minsky, economista americano, autor de “John Maynard Keynes” (1975), considerado o grande teórico das crises financeiras.
• MF: Milton Friedman, economista americano, co-autor de “A Monetary History of the United States, 1867-1960” (1963), considerado o pai do monetarismo.
• P: Nível dos preços (ou taxa de inflação) da economia. Medido no eixo vertical das figuras no texto.
• Q: PIB (ou nível de emprego) da economia. Medido no eixo horizontal das figuras no texto.
• S: Símbolo (de: supply) para a curva de oferta de bens e serviços da economia. Ao longo da curva de oferta, quanto maior o preço (P), maior em geral a quantidade ofertada (Q).
• Ultra-Fs: Ultra-monetaristas (ou chamados “neoliberais”).
• Ultra-Ks: Ultra-keynesianos (ou também chamados “desenvolvimentistas”).
Há tempos, vem a oferta (S) cruzando com a procura (D) nos compêndios de economia. No final do século XIX, o sábio AM lhes havia recomendado a posição da tesoura, com as hastes semiabertas, na busca de um equilíbrio natural entre a dor da verticalidade (P) e o prazer da horizontalidade (Q):
Nos anos 30, sofrendo de Grande Depressão, saíram a oferta e a procura em busca de posições mais estimulantes. Sugeriu-lhes, então, o doutor MK que a oferta se deitasse passivamente na horizontal, deixando à procura, revigorada por pílulas governamentais, assumir o papel ativo de estimular a atividade:
Por muitos anos viveram felizes assim, até que, nos anos 1970, padecendo com o Choque do Petróleo, a oferta se rebelou e assumiu a posição vertical. A prescrição de MK para obter maior Q-prazer através de estímulos da demanda tornou-se então fonte de pura P-dor:
Os doutores das águas salgadas seguidores de MK recomendaram então maiores controles do governo para diminuir a P-dor. Ressabiadas, a oferta e a procura saíram interior adentro, em busca de alternativas que mantivessem sua liberdade de movimentos.
Encontraram-se com o guru das águas doces, MF, que lhes deu uma receita diretamente oposta à de MK: devia a procura assumir uma posição horizontal passiva, mantendo assim a P-dor sob controle. A oferta ficaria na posição vertical, crescendo à taxa natural, sem amarras do governo:
Deu-se então a Grande Moderação, com a P-dor sob controle e o Q-prazer expandindo-se sob a égide dos cassinos financeiros desregulamentados.
Final feliz, entretanto, só nos contos de fadas. Desde o início do século XXI, a expansão da procura passou a depender cada vez mais do crédito facilitado pelos cassinos. Sobreveio a Crise Financeira em 2008. Sobrecarregada de dívidas, a procura encolheu-se, não mais conseguindo responder aos estímulos creditícios. Também endividados, os governos não conseguiram mais estimulá-la com suas pílulas. A procura verticalizou-se, encolhida como estava, deixando um vácuo entre sua posição e a da oferta:
Descasadas, a procura e a oferta padecem agora de uma Q-dor que não sentiam desde os anos 1930. Prazer com a queda de P também não têm, pois ela apenas aumenta o peso das dívidas acumuladas. Estão agora a lamentar não ter dado mais atenção a HM, o profeta esquecido, que há tempos lhes advertira sobre os perigos dos cassinos financeiros.
Como fazer para acasalar novamente procura e oferta? Velhos receituários retornam em tempos de crise. Ultra-Ks só desejam mais estímulos, acreditando que a oferta vai atrás da procura onde ela for. Ultra-Fs só querem saber de menos controles, pois acreditam, ao contrário, que a oferta gera sua própria procura.
Melhor deixar os ultras com suas manias de lado e retornar ao ponto de partida do sábio AM. Reconhecer as individualidades da oferta e da procura, sabendo que uma não vive sem a outra, e almejam cruzar-se harmonicamente como se hastes fossem de uma mesma tesoura. Posições extremas são excitantes de tempos em tempos, mas somente o Caminho do Meio unifica e transcende a dualidade.
Glossário para não iniciados
• ÁGUAS DOCES: Região dos Grandes Lagos, onde estão as universidades dos EUA cujos economistas são próximos ao monetarismo.• ÁGUAS SALGADAS: Costas leste e oeste dos EUA, onde estão as universidades cujos economistas se aproximam do keynesianismo.
• AM: Alfred Marshall, economista inglês, autor de “Principles of Economics” (1890), considerada a bíblia da economia até a Segunda Guerra Mundial.
• D: Símbolo (de: demand) para a curva de procura por bens e serviços da economia. Ao longo da curva de demanda, quanto maior o preço (P), menor em geral a quantidade demandada (Q).
• MK: John Maynard Keynes, economista inglês, autor de “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” (1936), considerado o pai da macroeconomia moderna.
• HM: Hyman Minsky, economista americano, autor de “John Maynard Keynes” (1975), considerado o grande teórico das crises financeiras.
• MF: Milton Friedman, economista americano, co-autor de “A Monetary History of the United States, 1867-1960” (1963), considerado o pai do monetarismo.
• P: Nível dos preços (ou taxa de inflação) da economia. Medido no eixo vertical das figuras no texto.
• Q: PIB (ou nível de emprego) da economia. Medido no eixo horizontal das figuras no texto.
• S: Símbolo (de: supply) para a curva de oferta de bens e serviços da economia. Ao longo da curva de oferta, quanto maior o preço (P), maior em geral a quantidade ofertada (Q).
• Ultra-Fs: Ultra-monetaristas (ou chamados “neoliberais”).
• Ultra-Ks: Ultra-keynesianos (ou também chamados “desenvolvimentistas”).
13 junho 2011
Contador especializado
A Tax Domme é um contador com uma especialidade na indústria de Artes e Entretenimento, bem como um ex-membro e advogado atual da indústria de Entretenimento para Adultos.
Assim começa o sítio da empresa Tax Domme. Empresa de contabilidade especializada. (Via aqui)
Assim começa o sítio da empresa Tax Domme. Empresa de contabilidade especializada. (Via aqui)
06 março 2011
Sexo e Seguro
Sexo e Seguro - Postado por Pedro Correia
Houve gritos de protesto da indústria de seguros, quando o Tribunal de Justiça Europeu decidiu em 1º de março que o sexo de uma pessoa não deve ser usado para definir as políticas de seguro. As seguradoras afirmaram que vai sair caro para alguns : não existirá mais prêmios baratos para motoristas cuidadosas do sexo feminino, e as anualidades mais baixas para os homens de vida mais curta.
Houve gritos de protesto da indústria de seguros, quando o Tribunal de Justiça Europeu decidiu em 1º de março que o sexo de uma pessoa não deve ser usado para definir as políticas de seguro. As seguradoras afirmaram que vai sair caro para alguns : não existirá mais prêmios baratos para motoristas cuidadosas do sexo feminino, e as anualidades mais baixas para os homens de vida mais curta.
A decisão desencadeou um caloroso debate sobre se a ciência atuarial, que avalia fatores como expectativa de vida e a propensão de um indivíduo destruir carros, não poderia usar apenas outros dados além do sexo para calcular os possíveis acontecimentos . Como por exemplo usar dados sobre a alimentação e hábitos de direção ou a localização e a riqueza. Os atuários já utilizam alguns desses fatores.
A Advogada-geral do tribunal alegou que, tendo em conta as mudanças sociais, modelos de risco não podem mais ser claramente relacionadas com o sexo de uma pessoa. Isso foi uma "espécie de critério de substituição " para outras funções e era incompatível com o princípio da igualdade de tratamento entre homens e mulheres, ela disse.
O caso foi apresentado por Test-Achats, um grupo de consumidores belga, argumentando que um artigo da União Europeia de 2004 sobre igualdade de tratamento de bens e serviços era falho: com uma condição muito desagradável, o artigo 5 (2), tinha dado injustificadamente aos Estados a opção de permitir que o o uso continuado dos dados aturiais baseado no sexo para definir os prêmios de risco. Os juízes concordaram com o Test-Achats e eliminaram o artigo 5 (2). A partir de 21 de dezembro de 2012 todos os novos contratos de seguros terão de cumprir com a nova regra.
Os atuários dizem que o uso de outros fatores nos seus cálculos além do sexo é perfeitamente possível. Pode haver um choque para os prêmios de motos para as mulheres jovens na Grã-Bretanha, mas muitas seguradoras já usam como base de seus prémios o carro e não o motorista. A Bélgica tem seguro de carro unissex desde 2007.
A situação da Bélgica não é suficiente para acalmar o clima na Grã-Bretanha. A grande questão é a das pensões: as anuidades são muito mais comuns na Grã-Bretanha do que no resto da Europa.
Restringir a capacidade das seguradoras de refletir os riscos no momento de fixar os prêmios pode causar problemas. As seguradoras argumentam que a remoção do sexo como fator de avaliação irá adicionar incerteza a conta de todos. Usar mais detalhes sobre as características dos indivíduos também vai aumentar os custos. Se os prêmios mais elevados irão desestimular as pessoas a pouparem para pagar a anuidade, por exemplo, o acórdão do tribunal não vai ajudar ninguém.
Fonte:Sex and insurance
Tradução livre de Pedro Correia
01 janeiro 2009
22 dezembro 2008
O Ranking da Promiscuidade
A tabela mostra o ranking da promiscuidade, mensurado pela percepção de que uma relação sexual foi casual.
Fonte: Aqui
05 novembro 2008
10 setembro 2008
Homem e Sexo
Uma pesquisa com 28 mil homens, de 20 a 75 anos, nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, México e Brasil, feita por telefone, foi publicada no The Journal of Sexual Medicine.
Entre vários tópicos, somente 2% dos entrevistados afirmaram que uma vida sexual satisfatória é sua prioridade de vida.
Fonte: Aqui
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