O EMBI é uma medida de risco de um país bastante utilizada. A sua grande vantagem é ser calculada diariamente. O gráfico acima mostra esta medida para o Brasil nos últimos meses. O risco do nosso país estava perto dos 200 pontos, o que significa dizer que cada empréstimo externo tomado, o devedor pagaria cerca de 2% a mais no custo pelo fato de "ser Brasil". De março para cá o risco aumentou, estando acima de 400 pontos. Nos anos recentes, somente em 2015, durante o governo Dilma, o EMBI esteve acima dos 400 pontos. As razões para este aumento incluem o Covid-19, mas também os problemas internos.
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13 maio 2020
Risco Brasil
O EMBI é uma medida de risco de um país bastante utilizada. A sua grande vantagem é ser calculada diariamente. O gráfico acima mostra esta medida para o Brasil nos últimos meses. O risco do nosso país estava perto dos 200 pontos, o que significa dizer que cada empréstimo externo tomado, o devedor pagaria cerca de 2% a mais no custo pelo fato de "ser Brasil". De março para cá o risco aumentou, estando acima de 400 pontos. Nos anos recentes, somente em 2015, durante o governo Dilma, o EMBI esteve acima dos 400 pontos. As razões para este aumento incluem o Covid-19, mas também os problemas internos.
25 agosto 2015
Risco Brasil
O Valor Econômico anuncia que o custo do seguro brasileiro aumentou expressivamente nos últimos dias. Isto seria um prenúncio do rebaixamento da nota das agências de ratings. O gráfico acima compara a taxa de juros dos títulos do governo de dez anos do Brasil (linha mais escura) e Grécia (linha mais clara). O país hoje está pagando mais no título da dívida do que o país europeu. Mais até que a Rússia:
É bem verdade que os níveis de hoje são bem menores que em 2009 ou 2006.
12 junho 2013
Risco Brasil
O mercado secundário de títulos de dívidas internacionais tem registrado um constante mau humor dos investidores estrangeiros com o Brasil, que já embutem nos preços um risco de 'downgrade' das notas de riscos de crédito. Dois dos principais indicadores de risco de probabilidade de calote usados internacionalmente - o Emerging Markets Bond Index Brazil (Embi+ Br) e os Credit Default Swaps (CDS) - refletem uma piora desde o final do ano passado, se acentuando mais recentemente e refletindo uma nota de crédito pior do que as notas das próprias agências de classificação.
O primeiro índice terminou o ano em 146 pontos e agora já ultrapassa os 200 pontos, ou seja com prêmio 2% maior do que os títulos do Tesouro americano, representando uma alta de 35%. Já o segundo índice já subiu subiu 53 pontos nos últimos 30 dias - maior alta desde março de 2009, segundo a Bloomberg - para fechar em 159,9 pontos ontem, alta de 45% no ano.
O custo é o mais alto em 11 meses, e o CDS do Brasil já estão em média 35 pontos mais caros do que os de México, Peru, Colômbia e Panamá. Quanto mais alto, maior a desconfiança dos investidores nos papéis de governo, empresas e bancos brasileiros emitidos no exterior em moeda estrangeira. O EMBI mede a diferença entre as taxas pagas por uma cesta de papéis (brasileiros, no caso) e os juros pagos pelos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Os CDS são contratos de hedge que os investidores em papeis brasileiros compram para se proteger contra um eventual calote do emissor.
A alta pode ser interpretada como indício de que os investidores estão apostando que o corte da nota de classificação de risco do Brasil, atualmente em nível 2 de "grau de investimento" BBB pode ser inevitável, caindo um nível, mas ainda permanecendo no "grau de investimento" (na quinta-feira, a Standard& Poor´s colocou a nota do Brasil em perspectiva negativa - leia mais na página ao lado).
O primeiro índice terminou o ano em 146 pontos e agora já ultrapassa os 200 pontos, ou seja com prêmio 2% maior do que os títulos do Tesouro americano, representando uma alta de 35%. Já o segundo índice já subiu subiu 53 pontos nos últimos 30 dias - maior alta desde março de 2009, segundo a Bloomberg - para fechar em 159,9 pontos ontem, alta de 45% no ano.
O custo é o mais alto em 11 meses, e o CDS do Brasil já estão em média 35 pontos mais caros do que os de México, Peru, Colômbia e Panamá. Quanto mais alto, maior a desconfiança dos investidores nos papéis de governo, empresas e bancos brasileiros emitidos no exterior em moeda estrangeira. O EMBI mede a diferença entre as taxas pagas por uma cesta de papéis (brasileiros, no caso) e os juros pagos pelos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Os CDS são contratos de hedge que os investidores em papeis brasileiros compram para se proteger contra um eventual calote do emissor.
A alta pode ser interpretada como indício de que os investidores estão apostando que o corte da nota de classificação de risco do Brasil, atualmente em nível 2 de "grau de investimento" BBB pode ser inevitável, caindo um nível, mas ainda permanecendo no "grau de investimento" (na quinta-feira, a Standard& Poor´s colocou a nota do Brasil em perspectiva negativa - leia mais na página ao lado).
Risco Brasil sobe mais de 35% apenas em 2013 - Léa De Luca - Brasil Econômico - 11/06/13
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