A sempre presente seção de revisão da literatura nos artigos está agora sendo feita pela inteligência artificial. Mas será isso algo positivo?
Os benefícios incluem o fato de a IA reduzir um trabalho que muitas vezes é considerado chato e cansativo, além de pouco lido. Ademais, a IA possui uma enorme capacidade de incorporar, quando necessário, um grande número de artigos científicos, algo que é muito mais desafiador para o ser humano.
Por outro lado, as desvantagens são diversas, e um artigo da Nature aborda esse tema. O principal problema apontado é a imprecisão. Um exemplo curioso ilustra essa questão: solicitei que o GPT fizesse um resumo do artigo da Nature, e este foi o resultado:
O artigo "CRISPR ajuda células-tronco cerebrais a recuperarem juventude em camundongos" discute como a edição genética por CRISPR foi utilizada para rejuvenescer células-tronco neurais em camundongos. Com o avanço da idade, essas células perdem a capacidade de gerar novos neurônios. Os pesquisadores identificaram que a redução da atividade do gene Slc2a4, responsável pela importação de glicose nas células, restaurou a capacidade proliferativa dessas células-tronco. Essa descoberta destaca a relação entre o metabolismo da glicose e o envelhecimento celular, sugerindo potenciais terapias para doenças neurodegenerativas.