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21 outubro 2022

Evidenciação de despesa de propaganda pode ser útil

A divulgação de gastos com propaganda nos relatórios anuais pode ajudar o usuário a ter uma melhor ideia do desempenho futuro de certas empresas:
 
Publicly listed firms have the discretion to disclose (or not) advertising spending in their annual (10-K) reports. The disclosure of advertising spending can provide valuable information because advertising is a leading indicator of future performance. However, estimates of advertising spending are available from data providers, arguably mitigating the need for its formal disclosure. This study argues that firms' disclosure of advertising spending provides more complete and public information and therefore lowers investor uncertainty about future firm performance (idiosyncratic risk). Empirical analyses show this effect is largely driven by the negative effect of disclosure of advertising spending on analyst uncertainty. Consistent with agency theory, the negative effect of the disclosure of advertising spending on analyst uncertainty is stronger for firms with more financial resources, lower disclosure quality, and that are in more competitive industries. Additional analyses show that the disclosure of advertising spending has a significant positive effect on firm value in specific sectors. These results, therefore, identify an avenue for Chief Marketing Officers to play a greater role in managing investor relations. In addition, they suggest strong merit for the Securities and Exchange Commission and the Financial Accounting Standards Board to reconsider current regulations governing advertising spending disclosure.


O artigo chama-se "Does Disclosure of Advertising Spending Help Investors and Analysts?" de autoria de Sungkyun Moon, Kapil Tuli e Anirban Mukherjee para o Journal of Marketing. Via aqui. Foto: Joshua Earle 

23 dezembro 2017

Os atletas mais populares de 2017

A tabela abaixo mostra os atletas mais populares de 2017, segundo este levantamento realizado pela ESPN.

São seis tenistas, cinco jogadores de futebol e quatro jogadores de basquete e golfe. Dez são dos Estados Unidos e dois brasileiros. Os valores de salários e recebimentos de publicidade estão em US$ milhões. A popularidade na rede está em milhões (de links e seguidores). Quando somamos os valores dos salários com a publicidade temos uma média de 45 milhões de dólares, sendo o menor valor 12,7 milhões (Kaká) e o maior 92 milhões (Ronaldo).

Fazendo uma relação entre os ganhos e a exposição temos que cada um milhão em exposição (likes ou seguidores em rede social) acrescenta quase 200 mil dólares na conta bancária. A exposição explicaria cerca de um quarto dos vencimentos. (Aqui é difícil dizer se o salário traz exposição ou se a exposição aumenta o salário).

O gráfico abaixo mostra a relação. Messi e LeBron receberiam muito pelo número de seguidores que possuem. Neymar e Ronaldo estariam dentro de um padrão normal estimado pelo modelo.

05 setembro 2015

Publicidade no blog

Além dos livros que sorteamos (e avisamos se foi ou não doação da editora e do autor), não temos renda com o blog. Nós cobrimos todo o resto porque é muito amor! Todavia, atualmente estamos avaliando se outras associações valem a pena. No fim do ano vamos decidir se continuaremos, ou não, com essa prática e os avisaremos. *.*

O que você acha? Se for contra, ou quiser conversar com a gente sobre isso, deixe um comentário ou nos mande um e-mail.
Para quem quiser ajudar, basta, quando for comprar em alguma das lojas abaixos, ir por meio dos nossos endereços (ous dos banners em nossa página).

O blog é afiliado aos seguintes programas:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino
ShopTime
SouBarato.com.br

25 agosto 2013

Sobre a proibição de sorteios em redes sociais

Queridos leitores,

Bom dia!

O Marlon Fernandes nos alertou sobre uma possível proibição de sorteios por blogs. Na busca por mais detalhes, o Ramon Rodrigues nos enviou a seguinte reportagem (que como ressaltado por ele, não é o nosso caso):

Governo proíbe sorteio de prêmios em redes sociais sem autorização
Luiza Calegari (UOL São Paulo)

"Curta a página da empresa no Facebook e compartilhe uma imagem para concorrer a prêmios". O procedimento é conhecido dos internautas que usam as redes sociais, mas deve tornar-se menos comum.


O Ministério da Fazenda proibiu que empresas façam sorteios ou distribuição de brindes e prêmios por meio de redes sociais sem autorização prévia. O pedido deve ser feito por ofício ou carta, somente por empresas (pessoas jurídicas). A autorização é dada pela Caixa Econômica Federal, ou pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), no caso de instituições financeiras. Se for comprovada alguma irregularidade, a empresa sofre uma multa de 100% do valor dos prêmios, e pode ser proibida de fazer promoção por até dois anos.

Prática já era ilegal
A portaria do Ministério da Fazenda é de 18 de julho, mas a prática já era ilegal. Uma lei de 1971 proibia que empresas comerciais distribuíssem prêmios gratuitos, exceto por meio de concursos exclusivamente culturais, mas o texto foi reforçado para coibir a prática nas redes sociais.

"Antes da portaria, essa exigência já era feita, mas as regras da distribuição gratuita de prêmios não tinham de forma expressa a determinação para que as empresas de rede social requisitassem a autorização", informou o Ministério em nota.

Sorteios devem ter caráter exclusivamente social
Segundo a decisão, as empresas ficam proibidas de oferecer gratuitamente prêmios em sorteios que não tenham caráter exclusivamente cultural, ou seja, os concursos não podem ter vinculação com uma marca comercial.

É possível ler o que caracteriza um concurso cultural no próprio texto da medida provisória, no site do Ministério.

[...]


Para mais, clique aqui.

Agradecemos imensamente a atenção e presteza do Marlon e do Ramon. ^.^

07 novembro 2012

Publicidade


A obrigatoriedade da publicação de informações de pequenas e médias empresas de capital aberto em Diário Oficial e outros veículos impressos é um dos principais entraves ao crescimento do segmento de acesso do mercado de capitais brasileiro. A publicação oficial foi citada como problemática por 100% dos participantes do painel de emissores em mesa-redonda na sede da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Rio de Janeiro, sobre o uso do mercado de capitais para o financiamento de pequenas e médias empresas no Brasil.

(...) De acordo com a gerente de prospecção da BM&FBovespa, Edna Holanda, o diagnóstico internacional mostrou que, com exceção da Ásia, não há exigência de publicação impressa de informações e dados financeiros nos países estudados pelo governo e a bolsa.


Publicações oficiais dificultam acesso ao mercado de capitais - 6 de Novembro de 2012
DCI

15 agosto 2012

Redes sociais e lucro

Os atletas estão voltando para casa depois da Olimpíada de Londres, esperando estender seu período de exposição pública para obter ganhos com acordos de "endorsement" (endosso) por meio da popularidade que ganharam na mídia social.

Muitos atletas viram seu potencial de ganho disparar durante os jogos - até mesmo nomes já conhecidos como Michael Phelps, o nadador americano que se tornou o atleta olímpico com o maior número de medalhas de todos os tempos, e Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo.

Os atletas poderão ganhar cerca de US$ 50 milhões por ano [1] em acordos de apoio a marcas se conseguirem ampliar seu tempo em evidência além dos louros colhidos durante os jogos. A afirmação é da SponsorHub, uma companhia que atua na intermediação de acordos de endosso.

O número de seguidores de um atleta no Twitter, Facebook ou outros sites de mídia social passa rapidamente a determinar isso. "As marcas sempre perguntam quantos seguidores um atleta tem", afirma Ricky Simms, diretor da Pace Sports Management, a agente mundial de Usain Bolt. "Para muitas companhias, esta é a maneira com que elas querem atingir seus consumidores." [2]

Tradicionalmente, os atletas olímpicos têm um período de tempo curto para capitalizar seu desempenho nos jogos, porque eles saem rapidamente do olhar do público, segundo afirmam executivos de marketing. Mas a mídia social vem permitindo aos atletas estender suas relações com os fãs por meio do compartilhamento de mensagens, fotografias e vídeos. (...)


Redes sociais ampliam potencial de ganho dos atletas com marketing - Por Emily Steel | Financial Times, de Nova York - Publicado no Valor Econômico - 14 de Agosto de 2012


[1] Um pouco exagerado, já que são raros (dois ou três) atletas que ganham isto. Observe que a estimativa é de uma empresa que faz o trabalho de intermediação: fonte não confiável.
[2] Não somente: a origem dos seguidores também é relevante.

10 agosto 2012

Medalhas

Cannes é o grande festival da propaganda. A tabela a seguir mostra o número de "medalhas" (leões) que foram distribuídos por país:

23 dezembro 2011

Ganho no desastre

A Nissan ganhou uma grande propaganda com o tsunami japonês. Seu carro elétrico, Leaf, permaneceu intacto após o desastre em março, relatou o New York Times.

09 fevereiro 2011

Teste 427

As empresas Ambev, Casas Bahia, Hyundai Cacoa e Unilever (Omo e Seda). A maior anunciante gastou R$3 bilhões em 2010 em propaganda e publicidade. Depois, 1,9 foi o valor gasto pela empresa vice-líder em gastos. O terceiro e quarto posto gastaram 1,3 e 1,2 bilhão. Você saberia a ordem destas empresas em gasto?

Resposta do Anterior: 3,6%. Fonte: aqui

06 agosto 2009

Inglaterra quer banir o Photoshop




Segundo notícias deste blog, a Inglaterra está tentando banir o Photoshop de imagens.

As fotos que ilustram esta postagem são da primeira supermodelo do mundo, Twiggy. Na primeira foto, a propaganda; na segunda, a ex-modelo, atriz e cantora como aparece no mundo real.

A discussão sobre a medida refere-se aos efeitos sobre as pessoas. No fundo, o uso do Photoshop em publicidade corresponde ao embonecamento na contabilidade.

30 julho 2009

Manipulações do mercado publicitário

Formatura casa com propaganda online?
Ethan Smith e Sabrina Shankman, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 29/7/2009

Mês passado, Kenya Mejia, de 18 anos, encerrou seu discurso de formatura na Escola de Ensino Médio Alexander Hamilton, de Los Angeles, com um recado surpreendente: declarou abertamente a paixão por um colega.

"Não posso deixar passar esta oportunidade", disse Mejia, que vai estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. "Eu te amo Jake Minor!"

A audiência se empolgou. Minor se levantou e comemorou a declaração. E, poucos dias depois, Mejia descontou um cheque de US$ 1.800.

A comoção criada por Mejia foi na verdade parte de uma jogada elaborada por executivos e consultores de marketing para o estúdio de cinema Twentieth Century Fox, cuja sede se localiza a uns 3 quilômetros da Alexander Hamilton.

O objetivo da armação, que incluiu uma empresa de marketing chamada Intelligence Group e pelo menos outra firma, era criar burburinho "viral" na internet para a comédia romântica "I Love You, Beth Cooper" (sem previsão de lançamento no Brasil), em que o protagonista usa um discurso de formatura para declarar seu amor pela garota mais popular da escola. A Fox e seus consultores conceberam o plano para recriar a cena antes da estreia do filme nos Estados Unidos, em 10 de julho, dizem pessoas a par da questão, na esperança de provocar discussões online sobre como o filme supostamente inspirou imitadores.

O incidente é um exemplo de uma tática cada vez mais comum em Hollywood: encenar eventos que parecem espontâneos para inspirar burburinho na internet.

"Brüno", uma comédia da Universal Pictures que estreou no mesmo dia que "Beth Cooper", usou métodos parecidos. Na cerimônia do prêmio de cinema da MTV, em maio, o astro do filme, Sacha Baron Cohen, foi jogado abruptamente por fios sobre o rapper Eminen numa aparente falha técnica que deixou os dois numa posição sugestiva.

Depois de dias de especulação sobre se o episódio foi realmente um acidente, o rapper reconheceu que ele havia sido encenado pelos realizadores do filme.

Em 2007, a Hollywood Records, gravadora da Walt Disney Co., ajudou a cantora Marie Digby a produzir vários vídeos de aparência caseira para divulgação na internet. Só depois que os vídeos começaram a atrair milhões de visitantes é que a gravadora divulgou um comunicado anunciando que tinha contratado "o novo fenômeno do YouTube" — embora as duas partes já tivessem um contrato desde 2005. Mas a carreira de Digby acabou não decolando.

Algumas semanas antes da temporada de graduações, um empregado da Intelligence Group pediu a membros de um grupo de estudos que ajudassem a encontrar formandos. A empresa, divisão da Creative Artists Agency, faz pesquisas regulares com milhares de adolescentes para identificar tendências de consumo. Um participante era amigo de Mejia e a abordou com a proposta da empresa: ela receberia de US$ 1.000 a US$ 1.500 se mencionasse o filme e dissesse que o trailer a inspirara a fazer sua própria confissão.

Mejia, que se descreve como "tipo assim, a pessoa mais introvertida do mundo", diz que ainda não consegue acreditar que participou da trama. "Não sei o que me deu na cabeça", disse Mejia ao Wall Street Journal por telefone de Cambridge, no Estado de Massachusetts, onde ela está matriculada em diversas aulas preparatórias de ciências antes de começar o primeiro ano de faculdade.

A Fox contratou outra firma para filmar o episódio num estilo que imitasse o de um vídeo caseiro. A empresa então o colocou no YouTube — uma tática empregada por um número cada vez maior de marqueteiros interessados em criar vídeos aparentemente amadores que parecem mais autênticos do que anúncios convencionais.

Infelizmente para o estúdio, a jogada não deu frutos. "I Love You, Beth Cooper" foi um fracasso numa temporada em que os filmes andam faturando bem. O filme, de produção estimada em US$ 19 milhões, arrecadou apenas US$ 13,4 milhões nos EUA nas primeiras três semanas, segundo o site Hollywood.com. Nem Mejia o viu.

Um porta-voz da Fox, filial do conglomerado de comunicação News Corp., que também controla a Dow Jones & Co, editora do Wall Street Journal, disse: "Contratamos uma empresa externa para pesquisar oportunidades de publicidade viral, e essa foi uma das oportunidades que eles encontraram." Uma porta-voz da Creative Artists Agency se negou a comentar.

Mejia diz que planeja usar os US$ 1.800 que ganhou para pagar despesas no MIT. Pessoasa par da transação confirmam a quantia, mas não está claro por que ela recebeu mais do que a oferta inicial.