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Mostrando postagens com marcador propaganda. Mostrar todas as postagens
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29 julho 2024

Vencer é para todo mundo?

Novo comercial da Nike: 
Nas configuações, há legendas disponíveis em português.

Hoje me deparei com um comercial da Nike para as olimpíadas de 2024 e achei incrível por sentir ali o poder da narrativa. O que é bom ou ruim depende do observador, do contexto, da cultura. 

Isso se tornou ainda mais claro quando, ao pesquisar um pouco, achei críticas à Nike pelo título da campanha ser: “vencer não é pra todo mundo” (aquiaqui e aqui). Na minha percepção, essa frase tinha exatamente esse propósito: cair na boca do povo, comover, inspirar debates, sem que a marca fosse cancelada. Afinal, vencer é para todo mundo? 

Enquanto assistia ao vídeo, pensei: essa apresentação é brilhante! Em meio à febre das olimpíadas, mostra ousadamente como definições e adjetivos dependem do narrador, do observador. Uma história nunca é só e unicamente uma história. Existem sim fatos, mas também percepção e viés. 

Em tradução livre: "eu amo vencer, pelos que me odeiam".
Fonte da imagem: aqui.
Para alguns, por exemplo, um daqueles atletas foi um narcisista com excesso de autoconfiança, teimosia – e chatice. No entanto, a partir do momento em que o chato conseguiu se destacar e chegar a uma olimpíada, se qualificou para uma narrativa romantizada envolvendo superação, autoconfiança, disciplina, persistência, coragem. Benefícios dignos dos deuses. 

Confesso ter passado o vídeo torcendo para que a Nike conseguisse, do início ao fim, se manter naquele padrão de brilhantismo, sem deixar a peteca cair, sem pesar a mão, torcendo por um gol E, surpresa, ao fim, concluí que sim, ela conseguiu.

21 outubro 2022

Evidenciação de despesa de propaganda pode ser útil

A divulgação de gastos com propaganda nos relatórios anuais pode ajudar o usuário a ter uma melhor ideia do desempenho futuro de certas empresas:
 
Publicly listed firms have the discretion to disclose (or not) advertising spending in their annual (10-K) reports. The disclosure of advertising spending can provide valuable information because advertising is a leading indicator of future performance. However, estimates of advertising spending are available from data providers, arguably mitigating the need for its formal disclosure. This study argues that firms' disclosure of advertising spending provides more complete and public information and therefore lowers investor uncertainty about future firm performance (idiosyncratic risk). Empirical analyses show this effect is largely driven by the negative effect of disclosure of advertising spending on analyst uncertainty. Consistent with agency theory, the negative effect of the disclosure of advertising spending on analyst uncertainty is stronger for firms with more financial resources, lower disclosure quality, and that are in more competitive industries. Additional analyses show that the disclosure of advertising spending has a significant positive effect on firm value in specific sectors. These results, therefore, identify an avenue for Chief Marketing Officers to play a greater role in managing investor relations. In addition, they suggest strong merit for the Securities and Exchange Commission and the Financial Accounting Standards Board to reconsider current regulations governing advertising spending disclosure.


O artigo chama-se "Does Disclosure of Advertising Spending Help Investors and Analysts?" de autoria de Sungkyun Moon, Kapil Tuli e Anirban Mukherjee para o Journal of Marketing. Via aqui. Foto: Joshua Earle 

24 junho 2021

Valor das Propagandas em Filmes

A relação entre propaganda e filme é bem interessante. Veja um texto onde esta relação é explorada:

Um equívoco frequente é que todas as marcas pagam uma fortuna para aparecer na tela prateada. Em alguns casos, isso certamente é verdade: 

  • Harley-Davidson pagou US $ 10 milhões para exibir sua motocicleta elétrica no Vingadores: Era de Ultron (2015). 
  • Heineken desembolsou um estimado US $ 45 milhões por 7 segundos de tempo de tela no filme de James Bond Skyfall (2012). 
  • BMW gastou aproximadamente $ 110m para fornecer carros para GoldenEye (1995), Tomorrow Never Dies (1997) e The World is not Enough (1999). A Aston Martin superou com um $ 140m  para Die another Day (2002). 
  • Mais de 100 marcas (incluindo Gillette, Nokia e Carl's Junior) ofereceram um combinado $ 160m para ser destaque Homem de aço (2013). 

A lógica desses arranjos é simples: os filmes são muito caros. 

Em média, um grande filme de estúdio custos ao redor US $ 65 milhões para produzir, não incluindo marketing e distribuição. O maior pedaço disso é geral custos de produção, que incluem cenografia, adereços e guarda-roupa. 

Para filmes de ação, o orçamento de suporte sozinho pode se estender aos milhões. 

A franquia Velozes e Furiosos, por exemplo destruiu um total de 1.487 carros nos seus 7 primeiros filmes. Mesmo com uma estimativa modesta de US $ 20 mil / carro, isso equivale a US $ 30 milhões nos custos de suporte. (...)

(...) As colocações de filmes valem a pena? 

Dominic Artzrouni é o fundador da Concave Brand Tracking, uma empresa que oferece análises detalhadas sobre o desempenho das colocações de produtos em filmes. 

Artzrouni fornece a marcas como Dell dados sobre o tempo de tela, discernibilidade, visibilidade do logotipo, contexto (localização, associações) e - o mais importante - o valor eles derivam de seus estágios. 

O processo de determinação desse valor é complexo e variado, mas Artzrouni diz que pode ser simplificado em uma fórmula básica : 

(Exposição na tela) x (Visualização) x (Custo dos comerciais de TV) 

Não é uma ciência exata, mas gera uma quantia aproximada em dólares que equivale à colocação de um filme de marca ao valor que derivaria dos comerciais tradicionais de TV. 

A cada ano, ele publica uma lista das marcas que obtiveram o maior valor dos canais de produtos. 

Em 2020, a marca principal - a fabricante britânica de roupas e calçados Lonsdale - gerou uma estimativa US $ 16,5 milhões de seus mais de 16 minutos de tempo de duração The Gentlemen.



08 maio 2020

Propaganda legal

Postamos aqui que muitos comerciais, nos tempos de pandemia, são iguais. Mas achei bem criativo estes cartazes da Mucinex sobre ser herói nos tempos atuais.
 



18 dezembro 2019

21 março 2019

Mentiras na propaganda

Do Quora, Gupta mostra como a propaganda usa a “criatividade” para destacar certas qualidades dos produtos. Selecionei algumas:

Usar óleo de motor na propaganda de xarope de açúcar
Passar graxa no hamburger
Papelão dentro do bolo
Sabão líquido criando espuma de cerveja
Creme de Barbear no lugar de Chantilly
Colocar anti-ácido no refrigerante para parecer mais gás

18 maio 2016

Como ficar rico rapidamente

Uma ideia simples da empresa CIF. Contratou corretores imobiliários para avaliar uma casa normal da cidade de Londres. O valor médio de três corretores foi de 1,05 milhão de libras esterlinas. A seguir uma equipe de limpeza profissional fez a limpeza na casa com Cif. Outros três agentes foram contratados para avaliar a casa. O valor médio foi de 1,33 milhão ou 21% a mais do que no dia anterior, sem a limpeza. Com o produto Cif o dono da casa aumentaria sua riqueza em 21%. Veja o vídeo a seguir:

30 dezembro 2015

14 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Mais um "Rir" com o meu clima de fim de ano. Não é para rir, mas para sorrir com a grandiosidade testemunhada. Ofereço o vídeo de hoje para a querida Flavia Carvalho.


21 junho 2014

Imagina depois da Copa



Imagina depois da Copa:
porque a Copa não precisa mais imaginar

Viu esse texto do Ricardo Chester no Facebook? Refere-se ao filme acima - 
“Esse filme não é meu. É lá da firma. Foi ao ar há quase um ano, talvez mais. Não me lembro de quem é a ideia, não sei ao certo quem escreveu o roteiro e não trabalho para este cliente. Mas eu me lembro uma coisa: quando saiu, esse filme recebeu muitas críticas. Veio bordoada de muita gente (…..) Dá uma olhada nesse filme hoje. Dá uma olhada aí na Copa que brasileiros e estrangeiros estão fazendo bem embaixo da sua janela, ou lá nos estádios, fora e dentro de campo. Dá uma olhada no astral que os visitantes estão nos trazendo e, se tiver curiosidade, dá uma lida no que os jornalistas gringos estão publicando lá nos seus países. É uma festa. Não muito diferente da que esse filme imaginou há um ano atrás”
Via BlueBus

15 junho 2014

Por um mês sejamos todos fãs de 'fútbol'

Comercial da Kia: Por um mês sejamos todos fãs de 'fútbol'.




O site BrainStorm9 publicou:

Para os norte-americanos, futebol é aquele (estranhamente) que é jogado predominantemente com as mãos. É o futebol do touchdown, da NFL, do Super Bowl… Já por aqui – e em diversos outros países do mundo – futebol é bola no pé, com raros casos de bola na mão. Maradona que o diga.

E é esse futebol moleque e cheio de gingado que Adriana Lima tenta ensinar aos gringos em três novos filmes da Kia, que é parceira oficial da FIFA. Com criação da David&Goliath de Los Angeles e produção da MJZ, a modelo invade ambientes masculinos para explicar o que é o futebol em seu país, de um jeitinho bem convincente.