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Mostrando postagens com marcador privacidade. Mostrar todas as postagens
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25 abril 2018

Privacidade Online e Comportamento

Durante o depoimento de Zuckerberg ao legislativo dos Estados Unidos, o CEO do Facebook propôs como solução para os problemas de privacidade da rede social que o usuário escolhesse o nível desejado. Em um artigo para o NY Times, Porter lembrou que isto é uma armadilha.

Quando uma empresa deixa a critério do usuário escolher o nível de privacidade, o mesmo não será mais cauteloso, mas sim deverá compartilhar ainda mais suas informações pessoais. Isto tem o nome de paradoxo do controle e já foi objeto de pesquisa acadêmica. Trata-se de um problema comportamental que poderia ser também chamado de “dar mais corda para se enforcar”.

Outra forma de agir é a chamada “configuração padrão” ou “default”. Geralmente as pessoas tendem a manter a configuração padrão oferecida, mesmo que isto possa ser mudado facilmente. Seria o efeito Nudge, de Thaler. Em 2005 a configuração padrão do Facebook revelava poucas informações pessoais; em 2010, mais informações ficaram disponíveis. Trocamos nossa diversão por informação.

E mesmo as pessoas que se mostram preocupadas com a privacidade, lembra Porter, é capaz de trocar informação por um agrado. Assim, as propostas para resolver a crise provocada pelo Facebook pode ser a pior solução.

23 outubro 2012

Internet, Privacidade e Política

Um interessante artigo do ProPublica (How Companies Have Assembled Political Profiles for Millions of Internet Users, Lois Beckett) destaca que alguns cookies, instalados nos nossos computadores, estão dando informação sobre as nossas preferências políticas. Estas informações, em conjunto com estimativa de salário, onde você mora, entre outras, estão alimentando empresas, como a CampaignGrid. Esta empresa, por sinal, montou uma apresentação onde informa que os usuários da internet não são anônimos (foto ao lado). 

O ProPublica identificou sete empresas capazes de rastrear as preferências políticas dos usuários. Algumas destas empresas estão trabalhando em conjunto com companhias maiores tais como Facebook, Yahoo ou Microsoft. As informações coletadas abrangeriam 80% dos eleitores dos Estados Unidos.