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24 outubro 2011
Teste 529
Recentemente o time de futebol italiano Juventus divulgou seus resultados. Segundo o Brasil Econômico, a equipe apurou um deficit de 95,4 milhões de euros, que corresponderia ao
"pior balanço de sua história", segundo as palavras de seu presidente, Andrea Agnelli.
Conforme o jornal, o clube acabou de inaugurar um estádio, que teve um custo de 122 milhões de euros e “é o grande motivo do déficit”
Como o clube é de capital aberto, o resultado será discutido na Assembleia, que irá aprovar um aumento de capital extraordinário no montante de 120 milhões de euros.
Pede-se:
a) a frase “pior balanço de sua história” estaria correta? (ou faz sentido)
b) Suponha que o estádio tenha um vida útil prevista de quarenta anos, sem valor residual. Qual seria o peso do novo estádio no prejuízo do clube?
c) Faça dois lançamentos contábeis:
c.1) o lançamento do resultado no patrimônio líquido
c.2) o aumento de capital
Resposta do Anterior: a) 2,4 x (683,65/100) = 16 milhões a preços de hoje. Como o F35 custa 122, o avião atual é muito mais caro. b) 2,4 milhões / 747,5 bilhões = 0,000321% do PIB da época; 122 milhões/15012 bilhões = 0,000813% do PIB atual. Ou seja, o avião atual é mais caro. Fonte dos dados: aqui
05 dezembro 2010
Bolsa e a Receita
Foram cinco meses de rumores, até que, na terça-feira 30, a BM&FBovespa confirmou que a Receita Federal estava examinando com lupa as contas da empresa. Resultado: a autarquia multou a bolsa em R$ 410 milhões – R$ 301 milhões referentes ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e R$ 108,3 milhões à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Segundo a Receita, esses tributos foram recolhidos incorretamente em 2008 e 2009. Quando se fundiram, em março de 2008, a Bovespa Holding e a BM&F se aproveitaram de um benefício fiscal. Em casos de fusão, é possível usar o ágio, isto é, o preço pago além do valor patrimonial, como um prejuízo fiscal, que foi abatido no imposto de renda nos anos seguintes.
Nesta operação, o valor deste ágio foi estimado em R$ 16,4 bilhões. A Receita aponta uma suposta inconsistência na avaliação do patrimônio líquido da Bovespa Holding, utilizado para este cálculo.
“Esta economia é legítima. A forma de avaliação do resultado futuro é o que está sendo contestado”, afirma o advogado Richard Edward Dotoli, do escritório Siqueira Castro. Na terça-feira 30, as ações caíram 3,5%, mas praticamente se recuperaram no dia seguinte, subindo 2,4%.
A Bovespa, presidida por Edemir Pinto, irá recorrer da decisão. “Estamos convictos de que estamos corretos”, disse o diretor de relações com investidores da Bolsa, Eduardo Guardia, em teleconferência.
A autuação aconteceu dias depois da inauguração da Delegacia Especial de Maiores Contribuintes. O objetivo da Receita Federal, presidida por Otacílio Cartaxo, é apertar o cerco contra as 10.568 maiores empresas do País.
Não é apenas a Receita que tem se mostrado mais rigorosa. A Comissão de Valores Mobiliários multou o Credit Suisse em R$ 26,4 millhões pelo uso de informação privilegiada na compra da Terna pela Cemig. O banco também irá recorrer da decisão.
Bolsa cai na malha fina - Isto É dinheiro - Por Juliana Schincariol
08 dezembro 2008
Pagando Dividendos
Os acionistas de algumas companhias de capital aberto perceberam que não iriam receber dividendos neste ano, apesar de o saldo em caixa permitir a distribuição. A barreira estava na conta de prejuízos acumulados em anos anteriores, registrada no balanço patrimonial. Para evitar o contra-senso econômico, as empresas optaram por reduzir o capital social e, com isso, zerar essa conta. Com isso, garantem os proventos, que não podem ser pagos enquanto há perdas acumuladas. É dinheiro na mão dos acionistas num cenário de reduzida liquidez global.
(...) Quando reduzir o capital significa diminuir o patrimônio líquido, a distribuição de recursos atinge diretamente o caixa da companhia. E todos os índices de liquidez da empresa também são afetados. Por esse motivo, nesses casos, é preciso que os credores também aprovem a operação. (...)
Empresas reduzem capital para ter acesso a dividendos, Josette Goulart, Valor Econômico, 8/12/2008
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