Duas notícias sobre preconceito. A primeira, a atriz Claire Foy (fotografia), que faz a rainha Elizabeth II na série The Crown, recebe menos que o ator que faz o príncipe Philip. Na sua segunda temporada, a série, uma produção da Netflix, mostra a trajetória da rainha. Como consequência, o papel mais importante seria o da rainha. Na próxima temporada, Foy (e o ator que faz o príncipe) deverá ser substituída por uma atriz mais velha. (Por sinal, assistam. Vale a pena)
Os dados da Forbes mostram que os dez atores mais bem pagos receberam quase 500 milhões de dólares, versus 172 milhões das dez atrizes mais bem pagas.
A segunda notícia é que a revista National Geographic admitiu que por décadas teve uma postura racista. Até os anos 70, por exemplo, a revista ignorou as pessoas de cor que viviam nos Estados Unidos. E as fotografias de "nativos" eram quase sempre como exóticos, geralmente sem roupa, parecendo selvagens.
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13 março 2018
07 julho 2017
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O vídeo mais visto do Facebook (338 milhões de visualizações)
Ataque terrorista e cobertura da mídia
Kasparov irá jogar torneio de xadrez novamente
Amélie Mauresmo (ao lado), músculos e sexualidade no tênis feminino
Uma relação entre um homem e duas mulheres e a criação da mulher maravilha
A história dos Bancos Centrais através do balanço
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09 abril 2017
01 fevereiro 2017
Mulheres e negócios
Acompanho o site Feminist Frequency, que pesquisa sobre a participação das mulheres. Aqui o relatório anual da entidade, com as realizações e um pequeno fluxo de caixa (afinal somos um blog de contabilidade). Este site também produz vídeos sobre as realizações das mulheres.
Também percebo a grande presença de homens no principal jornal de negócios do Brasil, o Valor Econômico (foto ao lado). Isto é perturbador, quando sabemos que a diretora de redação é mulher, além de termos um dos editores-executivos do sexo feminino (dos três), duas chefes de redação (ou 100%) e cinco repórteres especiais (em onze). Ou seja, quem faz o Valor não é um bando de homens. Mas se o leitor olhar as páginas do jornal, as fotografias são preponderantes do gênero masculino. Na edição de hoje, 28 fotos de homens e um retrato de uma mulher, na seção internacional. Ontem foi um pouco melhor: 23 homens estamparam suas faces no jornal versus 9 mulheres; mas observe que nesta edição tivemos um caderno especial sobre educação continuada, onde das onze fotografias, cinco eram de mulheres. De qualquer forma, em duas edições - eu sei que a amostra é limitada, mas creio que aumentar o número de jornais pesquisados não irá afetar este resultado - 16% das fotografias eram de mulheres.
Será que o jornal não estaria expressando a realidade do mundo dos negócios, onde a grande maioria seria composta por homens? Apesar da crescente participação das mulheres na força de trabalho, acredito que ainda são minoritárias nos cargos de comando no país. Mas isto está mudando. As mulheres já são quase maioria nos cursos de pós-graduação; no curso de contábeis da UnB, por exemplo, 45% dos discentes são mulheres; e no meu departamento são 30% dos docentes. Tudo parece conduzir para o aumento da participação do gênero feminino.
Também percebo a grande presença de homens no principal jornal de negócios do Brasil, o Valor Econômico (foto ao lado). Isto é perturbador, quando sabemos que a diretora de redação é mulher, além de termos um dos editores-executivos do sexo feminino (dos três), duas chefes de redação (ou 100%) e cinco repórteres especiais (em onze). Ou seja, quem faz o Valor não é um bando de homens. Mas se o leitor olhar as páginas do jornal, as fotografias são preponderantes do gênero masculino. Na edição de hoje, 28 fotos de homens e um retrato de uma mulher, na seção internacional. Ontem foi um pouco melhor: 23 homens estamparam suas faces no jornal versus 9 mulheres; mas observe que nesta edição tivemos um caderno especial sobre educação continuada, onde das onze fotografias, cinco eram de mulheres. De qualquer forma, em duas edições - eu sei que a amostra é limitada, mas creio que aumentar o número de jornais pesquisados não irá afetar este resultado - 16% das fotografias eram de mulheres.
Será que o jornal não estaria expressando a realidade do mundo dos negócios, onde a grande maioria seria composta por homens? Apesar da crescente participação das mulheres na força de trabalho, acredito que ainda são minoritárias nos cargos de comando no país. Mas isto está mudando. As mulheres já são quase maioria nos cursos de pós-graduação; no curso de contábeis da UnB, por exemplo, 45% dos discentes são mulheres; e no meu departamento são 30% dos docentes. Tudo parece conduzir para o aumento da participação do gênero feminino.
02 julho 2016
09 março 2016
Discriminação
Professores das universidades de Rutgers e de Syracuse enviaram currículos fictícios com a experiência profissional necessária para mais de seis mil vagas de emprego abertas na área de contabilidade. Junto a eles, foram enviadas cartas de apresentação dos candidatos — um terço não mencionava deficiência alguma, um terço dizia que o profissional tinha uma lesão na coluna vertebral e o resto citava síndrome de Asperger. As duas deficiências foram escolhidas pelos pesquisadores por não impactarem as habilidades necessárias para o trabalho de contador.
Apesar de os níveis de experiência descritos pelos profissionais serem iguais, os currículos que mencionavam alguma deficiência receberam 26% menos interesse dos recrutadores do que os outros.
Fonte: Aqui
Apesar de os níveis de experiência descritos pelos profissionais serem iguais, os currículos que mencionavam alguma deficiência receberam 26% menos interesse dos recrutadores do que os outros.
Fonte: Aqui
08 janeiro 2016
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Brasileiras estão indo para Venezuela fazer plástica
Para aumentar a diversidade, empresas de contabilidade deveriam selecionar as cegas?
Star Wars no estilo Calvin
Aos 92 anos, casou com uma mulher de 91: perderam o contato há 77 anos
Citada na Lava-jato, corretora perde clientes e é liquidada pelo BC
Estudo da CVM avalia liquidez dos fundos
FASB e a regra controversa para dívida bancária
FASB pode aprovar regra de leasing este ano
Esta propaganda de produto de limpeza é exagerada demais
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18 outubro 2015
Mulheres e Política
As fotografias a seguir mostram a pouca participação das mulheres no centro da política mundial. A primeira fotografia mostra a cena real; a segunda, somente com as mulheres.
21 setembro 2014
Teste de Bechdel
Em 1985 Alison Bechdel criou um teste simples para analisar os filmes que ficou conhecido como Teste de Bechdel. Para passar no teste um filme deveria atender a três critérios: (1) ter pelo menos duas mulheres com nomes; (2) que conversem entre si; e (3) que falem algo mais do que sobre homens. Simples e fácil.
A seguir o resultado em percentual e por gênero de filmes do teste
A seguir o resultado em percentual e por gênero de filmes do teste
De cinza, o percentual por gênero dos filmes que falharam no teste. Quase 80% dos Western não passaram no teste; um percentual elevado para o filme noir, de guerra, ação e história. Os melhores desempenhos foram com os filmes sobre música (30%), de terror, romance e musicais.
Cor e gênero na área financeira
Da força de trabalho nos Estados Unidos, 53% é composta de homens e 66% de profissionais brancos.
Mas o padrão é muito diferente na área financeira, onde a participação masculina sobe para 84% e os brancos são 88%.
O problema é parecido entre os executivos: 73% são homens e 88% brancos
23 novembro 2013
Respostas na Internet e o Preconceito
O gráfico mostra o índice de respostas entre os gêneros, por raça. As mulheres respondem principalmente para homens brancos (esquerda, no alto), mas não respondem para os brancos (esquerda, embaixo). Os homens respondem a mulheres asiáticas (direita, no alto), mas não para as negras (direita, embaixo). Via aqui
07 outubro 2013
Por que existem poucas mulheres cientistas?
No verão passado, pesquisadores da [Universidade de Yale] publicou um estudo mostrando que os físicos, químicos e biólogos estão propensos ver um cientista jovem macho mais favorável do que uma mulher com as mesmas qualificações. Foram apresentados resumos idênticos com as realizações de dois candidatos imaginários e professores de seis grandes instituições de pesquisa foi significativamente mais disposto a oferecer ao homem um trabalho. Se eles se dispusessem contratar a mulher, eles proporiam que o seu salário fosse, em média, quase 4.000 dólares menor do que o do homem. Surpreendentemente, os cientistas do sexo feminino foram tão tendenciosos como os seus homólogos masculinos.
(...) Apenas um quinto dos PhD de física neste país [Estados Unidos] são concedidos às mulheres, e apenas cerca de metade dessas mulheres são estadunidenses, de todos os professores de física nos Estados Unidos, apenas 14 por cento são mulheres.
Continua aqui)
(...) Apenas um quinto dos PhD de física neste país [Estados Unidos] são concedidos às mulheres, e apenas cerca de metade dessas mulheres são estadunidenses, de todos os professores de física nos Estados Unidos, apenas 14 por cento são mulheres.
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