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07 outubro 2013

Apollo Robbins: A arte da distração

Aclamado como o maior batedor de carteiras do mundo, Apollo Robbins estuda as peculiaridades do comportamento humano enquanto rouba seu relógio. Numa demonstração hilária, Robbins prova o buffet da plateia do TEDGlobal 2013, mostrando como as falhas em nossa percepção possibilitam que ele surrupie uma carteira e a coloque nos ombros de seu dono enquanto ninguém percebe nada.

16 setembro 2013

Kelly McGonigal: Como fazer do estresse um amigo

Estresse. Faz seu coração bater forte, sua respiração acelera e sua testa sua. Mas enquanto o estresse se tornou um inimigo da saúde pública, uma nova pesquisa sugere que o estresse somente é ruim para você se você acreditar que esse é o caso. A psicóloga Kelly McGonigal nos incita a encarar o estresse como uma coisa positiva e nos apresenta um mecanismo desconhecido para redução do estresse: aproximar-se dos outros.



19 agosto 2013

Gavin Pretor-Pinney: Nublado com chance de alegria

Você não precisa planejar uma viagem exótica para encontrar inspiração criativa. Basta olhar para cima, diz Gavin Pretor-Pinney, fundador da Sociedade da Apreciação das Nuvens. Enquanto compartilha fotos encantadoras da mais fina arquitetura aérea da natureza, Pretor-Pinney lança um chamado para todos nós sairmos um pouco da correria digital, relaxarmos e admirarmos a beleza do céu.

13 fevereiro 2013

Contadores, 007 e Shawshank




Banqueiro vai preso por assassinar sua esposa (postado originalmente em 9/3/2011)

Sempre que surge o assunto “contadores em filmes” (aqui e aqui), dois me vêm em mente:

- A contadora Vesper Lynd (Eva Green), par de James Bond em Casino Royale – LINDA!

- O contador Andy Dufresne (Tim Robbins) do filme “Um Sonho de Liberdade” baseado em um romance de Stephen King – INSPIRADOR.

Como Casino Royale é um filme recente, acredito que muitos de vocês já o tenham assistido. Um Sonho de Liberdade, por sua vez, é de 1994, mais antigo, menos acessível e menos popular, de forma totalmente desmerecida (admito escrever com certo viés por ser simplesmente o meu filme favorito).

Andy, nosso super star desse post, é preso pelo assassinato da esposa e do amante dela, sentenciado a prisão perpétua em Shawshank, onde o filme se desenvolve. Existem várias nuances: os guardas abusivos, o diretor arrogante, a busca por algo ao que se apegar de forma a conseguir sobreviver num ambiente tão inóspito. Andy, que se inicia como um personagem inatingível e misterioso, se desenvolve em alguém forte de uma forma cativante e adorável, que transforma completamente a prisão por não se desapegar da esperança em dias melhores. Há também o lado do filme que trabalha a ligação entre homens, sem precisar de muita conversa, mas repleta de companheirismo e reciprocidade. Uma das partes que mais me atraem é quando Andy começa a ajudar os guardas com seu conhecimento sobre impostos e sistemas bancários. Quando esse lado aflora ele passa a receber alguns benefícios que nos trazem algum deleite. Ah! Um contador mudando o mundo! Ao menos aquele mundo.

Bom, antes que eu estrague o filme pra vocês, fica aí essa dica. Dizem que hoje é dia de receitas para curar ressaca e essa é a minha: assistam ao filme “Um Sonho de Liberdade”. Dirigido por Frank Darabont. Estrelando: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton.

28 novembro 2012

Percepção da Inflação:diferenças entre gêneros

Um excerto do artigo The curriosly different infaltion perspectives of men and women:

The data indicate that the public’s estimates and predictions of inflation are significantly and systematically related to the demographic characteristics of the respondents. People with high incomes perceive and anticipate much less inflation than people with low incomes, married people less than singles, whites less than nonwhites, and middle-aged people less than young people. This Commentary describes what is perhaps the most curious observation of all: Even after we hold constant income, age, education, race, and marital status, men and women hold very different views on the rate at which prices are changing.


 In the roughly 20,000 responses we have received from our telephone survey since August 1998, the average rate at which respondents thought prices had risen over the previous 12 months was about 6.0 percent. This “perception” of inflation is more than twice the rise recorded by the Consumer Price Index (CPI) over the same period (2.7 percent). Further, if we separate our sample by gender, we find that the average inflation perceived by the nearly 8,500 men who answered our survey was 4.6 percent. While this response is higher than the official CPI inflation estimate, it pales in comparison to the 6.9 percent inflation perceived by the roughly 11,500 women who took our survey. What accounts for such a large discrepancy between the inflation rate perceived by the two sexes?

12 novembro 2012

Evidenciação: Precificação de Ações

Os gestores conhecem mais sobre o desempenho da organização do que os investidores, o que torna a divulgação de informações uma possível estratégia de diferenciação competitiva, minimizando a seleção adversa. Este trabalho tem como principal objetivo analisar se o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar a percepção de risco dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. A pesquisa foi realizada em um estudo experimental por meio de um mercado de capitais simulado com 456 participantes, sendo 353 no experimento principal e 103 no experimento modificado. Investigou-se a precificação das ações de duas empresas com diferentes níveis de divulgação de informação em quatros momentos distintos. A cada momento, informações adicionais sobre o desempenho eram apresentadas aos participantes. A análise dos resultados evidenciou que, mantendo outras variáveis constantes, o nível de divulgação de informações de uma entidade pode impactar as expectativas dos indivíduos e o processo de avaliação de suas ações. Maior nível de divulgação apresentado por uma entidade impactou tanto o valor de sua ação quanto o da outra empresa.

Impacto do Nível de Evidenciação de Informações Contábeis sobre a Precificação de Ações no Contexto de Seleção Adversa: uma pesquisa experimental
Diogo Henrique Silva de Lima, Jomar Miranda Rodrigues, César Augusto Tibúrcio Silva, José Dionísio Gomes da Silva
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 14, n. 43, 2012.

01 fevereiro 2012

Porque você acha o seu time o melhor?

De acordo com uma reportagem publicadas na NewScientist, se você sempre acha que seu time jogou melhor, agora você tem uma desculpa para pensar assim.

Segundo uma nova pesquisa, seu cérebro percebe as ações das pessoas em sua própria equipe de maneira diferente do que as de uma equipe rival.

Os pesquisadores dividiram 24 voluntários em duas equipes e pediram que eles avaliassem a velocidade das ações executadas pela mão de duas pessoas, uma de cada equipe.

Como esperado, a maioria dos voluntários foi tendenciosa em relação a sua própria equipe, julgando seus jogadores como mais rápidos, mesmo quando as duas ações foram realizadas a velocidades idênticas.

Surpreendentemente, imagens feitas do cérebro dos participantes durante a tarefa mostram que essa tendência em favor do seu próprio time surge das diferenças na atividade cerebral durante a percepção da ação e não durante o processo de tomada de decisão. Ou seja, você realmente pensa que viu seu time jogar melhor.

A pesquisa é um passo importante para desvendar os mecanismos de como as pessoas desenvolvem percepções dentro e fora de grupos. Por exemplo, a nossa compreensão do racismo e da discriminação pode depender de qual grupo estamos.


Fonte: Aqui