Translate

Mostrando postagens com marcador pedágio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pedágio. Mostrar todas as postagens

07 dezembro 2012

Congestionamentos e pedágio urbano


Na economia, há, em geral, dois tipos de bens em que a alocação dos recursos não ocorre de forma eficiente: os bens públicos e os recursos comuns. O ar que respiramos é um bem público: ninguém pode ser impedido de usá-lo e o uso por um individuo não diminui a disponibilidade para outro. Como ninguém paga pelo ar que respira, o mercado não pode fornecê-lo de forma eficiente. Os peixes no mar são exemplo clássico de recurso comum: ninguém pode ser impedido de pescar, mas, quando alguém o faz, reduz a disponibilidade de peixes para outras pessoas. Como os indivíduos não pagam para usufruir de um recurso comum, há uma externalidade negativa -  excesso de pesca, neste caso, pois existe um desalinhamento entre os interesses privados e o ótimo social. Em ambos os casos, o mercado falha devido a ausência de direitos de propriedade; portanto, o governo pode, às vezes, melhorar o resultado.

A rua podem ser bem público ou recurso comum. Quando não está congestionada, é um bem público: o uso por alguém não afeta outras pessoas. Caso contrário, é um um recurso comum: o uso por indivíduo torna a rua mais congestionada, gerando externalidades negativas para outros motoristas- poluição, perda de tempo, etc. Para solucionar esse problema ,o governo pode aumentar os impostos sobre a gasolina (medida impopular e imperfeita) ou cobrar pedágio em áreas com trânsito mais caótico. Várias cidades já utilizam pedágio urbano, como é o caso de Londres, para reduzir os congestionamentos. Neste vídeo, Jonas Eliasson apresenta o resultado satisfatório do uso do pedágio urbano em Estocolmo na Suécia.

Para saber mais, leia este trabalho, que não li ,sobre o tema: Discussão Econômica sobre a Tarifação de Congestionamentos como Instrumento de Regulação do Tráfego Urbano

13 abril 2010

Pedágios


"Dois anos após a concessão para a iniciativa privada, duas das principais rodovias do País, a Fernão Dias (BR-381) e a Régis Bittencourt (BR-116), continuam em estado precário. O preço baixo do pedágio fixado pelo governo federal não possibilita que a concessionária, o grupo OHL, faça os investimentos necessários para melhorar as condições de tráfego e as obras se resumem a tapa-buracos." (Concessão Federal apenas tapa buraco, Estado de S Paulo, 11 de abril de 2010, p. C6)

Quando ocorreu o leilão, as rodovias eram apontadas como modelos de transferência para o setor privado sem onerar, de maneira excessiva, o bolso do usuário. O contraponto seriam os caros pedágios das rodovias paulistas – aqui a comparação tinha, claro, um motivo político. Entretanto, a razão econômica é muito forte: baixa remuneração dos serviços é igual a baixa qualidade.



Foto: Ricardo SEP