Enquanto há uma preocupação com o uso do papel moeda como forma de pagamento (vide propaganda), parece que existe uma demanda crescente por moeda corrente, tanto euro quanto dólar.
O volume de dólar físico em circulação cresceu 9,1% em relação ao ano anterior. É bem verdade que o crescimento ainda é reduzido em relação à crise de 2000, quando existia uma incerteza sobre a mudança do milênio. Mas está perto do que ocorreu na crise financeira de 2008. Com uma ressalva: agora há uma recomendação expressa de evitar o uso do papel moeda.
O mesmo está ocorrendo com as notas de euros, na Europa. Lembrando que a economia está em recessão e haveria menos demanda pelo papel moeda. (Aqui um destaque: a maior parte da moeda dos EUA e Europa estão no exterior, nos países onde a economia é instável, por exemplo. Há uma estimativa que 70% das notas de 100 dólares estejam em países estrangeiros.)
O aumento na demanda de papel moeda pode ser um sinal de que a população está acumulando para momentos de incerteza. Se uma instituição bancária falir, a iliquidez temporária pode ser complicada para as pessoas.
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