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27 outubro 2020

50 anos da Pós-graduação em contabilidade na USP


O Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP foi criado em 13 de outubro de 1970, data da autorização de abertura do curso de Mestrado. Em 1978 foi criado o curso de doutorado, sendo o único doutorado no país até 2008.

Nos seus 50 anos de existência, o PPGCC/FEA/USP contribuiu decisivamente para o desenvolvimento das Ciências Contábeis no Brasil, formando quase mil mestres e doutores e criando e disseminando o conhecimento contábil. Seu pioneirismo e excelência são marcas que permanecem até hoje.

Os docentes, discentes, egressos e colaboradores do programa abriram caminhos, fomentaram o desenvolvimento de centros de pesquisa, difundiram conhecimento fundamental e avançado e influenciaram a prática contábil por todo o país.

A celebração dessa trajetória de liderança e pioneirismo, construída por tantas pessoas, se inicia agora e seguirá ao longo de 2021, com diferentes atividades e eventos sociais. Nosso primeiro encontro ocorrerá na Live 50 Anos do PPGCC/FEA/USP, no dia 11 de dezembro de 2020 às 16:00. Em breve enviaremos os detalhes deste evento da maior relevância. Reserve em sua agenda!

Gostaríamos também de contar com sua inestimável colaboração na construção de um site comemorativo, coração de nossa celebração. Pedimos que nos envie um depoimento sucinto, por vídeo ou por escrito. Se você é egresso(a) ou colaborador(a) do programa, por favor nos conte como o PPGCC influenciou sua trajetória acadêmica, profissional e/ou pessoal. Se você é membro da comunidade de partes interessadas (stakeholders) do programa, por favor compartilhe conosco sua visão sobre a importância do PPGCC/FEA/USP para a profissão contábil e para a sociedade.

Se optar pelo vídeo, sugerimos que tenha duração menor do que 5 minutos. Uma opção prática e fácil é fazer o upload do vídeo no Youtube e nos enviar o link. Estamos à disposição para ajudar na gravação caso precise: para isso, por favor entre em contato pelo email ppgcc@usp.br. Sugerimos que os depoimentos por escrito não ultrapassem dois parágrafos. Pedimos também que se identifique, informando nome, atividade profissional e relação com o programa (por exemplo, egresso(a) formado(a) no ano XYZ ou membro da comunidade de stakeholders do programa, incluindo contabilistas, acadêmicos e gestores do setor público e do setor privado).

Todos os depoimentos, dos mais sucintos aos mais detalhados, serão muito bem-vindos e muito importantes para nós. Também ficaremos felizes se quiser compartilhar fotos e documentos alusivos ao seu relacionamento com o programa. Marque sua presença na história do PPGCC/FEA/USP e das Ciências Contábeis do Brasil!

Por gentileza, envie seu depoimento, o link do seu vídeo e/ou outros materiais que queira compartilhar até o dia 1 de novembro de 2020 para o e-mail ppgcc@usp.br, com o assunto “50 anos do PPGCC”.

Comissão 50 Anos do PPGCC/FEA/USP

10 dezembro 2019

Orientação na Pós-graduação

Um dos principais temas dos corredores da pós-graduação é a questão da orientação. Entretanto este assunto carece de estudos mais aprofundados.

Um artigo da Nature, A message for mentors from dissatisfied graduate students, esclarece um pouco este assunto. Um dado assustador: 25% dos alunos disseram que mudariam de orientador se o tempo voltasse. Já um estudo da US National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine afirmou que a orientação é “fator mais importante na conclusão de um diploma em STEM [ciência, tecnologia, engenharia ou matemática]”. O relatório também cita estudos que mostram que os alunos efetivamente orientados têm mais probabilidade de publicar trabalhos e de concluir seu programa de doutorado.

Mas a pesquisa mostrou outro dado: nem sempre o aluno recebe um tempo adequado por parte dos seus orientadores. 49% dos estudantes afirmaram passar menos de uma hora individualmente com seu orientador a cada semana. Veja a figura abaixo:

27 março 2018

Pós-graduação e saúde mental

Nos últimos anos foram publicadas diversas pesquisas que alertam sobre o estado de saúde mental dos alunos de doutorado. Um exemplo recente é o trabalho que acaba de sair na Nature Biotechnology, apontando que os doutorandos são seis vezes mais propensos a desenvolverem ansiedade e depressão em comparação com a população geral. Segundo esse trabalho, dirigido pelo pesquisador Nathan Vanderford, da Universidade de Kentucky (EUA), isto significa que 39% dos candidatos a doutor sofrem de depressão moderada ou severa, frente a 6% da população geral.

Poderíamos pensar que esses resultados se devem a cortes nas condições de trabalho, ou que sejam algo intrínseco a empregos altamente competitivos, sejam ou não doutorados; entretanto, outro estudo, este realizado pela Universidade de Gent (Flandres, Bélgica), conclui que os doutorandos, em comparação com outros grupos profissionais com alta formação, sofrem com maior frequência sintomas de deterioração na sua saúde mental. “Esta é uma publicação muito importante, porque progressivamente estamos compreendendo que existem problemas de saúde mental entre os doutorandos, e estudos como este nos ajudam a entender melhor suas causas”, afirma Vanderford.

Para aprofundar esse tema, Katia Levecque, pesquisadora da Universidade de Gent e primeira autora do estudo belga, reuniu uma amostra de 3.659 doutorandos de universidades flamengas, que seguem um programa muito similar ao do resto da Europa e Estados Unidos, e quantificou a frequência com que os alunos afirmaram ter experimentado nas últimas semanas algum entre 12 sinais associados ao estresse e, potencialmente, a problemas psiquiátricos (especialmente a depressão). Entre essas características estão sentir-se infeliz ou deprimido, sob pressão constante, perda de autoconfiança ou insônia devido às preocupações.

Os resultados foram que 41% dos doutorandos se sentiam sob pressão constante, 30% deprimidos ou infelizes, e 16% se sentiam inúteis. Além disso, metade deles relatavam conviver com pelo menos 2 dos 12 sinais avaliados no teste.

[...]

O estudo também examina se entre os doutorandos existem condições que aumentem as possibilidades de ter ou desenvolver um problema psiquiátrico. Levecque conclui, por exemplo, que o desenvolvimento desses sintomas é independente da disciplina do doutorado, sejam ciências, ciências sociais, humanidades, ciências aplicadas ou ciências biomédicas. Não ocorre o mesmo quanto ao gênero, já que as mulheres que fazem doutorado têm 27% mais possibilidades de sofrerem problemas psiquiátricos que os homens.

Outro fator que pode influir na saúde do estudante, nesse caso tanto negativa quanto positivamente, é o tipo de orientador: a saúde mental dos doutorandos era melhor do que o normal quando tinham um mentor cuja liderança lhes inspirava. Pelo contrário, outros estilos de liderança eram neutras, ou no caso dos orientadores que se abstinham de dirigir ou guiar o doutorando — um tipo de liderança laissez-faire — seus orientandos tinham 8% mais chances de desenvolverem sofrimento psicológico. “Mas, além do estilo de liderança, há outros fatores importantes, como o nível de pressão no ambiente profissional, o próprio controle sobre o ritmo de trabalho ou quando fazer pausas, que também estão relacionadas com o orientador. Por isso o orientador é relevante tanto direta como indiretamente para a saúde mental dos doutorandos”, detalha a pesquisadora.

Leia a reportagem completa: aqui.

Enviado pelo professor Cláudio Moreira, a quem agradecemos.

31 outubro 2017

Gênero e Pós-graduação em Contábeis

Os dados levantados revelaram que, na média do período pesquisado, houve predominância do gênero masculino, tanto no nível de mestrado como no de doutorado. Portanto, os dados indicam que a presença feminina nos programas de pós-graduação em Ciências Contábeis do Brasil tem sido inferior à masculina. Embora se perceba um aumento no ingresso das mulheres nos cursos de graduação em Ciências Contábeis, na pós-graduação stricto sensu ainda há predomínio do gênero masculino, principalmente nos cursos de doutorado.

No mestrado acadêmico, o número de mulheres representou 44%  do total.No doutorado, 42%. Acredito que se a pesquisa contemplasse o corpo docente, a proporção seria bem menor.

Fonte: Presença do Gênero Feminino entre os Discentes dos Programas de Pós-Graduação de Ciências Contábeis no Brasil. Daniele Cristina Bernd, Marcielle Anzilago e Ilse Maria Beuren. Repec,  v. 11, n. 4, art. 3, p. 408-429, out./dez. 2017.

24 janeiro 2016

Produtividade: Técnica Pomodoro

Um texto sobre a técnica Pomodoro, publicado pelo Guia do Estudante:

Você já ouviu falar da Técnica Pomodoro? Provavelmente sim, porque ela é bem conhecida. Mas se não, fique tranquilo, a gente explica. “Pomodoro”, em italiano, significa “tomate”. Mas, não, você não vai precisar de um tomate de verdade para colocar em prática essa técnica de estudo. Esse nome foi escolhido depois que o criador, o italiano Francesco Cirillo, usou um daqueles cronômetros de cozinha com o formato de um tomate para gerenciar o seu tempo.
Elaborada no fim da década de 1980, a técnica se baseia na ideia de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Depois de muita pesquisa, Cirillo chegou ao período de 25 minutos como sendo o tempo ideal para esses blocos, também conhecidos como “pomodoros”.
Fonte: Aqui
A técnica funciona assim:
1) Faça uma lista com as tarefas que estão pendentes
2) Programe um cronômetro para 25 minutos (vale usar o despertador do celular)
3) Escolha uma das tarefas e trabalhe nela sem interrupções (por exemplo, não vale entrar no Facebook e nem no WhatsApp :/)
4) Quando o despertador tocar, faça uma pausa de 5 minutos (a sugestão mais indicada é que você se levante e faça algum exercício, como caminhada ou alongamento, mas vale qualquer outra coisa que ajude a relaxar).
5) Risque a tarefa da sua lista depois que terminá-la
6) Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos)
7) A cada quatro “pomodoros”, faça uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho

Repita isso todos os dias que precisar estudar. Comece fazendo a lista diária (isso ajuda a estabelecer o seu foco) e anote quantos “pomodoros” usou, ao lado de cada tarefa da sua lista.A ideia é que, com o passar do tempo, você descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai ajudar a estimar prazos).

Como nem tudo é perfeito, temos algumas observações quanto ao método:
– Quando o criador do método diz que é pra fazer “sem interrupções”, é sem interrupções mesmo. Você só vai parar se for extremamente urgente. Se lembrar de algo que precisa fazer ou tiver uma ideia enquanto executa um “pomodoro”, anote em um papel como “atividades não planejadas” e volte a trabalhar até terminar os 25 minutos. Se a interrupção for externa (sua mãe chamando, o chefe ligando) e não der para adiar, você deve cancelar o “pomodoro” e começar outro quando retomar. É um método bem rígido, justamente para evitar distrações e forçar a sua concentração.

– O descanso de até 5 minutos pode ser pouco, se a atividade mental tiver sido muito exigente e cansativa. A nossa recomendação é que você descanse mais, se precisar, para não correr o risco de retomar a próxima etapa de estudos exausto (só não vale uma pausa de dois dias, né? :D).

– Muitas vezes você já está animado com um trabalho, mas o tempo do cronômetro está acabando e você acaba fazendo a pausa. A parada pode fazer com que você demore mais pra “pegar no tranco” de novo e se concentrar outra vez. Essa é outra desvantagem… Que tal tentar encontrar o melhor tempo para você? Faça testes e adapte o tempo à atividade que estiver fazendo.

– Para atividades que exijam um esforço criativo maior, como fazer uma redação, esse método pode não funcionar. A “inspiração” nem sempre aparece na hora que a gente quer, muito menos quando o tempo é limitado a 25 minutos. Estender esse prazo pode dar mais certo, uma vez que as próprias bancas dos vestibulares recomendam reservar no mínimo 1 hora para a produção do texto.

A Técnica Pomodoro é bem interessante para evitar a procrastinação (afinal, um “pomodoro” só dura 25 minutos, é relativamente fácil controlar a ansiedade pra não mexer no celular por esse tempo, né?) e é boa para quem precisa de uma ajudinha pra se concentrar. Só que fica a dica: se for preciso, encontre a melhor maneira de adaptar a técnica a sua necessidade.

22 janeiro 2016

Procrastinação e estudos

Fonte: Aqui
Dicas para criar uma rotina de estudos e fugir da procrastinação, via Pós-Graduando:

Quando eu estava na faculdade, não tinha uma rotina de estudos e, por isso, quando precisava estudar para uma prova, acabava me enrolando e deixando tudo para a última hora.

Como resultado, passava as madrugadas e os finais de semana inteiros estudando ou escrevendo um trabalho e, no final, eu sempre ficava estressada e cansada.

E pior, essa situação acontecia com frequência.

Quando eu me preparava para o mestrado, também foi essa loucura.

Quando eu notei que tinha que estudar e me dedicar muito, entrei em desespero e quase surtei.

Essa situação também lhe parece familiar?

Na verdade, percebi que se não me organizasse e criasse uma rotina de estudos, não conseguiria dar conta, pois além dos estudos para o mestrado, tenho meu trabalho como monitora, uma casa e uma família para cuidar.

Afinal, como criar uma rotina de estudos?

Eu não sou uma “expert” no assunto, mas posso citar 5 dicas que me ajudaram a criar uma rotina de estudos:

1. A rotina de estudos
A rotina é uma prática constante, uma repetição de hábitos e ações. Portanto, determine dias e horários fixos para o estudo e procure segui-los criteriosamente, independente da sua disposição ou ânimo no dia.

Selecione os momentos do dia em que você é mais produtivo ou que você possa se concentrar melhor. No meu caso, prefiro estudar no período da tarde já que meu rendimento é mais baixo pela manhã.

Caso não seja possível essa flexibilidade devido ao seu trabalho, estabeleça o mesmo horário toda semana para estudar, por exemplo, sábados e domingos das 8h às 12h. E, o mais importante, não marque nenhum compromisso nestes horários.

2. O local de estudo
Selecione um espaço para estudar, pode ser no escritório, no quarto ou mesmo numa sala de estudos na faculdade, o fundamental é que seja um lugar tranquilo e silencioso e que você não seja interrompido.

Além disso, é importante ter um lugar organizado e limpo. Não estou dizendo que você deva gastar horas e horas (que você não tem) arrumando e deixando-o impecável. Um ambiente caótico em que você não consegue achar um texto que precisa ser lido devido à bagunça ou um lugar todo sujo com restos de comida na mesa podem prejudicar sua concentração, além de comprometer seus estudos. Um ambiente adequado ajuda a focar melhor a atenção nos estudos.

[...]

3. As prioridades
Estabeleça prioridades, ou seja, selecione o que precisa ser feito de mais importante (revisar textos, fazer fichamentos de livros, reler apostilas, escrever artigo, etc).

Defina o que precisa ser estudado no dia ou o que precisa ser feito de mais urgente no caso de um trabalho ou projeto.

4. Os prazos
Verifique a data da prova ou da entrega do trabalho com bastante antecedência para que você possa se organizar melhor e definir uma rotina de estudos.

Em seguida, anote as datas em um lugar visível que você possa consultar com frequência (agenda, calendário, bloco de notas no celular, etc). Destaque com marcadores de texto ou canetas coloridas, no caso da agenda ou do calendário, para que você não possa esquecer.

5. O foco
Nestes horários, concentre-se nas tarefas que precisam ser feitas e que você já definiu previamente (prioridades).

Evite todos os tipos de distrações (redes sociais, emails, celular, TV, etc) e foque a atenção nos estudos. Se for o caso, bloqueie o celular no horário de estudo para não receber as notificações a cada minuto e não se sentir tentado a conferir.

Estabeleça pelo menos 5 minutos de intervalo entre um texto e outro. Dê uma pausa, relaxe, beba água, vá ao banheiro, ande um pouco e depois volte para o estudo.

Eu sei o quanto é difícil no início manter a rotina, mas hoje eu percebo o quanto ela é essencial para que eu consiga cumprir tudo no prazo sem ter tanto desgaste e estresse.

E a sua rotina de estudos, como é?

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Indico o curso "Learning How To Learn" que está no Coursera e tem feito sucesso. Há legendas em português.

28 novembro 2015

Como não desistir da carreira docente

Estamos passando por tantas turbulências no Brasil, inclusive professores e alunos. Achei interessante o texto da doutoranda Elizabeth e espero que inspire alguns, fortaleça outros tantos.

Fonte: Aqui
De fato, a carreira docente no nosso país vem se tornando cada vez menos atraente. Fatores políticos e econômicos parecem se esforçar tramando um boicote majestoso contra aqueles que ainda se alimentam da ideologia de que a docência tem o poder de transformação.

Não quero entrar no mérito da questão nem mesmo citar fatos que me levam a pensar isso. Quero falar como uma pós-graduanda que está aqui porque um dia, sentada numa cadeira escolar, se imaginou do lado de lá das cortinas, frente a um grupo de pessoas em formação, jovens, curiosos, esperançosos e sonhadores, tentando fazer parte dessa transformação homeopática. Esperançosa, como eu era durante a graduação, como eu ainda sou toda vez que estou sentada em uma dessas cadeiras.

Muitos docentes passaram na minha vida, e de cada um deles eu carrego um pouco. Pessoas que foram além da sua função de lecionar, elas queriam transformar. Seja uma turma ou, já se sentiam muito felizes quando contribuíam para transformação de apenas aluno.

Reconheço que o investimento na educação não é um dos mais atrativos, pensando no marketing político, pois os frutos são colhidos ao longo do tempo e ninguém quer semear em algo que só frutificará nos governos seguintes. Seguindo essa lógica egoísta e partidária, o Brasil se amarra e patina num limbo sem fim.

Mesmo assim, eu ainda acredito que a docência tenha o poder de mover montanhas e transformar gerações. Transformação essa que caminhe no sentido do polimento critico, na evolução comportamental e na disseminação do conhecimento empático e aplicável para jovens que estão se formando com profissionais e, sem deixar esquecer, como seres humanos, principalmente.

O interesse financeiro não deve transpor a paixão pelo que nos propomos fazer, mas este não deveria ser, nunca, um empecilho.

Quero aqui deixar alguns recados para quem está iniciando nessa vida para se formar um docente ou já está concluindo as etapas.

1. Você vai cansar, não tenha dúvidas. Haverá dia que a tua ambição pessoal não te convencerá de levantar da cama para ir ao laboratório em um domingo qualquer. Quando isso acontecer, não pense em você, pense que quantas pessoas você vai deixar de encorajar ou mobilizar caso você seja vencido pelo cansaço.

2. Quando você pagar suas contas, ao cair sua bolsa, e restar alguns tostões para os outros 25 dias do mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando da bolsa. Seja aquele pós-graduando que vai em busca de melhorias. Caso se recuse a ir, não reclame e aceite sua condição.

3. Seguindo a mesma lógica do item anterior, quando você conseguir passar em um concurso para professor universitário e, ao final do mês, tiver que juntar os tostões pra completar o mês, não seja aquele disco ralado que fica reclamando do salário e sempre se lamentando de quanto os docentes são mal remunerados. Seja aquele docente que luta por melhorias e reconhecimento da classe. Caso se recuse ir, não reclame e aceite sua condição.

4. Quando você encontrar algum “pavão” narcisista no seu caminho, mire bem, o analise bem. Observe e pontue todos os itens possíveis e guarde isso na sua memória para que você nunca cometa os mesmos erros na sua trajetória. Tudo que uma sala de aula não precisa é de um eco conjugado na primeira pessoa do singular.

5. Respeite seus colegas de trabalho, os ajude, ajude o seu grupo progredir e se consolidar ainda mais. Respeite seu orientador, se ele não for digno de respeito, tenha amor próprio e vá embora. Existem orientadores excelentes, que são gente antes de chefes.

6. Tendo tudo isso em mente, descanse sua cabeça no seu travesseiro e durma tranquilamente todas as noites. E já tendo passado por tudo isso, dissemine o seu exemplo e contribua para a formação de novas pessoas. Nossa classe precisa de bons exemplos.


Texto escrito por Elizabeth de Orleans Carvalho de Moura, fisioterapeuta, mestre em Ciências da Saúde (UNIFESP), e doutoranda em Ciências da Saúde (UNIFESP). Fonte: Aqui

26 novembro 2015

Estudo e Trabalho

Trabalhar durante o dia inteiro e estudar à noite não é tarefa das mais fáceis. No entanto é uma realidade para muita gente. Mas é possível ter sucesso na carreira profissional e garantir um diploma de graduação, pós ou MBA sem ganhar muitos fios de cabelo branco? O gestor de tempo Fernando Serra dá 5 dicas que ajudam a conciliar todas as obrigações sem enlouquecer:

1 Estabeleça prioridades
É essencial. O primeiro passo é então verificar qual das duas atividades é mais importante agora. "Se a resposta for o trabalho, o profissional pode montar uma grade de estudos com intervalos maiores", diz Serra.

Uma possibilidade é frequentar aulas apenas três vezes na semana. Assim, sobra mais tempo para se dedicar às obrigações do trabalho. Tarefas acadêmicas também podem ser cumpridas com mais tranquilidade, durante as noites livres.

Se a prioridade é conquistar o diploma, a solução é escolher partir para um emprego mais flexível. "É importante poder sair do trabalho no horário certo, para não se atrasar para as aulas", diz Serra. Jornadas de 12 horas diárias, portanto, estão fora de cogitação.

2 Crie uma rotina
E seja extremamente fiel a ela. Estabeleça horários para estudar e para se dedicar aos projetos profissionais. Anote em um calendário ou em uma agenda datas importante de entregas de trabalhos e provas. Dessa forma há menos chances de você adiar o cumprimento das tarefas. A procrastinação é a grande vilã de quem estuda e trabalha.

Com isso, tenha hora certa para dormir e para comer. Cancele compromissos que não sejam urgentes. Por exemplo, sair com os amigos na quarta-feira à noite pode prejudicar o rendimento da quinta e até da sexta-feira.

3 Otimize o tempo livre
"Não existe mágica", diz Serra. Para conseguir dar conta do recado é preciso sacrificar alguns aspectos da vida pessoal. Os horários de lazer devem ser reduzidos.

Estudar aos fins de semana também é uma das primeiras medidas para quem se vê neste tipo de situação. "É preciso entender que se a pessoa trabalha é porque precisa e se estuda é porque isso vai fazê-la progredir no futuro", diz Serra.

Com este pensamento fica mais fácil eliminar distrações como telefonemas para os amigos todas as noites ou assistir televisão por longas horas. O foco deve ser nos ganhos futuros.

4 Use a tecnologia a seu favor
Celulares, smartphones, tablets e notebooks são aliados importantes. "Gravar aulas com o celular pode ser útil", diz Serra. Dessa forma, você pode revisar o conteúdo das aulas enquanto percorre as distâncias entre sua casa, o trabalho e a faculdade. "As ferramentas tecnológicas podem contribuir com o desempenho", diz Fernando Serra. Faça uso delas.

5 Crie grupos de estudos
Ter um networking acadêmico ajuda. Grupos de estudos podem estimular o seu desempenho, na opinião do gestor de tempo. Se precisar faltar a uma aula porque precisou trabalhar até mais tarde, poderá pedir o conteúdo a um colega do grupo. "Um ajuda o outro nos momentos de sufoco", diz Serra. Por isso, desde o início, procure se aproximar de pessoas que tenham as mesmas afinidades.

Fonte: Aqui

19 novembro 2015

Novas ideias são o que importam nos periódicos

Os rankings de classificação dos periódicos científicos estão baseados no número de citações. Como a classificação por importância é relevante na ciência, já que geralmente selecionamos aquilo que iremos ler baseado nestas classificações: periódicos bem classificados recebem nossa atenção e desprezamos os periódicos com baixa classificação. O crescimento no número de periódicos torna mais relevante ainda estas classificações.

Uma forma de medir a importância de um artigo ou periódico é o número de citações. Mas esta lógica é circular, já que periódicos bem citados recebem os artigos dos melhores cientistas. Packalen e Bhattacharya, em Neophilia Ranking of Scientific Journals, fazem uma crítica a este modelo e propõe avaliar os periódicos baseados num outro critério: a capacidade de abrir novos campos de pesquisa. Os pesquisadores construíram um novo ranking para determinar o periódico de ajudou com “novas ideias” para área médica. No ranking dos autores os periódicos Current Medical Research and Opinion, American Journal of Chinese Medicine e Translational Research foram os destaques, mas nenhum deles estão entre os mais citados.

27 outubro 2015

Os Erros Graves de um projeto de pesquisa

Há dias participei da comissão examinadora de seleção do programa de pós-graduação. Neste período li muitos projetos e escutei muitos candidatos apresentarem sua proposta. Durante este processo, listei os pecados capitais de um projeto de pesquisa. Evitá-los aumenta sua chance de ser aprovado. Naturalmente esta é uma lista pessoal, mas pode ajudar o candidato futuro a ter um projeto mais adequado.

Erro 1 – Plágio e autoplágio – O plágio é bastante condenável na nossa área. Um projeto com plágio pode significar que seu autor não tem apreço em dar o crédito devido a quem foi pioneiro na área. E que pode apropriar-se do texto alheio, da pesquisa alheia e fazer outras práticas condenáveis eticamente. Imagine um professor analisando uma proposta com plágio e considerando a possibilidade de no futuro seu potencial orientando ser acusado de comportamento aético e sofrer, também, as consequências? Realmente não é nada animador. O autoplágio é a citação do próprio autor e pode ser um sinal de preguiça.

Erro 2 – Português ruim – O projeto é o cartão de visita do candidato. Ele tem tempo de rever o texto, de pedir opinião a terceiros, contratar um revisor ou até digitar o texto num programa que possui revisão de gramática e ortografia. Um orientando que escreve errado geralmente dá muito trabalho ao orientador, que terá que preocupar com corrigir a língua portuguesa em lugar de prestar atenção nos achados da pesquisa.

Erro 3 – Citação fora das normas – É parecido com o erro anterior. O orientador não terá muito tempo para ficar corrigindo ou verificando se as citações estão dentro das normas. Espera-se que o futuro aluno já saiba destas coisas básicas. O cuidado com as regras será importante quando no trabalho final de curso as regras de espaço, citação e outros serão considerados na comissão examinadora. Além disto, se o edital do concurso de seleção solicitar que o projeto esteja em espaço 2, apresentar em espaço 1 não será bem visto.

Erro 4 – Não aproveitar a oportunidade – O projeto de pesquisa é uma oportunidade para o candidato vender sua imagem de bom candidato. Se as normas exigem no máximo cinco páginas, apresentar duas é um erro: ou você não teve tempo, ou não sabe o que quer fazer, ou não fez uma pesquisa prévia suficiente para submeter o projeto ou não conhecer o assunto ...

Erro 5 – Trabalho com pouco esforço – Uma proposta de pesquisa onde o candidato consegue fazer em alguns dias dificilmente será bem aceita, comprometendo sua aprovação futura ou impedindo sua publicação. Além disto, o candidato pode estar mostrando que não conhece o assunto proposto para pesquisa ou que é preguiçoso. Qualquer uma das alternativas não é algo agradável.

Erro 6 – Proposta que já possui resposta – Muitos temas de pesquisa já foram realizados exaustivamente na academia. Mais um trabalho sobre o mesmo assunto realmente não acrescenta muito para um programa de pós-graduação. Outro lado da moeda é uma proposta que não tem resposta ou que a resposta não será possível durante os anos de curso. Aqui, um pequeno parágrafo indicando a relevância da pesquisa proposta ou sua originalidade é uma boa solução, desde que o candidato não exagere nos termos.

Erro 7 – Chavões – Começar uma proposta com uma afirmação sobre globalização não. Ou citando um autor nacional que comentou a finalidade da informação contábil. Sua proposta deve ser diferente das demais, sobressaindo diante da mesmice dos textos acadêmicos, chamando a atenção de um potencial orientador. O avaliador deve ter lido inúmeros projetos e artigos sobre o tema e certamente não quer perder seu tempo com globalização ou finalidade da informação contábil.

Erro 8 – Falta de relação entre as partes – O projeto tem, de certa forma, uma introdução e desenvolvimento. A pergunta da pesquisa deve ter relação com o objetivo. As referências com o que se pretende estudar deve ter relação com a proposta. E assim por diante.

Erro 9 – Referências defasadas ou esquecidas – Se você estiver propondo um trabalho sobre convergência, além de não necessitar escrever sobre a globalização, use trabalhos que foram realizadas nos últimos anos. Mas não se esqueça dos trabalhos seminais da sua pesquisa. Este é um erro facilmente detectado pela comissão examinadora: basta dar uma olhada nas referências e verificar o ano de sua publicação.

Erro 10 - Deixar de citar um expoente da universidade na qual você está pleiteando vaga – Um dos projetos que li comentava um determinado assunto e fazia algumas citações, mas esquecia de pesquisas muito próximas que foram feitas por um dos professores do meu programa. Isto é péssimo, pois é natural que você tenha interesse no programa por algum motivo, além da comodidade ou o diploma. A maioria dos candidatos não tem a curiosidade de conhecer os professores do programa no qual estão pleiteando vaga.

14 setembro 2015

9 Fatos sobre Publicação em Periódicos Top de Economia

Como a publicação nos melhores periódicos de economia mudou desde os anos 1970? Utilizando uma base de dados que combina informações de todos os artigos publicados nos top 5 periódicos (top-5, daqui para frente) de 1970 a 2012 com suas citações no Google Scholar, identificamos nove tendências-chave:

Primeiro: a submissão anual para os top-5 praticamente dobrou de 1990 a 2012.
Segundo: o número total de artigos publicados nesses periódicos diminuiu de 400 por ano, no fim dos anos 1970, para 300 por ano, mais recentemente. Como resultado, a taxa de aceitação caiu de 15% para 6%, com potenciais implicações para a progressão na carreira de jovens acadêmicos.
Terceiro: o American Economic Review é responsável por 40% das publicações top-5 (25% nos anos 1970).
Quarto: trabalhos publicados recentemente são em media três vezes maiores que nos anos 1970, contribuindo para a relativa falta de espaço em periódicos.
Quinto: o número de autores por trabalho aumentou de 1,3 em 1970 para 2,3 em 2012, compensando parcialmente a queda no número de publicações anuais.
Sexto: citações das publicações top-5 são numerosas entre trabalhos publicados no fim dos anos 1990, sendo 200 o número médio de citações Google Scholar.
Sétimo: o ranking de periódico por citação tem se mantido relativamente estável, com a notável exceção do Quaterly Journal of Economics, que subiu do quarto lugar para o primeiro durante as últimas três décadas.
Oitavo: a contagem de citações é significativamente maior para pesquisas longas e para aquelas com mais coautores.
Nono: embora a fração de artigos de campos diferentes tem se mantido relativamente estável, há importantes tendências de coorte nas citações recebidas por artigos de áreas diferentes, com o aumento de citações nos trabalhos mais recentes em Desenvolvimento e em Internacional e declínio das citações em trabalhos recentes em Econometria e em Teoria.


How has publishing in top economics journals changed since 1970? Using a data set that combines information on all articles published in the top-5 journals from 1970 to 2012 with their Google Scholar citations, we identify nine key trends. First, annual submissions to the top-5 journals nearly doubled from 1990 to 2012. Second, the total number of articles published in these journals actually declined from 400 per year in the late 1970s to 300 per year most recently. As a result, the acceptance rate has fallen from 15% to 6%, with potential implications for the career progression of young scholars. Third, one journal, the American Economic Review, now accounts for 40% of top-5 publications, up from 25% in the 1970s. Fourth, recently published papers are on average 3 times longer than they were in the 1970s, contributing to the relative shortage of journal space. Fifth, the number of authors per paper has increased from 1.3 in 1970 to 2.3 in 2012, partly offsetting the fall in the number of articles per year. Sixth, citations for top-5 publications are high: among papers published in the late 1990s, the median number of Google Scholar citations is 200. Seventh, the ranking of journals by citations has remained relatively stable, with the notable exception of the Quarterly Journal of Economics, which climbed from fourth place to first place over the past three decades. Eighth, citation counts are significantly higher for longer papers and those written by more co-authors. Ninth, although the fraction of articles from different fields published in the top-5 has remained relatively stable, there are important cohort trends in the citations received by papers from different fields, with rising citations to more recent papers in Development and International, and declining citations to recent papers in Econometrics and Theory.

Nine Facts about Top Journals in Economics David Card and Stefano DellaVigna NBER Working Paper No. 18665 January 2013 JEL No. A1,A11

12 setembro 2015

Seu trabalho acadêmico, Sra. SALES, ISABEL

Lembra que falamos sobre "Acadêmicos escrevendo livros que ninguém consegue comprar"?
Um dia recebi um e-mail desses... Quem não ficaria desconfiado? Afinal, é super normal me chamarem de SALES, ISABEL.

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Prezada SALES, ISABEL,

Você é a autora do trabalho intitulado "A DINÂMICA DA RELAÇÃO ENTRE OS LUCROS CONTÁBEIS E OS RETORNOS ACIONÁRIOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO"?
Segundo nossos dados, o trabalho foi escrito no ano 2011 em Universidade de Brasília.

Meu nome é Mônica Figueira e formo parte da equipe editorial das Novas Edições Acadêmicas.

Acredito que a temática em particular poderia ser interessante para uma audiência mais ampla, uma vez que manifestamos o interesse em considerar sua pesquisa para uma possível publicação como livro impresso. Nossos serviços não têm nenhum custo para nossos autores.

SALES, ISABEL, lhe poderia enviar mais informações sobre a nossa proposta?

Desde já agradeço.


--
Atenciosamente

Mônica Figueira
Departamento de aquisições

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08 setembro 2015

Mestrado e Doutorado em Contabilidade

Você terminou a graduação? Temos aqui uma lista de universidades para você continuar os estudos. *.* Como diz o pessoal do PhD Comics, "melhor que um emprego no mundo real". Ah! E realmente... se eu pudesse viveria pra pequisa. E pois é, ser pesquisador bolsista não é considerado um emprego no Brasil. Mas...! Diz que é bolsista da Capes que muita coisa dá certo na sua vida. Tipo o cara do cinema ficar com pena de você e te deixar entrar de graça, o motorista do ônibus também... ;) Se bem que você não terá tempo para cinema.

Agora falando lindamente sério, segue aí uma lista atualizada com os programas de pós-graduação em contabilidade. Muito bom, não é mesmo? Estamos crescendo! Em 2007 tinhamos apenas 12 cursos, sendo apenas um com mestrado e doutorado.

Temos 28 cursos de mestrado, sendo 5 deles profissionalizante.
Estamos com 11 doutorados, sendo 4 no Sul do país, 4 no Sudeste, 2 no Nordeste e 1 no Centro-Oeste. Espero que logo tenhamos uma lista mais abrangente envolvendo o Norte, que já apresenta um mestrado profissionalizante.

IES: Instituição de Ensino
M: Mestrado
D: Doutorado
F: Mestrado Profissionalizante




PROGRAMA
IES
UF
NOTA
M
D
F
Controladoria e Contabilidade
USP
SP
6
6
-
Ciências Contábeis
UFRJ
RJ
5
4
-
Ciências Contábeis
UNISINOS
RS
5
4
-
Administração e Controladoria
UFC
CE
4
4
-
Ciências Contábeis
UNB
DF
4
4
-
Ciências Contábeis
FUCAPE
ES
4
4
-
Ciências Contábeis
UFPB/J.P.
PB
4
4
-
Contabilidade
UFPR
PR
4
4
-
Ciências Contábeis
FURB
SC
4
4
-
Contabilidade
UFSC
SC
4
4
-
Controladoria e Contabilidade
USP/RP
SP
4
4
-
Ciências Contábeis
UFMG
MG
4
-
-
Ciências Contábeis
UFPE
PE
4
-
-
Ciências Contábeis
UNIFECAP
SP
4
-
-
Contabilidade
UFBA
BA
3
-
-
Ciências Contábeis
UFES
ES
3
-
-
Ciências Contábeis
UFU
MG
3
-
-
Controladoria
UFRPE
PE
3
-
-
Ciências Contábeis
UEM
PR
3
-
-
Contabilidade
UNIOESTE
PR
3
-
-
Ciências Contábeis
UERJ
RJ
3
-
-
Ciências Contábeis
UFRN
RN
3
-
-
Ciências Contábeis e Atuariais
PUC/SP
SP
3
-
-
Governança Corporativa
FMU
SP
-
-
3
Ciências Contábeis
FUCAPE
ES
-
-
5
Contabilidade e Controladoria
UFAM
AM
-
-
3
Administração e Controladoria
UFC
CE
-
-
4
Ciências Contábeis
UPM
SP
-
-
4