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25 setembro 2018

Organizando o mundo

“O quarto do meu filho de 17 anos é uma bagunça total. Posso contratar um Consultor KonMari para ajudar meu filho a arrumar o Método KonMari? ”

A . Um Consultor KonMari pode ajudar seu filho a arrumar. Mesmo que ele esteja relutante em arrumar o começo, seu filho acabará entendendo a importância de manter apenas o que desperta alegria e aprender a apreciar seus pertences.

b . Um Consultor KonMari pode ajudar seu filho a arrumar, desde que seu filho tenha tomado a decisão de arrumar-se. Como a arrumação requer importantes decisões, seu filho deve estar pessoalmente comprometido com o processo.

C . Um consultor KonMari não pode ajudar seu filho a arrumar. Seu filho deve estar completamente comprometido em arrumar e contratar o próprio Consultor. Um pai nunca deve contratar um Consultor KonMari e forçar seu filho a arrumar.

D. Um Consultor KonMari pode ajudar seu filho a arrumar. O Consultor pode trabalhar em conjunto com os pais e o filho para descobrir o que é ideal para ambos e ajudar a tomar decisões que sejam satisfatórias tanto para os pais quanto para o filho.


Para ser um consultor KonMari você precisa de 1.500 dólares para um seminário, além de 500 dólares para ser um membro. O lema é "meu sonho é organizar o mundo". Além disto, o consultor deve passar por diversos testes (inclusive responder questões como o exemplo acima. Por sinal, a resposta correta é a segunda afirmação). Ser um consultor permite cobrar pelos serviços de organização.

O primeiro passo para se tornar um consultor da KonMari envolve ler os livros de Kondo e organizar sua própria casa de acordo. Não há visitas surpresa para auditar a limpeza, mas os aspirantes a consultores são obrigados a enviar fotografias para mostrar o quão bem eles implementaram o método KonMari em suas próprias vidas. A equipe de KonMari diz que eles podem avaliar se o candidato realmente domina o método olhando fotos de seus quartos, armários, salas de estar, armários de salão e cozinhas.

A parte mais difícil da tarefa:

Marina Ramalho, consultora canadense da Konmari, diz que é particularmente difícil convencer as pessoas a jogar fora os livros. “O que Kondo [foto] recomenda, e o que eu digo a todos os meus clientes, é escolher seus cinco melhores livros - seu hall da fama - e comparar qualquer outro livro com os cinco primeiros.”


(Minha mesa. Eu não tenho nenhuma chance de ser um consultor Kondo)

07 julho 2013

6 maneiras de acabar cientificamente com a procrastinação

Por Natasha Romanzoti

Todo mundo tem que lidar, uma hora ou outra, com a procrastinação. É difícil colocar muita culpa em nós mesmos, porém, já que a internet oferece uma quantidade ilimitada de alternativas para escolhermos ao invés do nosso trabalho. Sendo esse obviamente o caso, confira algumas maneiras comprovadas de combater a procrastinação:

6. Aprenda a se comprometer
Lembra de seus dias de faculdade, nos quais praticamente todo mundo se gabava de ter ficado milagrosamente acordado a noite toda para estudar? Mas deixar para última hora e estudar ou trabalhar a noite inteira está longe do ideal em termos da qualidade do que é produzido.

De acordo com um estudo sobre a procrastinação, a atitude é inspirada no fato de que não há nenhuma maneira de “sair”. Melhor ainda, este sentimento pode ser controlado (sem preocupação e paranoia) pelo fato da pessoa se “pré-comprometer” à tarefa antes de iniciá-la. Existem algumas maneiras de fazer isso, dependendo da gravidade de sua letargia.

Uma das alternativas mais extremas é um aplicativo chamado StickK, que permite que você se comprometa a um objetivo que você deve concluir em um prazo determinado. Antes que você possa definir a meta, no entanto, é preciso estabelecer uma quantia em dinheiro, e se você perder o seu prazo, esse dinheiro fica bloqueado e é doado para uma instituição de caridade que você odeia. Você pode selecionar outras opções e não ter que colocar dinheiro na brincadeira, mas daí, é claro, sua motivação vai por água abaixo.

Outras formas menos dramáticas para alcançar um efeito similar é anotar quando e onde você vai completar uma tarefa (alunos que fazem isso são muito mais propensos a completar tarefas), ou tornar seu compromisso público através da partilha de seu plano com um amigo (por exemplo, enviar um e-mail dizendo “Minha parte do trabalho estará pronta amanhã às cinco horas”). Leva em conta um tempo para emergências, mas não se dê uma semana para terminar uma tarefa quando você realmente precisa de um ou dois dias, no máximo.

5. Defina micro e macro metas
A motivação é importante para alcançar objetivos, bem como os planos que você constrói para chegar lá. Em um estudo surpreendente sobre motivação, pesquisadores descobriram que o pensamento abstrato sobre os objetivos pode realmente ajudar na hora da disciplina. No sentido mais básico, “sonhar grande” não é um mau conselho (embora precise ser balanceado).

A criação de planos grandiosos pode intimidar as pessoas e elevar suas expectativas. Para que elas não precisem parar de sonhar grande, a melhor maneira de encontrar um equilíbrio é simplesmente definir “macro metas” e “micro quotas”. Seus objetivos devem ser as coisas que você espera conseguir, e suas quotas as coisas pequenas que têm que ser feitas todos os dias para que as maiores aconteçam.

Por exemplo, o escritor/designer Nathan Barry forçou-se a escrever mil palavras por dia, fizesse chuva ou fizesse sol, para conseguir autopublicar seus três livros. A quota era acessível e tornou o objetivo possível.
Basicamente, quotas o ajudam a fazer um pouco de cada vez. Começar por baixo garante um começo em primeiro lugar, e, mais para frente, a realização de seus objetivos maiores.

4. Se organize
Pesquisas mostram que a “paralisia da análise” é uma das principais causas da procrastinação. Não saber o que fazer é muitas vezes pior do que o trabalho em si. É por isso que você deve sempre se esforçar para se organizar com novos compromissos, especialmente em termos de como você começará cada um de seus dias.

Na noite anterior, crie uma simples lista de tarefas (esqueça aplicativos, vá de papel e caneta) consistindo de três grandes coisas que você quer prontas no dia seguinte. Mantenha essa lista ao alcance, em sua mesa ou bolsa. Com uma lista clara do que trabalhar hoje, você não terá que repassar mentalmente uma longa lista de obrigações que devem ser cumpridas “algum dia”.

3. Técnica do redirecionamento
Ser muito duro consigo mesmo por procrastinar não é saudável. Na verdade, um estudo mostra que a autoculpa é definitivamente contraprodutiva. A pesquisa analisou os hábitos para estudar em particular, e concluiu que o “perdão permite que o indivíduo supere seu comportamento mal adaptado e se concentre no próximo exame, sem a carga de atos passados para dificultar o estudo”.

Agora, isso não significa que você deve desistir, mas sim que você não deve deixar o fato de que você não quer fazer algo fazer você se sentir mal. Em vez disso, você deve tentar redirecionar sua procrastinação em algo produtivo.

Por exemplo, quando não estiver conseguindo escrever, faça pequenas tarefas que ainda precisam ser feitas, como responder e-mails. A técnica não é à prova de falhas, mas pode deixá-lo com mais vontade de trabalhar durante aqueles períodos que você realmente tem que terminar algo.

Mas pesquisas também sublinham que é importante avaliar cada tarefa para garantir que você não esteja se engajando em comportamento “automático”.

Muitas vezes, nosso comportamento é robótico. Nós fazemos coisas porque não pensamos realmente sobre elas, porque é um hábito ou estamos copiando inconscientemente outras pessoas. Este tipo de comportamento pode ser um inimigo do verdadeiro objetivo. Pergunte-se se o que você está fazendo está realmente o deixando mais perto de seu objetivo.

Enquanto a tarefa para a qual você está redirecionando ainda for relevante para seus objetivos, digamos, terminar algumas edições em vez de criar um novo artigo, não há problema em perdoar a si mesmo e redirecionar o seu comportamento.

2. Conheça os quatro pilares da procrastinação
De acordo com um estudo acadêmico, parece haver quatro pilares da procrastinação que influenciam a população em geral. Identificar qual deles está te impedindo de fazer uma determinada tarefa pode ser útil para superar a barreira inicial de começá-la – que é a parte mais difícil.

Tarefa de baixo valor: Quando consideramos uma tarefa desagradável ou chata, ou pouco importante para nosso objetivo final, podemos tentar transformá-la em mais agradável para poder concluí-la, como, por exemplo, escrever um projeto sentado no seu café preferido tomando seu drink preferido. Ou você pode adicionar elementos artificiais, tais como prazos “sem volta”, como os mencionados acima que envolvem dinheiro.

Personalidade: Infelizmente, a personalidade desempenha um papel na procrastinação. Algumas pessoas são mais impulsivas do que outras. A vantagem é que, embora seja difícil de controlar a personalidade, é muito mais fácil controlar o ambiente. Por exemplo, se você está de dieta, pode esconder as comidas gordurosas que você não deve comer. Você certamente desistirá de comer uma coisa ou outra se elas não estiverem na sua frente. Se precisar terminar algum trabalho, bloqueie todas as distrações, vá para locais tranquilos (como a biblioteca) e restrinja o desperdício de tempo, usando ferramentas como StayFocusd, que bloqueiam sites que certamente lhe farão procrastinar.

Expectativas: Se você espera completar uma tarefa facilmente, então é menos provável que você procrastine. Este pilar é um pouco mais difícil de “burlar”, mas o melhor truque é simplesmente perceber que o primeiro passo é muitas vezes o mais difícil psicologicamente. “Fazer” será muito menos terrível do que imaginamos que será, por isso, se pudermos dedicar pelo menos 5 minutos para tentar algo, podemos ver no que vai dar.

Medo de falhar: O medo do fracasso é uma coisa real para muitos procrastinadores. Este pilar tem realmente a ver com estar confiante em suas habilidades. A dica aqui é: tente. Você já tem o não; se tentar e continuar com o não, dá na mesma. Mas é só se você tentar que pode conseguir um sim.

1. Tenha o tipo “certo” de fantasia
Fantasias sobre o futuro são geralmente boas. Mas fantasia em excesso é uma assassina de metas e uma enorme razão para as pessoas procrastinarem (em combinação com perfeccionismo). De acordo com um estudo sobre motivação e fantasias, quando você pensa muito grande pode estar sabotando objetivos reais já obtidos.

Pesquisadores testaram o quão comum eram fantasias sobre o futuro em participantes, e acompanharam seu desempenho em uma série de categorias.

Os participantes estavam à procura de um emprego. Aqueles que passaram mais tempo sonhando com a obtenção de um emprego tiveram um desempenho pior. Dois anos depois de sair da faculdade, os sonhadores tinham se inscrito para menos vagas de trabalho, recebido menos ofertas, e, se estavam trabalhando, tinham salários mais baixos.

Visualizações positivas podem ser motivadoras e inspirar as pessoas, no entanto. O erro está no que nós visualizamos. Os pesquisadores descobriram que os participantes que se envolveram em visualizações que incluíam o que precisava ser feito para alcançar seu objetivo (por exemplo, sonhar com a aprendizagem de outra língua, e visualizar-se praticando todos os dias depois do trabalho) eram mais propensos a superar seus colegas.

A visualização do processo funciona porque ajuda a chamar a atenção sobre os passos necessários para atingir sua meta e reduzem a ansiedade. Então não se preocupe com seus sonhos, apenas certifique-se que você não está se focando na recompensa sem pensar nos passos necessários para que ela venha.

Bônus: Deixe para lá
Para muitos de nós, a procrastinação vem de uma sobrecarga de obrigações. Nossa capacidade de dizer “não” a coisas que não estão realmente nos movendo em direção a nossas metas é uma habilidade difícil de aprender, mas quando estamos sufocados sob um monte de tarefas sem sentido, é necessário adquiri-la. Produtividade requer eliminação radical. Pode parecer egoísta, mas você tem que cuidar de si mesmo para que você possa cuidar de qualquer outra coisa ou pessoa.

Fontes: aqui e aqui

04 junho 2011

P.S. Invadindo o mundo da tecnologia da informação

P.S. Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3 - Por Isabel Sales

Ainda como o “modo organização” ligado, me indicaram mais alguns programas que repasso a vocês (continuação dessa postagem):


Programas:

Zotero: Um software gratuito “complemento para o Firefox capaz de catalogar páginas da internet automaticamente e manter organizada a coleção de itens de sua preferência”. É possível utilizar as normas ABNT! Mais informações: aqui.

Mendeley: Organiza os seus arquivos, cria as referências automaticamente, disponibiliza, assim como o Dropbox, espaço de armazenamento on line. É um programa gratuito e disponível para iPads, iPhones... Parece ser muito bom! Assim que possível vou testar. Por enquanto me contento com as avaliações de vocês!

Eu, particularmente, instalei o JabRef e estou satisfeita. Mas, para que gosta de pesquisar mais antes de escolher um programa, ficam as dicas. Aqui um link do Wikipédia (em inglês) comparando vários softwares de gerenciamento de referências.

Agradeço a participação dos leitores, em especial as dicas do André Andrade.


Parte 1 (Agregador de Feeds): aqui
Parte 2 (Dropbox): aqui
Parte 3 (JabRef): aqui
Parte 4 (Plagius): aqui