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14 setembro 2016

Garantia

Os irmãos Wesley e Joesley Batista retomaram nesta terça-feira, 13, o comando das empresas do grupo J&F, dono da JBS e da marca Friboi. Os executivos firmaram um acordo com o Ministério Público Federal e têm até o dia 21 de outubro para depositar em juízo R$ 1,5 bilhão. Os recursos serão usados como garantia até o fim do processo judicial que apura suspeitas de irregularidades nos investimentos feitos por fundos de pensão na empresa Eldorado Celulose, que pertence ao grupo.

Trata-se de um valor muito elevado. Além disto, assumiram o compromisso de comparecer para depoimentos. O termo encontra-se a seguir

10 setembro 2016

Fato da Semana: Operação Greenfield

Fato: Operação Greenfield

Data: 5 de setembro de 2016

Precedentes
2014 = PSDB solicita que o Ministério Público investigue o aparelhamento dos fundos de pensão .
2016 = A CPI dos Fundos de Pensão encerra seus trabalhos, mas abre pistas para investigação pela Polícia Federal, CVM e outras entidades. Uma força-tarefa é montada para investigar os fundos de pensão.
05/09/2016 = A operação Greenfield é deflagrada. Os números são assustadores. Talvez seja maior que o escândalo do Petrolão

Notícia boa para contabilidade?
Novamente notamos a falta de governança, controles internos e auditoria como a raiz do problema. Os fundos de pensão há muitos anos são gerenciados de forma amadora e (como se sabe agora) criminosa. O número de empresas envolvidas é enorme e inclui uma empresa de auditoria de grande porte.

Desdobramentos
No médio prazo, a investigação sobre o BNDES pode render outra operação. Sobre os fundos de pensão, o número de empresas envolvidas é muito grande e inclui entidades que até agora eram consideradas acima de qualquer suspeita (Bradesco) e outras nem tanto (JBS).

Mas a semana só teve isto?
+ A lista de pessoas influentes na contabilidade, mudanças de algumas normas contábeis, entrevista do responsável financeiro do Vaticano e a constatação da grandeza das Big Four foram acontecimentos da semana.

08 setembro 2016

Operação Greenfield

Objetivo: investigar o investimento dos fundos de pensão em empresas, com desvio de dinheiro

Histórico: Em 2014 o PSDB solicita que o MPF do Distrito Federal investigue o aparelhamento dos fundos de pensão pelo PT e PMDB. Ocorre a instalação de uma CPI no legislativo, que encerrou os trabalhos em 2016. Há três meses, uma força-tarefa foi montada para apurar o esquema. No inicio da semana a Operação Greenfield foi deflagrada.

Prejuízos: estimados em mais de 8 bilhões de reais

Fundos de Pensão envolvidos
: Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (CEF) e Postalis (Correios). Estes fundos estão com um déficit estimado em mais de 50 bilhões de reais.

Empresas envolvidas: Bradesco, Deloitte, Ecovix, Engevix, Gradiente, Grupo W/Torre, Invepar, JBS, OAS, Santander e Sete Brasil

Esquema: Os fundos de pensão contratavam avaliações para investimentos em empresas. Estas avaliações eram superestimadas, mas a contratação era para ter um respaldo técnico. O investimento era realizado. O prejuízo, posteriormente, ficava com o fundo de pensão.

A Deloitte está envolvida no caso do FIP Florestal. O FIP Florestal, vinculado ao grupo J&F, tinha um patrimônio de R$2,2 bilhões. A Deloitte fez a reavaliação para 6,3 bilhões, o que traria um lucro de R$1 bilhão para Petros e Funcef. Mas os conselhos fiscais dos fundos não quiseram usar a avaliação da Deloitte. Mas o valor foi registrado mesmo assim. Um dos casos mais interessantes é de uma firma de design de interiores que foi contratada pela Funcef para fazer avaliação de riscos e precificar ativos.