Eis um exemplo de diferença entre preço e valor:
Uma das frases lapidares do lendário empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann é que “pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho.” Nada mais salutar para quem transformou a envelhecida e estagnada Brahma, comprada por ele e seus parceiros, Marcel Telles e Beto Sicupira, em 1989, na AB InBev, a maior cervejaria do mundo. Na semana passada, Lemann pensou grande, de novo. O fundo Innova, que tem entre seus cotistas o homem mais rico do Brasil, comprou 20% da Diletto, pequena sorveteria com faturamento de R$ 30 milhões, fundada em 2007 pelo empresário paulista Leandro Scabin. De acordo com alguns relatos, Lemann e Verônica Serra, filha do ex-governador de São Paulo José Serra e candidato derrotado à Presidência da República, em 2002 e 2010, que administra o fundo, avaliaram a empresa em R$ 500 milhões.
Daí terem pago R$ 100 milhões para adquirir uma fatia minoritária da pequena sorveteria. Na verdade, DINHEIRO apurou que a dupla desembolsou metade desse valor, avaliando a Diletto em R$ 250 milhões. (Isto é Dinheiro, Ele vale mesmo R$500 milhões, Rodrigo Caetano, 22 de marco de 2013)
Dois aspectos relevantes na questão:
a) existe um prêmio pelo controle. Isto pode ajudar a explicar a diferença entre o valor (500 milhões) e o preço pago (R$250 milhões, proporcional)
b) O acordo de aquisição pode ter envolvido cláusulas próximas a opções reais. Neste caso, o valor pode ser maior em razão do "preço pela flexibilidade".
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