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12 dezembro 2018
Moda e instagram
Um dos mais transformadores vetores do mercado da moda de hoje não vem da genialidade de um estilista visionário nem de novas tecnologias da indústria têxtil. Fruto das mentes de dois engenheiros de software, um brasileiro e um norte-americano, ele acaba de completar oito anos e atende pelo nome de Instagram.
Seu impacto na indústria hoje pode ser comparado ao terremoto causado por Netflix, Amazon Prime Video e YouTube no mercado audiovisual ou ao de ferramentas como Waze e Uber na maneira como nos deslocamos pela cidade.
“O Instagram conseguiu popularizar o acesso aos bastidores do mercado de luxo, um tipo de ambiente antes restrito a um grupo muito pequeno de privilegiados. Ele aproximou marcas e consumidores, fortaleceu comunidades com interesse específico, impulsionou movimentos pela diversidade e bem-estar e se tornou uma vitrine de exposição global”, resume Eva Chen, um ex-editora de revistas que hoje é diretora de parcerias de moda da plataforma.
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Seu impacto na indústria hoje pode ser comparado ao terremoto causado por Netflix, Amazon Prime Video e YouTube no mercado audiovisual ou ao de ferramentas como Waze e Uber na maneira como nos deslocamos pela cidade.
“O Instagram conseguiu popularizar o acesso aos bastidores do mercado de luxo, um tipo de ambiente antes restrito a um grupo muito pequeno de privilegiados. Ele aproximou marcas e consumidores, fortaleceu comunidades com interesse específico, impulsionou movimentos pela diversidade e bem-estar e se tornou uma vitrine de exposição global”, resume Eva Chen, um ex-editora de revistas que hoje é diretora de parcerias de moda da plataforma.
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01 março 2018
Moda e Plágio
Uma forma de defender uma ideia é através do direito autoral. O objetivo do direito autoral é incentivar a criatividade em certas indústrias, como é o caso da literatura ou da patente de um remédio. Muitas vezes esta questão de desvirtuada, como é o caso da Disney.
Uma das áreas onde não existe esta proteção é o setor de moda. E apesar de não existir uma "proteção autoral", o setor de moda continua sendo muito criativo. E por este motivo tem sido um contraponto na discussão da necessidade de existência de patente para que as pessoas sejam criativas. Eis um caso interessante, na área de moda, relatada pelo Animal Politco:
En 2015, la cantante Susana Harp denunció a través de sus redes sociales que en una tienda de San Diego se vendía una blusa típica de Santa María Tlahuitoltepec, Oaxaca, bajo la marca francesa Isabel Marant. La noticia se esparció y acusaron a la marca de plagio. La presión fue tal que la diseñadora francesa reconoció que efectivamente el diseño provenía de una comunidad mexicana y no pretendía adueñarse de él.
Aunque ese caso quizá fue uno de los más conocidos, no es el único. Ocho marcas de ropa, incluso internacionales, plagiaron diseños de comunidades indígenas de Oaxaca, Chiapas e Hidalgo, entre 2012 y 2017, de acuerdo con un análisis realizado por la organización Impacto.
Uma das áreas onde não existe esta proteção é o setor de moda. E apesar de não existir uma "proteção autoral", o setor de moda continua sendo muito criativo. E por este motivo tem sido um contraponto na discussão da necessidade de existência de patente para que as pessoas sejam criativas. Eis um caso interessante, na área de moda, relatada pelo Animal Politco:
En 2015, la cantante Susana Harp denunció a través de sus redes sociales que en una tienda de San Diego se vendía una blusa típica de Santa María Tlahuitoltepec, Oaxaca, bajo la marca francesa Isabel Marant. La noticia se esparció y acusaron a la marca de plagio. La presión fue tal que la diseñadora francesa reconoció que efectivamente el diseño provenía de una comunidad mexicana y no pretendía adueñarse de él.
Aunque ese caso quizá fue uno de los más conocidos, no es el único. Ocho marcas de ropa, incluso internacionales, plagiaron diseños de comunidades indígenas de Oaxaca, Chiapas e Hidalgo, entre 2012 y 2017, de acuerdo con un análisis realizado por la organización Impacto.
06 fevereiro 2016
Burberry se aproxima dos consumidores
Após anunciar em novembro passado o fim das linhas “Burberry London” e “Burberry Brit”, incorporando seus produtos à linha principal, a marca britânica anunciou um plano de reestruturação completo, que vai dos desfiles às lojas.
A partir da temporada de prêt-à-porter que começa em Nova York na próxima semana, a marca vai deixar de apresentar suas coleções seis meses antes de chegarem às lojas. Os desfiles continuarão acontecendo, porém as peças desfiladas já poderão ser compradas nos dias seguintes à apresentação, tanto nas lojas quanto online. De acordo com o WWD, as famosas vitrines e peças publicitárias da marca também vão mudar “a partir do momento que as cortinas da passarela se fecharem.”
Além disso, Christopher Bailey, CEO e Diretor Criativo da marca, anunciou que os desfiles deixarão de acontecer separadamente em semanas masculinas e femininas, passando a integrar uma só coleção, que será apresentada de forma conjunta duas vezes ao ano, nos meses de fevereiro e setembro. O primeiro desfile com a união de feminino e masculino acontece em setembro. As coleção não mais representarão uma estação específica.
As mudanças são parte de um reposicionamento de mercado da Burberry e da necessidade de respostas ao consumidor que não compreende o timing da indústria e não enxerga a espera pelos produtos como algo empolgante. “Você cria toda essa energia em torno do desfile, daí ele acaba e você diz: agora esqueça porque ele não estará nas lojas nos próximos seis meses”, disse Bailey ao BoF.
Essa é uma discussão atual e a semana de Nova York já pensa em mudar totalmente o calendário, apresentando o inverno no inverno e o verão no verão, alegando que o sistema que funciona hoje está falido. Antes os desfiles recebiam imprensa e compradores para verem em primeira mão as novidades e programarem suas estratégias. Hoje, com as transmissões em tempo real, as coleções logo deixam de ser novidade e é difícil traduzir o buzz de um desfile em vendas e lucros.
E a Burberry leva ao pé da letra quando diz que irá disponibilizar as roupas logo após ao desfile. “Será instantâneo. Nós nunca fizemos isso, mas o objetivo é que o desfile acontece às duas da tarde numa terça-feira e ao fim da apresentação, nossas lojas já estarão com a coleção”.
A mudança certamente terá um impacto na indústria no que diz respeito especialmente a cadeia de fornecedores e compradores. “Nós não temos as respostas para tudo. Nós também vamos aprender ao ponto que as coisas acontecem”.
Fonte: Fashion Forward
Fonte: Aqui |
Além disso, Christopher Bailey, CEO e Diretor Criativo da marca, anunciou que os desfiles deixarão de acontecer separadamente em semanas masculinas e femininas, passando a integrar uma só coleção, que será apresentada de forma conjunta duas vezes ao ano, nos meses de fevereiro e setembro. O primeiro desfile com a união de feminino e masculino acontece em setembro. As coleção não mais representarão uma estação específica.
As mudanças são parte de um reposicionamento de mercado da Burberry e da necessidade de respostas ao consumidor que não compreende o timing da indústria e não enxerga a espera pelos produtos como algo empolgante. “Você cria toda essa energia em torno do desfile, daí ele acaba e você diz: agora esqueça porque ele não estará nas lojas nos próximos seis meses”, disse Bailey ao BoF.
Essa é uma discussão atual e a semana de Nova York já pensa em mudar totalmente o calendário, apresentando o inverno no inverno e o verão no verão, alegando que o sistema que funciona hoje está falido. Antes os desfiles recebiam imprensa e compradores para verem em primeira mão as novidades e programarem suas estratégias. Hoje, com as transmissões em tempo real, as coleções logo deixam de ser novidade e é difícil traduzir o buzz de um desfile em vendas e lucros.
E a Burberry leva ao pé da letra quando diz que irá disponibilizar as roupas logo após ao desfile. “Será instantâneo. Nós nunca fizemos isso, mas o objetivo é que o desfile acontece às duas da tarde numa terça-feira e ao fim da apresentação, nossas lojas já estarão com a coleção”.
A mudança certamente terá um impacto na indústria no que diz respeito especialmente a cadeia de fornecedores e compradores. “Nós não temos as respostas para tudo. Nós também vamos aprender ao ponto que as coisas acontecem”.
Fonte: Fashion Forward
01 julho 2015
Links
Síndrome de Galápagos nos caixas eletrônicos do Japão
Elasticidade do crime ou como o crime responde a mudança nos preços
A fórmula matemática que revela o segredo da relação (ilustração)
Um algoritmo para dizer se você está bem vestido
A melhor maneira de aprender outra língua é falando com outro ser humano
Análise de balanços descobre uma empresa fantasma
Descontos no Outlets são uma forma de fraude? (em geral os produtos vendidos nestes estabelecimentos possuem qualidade pior, feito sob encomenda das grandes marcas)
Empresas cortam notas explicativas (via aqui)
Elasticidade do crime ou como o crime responde a mudança nos preços
A fórmula matemática que revela o segredo da relação (ilustração)
Um algoritmo para dizer se você está bem vestido
A melhor maneira de aprender outra língua é falando com outro ser humano
Análise de balanços descobre uma empresa fantasma
Descontos no Outlets são uma forma de fraude? (em geral os produtos vendidos nestes estabelecimentos possuem qualidade pior, feito sob encomenda das grandes marcas)
Empresas cortam notas explicativas (via aqui)
16 junho 2014
Moda no uniforme da Copa
Cada foto mostra a relação entre a moda e os uniformes no futebol ao longo dos anos (50s, 60s, 80s, 90s e 2000s)
Fonte: Aqui
31 março 2014
Listas: Fashion Capitals
Alessandra Ambrósio na São Paulo Fashion Week |
Um novo ranking do Global Language Monitor, empresa do Silicon Valley que funciona como uma consultoria para grandes empresas globais de tecnologia, mostra que São Paulo está crescendo não apenas em sua expansão e número de habitantes, mas também dentro do universo da moda.
Em uma lista com 25 cidades, São Paulo ocupa o 15º lugar e ganha o título de “Rainha Fashion da América Latina”.
Nova York roubou o posto que foi de Londres em 2011 e 2012 e hoje está em primeiro lugar. “Nova York ficou em primeiro por conta de sua relação disciplinada, metódica e, ainda assim, criativa com a indústria da moda”, diz Bekka Payack, do GLM.
[...]
Veja a ista completa:
1 – Nova York
2 – Paris
3 – Londres
4 – Los Angeles
5 – Barcelona
6 – Roma
7 – Berlim
8 – Sydney
9 – Antuérpia
10 – Xangai
11 – Tóquio
12 – Milão
13 – Florença
14 – Madri
15 – São Paulo
16 – São Petesburgo
17 – Moscou
18 – Cingapura
19 – Miami
20 – Hong Kong
21 – Praga
22 – Nova Déli
23 – Cracóvia
24 – Varsóvia
25 – Dallas
O Rio de Janeiro foi classificado em 28o.
2 – Paris
3 – Londres
4 – Los Angeles
5 – Barcelona
6 – Roma
7 – Berlim
8 – Sydney
9 – Antuérpia
10 – Xangai
11 – Tóquio
12 – Milão
13 – Florença
14 – Madri
15 – São Paulo
16 – São Petesburgo
17 – Moscou
18 – Cingapura
19 – Miami
20 – Hong Kong
21 – Praga
22 – Nova Déli
23 – Cracóvia
24 – Varsóvia
25 – Dallas
O Rio de Janeiro foi classificado em 28o.
16 março 2014
28 junho 2013
Reinvenção da comunicação: Glam Media
Felix Salmon postou no Tumblr. a informação de que ano passado três blogueiros do Glam Media arrecadaram R$ 1 milhão em receitas relacionadas a propagandas. Há apenas uma pessoa no mundo editorial tradicional que ganha esse tipo de dinheiro e é a Anna Wintour*, a renomada editora da Vogue.
A Glam Media foi fundada em 2003, na mesma época em que a Gawker Media e a Weblogs Inc.
Para mais? Clique aqui (em inglês).
*Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.
Dame Anna Wintour é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Foi exibido um documentário na televisão sobre seu trabalho, chamado The September Issue. [Wikipedia]
A Glam Media foi fundada em 2003, na mesma época em que a Gawker Media e a Weblogs Inc.
Para mais? Clique aqui (em inglês).
*Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.
Dame Anna Wintour é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Foi exibido um documentário na televisão sobre seu trabalho, chamado The September Issue. [Wikipedia]
27 junho 2013
Futebol Italiano
Na terça-feira [24/06] a polícia da Itália invadiu dezenas de escritórios de clubes de futebol do país, incluindo Juventus, Milan e Inter. A polícia está investigando evasão fiscal, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados a transferências de jogadores. A polícia obteve documentos, incluindo contratos de jogadores, mas não prendeu ninguém.
Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.
Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.
Leia mais aqui (em inglês).
Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.
Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.
Leia mais aqui (em inglês).
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09 fevereiro 2012
19 janeiro 2011
UBS
O banco suíço UBS acredita que a primeira impressão é a que fica. Para seus funcionários, o UBS fez um código de 43 páginas sobre como se comportar. Isto inclui como seus funcionários devem vestir, preferindo roupas cinza escuro, azul, preto ou azul marinho. Para as mulheres, as saias devem chegar no joelho. Os homens devem guardar o terno de forma adequada para preservar o vinco e cortar regularmente o cabelo.
Além do que se deve fazer, o código inclui o que não fazer: comer alho e cebola, fumar, vestir camisas de manga curta, meias curtas que mostram a pele quando sentado, pintar o cabelo entre outras coisas.
Leia mais em Dress to Impress, UBS Tells Staff – Wall Street Journal – 14 dez 2010 – Elena Berton
25 outubro 2010
Os vestidos de Michelle Obama
Professor Yermack constatou que os preços das ações de 29 empresas abertas cuja roupas Michelle Obama vestiu em um total de 189 aparições em público desde novembro de 2008 a dezembro de 2009 - apresentou retornos anormalmente elevados. Ele estima que o valor médio gerado pela aparência dada por Michelle Obama era 14 dólares milhões.
Em certa medida, estes ganhos do preço das ações veio às custas de outras ações de empresas do varejo.
Does Michelle Obama’s Wardrobe Move Markets? - CATHERINE RAMPELL
Foto com Carla Bruni, da França
31 julho 2008
Gravata
Quase ninguém usa gravata hoje em dia, reparou nisso?
(...) Pesquisa recente feita pelo Gallup nos EUA mostrou que o número de homens que usa gravata todos os dias no trabalho chegou a apenas 6%, o mais baixo percentual em toda a história desse item de vestuário. Em 2002, há 6 anos portanto, esse índice era bem melhor chegava a 10%. (...) A gravata era um símbolo de poder e autoridade até bem pouco tempo atrás. Mas o surgimento da sociedade do conhecimento fez com que essa autoridade fosse melhor representada por outros produtos, como, por exemplo, os relacionados com alta tecnologia. Por isso mesmo, as gravatas vao saindo de cena discretamente, obrigando as empresas que produzem e vendem esse acessório a rever suas estratégias.
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