As imagens abaixo estão disponíveis no site da AnpCont:
Em uma rápida análise no site da UnB, da USP e da FURB encontrei atualizações que acrescentam 78 mestres (45 do Programa Multi UnB/UFPB/UFRN, 33 da USP e 12 da FURB) e 53 doutores (13 do Multi, 37 da USP, 3 da FURB sendo que o doutorado é em contabilidade e administração). Isso totaliza aproximadamente 2.693 mestres e 251 doutores formados no Brasil.
Claro, foi uma atualização superficial... mas, independente disso, ... em um país com cerca de três mil cursos de contabilidade (ou mais?) e mais ou menos a mesma quantidade de mestres, o que podemos concluir?
Acho oportuno destacar trechos da dissertação do Glauber de Castro Barbosa:
“Os achados do trabalho são relevantes por indicar a ocorrência de disfunções no ensino superior das universidades federais, especialmente na sobrecarga de funções para os professores mais titulados e na supervalorização da pesquisa em detrimento do ensino, quando o ideal seria que este e aquela fossem indissociáveis. Professores e alunos devem estar imersos em um ambiente de constante troca, na condução de um processo de ensino aprendizagem em que o professor facilite e estimule o aluno a buscar o conhecimento e não simplesmente faça a transmissão desse conhecimento. Os resultados levam a crer que não basta ser um excelente pesquisador para ser um bom docente.
As conclusões dessa pesquisa ressaltam a importância da accountability, na forma de indicadores de desempenho, no acompanhamento da gestão de uma universidade e do rendimento acadêmico de seus estudantes, uma vez que neste estudo foi demonstrado que em certos casos há associação entre esses dois grupos. Além disso, sinalizam ao Governo Federal situações que podem ser alcançadas e sanadas por novas políticas públicas aplicadas ao ensino superior.”Em tempo: as conclusões se referem aos cursos brasileiros avaliados pelo ENADE.