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Mostrando postagens com marcador marca. Mostrar todas as postagens
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13 junho 2024

Avaliação de marca

Para quem acredita: 

A Apple se tornou a primeira empresa a ultrapassar US$ 1 trilhão em valor de marca, um salto de 15% em relação ao ano passado, enquanto o valor da Nvidia quase triplicou, mostrou nesta quarta-feira um ranking global da BrandZ, da Kantar. 

A fabricante do iPhone manteve em 2024 o título de marca mais valiosa do mundo pelo terceiro ano consecutivo, seguida pela Alphabet, com US$ 753 bilhões, e pela Microsoft, com US$ 713 bilhões, disse a Kantar. 

“A Apple tem sido consistentemente capaz de fornecer produtos, serviços e mensagens que ressoam de perto com os consumidores, criando uma forte base de fãs para a marca”, disse o analista da Counterpoint, Varun Mishra.

Com uma capitalização de mercado de US$ 3,18 trilhões, a Apple está à frente da Nvidia com US$ 2,97 trilhões.

Na esteira de uma onda de entusiasmo com IA e um boom na demanda por chips, a Nvidia entrou pela primeira vez na lista da Kantar das dez marcas mais valiosas do mundo. 

A Kantar informou que sua pesquisa abrangeu mais de 4,3 milhões de entrevistas com consumidores em 532 categorias, além de 21.000 marcas diferentes em 54 mercados.

Apesar de contar com uma metodologia, a grande base desse tipo de mensuração é baseada no valor de mercado. Sem isso, não há esse tipo de listagem. As dificuldades de mensurar marca ainda persiste.

19 junho 2023

Marcas mais amadas de cada país

 As marcas mais amadas do mundo está aqui:

Você pode clicar na imagem para ver. O interessante é que são marcas locais. Você pode clicar na imagem para ver melhor. Aqui a fonte e alguma coisa sobre a metodologia. Quer saber qual marca foi considerada a mais amada do Brasil? Eis o detalhe da figura: 



10 outubro 2021

Intangíveis


Recentemente, Baruch Lev criticou os reguladores contábeis por perderem tempo com normas de baixa relevância (citava a norma sobre seguros - que tem um interesse específico e não muda substancialmente o que está sendo feito) em lugar de discutir seriamente a questão do intangível.

Mas como resolver um problema tão difícil. Um fórum recente de reguladores apontou três possíveis abordagens, não necessariamente excludentes: 

a) reconhecer e mensurar diretamente nas demonstrações financeiras - talvez seja a opção que resolva o problema, mas certamente irá aumentar a subjetividade dos números contábeis e será um problema para àqueles envolvidos na linha de frente da contabilidade financeira, os preparadores e os auditores.

b) informações nas notas explicativas das demonstrações ou nos relatórios da administração sobre intangíveis específicos - isto poderia permitir maior flexibilidade na apresentação das análises, incluindo a possibilidade de utilização de narrativa textual. Mas seria a melhor solução?

c) informações sobre despesas que possam ter alguma influência sobre o desempenho futuro da entidade, seja nas notas explicativas ou no relatório da administração.

Foto: João Tzanno

09 outubro 2021

Marcas odiadas

 

Baseado nas menções negativas, o gráfico mostra as marcas mais odiadas por país. No Brasil, o primeiro lugar foi para a RedBull. Em muitos países prevaleceu marcas vinculadas com a tecnologia (Youtube, PayPal, Uber, Tesla, entre outras marcas). Em número de países a Sony (Playstation?) foi primeira colocada em dez países, seguida da Tesla (7 países), Paypal e Uber (cinco, cada).

Este tipo de pesquisa, do lado positivo, tem sido um fraco argumento defendendo a mensuração de marcas. E agora do lado negativo? Seriam estas marcas um "badwill"?

22 abril 2021

Marca de um país

Anteriormente mostramos que um país pode, através de uma boa política e sorte, administrar sua marca. Esta marca pode ajudar no turismo, nos investimentos e nos produtos nacionais que são consumidos no mundo. Além disto, uma boa marca, pode atrair talentos ou impedir que talentos saiam do país. 

As empresas sabem disto. Veja o caso da Ikea. Com cores amarelo e azul, a Ikea é uma empresa sueca. Este país tem uma bandeira com as cores amarelo e azul. 

Tem um erro aqui. A Ikea tem sede na Holanda, embora procure fazer uma associação com a Suécia. Veja o caso da Apple. Esta empresa fabrica seus produtos na China e outros países da Ásia. Assim, não pode indicar que seu produto é Made in US. Em lugar disto, a Apple diz que o produto foi "projetado na Califórnia". Sútil, mas indica como a marca do país é relevante. Ou então o caso da Tag, uma empresa de relógio, com o seguinte logo:


Com base nisto, a Brand Finance decidiu, há anos, mensurar o valor da marca dos países do mundo. O relatório de 2020 mostra o efeito da pandemia. Segundo a Brand, a marca país perdeu US$13 trilhões de valor. Os Estados Unidos continua sendo a marca de nação mais valiosa - o tamanho do país ajuda nisto. Mas a China continua chegando próximo. E entre os principais países, em 2020 somente a Irlanda teve uma variação positiva. E nossos irmãos, a Argentina, perdeu 57% da marca. 

A relação das maiores marcas é a seguinte:


O Brasil melhorou em relação ao ano anterior. É a marca país em 16o. lugar no mundo. Mas chegou a ser 11o. em 2015, provavelmente reflexo das Olimpíadas e da Copa do Mundo. Mas a recessão e a instabilidade política reduziu a posição do país para 18o. em 2016. 

Metodologia - Assim como no caso da mensuração de marcas das empresas, a Brand apresenta um panorama geral de como mensura a marca de cada país, sem revelar detalhes. É um misto de tamanho da economia, taxa de desconto do mercado e reputação. Sobre a reputação, a Brand calcula o índice de Poder Soft. Esta é a parte mais interessante da metodologia, na minha visão. Segundo a Brand, este índice é a capacidade do país em influenciar os atores internacionais. Isto inclui estados, corporações e pessoas. Em outras palavras, o Soft Power não é o tanque, mas a música que o país faz. 

Este poder é importante por reter/atrair talentos, por incentivar o turismo, atrair investimentos ou exercer influencia política. Isto afeta a marca. A Rússia é um país com um imenso poder político e militar. Mas seu Soft Power é menor. O Canadá não tem uma presença militar expressiva, mas seu Soft Power é grande. Isto está expresso no gráfico a seguir:



14 abril 2021

Qual é a marca de vestuário mais valiosa?

Nike. A gigante americana de roupas esportivas conquistou o título pelo sétimo ano consecutivo, com quilômetros de vantagem em relação ao segundo colocado, a Gucci. O podium: Nike, Gucci e Louis Vuitton. [...]

O que faz da Nike tão valiosa? Ela é amada por todos: crianças, adultos e adolescentes. Há quem diga, inclusive, que o que a impulsiona constantemente é a ameaça de perder o primeiro lugar — não dá para bobear. A concorrência te puxa pra cima.

Uma novidade bem interessante

De olho no mercado de revenda, a Nike lançou, recentemente, o seu próprio formato, batizado como “Nike Refurbished”. Funciona assim:

Se você comprar um tênis da Nike e não ficar satisfeito, pode devolvê-lo em até 60 dias, mesmo usado.
A Nike analisa o estado — não vale comprar, usar em um show e devolver — e, a partir daí, eles são limpos e higienizados. Depois, eles voltam às prateleiras, por um preço menor.

Qual a estratégia? Há duas, na verdade. A primeira é se aproximar do consumidor final com mais uma opção de compra. A segunda é alinhar-se com os conceitos de economia circular e sustentabilidade, minimizando o desperdício.

Alerta tendência: a Fila foi a marca classificada com o maior crescimento, com um aumento de 68% de um ano para o outro. O motivo é o sucesso do seu tênis Disruptor, que se popularizou entre os millenials e a Geração Z.

Fonte: Aqui

21 fevereiro 2021

Marcas de Consumo

 Sempre que falamos em mensuração de valor de marca é preciso estar atento a subjetividade da medida, a constante mudança nos parâmetros e a metodologia empregada. O gráfico abaixo é resultado de uma pesquisa sobre marcas de consumo mais pesquisadas.


O Google domina, liderando em mais de 100 países. Depois Netflix (45 países, incluindo Brasil) e Amazon

30 setembro 2020

Cliente pode ser preso por comentários negativos sobre empresa na Tailândia


Parece muito estranha a notícia do NY Times (traduzida e publicada no Estado de S Paulo): um hóspede de um resort na Tailândia publicou comentários negativos sobre um resort (fotografia) no site do TripAdvisor. O cliente entrou com uma garrafa de gin no hotel e um empregado apresentou uma conta de 15 dólares pela garrafa. O hóspede, um estadunidense, reclamou da taxa cobrada com o garçom. Depois da reclamação, o hotel retirou o valor cobrado da conta. Depois disto, Wesley Barnes, o cliente, postou diversos comentários no site de turismo, com críticas ao hotel. E deu nota mínima ao estabelecimento. 

O hotel afirma que tentou procurar o cliente, mas não recebeu resposta. Então, optou por acionar uma lei da Tailândia de difamação. Como Barnes mora na Tailândia, ele foi preso e passou dois dias na prisão, antes de ser solto pagando fiança. O processo prosseguiu e pela lei Barnes pode ser condenado a até dois anos de confinamento. O caso foi divulgado pelo blogueiro de viagens Richard Barrow e, agora, pelo jornal New York Times. 

Contabilidade? - A reputação de um estabelecimento interessa para a contabilidade. A ideia extrema do hotel, de usar a lei de difamação, parece que estraga a sua imagem perante o público. Isto deverá afetar o fluxo futuro de caixa, que deveriam impacto nos testes de recuperabilidade. Além disto, o caso é uma lição a ser estudada para empresas que consideram que "cliente tem sempre razão". Como agir em casos onde o cliente divulga calúnias contra a empresa (a reportagem reconhece isto no final)? Isto está diretamente ligado a área de marketing, mas a contabilidade deve estar atenta também. 

Outra questão importante do texto é que a forma como a história é contada pelo jornal afeta nossa percepção da notícia. O texto tem o título "Americano pode ser preso na Tailândia por postar comentários negativos sobre um resort". E traz como comentário a questão dos direitos humanos. Somente no final do texto é que somos informados que o hotel procurou diversas vezes o hóspede para conversar, que o mesmo ao ver uma discussão entre o gerente e o empregado inferiu existir uma relação patrão e escravo e, finalmente, que as pessoas deveriam fugir do local "como se fosse o coronavírus". Há uma sutil manipulação no texto. 

18 setembro 2020

Marca e a decisão legal da obra de Banksy


O artista conhecido por Banksy perdeu um processo judicial contra uma empresa de cartões comemorativos, Full Color Black, e a sua marca poderá estar “em risco”, segundo escreve o “The Guardian”, esta sexta-feira, 18 de setembro. 

O Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) explicou que escolheu contra o artista por não considerar que Banksy possa ser identificado como o proprietário inquestionável das obras porque sempre manteve o anonimato.

“Banksy optou por permanecer anónimo e, na maioria das vezes, pintar grafites na propriedade de outras pessoas sem a sua autorização, em vez de pintar num quadro ou numa propriedade própria”, frisou o EUIPO.

O caso remonta a 2004, quando a empresa Full Color Black quis registar como marca comercial uma imagem desenhada por Banksy em Jerusalém, a Flower Thrower, onde surge um homem a atirar um ramo de flores.

Para impedir que a Full Color Black conseguisse comercializar a Flower Thrower, Banksy abriu uma loja em Croydon, no sul de Londres. “Uma empresa de postais de felicitações está a contestar a marca registada que atribuo à minha arte”, referiu o artista em comunicado, acrescentando que estavam a tentar “ vender legalmente sua mercadoria falsa de Banksy”.

No entanto, o EUIPO considerou que a loja do artista, que inicialmente vendia apenas através da internet, vendia mercadorias “pouco práticas e ofensivas”. Entre os itens vendidos estavam bolas de discoteca feitas de capacetes ​​da polícia, bem como réplicas do colete esfaqueado usado pelo rapper Stormzy no seu espetáculo em Glastonbury, em 2019.

O painel de três juízes concluiu que “a sua intenção não era usar a marca como marca para comercializar mercadorias. Estas ações são inconsistentes com práticas honestas”.

Aaron Mills, advogado de marcas registadas da Blaser Mills, que representou a Full Color Black , apontou que a decisão pode significar que outras marcas registadas de Banksy estão em risco. “Se não houve intenção de uso, a marca é inválida e também existe a questão da fraude. Na verdade, todas as marcas registadas de Banksy estão em risco, pois todo o portfólio tem o mesmo problema ”, disse ao “World Trademark Review” citado pelo “The Guardian”.

O advogado da Full Color Black, sublinhou ainda à “BBC News” que a empresa que representa está “muito satisfeita com o resultado”. “Banksy sempre considerou que copyright era para perdedores, e se quisesse contestar que alguém utilizasse uma das suas obras, normalmente precisaria contar com o copyright”, afirmou Aaron Mills. (Marques, Bianca. Jornal Econômico. Bansky perde batalha legal e tem marca em risco, 18 de set 2020)

Contabilidade? - A questão legal pode influenciar no reconhecimento de um ativo. Veja que a empresa que registrou a pintura agiu no sentido de aproveitar a legislação, mesmo que isto pareça "estranho". É interessante que a decisão judicial é contra um artista que não gosta da exploração comercial da arte. 

12 setembro 2020

Marcas mais valiosas

 Um novo ranking das marcas mais valiosas. Agora da Brand. O resultado final é o seguinte:


Veja que o ranking é por empresa, não por produto. Como é feito o cálculo? A revista Exame, local da publicação, explica:

1. Calcula a força da marca. É um índice de zero a 100 que leva em consideração gasto com marketing, percepção dos consumidores e como está o desempenho nos negócios. Veja que é um índice calculado pela Brand

2. Faixa de royalties do setor. É um número percentual e corresponde a taxa de licenciamento praticada. Novamente o cálculo é da própria empresa.

3. Taxa de royalties, obtida pela força da marca vezes a faixa de royalties. 

4. A partir da receita total da empresa, calcula-se a receita que é específica da marca. Trata-se de uma proporção, também estimada pela Brand

5. Estimativa de receitas futuras. Provavelmente será a receita da marca. Utiliza a previsão de analistas e crescimento da economia

6. Multiplica a taxa de royalties pela receita futura estimada. 

7. Retira do valor acima o imposto e calcula o valor presente líquido, que corresponde ao valor da marca. (nada é dito sobre a taxa de desconto)

04 setembro 2020

Marcas mais valiosas

Uma nova pesquisa (não conhecia, apesar de já existir há 14 anos) sobre o valor de marcas no Brasil. Um ponto diferente nesta pesquisa - em relação à Brand, por exemplo - é que não está restrita as empresas de capital aberto, o que facilita o cálculo. Realmente seriam "marcas". Há muita subjetividade neste tipo de análise, mas vamos lá:

A Kantar e a WPP lançaram hoje (4) o novo ranking Brandz Brasil, que traz as 25 Marcas Mais Valiosas de 2020, em parceria com o jornal “Meio & Mensagem”. Neste ano, apesar do cenário instável causado pela Covid-19, as marcas brasileiras tiveram um incremento de 4%, somando US$ 55,7 bilhões no total. 

O Itaú, com um valor de US$ 8,2 bilhões, assumiu a liderança e se manteve estável no valor de marca, declinando apenas 1% se comparado a 2019. A Skol, que ocupa a vice-liderança, com US$ 6,8 bilhões, e o Bradesco, em 3º lugar, avaliado em US$ 6,1 bilhões, também apresentaram queda em seus valores de marca quando comparados a 2019. 

Apesar de ocuparem duas posições do Top 3, as instituições financeiras enfrentaram uma batalha para se manter no topo. O contexto do negócio já estava sendo afetado antes mesmo da pandemia da Covid-19, com o governo diminuindo drasticamente a taxa de juros e o avanço das fintechs, que estão ganhando cada vez mais espaço. 

“Nesse processo, muitas marcas investiram para mitigar esses danos, ao mesmo tempo que criaram campanhas e posicionamentos para se manterem como a escolha dos brasileiros”, diz Silvia Quintanilha, vice-presidente de atendimento da Kantar Brasil. Especificamente no caso dos bancos, apesar do contexto, o Itaú mantém o valor de seus ativos intangíveis, possibilitando sua chegada ao topo pela primeira vez nos 14 anos do ranking. 

Os destaques do ano foram os setores de varejo e bens de consumo, com crescimentos expressivos em relação a 2019 de 72% e 14%, respectivamente. “Marcas que saíram na frente com a experiência digital, inovação e relacionamento mais próximo com o consumidor conseguiram ter uma performance melhor, criando conexão com seu público”, afirma Silvia. “Neste período de pandemia, é importante que as marcas não se distanciem de seus consumidores. Quando a crise passar, quem estará na mente deles serão as marcas que se mantiveram presentes.” 

Entre as marcas de varejo, o Magazine Luiza aparece em 4º lugar, avaliado em US$ 5,1 bilhões (+124%), e a Renner na 8ª posição, com crescimento de 19% e avaliação de US$ 2,2 bilhões. O Magalu investiu em tecnologia, redes sociais e logística, melhorando a experiência do cliente e atraindo mais vendedores para o seu marketplace. Ela também possibilitou que pequenas e médias empresas pudessem ter acesso ao canal de distribuição da Magalu. Atualmente, a empresa é o maior case de transformação digital e ominichannel no país. 

Já no segmento de bens de consumo, a Sadia, avaliada em US$ 1,6 bilhão, destaca-se em 10º lugar, com alta de 22%. Já a Seara aparece em 18º lugar e registrou um salto de 35% na comparação com o ano passado. Sua avaliação é de US$ 827 bilhões. A empresa focou em sortimento de produtos de maior valor agregado e crescimento de volume. Já a Sadia continua sendo a marca mais valiosa de alimentos, expandindo seu portfolio e linhas de produtos. 

Veja, a seguir, as 10 marcas mais valiosas em 2020 segundo levantamento da Kantar/WPP: 

Itaú Avaliação: US$ 8,2 bilhões Variação em relação a 2019: – 1% 

Skol Avaliação: US$ 6,8 bilhões Variação em relação a 2019: – 6% 

Bradesco Avaliação: US$ 6,1 bilhões Variação em relação a 2019: – 35% 

Magazine Luiza Avaliação: US$ 5,1 bilhões Variação em relação a 2019: 124% 

 Brahma Avaliação: US$ 3,7 bilhões Variação em relação a 2019: – 2% 

 Globo Avaliação: US$ 3,3 bilhões Variação em relação a 2019: – 9% 

 Antarctica Avaliação: US$ 2,5 bilhões Variação em relação a 2019: – 4% 

 Renner Avaliação: US$ 2,2 bilhões Variação em relação a 2019: 19% 

 Amil Avaliação: US$ 2 bilhões Variação em relação a 2019: 11% 

 Sadia Avaliação: US$ 1,6 bilhão Variação em relação a 2019: 22%

Fonte: aqui

23 maio 2020

Marcas das Nações

A empresa de consultoria Brand, especializada em fazer avaliação de marcas, possui um ranking das marcas das nações. O último ranking o Brasil sequer aparecia entre as 15 maiores marcas (era 17o.). 

20 fevereiro 2020

Marcas Internacionais

No novo relatório da Brands, as maiores marcas do mundo:
A surpresa é a presença chinesa, com o sexto, nono e décimo. Por países isto é confirmado:
A marcas com boa reputação são as seguintes:
(Deloitte e PwC?). As marcas brasileiras avaliadas são de bancos: Itau (298o.), Bradesco (308o.), Banco do Brasil (481o.) e Caixa (428o.).

12 fevereiro 2020

MASB

Algumas estatísticas informam que o valor do intangível é cada vez maior. Se isto for verdade, grande parte do valor de uma empresa não aparece no balanço patrimonial. Aqui diz o seguinte:

Instituições como o Financial Accounting Standards Board (FASB), a Organização Internacional de Normalização (ISO) e o Marketing Accountability Standards Board (o MASB) estão formulando soluções para melhorar a mensuração de ativos intangíveis. 

Confesso que não conhecia o MASB. Mas parece que é uma entidade constituída recente. Eis a missão:

Establish marketing measurement and accountability standards across industry and domain for continuous improvement in financial performance and for the guidance and education of business decision-makers and users of performance and financial information.

Entre os projetos, um de estabelecimento de padrões para avaliação de marcas. Clique aqui

29 janeiro 2020

Marcas de Luxo

A empresa Interbrand calcula o valor de "marca". O ranking a seguir é a sua opinião para os valores de marcas de luxo.

9. Prada = $4,781 bilhões de dólares
8. Burberry = $5,205
7. Tiffany & Co. = $5,335
6. Dior = $6,045
5. Cartier = $8,192
4. Gucci = $15,949
3. Hermès = $17,92
2. Chanel = $22,134
1. Louis Vuitton = $32,223 bilhões

Via aqui

05 novembro 2018

Vitória de Pirro

Recentemente, o tenista Roger Federer anunciou que estava deixando o contrato com a Nike. Federer escolheu uma marca pouco conhecida, a Uniqlo. Mas a marca "RF" (que inclui o design), que ele usava no tênis e na camisa, é de propriedade da Nike, que criou o design em 2010.

Especialistas disseram que provavelmente a Nike deve vencer uma batalha judicial, se Federer insistir em ter a marca RF.

Jacqueline Pang, advogada do especialista em IP Mewburn Ellis, disse ao Tennis World USA que a posição legal da Nike é forte e que poderia continuar a explorar a marca, mas alertou que, ao fazer isso, a gigante do vestuário pode alienar uma base de fãs mais leal. para Federer, em vez de Nike.

Mas para Nike, reter a marca pode ser complicado. Uma vitória de Pirro, conforme afirmou a especialista. Isto pode provocar a ira dos fãs leais de Federer.

23 novembro 2017

Domínio público

O dia 19 de novembro marcou o 89o. aniversário de Steamboat Willie, um curta-metragem em preto e branco estrelado por Mickey Mouse. Esta foi a animação sonora de maior sucesso da época e tornou o rato Mickey famoso em todo o mundo. Mas o site ProMarket, tomando os dizeres de Cory Doctorow lembra também que é sinônimo de extensão dos direitos autorais e o sucesso da empresa Walt Disney de manter o ratinho fora do domínio público.




A empresa Walt Disney, fundada em 1923, é uma multinacional de mídia, com produção de filmes, redes de televisão e parques temáticos. Touchstone, rede ABC, Disney Channel, ESPN, A+E, Pixar, Marvel e LucasFilm (Star Wars) são algumas das empresas e marcas associadas ao império Disney. No conjunto, receitas de 55 bilhões de dólares e quase 200 mil empregados.

Se Mickey entrasse em domínio público, outros personagens poderiam também ser explorados por qualquer empresa, como o Pateta (Goofy), Pluto, Donald, Branca de Neve, Dumbo e outros. O direito de exploração deveria terminar em 2024. Obviamente que a empresa está montando uma estratégia para impedir que isto ocorra ou ampliar o prazo.

Entretanto, conforme destaca o ProMarket, a proteção de direitos autorais estava programada originalmente para expirar os direitos autorais de Mickey Mouse em 1984. Mas o Congresso dos Estados Unidos mudou a lei com o Copyright Act de 1976 e estendeu o prazo para 2003. Já nos anos 90, a Disney começou o lobby para ampliar o prazo ainda mais. E gastou muito em dinheiro para obter o seu intento.

Através do Copyright Term Extension Act (CTEA) obteve uma extensão de vinte anos sobre os direitos autorais do ratinho Mickey. A lei ficou conhecida por alguns como Lei Disney, ou Mickey Mouse Protection Act. Muitos legisladores receberam dinheiro da empresa. A empresa fez um grande esforço para não divulgar como os seus lobistas trabalharam.

Diversos economistas famosos, incluindo Kenneth Arrow, Milton Friedman, George Akerlof, Ronald Coase e James Buchanan, argumentaram que a prorrogação não incentiva a produção de novas obras e a criatividade, incentivando o monopólio. A lei foi considerada constitucional e a Disney obteve o prazo de 2023 para esgotar os efeitos dos direitos autorais.

A dúvida é como a empresa irá conseguir manter a marca

06 novembro 2017

Marca País

Em 2013 postamos que a marca "Brasil" foi avaliada como sendo a 8a do mundo, entre os diversos países. Resolvemos voltar e verificar o que ocorreu com a nossa marca nos últimos anos. Eis o resultado:



De oitavo para 18o. do mundo. Com um valor estimado de 800 bilhões de dólares. Em 2013 era 1,5 trilhão. Ou seja, perdemos "metade" da marca. Mas será que o problema não seria a avaliação?