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12 agosto 2020

Mídias Sociais e Preço das Ações - Parte 2

 Hoje o Valor fez uma entrevista com Trindade, ex-CVM. Eis alguns destaques:

O aumento das manifestações em redes sociais sobre mercado de capitais pode gerar manipulações de mercado, pois empresas, emissores ou investidores podem divulgar notícias falsas para estimular negociações de ações ou outros valores mobiliários, disse Marcelo Trindade, advogado e ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em “live” do Valor.

Trindade reforçou, porém, que esse novo risco é fruto do crescimento da quantidade de investidores pessoa física especialmente no mercado secundário. “Isso não é diferente do que acontece fora das redes sociais e demanda a mesma atuação da CVM e do Ministério Público”, afirmou.

O ex-presidente do órgão acredita ser menos provável que empresas divulguem informações falsas, já que sanções são mais fáceis e imediatas. A boa notícia, para ele, é que as redes sociais facilitam a fiscalização, ajudando a identificar e provar relações entre os agentes.

Foto: aqui

Mídias Sociais e Preço das Ações

Ontem o Valor apresentou uma reportagem interessante sobre como o uso de mídias sociais está influenciando o preço das ações. Hoje, uma entrevista com um responsável pela regulação. Iniciamos com o efeito das mídias no preço. Eis alguns trechos:

No dia 21 de julho, as ações da Via Varejo desbancaram Vale e Petrobras na posição de papéis mais negociados na bolsa. Foram R$ 3,6 bilhões, o maior giro da história do papel em termos ajustados. Não por acaso, esse forte giro coincidiu com o período em que a varejista atingiu o pico de menções no Twitter, rede social que ficou conhecida por ser o novo ponto de encontro de entusiastas do mercado financeiro.

Esse movimento ilustra algo que tem chamado a atenção de investidores, analistas e até de órgãos reguladores: a influência das redes sociais no desempenho das ações. Com a queda dos juros e a natural migração dos investidores para a bolsa, discutir teses de investimento tornou-se algo muito mais comum e frequente, e de certa forma necessário. Ocorre que a influência desses debates no comportamento das ações vem ganhando força, o que pode ser uma fonte de preocupação dado o aumento da participação da pessoa física, investidor ainda com pouca experiência.

As ações de Via Varejo, ao lado de Cogna, viraram febre nas últimas semanas nas redes sociais. De acordo com um levantamento da consultoria Bites, especializada em análises de dados de internet, as buscas pelos termos “VVAR3” e “COGN3” - código das ações de Via Varejo e Cogna, respectivamente - no Google Brasil atingiram o pico no fim de julho, justamente o mês em que estes papéis estiveram entre as maiores valorizações do Ibovespa. No período, Via Varejo avançou 27,69% e Cogna teve ganhos de 26,28%. (...)

Em outubro passado, por exemplo, a Via Varejo foi mencionada 916 vezes no Twitter, num período em que o giro médio diário do papel foi de R$ 157,7 milhões. Dois meses depois, esse número já estava em 3.748, com volume médio diário de negócios de R$ 523,6 milhões. Desde maio, a ação da Via Varejo gira mais do que R$ 1,3 bilhão, figurando assim entre os ativos mais negociados de todo o mercado à vista, ao lado de blue chips como Petrobras e Vale. Entre maio e julho, as menções da Via Varejo no Twitter seguiram o mesmo ritmo ascendente, passando de 3.346 para 6.195. De outubro passado até o fim de julho deste ano, os papéis sobem 150,2%.

Se for considerado todo o universo da rede social, esse número de menções é pequeno. Mas é bastante relevante se considerada apenas a comunidade apelidada de Fintwit, que reúne os entusiastas do mercado financeiro. (...) 

O problema é que a rede social pode ser usada para manipulação e incentiva a criação de bolhas em determinados títulos. Veja:

Para ele [Enrico Cozzolino, analisa de investimento], o movimento atual ainda não caracteriza uma distorção, mas acende um alerta para a alta indiscriminada de um ativo sem a presença de fundamentos. Em dias de alta forte de um papel, por exemplo, é bastante comum que os usuários da rede publiquem mensagens apostando que o valor da ação irá dobrar em determinado período de  tempo, com as comemorações tomando conta das rede e até a formação de grupos de torcida para as empresa. A Via Varejo, por exemplo, é carinhosamente chamada de “Varonga” por aqueles que declaram sua preferência e acreditam em um forte potencial de alta do ativo. (...)

O gestor [um daqueles profissionais que o Valor gosta de citar, "que prefere não ser identificado"] também chama a atenção para o fato de que não há uma diretriz clara sobre esse tipo de comportamento em redes sociais, especialmente para especialistas de mercado. “Em algum momento teremos de discutir se gestor pode ficar postando coisas no Twitter no horário do pregão, se esse perfil é verificado, se essa pessoa presta algum tipo de esclarecimento. Tem gestor que se assume comprado no papel [quando acredita que determina ação irá subir] e depois fica recomendando a empresa no Twitter. O nome disso é manipulação, porque ele ganha em cima dessa valorização”, argumenta.

24 maio 2018

Rir é o melhor remédio


Formas de me contactar, ranqueadas:

1. Mensagem de texto
2. E-mail
3. Mensagem direta (mídias sociais)
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.
98. Mensagem de fumaça escrita no céu
99. Sinal de fumaça
100. Ligação telefônica

Fonte: Aqui

24 janeiro 2017

Eleições e notícias falsas

Apresentamos novas evidências sobre o papel das histórias falsas divulgadas nas mídias sociais antes das eleições presidenciais de 2016 nos EUA. Com base em dados de audiência, arquivos de sites de verificação de fatos e resultados de uma nova pesquisa on-line encontramos: (i) a mídia social foi uma fonte importante, mas não dominante, de notícias no período pré-eleitoral, com 14% dos estadunidenses denominaram as mídias sociais com a "mais importante" fonte de notícias eleitorais; (ii) das notícias falsas conhecidas que apareceram nos três meses antes da eleição, aquelas que favoreceram Trump foram compartilhadas um total de 30 milhões de vezes no Facebook, enquanto aquelas que favorecem Clinton foram compartilhadas oito milhões de vezes; (iii) o estadunidense médio viu e lembrou-se de 0,92 história de notícias falsas a favor de Trump e 0,23 notícia falsas a favor de Clinton, com pouco mais da metade daqueles que se lembravam das notícias falsas acreditaram nelas; (iv) para as notícias falsas terem mudado o resultado da eleição, um único artigo falso precisaria ter o mesmo efeito persuasivo de 36 anúncios de campanha televisiva.

Social Media and Fake News in the 2016 Election - Hunt Allcott, Matthew Gentzkow

05 fevereiro 2016

10k no Instagram




Queridos amigos e leitores,
Hoje chegamos a dez mil seguidores no Instagram. Obrigado pela confiança e companhia. Há alguns anos adentramos diversas mídias sociais e o Instagram foi um tiro no escuro. Simplesmente não sabíamos bem o que acontecería e como seríamos recebidos, mas o fizemos por diversão. Ter mil seguidores foi fantástico. Nunca imaginamos que chegaríamos a dez mil! E já que em 2016 o blog comemora 10 anos de criação, ficamos ainda mais emocionados. 10 e 10! Mais e sempre mais queremos agradecer a todos por compartilharem conosco essa paixão. Agradecemos as dicas para melhorarmos, os elogios que nos sustentam, a troca de informações para um aprendizado constante, os novos leitores, os personagens que estão sempre conosco, as situações inusitadas em que chegamos por gostarmos tanto de contabilidade. Em plataformas como o Twitter e o Instagram, é satisfatório acompanhar formaturas, observar os calouros emocionados com a aprovação no vestibular, o desespero na época de provas, as fotos dos que trabalham em escritórios, a época de declaração de imposto e preparação de demonstrações ("busy season"),  os perfis de quem, como nós, tenta divulgar a contabilidade e as finanças. É tudo muito prazeiroso. Que a contabilidade seja cada bem mais bem vista e que todos tenham orgulho de estampar o amor pelo nosso curso. Agradecemos imensamente por mais uma demonstração de confiança.

César, Isabel e Pedro

30 maio 2013

2000 Amigos

Queridos amigos, temos uma emocionante notícia para compartilhar: chegamos a 2.000 "likes" na nossa página no Facebook. Não foi algo fácil, acredito que vocês imaginem que não. Talvez para outros sites foi algo mais "viral", mas não para o nosso. Ainda é difícil levar a contabilidade da forma correta para cada tipo diferente de mídia, de usuário.

Hoje foi um dia muito querido: observamos atentamente o marcado e comemoramos emocionados a conquista deste número: 2.000 amigos. Obrigado a todos. A cada um de vocês. Imensamente: obrigado.

Estamos aqui, partindo do princípio que os 2.000 likes são uma proxy para a qualidade do blog, das nossas mídias sociais. Entretanto, pedimos que continuem atentos, participando, dando palpite, criticando, nos ajudando a crescer e entender sempre mais o que irá ajudar e acrescentar conteúdo aos nossos pares. Se estivermos enganados, nos ajudem.

Mais uma vez agradecemos a quem sempre nos acompanha, envia dicas, sugestões, indica o Blog para amigos, colegas e até a desconhecidos. Rs. Um clique faz muita diferença. "Curtir" hoje se tornou um termo certas vezes banal, mas em outras imensamente rico e cheio de poder.

De modo geral ficamos contentes com várias movimentações que surgem por nossa causa. Uma postagem bem aceita, um e-mail carinhoso, novos comentários, números crescentes de acesso e de participação: cada evento traz uma emoção única e indescritível. Ser blogueiro nesse mar cibernético não é fácil, mas, como tantas coisas na vida, quando menos esperamos surgem estes momentos mágicos que nos restabelecem a energia e renovam o propósito.

César, Isabel e Pedro,
Equipe do Blog Contabilidade Financeira