No artigo "A Mecânica de Como as Redes Sociais Turboalimentam Bolhas de Ativos" (via aqui), Thomas Ash, da UCLA Anderson, explora como as redes sociais aceleram a formação e o colapso de bolhas de ativos ao amplificar narrativas de investimento.
Ash desenvolveu um modelo que simula como diferentes teorias sobre o valor de uma empresa ganham ou perdem força nas plataformas de redes sociais. Para validar esse modelo, ele analisou postagens no Twitter relacionadas à GameStop entre abril de 2020 e abril de 2021, conseguindo replicar a dramática alta e queda do preço da ação nesse período.
O estudo sugere que as redes sociais intensificam bolhas de ativos ao facilitar a rápida disseminação e evolução das narrativas de investimento, levando a comportamentos de mercado mais extremos e imprevisíveis em comparação com a mídia tradicional. Diferentemente da mídia tradicional, que tende a convergir para uma única narrativa, as redes sociais permitem que múltiplas narrativas concorram e evoluam rapidamente, contribuindo para uma maior volatilidade.
As descobertas de Ash indicam que monitorar discussões em redes sociais pode fornecer insights valiosos sobre bolhas emergentes de ativos, oferecendo um potencial preditivo para estratégias de negociação e gestão de riscos.
Foto: personagem Bubbles, The Wire